NISSAN FRONTIER
NISSAN FRONTIER (ESTADOS
UNIDOS E CANADÁ)
NISSAN FRONTIER (BRASIL,
ARGENTINA E OUTROS MERCADOS)
NISSAN NAVARA (EUROPA,
AUSTRÁLIA, ÁFRICA E PAÍSES ASIÁTICOS)
NISSAN NAVARA (CHILE E MAIS ALGUNS
PAÍSES SUL-AMERICANOS)
NISSAN NP300 (MÉXICO E MAIS
ALGUNS MERCADOS)
NISSAN HARDBODY (ESTADOS
UNIDOS E CANADÁ)
NISSAN PICKUP (EUROPA, AMÉRICA
CENTRAL, ÁFRICA E ÁSIA)
NISSAN FIERA (BOLÍVIA E MAIS ALGUNS
MERCADOS)
NISSAN TERRANO (CHILE E MAIS ALGUNS
MERCADOS)
NISSAN WINNER (ORIENTE MÉDIO E
MAIS ALGUNS MERCADOS)
NISSAN SKYSTAR (TURQUIA E MAIS
ALGUNS MERCADOS)
NISSAN DATSUN (JAPÃO E MAIS
ALGUNS MERCADOS)
MERCEDES-BENZ CLASSE X
(PICKUP)
SUZUKI EQUATOR (ESTADOS UNIDOS
E CANADÁ)
RENAULT ALASKAN (PICKUP)
DONGFENG RICH 6 (CHINA)
INTRODUÇÃO
Logo acima, a belíssima e desejada Nissan Frontier de terceira geração, com uma ótima variedade de itens de segurança, conforto e desempenho, uma das melhores opções de pickups médias disponíveis no mercado brasileiro a partir de 2017, um objeto de desejo dos fazendeiros brasileiros. Logo abaixo, o interior completo desse modelo de caminhonete da marca japonesa, fabricada na Argentina e importada para o Brasil, uma boa opção de compra no mercado de automóveis usados.
A robusta e prática Nissan Frontier é um utilitário de tamanho médio da categoria das caminhonetes, para uso misto e diário no transporte de passageiros e de carga, cuja 1ª geração foi criada e desenvolvida no Japão e nos Estados Unidos e fabricada em larga escala nos Estados Unidos, na China, na África do Sul, na Tailândia, na Espanha, na Malásia, no México, nas Filipinas, em Taiwan, no Egito, no Sudão e no Brasil pela multinacional japonesa Nissan Motor Corporation, suas subsidiárias (empresas controladas) e fabricantes independentes com as quais possuía acordo de licenciamento de produção, a partir da décadas de 1990 e 2000, para atender os respectivos mercados internos e para exportação para mercados diversos, incluindo os Estados Unidos, Tailândia, Austrália, México, Argentina e Brasil, que são grandes consumidores desse tipo de veículo.
Com o passar
dos anos, a família Nissan Navara (o
seu nome principal, mas que não é usado no Brasil, por uma razão óbvia),
formada por três gerações de pickups médias, se tornou uma das mais bem
sucedidas famílias de pickups de tamanho médio em praticamente em todo mundo, uma
das dez mais vendidas famílias de pickups médias do mundo, principalmente para
os mercados estadunidense, canadense, europeu, mexicano, brasileiro, argentino
e tailandês, a partir das décadas de 1990 e 2000, dependendo de cada caso, em
suas 1ª e 2ª gerações, mas que já está na 3ª geração, mais confortável, mais
segura, mais sofisticada e mais refinada.
Atualmente,
ela é o objeto de desejo dos fazendeiros brasileiros e um sonho de consumo até
de quem mora na cidade, uma das melhores opções do mercado de pickups médias.
Ela tem dupla aptidão, bruta o suficiente para transportar até 1.000 kg de
carga em sua caçamba, na fazenda, no sítio ou na rodovia, dependendo do modelo
e do ano de fabricação, e refinada o suficiente para levar a família para
passear no cinema, na pizzaria, na sorveteria, na praia e na lanchonete nos
finais de semana, vendida aqui no Brasil somente em versões de cabine dupla.
Atualmente,
ela é a única pickup ou picape disponível no Brasil com 6 anos de garantia, sem
limite de quilometragem para pessoa física, o que reflete a alta qualidade do
produto e a confiança do próprio fabricante sobre sua durabilidade.
Nas décadas
de 1990, 2000 e 2010, as principais concorrentes da Nissan Frontier no mercado
brasileiro de pickups ou picapes médias de cabine dupla foram a Chevrolet S10, a Ford Ranger, a Toyota Hilux,
a Volkswagen Amarok e a Mitsubishi L200, também bem projetadas,
bem fabricadas e bem vendidas, todas com carroceria sobre chassi, embora as pickups Chevrolet Montana e Fiat Toro possam ser
consideradas concorrentes indiretas, já que, neste caso específico, possuem carroceria monobloco.
Atualmente,
todas elas estão em linha de produção e são comercializadas no Brasil, que,
inclusive, conta com mais uma concorrente indireta, mais recente, a RAM Rampage, também monobloco, também
fabricada no Brasil.
A NISSAN MOTOR
A Nissan Motor Corporation é uma grande e tradicional multinacional japonesa fabricante de automóveis e pickups. Em 2019 (pré-pandemia), por exemplo, a Nissan foi uma das dez maiores fabricantes de veículos do mundo, com mais de 5.100.000 unidades fabricadas, incluindo os números de produção e vendas de todas as suas subsidiárias e os números de vendas dos modelos licenciados. Em 2022 (pós-pandemia), por exemplo, a Nissan conseguiu se manter entre as dez maiores fabricantes de veículos do mundo, com mais de 3.200.000 unidades.
Já a aliança Renault-Nissan-Mitsubishi foi a
terceira maior fabricante de automóveis do mundo em 2017, por exemplo, com mais
de 10.600.000 veículos fabricados, considerando os números das fabricantes de
automóveis Renault, Nissan e Mitsubishi, essas duas do Japão e aquela da
França, e licenciados, ressaltando que a fabricante de automóveis Mitsubishi passou a fazer parte dessa
aliança em 2017.
