ESQUIZOFRENIA (PSICOLOGIA)
ESQUIZOFRENIA
Os primeiros conceitos acerca da esquizofrenia foram estabelecidos no século XIX pelo psiquiatra alemão Emir Kraeplin, com a criação de uma classificação de transtornos mentais, na qual estava a esquizofrenia, mas ainda com o uso de um termo diferente, a demência precoce, entretanto com a relação de sintomas semelhantes. A partir daí, sobre essa base estabelecida pelo psiquiatra alemão, o termo esquizofrenia, que, traduzindo, significa divisão da mente, foi usado pela primeira vez pelo psiquiatra suíço Eugen Bleuler, afirmando se tratar de uma ruptura do pensamento, comportamento e emoções, com um afastamento da realidade objetiva.
Algo entre 50% e 70% das pessoas em situação de mendicância (sem teto, inclusive) no Brasil, atualmente, são esquizofrênicas. A porcentagem varia para menos ou para mais, nos anos de crescimento econômico e redução da taxa de desemprego e durante as recessões econômicas mais graves, respectivamente.
"DEMÊNCIA PRECOCE"
"LOUCURA"
PSICOSE
INTRODUÇÃO
A enigmática esquizofrenia é uma doença mental
caracterizada por uma discordância, desconexão ou incoerência entre os
pensamentos e emoções da pessoa e a sua realidade. Ela é uma psicose ou
distúrbio mental que afeta a capacidade da pessoa de pensar normalmente, com
coerência e equilíbrio, de ter sentimentos e emoções compatíveis com a
realidade que a cerca. O indivíduo afetado pela esquizofrenia não apresenta
comportamento coerente com sua realidade, os seus pensamentos são incompreensíveis
(muito difíceis ou praticamente impossíveis de entender) e suas emoções não são
compatíveis com sua realidade.
Ela é caracterizada por pensamentos e emoções
que parecem não ter contato com a realidade, com palavras, frases ou
comportamento desorganizados e desinteresse generalizado, participação reduzida, quase nula ou praticamente nula nas
atividades cotidianas simples e comuns para pessoas normais. Ela é um transtorno mental ou doença mental caracterizada por comportamentos bizarros, autoisolamento social (retraimento) e ideias obsessivas de perseguição numa primeira fase da doença e, na sequência, caso um tratamento adequado não chegue a tempo, idéias persecutórias agudas (paranoia), percepções alucinatórias ("vozes", por exemplo) e delírios, ou seja, ideias desconexas da realidade.
DEFINIÇÃO GERAL
A esquizofrenia é uma doença mental caracterizada por
comportamento íntimo e social fora do normal (não necessariamente violento ou antissocial)
e incapacidade de distinguir o que é ou não é real. Ela é uma psicose caracterizada
pela discordância, desconexão ou incoerência entre os pensamentos e emoções e o
mundo exterior, o que costumamos chamar de mundo real. A esquizofrenia é uma
psicose em que o doente mental perde contato com a sua realidade, de forma
evidente para as pessoas normais que estão ao seu redor, seja sua família, seus amigos,
colegas de trabalho e parentes. O indivíduo esquizofrênico vive “em um mundo
imaginário” que para si próprio criou...
Ela é uma doença mental que afeta algumas funções básicas da mente
humana, como o juízo crítico, as emoções e a percepção da realidade. A pessoa
esquizofrênica é incapaz de distinguir o real e o ilusório no seu dia a dia. Ela é causada por uma liberação excessiva de dopamina no cérebro.
Uma psicose é uma alteração global da personalidade de
uma pessoa, que perturba as relações dela com sua família, com seus amigos e com a
sociedade, muitas vezes perturbando também a relação do indivíduo com os
códigos e costumes da sociedade que o cerca, tornando-o eventualmente
inconveniente, mas não necessariamente tornando o indivíduo violento ou
insociável. No caso específico da esquizofrenia, a parte inicial da doença é caracterizada por um comportamento bizarro do indivíduo, na forma de se vestir, por exemplo, ou com maquiagens muito pesadas, no caso das mulheres, ou com comportamento irresponsável e imprevisível, com alterações abruptas de humor, ora alegre ora choroso, por exemplo. No meio acadêmico, esse tipo de comportamento emocionalmente instável é chamado de hebefrenia.
