GLOSTER METEOR
GLOSTER F.9/40 THUNDERBOLT
(PROTÓTIPOS)
GLOSTER METEOR MK.1 OU F.1 (MODELO
ORIGINAL)
GLOSTER METEOR MK.3 OU F.3
(VERSÃO MELHORADA)
GLOSTER METEOR MK.4 OU F.4
(VERSÃO DE EXPORTAÇÃO)
GLOSTER METEOR MK.7 OU T7 (TREINAMENTO
/ EXPORTAÇÃO)
GLOSTER METEOR MK.8 OU F.8 (VERSÃO
DE EXPORTAÇÃO)
GLOSTER METEOR MK.9 OU FR.9
(RECONHECIMENTO)
GLOSTER METEOR MK.10 OU PR.10
(RECONHECIMENTO)
GLOSTER METEOR MK.11 OU NF.11
(CAÇA NOTURNO)
GLOSTER METEOR MK.12 OU NF.12
(CAÇA)
GLOSTER METEOR MK.13 OU NF.13
(CAÇA NOTURNO)
GLOSTER METEOR MK.14 OU NF.14
(CAÇA)
GLOSTER METEOR MK.15 OU U.15
(RETROFITADO)
GLOSTER METEOR MK.16 OU U.16
(RETROFITADO)
GLOSTER METEOR MK.20 OU T20
(RETROFITADO)
INTRODUÇÃO
O icônico Gloster Meteor foi uma antiga aeronave bimotor de alta performance de ataque leve, para uso exclusivamente militar, em missões de interceptação aérea (caça), caça-bombardeiro (multifunção), treinamento avançado, patrulhamento, reconhecimento (espionagem), dissuasão (desencorajamento) e cobertura ou apoio aéreo aproximado, com a então pioneira motorização turbojato, com fuselagem de construção convencional em ligas metálicas de alumínio e asas baixas, projetada, desenvolvida e fabricada em série e em larga escala a partir da década de 1940 pela britânica Gloster Aircraft Company, com participação e acompanhamento na criação e desenvolvimento pela Royal Air Force ou Força Aérea do Reino Unido e das fabricantes de motores britânicas Rolls-Royce Limited e Power Jet Ltd.
Modelos praticamente idênticos ao Gloster Meteor, com
poucas diferenças, foram também fabricados em larga escala pela Armstrong Whitworth e pela Hawker Siddeley, no Reino Unido; pela Fokker, na Holanda; e pela Avions
Fairey, na Bélgica; também nas décadas de 1940 e 1950, todos sob licença da
Gloster Aircraft Company, totalizando mais de 3.940 unidades, operadas por mais
de 30 forças aéreas do planeta, incluindo a FAB – Força Aérea Brasileira, neste caso específico até 1970,
quando foi substituído com amplas vantagens técnicas pelos caças monomotores
supersônicos Dassault Mirage III, de
fabricação francesa, e Northrop F-5
Tiger, de fabricação americana.
É creditado ao
Gloster Meteor o pioneirismo da era do jato na aviação em todo o planeta. Ele é
considerado um dos dois primeiros aviões militares a jato de fabricação seriada
da história da indústria aeronáutica mundial, embora ainda sem pressurização e
ainda com asas retas. Essa honra é dividida com o caça a jato alemão Messerschmitt Me-262, também fabricado
em série e em larga escala, também com entrada em serviço em 1944, com mais de
1.400 unidades fabricadas.
Além, é claro, do Messerschmitt Me-262, os principais
concorrentes do Gloster Meteor nas décadas de 1940 e 1950 no mercado
aeronáutico militar mundial foram os caças e/ou caças-bombardeiros a jato de
ataque leve de Havilland DH.100 Vampire,
de fabricação britânica; Lockheed P-80
Shooting Star, de fabricação americana; Yakovlev Yak-15, de fabricação soviética; Dassault M.D.450 Ouragan, de fabricação francesa; e Saab 21R, de fabricação sueca.
Esses modelos
de aeronaves militares citados acima, principalmente o Gloster Meteor, o
Messerschmitt Me-262 e o Lockheed P-80 Shooting Star, são considerados o ponto
de partida para o aprendizado sobre projetos de aeronaves militares com
motorização a jato, eles são considerados a 1ª geração de caças e/ou
caças-bombardeiros da história da indústria aeronáutica militar.
E mais, eles
são considerados o ponto de partida para a tecnologia do motor a jato utilizada
pelos aviões civis, comerciais e executivos, da década de 1950, ou seja, foi a
partir deles, a partir desses projetos militares, que os aviões civis com motor
a jato foram projetados e desenvolvidos.
A BAE SYSTEMS
Logo acima, o logotipo atual da BAE Systems, a empresa sucessora da fabricante britânica de aeronaves militares e civis British Aerospace, que, por sua vez, foi a empresa sucessora das fabricantes também britânicas Hawker Siddeley, de Havilland Aircraft, Gloster Aircraft e Vickers Aircraft. Logo abaixo, o logotipo da então fabricante de aviões Gloster Aircraft, a fabricante do primeiro avião militar a jato do mundo.