A
multinacional japonesa Nissan Motor Corporation foi fundada em 1914 pelo
empresário Masujiro Hashimoto, mas inicialmente com o nome Kwaishinsha Motorcar
e, posteriormente, DAT Motors, uma fabricante de automóveis e caminhões,
assumindo o nome Nissan muito tempo depois, na década de 1930. Ela foi uma das
primeiras fabricantes de automóveis do Japão, mas, aqui no Brasil, ela só
chegou em 1992, inicialmente por meio da importação de seus automóveis, e,
posteriormente, com uma fábrica própria, a partir de 1998, em parceria com a
Renault, no estado do Paraná.
Com o recuo
da Ford do Brasil no mercado
nacional, na década de 2010, é provável que, na década atual, a aliança Renault-Nissan-Mitsubishi
consolide a 4ª ou 5ª posição entre os maiores fabricantes e vendedores de
automóveis de passeio no Brasil.
Por razões
óbvias, a aliança Renault-Nissan-Mitsubishi anunciou em 2022 que está
abandonando o mercado russo de automóveis e utilitários...
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Logo acima, a prática Nissan Frontier da segunda geração, com uma boa variedade de itens de segurança, conforto e desempenho, uma das melhores opções de pickups médias disponíveis no mercado brasileiro de automóveis usados, disponível atualmente por preços bem razoáveis. Logo abaixo, o interior completo desse modelo de caminhonete, com ar condicionado, airbag duplo, direção hidráulica, vidros elétricos e travas elétricas, dentre outros itens.
A versátil Nissan Frontier é um utilitário de tamanho médio da categoria das caminhonetes, para uso misto e diário no transporte de passageiros e de carga, disponível no mercado brasileiro desde a década de 1990, com construção convencional de carroceria de aço sobre chassi, na época disponível no Brasil com opções de carrocerias de cabine dupla e cabine simples, com opções de tração 4X4 e tração 4X2 traseira, com opções de motorização a diesel, atualmente com uma ótima ou boa variedade de itens de conforto, segurança e desempenho, dependendo da geração e da versão, com as versões mais caras e mais recentes com um nível de sofisticação e refinamento nunca antes alcançado para essa categoria de veículos utilitários.
Desde o
início da sua fabricação no Brasil, na década de 1990, ela passou por algumas
reestilizações e modernizações, com capacidade para transportar até cinco
pessoas nas carrocerias de cabine dupla, incluindo o motorista. Atualmente, ela
é fabricada na Argentina, no município de Santa Rosa, na fábrica da aliança
Renault-Nissan-Mitsubishi, e exportada para países da América Latina, incluindo
Brasil, Chile e Uruguai.
Ela está
entre os mais desejados modelos de pickups médias à venda no mercado nacional,
disputando o mercado de utilitários médios de uso misto, para trabalho e
passeio, para uso urbano e rural, com suas congêneres americanas, europeias e
japonesas, mostrando ao consumidor brasileiro as vantagens da robustez
estrutural da construção sobre chassi, com a possibilidade de usar o veículo na
cidade, para levar até quatro crianças e adolescentes para a escola ou fazer a
compra do mês no supermercado, com espaço de sobra na caçamba para o dia a dia
de uso no campo, com capacidade para até 1.000 kg nas versões de cabine dupla a
diesel.
De modo
geral, de forma resumida, as três gerações da pickup média Nissan Frontier,
fabricadas inicialmente no Brasil e, posteriormente, na Argentina, a grande
maioria composta por modelos de cabine dupla, são compostas de modelos de
utilitários de tamanho médio, com PBT – Peso Bruto Total abaixo de 3.500 kg, o
que significa que todas elas podem ser dirigidas no Brasil por motoristas com
carteira de habilitação A/B.
O importante
incremento da oferta de produtos utilitários da Nissan Motor no mercado
brasileiro ocorreu a partir de 1998 com o início da importação da 1ª geração da
Nissan Frontier, seguida da fabricação da mesma 1ª geração da caminhonete no
Brasil, a partir de 2002, tanto com cabine dupla como com cabine simples, por
preços competitivos, embora inicialmente, nos primeiros anos, ainda sem um bom nível de itens de segurança, conforto
e desempenho, sem câmbio automático, sem freios ABS e sem airbags, por exemplo.
Por outro lado, partir de então ela se tornou um produto acessível para as
famílias brasileiras de classe média, até de quem mora na cidade.
Apenas para
simples efeito de comparação de dimensões e capacidades, a Nissan Frontier está
situada num degrau acima das pickups leves Volkswagen
Saveiro, Fiat Toro, RAM Rampage, Fiat
Strada e Renault Oroch e num degrau abaixo das pickups grandes Ford F-250, Nissan Titan, Ford F-150, RAM 2500, Toyota Tundra, Chevrolet
Silverado, RAM 3500 e GMC Sierra,
lembrando que uma pickup grande não significa necessariamente um caminhão.
Parte dos modelos de caminhonetes citada neste parágrafo está disponível para
venda no Brasil por meio dos respectivos importadores oficiais e parte somente
por meio de importadores independentes.
A partir da
década de 1990, as pickups médias de cabine dupla, cabine simples e cabine
estendida, de diversas marcas e modelos, de fabricantes diferentes, disponíveis
no mercado brasileiro, a maioria importada, ajudaram a difundir o conceito de
veículo utilitário de tamanho médio e de uso misto, para a zona rural e para a
zona urbana, com itens de conforto, segurança e desempenho antes disponíveis
mais comumente em automóveis de luxo, como ar condicionado e aquecedor; direção
hidráulica; cintos de segurança de três pontos; vidros elétricos e trava central
elétrica das portas; injeção eletrônica; freios ABS; e piloto automático;
dentre outros.
Com o passar
dos anos, chegaram ao Brasil, trazidas da Argentina, as confortáveis versões de
cabine dupla da Ford Ranger e da Toyota Hilux, com vários níveis de
equipamentos e acabamento, uma melhor que a outra, e assim elas deixaram de ser
apenas pickups e passaram a ser consideradas símbolos de status. Por outro
lado, a General Motors decidiu fabricar no Brasil, desde a década de 1990, a
Chevrolet S10, uma decisão acertada, já que o modelo ocupa, até hoje, um lugar
de destaque no portfólio da empresa e no seu balanço anual, responsável por boa
parte da receita bruta da empresa aqui no Brasil, como um dos principais
produtos, um dos mais bem sucedidos aqui no Brasil desde então.
