RENAULT LAGUNA
RENAULT LAGUNA (FASTBACK)
RENAULT LAGUNA NEVADA (PERUA)
RENAULT LAGUNA TOURER (PERUA)
RENAULT LAGUNA GRANDTOUR (PERUA)
RENAULT LAGUNA 2.0 16V RXE (NO BRASIL)
RENAULT LAGUNA V6 PRIVILÈGE (NO BRASIL)
RENAULT LAGUNA 2.0 16V RT (NO BRASIL)
RENAULT LAGUNA COUPÉ (3ª GERAÇÃO)
INTRODUÇÃO
Logo acima, as linhas externas de design elegante, fluido e atraente da primeira geração do Renault Laguna, um dos principais produtos da Renault na década de 1990, comercializado no Brasil inclusive. A beleza, o conforto, a segurança, a sofisticação e o acabamento refinado estavam entre suas principais características. Logo abaixo, as linhas harmônicas e agradáveis do painel, do volante e dos assentos do veículo, com acabamento caprichado, em tecidos finos ou couro, dependendo da versão.
O moderno Renault Laguna é um sofisticado automóvel fastback de luxo de tamanho médio, projetado, desenvolvido e fabricado em série e em larga escala na França, a partir da década de 1990, pela multinacional francesa Renault S.A., com capacidade para transportar confortavelmente cinco pessoas, incluindo o motorista, cujas versões de 1ª geração e de 2ª geração, com motores aspirados a gasolina, foram importadas para o Brasil nas décadas de 1990 e 2000.
Ele foi fabricado em três gerações, inclusive na África do Sul, no Paquistão e na Malásia,
tornando-se um sucesso de vendas em várias mercados, com mais de 2.860.000 de
unidades fabricadas, porém aqui no Brasil somente as duas primeiras gerações foram importadas.
Aqui no Brasil, os principais concorrentes da 1ª geração e da 2ª geração do Renault Laguna, nas décadas 1990 e 2000, foram os sedans médios de luxo Chrysler Stratus, Volvo 960 e Volvo 850, Mercedes C-180 e Mercedes C-230, Audi A6 e Audi A4, BMW 328 e BMW 325, Mitsubishi Galant, Volkswagen Passat, Alfa Romeo 164, Nissan Maxima, Chevrolet Omega, Subaru Legacy, Ford Taurus e Ford Mondeo, Peugeot 406, Citroen C5, Toyota Camry, Citroen Xantia, Kia Clarus e Honda Accord.
O
fastback de alto luxo Citroen XM
também estava disponível, na época, no mercado brasileiro.
ALIANÇA
RENAULT NISSAN
A Renault S.A. é uma grande e tradicional fabricante francesa de automóveis, comerciais leves, pickups e vans. Em 2017, por exemplo, a Renault S.A. foi uma das maiores fabricantes de veículos do mundo, com mais de 3,7 milhões de unidades fabricadas, incluindo os números de produção e vendas de todas as suas subsidiárias com a mesma marca. Já a Aliança Renault Nissan Mitsubishi foi a terceira maior fabricante de automóveis do mundo, com mais de 10,6 milhões de veículos fabricados em 2017, considerando os números das fabricantes de automóveis Renault, Nissan e Mitsubishi, estas duas do Japão, ressaltando que a fabricante de automóveis Mitsubishi passou a fazer parte dessa aliança alguns anos atrás.
A multinacional francesa Renault S.A. foi fundada em
1899 pelo industrial francês Louis Renault. Ela foi uma das primeiras
fabricantes de automóveis do mundo. A subsidiária brasileira da Renault S.A. é
a Renault do Brasil, com cerca de 265.000 veículos fabricados em 2017, sendo
que cerca de 1/3 (um terço) da produção é exportada para vários países, dentre
eles a Argentina e a Colômbia.