A BAE Systems é uma grande, conceituada e respeitada multinacional inglesa do ramo de defesa, segurança eletrônica, aeroespacial e espacial, o resultado da fusão, em 1999, de duas grandes empresas também britânicas, a British Aerospace e a Marconi Electronic, formando assim a terceira maior fabricante do ramo de defesa do planeta, considerando receitas brutas.
Os seus
principais mercados estão nos Estados Unidos, na Inglaterra, na Austrália, na
Índia e na Arábia Saudita. É uma das maiores fabricantes de aviões militares,
embarcações militares, veículos militares blindados, incluindo tanques de
guerra, armamentos e sistemas para uso em embarcações.
Já a Bristish
Aerospace foi uma das maiores fabricantes de aeronaves civis e militares do
mundo, conhecida anteriormente como British Aircraft Corporation e Hawker
Siddeley Group, que, por sua vez, estiveram também entre as maiores fabricantes
de aeronaves civis e militares do mundo. Olhando para trás, a British Aerospace
foi resultado de agrupamentos (fusões e incorporações) de uma variedade de
indústrias aeronáuticas e aeroespaciais europeias, dentre elas a de Havilland
Aircraft, a Handley Page, a Avro, a Gloster Aircraft, a Bristol Aeroplane
Company, a Vickers Aircraft e a Hawker Siddeley.
A então
fabricante inglesa de Havilland Aircraft não deve ser confundida com a
fabricante canadense de Havilland Canada, que, aliás, ainda existe e fabrica o
turboélice regional bimotor de Havilland
DHC-8 / Bombardier Q400.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
O pioneiro Gloster Meteor é uma antiga aeronave militar bimotor de pequeno porte, com cockpit de comando climatizado (nos primeiros modelos, da década de 1940) e/ou cockpit pressurizado e climatizado (nos modelos posteriores, da década de 1950), com construção convencional semi-monocoque em ligas de alumínio aeronáutico, trem de pouso triciclo retrátil, com antiga motorização turbojato da marca Rolls-Royce, com capacidade para desempenhar de forma satisfatória, para os padrões da época, é claro, variadas missões militares, incluindo interceptação aérea (caça), caça-bombardeiro (multifunção), treinamento avançado, patrulhamento, reconhecimento (espionagem), dissuasão (desencorajamento) e cobertura ou apoio aéreo aproximado, dependendo da versão, projetada, desenvolvida e fabricada em série e em larga escala, a partir da década de 1940, pela então fabricante inglesa Gloster Aircraft Company, principalmente na Inglaterra.
Durante a
década de 1940, ele foi o primeiro jato militar para desempenhar funções de
caça e caça-bombardeiro da história da aviação mundial e, mais tarde, na década
de 1950, um dos primeiros jatos militares a alcançar a velocidade de mais de
900 km/h e um dos primeiros a alcançar o teto de serviço real de 13.000 metros,
com as mais importantes inovações tecnológicas da indústria aeronáutica da Segunda Guerra Mundial e do pós-guerra,
transferidas, posteriormente, para a indústria aeronáutica civil.
Embora nos primeiros anos de fabricação ele tenha apresentado algumas limitações técnicas, como, por exemplo, o alcance limitado, esta não necessariamente uma falha de projeto, não há como negar que se tratava de um avião militar bem sucedido tecnicamente e não há como negar sua importância histórica.
Ele fez parte
do início da era do jato para uso militar e, assim como seus principais
concorrentes militares, teve parte de suas tecnologias transferidas,
posteriormente, anos depois, para aviões civis, como, por exemplo, o de Havilland DH.106 Comet, o Boeing 707, o Convair CV-880, o Douglas
DC-8 e o Sud Aviation Caravelle,
os primeiros jatos comerciais da história mundial.
HISTÓRIA
O clássico caça Gloster Meteor foi um dos resultados de um programa militar e estatal britânico chamado F9.40, de caráter sigiloso, mantido pelo Governo do Reino Unido, por meio do Aeronautical Research Committee, da Royal Air Force ou Força Aérea do Reino Unido, tendo como frutos diretos os projetos dos aviões Gloster Meteor, Gloster E.28/39 e Gloster E.1/44 e dos motores aeronáuticos a jato PowerJets W.2 / Whittle W.2, Rolls-Royce Derwent, de Havilland Halford H.1 / Goblin, Rolls-Royce Welland e Metropolitan-Vickers F.2 / F.3, considerados entre os primeiros motores turbojatos da história da indústria aeronáutica mundial, todos eles da década de 1940, ainda durante a Segunda Guerra Mundial, principalmente para atender o pedido do então primeiro ministro britânico Winston Churchill pela criação, desenvolvimento e fabricação seriada de modelos de aeronaves militares para interceptar caças militares alemães, italianos e japoneses e para interceptar a famosa bomba voadora Fieseler V-1, o primeiro míssil de cruzeiro da história da indústria militar mundial.