Entre as
marcas orientais, chegaram ao Brasil, também inicialmente importadas e também
na década de 1990, as pickups médias Mitsubishi L200, Toyota Hilux e Nissan
Frontier, dispostas a disputar o mercado nacional de utilitários de uso misto.
No caso específico da Nissan Frontier, inicialmente, na década de 1990, ela
chegou ao Brasil pelas mãos do importador Nisbra – Nissan do Brasil Ltda e,
posteriormente, a partir de 2002, passou a ser fabricada aqui.
Entre as
principais características desses modelos de automóveis (ou utilitários, se
você preferir) está a posição de dirigir alta, a preferida pela grande maioria
dos motoristas brasileiros, australianos e americanos, com visão panorâmica do
ambiente ao seu redor. Uma parte desses modelos foi fabricada com motores a
gasolina, verdade seja dita menos econômica que as opções de motorização
diesel. Hoje em dia, considerando o mercado brasileiro de automóveis usados, os
modelos com motores turbodiesel tendem a ser mais valorizados na hora da
revenda. Pense nisso na hora de comprar uma caminhonete nova. Curiosamente, nos
Estados Unidos os modelos a gasolina também venderam bem.
As versões
com cabine dupla são mais valorizadas que as versões de cabine simples e cabine
estendida. As cores mais valorizadas no mercado brasileiro de automóveis usados
são prata, preto, cinza e azul. As versões 4X4 são mais valorizadas, mas o
custo de manutenção é um pouco maior.
CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Logo acima, a novíssima Nissan Frontier de terceira geração, sofisticada e refinada, após uma leve reestilização recente, com nova frente. Basicamente, é a mesma terceira geração, mas com um retoque estético frontal. Logo abaixo, para uma simples comparação, a Nissan Frontier da mesma terceira geração, mas anterior ao facelift frontal.
Todas as gerações da família Nissan Navara, da qual a Nissan Frontier faz parte, são, essencialmente, projetos japoneses e americanos adaptados para o uso em outros países. Isso explica, pelo menos em parte, a qualidade geral desses modelos, porque os japoneses e americanos são exigentes. Além disso, as marcas japonesas de automóveis, de modo geral, dentre elas a Nissan, construíram, tijolo por tijolo, ao longo dos últimos 30 anos, uma reputação sólida em relação aos automóveis que fabricam.
Você já viu
japonês fabricar carro ruim? Eu também nunca vi. E a Nissan Frontier não é uma
exceção, embora seu volume de vendas tenha sido modesto aqui no Brasil, mas mais
por uma questão mercadológica, número de concessionárias, por exemplo, do que
em relação à qualidade do produto, que é alta.
A 1ª geração da
Nissan Frontier, da década de 1990, chegou ao Brasil por meio de importação
oficial a partir de 1998, pois ela ainda não era fabricada aqui. O projeto básico dessa 1ª
geração, da década de 1990, só passou a ser fabricado no Brasil no início da
década de 2000, na então novíssima fábrica da Renault do Brasil, por sua vez inaugurada alguns anos antes, em
1998, no município de São José dos Pinhais, no estado do Paraná, na Região
Metropolitana de Curitiba, mas a partir de então com um bom nível de itens de
segurança, conforto e desempenho, incluindo direção hidráulica, ar
condicionado, vidros elétricos e trava central elétrica, motor turbodiesel, freios
com ABS ou antitravamento e EBD ou distribuição eletrônica de força de frenagem,
airbag duplo, bancos com revestimento em couro, rodas de liga leve e faróis de
neblina, uma decisão acertada da fabricante, já que entre seus compradores
estavam proprietários rurais de alto poder aquisitivo, ou seja, fazendeiros, dispostos
a pagar mais por um veículo mais completo para passear com a família a bordo.
A 2ª geração
da Nissan Frontier começou a ser fabricada no Brasil em 2008 e também passou
por algumas adaptações para ser comercializada no mercado brasileiro. A 3ª
geração da Nissan Frontier, a mais bonita de todas, linda, começou a ser
fabricada na Argentina em 2017 e importada para o Brasil desde então. Ela é
considerada a geração mais ousada, bonita e harmônica da família, considerada
uma boa opção de compra no mercado de carros novos e usados. Essa 3ª geração é
a mais sofisticada e moderna da família e, atualmente, possui uma ótima variedade
de itens de desempenho, segurança e conforto, com um nível de sofisticação e
refinamento inédito na família, com acabamento superior, além de estar
disponível nas concessionárias da marca Nissan com 6 anos de garantia, a maior
garantia para pickups médias do mercado brasileiro.
Entre as
principais razões apontadas para a entrada das famílias Mitsubishi L200 e
Toyota Hilux no mercado norte-americano de pickups médias estava o alto preço
dos combustíveis fósseis na década de 1970, causado pela Crise Mundial do
Petróleo, com a elevação drástica dos preços do petróleo praticados por grandes
produtores mundiais, principalmente os países formadores da OPEP – Organização
dos Produtores e Exportadores de Petróleo, principalmente países árabes.
Assim, os
americanos e canadenses se viram quase que obrigados a trocar suas grandes
caminhonetes, beberronas, por modelos menores e mais econômicos.
Alguns anos
depois, já na década de 1980, chegou aos Estados Unidos a Nissan Frontier,
realçando assim a presença das pickups médias japonesas no mercado americano.
Mas há um porém aqui: Por algum motivo, o projeto Nissan D21, comercializado no
Brasil, na década de 1990, com o nome Nissan
D21 King Cab e comercializado no exterior como o nome Nissan Navara, e que deu origem ao que seria a 1ª geração dos modelos da
família Nissan Navara, não é considerado pela imprensa especializada como parte
dessa família, ou seja, virou uma confusão.
NISSAN
FRONTIER (1ª GERAÇÃO)
Logo acima, a versão brasileira da Nissan Frontier de cabine dupla da primeira geração, inicialmente importada e, posteriormente, fabricada no Brasil, com carroceria assentada sobre um robusto chassi. Logo abaixo, o painel, o volante e os assentos dianteiros do mesmo modelo, com bom nível de itens de conforto, segurança e desempenho.
