MITSUBISHI L200
MITSUBISHI L200 (BRASIL E OUTROS MERCADOS)
MITSUBISHI TRITON (EUA, AUSTRÁLIA E TAILÂNDIA)
MITSUBISHI MIGHTY MAX (ESTADOS UNIDOS)
MITSUBISHI STRADA (TAILÂNDIA, JAPÃO E FILIPINAS)
MITSUBISHI SPORTERO (ALGUNS MERCADOS)
MITSUBISHI STRAKAR (PORTUGAL)
DODGE RAM 50 (ESTADOS UNIDOS)
PLYMOUTH ARROW (ESTADOS UNIDOS)
MITSUBISHI RODEO (ALGUNS MERCADOS)
MITSUBISHI COLT (ÁFRICA DO SUL)
MITSUBISHI STORM (ALGUNS MERCADOS)
FIAT FULLBACK (ALGUNS MERCADOS)
DODGE RAM 1200 (ORIENTE MÉDIO)
MITSUBISHI CYCLONE (TAILÂNDIA)
MITSUBISHI FORTE (JAPÃO)
MITSUBISHI MAGNUM (ISRAEL)
MITSUBISHI HUNTER (ISRAEL)
INTRODUÇÃO
Logo acima, a bonita e desejada Mitsubishi L200 da quarta geração, com uma boa variedade de itens de segurança, conforto e desempenho, uma das melhores opções de pickups médias disponíveis no mercado brasileiro nas décadas de 2000 e 2010, um objeto de desejo dos fazendeiros. Logo abaixo, o interior completo desse modelo de caminhonete da marca japonesa, fabricada no Brasil desde 2007, ainda hoje uma boa opção de compra no mercado de usados.
A robusta e prática Mitsubishi L200 é um utilitário de tamanho médio da categoria das caminhonetes, para uso misto e diário no transporte de passageiros e de carga, cuja 1ª geração foi criada e desenvolvida no Japão e nas Filipinas e fabricada em larga escala no Japão, nas Filipinas e na Tailândia pela multinacional japonesa Mitsubishi Motors e suas subsidiárias, a partir da década de 1970, para atender os respectivos mercados internos e para exportação para mercados diversos, incluindo os Estados Unidos e Austrália, grandes consumidores desse tipo de veículo.
Com o passar dos anos, a família Mitsubishi L200,
formada por cinco gerações de pickups médias, se tornou uma das mais bem
sucedidas famílias de pickups de tamanho médio em praticamente em todo mundo,
principalmente para os mercados estadunidense, japonês, árabe, sul-asiático,
europeu, sul-africano e australiano, a partir da década de 1980, e para os
mercados latino-americanos, principalmente Brasil
e Argentina, a partir da década de
1990, a partir da 2ª geração da família Mitsubishi L200, que, aliás, já está na
5ª geração, mais confortável, mais segura, mais sofisticada e mais refinada.
Atualmente, ela é o objeto de desejo dos fazendeiros
brasileiros e um sonho de consumo até de quem mora na cidade, uma das melhores
opções do mercado de pickups médias. Ela tem dupla aptidão, bruta o suficiente
para transportar até 1.000 kg de carga em sua caçamba, na fazenda, no sítio ou
na rodovia, dependendo do modelo e do ano de fabricação, e refinada o
suficiente para levar a família para passear no cinema, na pizzaria, na
sorveteria, na praia e na lanchonete nos finais de semana, vendida aqui no
Brasil somente em versões de cabine dupla.
Nas décadas de 1990, 2000 e 2010, as principais concorrentes da Mitsubishi L200 no mercado brasileiro de pickups ou picapes médias de cabine dupla foram a Chevrolet S10, a Ford Ranger, a Toyota Hilux, a Volkswagen Amarok e a Nissan Frontier, também bem projetadas, bem fabricadas e bem vendidas, todas com carroceria sobre chassi, embora a pickup Fiat Toro possa ser considerada uma concorrente indireta, já que, neste caso específico, possui carroceria monobloco.
Atualmente, todas elas estão em linha de produção e são comercializadas no Brasil.
A
MITSUBISHI MOTORS
A Mitsubishi Motos é uma grande e tradicional multinacional japonesa fabricante de automóveis e pickups. Em 2016, por exemplo, a Mitsubishi Motors foi uma das maiores fabricantes de veículos do mundo, com mais de 1.000.000 de unidades fabricadas, incluindo os números de produção e vendas de todas as suas subsidiárias e os números de vendas dos modelos licenciados. Já a aliança Renault Nissan Mitsubishi foi a terceira maior fabricante de automóveis do mundo em 2017, com mais de 10.600.000 veículos fabricados, considerando os números das fabricantes de automóveis Renault, Nissan e Mitsubishi, essas duas do Japão e aquela da França, e licenciados, ressaltando que a fabricante de automóveis Mitsubishi passou a fazer parte dessa aliança em 2017.
A multinacional japonesa Mitsubishi Motors foi fundada
em 1917 pela multinacional também japonesa Mitsubishi Shipbuilding, um
estaleiro, conhecida posteriormente, anos depois, como Mitsubishi Heavy Industries. Ela foi uma das primeiras fabricantes
de automóveis do Japão, mas o sucesso comercial só foi alcançado muito tempo
depois, a partir da década de 1960. Aqui no Brasil, a multinacional japonesa é
representada há mais de 30 anos pelo grupo HPE
Automotores, de propriedade do empresário Souza Ramos, que, inclusive,
possui uma fábrica de automóveis com a marca Mitsubishi no município de
Catalão, no interior do estado de Goiás.
Além dessa fábrica em Goiás, o grupo possui o
autódromo Velo Città, no município de Mogi Guaçú, no interior do estado de São
Paulo, a cerca de 180 quilômetros da capital do estado.
Com o recuo recente da Ford do Brasil no mercado
nacional, é provável que a aliança Renault Nissan Mitsubishi assuma a 4ª posição
entre os maiores fabricantes e vendedores de automóveis de passeio no Brasil.
Por razões óbvias, a aliança Renault Nissan Mitsubishi
anunciou recentemente que está abandonando o mercado russo de automóveis e
utilitários...
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Logo acima, a prática Mitsubishi L200 da terceira geração, com uma boa variedade de itens de segurança, conforto e desempenho, uma das melhores opções de pickups médias disponíveis no mercado brasileiro de automóveis usados, disponível atualmente por preços bem razoáveis. Logo abaixo, o interior completo desse modelo de caminhonete, com ar condicionado, airbag duplo, direção hidráulica, vidros elétricos e travas elétricas, dentre outros itens.
A versátil Mitsubishi L200 é um utilitário de tamanho médio da categoria das caminhonetes, para uso misto e diário no transporte de passageiros e de carga, disponível no mercado brasileiro desde a década de 1990, com construção convencional de carroceria de aço sobre chassi, disponível no Brasil apenas com opções de carrocerias de cabine dupla, com opções de tração 4X4 e tração 4X2 traseira, com opções de motorização a gasolina, flex e diesel, dependendo do modelo e do ano de fabricação, atualmente com uma ótima ou boa variedade de itens de conforto, segurança e desempenho, dependendo da versão, com as versões mais caras e mais recentes com um nível de sofisticação e refinamento nunca antes alcançado para essa categoria de veículos utilitários.