Os projetos
do Gloster Meteor e do motor Roll-Royce Welland / Whittle W.2 foram elaborados
durante a década de 1940 pelas equipes de engenheiros das fabricantes inglesas Gloster
Aircraft, Rolls-Royce e Power Jets, chefiados pelos projetistas britânicos George
Carter, Frank Whittle e Roxbee Cox e acompanhada de perto pelo cientista inglês
Henry Tizard, da Royal Air Force, para introduzir a então novíssima tecnologia
de motorização a jato na indústria aeronáutica militar britânica.
A ideia era
produzir em série e em larga escala um avião a jato com a capacidade
multifuncional, principalmente de caça-interceptador (ar-ar) e caça-bombardeiro
(ar-terra), com cockpit avançado, para os padrões da época, é claro, com alta
velocidade de cruzeiro, com teto de serviço elevado, com alto nível confiabilidade
mecânica, aerodinâmica, elétrica e eletrônica e com redundância de sistemas.
Porém, parte desses objetivos só foi alcançado nas versões seguintes do Gloster
Meteor, alguns anos depois de sua entrada em serviço.
Esse avião bimotor
a jato britânico para combate ar-ar e ar-terra já possuía, na época, a
tecnologia de motorização a jato, mas ainda não possuía a tecnologia de pressurização
de cabine e nunca chegou a possuir a tecnologia de asas enflechadas, o que,
inicialmente, limitou sua velocidade de cruzeiro a 700 km/h e, na prática, limitou
seu teto de serviço. Além disso, a tecnologia de motorização disponível na
época, com potência de 1.700 libras de empuxo para cada motor, limitava a
capacidade dos tanques de combustível, o que resultou em um alcance máximo de 800
quilômetros, com reservas.
Por esse
motivo, o primeiro modelo Gloster Meteor Mk.1, conhecido também como Gloster Meteor F.1, tinha um raio de
operação de apenas 400 quilômetros, com reservas, o que significava que a sua
função principal era proteger o espaço aéreo britânico de ataques dos inimigos
alemães, italianos e japoneses, o que, de fato, ele conseguiu realizar. Por outro
lado, ele não tinha alcance suficiente para decolar da Inglaterra e chegar até
a Alemanha, por exemplo, para lançar uma bomba e voltar à Inglaterra.
Posteriormente,
a partir da década de 1950, grande parte dessas limitações técnicas, quase
todas, foi superada com o lançamento da versão melhorada e modernizada Gloster
Meteor Mk.8, conhecida também como Gloster
Meteor F.8, com velocidade melhorada para 900 km/h; introdução da
tecnologia de pressurização de cabine ou cockpit, resultando em um teto de
serviço prático de 13.000 metros (acima da maioria dos caças militares a pistão
da época); motores mais potentes, resultando em maior capacidade de combustível
e, portanto, maior alcance, de 1.000 quilômetros, com reservas; dentre outras
melhorias e modernizações.
Essa versão
Gloster Meteor F.8 foi a escolhida pelo Governo
Brasileiro para equipar a FAB – Força Aérea Brasileira, a partir da década
de 1950, além de algumas unidades da versão de treinamento Gloster Meteor Mk.7,
conhecida também como Gloster Meteor TF-7, com dois assentos em tandem, para
piloto e aprendiz.
O MOTOR A JATO
O chamado motor turbojato é o tipo mais simples e mais antigo de motor a jato para impulsionar antigos aviões civis e militares, tanto para transporte de passageiros e cargas quanto para logística militar, incluindo o transporte de combatentes. Ele é o “vovô” dos atuais motores turbofan usados para impulsionar jatos comerciais modernos. Ele foi o primeiro tipo de motor a reação usado em aviões na história da indústria aeronáutica mundial.
De modo
geral, é creditado a dois engenheiros de diferentes nacionalidades, o britânico
Frank Whittle, no Reino Unido, e o alemão Hans
von Ohain, na Alemanha, o pioneirismo sobre o conceito de motor a jato,
incluindo as fases de criação e desenvolvimento durante a década de 1930.
Entretanto, embora ambos os projetos de motor a jato, de ambos os projetistas,
tenham vários pontos em comum e tenham sido criados na mesma década, é aceito
por simples convenção acadêmica e científica que as invenções foram realizadas
de forma independente, sem que um tivesse amplo conhecimento do que o outro
fazia.
Em 1939, o
avião militar alemão Heinkel He-178
tornou-se o primeiro avião do mundo a voar por meio da propulsão turbojato,
tornando-se assim o primeiro avião a jato funcional, embora não tenha entrado
em linha de produção seriada. Os primeiros aviões operacionais a turbojato e
que foram fabricados em série foram o caça-bombardeiro alemão Messerschmitt
Me-262 e o caça britânico Gloster Meteor, ambos entrando em combate efetivo no
fim da Segunda Guerra Mundial, em 1944.