A fabricação seriada da 1ª geração da Nissan Frontier foi iniciada em 1997 pela Nissan Motor, por suas subsidiárias e por alguns fabricantes independentes no Japão, nos Estados Unidos e na África do Sul e, alguns anos depois, na Tailândia, na China, nas Filipinas, na Espanha, na Malásia, em Taiwan, no Egito, no Sudão e, é claro, no Brasil, mas, dependendo de cada mercado, com nomes diferentes, como, por exemplo, Nissan Navara, Nissan Frontier, Nissan Datsun, Nissan NP300, Nissan Fiera, Nissan Hardbody, Nissan Pickup, Nissan Winner e Nissan Skystar, inicialmente para atender esses respectivos mercados e, posteriormente, para exportação para vários países, incluindo o Brasil, em alguns casos disponível com as marcas Dongfeng e Peugeot, nestes mercados.
Curiosamente,
lá nos Estados Unidos ela era tratada como um veículo utilitário compacto,
porque o conceito de dimensões dos americanos era e é diferente. Aqui no
Brasil, ela era e ainda é tratada como um veículo utilitário de tamanho médio,
ou seja, uma pickup média. Aqui no Brasil, ela esteve disponível nas versões Nissan Frontier 2.8 SE, de cabine dupla
e tração 4X4; Nissan Frontier 2.8 SE, de cabine dupla e tração 4X2 traseira; Nissan Frontier AX 3.2, de cabine dupla
e tração 4X4; Nissan Frontier 2.8 XE, de cabine dupla e tração 4X4; Nissan
Frontier 2.8 XE, de cabine dupla e tração 4X2 traseira; Nissan Frontier DX 3.2,
de cabine dupla e tração 4X4; e Nissan Frontier 2.8 XE, de cabine simples e
tração 4X2 traseira, com as versões SE e AX apresentando um conjunto mais
completo, com mais itens de segurança, conforto e desempenho.
O nome Nissan
Navara sempre foi utilizado para essa respeitada família de pickups médias, em
várias partes do mundo, desde a 1ª geração, mas um eventual uso dele aqui no
Brasil, um país machista e homofóbico, traria constrangimentos ao fabricante.
Por isso, o departamento de Marketing da gigante japonesa acendeu o “sinal
amarelo” e o departamento comercial da empresa decidiu pelo uso do nome alternativo
Nissan Frontier. Para quem não mora no Brasil e não conhece bem a língua
portuguesa (este blog tem muitos leitores americanos, canadenses e europeus), o
nome Navara tem conotação sexual, ele traria problemas ao fabricante se fosse
adotado aqui.
Esse nome é
uma alusão e uma homenagem à província de Navarra (com dois “r” mesmo),
localizada no norte da Espanha, que faz fronteira com a França. Em inglês, o
nome Nissan Frontier tem a pronúncia Níssan Frontír e o nome Nissan Navara tem
a pronúncia Níssan Navara.
Aqui no
Brasil, essa geração de caminhonetes de tamanho médio esteve disponível com duas
opções de carroceria, cabine dupla e cabine simples, sendo a opção de cabine
dupla obviamente a mais vendida, inclusive com capacidade de até 1.000 kg de
carga, com pelo menos duas opções de motorização turbodiesel, dentre elas uma turbodiesel MWM 2.8 Sprint, de 2.800 cilindradas e
quatro cilindros em linha, com 132 cavalos e 34 kgfm de torque, combinada com
câmbio manual Eaton FSO-2405, de
cinco velocidades ou marchas, com duas opções de tração, uma 4X2 traseira e uma
4X4 com reduzida, o que possibilitou ao veículo um desempenho razoável, tanto
na rodovia como na estrada rural, com aceleração de 0 a 100 km/h na rodovia em cerca
de 17 segundos, vazia, com consumo de 8 quilômetros na cidade, vazia, e 12
quilômetros na rodovia, vazia.
Na época, na
década de 2000, esse motor turbodiesel MWM 2.8 Sprint também foi utilizado pelas marcas
Chevrolet e Ford para tracionar as pickups Chevrolet S10 e Ford Ranger, o que
significa que, atualmente, há facilidade na hora de encontrar peças de
reposição no mercado para esse motor, pois se trata de três produtos
vendidos em larga escala. O arranjo da suspensão da Nissan Frontier de 1ª
geração é convencional, independente na frente, com braço triangular duplo, e
com eixo rígido na traseira, combinado com feixe de molas.
Conhecida
também como geração Nissan D22, ela
esteve disponível nas concessionárias de veículos novos da marca Nissan entre
1998 e 2008, tanto em versões de cabine dupla como de cabine simples, quando
foi substituída pela 2ª geração da mesma família de caminhonetes. Ela foi
fabricada no Brasil a partir de 2002, com índice de nacionalização de mais de 60%,
o que possibilitou que seu custo de manutenção fosse mantido mais ou menos sob
controle, dentro de níveis toleráveis.
A partir de
2002, a Nissan Frontier fabricada no Brasil estava disponível com uma boa
variedade de itens de desempenho, conforto e segurança, principalmente as
versões de cabine dupla e principalmente as versões mais caras, como a Nissan Frontier
2.8 SE 4X4, por exemplo, incluindo direção hidráulica, ar condicionado, vidros
elétricos e trava central elétrica, motor turbodiesel e tração 4X4 com reduzida,
freios com ABS ou antitravamento e EBD ou distribuição eletrônica de força de
frenagem, airbag duplo, bancos com revestimento em couro, rodas de liga leve,
pintura metálica, rádio AM/FM com CD player, e faróis de neblina, ou seja, uma
pickup praticamente completa.
Ela conseguiu manter uma posição entre as 10 pickups
médias mais vendidas do mundo.
NISSAN
FRONTIER (2ª GERAÇÃO)
Logo acima, a versão brasileira da Nissan Frontier de cabine dupla da segunda geração, fabricada e comercializada no Brasil a partir de 2008, com carroceria inteiramente nova, assentada sobre um robusto chassi. Logo abaixo, o painel, o volante e os assentos dianteiros do mesmo modelo, com acabamento melhorado em relação à geração anterior e mais itens de conforto, segurança e desempenho.
