ABELHA RAINHA (APICULTURA)
APICULTURA
MEL E PRÓPOLIS
ABELHAS
ABELHA EUROPA
ABELHA AFRICANIZADA
ABELHA-EUROPEIA
ABELHA RAINHA
ABELHA OPERÁRIA
ZANGÃO OU DRONE
COLMEIA
Não é comum duas rainhas europa adultas conviverem pacificamente em uma mesma colmeia, além disso a rainha adulta tende a matar qualquer filhote "rainha nova" recém nascida. Quando, eventualmente, duas filhotes "rainhas novas" nascem e crescem em uma mesma colmeia, por ocasião da ausência, morte natural por velhice, por exemplo, da rainha adulta, há séria probabilidade de que as "novas" entrem, mais cedo ou mais tarde, em conflito até que uma delas morra e a sobrevivente passe a ter definitivamente a posição de única reprodutora do enxame.
Os zangões não têm outra utilidade além da reprodução. Eles morrem após a cópula pois parte de seu abdômen é perdido durante o ato sexual, juntamente com o aparelho genital, presos na genitália da "rainha nova".
A abelha europa, como todo inseto, tem três pares de pernas. Além disso ela possui dois pares de asas, um do lado esquerdo e um do lado direito. Ela utiliza o primeiro par de pernas para limpar as antenas, protegendo-as da poeira. O segundo par serve de apoio para o seu corpo, e o terceiro par, chamado de patas coletoras, com corbícula, serve para coletar pólen.
As asas são formadas por duas membranas superpostas, reforçadas por nervuras ramificadas. Os pares de trás são menores e munidos de ganchinhos, com os quais a abelha, durante o voo, prende as duas asas formando uma só.
O ferrão das abelhas europa é usado para injetar a toxina apitoxina no corpo da pessoa ou do animal que elas “interpretam” como inimigo, ou seja, qualquer pessoa ou animal que se aproxime da colmeia. Se a pessoa mantiver uma certa distância das colmeias, e, é claro, não “provocá-las”, o risco de uma abelha com ferrão atacar é muito menor.
Somente as operárias utilizam o ferrão para defesa ou ataque. A rainha possui uma espécie de ferrão que é utilizado para manipular os ovos na postura e, eventualmente, duelar com outra rainha ou matar as larvas mais desenvolvidas, com probabilidade de se tornarem "rainhas novas". Uma "rainha nova" só nasce por um "eventual descuido" da rainha europa adulta. Os zangões não possuem ferrão. A operária, ao ferroar um humano, deixa o ferrão na vítima, pois o mesmo é disposto de pequenos espinhos no sentido oposto, como se fossem uma seta, daí ficar preso à pele. E junto ao ferrão, fica parte do intestino da operária, que com sua perda morrerá em seguida.
A abelha operária, conhecida também como abelha obreira, para sua própria sobrevivência e para a proteção da colmeia, tem um ferrão na parte traseira para ataque em situações de suposto perigo. Qualquer pessoa ou animal que se mova próximo à colmeia está sujeito a ser atacado por elas, principalmente nos meses mais quentes do ano. Esse ferrão tem pequenas farpas, o que impede que seja retirado com facilidade da pele humana.
Quando uma abelha europa sente que a colmeia está ameaçada, ela utiliza o ferrão na pessoa ou animal que estiver por perto. Não é comum uma abelha em plena atividade de extração de néctar e pólen atacar uma pessoa ou animal sem motivo aparente, ou seja, basta não chegar muito perto e não tocar nelas quando estão trabalhando no pomar ou mata nativa.
Depois de dar a ferroada, ela tenta escapar e, por causa das farpas, a parte posterior do abdômen onde se localiza o ferrão na maioria das vezes fica presa na pele da pessoa ou animal atacado, e assim quase sempre a abelha perde uma parte do intestino, morrendo logo em seguida. Já ao ferroar insetos a abelha muitas vezes consegue retirar as farpas da vítima e ainda sobreviver.
A ferroada da abelha no ser humano é dolorosa e a sensação de dor vem instantaneamente e pode durar meia hora ou pouco mais. O ferrão é unido a um sistema venenoso que faz com que a pele da vítima inche levemente na região (cerca de 2 cm ao redor), podendo ficar avermelhada e dolorida por algum tempo.