Conceitualmente,
um motor turbojato é usado essencialmente na propulsão de aeronaves clássicas
ou antigas. O ar ambiente é sugado por um compressor giratório fixado na
entrada do motor e, a partir de então, comprimido a uma pressão superior antes
de entrar na câmara de combustão. O combustível é misturado com o ar comprimido
e inflamado por uma faísca dentro da câmara de combustão. Esse processo de
combustão aumenta significativamente a temperatura do gás e provoca sua expansão
em direção ao bocal de exaustão do motor. Os produtos quentes da combustão que
saem do combustor expandem-se através da turbina, que, por sua vez, está ligada
por um eixo ao compressor dianteiro, dando início então a uma reação em cadeia,
só interrompida quando o piloto da aeronave corta a entrada de combustível no
motor.
Os motores
turbojato de primeira geração eram turbojatos puros com um compressor axial ou
centrífugo. Os motores a jato modernos são principalmente turbofans, onde uma
proporção do ar sugado pelo motor contorna o combustor ou câmara de combustão.
Essa proporção de ar queimado na câmara e de ar que não passa pela câmara
depende da relação de desvio do motor, conhecida também como taxa de bypass.
Ao contrário
do se possa pensar, ainda há aviões civis tecnicamente viáveis usados para
transporte de passageiros, embora a tendência de longo prazo seja o fim
definitivo do motor turbojato. O jato executivo bimotor Learjet 25 é um dos exemplos típicos de aeronaves executivas ainda
operacionais e usadas intensivamente por pessoas físicas e pessoas jurídicas no
transporte de passageiros.
A PRESSURIZAÇÃO
A pressurização de cabine é uma tecnologia de compressão ou bombeamento pneumático do ar interno do veículo aeronáutico para uma pressão superior à pressão do ar ambiente, em relação ao ar que cerca a cabine, do lado de fora do veículo. A tecnologia de pressurização de cabine também é utilizada em espaçonaves. O objetivo dessa tecnologia é manter a pressão do ar interno adequada para o conforto biológico do corpo humano, que sente dificuldades respiratórias, perda de consciência e outros problemas de saúde a partir de 5.000 metros de altitude de pressão natural.
Também não há
consenso sobre a origem exata da tecnologia de pressurização, com os franceses,
russos, alemães e americanos tendo desenvolvido tecnologias semelhantes a
partir da década de 1930, mas é provável que a primeira tecnologia realmente
viável de pressurização de cabine tenha sido desenvolvida pela fabricante
americana de aviões civis e militares Lockheed
Corporation, em seu modelo de avião bimotor a pistão militar Lockheed
XC-35, em 1937, que não chegou a ser fabricado em série, seguido de iniciativas
semelhantes de outros fabricantes.
Por outro
lado, convencionou-se que o primeiro modelo civil de aeronave comercial
fabricado em série em larga escala com a tecnologia comercialmente viável de
pressurização foi o quadrimotor a pistão para transporte intercontinental de
passageiros Lockheed Constellation,
em 1943, portanto nove anos antes da entrada em serviço do de Havilland DH.106
Comet.
Entre as
vantagens técnicas apresentadas pelos aviões de propulsão a jato incluem-se a
altitude mais elevada de cruzeiro e a velocidade mais elevada de cruzeiro.
Somando as duas tecnologias, motorização a jato e pressurização, obtêm-se
vantagens adicionais de maior conforto biológico para os passageiros, incluindo
a eliminação de eventuais dores de cabeça e enjoos após viagens de mais de uma
hora. Além disso, acima de 10.000 metros de altitude as ocorrências de mau
tempo, incluindo ventos fortes, granizo, raios e chuva forte, diminuem
gradativamente, até cessarem quase completamente em 18.000 metros, o que
significa viagens mais tranquilas, com pouca ou nenhuma turbulência.
O primeiro
modelo de avião comercial para transporte de passageiros, tecnicamente viável e
fabricado em série, que conseguiu alcançar o topo do mundo, literalmente, foi o
pioneiríssimo supersônico francês e britânico Aerospatiale Concorde, em 1969, com teto de serviço de 18.000
metros, mas essa é outra história. Aliás, o supersônico russo Tupolev Tu-144
voou um pouco antes, em 1968, mas a sua origem é, digamos, “nebulosa”, portanto
não vale ser citado como o pioneiro.