A fabricação seriada da 2ª geração da Nissan Frontier foi iniciada pelas subsidiárias da Nissan Motor e por alguns fabricantes independentes nos Estados Unidos, em 2004, na Tailândia, em 2007, na Espanha, em 2004, no México, em 2004, na Malásia, em 2004, e, é claro, no Brasil, em 2008, mas, dependendo de cada mercado, com nomes diferentes, como, por exemplo, Nissan Navara, Nissan Frontier, Nissan NP300, Nissan Fiera, Nissan Hardbody, Nissan Pickup, Nissan Winner e Nissan Skystar, inicialmente para atender esses respectivos mercados e, posteriormente, para exportação para vários países, em alguns casos disponível com o nome Suzuki Equator.
A pickup
média Nissan Frontier da 2ª geração é um prático e robusto veículo utilitário
de tamanho médio, com construção convencional de carroceria de aço galvanizado
sobre chassi, com motorização dianteira e tração 4X4 ou tração 4X2 traseira, dependendo
da versão, com capacidade para transportar confortavelmente até cinco pessoas,
incluindo o motorista, aqui no Brasil disponível, na época, apenas em versões de cabine dupla.
Conhecida
também como geração Nissan D40, a
sua elegante carroceria de aço galvanizado, com linhas semiquadradas, levemente
angulares, mas bem proporcionais, bem dimensionadas, desenhada pelo projetista
japonês Kiyoshi Yanase, montada sobre o chassi Nissan F-Alpha, é um pouco mais
próxima do solo nas versões 4X2 traseira e posicionada um pouco mais alta nas
versões de tração 4X4, que neste caso pedem um estribo lateral para facilitar a
entrada de idosos e crianças.
Mais uma vez,
tratou-se de um projeto criado nos Estados Unidos e no Japão, desenvolvido nos
Estados Unidos, focado principalmente no gosto do consumidor americano, tanto
em termos de design e conforto como em termos de segurança e desempenho, principalmente
para atender o mercado estadunidense, latino-americano, incluindo o Brasil, sudeste-asiático
e europeu, lembrando que o mercado europeu também é exigente.
Embora já
fosse fabricada no exterior desde 2004, ela só foi fabricada no Brasil a partir
de 2008, inicialmente com apenas uma motorização turbodiesel, o turbodiesel Nissan YD25DDTi, com bloco de ferro
fundido e cabeçote de alumínio, com 2.500 cilindradas, quatro cilindros em
linha, com 16 válvulas e duplo comando de válvulas no cabeçote, acionado por
corrente, inicialmente com bomba injetora simples e, posteriormente, alguns
anos depois, com injeção direta de combustível do tipo Common Rail, inicialmente com 144 cavalos de potência e 28 kgfm de
torque, nos primeiros anos, e, posteriormente, com 172 cavalos de potência e 41
kgfm de torque, combinado com câmbio automático Jatco RE5R05A de cinco velocidades ou marchas ou câmbio manual de
seis velocidades, o suficiente para uma aceleração de 0 a 100 km/h em 13
segundos, vazia, ou 15 segundos, lotada de passageiros e bagagem leve, com o
motor de 144 cavalos, ou 11 segundos, vazia, com o motor de 172 cavalos.
Sem dúvida
alguma, ela foi uma das melhores opções de caminhonetes de tamanho médio e
cabine dupla à venda no Brasil entre 2008 e 2016, embora não fosse a mais
vendida, e, atualmente, há muitas unidades disponíveis no mercado brasileiro de
automóveis usados, por preços interessantes e convidativos, com preços a partir
de R$ 80 mil, a maioria em bom estado de conservação.
A partir de
2008, nos primeiros anos de fabricação, ela foi fabricada em pelo menos seis
versões, começando pela mais completa, top de linha, Nissan Frontier LE AT 4X4, com câmbio automático e tração 4X4 com
reduzida; passando pela Nissan Frontier
LE MT 4X4, com câmbio manual e tração 4X4 com reduzida; passando pela Nissan Frontier SE MT 4X4 e Nissan Frontier SE MT 4X2, ambas
intermediárias, com câmbio manual; até chegar às versões mais simples, de entrada,
Nissan Frontier XE MT 4X4 e Nissan Frontier XE MT 4X2, ambas também com câmbio manual.
Essa 2ª
geração da Nissan Frontier também foi comercializada na América do Norte, na
Europa Ocidental, no Oriente Médio, no Sudeste Asiático e, é claro, na América
do Sul, incluindo o Brasil, se tornando rapidamente um sucesso de vendas, principalmente
nos Estados Unidos, mantendo
uma posição entre as 10 pickups médias mais vendidas do mundo.
O veículo foi
fabricado no Brasil, pela Renault do Brasil, no estado do Paraná, mas com padrão
de qualidade tipicamente japonês, que, como todo mundo sabe, é um dos melhores
padrões de qualidade do mundo. Ela passou por inúmeras melhorias em relação à 1ª
geração, incluindo melhorias na carroceria, no acabamento interno e na
motorização, portanto mais adequada para o uso urbano e rodoviário.
Nas versões
mais completas, ela se tornou uma caminhonete sofisticada, com mais itens de
segurança, conforto e desempenho para viajar com a família, inclusive,
incluindo o ar condicionado e o ar quente; a direção hidráulica, com ajuste de
altura do volante; o piloto automático; os airbags dianteiros; os vidros elétricos,
a trava central elétrica e o alarme, com imobilizador do motor; os freios ABS
ou antibloqueio e EBD ou distribuição eletrônica de força de frenagem, com
discos ventilados na frente e tambores auto-ajustáveis atrás, sensíveis à carga
na caçamba; os cintos de segurança dianteiros de três pontos, com
pré-tensionadores; o rádio AM/FM, com CD player e entrada USB para arquivos de
áudio em MP3; a regulagem de altura do banco do motorista; e os faróis de
neblina; dentre outros itens.
Mais uma vez,
a Nissan Motor optou por um arranjo relativamente simples de suspensão,
independente na frente, com braço triangular duplo (double wishbone), e com
eixo rígido na traseira, combinado com feixe de molas, o suficiente para
suportar até 1.000 kg de carga na caçamba.
