BELL 206 JET RANGER

BELL 206A JET RANGER (A PARTIR DE 1968)
AGUSTA 206A JET RANGER (LICENCIADO)
BELL 206B JET RANGER II (A PARTIR DE 1972)
AGUSTA 206B JET RANGER (LICENCIADO)
BELL 206B3 JET RANGER III (A PARTIR DE 1977)
BELL YOH-4A (PROTÓTIPO)
BELL OH-58 KIOWA (VERSÃO MILITAR)
BELL TH67 (VERSÃO MIITAR)

INTRODUÇÃO

Logo acima, um grande best seller da indústria aeronáutica americana e canadense Bell Helicopter, fabricado em larga escala também na Itália, sob licenciamento, pela então Agusta, conhecida atualmente como Leonardo Helicopters. Logo abaixo, um dos modelos de helicópteros mais vendidos do mundo e um dos modelos de helicópteros a turbina mais vendidos e operados no Brasil. Uma máquina prática e eficiente.
Bell 206 Jet Ranger é um helicóptero monomotor a turbina de pequeno porte projetado para transporte executivo e semi-utilitário, de passeio e de turismo, para uso policial e para coberturas jornalísticas, projetado e fabricado em larga escala inicialmente nos Estados Unidos a partir da década de 1960 pela Bell Helicopter, que é atualmente uma das maiores fabricantes de helicópteros do mundo. Posteriormente, na década de 1980, a produção em larga escala do Bell 206 Jet Ranger foi transferida pela Bell para o Canadá.

Ele é sustentado por uma turbina Allison 250 / Rolls Royce e tem capacidade para transportar um piloto e até quatro passageiros em missões típicas dentro de metrópoles, pousando e decolando de helipontos e heliportos, e também para viagens intermunicipais. Em algumas situações, é possível também realizar viagens interestaduais, com ou sem escalas para reabastecimento, dependendo da distância entre origem e destino.

Durante as décadas de 1970, 1980 e 1990, os principais concorrentes do pequeno Bell 206 Jet Ranger foram os também pequenos Hughes 500, a turbina, Robinson R44, a pistão, e Enstrom 480, a turbina. Atualmente, a Bell Helicopter está substituindo o Bell 206 Jet Ranger, na linha de montagem, pelo novo Bell 505 Jet Ranger, na verdade um projeto totalmente original de helicóptero monomotor de pequeno porte a turbina, com capacidade semelhante de transportar passageiros.

A BELL HELICOPTER

Logo acima, o logotipo atual da Bell Helicopter, lançado recentemente, uma alusão à libélula, um ágil inseto voador de aspecto que lembra vagamente o formato um helicóptero. Logo abaixo, o logotipo anterior da empresa.

Atualmente, a Bell Helicopter, conhecida antigamente como Bell Aircraft Corporation, é uma das maiores fabricantes de helicópteros do mundo. Essa fabricante americana de helicópteros foi criada por Lawrence Bell na década de 1930, inicialmente como uma empresa de fabricação de aeronaves de asas fixas e asas rotativas, civis e militares, incluindo a fabricação de aeronaves para o Governo dos Estados Unidos.

Lawrence Bell, conhecido também como Larry Bell, foi um dos pioneiros na fabricação de helicópteros da história mundial, criando a partir da década de 1940 o seu primeiro helicóptero quase totalmente original a partir de alguns conceitos mais básicos criados e desenvolvidos por um conhecido seu, o estudante universitário Arthur Middleton.

Nas décadas de 1930, 1940 e nas décadas seguintes, a fabricante Bell esteve envolvida na criação, desenvolvimento e fabricação de aviões e helicópteros, militares e civis, totalizando mais de 35.000 unidades, entre asas fixas e asas rotativas. Atualmente, somente a Bell Helicopter existe, como fabricante de helicópteros apenas.

Atualmente, a Bell Helicopter é propriedade da corporação americana Textron Company, proprietária também das marcas de aviões executivos Cessna e Beechcraft, ambas reunidas na fabricante Textron Aviation, e da fabricante de motores aeronáuticos Lycoming Engines.