Aqui no Brasil, a então Aliança Renault Nissan
investiu cerca de US$ 1,8 bilhão em 2011, em valores da época, para construção
e/ou ampliação e reformas de suas fábricas e demais instalações, incluindo a
fábrica localizada em Resende, no interior do estado do Rio de Janeiro, e a
fábrica localizada em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de
Curitiba, resultando em uma capacidade total combinada das suas instalações no
Brasil em até 580.000 veículos por ano.
Com o recuo recente da Ford do Brasil no mercado
nacional, é provável que a Aliança Renault Nissan Mitsubishi assuma a 4ª
posição entre os maiores fabricantes e vendedores de automóveis de passeio no
Brasil.
Por razões óbvias, a aliança Renault Nissan Mitsubishi
anunciou recentemente que está abandonando o mercado russo de automóveis,
pickups e comerciais leves.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Logo acima, a dianteira da segunda geração do automóvel médio de luxo Renault Laguna, mais uma vez com carroceria do tipo fastback, fabricado em série e em larga escala na França na década de 2000 e importado para o Brasil, por meio de importação oficial. Logo abaixo, o painel, o volante e os assentos dessa segunda geração, com acabamento caprichado e alta tecnologia embarcada, com espaço suficiente para até cinco adultos.
O moderno Renault Laguna é um automóvel fastback de luxo de tamanho médio, com carroceria de construção monobloco de aço galvanizado e quatro portas laterais, com motorização dianteira aspirada e tração dianteira, projetado, desenvolvido e fabricado na França, a partir da década de 1990, pela multinacional francesa Renault S.A. e comercializado em vários países, desenvolvidos e emergentes, com capacidade para transportar confortavelmente cinco pessoas, incluindo o motorista, cujas versões aspiradas a gasolina foram importadas para o Brasil por meio de importação oficial da própria fabricante Renault do Brasil e vendidas por concessionárias da marca Renault, principalmente em grandes e médias cidades brasileiras.
Ele também foi fabricado em série e em larga escala na
África do Sul, no Paquistão e na Malásia, em fábricas da Nissan instaladas
nesses países. A 1ª geração do veículo se tornou conhecida em várias partes do
mundo, inclusive na Europa Ocidental, na Argentina
e no Brasil, pelo design levemente ousado, atraente e elegante, com bom nível de conforto
e segurança, com ênfase nos aspectos de tecnologia embarcada, custo / benefício
competitivo e acabamento caprichado, embora não tenha sido
uma unanimidade no aspecto de seleção de peças e componentes usados na montagem
dos mecanismos e sistemas, com uma parte deles apresentando fragilidade e/ou
não muito confiável, embora nenhum defeito grave ou crônico de motor e câmbio
tenha sido encontrado até o momento, pelo menos nas versões vendidas aqui.
Na década de 1990, os aspectos de elegância, conforto,
segurança e refinamento foram reafirmados no Brasil pelo modelo Renault Laguna,
um fastback de tamanho médio, com entre-eixos de quase 2,7 metros, portanto com
espaço suficiente para três adultos no banco traseiro. É um elegante modelo de
automóvel de luxo, projetado e fabricado para competir com os melhores de sua
categoria de automóveis médios de luxo, com bom gosto na escolha dos materiais
utilizados no acabamento interno e baixo nível de ruído interno e vibrações,
inclusive.
O Renault Laguna é um automóvel de dois volumes e
meio, ou seja, ele não é um sedan e não é um hatch, pois a porta traseira que
dá acesso ao seu porta-malas é bem inclinada e aerodinâmica, com dimensões
equilibradas. A sua robusta carroceria monobloco em aço tem peso razoável, com
proporções bem equilibradas entre o cofre do motor e o próprio motor, o
habitáculo (a parte do automóvel em que se acomodam motorista e passageiros) e
o porta malas, mas não formando três volumes bem definidos.
Ele está no segmento de automóveis de luxo de tamanho
médio, que é aquele segmento em que, em relação aos carros compactos populares
atuais de 1.000 cilindradas vendidos no Brasil, os fabricantes em geral
oferecem mais espaço interno para as pernas do motorista e seu acompanhante e para
os passageiros do banco de trás.