A FAMÍLIA METEOR
O icônico Gloster Meteor foi o primeiro modelo de avião militar a jato a entrar em produção seriada no mundo, com entrada em serviço pela Royal Air Force ou Força Aérea do Reino Unido em 1944, já no penúltimo ano da Segunda Guerra Mundial, atuando principalmente para proteger a Inglaterra, o País de Gales, a Irlanda do Norte e Escócia contra os caças e/ou caças-bombardeiros militares e mísseis lançados pela Alemanha, tanto a partir da própria Alemanha ou a partir de instalações em países dominados pela Alemanha na época, como a França, por exemplo.
No total,
entre 1943 e 1955, foram fabricadas quase 4.000 unidades de aviões da família
Gloster Meteor, inclusive mais de 1.100 unidades sob licença, vendidas para
mais de 30 nações amigas da Inglaterra, incluindo França (na época, já
devolvida para o povo francês, após a Segunda Guerra Mundial), Holanda (com
fabricação sob licença, pela Fokker), Bélgica (com fabricação sob licença),
Dinamarca, Austrália (esse país da Oceania já não fazia mais parte do Império
Britânico, mas fazia parte da Comunidade das Nações), Egito (curiosamente, o
relacionamento dos britânicos com o governo egípcio não era muito bom), Argentina
(sim, isso mesmo que você está lendo, na época a Argentina ainda era uma nação
amiga dos britânicos), Síria (aqui também, curiosamente, o relacionamento dos
britânicos com o governo sírio não era muito bom), Israel (essa nação semita era,
diretamente ou indiretamente, uma grande compradora de armas americanas e europeias)
e, é claro, o Brasil, na época de Getúlio Vargas, que comprou 60 unidades de
Gloster Meteor por meio de escambo, em troca de produtos agrícolas, incluindo sacas
de algodão e arroz.
Durante as décadas de 1940 e 1950, ao longo da produção
seriada dos aviões da família Gloster Meteor, pelo menos 10 empresas
fornecedoras de peças, partes, componentes e sistemas foram subcontratadas pela
Gloster Aircraft Company, pela Armstrong-Whitworth, pela Hawker Siddeley, pela
Fokker Aircraft e pela Avions Fairey para fornecerem grande quantidade de
peças, partes, componentes e sistemas, pois a própria Gloster Aircraft não tinha
capacidade instalada para atender todos os pedidos das forças armadas
interessadas.
Assim, a Bristol Tramways era responsável pela
produção da parte dianteira da fuselagem; a Standard Motor Company era
responsável pela produção da parte central da fuselagem e partes das asas; a
Pressed Steel Company produzia a parte traseira da fuselagem; e a Parnall
Aircraft fazia a empenagem.
Outros subcontratados principais incluíram Boulton
Paul Aircraft, Excelsior Motor Radiator Company, Bell Punch, Turner
Manufacturing Company e Charlesworth Bodies, a maioria de todos esses subcontratados
de nacionalidade britânica.
METEOR MK.1
OU F1
Ele foi o primeiro modelo de série da família Gloster Meteor a sair da linha de produção da Gloster Aircraft, em 1943. Ele é o modelo original a partir do qual todos os demais modelos foram desenvolvidos e fabricados pela Gloster Aircraft e foi usado como base para dar origem aos demais modelos da família.
Ele foi
impulsionado por dois motores Rolls-Royce
W.2B/23 Welland, com compressor centrífugo e turbina axial, desenvolvidos a
partir do motor Power Jets W.2B / Whittle W.2, sob licença concedida pela Power
Jets, de Frank Wittle, mas fabricados pela própria Rolls-Royce, em suas
instalações britânicas, com potência / empuxo de 1.700 libras / cada,
totalizando 3.400 libras na decolagem, com velocidade de cruzeiro de 700 km/h e
teto de serviço certificado de 12.000 metros, embora esse teto dificilmente
fosse alcançado, por limitações técnicas e/ou biológicas, principalmente pela
ausência de pressurização, com alcance de cerca de 800 quilômetros, com
reservas.
Para voar
acima de 10.000 metros de altitude era necessária a suplementação de oxigênio
para o piloto e o cockpit era aquecido por meio de ar quente extraído dos
motores. Na época, a aeronave ainda não possuía assentos ejetáveis, o que
somente foi implantado nas versões posteriores.
Desde o
início da fabricação seriada, ele estava equipado com quatro canhões Hispano
Mk.5 de 20 milímetros, o suficiente para abater dezenas de caças e caças-bombardeiros
alemães que se aproximavam do território britânico. Além disso, ele conseguiu
abater 13 bombas voadoras Fieseler V-1, lançadas pela Alemanha.
Em razão do
alcance muito limitado, o modelo original Gloster Meteor foi fabricado em
pequena quantidade, com a maioria das forças aéreas optando pelas versões
posteriores da família Gloster Meteor, amplamente melhoradas. As 20 unidades
fabricadas de Gloster Meteor Mk.1, entregues para serem operadas pela Royal Air
Force, foram, posteriormente, convertidas em aviões de treinamento.
