MARINA LIMA (MÚSICA)

MARINA LIMA (NOME ARTÍSTICO)
MARINA (NOME ARTÍSTICO – ATÉ 1991)
MARINA CORREIA LIMA (NOME ORIGINAL)
UNIVERSAL MUSIC
WARNER MUSIC


INTRODUÇÃO


A veterana Marina Lima é uma talentosa cantora, compositora e instrumentista de música pop brasileira, com elementos integrados de rock (principalmente new wave), MPB, soul, R&B, lounge, folk, blues, bossa e até um pouco de funk americano, rock indie e de disco music, com músicas de sucesso nas décadas de 1970, 1980 e 1990, principalmente as faixas Charme do Mundo, Fullgás, Mesmo Que Seja Eu, Me Chama, Veneno, Eu Te Amo Você, Nada Por Mim, Pra Começar, Virgem, Uma Noite e Meia, Preciso Dizer Que Te Amo, Francesa, Criança, Não Sei Dançar, Acontecimentos, O Meu Sim, Chamado e Pessoa, dentre outras, lançadas, remixadas e/ou remasterizadas pelas gravadoras PolyGram / Philips, Ariola / Mercury / Universal, EMI-Odeon / Universal e WEA / Warner Music, além, é claro, de parcerias estratégicas firmadas para divulgação de faixas com a gravadora Som Livre (na época de propriedade do Grupo Globo), por meio da qual teve hits inseridos em trilhas sonoras de novelas da TV Globo.


A partir da década de 1970, a discreta, sofisticada, culta e refinada Marina Lima (na época ainda usando o nome artístico Marina) contribuiu para a redefinição dos padrões para o cenário da música pop brasileira, juntamente com o seu irmão, o filósofo e poeta Antônio Cícero, uma espécie de consultor particular da artista brasileira naquela década e nas décadas seguintes, ambos inserindo uma boa dosagem de elegância, discrição, sutileza, sofisticação, refinamento, bom gosto e até um pouco de ousadia, crítica social e ironia fina às suas músicas, o que ajuda explicar pelo menos em parte o alto nível das letras das músicas da diva brasileira, no mesmo nível dos principais artistas cult brasileiros.


É possível afirmar que a criatividade, o talento, a sofisticação e o refinamento musical dos arranjos instrumentais e de voz e das letras dos trabalhos de Marina Lima são comparáveis aos de outros importantes e influentes artistas individuais ou bandas de música brasileira, com elementos dos diversos ramos da música, entre eles Elis Regina, Fafá de Belém, Alcione, Legião Urbana, Baby do Brasil, Barão Vermelho, Roberto Carlos, Titãs, Caetano Veloso, Paralamas do Sucesso, Gal Costa, Engenheiros do Hawaii, Erasmo Carlos, Capital Inicial, Fagner, Skank, Roberta Miranda, Simone, Jota Quest, Rita Lee, Kid Abelha, Maria Bethânia, Zélia Duncan e Zizi Possi.


Desde a década de 1990, a talentosa artista brasileira Marina Lima convivia com uma depressão, com auxílio médico de psicólogos e psiquiatras, causada por uma infeliz combinação ou conjugação de fatores, incluindo o falecimento prematuro de seu pai, com apenas 56 anos de idade; problemas de saúde, principalmente as suas cordas vocais, seu principal instrumento de trabalho; e um episódio de separação conjugal repentina, inesperada entre ela e sua namorada, segundo narrado por ela mesma. Atualmente, ela está com mais de 70 anos de idade, mas ainda em atividade musical, mas agora em ritmo bem mais tranquilo, principalmente em razão da idade avançada.


A UNIVERSAL MUSIC

A americana e holandesa UMG - Universal Music Group é a maior empresa controladora de gravadoras do mundo, que detém cerca de 25% do mercado fonográfico mundial e os direitos de comercialização da maioria dos álbuns lançados pela respeitada diva Marina Lima, lançados nas décadas de 1980, 1990 e 2000, por meio da PolyGram, Philips, Ariola Discos, Mercury e EMI-Odeon, todas compradas pela gigante americana e holandesa.


Conhecida anteriormente como Decca Records e MCA Records, ela é uma gigante do mundo do entretenimento e também possui outras gravadoras, entre elas a Interscope Geffen A&M Records, a Capitol Music / EMI, a Republic Records, a Island Records, a Def Jam Recordings, a Mercury Records e a Fontana Records.