A sede da Bell Helicopter está localizada em Fort Worth, no estado norte-americano do Texas, fabrica helicópteros em Amarillo, também no Texas, e Mirabel, no Canadá. O representante oficial e principal vendedor da Bell Helicopter no Brasil é a TAM Aviação Executiva, que também presta serviços de manutenção e treinamento.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Bell 206 Jet Ranger é um helicóptero monomotor a turbina de pequeno porte projetado para transporte executivo e semi-utilitário, de passeio e de turismo, para uso policial e para coberturas jornalísticas, com trem de pouso fixo, rotor de cauda convencional e construção convencional em alumínio e ligas metálicas, projetado e fabricado em larga escala, a partir da década de 1960, inicialmente nos Estados Unidos e, posteriormente, no Canadá pela Bell Helicopter.

Ele é modelo totalmente original de helicóptero, um projeto com ênfase nos aspectos de eficiência, praticidade, robustez e um nível razoável de conforto para até quatro passageiros, sustentado por um motor turboshaft americano Allison 250 / Rolls Royce e tem capacidade para realizar missões típicas dentro de metrópoles e também para viagens intermunicipais. Em algumas situações, é possível também realizar viagens interestaduais, com ou sem escalas para reabastecimento, dependendo da distância entre origem e destino.

Em linhas gerais, o Bell 206 Jet Ranger pode ser operado por um piloto e tem capacidade para transportar até quatro passageiros. Ele tem rotor principal composto por duas pás e o rotor de cauda também com duas pás. A fuselagem e a cauda do Bell 206 Jet Ranger são fabricadas em alumínio e ligas metálicas. A velocidade de cruzeiro é de cerca de 220 km/h e o alcance é de cerca de 540 quilômetros, em dias quentes, com a cabine lotada de passageiros e reservas de combustível.

O nível de ruído do Bell 206 Jet Ranger é o mais elevado entre praticamente todos os seus modernos concorrentes atuais. Além disso, não é comum o transporte de macas com acidentados no Bell 206 Jet Ranger em função do seu espaço interno limitado.

Entre os pontos positivos do Bell 206 Jet Ranger é possível destacar o fácil acesso dos passageiros aos três assentos traseiros por duas portas laterais, uma de cada lado, e o fácil acesso do piloto e de mais um passageiro aos dois assentos da frente, também por duas portas de cada lado, totalizando quatro portas.

Outro ponto positivo do Jet Ranger é a integridade da estrutura (fuselagem e cauda) de alumínio e ligas metálicas, composta inclusive por uma coluna estrutural que atravessa a fuselagem do teto ao piso, reforçando a sensação de viajar em uma máquina confiável. Além disso, a marca Allison / Rolls Royce é tradicional no mercado aeronáutico, com boa reputação e baixíssimo índice de falhas em pleno voo. Na operação diária, o risco de falhas é baixíssimo, desde que, é claro, a aeronave seja submetida regularmente a oficinas de manutenção confiáveis, certificadas por autoridades aeronáuticas.

Em caso de falha do motor em pleno voo, o que é raríssimo, é possível proceder a operação de auto-rotação. Por isso a necessidade de treinamento completo do profissional responsável pela operação da aeronave. É aconselhável que o proprietário da aeronave não “economize” no treinamento do seu empregado.

CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
O Bell 206 Jet Ranger é um projeto totalmente original de helicóptero civil da década de 1960, criado e desenvolvido a partir de um protótipo de helicóptero para uso militar, o Bell YOH-4A, por sua vez criado e desenvolvido a pedido do Governo dos Estados Unidos, dentro de um contexto de concorrência para aeronave semi-utilitária e de observação. Porém a Bell Helicopter não venceu a concorrência e a fabricação do Bell 206 Jet Ranger esteve, a partir de então, totalmente direcionada, pelos menos nos primeiros anos de fabricação, para o mercado civil, como aeronave de asas rotativas para usos variados, desde transporte de executivos até coberturas jornalísticas, turismo e operações policiais.

A aeronave foi certificada em 1966, inicialmente pela FAA - Federal Aviation Administration, e foi licenciada para fabricação na Itália, pela então fabricante italiana Agusta, posteriormente, anos depois, renomeada para AgustaWestland e, atualmente, conhecida como Leonardo Helicopters. Com o passar dos anos, a aeronave recebeu várias melhorias nos seus sistemas mecânico, elétrico, eletrônico e hidráulico, num total de sete versões, inclusive algumas versões militares para diversas forças armadas e algumas versões civis licenciadas para fabricação na Europa, pela fabricante Agusta.