Esse modelo de automóvel ainda pode ser considerado
moderno, com uma variedade de itens de segurança, conforto e desempenho,
incluindo direção hidráulica, ar condicionado, vidros elétricos e trava central
elétrica das portas, dentre outros, na época quase todos disponíveis como itens
de série. Ele está na categoria dos automóveis médios de luxo, que é um
segmento elegante e confortável, seguro, sofisticado e refinado, para atender
consumidores de médio e alto poder aquisitivo, mais atentos a detalhes e que
não abrem mão de tecnologia.
É um público de classes média e alta mais exigente,
disposto a pagar mais por um veículo mais completo e de qualidade superior. No
caso específico do Renault Laguna de 1ª geração e de 2ª geração, a fabricante
Renault S.A. o oferecia, aqui no Brasil, praticamente completo em nível de equipamentos, com
bom nível de conforto e segurança, mas com custo benefício mais interessante,
mais atraente, que os modelos premium de marcas prestigiadas, como Audi, Volvo, Mercedes-Benz, Jaguar, BMW
e Lexus, por exemplo, que, como todo mundo sabe,
cobram uma pequena fortuna pelos seus carros.
Só pra se ter uma idéia, um Audi A4 novo, um
Mercedes-Benz Classe C novo ou um BMW Série 3 novo era vendido no Brasil por preços
a partir de R$ 60 mil, em valores da época, podendo chegar até R$ 100 mil nas versões top de linha,
enquanto um Renault Laguna completinho saía por preços a partir de R$ 40 mil, podendo
chegar até R$ 70 mil na versão top de linha, com motor 3.0 V6 de 165 cavalos.
Um detalhe importante: Todas as versões do Renault
Laguna de 1ª geração e 2ª geração, fabricadas na França e importadas para o Brasil, têm motorização transversal. Automóveis com essa
configuração transversal são mais seguros porque em caso de acidente grave com
impacto frontal o risco do bloco do motor invadir o habitáculo do carro é
menor. Além disso, desde a 1ª geração, os modelos Renault Laguna foram vendidos
com carroceria de aço com barras de proteção laterais, nas portas, o que
significa menor risco em caso de acidente grave com impacto lateral. A 2ª
geração, por exemplo, ficou ainda melhor, com aços de alta resistência empregados
na estrutura. Ela recebeu nota cinco estrelas no teste de avaliação do EuroNCap, o primeiro modelo de automóvel
médio de luxo europeu a alcançar essa nota, na época.
A FAMÍLIA LAGUNA
A família Renault Laguna foi criada a partir da percepção dos executivos, projetistas e investidores da Renault S.A. sobre o mercado mundial de automóveis de luxo de tamanho médio. Essa família foi planejada para substituir a família Renault 21 na Europa Ocidental e em outros mercados. Desde o início eles sabiam que a "parada" seria dura, com concorrentes de prestígio e credibilidade.
Na década de 1990, os executivos da Renault S.A. acreditavam
que havia espaço suficiente no mercado para mais um competidor nesse segmento,
mas neste caso específico com a combinação equilibrada de conforto, tecnologia,
segurança e preço competitivo, portanto sem cobrar a mais por isso. Estratégias
semelhantes, de preços competitivos, foram adotadas pelas gigantes Ford, Chevrolet, Toyota, Honda, Nissan,
Hyundai, Kia, Citroen, Peugeot, Chrysler, Mitsubishi, Volkswagen e Subaru, a maioria delas bem sucedida em seus objetivos.
No caso específico da família Renault Laguna, ela é
formada por três gerações, sendo a primeira considerada amplamente pela crítica
e pelo público a mais bonita, considerada por muitos uma aula de design, com
linhas externas e internas harmônicas e de bom gosto, principalmente os modelos
de carroceria fastback.
De modo geral, os modelos principais da família
Renault Laguna, das três gerações, são fastbacks de luxo de tamanho médio,
fabricados com quatro portas laterais para acesso do motorista e passageiros e
uma ampla porta traseira para acesso ao porta-malas de boa capacidade. Essa
família também foi fabricada em versões peruas ou stations-wagons, conhecidas pelos nomes Renault Laguna Nevada e Renault Laguna Grandtour, mas a última geração teve também um modelo
de carroceria cupê, mais compacto, com aspirações esportivas e design mais jovial, digamos.