Ela é a maior empresa fonográfica do mundo, com um arquivo de mais de 3.000.000 de gravações musicais e mais de 4.000.000 de composições musicais, com uma receita bruta de mais de US$ 7 bilhões em 2018, por exemplo, avaliada em cerca de US$ 50 bilhões (valor aproximado), com mais de 8.300 empregados, uma subsidiária da holding de mídia francesa Vivendi, do conglomerado multinacional chinês Tencent, do empresário francês Vincent Bolloré e do fundo de investimentos britânico e americano Pershing Square, dentre outros investidores.


Em 1979, Marina Lima assinou contrato com a gravadora Warner Music / WEA para lançamento do seu primeiro álbum intitulado Simples Como Fogo. Em 2001, ela assinou contrato com a Abril Music, hoje pertencente à Sony Music. Em 2011, ela assinou contrato com a Libertà Records, para lançamento do álbum Clímax.


VIDA PESSOAL E CARREIRA

A famosa cantora, compositora, escritora e instrumentista Marina Correia Lima, que utiliza o nome artístico Marina Lima, nasceu em 1955 na cidade do Rio de Janeiro, a capital do estado do Rio de Janeiro, aqui no Brasil. Ela fazia parte uma tradicional família brasileira de classe média, composta pelo bancário Evaldo Correia Lima, seu pai, e pela dona de casa Amélia Correia Lima, sua mãe. Além de Marina, o casal teve mais dois filhos, incluindo o filósofo e poeta brasileiro e suíço Antônio Cícero, este já falecido.


Desde cedo, Marina Lima mostrou inclinação para a música, contrariando um pouco seu pai, que queria que a filha seguisse carreira em outras áreas, segundo ele mais pragmáticas e práticas, comercialmente menos volúveis, mais estáveis, digamos. Na infância ela se mudou para os Estados Unidos com seu pai e sua mãe, começou a tocar violão, que ganhou de presente de seus pais, e na adolescência começou a compor músicas, até que conseguiu contatos com grandes nomes da música brasileira, como, por exemplo, Maria Bethânia, Gal Costa e Caetano Veloso, quando mergulhou definitivamente no mundo da música, inclusive cedendo para Gal a letra da música Meu Doce Amor.


Marina Lima (não confundir com a atriz, produtora e diretora brasileira Mariana Lima) pode ser considerada um caso típico da música pop nacional, mas com elementos de diversos ramos da música, principalmente a new wave, o R&B, a MPB e a lounge music, um nome equivalente ao de outros importantes representantes da música brasileira. Ela começou a sua carreira musical na década de 1970, mas ainda sem projeção nacional, sem grande sucesso comercial, até conseguir alcançar o sucesso em 1984, com o álbum Fullgás, conseguiu manter esse sucesso por mais de duas décadas seguidas, graças em parte pelo seu talento e esforço próprio, é claro, mas graças também aos acordos comerciais estratégicos entre as gravadoras Polygram, Philips, Mercury, EMI-Odeon e Universal e a Organizações Globo, atualmente Grupo Globo, para inserção dos seus hits em novelas, minisséries, séries, documentários e programas de auditório, de entrevistas e jornalísticos da TV Globo e de outros produtos de mídia desse grupo brasileiro.


Com o passar dos anos, Marina Lima seguiu sua carreira assumindo uma postura mais autobiográfica nas letras, segundo ela mesma, ou seja, parte de suas letras fala de si mesma, fala de suas próprias experiências e sentimentos, não são representações de personagens. Com o passar dos anos, ela foi se reformulando periodicamente, e mesmo depois da boa fase do rock nacional e da MPB, nas décadas de 1970, 1980 e 1990, ela conseguiu se manter na mídia e, ainda por cima, ser considerada uma artista cult e sofisticada, respeitada pela crítica e pelo público.


Embora seja considerada uma das mais conhecidas, reverenciada e referenciadas artistas do pop nacional, o seu repertório é, na verdade, para ser mais preciso, bem variado, inclui diversos gêneros, como a MPB, a new wave (um segmento do rock), a lounge music (uma espécie de jazz mais moderno), o soul, o R&B, o folk, o blues e até um pouco de bolero, de bossa nova, de funk americano e de disco music, tendo ganhado alguns prêmios nacionais da música brasileira, como, por exemplo, o Prêmio Sharp, em 1987 e 1989, e o Prêmio BTG Pactual, em 1988 e 1990.