Por esses motivos, e provavelmente pelas características de relativa simplicidade, o Bell 206 Jet Ranger conseguiu se manter no mercado mundial de aviação executiva, semi-utilitária e militar mesmo depois da chegada de vários concorrentes mais modernos, como o Eurocopter EC-120 Colibri, por exemplo, fabricado em material composto e com rotor de cauda carenado.

O pequeno e prático Bell 206 Jet Ranger foi o modelo semi-utilitário de helicóptero civil de pequeno porte mais vendido do mundo nas décadas de 1960, 1970 e 1980, com mais de 5.600 unidades militares e civis fabricadas até 2017, totalizando mais de 7.300 unidades, incluindo as vendas das versões militares e civis de seu irmão maior Bell 206 Long Ranger, com fuselagem alongada, para transportar até seis passageiros.

VERSÕES DO 206 JET RANGER

Basicamente, de forma resumida, a família Bell 206 Jet Ranger é dividida em versões civis e militares. As versões civis receberam o nome Bell 206A Jet Ranger, Bell 206B Jet Ranger II e Bell 206B3 Jet Ranger III. No entanto, dezenas dessas versões civis foram compradas por forças armadas e forças policias, modificadas e/ou adaptadas para uso militar e policial. As versões militares de série e de fábrica para o Governo dos Estados Unidos receberam o nome Bell TH-57 Sea Ranger, Bell OH-58 Kiowa e Bell TH-67 Creek, tendo participado de diversas concorrências.

BELL 206A JET RANGER
.
Modelo original da família Bell 206 Jet Ranger, a partir do qual todos os demais modelos, civis e militares, foram criados e desenvolvidos, com motorização turboshaft Allison 250-C18.

AGUSTA 206A JET RANGER
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Versão italiana quase idêntica ao modelo americano Bell 206A Jet Ranger, fabricada sob licença na Itália.

BELL 206B JET RANGER II
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Versão melhorada, diretamente derivada do modelo Bell 206A Jet Ranger, mas com motores melhorados Allison 250-C20.

AGUSTA 206B JET RANGER II
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Versão italiana quase idêntica ao modelo americano Bell 206B Jet Ranger II, fabricada sob licença na Itália.

BELL 206B3 JET RANGER III

Versão melhorada, diretamente derivada do modelo Bell 206B Jet Ranger II, com motores melhorados Allison 250-C20J, com 420 shp disponíveis na decolagem e rotor de cauda melhorado. É a melhor versão da família Bell 206 Jet Ranger, com peso máximo de decolagem de 1.450 kg, com custo de hora voo em torno de US$ 480 no Brasil, segundo algumas fontes, mas lembrando que esse preço pode variar, para mais ou para menos, de acordo com o perfil do cliente, proprietário ou operador.

Para quem viaja poucas vezes por mês, duas ou três vezes apenas, é recomendável alugar a aeronave ou fazer parte de um grupo de propriedade compartilhada. Várias empresas idôneas de táxi-aéreo e de propriedade compartilhada prestam esses tipos de serviços no Brasil, entre elas a TAM Aviação Executiva, a Icon Aviation, a Líder Táxi Aéreo e a Avantto, entre outras.

MERCADO
O Bell 206 Jet Ranger foi considerado por muitos anos um símbolo de status, principalmente nas décadas de 1970 e 1980, quando não havia no mercado aeronáutico mundial as variadas opções de modelos de helicópteros de diversos fabricantes, diversas origens e diversas capacidades e usos, como existe hoje. Porém, a boa fama da máquina nunca esteve e não está limitada a apenas símbolo de posição social, pelo contrário, o Bell 206 Jet Ranger é considerado um clássico da aviação executiva, de turismo e semi-utilitária, sendo usado ainda hoje para trabalhos de combate a incêndios florestais, uso policial combatendo criminalidade nas grandes metrópoles, resgate de pessoas em situações de calamidade pública e, difícil acreditar, mas verdade, tocando gado no interior da Austrália, por exemplo, entre outros usos.

Anos depois do início da produção para o mercado civil, a Bell Helicopter voltou a oferecer o Bell 206 Jet Ranger, nas suas versões militares, para uso pelo Governo dos Estados Unidos e de outros países. Vários modelos civis e militares do Bell 206 Jet Ranger foram oferecidos para o mercado civil e para governos de diversos países. No Brasil, o Jet Ranger começou a voar já na década de 1970, muitas unidades ainda estão disponíveis hoje no mercado brasileiro de aeronaves usadas, em bom estado de conservação e a preços razoáveis. A importação de unidades usadas desse modelo de aeronave também é possível para compradores brasileiros, porém, somando todos os impostos e taxas, o preço final da aeronave já nacionalizada pode sofrer um acréscimo de cerca de 30% em relação ao preço inicial no exterior.