Todas as gerações do fastback Renault Laguna foram
fabricadas com monoblocos idênticos ou semelhantes para cada geração, sempre
com motorização dianteira e tração dianteira, com melhorias de estrutura,
acabamento e motorização para cada nova geração introduzida. Todas as gerações
do Renault Laguna foram e são conhecidas assim, por esse nome mesmo, na Europa
Ocidental, no Sudeste Asiático, no Oriente Médio e na América do Sul, inclusive
no Brasil. Em alguns mercados mundiais, na Inglaterra, por exemplo, ele foi
comercializado com direção do lado direito.
RENAULT LAGUNA (1ª GERAÇÃO)
O moderno Renault Laguna de 1ª geração é um fastback de luxo de tamanho médio, com construção monobloco em aço, motorização dianteira e tração dianteira, com capacidade para transportar confortavelmente até cinco pessoas, incluindo o condutor, criado e desenvolvido na década de 1990 e fabricado em série e em larga escala na França a partir de 1994 pela multinacional francesa Renault S.A., mas também fabricado em série e em larga escala na África do Sul, na Malásia e no Paquistão, nestes casos em fábricas da multinacional japonesa Nissan nesses países.
O design do fastback Renault Laguna de 1ª geração
esteve sob a responsabilidade do projetista francês Patrick Le Quément, resultando
em um modelo totalmente original de automóvel, com motorização dianteira
combinada com tração dianteira, com bom entre-eixos de quase 2,7 metros, com
quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas de 450
litros de capacidade, lançado na Europa Ocidental, na Argentina e no Brasil para
enfrentar a dura competição com modelos atraentes de sedans de alto luxo
fabricados por grandes e prestigiadas marcas europeias e japonesas, dentre elas
a BMW, a Mercedes-Benz, a Audi, a Alfa
Romeo, a Volvo, a Lexus e a Jaguar, que passaram a entrar no Brasil, por exemplo, em
grande quantidade a partir do início da década de 1990, após a abertura do
mercado nacional para produtos estrangeiros.
Conhecido também como Renault Laguna I, o belo veículo
é um típico fastback de luxo de tamanho médio, embora algumas publicações o
considerem um hatchback, principalmente em razão da quinta porta traseira que
dá acesso ao porta-malas. Ele tem espaço suficiente para até três adultos no
assento traseiro e seu comprimento total é de 4,5 metros, com design suave e
levemente ousado, projetado e desenvolvido na França para atender principalmente
o típico consumidor de classe média Europeu, durante a década de 1990, mas
fabricado em série também na África do Sul, no Paquistão e na Malásia, nestes
casos para agradar empresários, executivos, profissionais liberais e famílias
típicas das classes alta e média daquelas regiões do planeta.
Na época ele era considerado um dos mais modernos e
confortáveis automóveis disponíveis no mercado brasileiro, importado da França,
com boa relação custo benefício, com boa aerodinâmica e boa estabilidade; bom
espaço interno, satisfatório para até cinco adultos; com pelo menos três
versões disponíveis no Brasil, a Renault
Laguna 2.0 16V RXE, a Renault Laguna
2.0 RT e a Renault Laguna 3.0 V6;
bom isolamento térmico e acústico; pelo menos quatro opções de motorização transversal,
combinadas com câmbio manual de cinco velocidades ou marchas ou automático de
quatro velocidades; com bom conjunto de suspensão, independente McPherson na
dianteira e independente com braços arrastados na traseira, com barra de torção;
e bom nível de equipamentos, incluindo trava central elétrica, vidros
elétricos, ar condicionado e direção hidráulica, dentre outros, quase tudo de
série.