Desde o início da sua fabricação no Brasil, na década
de 1990, ela passou por algumas reestilizações e modernizações, com capacidade
para transportar até cinco pessoas nas carrocerias de cabine dupla, incluindo o
motorista. Atualmente, ela é fabricada no Brasil, no município de Catalão, no
interior do estado de Goiás, e exportada para países da América Latina,
incluindo Argentina, Paraguai e Uruguai.
Ela está entre os mais desejados modelos de pickups
médias à venda no mercado nacional, disputando o mercado de
utilitários médios de uso misto, para trabalho e passeio, para uso urbano e
rural, com suas congêneres americanas, europeias e japonesas, mostrando ao
consumidor brasileiro as vantagens da robustez estrutural da construção sobre
chassi, com a possibilidade de usar o veículo na cidade, para levar até quatro
crianças e adolescentes para a escola ou fazer a compra do mês no supermercado,
com espaço de sobra na caçamba para o dia a dia de uso no campo, com capacidade
para até 1.000 kg nas versões de cabine dupla a diesel.
De modo geral, de forma resumida, as quatro gerações
da pickup média Mitsubishi L200, fabricadas no Brasil, todas com apenas modelos
de cabine dupla, são compostas de modelos de utilitários de tamanho médio, com PBT – Peso Bruto Total abaixo de 3.500
kg, o que significa que todas elas podem ser dirigidas no Brasil por motoristas
com carteira de habilitação A/B.
Na década de 1980, a 1ª geração da Mitsubishi L200 não
chegou ao Brasil, com a 2ª geração chegando ao Brasil a partir da década de
1990, inicialmente por meio de importadores independentes, e, posteriormente,
alguns anos depois, por meio do importador oficial da marca Mitsubishi no
Brasil, o Grupo Souza Ramos, principalmente no formato de cabine dupla.
O importante incremento da oferta de produtos
utilitários da Mitsubishi Motors ocorreu a partir de 1998 com o início da
fabricação no Brasil dos modelos Mitsubishi L200 de cabine dupla, por preços
competitivos, embora ainda sem um bom nível de itens de segurança, sem freios
ABS e sem airbags, por exemplo. Por outro lado, partir de então ela se tornou
um produto acessível para as famílias brasileiras de classe média, até de quem
mora na cidade.
Apenas para simples efeito de comparação de dimensões
e capacidades, a Mitsubishi L200 está situada num degrau acima das pickups
leves Volkswagen Saveiro e Fiat Strada e num degrau abaixo das
pickups grandes Ford F-250 e Chevrolet Silverado, lembrando que uma
pickup grande não significa necessariamente um caminhão.
A partir da década de 1990, as pickups médias de
cabine dupla, cabine simples e cabine estendida, de diversas marcas e modelos,
de fabricantes diferentes, disponíveis no mercado brasileiro, a maioria
importada, ajudaram a difundir o conceito de veículo utilitário de tamanho
médio e de uso misto, para a zona rural e para a zona urbana, com itens de
conforto, segurança e desempenho antes disponíveis mais comumente em automóveis
de luxo, como ar condicionado e aquecedor; direção hidráulica; cintos de
segurança de três pontos; vidros elétricos e trava elétrica das portas; injeção
eletrônica; freios ABS; e piloto automático; dentre outros.
Com o passar dos anos, chegaram ao Brasil, trazidas da
Argentina, as confortáveis versões de cabine dupla da Ford Ranger e da Toyota
Hilux, com vários níveis de equipamentos e acabamento, uma melhor que a outra,
e assim elas deixaram de ser apenas pickups e passaram a ser consideradas
símbolos de status. Por outro lado, a General Motors decidiu fabricar no
Brasil, desde a década de 1990, a Chevrolet S10, uma decisão acertada, já que o
modelo ocupa, até hoje, um lugar de destaque no portfólio da empresa e no seu
balanço anual, responsável por boa parte da receita bruta da empresa aqui no
Brasil, como um dos principais produtos, um dos mais bem sucedidos aqui no
Brasil desde então.
Entre as marcas orientais, chegaram ao Brasil, também
inicialmente importadas e também na década de 1990, as pickups médias
Mitsubishi L200 e Nissan Frontier, dispostas a disputar o mercado nacional de
utilitários de uso misto.
Entre as principais características desses modelos de
automóveis (ou utilitários, se você preferir) está a posição de dirigir alta, a
preferida pela grande maioria dos motoristas brasileiros e americanos, com
visão panorâmica do ambiente ao seu redor. Uma parte desses modelos foi
fabricada com motores a gasolina, verdade seja dita menos econômica que as
opções de motorização diesel. Hoje em dia, considerando o mercado brasileiro de
automóveis usados, os modelos com motores turbodiesel tendem a ser mais
valorizados na hora da revenda. Pense nisso na hora de comprar uma caminhonete
nova. Curiosamente, nos Estados Unidos os modelos a gasolina também venderam
bem.
As versões com cabine dupla são mais valorizadas que
as versões de cabine simples e cabine estendida. As cores mais valorizadas no
mercado brasileiro de automóveis usados são prata, preto, cinza e azul. As
versões 4X4 são mais valorizadas, mas o custo de manutenção é um pouco maior.
CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Todas as gerações da família Mitsubishi L200 são, essencialmente, projetos japoneses e tailandeses adaptados para o uso em outros países. Isso explica, pelo menos em parte, a qualidade geral desses modelos, porque os japoneses são exigentes. Além disso, as marcas japonesas de automóveis, de modo geral, dentre elas a Mitsubishi, construíram, tijolo por tijolo, ao longo dos últimos 30 anos, uma reputação sólida em relação aos automóveis que fabricam.
A 1ª geração, da década de 1970, da Mitsubishi L200
japonesa e tailandesa não chegou ao Brasil, não foi importada para cá e não foi
fabricada aqui. O projeto básico da 2ª geração, da década de 1980, só chegou ao
Brasil no início da década de 1990, inicialmente por meio de importadores
independentes, e, alguns anos depois, por meio do importador oficial Grupo Souza
Ramos, até 1998, quando começou a ser fabricada no Brasil, embora, nos
primeiros anos de fabricação aqui, ainda sem freios ABS, sem airbag duplo e sem
regulagem de altura do banco do motorista, nem mesmo na versão top de linha Mitsubishi L200 GLS, uma pena, já que entre seus compradores estavam proprietários rurais de alto poder aquisitivo,
dispostos a pagar mais por um veículo mais completo para passear com a família
a bordo.
Essa mesma 2ª geração começou a ser fabricada no
Brasil, em Catalão – GO, a partir de 1998, tornando-se a primeira linha de
automóveis fabricada pela HPE Automotores, por meio de licenciamento. Apesar
dessa limitação na lista de itens de segurança, conforto e desempenho, nas versões
fabricadas no Brasil, a Mitsubishi L200 de 2ª geração vendeu bem, graças à rede
de mais de 50 concessionárias da marca Mitsubishi na época, formada pelas
parceiras de distribuição do Grupo Souza Ramos, na época já um dos maiores
grupos automotivos importadores do Brasil.