GLOSTER MK.3
OU F.3
Ele é um modelo diretamente derivado do Gloster Meteor F.1, com algumas melhorias e modernizações, além de pequenas alterações nas dimensões, inclusive com algumas alterações e reformulações estruturais, de propulsão e de sistemas, incluindo tanques de combustível maiores e a troca do motor Rolls-Royce W.2B/23 Welland, menos potente, pelo motor Rolls-Royce Derwent 1, mais potente, com 2.000 libras de empuxo em cada motor, totalizando 4.000 libras, com velocidade de cruzeiro melhorada para 900 km/h, inclusive.
Mais de 210
unidades da versão Gloster Meteor F.3 foram fabricadas.
GLOSTER MK.4
OU F.4
Ele é um modelo diretamente derivado do Gloster Meteor F.3, com algumas melhorias e modernizações, além de pequenas alterações nas dimensões e na aerodinâmica, inclusive com algumas alterações e reformulações estruturais, de propulsão e de sistemas, incluindo fuselagem e asas reforçadas, tanques de combustível maiores e a troca do motor Rolls-Royce Derwent 1 pelo motor Rolls-Royce Derwent 5, com 2.000 libras de empuxo em cada motor, totalizando 4.000 libras, com velocidade de cruzeiro de 900 km/h, inclusive.
Mais de 650
unidades da versão Gloster Meteor F.4 foram fabricadas, tanto pela Gloster
Aircraft quanto pela Armstrong-Whitworth, pela Fokker Aircraft e pela Avions
Fairey, inclusive para a Royal Air Force e as forças aéreas da Argentina, Bélgica,
Holanda, Egito e Dinamarca.
GLOSTER MK.7
OU T.7
Ele é um modelo diretamente derivado do Gloster Meteor F.4, com algumas modificações, incluindo a adição de um assento extra para treinamento de novos pilotos, com a troca do motor Rolls-Royce Derwent 5, menos potente, pelo motor Rolls-Royce Derwent 8, mais potente, com 3.600 libras de empuxo em cada motor, totalizando 7.200 libras, com capacidade para operar em aeroportos quentes e altos, inclusive.
Mais de 640
unidades da versão Gloster Meteor T.7 foram fabricadas, tanto pela Gloster
Aircraft quanto pela Armstrong-Whitworth, pela Fokker Aircraft e pela Avions
Fairey, inclusive para a Royal Air Force e as forças aéreas da Austrália, Bélgica,
Holanda, Brasil, Egito, França, Dinamarca e Israel.
GLOSTER MK.8
OU F.8
Ele é um modelo diretamente derivado do Gloster Meteor F.4, com inúmeras melhorias e modernizações, além de pequenas alterações nas dimensões e na aerodinâmica, inclusive com algumas alterações e reformulações estruturais, de propulsão e de sistemas, incluindo fuselagem e asas reforçadas, a introdução do assento ejetável, tanques de combustível maiores e a troca do motor Rolls-Royce Derwent 5, menos potente, pelo motor Rolls-Royce Derwent 8, com 3.600 libras de empuxo em cada motor, totalizando 7.200 libras, com capacidade para operar em aeroportos quentes e altos, inclusive.
Ele era e é
considerado a melhor versão da família Gloster Meteor, inclusive aqui no
Brasil, como o substituto dos caças monomotores a pistão Republic P-47 Thunderbolt e
Curtiss P40 Warhawk, a partir de 1953, com algumas vantagens técnicas,
incluindo a melhor velocidade de cruzeiro, de 900 km/h, e a melhor altitude de
cruzeiro real, de 13.000 metros, com cockpit pressurizado e aquecido,
inclusive.
Mais de 1.180
unidades da versão Gloster Meteor F.8 foram fabricadas, tanto pela Gloster
Aircraft quanto pela Armstrong-Whitworth, pela Fokker Aircraft e pela Avions
Fairey, inclusive para a Royal Air Force e as forças aéreas da Austrália, Bélgica,
Brasil, Holanda, Egito, Dinamarca, Israel e Síria.
GLOSTER MK.9
OU FR.9
Ele é um modelo diretamente derivado do Gloster Meteor F.8, quase idêntico, exceto pela instalação de equipamentos de reconhecimento aéreo (na prática, espionagem), incluindo câmeras para captação de imagens aéreas.
Mais de 120
unidades dessa versão de espionagem foram fabricadas pela Gloster Aircraft para
a Royal Air Force e grande parte delas foi revendida, posteriormente, pela
própria Royal Air Force, para Equador, Israel e Síria.
MERCADO
Embora o primeiro modelo, o modelo original, da família Gloster Meteor tenha deixado a desejar em termos de desempenho, problema totalmente resolvido nas versões posteriores, essa família foi um grande sucesso técnico e comercial. A família Gloster Meteor escreveu seu nome na história da indústria aeronáutica mundial como o primeiro jato militar a entrar em linha de produção seriada.