Entre as opções de motores disponíveis no Brasil,
somente a gasolina, estiveram uma DOHC N7Q-704
Volvo aspirada, moderna e eficiente, fabricada na Suécia, com 1.948
cilindradas, com quatro cilindros em linha e com injeção eletrônica multiponto,
com bloco em alumínio e cabeçote de alumínio, com 16 válvulas acionadas por
correia dentada e duplo comando de válvulas no cabeçote, com 138 cavalos de
potência e 18 kgfm de torque; uma DOHC
F4R-780 F-Renault aspirada, também moderna e eficiente, fabricada na
França, com 1.998 cilindradas, com quatro cilindros em linha e com injeção
eletrônica multiponto, com bloco em ferro fundido e cabeçote de alumínio, com
16 válvulas acionadas por correia dentada e duplo comando de válvulas no
cabeçote, com 137 cavalos de potência e 19 kgfm de torque; uma SOHC PRV-Z7X 3.0 V6 aspirada, também moderna,
fabricada na França, com 2.963 cilindradas, com seis cilindros em V e com
injeção eletrônica multiponto, com bloco em alumínio e cabeçote de alumínio,
com 12 válvulas no total, com 165 cavalos de potência e 23 kgfm de torque; e
uma DOHC PRV-L7X 3.0 V6 aspirada, também
moderna, fabricada na França, com 2.946 cilindradas, com seis cilindros em V e
com injeção eletrônica multiponto, com bloco em alumínio e cabeçote de
alumínio, com 24 válvulas no total, com 187 cavalos de potência e 26 kgfm de
torque.
Na década de 1990, a versão Renault Laguna 2.0 RXE,
por exemplo, uma das mais completas da linha, comercializada no Brasil, já
estava disponível com uma boa quantidade e variedade de itens de conforto,
segurança e desempenho, a grande maioria, quase todos, como itens de série, dentre
eles o ar condicionado e o ar quente; a direção hidráulica; o câmbio manual de cinco
velocidades ou marchas ou automático de quatro velocidades; as rodas de aço com
calotas e freios a discos nas quatro rodas, com ABS ou sistema antibloqueio; os cintos
de segurança de três pontos para todos os ocupantes; o duplo airbag frontal; os vidros
elétricos, a trava central elétrica e o alarme anti-roubo; o rádio AM e FM, com CD
player; os encostos de cabeça nos assentos traseiros; os volante multifuncional com
ajuste de altura e o banco do motorista com regulagem de altura; os assentos com
revestimento em tecidos finos; o brake-light; o desembaçador do vidro traseiro; o computador de bordo; o piloto automático; os faróis principais com regulagem de
altura do facho ou feixe de luz e os faróis de neblina; dentre vários outros.
Essa versão pesa 1.300 kg vazio, podendo chegar até
1.700 kg lotado, e apresenta desempenho satisfatório, com aceleração de 0 a 100
km/h em apenas 12 segundos, mesmo lotado, com consumo de 8 quilômetros por litro de
gasolina na cidade e 14 quilômetros por litro na rodovia, graças ao bom nível de
penetração aerodinâmica, com CX de apenas 0,30.
A versão Renault Laguna 3.0 V6 é completíssima, inclusive
com teto solar elétrico e rodas de liga leve. Obviamente, essa versão apresenta
desempenho superior, precisando de apenas 10 segundos para acelerar de 0 a 100
km/h, mesmo lotado, mas com consumo um pouco maior.
Apesar de ter apresentado alguns problemas de
qualidade na escolha das peças e componentes usados na montagem do veículo, com
parte delas apresentando fragilidade e baixa durabilidade, embora nada muito
grave ou crônico, a 1ª geração do Renault Laguna vendeu muito bem,
principalmente na Europa Ocidental, no Oriente Médio e no Sudeste Asiático.
Aqui na América do Sul ele foi comercializado na Argentina e no Brasil, dentre
outros países, embora com vendas modestas. No total, a 1ª geração do Renault
Laguna vendeu mais de 1.350.000 unidades.