A 3ª geração da Mitsubishi L200 começou a ser
fabricada no Brasil em 2003 e também passou por algumas adaptações para ser comercializada
no mercado brasileiro. A 4ª geração da Mitsubishi L200 começou a ser fabricada
no Brasil em 2007, ela é considerada a geração mais ousada, bonita e harmônica da
família Mitsubishi L200, considerada uma boa opção de compra no mercado de
usados. A 5ª geração é a mais sofisticada da família Mitsubishi L200, com
fabricação iniciada no Brasil em 2016, com uma variedade de itens de desempenho,
segurança e conforto, com um nível de sofisticação e refinamento inédito na
família, com acabamento superior.
Entre as principais razões apontadas para a entrada das
famílias Mitsubishi L200 e Toyota Hilux no mercado norte-americano de pickups
médias estava o alto preço dos combustíveis fósseis na década de 1970, causado
pela Crise Mundial do Petróleo, com
a elevação drástica dos preços do petróleo praticados por grandes produtores
mundiais, principalmente os países formadores da OPEP – Organização dos
Produtores e Exportadores de Petróleo.
Assim, os americanos e canadenses se viram quase que
obrigados a trocar suas grandes caminhonetes, beberronas, por modelos menores e
mais econômicos.
Alguns anos depois, já na década de 1980, chegou aos
Estados Unidos a Nissan Frontier, conhecida por lá como Nissan Navara, realçando
assim a presença das pickups médias japonesas no mercado americano.
MITSUBISHI L200 (1ª GERAÇÃO)
A fabricação seriada da 1ª geração da Mitsubishi L200 foi iniciada em 1978 pela Mitsubishi Motors no Japão, e, alguns anos depois, na Tailândia e nas Filipinas, mas inicialmente com os nomes Mitsubishi Forte, Mitsubishi Might Max, Chrysler D-50 e Dodge Ram 50, inicialmente para atender esses respectivos mercados e, posteriormente, para exportação para vários países, incluindo Estados Unidos e Austrália, inclusive comercializada nas concessionárias das marcas Chrysler e Dodge, nestes mercados.
As caminhonetes eram fabricadas pela Mitsubishi, sob
encomenda da Chrysler Corporation, eram exportadas semimontadas para os Estados
Unidos e Austrália, ao chegarem em solo gringo recebiam os nomes e as marcas
Chrysler e Dodge e eram comercializadas em concessionárias dessas marcas
americanas. Com o passar dos anos, a própria Mitsubishi assumiu a
comercialização de seus veículos nesses dois grandes mercados.
Essa geração de caminhonetes de tamanho médio estava
disponível nesses mercados com capacidade de até 1.000 kg de carga, com motores
a diesel ou a gasolina, dependendo da versão, com câmbio manual de quatro
velocidades ou marchas, combinado com tração 4X4 ou tração 4X2 traseira, também
dependendo da versão. Curiosamente, lá nos Estados Unidos ela era tratada como
um veículo utilitário compacto, porque o conceito de dimensões dos americanos
era e é diferente.
Essa geração nunca esteve no Brasil.
MITSUBISHI L200 (2ª GERAÇÃO)
Logo acima, a versão brasileira da Mitsubishi L200 de cabine dupla da segunda geração, fabricada e comercializada no Brasil a partir de 1998, bem resolvida esteticamente, com design retilíneo sim, mas harmônico e agradável, uma tendência estética da marca na década de 1980, mas que perdurou aqui por mais tempo. Logo abaixo, o interior também com linhas retilíneas, mas razoavelmente confortável, da caminhonete de cabine dupla, importada para o Brasil a partir de 1991.
A pickup média Mitsubishi L200 de 2ª geração é um veículo utilitário de tamanho médio, com construção convencional de carroceria de aço sobre chassi, com motorização dianteira e tração 4X2 traseira ou tração 4X4, dependendo do modelo e do ano de fabricação, com capacidade para transportar até cinco pessoas adultas com conforto, incluindo o motorista. Versões com cabine simples também foram fabricadas e comercializadas no exterior, mas nunca estiveram no Brasil por meio de importação oficial.
Nos Estados Unidos, na Austrália, no Japão, na
Tailândia, na África do Sul e em Portugal a Mitsubishi L200 foi comercializada
com os nomes Mitsubishi Mighty Max, Mitsubishi
Triton, Mitsubishi Strada, Mitsubishi Cyclone, Mitsubishi Colt e Mitsubishi Strakar, respectivamente.
Ela foi fabricada a partir de 1986 na Tailândia, no
Japão, nas Filipinas e em Portugal, tanto em versões turbodiesel quanto em
versões diesel aspiradas e gasolina aspiradas, com quatro cilindros em linha, com
carburador, injeção mecânica ou injeção eletrônica, dependendo de cada caso e
dependendo do ano de fabricação, combinados com câmbio manual de cinco velocidades
ou marchas ou automático de quatro velocidades, dependendo da versão, e opções
de tração 4X4 e tração 4X2 traseira, tanto em versões de cabine dupla quanto em
versões de cabine simples.
Aqui no Brasil, ela chegou a partir de 1991,
inicialmente por meio de importação independente e, alguns anos depois, por
meio de importação oficial, até 1998, quando começou a ser fabricada
localmente, por meio de licenciamento da Mitsubishi Motors para a HPE
Automotores, inclusive com uma opção de motor turbodiesel Mitsubishi SOHC 4D56 Astron, com quatro cilindros em linha, 2.500
cilindradas, injeção mecânica de combustível e duas válvulas por cilindro, com
comando de válvulas no cabeçote, acionado por correia dentada, com bloco de
ferro fundido, com 87 cavalos de potência e 20 kgfm de torque, o suficiente
para uma aceleração de 0 a 100 km/h em 18 segundos, mesmo lotada de passageiros
e bagagem leve.
Conhecida também como geração L200 K10, L200 K20 e L200 K30,
foi a geração que inaugurou a então nova fábrica automotiva do Grupo Souza
Ramos no município de Catalão, a HPE Automotores, no interior do estado de Goiás,
a cerca de 260 quilômetros ao sul da capital Goiânia, inicialmente com área
construída de apenas 14.000 m², posteriormente, anos depois, ampliada para
250.000 m², atualmente com mais de 2.500 empregados.
Inicialmente, ela foi fabricada com um índice de
nacionalização de 50% que foi aumentando posteriormente, com o passar dos anos.
Inicialmente, nos primeiros anos de fabricação, o motor, o câmbio, painel e
chassi eram trazidos do Japão e montados linha de montagem brasileira.
Essa geração ficou conhecida positivamente pela
robustez da construção sobre chassi, pela confiabilidade do motor e pelo câmbio
manual com engates fáceis. Porém, por outro lado, ficou conhecida negativamente
pelo despojamento incomum, com acabamento simples, sem freios ABS, sem airbags
e sem ajuste de altura do banco do motorista, nem mesmo na versão top de linha,
a Mitsubishi L200 GLS.
Mesmo assim ela vendeu bem, chegando ao ponto de se
tornar a segunda caminhonete mais vendida do Brasil em 2002, logo atrás da
primeira colocada, a Chevrolet S10, e uma posição à frente da Ford Ranger.