Seu trabalho ainda é aplaudido e citado pela crítica como uma referência em bom gosto musical, digno de ser apreciado pelos ouvidos mais exigentes e refinados. Ela permanece, até hoje, como uma das poucas artistas veteranas do pop nacional ainda reconhecidas e reverenciadas pela crítica atual, ao lado de outras divas, como Gal Costa, Rita Lee, Fafá de Belém, Zizi Possi, Simone, Maria Bethânia, Elba Ramalho e Baby do Brasil, por exemplo.


A diva Marina Lima é uma das melhores e maiores cantoras e compositoras da música nacional, com mais de 120 músicas e letras gravadas e/ou registradas. Em toda sua carreira, ela vendeu mais de 3.000.000 de cópias de discos de vinil, fitas cassetes, CD’s e DVD’s, lembrando que nas décadas de 1970, 1980, 1990, 2000 e até alguns anos atrás, esses eram os meios físicos mais comuns para se ouvir música.


Indiscutivelmente, ela é uma das mais icônicas figuras da música pop brasileira, tocava muito bem também nas rádios FM nas décadas de 1980, 1990 e 2000 e ainda hoje seus hits mais conhecidos são solicitados pelos ouvintes. Algumas de suas músicas foram inseridas nas trilhas sonoras de novelas da TV Globo, como, por exempo, Pra Começar, de 1986, na novela Roda de Fogo; Chamado, de 1994, na novela Quatro por Quatro;  Escuro, de 2001, na novela O Clone; e Notícias, de 2002, na novela Esperança; dentre outros produtos de mídia.


Corajosa, ela se assumiu bissexual na década de 1980 e, a partir de então, se engajou em algumas causas LGBT, mas como uma discreta ativista, digamos, já que essa é uma característica de sua personalidade. Por outro lado, curiosamente, Marina aceitou um inusitado convite, posar para a revista masculina Playboy, em 1999, por uma pequena fortuna, R$ 2,5 milhões, em valores da época, o equivalente hoje a R$ 12 milhões. E não fez feio, as fotos ficaram ótimas.


Além disso, ela luta, também discretamente, contra os maus tratos aos animais, mesmo não sendo uma ativista ambiental, e luta a favor dos direitos das mulheres em geral, mesmo não sendo uma feminista.


Atualmente ela está divorciada.


DISCOGRAFIA DA DIVA

  • 1979 - Simples como Fogo (LP e K7)
  • 1980 - Olhos Felizes (LP e K7)
  • 1981 - Certos Acordes (LP e K7)
  • 1982 - Desta Vida, Desta Arte (LP e K7)
  • 1984 - Fullgás (LP e K7)
  • 1985 - Todas (LP e K7)
  • 1987 - Virgem (LP e K7)
  • 1989 - Próxima Parada (LP e K7)
  • 1991 - Marina Lima (LP e CD)
  • 1993 - O Chamado (LP e CD)
  • 1995 - Abrigo (CD)
  • 1996 - Registros à Meia-Voz (CD)
  • 1998 - Pierrot do Brasil (CD)
  • 2001 - Setembro (CD)
  • 2004 – Acústico MTV (DVD e CD)
  • 2006 - Lá nos Primórdios (CD)
  • 2011 - Clímax (CD)
  • 2018 - Novas Famílias (CD e download)


FICHA TÉCNICA

  • Nome original: Marina Correia Lima;
  • Nome artístico: Marina Lima;
  • Timbre de voz: Contralto;
  • Gravadoras: PolyGram / Philips / Ariola / EMI / Universal, Som Livre e WEA / Warner, dentre outras;
  • Estado civil: Divorciada;
  • Origem: Brasil;
  • Início de carreira: Década de 1970;
  • Auge da carreira: Décadas de 1980 e 1990;
  • Gênero: Pop, com elementos de rock, R&B, MPB e lounge, dentre outros;
  • Resultado comercial: + de 3.000.000 de cópias;
  • Site oficial: https://marinalima.com.br/novosite/


CLÁSSICOS DA VETERANA


MAIS BOM GOSTO


REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA

  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Marina_Lima
  • Universal Music (divulgação): Imagens
  • Wikimedia: Imagens

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