É importante não confundir uma psicose com uma
psicopatia, esta um distúrbio mental e/ou moral mais grave da personalidade
do indivíduo, que o torna um sujeito antissocial ou até mesmo violento, frio,
cruel e perverso, nos casos mais graves, com uma aparente ausência de remorso
ou arrependimento, com ausência de sentimento de culpa e, pior, com uma “capacidade”
de esconder ou “camuflar” seus pensamentos, sentimentos e emoções mais
sombrios...
É possível que um indivíduo psicótico (com psicose)
apresente, eventualmente ou de vez em quando, comportamento violento, frio ou
calculista, mas geralmente, na maioria das vezes ou na maioria dos casos, os
indivíduos psicóticos são inofensivos ou, pelo menos, na maior parte de suas
vidas, apresentam baixo risco. Já os indivíduos psicopatas (com
psicopatia) são uma fonte constante de problemas para a sociedade e até para a própria
família, eles são dissimulados, manipuladores e astutos, pra dizer o mínimo...
Os primeiros conceitos acerca da esquizofrenia foram estabelecidos no século XIX pelo psiquiatra alemão Emir Kraeplin, com a criação de uma classificação de transtornos mentais, na qual estava a esquizofrenia, mas ainda com o uso de um termo diferente, a demência precoce, entretanto com a relação de sintomas semelhantes. A partir daí, sobre essa base estabelecida pelo psiquiatra alemão, o termo esquizofrenia, que, traduzindo, significa divisão da mente, foi usado pela primeira vez pelo psiquiatra suíço Eugen Bleuler, afirmando se tratar de uma ruptura do pensamento, comportamento e emoções, com um afastamento da realidade objetiva.
Entre os sintomas mais comuns da esquizofrenia estão
delírios, pensamento confuso ou pouco claro, alucinações auditivas (quando o indivíduo "ouve vozes" sem uma origem real), diminuição
da interação social e da expressão de emoções e falta de motivação. De modo
geral, mas não sempre, as pessoas com esquizofrenia apresentam outros problemas
de saúde mental, como distúrbios de ansiedade, depressão ou distúrbios
relacionados com o consumo de substâncias nocivas, entre elas maconha e cocaína. Os sintomas geralmente
manifestam-se de forma gradual, desde o início da idade adulta, e permanecem
durante um longo período de tempo.
Dificuldade de concentração, memória fraca e
alterações abruptas de humor também são sintomas típicos da esquizofrenia, mas
nesse caso a família, os amigos e os profissionais de psiquiatria e psicologia
devem redobrar a atenção para não confundi-la com os sintomas da doença de Alzheimer,
da esclerose, do transtorno obsessivo compulsivo e do transtorno bipolar, que são semelhantes ou análogos,
dependendo de cada caso.
Cerca de 150.000 casos de esquizofrenia são
diagnosticados e tratados por ano no Brasil. De forma análoga à diabetes, por
exemplo, a esquizofrenia não tem cura e o tratamento se concentra em manter a
situação sob controle com o uso de medicamentos. Nos casos mais graves de
esquizofrenia, a doença pode durar anos ou a vida inteira da pessoa. Somente o
trabalho em conjunto de um psiquiatra, o único que pode prescrever medicação, e
um psicólogo, que atua no lado da abordagem, por meio de métodos psicológicos,
dos fatores que podem ter desencadeado a esquizofrenia no paciente, é possível
fazer um tratamento adequado da doença. É fundamental então o esclarecimento e a compreensão da
família e dos amigos da pessoa esquizofrênica no sentido de levá-la até a
presença dos médicos, sem os quais a situação tende somente a piorar...