As versões
mais completas da Nissan Frontier de 2ª geração alcançaram três estrelas nos
testes de segurança do Latin NCap e
do IIHS americano, que são entidades
sem fins lucrativos que fazem a avaliação do grau de segurança dos veículos
disponíveis para comercialização no mercado norte-americano e latino-americano.
NISSAN
FRONTIER (3ª GERAÇÃO)
Logo acima, a beleza incontestável da carroceria da terceira geração da Nissan Frontier de cabine dupla, fabricada na Argentina e importada para o Brasil, inclusive, uma das mais modernas e elegantes opções de caminhonetes de tamanho médio disponíveis no mercado brasileiro de utilitários, a partir de 2017. Logo abaixo, o interior bonito, confortável, sofisticado e refinado da pickup da marca Nissan, com ergonomia semelhante ao de um automóvel e com linhas atraentes, com espaço suficiente para até cinco pessoas adultas, incluindo o motorista.
A belíssima e moderna Nissan Frontier da 3ª geração é um veículo utilitário de tamanho médio, com construção convencional de carroceria de aço galvanizado sobre chassi, com motorização dianteira e tração 4X4 com reduzida, acionada eletronicamente, com capacidade para transportar confortavelmente até cinco pessoas adultas, incluindo o motorista, na sua carroceria de cabine dupla, fabricada em série e em larga escala na Argentina e importada para o Brasil desde 2017.
Esse projeto
da 3ª geração da Nissan Frontier, cujo desenho levemente ousado e de bom gosto
foi de responsabilidade do talentoso projetista japonês Mamoru Aoki, introduzido no
mercado mundial a partir de 2014, inclusive a partir de sua então novíssima fábrica
na Tailândia, e introduzida no mercado sul-americano a partir de 2017, a partir
da fábrica da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi na Argentina, é quase
totalmente novo em relação à geração anterior, com melhorias em praticamente
todos os aspectos, inclusive na ergonomia em geral para o motorista e quatro
passageiros, com posição mais confortável para os passageiros do assento
traseiro, inclusive.
Conhecida
também como geração Nissan D23,
desta vez ela não foi fabricada e comercializada para o mercado estadunidense e
canadense, pois a Nissan Motor decidiu oferecer um produto específico para o
consumidor americano e canadense, a geração Nissan D41, também chamada por lá
de Nissan Frontier, mas com algumas diferenças em relação ao projeto Nissan
D23, como, por exemplo, design diferente, mais “robusto”, digamos, e
entre-eixos maior.
O projeto
Nissan D23, que deu origem à belíssima e irretocável pickup Nissan Frontier
fabricada na Argentina e importada para o Brasil, é quase completamente novo em
relação ao projeto anterior Nissan D40, inclusive com novo e robusto chassi, em
aço de alta resistência, com 2 longarinas e pelo menos 8 barras transversais, e
nova carroceria, mais bonita e ergonômica, possibilitando a fixação do assento
traseiro numa posição mais confortável para viagens mais longas, menos cansativa
que na geração anterior.
Além disso, o acabamento, que já era bom na geração anterior, melhorou nessa 3ª geração, inclusive com novas peças de encaixe e novas padronagens de revestimento interno, dando ao veículo um toque de automóvel de luxo, combinado com itens de sofisticação e segurança, como direção hidráulica, ar condicionado digital de duas zonas, bancos com revestimento em couro e bancos dianteiros com ajustes elétricos, chave presencial para abertura das portas e acionamento do motor, câmera de ré e sensores de estacionamento, airbag duplo, travas elétricas e vidros elétricos, dentre outros itens.
Resumindo,
uma típica pickup média, com corpo, motorização e disposição de trabalhadora
braçal, perfeita para trabalhar nos dias de semana, na fazenda e/ou na cidade, mas
com alma e refinamento de uma princesa, inclusive com bom espaço interno e acabamento
interno exemplar, perfeita para levar a esposa e os filhos para passear nos
finais de semana, na praia, na pizzaria, no restaurante, na sorveteria, no cinema, no shopping
e no parque de diversões.
Se nos
modelos da geração anterior já havia conforto, segurança e desempenho
suficientes para uma família desfrutar bons momentos de convívio, nessa 3ª
geração esses níveis de conforto, segurança e desempenho foram melhorados ainda
mais, com menor nível de ruído interno e vibrações, inclusive, graças ao novo
chassi, mais rígido, à nova carroceria e à nova suspensão traseira, nomeada
pelo fabricante de multilink de eixo rígido, ou seja, uma combinação de eixo
rígido com molas helicoidais, uma tentativa de reduzir o máximo possível
aqueles “pulinhos” típicos de pickups médias transitando em ruas, avenidas e
rodovias mal conservadas ou de piso irregular.
Aqui no
Brasil, a 3ª geração da Nissan Frontier esteve disponível, desde os primeiros
anos de fabricação, com uma opção de motorização turbodiesel pequena, mas
competente, portanto dentro do conceito downsizing, um moderno e eficiente
motor biturbodiesel Nissan YS23DDTT,
com intercooler, com quatro cilindros em linha, 2.300 cilindradas, injeção
direta de combustível do tipo Common Rail e quatro válvulas por cilindro, com duplo
comando de válvulas no cabeçote, acionado por corrente, com bloco e cabeçote de
alumínio, com 190 cavalos de potência e 45 kgfm de torque, combinado
com câmbio automático de sete velocidades ou marchas, o suficiente para uma
aceleração de 0 a 100 km/h em 14 segundos, mesmo lotada de passageiros e
bagagem leve.
Trata-se de
uma das melhores opções de veículos utilitários de uso misto e de tamanho médio
disponíveis no mercado brasileiro de automóveis usados atualmente, com as
versões de cabine dupla com preços de aquisição bem razoáveis, a grande maioria
na faixa de R$ 120 mil até R$ 200 mil, a grande maioria em bom estado de
conservação, ou a partir de R$ 260 mil, nas concessionárias de veículos novos,
mas chegando até R$ 320 mil, nas versões mais completas.
“Ela é tão
bonita que dá até dó de colocar muito peso na caçamba”. Verdade, dá mesmo. Mas
pode ficar tranquilo, ela consegue transportar 10 latões de leite ou 10 sacos
de cimento “numa boa”, até 500 kg é “moleza” pra ela. Acima disso, é preciso
redobrar a atenção na rodovia pavimentada ou estrada vicinal, com uma condução
moderada, para não perder o controle da direção... Segundo o fabricante, a
capacidade máxima é 1.000 kg em uma caçamba de 1.000 litros.