Apesar disso, o veneno baseado em apitoxina não causa maiores danos na maioria das pessoas que não tem alergia à sua composição. Esse veneno é produzido por uma glândula de secreção ácida e outra de secreção alcalina embutidas no abdômen da abelha operária. O veneno, em concentração visível, é semi-transparente, de sabor amargo e com um forte odor. O veneno pode ser também um perigo grave ou mortal, se em grande quantidade, para quem é alérgico à sua composição.
As abelhas europa são insetos que vivem em sociedades homeotípicas, com distinção de funções dentro dessa sociedade. Elas são extraordinariamente organizadas, disciplinas e trabalhadoras. Logo no primeiro dia de vida a operária se torna responsável pela limpeza interna da colmeia. Depois, a partir de quatro dias de vida, as operárias passam a trabalhar no berçário, alimentando as larvas. Mais adiante, a partir de 14 dias de vida, elas passam a construir os favos com cera. Finalmente, a partir 21 dias de vida, elas saem da colmeia em busca de néctar, polén, resinas e água.
As abelhas operárias são insetos muito trabalhadores, bem disciplinados e organizadíssimos. A abelha europa convive num sistema de extraordinária organização. De modo geral, em cada colmeia podem existir até 80.000 abelhas e cada colônia é constituída por uma única rainha e cerca de 400 zangões.
Dentro da colmeia, as abelhas operárias mais experientes se comunicam com as demais por algumas formas, entre elas uma curiosa sequência de movimentos repetitivos (como se fosse uma dança) para sinalizar o local fora da colmeia em que há uma maior quantidade de plantas com néctar, pólen e resinas disponíveis.
COLMEIA
A tendência natural dos enxames de abelhas europa é estocar mel como seu alimento para ser consumido durante os meses de seca, de pouca chuva e de inverno. Por isso a importância do apicultor fazer o adequado gerenciamento da criação de abelhas e produção de mel durante os meses de floração para que nos meses de seca, de pouca chuva ou de inverno não falte alimento às abelhas, ou seja, o apicultor não deve extrair absolutamente todo o mel estocado pelos enxames, a colmeia precisa de uma quantidade mínima de mel para sua sobrevivência nos meses de frio, de pouca chuva e de seca.
No Brasil, é mais comum o uso pela apicultura de caixas de abelhas europa padronizadas do modelo Langstroth, em forma de cubo, fabricadas em madeira, com uma separação adequada, mais produtiva e o menos invasiva possível, já que assim o risco de matar acidentalmente a rainha é menor:
- A caixa ninho, maior e mais completa, para abrigar as abelhas operárias e a rainha, os caixilhos ou quadros com favos de mel para sobrevivência nos meses de seca e, como o próprio nome diz, com os alvéolos com larvas de abelhas. A entrada padronizada para as abelhas que estão trabalhando está na base da caixa ninho, é uma entrada comprida mas estreita, para evitar o máximo possível a entrada indesejada de insetos predadores.
- A melgueira é uma caixa menor, mas, como o próprio nome diz, é justamente ali que está a maior concentração de favos de mel em caixilhos ou quadros. Ela é, geralmente, fixada sobre a caixa ninho, porém com passagem ampla para o acesso diário das abelhas operárias. A melgueira é sistematicamente retirada pelo apicultor e transportada para um local higienizado para processamento em centrífuga, que envolve também a técnica de decantação. É recomendável deixar pelo menos um caixilho com mel para servir de reserva de alimento para as abelhas nos meses de frio e de seca, caso não haja mel suficiente para elas na caixa ninho. O apicultor deve usar o bom senso.
Para produzir 1 quilo de mel, as abelhas precisam visitar 5.000.000 de flores e consomem cerca de 6 a 7 gramas de mel para produzir 1 grama de cera. A cera é usada quase exclusivamente para construir os favos de mel, os favos de geleia real, os favos de pólen e os berçários para “gestação” de novas abelhas.
Porém na apicultura moderna os favos de mel, compostos de milhares de alvéolos que formam favos de mel, delicadamente fixados nos caixilhos ou quadros, não são destruídos, apenas os opérculos (tampas) desses “reservatórios de mel”, mantidos pelas abelhas como um estoque de alimento, são retirados delicadamente pelos apicultores para o processo de extração controlada do mel por meio de equipamentos chamados centrífugas, que usam o processo de decantação para extrair o mel.