Ela foi fabricada e comercializada no Brasil a partir
de 1998 para competir com outros modelos de pickups médias de outros
fabricantes, como a Ford Ranger, a Toyota Hilux, a Chevrolet S10, a Nissan
Frontier e a Dodge Dakota. O mercado brasileiro aceitou rapidamente as opções
disponíveis no mercado, reagiu bem e imediatamente às ofertas das montadoras,
tanto que o segmento de pickups médias passou rapidamente a ser o principal
entre os utilitários com menos de 3.500 kg de PBT – Peso Bruto Total,
ultrapassando o segmento de pickups grandes, inclusive, tanto que até hoje a Mitsubishi
L200, a Ford Ranger, a Toyota Hilux, a Chevrolet S10 e a Nissan Frontier, nas
suas gerações mais atuais, é claro, são vendidas em grande volume no mercado brasileiro,
que, a partir de 2010, passou a ter mais uma concorrente de peso, a belíssima
Volkswagen Amarok, também um sonho de consumo.
Na década de 1990, essas pickups médias passaram a ser
o centro das atenções de revistas especializadas no setor automobilístico, como
Quatro Rodas e Auto Esporte, por exemplo, e passaram ser um dos assuntos
principais das rodas de conversas de final de semana das classes média e alta
no Brasil.
No total, foram mais de 1.140.000 unidades fabricadas da
2ª geração da família Mitsubishi L200, comercializadas em mais de 100 países,
principalmente nos Estados Unidos, na Austrália, no Japão, na Europa Ocidental,
na África do Sul, no Oriente Médio, no Sudeste Asiático e na América do Sul,
incluindo o Brasil.
MITSUBISHI L200 (3ª GERAÇÃO)
Logo acima, a versão brasileira da Mitsubishi L200 de cabine dupla da terceira geração, fabricada e comercializada no Brasil a partir de 2003, com nova carroceria, mas preservando o chassi da geração anterior. Logo abaixo, o painel, o volante e os assentos dianteiros do mesmo modelo, com acabamento melhorado e mais itens de conforto e segurança.
A pickup média Mitsubishi L200 da 3ª geração é um prático e robusto veículo utilitário de tamanho médio, com construção convencional de carroceria de aço galvanizado sobre chassi, com motorização dianteira e tração 4X4, com capacidade para transportar confortavelmente até cinco pessoas, incluindo o motorista, aqui no Brasil apenas em versões de cabine dupla, embora no exterior ela também tenha sido fabricada e comercializada com a opção de cabine simples, neste caso para até três pessoas.
Embora já fosse fabricada no exterior desde 1996, ela
só foi fabricada no Brasil a partir de 2003, inicialmente com pelo menos duas
opções de motorização turbodiesel, sendo um motor turbodiesel Mitsubishi SOHC
4D56, com quatro cilindros em linha,
2.500 cilindradas, injeção indireta de combustível e duas válvulas por
cilindro, com comando de válvulas no cabeçote, acionado por correia dentada, com
bloco de ferro fundido, com 120 cavalos de potência e 26 kgfm de torque, o
suficiente para uma aceleração de 0 a 100 km/h em 16 segundos, mesmo lotada de
passageiros e bagagem leve; seguida de um motor turbodiesel Mitsubishi SOHC 4D56 VGT, com turbo de
geometria variável, com quatro cilindros em linha, 2.500 cilindradas, injeção
indireta de combustível e duas válvulas por cilindro, com comando de válvulas
no cabeçote, acionado por correia dentada, com bloco de ferro fundido, com 140
cavalos de potência e 30 kgfm de torque, o suficiente para uma aceleração de 0
a 100 km/h em 15 segundos, mesmo lotada de passageiros e bagagem leve.
Ela foi fabricada em pelo menos quatro versões, sendo
duas versões principais, as mais vendidas, a Mitsubishi L200 Sport GLS, um pouco mais econômica, e a Mitsubishi L200 Sport HPE, um pouco
mais potente, com opções de câmbio automático de quatro velocidades ou marchas
e câmbio manual de cinco velocidades, sendo comercializada no Brasil para
competir com outros modelos de pickups médias de outros fabricantes, como a
Ford Ranger, a Toyota Hilux, a Chevrolet S10 e a Nissan Frontier. Mais uma vez,
o mercado brasileiro aceitou rapidamente as opções disponíveis no mercado,
reagiu bem e imediatamente às ofertas das montadoras.
A versão Mitsubishi L200 Sport GLS de cabine dupla com
motorização turbodiesel e 2.500 cilindradas, com 120 cavalos de potência e 26
kgfm de torque, consegue acelerar de 0 até 100 km/h em cerca de 16 segundos,
consumindo 1 litro de gasolina para percorrer 10 quilômetros na cidade e 12
quilômetros na rodovia, em condução moderada, sem extravagâncias. A sua
capacidade máxima de carga é de 1.000 kg em uma caçamba de 1.000 litros, neste
caso com números de desempenho e consumo diferentes, é claro.
A versão Mitsubishi L200 Sport HPE de cabine dupla com
motorização turbodiesel e 2.500 cilindradas, com 140 cavalos de potência e 30
kgfm de torque, consegue acelerar de 0 até 100 km/h em cerca de 15 segundos,
consumindo 1 litro de gasolina para percorrer 9 quilômetros na cidade e 11
quilômetros na rodovia, em condução moderada, sem extravagâncias. A sua
capacidade máxima de carga é de 1.000 kg em uma caçamba de 1.000 litros, neste
caso com números de desempenho e consumo diferentes.
Conhecida também como geração L200 K50, L200 K60 e L200
K70, ela também foi comercializada na América do Norte, na Europa
Ocidental, no Oriente Médio, na Sudeste Asiático e, é claro, na América do Sul,
incluindo o Brasil, se tornando rapidamente um sucesso de vendas, tanto no
Brasil quanto no exterior, comercializada em mais de 100 países, com mais de 800.000 unidades fabricadas
nas Filipinas, na Tailândia, na África do Sul, em Portugal, e, é claro, no
Brasil, em Catalão, na fábrica da HPE Automotores.
O veículo foi fabricado no Brasil, por uma fábrica de
capital nacional, mas com padrão de qualidade tipicamente japonês, que, como
todo mundo sabe, é um dos melhores padrões de qualidade do mundo. Nos Estados
Unidos, na Austrália, no Japão, na Tailândia, na África do Sul e em Portugal a
Mitsubishi L200 foi comercializada com os nomes Mitsubishi Mighty Max, Mitsubishi Triton, Mitsubishi Strada,
Mitsubishi Cyclone, Mitsubishi Colt e Mitsubishi
Strakar, dependendo de cada caso.
Embora não tenha havido mudança significativa no desenho
do chassi, em relação à geração anterior, essa 3ª geração da família Mitsubishi
L200 passou por uma melhoria na carroceria, no acabamento e na motorização,
portanto mais adequada para o uso urbano e rodoviário. Ela se tornou uma
caminhonete mais completa, com mais itens de segurança, conforto e desempenho
para viajar com a família, inclusive, incluindo o ar condicionado e o ar
quente, a direção hidráulica, os vidros elétricos e a trava central elétrica, os
freios ABS, a regulagem de altura do banco do motorista e os airbags dianteiros,
por exemplo, seja como itens de série ou como opcionais, dependendo da versão e
do ano de fabricação.