O emblemático caça militar bimotor a jato Gloster
Meteor elevou a aviação militar ocidental para um novo patamar de tecnologia, a
partir da década de 1940. Ele foi o principal responsável por introduzir
tecnologias pioneiras na época, principalmente a motorização a jato. A aeronave
se tornou um ícone da aviação militar ocidental, principalmente por tornar
possível a velocidade de mais de 900 km/h e o teto de serviço de mais de 13.000
metros.
O avião se tornou um símbolo de alta tecnologia, um
símbolo da capacidade técnica da indústria aeronáutica e aeroespacial europeia,
comparável, no contexto de demonstração de capacidade tecnológica, a outras
vitrines tecnológicas da época, da década anterior e das décadas seguintes,
como, por exemplo, ao caça monomotor a pistão Supermarine Spitfire, ao caça monomotor a pistão North American P-51 Mustang, ao
programa americano Apollo, ao ônibus
espacial americano, ao jato comercial supersônico Concorde, ao antigo satélite russo Sputnik e ao foguete russo Soyuz.
Na época, já era de conhecimento do mercado
aeronáutico mundial que o Reino Unido e a Alemanha dominavam alta tecnologia
aeronáutica e aeroespacial, ou seja, já faziam parte de uma elite de
construtores aeronáuticos e aeroespaciais, mas a partir da década de 1940, com
o lançamento do Gloster Meteor e do Messerschmitt Me-262, isso ficou evidente para
todo o planeta.
No caso específico do Gloster Meteor, considerando as
décadas de 1940 e 1950, ele foi o pioneiro ou um dos pioneiros nas seguintes
tecnologias:
- Motorização turbojato;
- Pressurização de cockpit;
- Sistema de mira giroscópica para os armamentos;
- Radar ar-ar para identificação de inimigos;
- Assento ejetável para o piloto;
- Spoilers de asas;
Os aviões da família Gloster Meteor estiveram envolvidos na Segunda Guerra Mundial (em 1944 e 1945); na Guerra da Coreia (década de 1950); na Guerra da Argélia (décadas de 1950 e 1960); na Guerra do Sinai / Guerra de Suez (década de 1950); e em outros conflitos.
O METEOR NO BRASIL
Na década de 1950, os caças monomotores a pistão Republic P-47 Thunderbolt e Curtiss P40 Warhawk já davam sinais de obsolescência, além da questão do fornecimento de peças de reposição, o que limitava o número de exemplares totalmente operacionais disponível para a FAB – Força Aérea Brasileira, o que resultava em alertas constantes do então Ministério da Aeronáutica para a Presidência da República (Eurico e Getúlio) e o Congresso Nacional (Quarta República) sobre a capacidade de defesa limitada do país frente a uma eventual ameaça externa, mesmo em se tratando de uma região relativamente pacata.
Num primeiro momento, o Ministério da Aeronáutica cogitou seriamente a possibilidade de renovar a frota ou esquadra de aviões militares da FAB – Força Aérea Brasileira pelos caças a jato Republic F-84 Thunderjet e/ou North American F-86 Sabre, mas a conjuntura econômica do Brasil não possibilitava a aquisição de aviões tão caros, considerando o poder aquisitivo do Governo Brasileiro na época.
Além disso, caso o Governo Brasileiro decidisse pelos
aviões americanos citados logo acima, seria necessário entrar em uma longa
lista de espera, resultado principalmente pela demanda aquecida causada pela
Guerra da Coreia, na qual os Estados Unidos, países europeus, Austrália, Nova
Zelândia, Canadá e África do Sul estavam envolvidos.
Assim, o
então governo de Getúlio Vargas decidiu aceitar algumas das inúmeras ofertas do
Reino Unido para venda de armas, o que incluía os aviões da família Gloster
Meteor, resultando em um contrato de escambo no qual o Brasil oferecia produtos
agrícolas, principalmente algodão e arroz, e a Inglaterra oferecia 60 unidades
de aviões dessa família, principalmente as versões Gloster Meteor F.8, para
combate, e o Gloster Meteor T.7, para treinamento.
E não se
arrependeu, pois o Gloster Meteor impunha respeito na região, além de ser um
modelo de aeronave relativamente barato (apenas um terço do preço dos aviões americanos), versátil (capacidade multifuncional), com
baixo consumo de combustível, com manutenção relativamente simples e barata; e fácil
de pilotar; além de possuir um bom nível de tecnologia embarcada, para os
padrões da época, é claro.
A aeronave Gloster Meteor F.8 da FAB - Força Aérea Brasileira possuía quatro canhões de tiro ar-ar de 20 milímetros, da marca Hispano-Suiza; o ADF – Automatic Direction Finder, da marca americana Bendix; foguetes HVAR; duas bombas; dois tanques de combustível complementares, do tipo subalar, fixados nas asas, e um tanque complementar, do tipo belly tank, acoplado no dorso da fuselagem, para melhorar o alcance, chegando até 1.300 quilômetros de alcance de translado (75% de potência), com reservas; e canopi / cockpit de plexiglass (plástico-vidro do tipo acrílico); além de outras tecnologias.