Mais de 7.300 unidades do Jet Ranger e do Long Ranger foram fabricadas desde a década de 1960, incluindo as versões militares e civis fabricadas pela Bell e incluindo as unidades fabricadas sob licença na Itália pela Agusta. Foram fabricadas no total mais de 3.800 unidades para o mercado civil. É um dos modelos de helicópteros mais vendidos no mundo.

De modo geral, o custo operacional por quilômetro voado de um helicóptero monomotor a turbina com capacidade para até quatro passageiros é maior que o custo operacional por quilômetro voado de uma aeronave de asa fixa turboélice também com capacidade semelhante de transportar passageiros. Porém, o helicóptero tem flexibilidade operacional e versatilidade absolutamente insuperáveis para operar em regiões metropolitanas ou entre cidades próximas, com tráfego de automóveis intenso.

Por exemplo, a região metropolitana de São Paulo e outras cidades vizinhas têm uma das maiores concentrações de helicópteros para uso executivo, aeromédico, policial e de turismo do mundo.

O principal concorrente do Jet Ranger no mercado mundial de helicópteros monomotores é o Eurocopter EC-120 Colibri, aeronave bem moderna, com rotor de cauda Fenestron e com uma espécie de carenagem criada para proteger o rotor de cauda. Este sistema é útil para evitar, em voo, que o rotor de cauda seja afetado por aves, e para evitar, nos pousos e decolagens, que seja afetado por galhos de plantas, e reduz o risco de ser afetado por cascalho.

Também há outros modelos modernos de aeronaves monomotoras disponíveis no mercado civil, concorrentes do Jet Ranger, inclusive a venda no Brasil, incluindo o Agusta A119 Koala, o Helibras AS 350 Esquilo, o Robison R66, o Enstrom 480 e o MD 520 Notar, este sem rotor de cauda, fabricado pela MD Helicopters.

Segundo o RAB - Registro Aeronáutico Brasileiro, havia em 2017 mais de 180 unidades de Bell 206 Jet Ranger registrados no Brasil, sendo operados por pessoas físicas e pessoas jurídicas.

SEGURANÇA DE VOO
Estatisticamente, em números aproximados, a aviação comercial e a aviação executiva são os meios de transporte mais seguros que existem, com cerca de três acidentes graves com vítimas fatais para cada um milhão de viagens realizadas, considerando a média mundial. Porém, se forem levados em consideração apenas os números de países desenvolvidos, como Canadá, Estados Unidos, países da Europa Ocidental, o Japão, a Coreia do Sul e a Austrália, os números de acidentes para cada um milhão de viagens são ainda menores, na média cerca de um acidente grave com vítimas fatais.

Até o momento, o pequeno helicóptero monomotor a turbina Bell 206 Jet Ranger e seu irmão maior Bell 206 Long Ranger se envolveram e/ou foram envolvidos em 741 ocorrências graves com vítimas fatais em várias partes do mundo, o equivalente a cerca de 10% do número total de aeronaves fabricadas.

Como o número de helicópteros Bell 206 Jet Ranger e Bell 206 Long Ranger registrados no mercado brasileiro é menor que o número de aeronaves de matrícula americana, foi realizada uma pesquisa por amostragem das principais causas de acidentes graves com vítimas fatais por meio de um levantamento sobre os helicópteros de matrícula americana, aliás o principal mercado mundial de aviação geral.

Como a aviação geral brasileira também tem bom nível de segurança, quase o mesmo nível que a aviação geral americana, essa análise por amostragem do mercado americano permitirá que o leitor / internauta brasileiro tenha pelo menos uma noção básica sobre o comportamento do Bell 206 Jet Ranger e do Bell 206 Long Ranger, de modo geral:

ACIDENTES GRAVES COM VÍTIMAS FATAIS
ACIDENTES
CAUSAS PREDOMINANTES
18
Colisão com cabos de transmissão e/ou distribuição de eletricidade
22
CFIT – Desorientação espacial sob mau tempo
18
Inabilidade e/ou inexperiência do piloto
7
Colisão de tráfego
8
Falha de funcionamento do motor
10
Mau tempo em cruzeiro, com perda de controle
4
Acidente durante inspeção / manutenção de linhas de transmissão de eletricidade
4
Acidente durante operação de combate a incêncio
5
Problema de saúde do piloto
3
Falha do motor (manutenção inadequada)
3
Piloto embriagado ou alcoolizado
3
Imprudência, negligência ou temeridade do piloto
2
Acidente durante voo de teste de manutenção (auto-rotação mal sucedida)
2
Falha mecânica
3
Acidente durante filmagem próxima ao solo (falha humana)
2
Cansaço, fadiga ou sonolência do piloto
3
Acidente durante treinamento militar
2
Acidente durante missão militar
1
Acidente durante voo civil de demonstração de manobras
2
Volume de combustível insuficiente para o voo
1
Pessoa não habilitada no comando da aeronave
1
Ingestão de neve pelo motor, com consequente apagamento
1
Colisão com torre de telecomunicações
1
Ferimento fatal causado pelo rotor de cauda (descuido)
1
Falha estrutural da cauda
1
Mau tempo na decolagem, com perda de controle
1
Perda de eficácia do rotor de cauda
1
Falha estrutural das pás do rotor principal
1
Excesso de peso
1
Colisão com obstáculo no pouso
1
CFIT – Desorientação espacial à noite
1
Distração do piloto (uso de telefone celular durante o voo)



O levantamento estatístico tomou uma amostragem de 158 acidentes graves com vítimas fatais ocorridos em território americano, com aeronaves de matrícula americana, incluindo aeronaves de matrícula militar. Não foram levados em consideração neste cálculo os casos de suicídio e os casos com investigações inconclusivas, entre mais algumas exceções.

Não foi possível coletar amostras de acidentes graves com vítimas fatais ocorridos nas décadas de 1960, 1970 e 1980. Portanto, essa análise toma como referência ou base somente ocorrências posteriores, das décadas de 1990, 2000 e 2010.

Observou-se durante esta pesquisa vários casos em que os operadores das aeronaves colidiram com fios de transmissão e distribuição de energia elétrica, o que sinaliza uma necessidade de atenção redobrada em missões executadas a baixa altura do solo. A maioria dessas aeronaves não tinha corta-cabos fixado na fuselagem, um opcional recomendável para helicópteros em geral, embora não seja possível garantir a sua eficácia absoluta nestes casos.

É impossível falar de Bell 206 Jet Ranger e não lembrar do acidente que vitimou o jornalista brasileiro Ricardo Boechat, apresentador do programa de TV Jornal da Band, em 2019, na Rodovia Anhanguera. As causas do acidente estão sendo investigadas pelo CENIPA – Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, órgão militar da Força Aérea Brasileira.

FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
  • Capacidade: 1 piloto e 4 passageiros;
  • Motorização / Jet Ranger III (potência) : Allison 250 C20J (420 hp);
  • Comprimento: Aprox. 9,5 metros;
  • Largura da fuselagem: Aprox. 1,9 metro;
  • Diâmetro do rotor principal: Aprox. 10 metros;
  • Velocidade de cruzeiro: Aprox. 220 km / h;
  • Alcance: Aprox. 540 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
  • Peso máximo decolagem: Aprox. 1.400 kg;
  • Teto de serviço: Aprox. 4.000 metros;
  • Preço (no Brasil): Aprox. US$ 600 mil (usado / bom estado de conservação);

ONDE COMPRAR

GALERIA DE IMAGENS

Logo acima, cabine de passageiros com razoável conforto para três passageiros nos bancos traseiros e mais um passageiro na parte da frente, ao lado do piloto. Logo abaixo, comandos duplos na parte da frente da fuselagem, porém o passageiro do assento dianteiro não deve sequer tocá-los...





Logo acima e logo abaixo: Uma oficina certificada pode fixar um trem de pouso mais baixo ou mais alto no Jet Ranger, dependendo das necessidades do cliente ou do operador. A vantagem do trem de pouso mais baixo é o acesso facilitado dos passageiros, principalmente idosos e crianças. A vantagem do trem de pouso mais alto é a segurança em geral maior nas operações de pouso e decolagem.




Logo acima e logo abaixo: Detalhes do rotor de cauda e do rotor principal do Jet Ranger. As manutenções preventiva e corretiva desses dois componentes devem ser profissionais, cuidadosas e metódicas.



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REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
  • Revista Avião Revue
  • Wikimedia: Imagens

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