Trata-se de uma das melhores opções de veículos
utilitários de uso misto e de tamanho médio disponíveis no mercado brasileiro
de automóveis usados atualmente, com preços de aquisição bem razoáveis, a
maioria na faixa de R$ 40 mil até 80 mil, a maioria em bom estado de conservação.
MITSUBISHI L200 (4ª GERAÇÃO)
Logo acima, a beleza da carroceria da quarta geração da Mitsubishi L200 de cabine dupla, fabricada no Brasil, inclusive, uma das mais modernas opções de caminhonetes de tamanho médio disponíveis atualmente no mercado de usados. Logo abaixo, o interior bonito e confortável da pickup da marca Mitsubishi, com linhas atraentes, com espaço suficiente para até cinco pessoas adultas, incluindo o motorista.
A moderna Mitsubishi L200 da 4ª geração é um veículo utilitário de tamanho médio, com construção convencional de carroceria de aço galvanizado sobre chassi, com motorização dianteira e tração 4X4 e tração 4X2 traseira, com capacidade para transportar confortavelmente até cinco pessoas adultas, incluindo o motorista, na sua carroceria de cabine dupla, fabricada em série e em larga escala no Brasil desde 2007, embora também tenha sido fabricada em versões de cabine simples no exterior, mas nunca importadas para o Brasil.
Essa foi a primeira vez que a fábrica nacional HPE
Automotores deu início à fabricação seriada de uma das gerações da Mitsubishi
L200 pouco tempo depois do início da fabricação seriada da caminhonete no
exterior, pela Mitsubishi Motors, com uma produção praticamente simultânea em
relação à produção em outros países. Além disso, essa 4ª geração passou pelo
tão merecido “banho de loja” que lhe fazia falta para enfrentar a dura
competição com outros modelos de caminhonetes de tamanho médio, de grandes
marcas, tornando-se então um veículo da categoria premium.
O projeto da 4ª geração da Mitsubishi L200, cujo
desenho levemente ousado foi de responsabilidade do projetista japonês Akinori
Nakanishi, introduzido no mercado mundial a partir de 2005 e no mercado sul-americano
a partir de 2007, é quase totalmente novo em relação à geração anterior, com
melhorias em praticamente todos os aspectos, inclusive na ergonomia em geral
para o motorista e quatro passageiros, com posição mais confortável para os passageiros
do assento traseiro, inclusive.
Esse projeto com novo chassi e nova carroceria, dentro
do conceito batizado pela montadora como Mitsubishi J-Line, possibilitou a
fixação do assento traseiro numa posição mais confortável para viagens mais
longas, menos cansativa que na geração anterior. Por outro lado, como nada no
mundo é perfeito, o padrão de acabamento interno da marca Mitsubishi, já
conhecido na época pelos seus insólitos apliques ou peças de plástico duro e
rude no painel e no revestimento interno das portas, foi mantido nessa geração,
destoando das pretensões premium da montadora, um ponto fraco da marca na
época.
Apesar disso, a bela e imponente Mitsubishi L200 de 4ª
geração, com design levemente ousado, mais moderno que a geração anterior, é um
projeto quase totalmente novo em relação aos modelos anteriores de 3ª geração e
2ª geração. Se nos modelos da geração anterior já havia conforto, segurança e
desempenho suficientes para uma família desfrutar bons momentos de convívio,
nessa 4ª geração esses níveis de conforto, segurança e desempenho foram
melhorados sim, ainda mais, com menor nível de ruído interno e vibrações,
inclusive, graças à introdução da nova geração de motores turbodiesel com
injeção direta CRDI – Common Rail Direct
Injection, a última palavra em motores à diesel, até hoje.
Conhecida também como geração L200 KA e L200 KB, apenas
versões de cabine dupla foram fabricadas no Brasil, enquanto versões de cabine
dupla e cabine simples foram fabricadas no exterior, principalmente na Tailândia,
pela subsidiária da Mitsubishi Motors nesse país sul-asiático, e na África do
Sul, neste caso por meio de um contrato de terceirização de produção para a
fábrica local da Daimler AG / Mercedes-Benz nesse país africano.
Mais uma vez, na Austrália, no Japão, nas Filipinas,
na Indonésia, na Tailândia, na África do Sul, em Israel e na Europa Ocidental a
Mitsubishi L200 foi comercializada com os nomes Mitsubishi Triton, Mitsubishi
Strada, Mitsubishi Sportero, Mitsubishi
Hunter e Mitsubishi Strakar, dependendo de cada caso.
Aqui no Brasil, a 4ª geração da Mitsubishi L200 esteve
disponível com pelo menos duas opções de motorização, uma turbodiesel e uma a
gasolina, sendo um moderno e eficiente motor turbodiesel Mitsubishi DOHC 3.2 4M41 DI-D, com intercooler, com quatro cilindros em
linha, 3.200 cilindradas, injeção direta de combustível Common Rail e quatro
válvulas por cilindro, com duplo comando de válvulas no cabeçote, acionado por
corrente, com bloco de ferro fundido, com 165 cavalos de potência e 38 kgfm de
torque, o suficiente para uma aceleração de 0 a 100 km/h em 14 segundos, mesmo
lotada de passageiros e bagagem leve; seguida de um potente motor a gasolina Mitsubishi 6G74 3.5 V6 24V, aspirado, com seis
cilindros em V, 3.500 cilindradas, injeção eletrônica e direta multiponto, com
comando de válvulas no cabeçote, acionado por correia dentada, com 200 cavalos
de potência e 31 kgfm de torque, o suficiente para uma aceleração de 0 a 100
km/h em 13 segundos, mesmo lotada de passageiros e bagagem leve.
Apesar de seus defeitinhos, nenhum deles grave, trata-se
de uma das melhores opções de veículos utilitários de uso misto e de tamanho
médio disponíveis no mercado brasileiro de automóveis usados atualmente, com as
versões de cabine dupla com preços de aquisição razoáveis, a maioria na faixa
de R$ 80 mil até 150 mil, a maioria em bom estado de conservação.
A grande maioria das unidades disponíveis no mercado brasileiro
de automóveis usados atualmente é tracionada pelo motor turbodiesel de 3.200
cilindradas, com câmbio automático de quatro ou cinco velocidades ou marchas,
dependendo do ano de fabricação, com 165 cavalos de potência e 38 kgfm de
torque, com aceleração de 0 a 100 km/h em 14 segundos, mesmo lotada de
passageiros e bagagem leve. O veículo consegue percorrer 10 quilômetros na
cidade ou 14 na rodovia com um litro de combustível, em condução moderada, sem
extravagâncias.
“Ela é tão bonita que dá até dó de colocar muito peso
na caçamba”. Verdade, dá mesmo. Mas pode ficar tranquilo, ela consegue
transportar 10 latões de leite ou 10 sacos de cimento “numa boa”, até 500 kg é
“moleza” pra ela. Acima disso, é preciso redobrar a atenção na rodovia
pavimentada ou estrada vicinal, com uma condução moderada, para não perder o
controle da direção... Segundo o fabricante, a capacidade máxima é 1.000 kg em
uma caçamba de 1.000 litros.