Uma inédita
rede de abastecimento de querosene (o combustível específico dos aviões a jato
em geral) foi implantada em várias capitais do Brasil, na década de 1950, pela
distribuidora multinacional de combustível Shell,
de capital holandês e britânico, a pedido da FAB – Força Aérea Brasileira, lembrando
que, em 1953, a Petrobrás ainda era
uma empresa embrionária.
Os aviões da
família Gloster Meteor foram operados a partir de Brasília – D.F. (a base aérea
de Anápolis ainda não existia), Canoas – R.S. / Porto Alegre – R.S., Rio de
Janeiro – R.J. / Santa Cruz – R.J., Base Aérea de São Paulo - S.P./ Cumbica, dentre
outras bases aéreas.
Aqui no Brasil, o Gloster Meteor está em exposição no MUSAL – Museu Aeroespacial da FAB – Força Aérea Brasileira, no Campo dos Afonsos, no município do Rio de Janeiro, a capital do estado do Rio de Janeiro, e na AMAN - Academia Militar das Agulhas Negras, também da FAB – Força Aérea Brasileira.
FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
GLOSTER METEOR F.8 (LOTE FAB)
- Tripulação: 1 piloto (versão monoposta);
- Funções principais: Caça e caça-bombardeiro;
- Velocidade de cruzeiro: Aprox. 900 km/h;
- Comprimento: Aprox. 4,2 metros;
- Envergadura: Aprox. 11,3 metros;
- Altura: Aprox. 4 metros;
- Motorização (potência / empuxo): 2 X Rolls-Royce Derwent 8 (3.600 libras / cada);
- Canhões: 4 X Hispano MkV / HS-804, de 20 milímetros;
- Foguetes: Até 16 RP-3 ou até 8 HVAR;
- Bombas: Até duas unidades de 450 kg, não guiadas;
- Assento: Martin Baker Mk1, tipo ejetável;
- Teto de serviço: Aprox. 13.000 metros;
- Climb (subida): Aprox. 7 minutos até 13.000 metros;
- Vida útil da célula: Aprox.
- Pista de pouso: Aprox. 2.500 metros (dias quentes);
- Peso máximo de decolagem: Aprox. 8.600 kg;
- Alcance: Aprox. 1.300 quilômetros (75% potência / com reservas);
- Raio de ação (área protegida): Aprox. 600 quilômetros;
- Peso máximo de decolagem: Aprox. 50.000 kg;
- Uso na FAB: 1953 até 1974;
TRÊS VISTAS
Atenção: As informações,
conceitos e valores (preços) emitidos neste artigo ou página são apenas de
caráter informativo e podem não estar absolutamente precisos e rigorosos, pois
esse não é o objetivo do blog. Para informações, conceitos e valores mais
precisos e rigorosos entre em contato com o fabricante e/ou com seu
representante de vendas.
REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE
LEITURA
- Revista Aero Magazine: https://aeromagazine.uol.com.br/
- ANAC - Agência Nacional de
Aviação Civil: https://www2.anac.gov.br/anacpedia/ing_por/tr2132.htm
- De Havilland (em inglês): https://dehavilland.com/en
- História do Mundo: https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/quarta-republica-brasileira-1945-1964.htm
- FAB - Força Aérea Brasileira: https://www2.fab.mil.br/afa/index.php/aeronaves/338-f-8-fab-4413
- Amazon (maquete FR.9): https://www.amazon.com.br/Aviao-Gloster-Meteor-British-Fighter/dp/B078YVHYBB
- Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Gloster_Meteor
- Auto Entusiastas: https://autoentusiastas.com.br/2018/03/aeronaves-do-inicio-da-era-do-jato-na-aviacao-comercial-parte-1/
- Inteligência Ltda / YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=8DTrN4N1XiA
- Força Aérea Brasileira: https://www2.fab.mil.br/musal/index.php/aeronaves-em-exposicao/55-avioes/333-f-103e
- Plane of Fame (em inglês): https://planesoffame.org/aircraft/plane-T-7
- Poder Aéreo: https://www.aereo.jor.br/2020/11/10/historia-o-gloster-meteor-tambem-foi-um-fazedor-de-viuvas/
- Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Gloster_Meteor
- Revista Avião Revue: https://www.aviaorevue.com/
- BAE Systems (em inglês): https://www.baesystems.com/en/heritage/gloster-meteor
- History Of War (em inglês): http://www.historyofwar.org/articles/weapons_gloster_meteor_I.html
- MUSAL - Museu Aeroespacial: https://www2.fab.mil.br/musal/index.php/aeronaves-em-exposicao/55-avioes/316-f-8
- BAE Systems (divulgação): Imagens
- Wikimedia: Imagens
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