RENAULT LAGUNA (2ª GERAÇÃO)
O sofisticado Renault Laguna de 2ª geração é um modelo fastback de luxo de tamanho médio, com moderna e robusta construção monobloco em aço galvanizado, com motorização dianteira e tração dianteira, com capacidade para transportar confortavelmente até cinco pessoas, incluindo o condutor, criado e desenvolvido na década de 1990 e fabricado em série e em larga escala, a partir do ano 2000, pela multinacional francesa Renault S.A., e importado para o Brasil desde então.
Conhecido também com Renault Laguna II, ele foi, mais
uma vez, desenhado por Patrick Le Quément, mas desta vez, verdade seja dita, esta
2ª geração não foi uma unanimidade em termos de estética, tanto por parte do
público quanto da crítica. Por outro lado, ela trouxe uma renovação quase total
na estrutura e uma renovação parcial nos sistemas hidráulico, elétrico,
mecânico e eletrônico, com uma modernização em vários aspectos.
Assim, o Renault Laguna de 2ª geração foi montado na
França com motorização e câmbio parcialmente renovados, incluindo opções de
motores de quatro cilindros em linha, turbos e aspirados, e opções de motores
V6 aspirados, embora somente duas opções de motores a gasolina e uma opção câmbio
tenham sido disponibilizadas no Brasil, com pelo menos uma versão de acabamento
disponível aqui, a Renault Laguna V6 3.0
Privilège, uma das melhores opções de automóveis médios de luxo da década
de 2000, embora desta vez, aqui no Brasil, sem o preço competitivo da geração
anterior.
A partir dessa geração, o Renault Laguna conseguiu
melhorar o que já era bom, conseguiu unir o melhor dos dois mundos, o
desempenho típico de um motor V6 de alto desempenho, portanto com potência e
torque de sobra para um comportamento seguro nas rodovias, com ultrapassagens
firmes e decididas, mesmo com o carro lotado de passageiros e bagagem, e o espaço interno,
a sofisticação e o refinamento de um típico sedan europeu de luxo, quase tão
chique quanto um sedan da Mercedes-Benz, da Volvo, da Audi, da BMW, da Lexus ou
da Jaguar, por exemplo.
O veículo esteve disponível no Brasil com pelo menos
duas opções de motores, apenas a gasolina, o moderno e potente motor PSA ES/L DOHC L7X-731 3.0 V6 aspirado, fabricado
na França, um projeto totalmente novo, projetado e desenvolvido em conjunto pela
Peugeot, pela Citroen e pela Renault, com 2.946 cilindradas, 24 válvulas no
total, com duplo comando variável de válvulas no cabeçote, quase totalmente
construído em alumínio, com 208 cavalos de potência e 28 kgfm de torque,
combinado com câmbio automático de cinco velocidades e tração dianteira, resultando
em um bom desempenho geral, precisando de apenas 11 segundos para acelerar de 0
a 100 km/h, mesmo lotado; e o já conhecido motor DOHC PRV-L7X 3.0 V6 aspirado, trazido da geração anterior
do Renault Laguna, fabricado na França, com 2.946 cilindradas, com seis cilindros
em V e com injeção eletrônica multiponto, com bloco em alumínio e cabeçote de
alumínio, com 24 válvulas no total, mas desta vez com 210 cavalos de potência e
28 kgfm de torque, combinado com o mesmo câmbio automático de cinco velocidades
e tração dianteira, apresentando praticamente o mesmo desempenho, porém um
pouco menos eficiente no consumo.
Com ambos os motores, o Renault Laguna V6 3.0
Privilège conseguiu manter os números de consumo sob controle, dentro de uma
margem tolerável, digamos, em condução moderada, é claro, consumindo 1 litro de
gasolina para percorrer 8 ou 9 quilômetros na cidade e 12 ou 13 quilômetros na
rodovia, mais ou menos, graças à eficiência do conjunto motor e câmbio, com os números
de consumo do motor PSA ES/L DOHC L7X-731 3.0 V6 aspirado, mais moderno, um
pouco melhores.