Ela foi fabricada no Brasil pela HPE Automotores a
partir de 2007 para competir com outros modelos de pickups médias de outros
fabricantes e não fez feio, conseguiu se destacar das demais pelo equilíbrio do
tamanho, do peso, do conjunto mecânico, da eletrônica embarcada, do consumo, da
estética e do nível de conforto. Ela apresentou uma variedade de melhorias em
relação aos modelos da geração anterior, com novo motor turbodiesel, mais
moderno e eficiente; e carroceria inteiramente nova, mais bonita.
A versão Mitsubishi
L200 Triton HPE 3.2 turbodiesel, por exemplo, foi vendida com uma ótima variedade de itens de conforto, segurança e desempenho, a grande maioria, quase
todos, de série, dentre eles o airbag duplo; os vidros elétricos e trava
central elétrica, com alarme e sistema antifurto; o ar condicionado com
controle eletrônico de temperatura e o ar quente; a direção hidráulica
progressiva, com ajuste de altura da coluna de direção; o câmbio automático de
quatro velocidades nos primeiros anos de fabricação, substituído
posteriormente, alguns anos depois, pelo câmbio automático de cinco velocidades;
os cintos de segurança de três pontos para até quatro pessoas e um subabdominal
para o quinto ocupante; o computador de bordo; o sistema de som com rádio
AM/FM, CD player e entrada USB para arquivos de áudio em MP3, posteriormente,
alguns anos depois, substituído por um sistema multimídia mais completo, com o
acréscimo de um navegador GPS nativo, com tela LCD de 7 polegadas; o desembaçador
do vidro traseiro; os apoios de cabeça dianteiros e traseiros; a suspensão SDS
– Soft Dynamic Suspension; o BAS ou assistente de frenagem de emergência; o piloto
automático; os faróis de neblina; os freios com ABS nas quatro rodas, com EBD
ou controle eletrônico de frenagem; e os bancos dianteiros com ajustes de altura;
dentre outros itens.
A suspensão SDS
– Soft Dynamic Suspension, por exemplo, é um dos itens de sofisticação da
Mitsubishi L-200 de 4ª geração, com amortecedores que controlam a distensão e o
fechamento do conjunto por meio de válvulas que limitam o fluxo interno de
óleo, tornando-a mais macia ou mais rígida, conforme o peso na caçamba e as
condições de conservação das vias. Além disso, ela possui o LSD Hybrid ou diferencial traseiro híbrido.
Alguns dos itens de conforto, segurança e desempenho
citados nos parágrafos acima foram disponibilizados alguns anos após o início
da fabricação seriada, em 2007, ou estiveram disponíveis apenas nas versões top
de linha, portanto, na hora de comprar, verifique se cada um deles está
disponível no exemplar que lhe interessa.
Essa 4ª geração da família Mitsubishi L200 foi um
grande sucesso de vendas, não poderia ser diferente, não havia razão para ser
um fracasso, com mais de 1.400.000 unidades fabricadas, comercializadas em mais
de 100 países, com muitas delas disponíveis no mercado brasileiro de automóveis
usados. Os exemplares a diesel apresentam um equilíbrio maior entre performance
e consumo. Quer um conselho? Corre “pro abraço” e seja feliz.
MITSUBISHI L200 (5ª GERAÇÃO)
Logo acima, a novíssima frente da segunda fase da quinta geração da Mitsubishi L200 de cabine dupla, fabricada no Brasil, inclusive, uma das mais sofisticadas opções de caminhonetes de tamanho médio disponíveis atualmente no mercado de automóveis novos. Logo abaixo, o interior confortável e refinado da pickup da marca Mitsubishi, com espaço suficiente para até cinco pessoas adultas, incluindo o motorista.
A moderna, sofisticada e refinada Mitsubishi L200 da 5ª geração é um veículo utilitário de tamanho médio, com construção convencional de carroceria de aço galvanizado sobre chassi, com motorização dianteira e tração 4X4, com capacidade para transportar confortavelmente até cinco pessoas adultas, incluindo o motorista, na sua carroceria de cabine dupla, fabricada em série e em larga escala no Brasil desde 2016, embora também seja fabricada no exterior.
Ela é um projeto diretamente derivado da 4ª geração da
família Mitsubishi L200, mas com uma boa variedade de melhorias, incluindo na motorização,
na transmissão e na climatização, criada e desenvolvida no Japão e na Tailândia,
fabricada em larga escala na Tailândia e no Brasil para atender vários mercados
simultaneamente, com poucas diferenças de projeto para cada mercado.
Ela é fabricada no Brasil para atender o mercado
interno e para exportação para países da América Latina, principalmente os
países do Mercosul. É uma das melhores opções de pickups médias de cabine dupla
à venda no mercado brasileiro, tanto no mercado de usados como no mercado de
novos, bem tecnológica, sofisticada, com acabamento refinado, principalmente
nas versões mais caras Mitsubishi L200
Triton Sport HPE-S e Mitsubishi L200
Triton Sport HPE, ambas de cabine dupla e ambas com motorização turbodiesel
Mitsubishi 4N15 MIVEC de 2.400
cilindradas, compacto, leve e eficiente, um dos melhores da categoria, em nível
mundial.
Vendida em dezenas de países, principalmente na
América Latina, na Europa Ocidental, no Oriente Médio, no Sudeste Asiático e na
Oceania, a pickup média Mitsubishi L200 de 5ª geração, conhecida também como Mitsubishi
Strada, Fiat Fullback e RAM 1200 em vários desses mercados, é
uma das melhores opções de pickups médias disponíveis atualmente no mercado
mundial, com produção em massa na Tailândia e no Brasil, se tornando uma das
principais opções de utilitários de uso misto no Brasil e em outros países.
Até o momento, não há previsão para comercialização da
5ª geração da Mitsubishi L200 nos Estados Unidos, por causa dos elevados
impostos e taxas de importação, que inviabilizam o negócio. O veículo também
não é comercializado no Japão, mas neste caso por outros motivos.
Essa 5ª geração está dividida em duas fases, a 1ª fase
iniciada em 2015, na Tailândia, e em 2016, no Brasil, com novo design em
relação à 4ª geração, e a 2ª fase iniciada em 2017, na Tailândia, e 2018, no
Brasil, com um facelift para, segundo o fabricante, torná-la mais atual,
principalmente no aspecto de estética, com linhas externas mais vincadas. Ambas
as fases são bem semelhantes em vários aspectos, modernas e confortáveis, mas a
segunda fase é ainda mais tecnológica, ainda mais recheada de itens de
segurança, desempenho e conforto.
Atualmente, ela é um das melhores opções de veículos
utilitários de uso misto e de tamanho médio disponíveis no mercado brasileiro
de automóveis usados, com as versões de cabine dupla da 1ª fase com preços de
aquisição a partir de R$ 170 mil, a grande maioria em bom estado de
conservação. As unidades disponíveis no mercado de automóveis usados atualmente
são tracionadas por motores a diesel, mais econômicos que os motores flex e de
revenda mais fácil.