Uma colmeia de abelhas europa abriga de 60.000 a 80.000 abelhas. Tem uma rainha, cerca de 400 zangões e milhares de operárias.
ABELHAS-EUROPA
Logo acima, mais uma imagem de uma abelha europa em pleno dia de trabalho, coletando néctar. Observe atentamente a "língua" dela, que, dentro da Apicultura é chamada de glossa, a parte responsável por sugar o néctar e depositá-lo no papo. Logo abaixo, um momento sublime e reverenciado, o nascimento de uma abelha operária.
A abelha europa, conhecida também como abelha-europeia ou Apis mellifera, neste caso seu nome científico, é uma abelha social, ou seja, um tipo de abelha que convive com outras da mesma espécie, ou seja, convive em colmeias e/ou enxames. Como o próprio nome diz, ela é de origem europeia, cujas abelhas operárias ou obreiras medem de 12 mm a 13 mm de comprimento e apresentam pelos do tórax mais escuros.
Ela também é chamada abelha-alemã, abelha-comum, abelha-da-Europa, abelha-de-mel, abelha-doméstica, abelha-do-reino, abelha-escura, abelha-Europa, abelha-preta e oropa.
A abelha europa é originária da Ásia e da Europa e foi introduzida na América, em 1839, por ingleses e espanhóis. Anos depois, em 1956, o professor Warwick Estevan Kerr introduziu no Brasil a abelha africana, mais robusta e resistente ao clima tropical e equatorial do Brasil. Então as duas espécies ou subespécies se cruzaram naturalmente e/ou artificialmente, dando origem à abelha europa-africanizada, comum no Brasil.
Ela vive em colônias permanentes, formadas por uma abelha rainha, conhecida também como abelha-mestra, no máximo uma em cada colmeia ou, excepcionalmente, raramente, duas rainhas na mesma colmeia; obreiras, cerca de 8.000 unidades, mas em casos excepcionais, chegando até 15.000 unidades; e cerca de 400 zangões, mas podendo chegar até 1.500 zangões, que são os machos. As fêmeas diferenciam-se dos zangões (machos) por possuírem ferrão.
As abelhas vivem em colmeias, que podem ser artificiais ou naturais. As colmeias naturais estão localizadas, geralmente, em troncos ocos de árvores, enquanto as colmeias artificiais são fabricadas em madeira pelo ser humano, com formato de cubo, aqui no Brasil geralmente no padrão de medidas Langstroth, com ninho embaixo e melgueira em cima. Em seu interior, as obreiras usam cera para construir os favos, formados por células em forma de prisma hexagonal, onde armazenam mel e pólen para alimentar tanto as larvas como os insetos adultos.
A rainha ocupa-se exclusivamente de pôr ovos, cerca de 3.000 unidades por dia. Quando a colmeia necessita de uma fêmea reprodutora, as obreiras constroem um alvéolo maior, onde são depositados os ovos fecundados. As larvas desses ovos recebem uma alimentação especial e convertem-se em rainhas. Como em cada comunidade só pode haver uma rainha, gera-se uma disputa quase inevitável pelo poder, sendo as vencidas expulsas da colmeia ou simplesmente mortas.
Os zangões são os elementos improdutivos da colônia e a sua principal função é fecundar a rainha.
Normalmente, pelo menos uma vez por ano, cada colônia ou colmeia libera pelo menos um enxame, sempre contendo uma “rainha derrotada” ou “pacífica” que se instala, forçadamente ou voluntariamente, noutro lugar, com abundância de flores, onde funda uma nova colmeia ou colônia. É assim que a espécie se propaga.
Esse alimento é uma substância produzida naturalmente pelas abelhas operárias a partir do néctar das flores, com a retirada de um certo grau de umidade e acrescentando enzimas, tornando-o viscoso e adequado ao consumo humano de diversas formas. O mel é composto basicamente, cerca de 98%, de água e açucares, com o restante 2% composto de uma grande variedade de substâncias de alto valor nutritivo, dentre elas enzimas, ácidos orgânicos, minerais e aminoácidos.