Ela é
fabricada desde 2017 na Argentina e importada para o Brasil desde então,
principalmente para competir com outros modelos de pickups médias de outros
fabricantes e, desde então, não faz feio, conseguiu se destacar das demais pelo
equilíbrio do tamanho, do peso, do conjunto mecânico, da eletrônica embarcada,
do consumo, da estética e do nível de conforto. A partir de 2017, ela apresentou
uma variedade de melhorias em relação aos modelos da geração anterior, com novo
motor turbodiesel, ainda mais moderno e eficiente; e carroceria inteiramente
nova, mais bonita.
A versão Nissan Frontier 2.3 LE 4X4, por exemplo,
foi vendida nas concessionárias da marca Nissan com uma ótima variedade de
itens de conforto, segurança e desempenho, a grande maioria, quase todos, de
série, dentre eles o airbag duplo; os vidros elétricos e trava central
elétrica, com alarme e sistema antifurto, com chave presencial; o ar
condicionado de duas zonas, com controle eletrônico de temperatura e o ar quente; a direção
hidráulica progressiva, com ajuste de altura da coluna de direção; o câmbio
automático de sete velocidades ou marchas; os cintos de segurança de três
pontos para todos os ocupantes; o computador de bordo e o piloto automático; o
sistema multimídia Nissan Multi-App, com rádio AM/FM, CD player e DVD player,
com entrada USB para arquivos de áudio em MP3 e navegador GPS nativo, com tela
LCD de 6 polegadas; o desembaçador do vidro traseiro; os apoios de cabeça
dianteiros e traseiros; a suspensão dianteira double wishbone, com garfos
duplos de aço, e a suspensão traseira multilink, uma combinação de eixo rígido com
molas helicoidais; os faróis
principais com sensor de luminosidade, combinado com os faróis de neblina e as luz
diurna em LED; os freios com discos ventilados na frente e tambores atrás, com
ABS nas quatro rodas, com EBD ou controle eletrônico de frenagem, controle de
estabilidade, controle de tração, BAS ou assistente de frenagem de emergência,
HDC ou controle de descida em declives e HSA ou controle de subida em aclives;
e os bancos dianteiros com ajustes elétricos de altura, com revestimento em
couro; dentre outros itens.
Essa versão
mais sofisticada da Nissan Frontier de 3ª geração alcançou quatro estrelas nos
testes de segurança do Latin NCap e IIHS americano, que são entidades sem
fins lucrativos que fazem a avaliação do grau de segurança dos veículos
disponíveis para comercialização no mercado norte-americano e latino-americano.
Por se tratar
de uma versão cara e cobiçada, a blindagem nível IIIA é recomendada pelo blog,
por uma razão óbvia...
As cores mais
valorizadas no mercado de automóveis usados são prata, preto, cinza e azul.
Pense nisso no momento de comprar uma pickup nova.
Uma versão
mais simples, a Nissan Frontier S 2.3
MT, um pouco menos potente e apenas com câmbio manual de seis velocidades
ou marchas, direcionada para trabalhadores autônomos, frotistas, empreiteiras e
construtoras, locadoras de veículos, governos, polícias, forças armadas e prestadoras de serviços
terceirizados, está disponível no Brasil, a partir de R$ 240 mil, mas o blog não
recomenda essa versão para quem quer fazer uso misto do veículo, tanto para
trabalho quanto para passeio, justamente por ser mais simples e, portanto,
menos confortável.
MERCADO
Sobram razões para ter uma Nissan Frontier na garagem, nova ou usada, principalmente as versões com tração 4X4 e com motorização turbodiesel. A maioria delas é prática, funcional, confortável e segura e o número de concessionárias da Nissan Motor no Brasil é bem razoável, atualmente mais de 160 unidades, o que facilita a manutenção. Além disso, até mesmo as oficinas de manutenção independentes, como as unidades da franquia High Torque, por exemplo, estão acostumadas com ela e o custo de manutenção não chega a assustar.
O eventual
comprador deve ser seletivo e deve tomar alguns cuidados na hora da compra. Se
optar por um exemplar disponível em loja de revenda de veículos há a vantagem
da segurança durante a compra e da garantia mínima de três meses.
Se optar por
um exemplar de particular, avise sua família e amigos com antecedência de pelo
menos um dia e peça que pelo menos um deles te acompanhe pessoalmente nos encontros
para negociação de compra... Marque os encontros para negociação para apenas de
dia, em locais públicos ou privados bem iluminados, de preferência com câmeras
de circuito fechado de TV, como, por exemplo, shoppings centers, lanchonetes e
restaurantes, hotéis, postos de combustíveis e estacionamentos pagos... Essas
mesmas precauções valem também para quem está vendendo o veículo...
Desde a
década de 1990, a caminhonete média Nissan Frontier enfrenta uma dura
competição com modelos conceituados de marcas americanas e japonesas,
principalmente a Ford Ranger, a Chevrolet S10 e a Toyota Hilux, líderes de
mercado, e as coadjuvantes, mas não menos desejadas, Mitsubishi L200 e
Volkswagen Amarok, esta a mais recente, lançada na década de 2010. Aliás, desde
alguns anos atrás, a Mitsubishi L200 deixou de ser coadjuvante e passou a ser
uma das protagonistas, posicionando-se entre as três pickups médias mais
vendidas.
É difícil
dizer qual delas é melhor, todas estão em pé de igualdade, o mais provável é
que o gosto pessoal do consumidor o incline a um ou outro modelo. Um outro
ponto que provavelmente tenha influência sobre a decisão de compra é o número
de concessionárias. Neste caso a Chevrolet S10 e a Volkswagen Amarok se
destacam, mas as demais não ficam muito atrás, a cada ano novas concessionárias
são acrescentadas às redes de cada uma dessas fabricantes.
No mercado de
automóveis usados a Ford Ranger, a Chevrolet S10 e a Toyota Hilux são líderes,
são de fácil e revenda, e uma grande quantidade está disponível no mercado para
comprar, dá pra escolher a dedo, com calma, negociar bem, sem pressa, e
verificar com cuidado o estado de conservação. Além disso, os preços estão bem
razoáveis.