A partir de 2019, com a entrada em produção seriada
dessa 2ª fase, os níveis de segurança foram melhorados ainda mais com a adição
do piloto automático com controlador de distância do veículo da frente, do
assistente de permanência em faixa, do alerta de ponto cego e alerta de farol
alto, principalmente na versão mais completa Mitsubishi L200 Triton Sport
HPE-S, a mais cara, com preços a partir de R$ 320 mil (nova) ou R$ 270 mil
(seminova).
Pra quem não faz questão desses quatro itens
tecnológicos citados logo acima, estão disponíveis no mercado de automóveis
usados pelo menos 10 versões seminovas da Mitsubishi L200 de 5ª geração, de
ambas as fases, dentre elas a Mitsubishi
L200 Sport GLX e a Mitsubishi L200
Outdoor GLX, mais básicas, com câmbio manual e bancos em tecido; a Mitsubishi L200 Sport GLS e a Mitsubishi L200 Outdoor GLS,
intermediárias, com câmbio automático e bancos em tecido; a Mitsubishi L200 Sport HPE e a Mitsubishi L200 Outdoor HPE, ambas top
de linha, com câmbio automático e bancos em couro.
Pela pequena diferença de preço entre elas, o blog
recomenda as versões intermediárias e top de linha, versões que apresentam a
melhor relação custo benefício, com a combinação mais equilibrada de preço,
conforto, sofisticação, refinamento, segurança e performance, todas com
motorização turbodiesel, que, aliás, é bem mais econômica que a motorização
flex.
Atualmente, observando atentamente o site oficial da Mitsubishi
Motors no Brasil, são pelo menos cinco versões disponíveis nas concessionárias
de veículos novos, Mitsubishi L200 Triton Sport HPE-S, Mitsubishi L200 Triton
Sport HPE, Mitsubishi L200 Triton Outdoor, Mitsubishi
L200 Triton Savana (versão off-road semiesportiva), Mitsubishi L200 Triton
GLS e Mitsubishi L200 Triton GL, mas neste caso específico, caso você não abra
mão de comprar um exemplar novo, o blog não recomenda a versão Mitsubishi L200 Triton GL, pois é mais
básica, voltadas para pessoas jurídicas, incluindo serviços privados de
manutenção e assistência técnica, serviço público, frotistas e locadoras de
veículos.
A mais recente versão top de linha Mitsubishi L200
Triton Sport HPE-S turbodiesel é uma das melhores que o dinheiro pode comprar.
Ela é cara sim, mas vale a pena. Está disponível nas concessionárias por preços
a partir de R$ 320 mil (nova), mas com uma ótima variedade de itens de série,
dentre eles a direção hidráulica progressiva; os sete airbags, sendo dois
frontais, dois laterais, dois de cortina e um de joelho; os vidros elétricos e a
trava central elétrica, com alarme e sistema antifurto; o ar condicionado digital
de duas zonas, com controle eletrônico de temperatura e o inédito sistema de
recirculação de ar com bocais de ventilação no teto, para os passageiros do
assento traseiro; o sistema multimídia JBL, com tela LCD de sete polegadas, com
navegador GPS integrado, com rádio AM/FM, com entrada USB para arquivos de
áudio em MP3 e conectividade Android Auto e Apple CarPlar; o câmbio automático Mitsubishi
/ Aisin de seis velocidades ou marchas, combinado com a tração integral Super
Select II, com a possibilidade de engatar o modo 4X4 ou o modo 4X2 mesmo com o
veículo em movimento, em baixa velocidade, e o bloqueio de diferencial traseiro;
os cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes; as barras de
proteção contra impactos laterais; o computador de bordo; o desembaçador do
vidro traseiro; os apoios de cabeça dianteiros e traseiros; o ASC ou controle
eletrônico de estabilidade e o ATC ou controle de tração; o piloto automático,
com BOS ou assistente de frenagem de emergência, HSA ou assistente de partida
em rampa, HDC ou assistente de descida em declives e LDW ou assistente de
permanência em faixas; os faróis principais de LED, com sensor de luminosidade,
os faróis de neblina halôgenos e as lanternas de LED; os freios ABS nas quatro
rodas, com BAS ou assistente de frenagem de emergência e o EBD – Electronic
Brake Distribution, que é um distribuidor eletrônico de força nos freios,
responsável por melhorar a frenagem; e o ISOFIX no assento traseiro, para
fixação de cadeirinha infantil; dentre outros itens.
Essa versão possui motorização turbodiesel Mitsubishi DOHC 4N15 MIVEC 2.4 DI-D com 2.400 cilindradas, com quatro cilindros em linha, com bloco e cabeçote de alumínio, com 16 válvulas e duplo comando de válvulas no cabeçote, com injeção direta e eletrônica de combustível Common Rail, com 190 cavalos de potência e 44 kgfm de torque, o suficiente para uma aceleração de 0 até 100 km/h em cerca de 12 segundos, com cinco pessoas a bordo e bagagem leve, consumindo 1 litro de combustível para percorrer 10 quilômetros na cidade ou 13 quilômetros na rodovia, em condução moderada, sem extravagâncias. A sua capacidade máxima de carga é de 1.000 kg em uma caçamba de 1.000 litros, neste caso com números de desempenho e consumo diferentes, é claro.
Por se tratar de uma versão cara e cobiçada, a blindagem nível IIIA é recomendada, por uma razão óbvia...
As cores mais valorizadas no mercado de automóveis
usados são prata, preto, cinza e azul. Pense nisso no momento de comprar uma
pickup nova.
MERCADO
Sobram razões para ter uma Mitsubishi L200 na garagem, nova ou usada, principalmente as versões com tração 4X4 e com motorização a diesel. A maioria delas é prática, funcional, confortável, segura, é de fácil revenda e o número de concessionárias da Mitsubishi Motors no Brasil é bem razoável, atualmente mais de 150 unidades, o que facilita a manutenção. Além disso, até mesmo as oficinas de manutenção independentes, como as unidades da franquia High Torque, por exemplo, estão acostumadas com ela e o custo de manutenção não chega a assustar.
O eventual comprador deve ser seletivo e deve tomar
alguns cuidados na hora da compra. Se optar por um exemplar disponível em loja
de revenda de veículos há a vantagem da segurança durante a compra e da
garantia mínima de três meses.
Se optar por um exemplar de particular, avise sua
família e amigos com antecedência de pelo menos um dia e peça que pelo menos um
deles te acompanhe pessoalmente nos encontros para negociação de compra...
Marque os encontros para negociação para apenas de dia, em locais públicos ou
privados bem iluminados, de preferência com câmeras de circuito fechado de TV,
como, por exemplo, shoppings centers, lanchonetes e restaurantes, hotéis,
postos de combustíveis e estacionamentos pagos... Essas mesmas precauções valem
também para quem está vendendo o veículo...
Desde a década de 1990, a caminhonete média Mitsubishi
L200 enfrenta uma dura competição com modelos conceituados de marcas americanas
e japonesas, principalmente a Ford Ranger, a Chevrolet S10 e a Toyota Hilux,
líderes de mercado, e as coadjuvantes, mas não menos desejadas, Nissan Frontier
e Volkswagen Amarok, esta a mais recente, lançada na década de 2010.