O mel é um alimento naturalmente refinado e sempre foi usado como alimento pelo homem, porém antigamente o mel era obtido de forma extrativa e, muitas vezes, de maneira danosa às colmeias. Com o passar dos séculos, o homem aprendeu a capturar os enxames e acomodá-los em colmeias artificiais. Por meio do desenvolvimento e aprimoramento das técnicas de manejo, conseguiu-se aumentar a produção de mel e extraí-lo sem danificar a colmeia. Este foi o início do que conhecemos como Apicultura. Atualmente, além do mel, podemos obter por meio das abelhas diversos produtos também naturais, como o pólen apícola e o própolis, este último de valor medicinal preventivo com ação antibacteriana.
O mel é o único produto doce que contém proteínas e diversos sais minerais e vitaminas essenciais à nossa saúde. Além do alto valor energético, possui conhecidas propriedades medicinais, sendo um alimento de reconhecida ação antibacteriana. Uma prova de que o mel é praticamente imune a bactérias: Ele pode ser mantido dentro de embalagens de plástico ou vidro por tempo indeterminado, fora da geladeira, desde que seja mantido em local limpo, fresco e seco.
O consumo frequente de mel de abelhas, principalmente das espécies abelha-indígena-sem-ferrão e jataí, em seu estado natural ou misturado com outros alimentos, ajuda a reduzir significativamente o número de bactérias no intestino humano, melhorando assim o funcionamento do intestino e reduzindo o risco de diarreias causadas por consumo inadvertido de alimentos contaminados.
Ao contrário do que muitos pensam, é possível sim o mel cristalizar, principalmente se for mantido na geladeira por muito tempo, porém nesse caso o seu aspecto é de uma pasta ou creme meio esbranquiçado e praticamente nenhuma de suas propriedades nutritivas são afetadas quando cristalizado.
De modo geral, o mel é constituído, na sua maior parte, cerca de 75%, por hidratos de carbono, nomeadamente por açúcares, incluindo glicose, frutose, sacarose e maltose. O mel também é composto por água, cerca de 20%, e é composto por minerais, incluindo o cálcio, cobre, ferro, magnésio, fósforo, potássio, dentre outros, por cerca de metade dos aminoácidos existentes, por ácidos orgânicos (ácido acético, ácido cítrico, dentre outros) e por vitaminas do complexo B, por vitamina C, D e E. O mel possui ainda um teor considerável de antioxidantes (substâncias antienvelhecimento), incluindo os flavonoides e fenólicos.
Atenção: Crianças com menos de um ano de idade não devem ser alimentadas com mel de abelhas, e diabéticos de qualquer idade devem consultar antes um médico, que poderá ou não liberar o paciente para o consumo moderado desse alimento.
A produção natural do mel está intimamente relacionada ao processo de polinização das flores através da agradável atração aromática exercida por elas, dentre os insetos atraídos pelas flores as abelhas são as mais sensíveis, principalmente as abelhas europa, sendo estas geralmente atraídas por flores de aromas também agradáveis ao ser humano. A capacidade olfativa das abelhas se deve a várias estruturas localizadas em seu par de antenas, que também possuem estruturas para tato e audição.
As abelhas europa sugam o néctar da flor, depositando-o no papo ou vesícula nectífera, onde enzimas irão decompor esta substância em duas outras substâncias mais simples, a frutose e a glicose. Durante o transporte diversas secreções são acrescentadas ao néctar, sendo adicionadas enzimas como a invertase, diastase, glicose oxidase, catalase e fosfatase. Ao retornar à colmeia, a abelha deposita o néctar em favos onde este perderá grande parte de sua água e se transformando em mel.
É importante salientar que, a despeito do mel ser utilizado atualmente em maior escala na alimentação humana provir da produção das abelhas melíferas, notadamente do gênero / espécie Apis Mellifera, cerca de 20.000 insetos também produzem mel em menor quantidade, porém a grande maioria praticamente inviáveis economicamente. Entre as produções artesanais de mel de abelhas, de baixa escala de produção, está o mel de abelhas jataí, sem ferrão, de alto valor nutritivo e uso até mesmo em receitas medicinais caseiras.
Todo mel de abelhas europa é acido, com grau de acidez pH variando de 3,1 até 4,5. O ácido glucônico é o mais presente nesse tipo de mel de abelhas, produzido pela ação da enzima glicose oxidase. Os ácidos orgânicos não dissociados estão entre os principais responsáveis pelas propriedades antibacterianas do mel de abelhas.