Os consumidores da Renault S.A. foram surpreendidos na
década de 2000 com uma verdadeira e profunda mudança estrutural na 2ª geração
do Renault Laguna, em relação ao seu irmão Renault Laguna de 1ª geração, com
estrutura monobloco em aço galvanizado, com algumas partes estruturais em aço
de alta resistência, resultando em um veículo mais robusto, o primeiro modelo
de automóvel médio europeu a alcançar a nota máxima nos testes de impactos frontais e
laterais do EuroNCap, o programa voluntário de avaliação da segurança de
automóveis comercializados no mercado europeu.
Além disso, com uma distância entre-eixos aumentada
para 2,75 metros, com quatro portas laterais e um porta-malas de 450 litros,
também comercializado no Brasil para enfrentar a dura competição com modelos
atraentes de sedans de alto luxo fabricados por grandes e prestigiadas marcas
europeias e japonesas, ele conseguiu reunir uma variedade de itens de conforto,
segurança, sofisticação, refinamento e desempenho dignos de nota, começando
pelo computador de bordo com alertas, avisos e lembretes falados em português, com uma voz sintética feminina; oito airbags, incluindo frontais, laterais e de
cortina; controle de estabilidade ESP; controle de acesso por sensor de
proximidade, com cartão de acesso e botão start / stop para acionamento do
motor; bancos e volante multifuncional em couro; assento do motorista com
controles elétricos de altura da base e inclinação do encosto; tomada de 12
volts para carregamento de dispositivos móveis dos passageiros do banco
traseiro; ar condicionado de duas zonas de temperatura; faróis de xenon; navegador
com GPS no painel; e teto solar elétrico; além de todos ou quase todos os itens
já presentes nas versões top de linha da geração anterior.
Ele é um típico automóvel de luxo de tamanho médio,
com acabamento refinado e toques de requinte e de sofisticação em seu interior,
fabricado em série na França e comercializado em vários mercados, incluindo o
Brasil, entre o ano 2000 e 2007, também para agradar empresários, executivos,
profissionais liberais e famílias típicas das classes alta e média. Ainda hoje,
ele pode ser considerado um modelo de automóvel moderno, uma das melhores
opções de compra no mercado de automóveis importados usados, um dos mais
confortáveis modelos de automóveis de luxo disponíveis no mercado nacional, com
bom espaço interno, satisfatório para até cinco adultos; ótimo isolamento
térmico e acústico; com bom conjunto de suspensão, independente McPherson na
dianteira e eixo de torção na traseira, embora o vão livre do solo de 18
centímetros, típico de um automóvel importado, requeira alguns cuidados dos
proprietários, com condução moderada na cidade; e bom nível de equipamentos,
incluindo trava central elétrica, vidros elétricos e alarme, ar condicionado e
direção hidráulica, tudo de série;
Essa 2ª geração da família Renault Laguna apresentou
uma melhora geral na qualidade estrutural e de montagem em relação à 1ª geração,
com seleção mais cuidadosa dos fornecedores de peças, partes e componentes.
Porém, ao que parece, alguns problemas de qualidade passaram despercebidos, na
fase de desenvolvimento, pela Renault S.A.,
como, por exemplo, a eventual falha de funcionamento do controle de acesso por meio de
cartão codificado, principalmente nos exemplares dos primeiros anos de fabricação seriada.
Apesar disso, essa geração vendeu muito bem, com um
total acumulado de mais de 1.150.000 unidades fabricadas, principalmente na
Europa Ocidental, embora também tenha sido comercializada na América do Sul,
incluindo Argentina e Brasil, dentre outros países, embora com vendas
modestas.
RENAULT LAGUNA (3ª GERAÇÃO)
O confortável Renault Laguna de 3ª geração é um sofisticado automóvel fastback de luxo de tamanho médio, com carroceria de aço galvanizado e quatro portas laterais, com motorizações aspirada e turbo e tração dianteira, projetado, desenvolvido e fabricado em série e em larga escala a partir da década de 2000 na França pela multinacional francesa Renault S.A. e também fabricado em série na África do Sul, no Paquistão e na Malásia pela Nissan, com capacidade para transportar confortavelmente cinco pessoas, incluindo o motorista.