É difícil dizer qual delas é melhor, todas estão em pé
de igualdade, o mais provável é que o gosto pessoal do consumidor o incline a
um ou outro modelo. Um outro ponto que provavelmente tenha influência sobre a
decisão de compra é o número de concessionárias. Neste caso a Chevrolet S10 e a
Volkswagen Amarok se destacam, mas as demais não ficam muito atrás, a cada ano
novas concessionárias são acrescentadas às redes de cada uma dessas
fabricantes.
No mercado de automóveis usados a Ford Ranger, a
Chevrolet S10 e a Toyota Hilux são líderes, são de fácil e revenda, e uma
grande quantidade está disponível no mercado para comprar, dá pra escolher a
dedo, com calma, negociar bem, sem pressa, e verificar com cuidado o estado de
conservação. Além disso, os preços estão bem razoáveis.
Embora os números de concessionárias das marcas
Toyota, Mitsubishi, Ford e Nissan sejam menores no Brasil, oficinas
independentes em geral já estão
acostumadas com a Toyota Hilux, com a Mitsubishi L200, com a Ford Ranger e com
a Nissan Frontier. Os preços delas no mercado de automóveis usados também estão
bem razoáveis.
PICKUPS
MÉDIAS MAIS VENDIDAS NO BRASIL EM 2018 |
|
MODELO |
QUANTIDADE |
Toyota Hilux |
39.270 |
Chevrolet S10 |
31.760 |
Ford Ranger |
20.550 |
Volkswagen Amarok |
18.760 |
Mitsubishi L200 |
10.760 |
Nissan Frontier |
6.320 |
Além desses modelos de porte médio, há outros segmentos de utilitários que não devem ser ignorados na hora da compra, dentre eles o segmento de utilitários compactos, todos com carroceria monobloco, entre eles a Fiat Strada, com 67.180 unidades fabricadas, a Fiat Toro, com 58.570 unidades, e a Volkswagen Saveiro, com 45.870 unidades.
FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
- Capacidade: 1 motorista e 4 passageiros;
- Caçamba: Até 1.000 kg;
- Comprimento: Aprox. 5 metros;
- Largura: Aprox. 1,7 metros;
- Altura: Aprox.
- Entre-eixos: Aprox.
- Motorização: Mitsubishi SOHC 4D56 Astron, turbodiesel, quatro cilindros em linha, 2.500 cilindradas, oito válvulas;
- Potência e torque: 87 cavalos e 20 kgfm;
- Alimentação: Bomba injetora mecânica;
- Taxa de compressão: 21:1;
- Câmbio: Manual de cinco velocidades ou marchas;
- Aceleração 0 a 100 km/h: Aprox. 18 segundos;
- Consumo médio (cidade): Aprox. 6 quilômetros;
- Consumo médio (rodovia): Aprox. 10 quilômetros;
- Direção: Hidráulica;
- Tração: 4X4;
- Freios dianteiros: Discos ventilados;
- Freios traseiros: Tambores;
- Pneus: 265/70 R15, com rodas 15 polegadas;
- Suspensão dianteira: Independente, com molas helicoidais, amortecedores e barra de torção;
- Suspensão traseira: Eixo rígido, com feixes de molas semielípticas;
- Vão livre do solo: Aprox.
- Tanque: 75 litros;
- Peso vazio: Aprox. 1.640 kg;
- Capacidade: 1 motorista e 4 passageiros;
- Caçamba: Até 1.000 kg;
- Comprimento: Aprox. 5 metros;
- Largura: Aprox. 1,7 metros;
- Altura: Aprox.
- Entre-eixos: Aprox.
- Motorização: Mitsubishi SOHC 4D56 Astron, turbodiesel, quatro cilindros em linha, 2.500 cilindradas, oito válvulas;
- Potência e torque: 87 cavalos e 20 kgfm;
- Alimentação: Bomba injetora mecânica;
- Taxa de compressão: 21:1;
- Câmbio: Manual de cinco velocidades ou marchas;
- Aceleração 0 a 100 km/h: Aprox. 18 segundos;
- Consumo médio (cidade): Aprox. 6 quilômetros;
- Consumo médio (rodovia): Aprox. 10 quilômetros;
- Direção: Hidráulica;
- Tração: 4X4 ou traseira;
- Freios dianteiros: Discos ventilados;
- Freios traseiros: Tambores;
- Pneus: 265/70 R15, com rodas 15 polegadas;
- Suspensão dianteira: Independente, com molas helicoidais, amortecedores e barra de torção;
- Suspensão traseira: Eixo rígido, com feixes de molas semielípticas;
- Vão livre do solo: Aprox.
- Tanque: 75 litros;
- Peso vazio: Aprox. 1.640 kg;
ONDE COMPRAR
- Mercado Livre (classificados): https://www.mercadolivre.com.br/
- OLX Brasil (classificados):
https://www.olx.com.br/brasil
- Web Motors (classificados):
https://www.webmotors.com.br/
- ShopCar (classificados):
https://www.shopcar.com.br/
GALERIA DE IMAGENS
L200 (5ª GERAÇÃO / 2ª FASE)
L200 (5ª GERAÇÃO / 2ª FASE)
L200 (5ª GERAÇÃO / 2ª FASE)
L200 (5ª GERAÇÃO / 1ª FASE)
L200 (5ª GERAÇÃO / 1ª FASE)
REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
- Carros na Web: https://www.carrosnaweb.com.br/fichadetalhe.asp?codigo=844
- Mitsubishi
/ HPE: http://hpeautos.com.br/
- Carros na Web:
https://www.carrosnaweb.com.br/fichadetalhe.asp?codigo=1373
- Quatro Rodas / Abril: https://quatrorodas.abril.com.br/testes/mitsubishi-l200-triton/
- Carros na Web: https://www.carrosnaweb.com.br/fichadetalhe.asp?codigo=5660
- Wikipedia (em inglês): https://en.m.wikipedia.org/wiki/Mitsubishi_Triton
- Carros
na Web:
https://www.carrosnaweb.com.br/fichadetalhe.asp?codigo=1373
- Made in China:
https://pt.made-in-china.com/co_fcautoparts/product_4D56-Cylinder-Block-for-Mitsubishi-4D56-Engine-Block_rshyeergg.html
- Carros na Web: https://www.carrosnaweb.com.br/fichadetalhe.asp?codigo=5661
- Mitsubishi / HPE: https://www.mitsubishimotors.com.br/picapes/l200-triton-sport-2022
- Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mitsubishi_L200
- Carros na Web: https://www.carrosnaweb.com.br/fichadetalhe.asp?codigo=8506
- Auto Esporte / Globo.com: https://autoesporte.globo.com/testes/noticia/2020/09/nova-mitsubishi-l200-vai-muito-alem-do-visual-polemico.ghtml
- Carros na Web: https://www.carrosnaweb.com.br/fichadetalhe.asp?codigo=5662
- Mitsubishi (divulgação): Imagens
- Wikimedia: Imagens
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