O PRÓPOLIS
Logo acima, o própolis em estado natural. Ele pode ser usado como principal ingrediente em receitas medicinais caseiras, com a adição de álcool de cereais em um recipiente mantido fechado e guardado por pelo menos uma semana, até se dissolver completamente. Ele possui uma poderosa ação antibacteriana natural. Logo abaixo, uma abelha coletando resina vegetal, a matéria-prima para a produção natural do própolis.
O própolis é uma nobre substância produzida pelas abelhas a partir de resinas presentes em brotos de vegetais próximos às colmeias, trazidas para dentro das colmeias e então submetidas a um processo de natureza orgânica que inclui a ação de enzimas da saliva das abelhas. Assim como o mel de abelhas, o própolis também pode ter sutis diferenças de cor, de aroma e de sabor relacionadas com a sua origem botânica. Porém, o própolis tem uma diferença significativa em relação ao mel: Ele não é um alimento, pelo contrário, é um poderoso antibiótico natural e fungicida natural de uso preventivo.
De modo geral, o própolis (ou a própolis) tem composição de aproximadamente 55% de resinas vegetais, 30% de cera de abelhas, 10% de óleos essenciais e 5% de pólen. As abelhas coletam as resinas que dão origem ao própolis a partir de plantas silvestres e frutíferas próximas às colmeias, incluindo o alecrim-do-campo e o cajueiro.
Cerca de 200 compostos químicos foram identificados até o momento no própolis, incluindo flavonóides, ácidos aromáticos, terpenóides, aldeídos, álcool, ácido alifático, aminoácido, esteroide e açúcar.
Antes da invenção da penicilina, o própolis era usado na antiguidade por médicos gregos, romanos e chineses, sacerdotes egípcios e anciãos de diversas tribos e comunidades para curar doentes infectados por bactérias e fungos, lembrando que no passado não havia uma noção razoável da existência de micro-organismos ou microrganismos presentes na natureza, que foi uma descoberta posterior. As bactérias, por exemplo, foram descobertas pelo cientista holandês Antonie van Leeuwenhoek, em 1673, portanto o uso caseiro do própolis era meio intuitivo. Hoje não é mais, porque as propriedades bactericidas e fungicidas do própolis já foram reconhecidas pela ciência.
O própolis é usado pelas abelhas, dentro da colmeia, para manter o ambiente interno desinfectado e quase totalmente estéril. Vale lembrar que as abelhas são animais extremamente higiênicos e o própolis faz parte da esterilização interna da colmeia. Elas também usam o própolis para tampar as frestas da colmeia e, assim, evitar ou reduzir a entrada de poeira, água da chuva e insetos intrusos. Em caso de invasão de insetos que não fazem parte da colmeia, elas primeiramente matam o inseto e, se não conseguem tirá-lo para fora, cobrem todo o seu corpo com própolis para evitar a contaminação da colmeia durante o processo de decomposição orgânica.
Na antiguidade o própolis era usado para curar enfermidades. Após a descoberta da penicilina, um antibiótico fabricado em larga escala em laboratório, descoberto pelo cientista inglês Alexander Fleming em 1928, o própolis passou a ser usado mais preventivamente do que para curar doenças já existentes, embora a sua eficácia contra várias doenças preexistentes seja notável e reconhecida pela ciência.
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REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
- Globo Rural / Globo.com: https://globorural.globo.com/especiais/fazenda-sustentavel/noticia/2023/04/aluguel-de-colmeias-pode-ser-aliado-da-producao-agricola-e-da-biodiversidade.ghtml
- Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Anthophila
- Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mel
- Jornal da Band / UOL: https://noticias.band.uol.com.br/jornaldaband/videos/16709010/-abelhas-de-alguel-trazem-melhorias-para-as-lavouras
- Revista Mensagem Doce / APACAME - Associação
- Infoescola: https://www.infoescola.com/insetos/abelha/
- Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Abelha-europeia
- Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária: Imagem
- Cartilha Senar 141 - Abelhas Apis mellifera
- Emater - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural: Imagem
- Blog CTF: Imagem própria
- Wikimedia: Imagens
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