Conhecido também como Renault Laguna III, essa 3ª geração da família Renault Laguna foi baseada na plataforma Nissan D e não foi trazida para o Brasil por meio da importadora oficial, pois na época a Renault do Brasil já comercializava aqui a 2ª geração do sedan médio de luxo Renault Mégane, fabricada na Argentina. No total, foram mais de 360.000 unidades fabricadas até 2015, o que pode ser considerado um sucesso de vendas, mas não o suficiente para se manter em produção seriada ou ser levado para uma próxima geração.
Uma versão cupê do Renault Laguna de 3ª geração também foi fabricada, mas não chegou ao Brasil por meio do importador oficial.
MERCADO
O fastback de luxo Renault Laguna chegou ao Brasil em 1995 para satisfazer consumidores exigentes e de médio e alto poder aquisitivo. Ele veio para disputar a faixa premium com os modelos sedans de tamanhos médio e grande BMW Série 3, Audi A4 e Audi A6, Mercedes Classe C, Chevrolet Omega, Subaru Legacy, Honda Accord, Mitsubishi Galant, Volkswagen Passat, Alfa Romeo 164, Ford Taurus e Ford Mondeo, Kia Clarus, Toyota Camry e Infinity Q45 e o hatch de alto luxo francês Citroen XM, dentre outros.
Quando trouxe o Renault Laguna para o Brasil,
importado da França, a Renault do Brasil deixou uma boa impressão nos
consumidores brasileiros de alto e médio poder aquisitivo e até mesmo na imprensa com o
seu nível de sofisticação e refinamento, com ênfase nos aspectos de conforto e
desempenho, apesar de alguns problemas de qualidade e projeto, mas nada grave.
Graças a sua boa relação custo benefício, a 1ª geração
e a 2ª geração do Renault Laguna foram bem vendidas em várias partes do mundo,
com mais de 2.500.000 unidades fabricadas. No total, foram fabricadas mais de 2.860.000 unidades das três gerações do Renault Laguna, o que pode ser considerado um
grande sucesso.
Porém, voltando um pouco no tempo, a partir de 1999 o
real brasileiro sofreu uma forte desvalorização em relação ao dólar americano, fazendo com que a 2ª geração do Renault Laguna, fabricada na Europa, chegasse
mais cara ao Brasil, o que provocou uma redução acentuada das vendas aqui a partir
de então. Por isso, essa 2ª geração do Renault Laguna teve vendas modestas no
Brasil.
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Laguna no mercado de automóveis usados. O eventual comprador deve ser seletivo
e deve tomar alguns cuidados na hora da compra. Se optar por um exemplar
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compra e da garantia mínima de três meses.
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deles te acompanhe pessoalmente nos encontros para negociação de compra...
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GALERIA DE IMAGENS
LAGUNA (1ª GERAÇÃO)
LAGUNA (3ª GERAÇÃO)
LAGUNA NEVADA (1ª GERAÇÃO)
LAGUNA GRANDTOUR (2ª GERAÇÃO)
LAGUNA CUPÊ (3ª GERAÇÃO)
LAGUNA CUPÊ (3ª GERAÇÃO)
CARTÃO DE ACESSO (2ª GERAÇÃO)
LAGUNA (2ª GERAÇÃO)
REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
- Best Cars / Auto Livraria:
https://autolivraria.com.br/bc/informe-se/passado/historia-renault-laguna-foi-bem-sucedida-opcao-pelas-curvas/
- 1Cars.org (em inglês): https://1cars.org/16900-renault-laguna-specifications-compositions-photos-videos-reviews.html
- Wikipedia (em inglês): https://en.m.wikipedia.org/wiki/Renault_Laguna
- Quatro Rodas / Abril: https://quatrorodas.abril.com.br/
- Revista Auto & Técnica / Band: http://autoetecnica.band.uol.com.br/
- Dicionário Informal: https://www.dicionarioinformal.com.br/significado/parada/26604/
- Renault (divulgação): Imagens
- Wikimedia: Imagens
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