ULTRA NATÉ (MÚSICA ELETRÔNICA)

ULTRA NATÉ (NOME ARTÍSTICO)
ULTRA NATÉ WYCHE (NOME ORIGINAL)
THE BASEMENT BOYS (PRODUTORES)
NELEE HOOPER (PRODUTOR)
DAVID MORALES (PRODUTOR
LEM SPRINGSTEEN (PRODUTOR)
JOHN CIAFONE (PRODUTOR)
WARNER MUSIC (DÉCADA DE 1990)
STRICTLY RHYTHM (DÉCADAS DE 1990 E 2000)
THOMMY BOY (DÉCADA DE 2000)
BLUFIRE (DÉCADA DE 2010)

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Logo acima, a diva da música eletrônica em seu melhor momento, com o lançamento do hit Free, da década de 1990, a música que impulsionou a carreira da cantora americana para o sucesso. Logo abaixo, uma imagem publicitária de alguns anos atrás. Ela continua bem conservada, mesmo com mais de cinquenta anos de idade. Segundo ela, o segredo é sua alimentação natural, boas horas de sono e exercícios físicos diários.

Ultra Naté é o nome de uma talentosa, sofisticada e bem sucedida cantora, compositora, DJ e produtora americana de música pop com elementos e tendências de lounge, R&B, soul, dance music, disco music e house music, dentre outros ritmos e estilos, cuja carreira foi iniciada por meio da Warner Music, em 1991, passando a fazer parte do cast de artistas da gravadora Strictly Rhythm, em 1998, e da gravadora Tommy Boy, em 2007, dentre outras gravadoras.

Dona de uma voz poderosa, inconfundível e invejável (quem entende de música eletrônica sabe o que estou dizendo), anos atrás ela foi considerada pela revista americana Billboard uma das 30 maiores e mais importantes cantoras de dance music, house music e disco music das décadas de 1990, 2000 e 2010, um privilégio, uma lista pequena e de status, da qual também fazem parte Lady Miss Kier (Deee-Lite), Anastacia, Heather Small (M People), Robin S, Manuela Kamosi (Technotronic), Martha Wash (C+C Music Factory), Jocelyn Brown, Thea Austin (Snap!), Melanie Thornton (La Bouche), Crystal Waters, CeCe Peniston, Paris Grey (Inner City), Tania Evans (Culture Beat) e, é claro, é obvio, Madonna, Donna Summer, Chaka Khan, Jennifer Lopez, Diana Ross, Kylie Minogue e Whitney Houston.

Desde criança, na década de 1970, Ultra Naté (sim, por mais diferente ou inusitado que pareça, esse é o nome de nascença ou nome de batismo dela) demonstrava forte inclinação para o mundo da música. Na juventude, já na década de 1980, ela realizava breves apresentações em casas noturnas, mas somente a partir da década de 1990, graças à influência e os contatos do grupo musical The Basement Boys, ela conseguiu assinar contrato com uma grande gravadora, a americana e britânica Warner Music, passando, anos depois, pela Strictly Rhythm, pela Tommy Boy e, atualmente, está na BluFire Music.

Ultra Naté (pronuncia-se Ôtra Nóte) não é bem conhecida aqui no Brasil, mas, se você gosta de dance music, house music e disco music, com certeza você já ouviu algumas de suas músicas em rádios FM, na MTV Brasil, na TV paga, no YouTube ou em plataformas de streaming, como Spotify, Amazon e Deezer, por exemplo.

Historicamente, a dance music, a house music e a disco music sempre foram (e ainda são) subgêneros “volúveis” da música eletrônica, com seus “altos e baixos”, em que poucos artistas conseguem se manter em evidência por muito tempo. Elas são estilos “efêmeros” de música urbana, ousada e sofisticada, em que os artistas que estão fazendo sucesso devem aproveitar o máximo possível a exposição na mídia, porque esse sucesso “passa rápido” e depois, por algum motivo, é difícil voltar ao topo das paradas.

Mas Ultra Naté está entre as exceções: Embora relativamente discreta (a discrição é um “luxo” para quem trabalha na indústria do entretenimento), Ultra Naté foi (e ainda é) considerada uma das divas da dance music, da house music e da disco music mais relevantes das décadas de 1990, 2000 e 2010, uma das mais prestigiadas, com a maioria dos seus álbuns tendo uma boa recepção do público e uma boa reputação em nichos mais exigentes de mercado, que prezam pelo bom gosto e pela sofisticação, principalmente entre apreciadores de música eletrônica.

Embora tenha cometido alguns erros na carreira, algumas esquisitices, inclusive, mas nada grave, ela é conhecida entre os críticos de música pela sua regularidade e previsibilidade em apresentar um conteúdo de qualidade acima da média, com mais de 30 anos de atividades musicais, com pelo menos 6 álbuns de estúdio lançados até agora, com mais de 3.000.000 de cópias físicas (CD’s, LP’s e K7’s) vendidas até o momento.

De modo geral, as letras das músicas de Ultra Naté falam de relacionamentos bem sucedidos, outros nem tanto e alguns até “mal resolvidos”. Os principais produtores, instrumentistas, administradores de carreira, compositores e colaboradores envolvidos nas fases de criação, produção, gravação e divulgação das músicas de Ultra Naté foram Russell Small, Danny Madden, The Basement Boys, Bill Coleman, Nellee Hooper, D-Influence, Lem Springsteen, John Ciafone, Alex Gaudino, Chris Willis, Michelle Williams, Quentin Harris, Louie Vega, Tracy Young e Tony Moran, dentre outros.

Com mais de 50 anos de idade (nem parece, está bem conservada), ela é baixinha, tem só 1,6 metro de altura, mas possui um “vozeirão daqueles de deixar de queixo caído” qualquer marmanjo. Ela tem uma filha, mora nos Estados Unidos e ainda faz apresentações musicais, principalmente nos Estados Unidos, no Canadá e na Europa Ocidental.

Pelo menos uma de suas músicas, If You Could Read My Mind, esteve em trilhas sonoras de novelas da TV Globo, como no remake Pecado Capital, por exemplo, exibido em 1998, em horário nobre. Ela esteve poucas vezes aqui no Brasil, em 2007, por exemplo, no festival de música eletrônica Ministry Of Sound, realizado na casa noturna Tom Brasil (atualmente Tokio Marine), em São Paulo – S.P.

FICHA TÉCNICA