Embora os
números de concessionárias das marcas Toyota, Mitsubishi, Ford e Nissan sejam
menores no Brasil, oficinas independentes em geral já estão acostumadas com a
Toyota Hilux, com a Mitsubishi L200, com a Ford Ranger e com a Nissan Frontier.
Os preços delas no mercado de automóveis usados também estão bem razoáveis.
PICKUPS MÉDIAS MAIS VENDIDAS
NO BRASIL EM 2022 |
||
POSIÇÃO |
MODELO |
UNIDADES |
1ª |
Toyota
Hilux |
48.606 |
2ª |
Chevrolet
S10 |
27.128 |
3ª |
Mitsubishi
L200 |
15.831 |
4ª |
Ford Ranger |
14.302 |
5ª |
Nissan
Frontier |
8.669 |
6ª |
Volkswagen
Amarok |
6.012 |
|
|
|
Além desses
modelos de porte médio, há outros segmentos de utilitários que não devem ser
ignorados na hora da compra, dentre eles o segmento de utilitários compactos,
todos com carroceria monobloco, dentre eles a Fiat Strada, com 112.456 unidades
fabricadas, o carro mais vendido do Brasil; a Fiat Toro, com 49.567 unidades, também
um sucesso de vendas; a Volkswagen Saveiro, com 23.422 unidades; e a Renault Oroch, com 12.022 unidades,
neste caso usando plataforma, motor e câmbio do utilitário esportivo Renault Duster, o que facilita sua manutenção, já que se trata também de um carro bem vendido.
No andar de cima, na cobertura duplex de alto padrão, no topo da pirâmide ou na suíte presidencial do hotel cinco estrelas, se você preferir, estão RAM 2500, Ford F-150, RAM 3500 e Chevrolet Silverado, objetos de desejo ou sonho de consumo de dez em cada dez fazendeiros brasileiros.
A caminhonete Nissan Frontier é considerada uma das 10 pickups médias mais vendidas do mundo, com mais de 14.000.000 de unidades fabricadas, segundo o próprio fabricante, incluindo os números de vendas das três gerações citadas neste artigo, somados aos números de vendas da geração anterior Nissan D21 King Cab, da década de 1990, que o fabricante considera a 1ª geração da família Nissan Navara.
Aqui no Brasil, foram fabricadas mais de 130.000 unidades da 1ª e da 2ª gerações da Nissan Frontier, na fábrica da Renault do Brasil, no estado do Paraná, segundo o fabricante.
FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
- Capacidade: 1 motorista e 4 passageiros;
- Caçamba: Até 1.000 kg;
- Comprimento: Aprox. 5,3 metros;
- Largura: Aprox. 1,9 metros;
- Altura: Aprox. 1,9 metros;
- Entre-eixos: Aprox. 3,1 metros;
- Motorização: 2.3 16 válvulas, turbodiesel e intercooler, quatro cilindros, 2.300 cilindradas;
- Potência e torque: 190 cavalos e 46 kgfm;
- Alimentação: Direta, por bomba injetora eletrônica;
- Taxa de compressão:
- Câmbio: Automático de sete velocidades ou marchas, com função de mudanças manuais;
- Aceleração 0 a 100 km/h: Aprox.
- Consumo médio (cidade): Aprox.
- Consumo médio (rodovia): Aprox.
- Direção: Hidráulica;
- Tração: 4X4, bom bloqueio de diferencial traseiro mecânico;
- Freios dianteiros: Discos ventilados, com ABS (antitravamento) e EBD (distribuição eletrônica);
- Freios traseiros: Tambores, com ABS (antitravamento) e EBD (distribuição eletrônica);
- Pneus: 255/70 R16, com rodas 16 polegadas;
- Suspensão dianteira: Independente, double-wishbone, com molas helicoidais e amortecedores;
- Suspensão traseira: Multilink, com molas helicoidais;
- Vão livre do solo: Aprox. 30 centímetros;
- Tanque: 80 litros;
- Peso vazio: Aprox. 1.980 kg;
ONDE COMPRAR
- Mercado Livre (classificados): https://www.mercadolivre.com.br/
- OLX Brasil (classificados): https://www.olx.com.br/brasil
- Webmotors (classificados): https://www.webmotors.com.br/
- ShopCar (classificados): https://www.shopcar.com.br/
GALERIA DE IMAGENS
FAMÍLIA NISSAN NAVARA
KING CAB (DÉCADA 1990)
FRONTIER (1ª GERAÇÃO)
FRONTIER (3ª GERAÇÃO)
FRONTIER (3ª GERAÇÃO)
O blog Ciência e Tecnologia em Foco agradece a gentileza e atenção da Nissan
do Brasil, por meio do senhor Alexandre, da Assessoria de Imprensa, pelo
fornecimento de informações diretamente ao editor por meio de correio
eletrônico.
REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
- Nissan do Brasil: https://www.nissan.com.br/
- Quatro Rodas / YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=5BqwP32EgVA
- Nakata: https://blog.nakata.com.br/carros-4x4-4-coisas-que-voce-precisa-saber-antes-de-comprar-o-seu/
- Estado de Minas / Vrum: https://www.vrum.com.br/fichatecnica/nissan/frontier/2010/023079-0/
- Auto Esporte / Globo.com: https://autoesporte.globo.com/carros/usados-e-seminovos/noticia/2023/03/as-vantagens-e-desvantagens-de-comprar-carro-usado-em-loja-particular-feirao-e-locadora.ghtml
- Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Nissan_Navara
- Nissan do Brasil: https://www.nissan.com.br/veiculos/modelos/nova-frontier.html
- Auto Esporte / Globo.com: https://autoesporte.globo.com/lancamentos/noticia/2023/10/nissan-frontier-2024-passa-a-ter-garantia-de-seis-anos-veja-precos-versoes-e-equipamentos.ghtml
- Dbpedia (em inglês): https://dbpedia.org/page/Nissan_F-Alpha_platform
- Carros na Web: https://www.carrosnaweb.com.br/fichadetalhe.asp?codigo=10271
- Renault-Nissan-Mitsubishi (divulgação): Imagens
- Wikimedia: Imagens
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