A esquizofrenia é uma doença enigmática, mas já
existem estudos que apontam para as prováveis causas dessa psicose. Já existe
consenso nos meios acadêmicos e na comunidade médica de que esquizofrenia pode ser causada por uma combinação de fatores, entre eles a predisposição genética ou
hereditária, ou seja, uma tendência física que já nasce com a pessoa, é inata; o ambiente
que a cerca, inclusive as ocorrências de traumas físicos ou psicológicos,
estupros, inclusive; as inúmeras pressões da sociedade e da própria família, de
natureza comportamental, educacional e religiosa, de competição acirrada no
mercado de trabalho, inclusive; guerras ou conflitos armados; a ocorrência de doenças traumatizantes; tragédias
naturais, incluindo furacões e terremotos, com ou sem danos físicos, mas
geralmente causando danos psicológicos; traições amorosas ou o simples fim de
um relacionamento amoroso; morte repentina, por acidente ou assassinato, por
exemplo, de alguém importante na família ou de um amigo. Assim, não é difícil
perceber que as causas externas agem como desencadeantes de uma
predisposição natural, inata, na pessoa. E mais ainda, se a pessoa não tivesse
passado por esses fatores desencadeantes talvez a doença não tivesse se
manifestada ou surgida em toda a sua vida, muitas vezes passando até despercebida.
De
modo geral, os esquizofrênicos sofrem de um mau funcionamento dos neurônios
cerebrais, com consequente redução da atividade cerebral, não necessariamente
um estado vegetativo. Há alterações das conexões entre áreas definidas do
cérebro, cada uma delas responsável pelo desempenho de certa atividade mental, e a produção de um volume inadequado, para mais ou para menos, de
neurotransmissores (dopamina, glutamato, serotonina e acetilcolina, por exemplo) pode provocar
alucinações, sensações de insatisfação, entre outros.
É importante também que o internauta / leitor não
confunda uma simples depressão, que também é uma psicose, com a esquizofrenia,
que é mais complexa. Qualquer ser humano na face da Terra (a grande maioria dos
humanos, na verdade, principalmente as pessoas mais sensíveis) está sujeito a ter uma
depressão, bastando que ocorram os fatores desencadeantes citados acima. Mas em relação à esquizofrenia, somente pessoas já com a
predisposição genética ou hereditária para a esquizofrenia desenvolvem esta doença. Tanto é assim que, de modo geral, os profissionais de medicina que
tratam a doença, psiquiatras e psicólogos, principalmente, perguntam se há
casos semelhantes na família da pessoa em questão, é uma das primeiras
perguntas que eles fazem.
O tratamento da esquizofrenia costuma ser necessário
por toda a vida do paciente e geralmente envolve uma combinação de
medicamentos, psicoterapia e serviços de cuidados especializados. A primeira geração de medicamentos usados para o tratamento de esquizofrenia, colocados no mercado na década de 1960, eram os bloqueadores de dopamina. Atualmente, a segunda geração de medicamentos apresenta mais eficácia no tratamento da doença mental. É importante que a família e os amigos do paciente verifiquem periodicamente se o esquizofrênico está realmente tomando os medicamentos, pois há casos de pacientes que evitam tomar os remédios prescritos pelo médico... Neste caso é necessário avisar o psiquiatra e o psicólogo disso...
De modo geral, a esquizofrenia não se manifesta em bebês e crianças, mas há casos do aparecimento dos sintomas da doença mental em adolescentes. Entre jovens, adultos e idosos a manifestação da doença é mais comum em uma pequena parcela, de aproximadamente 1%, da população mundial, de forma mais grave ou menos grave, variando de caso a caso. Os primeiros sintomas aparecem entre 20 e 30 anos de idade e o número de homens afetados é um pouco maior que o número de mulheres.
De modo geral, a esquizofrenia não se manifesta em bebês e crianças, mas há casos do aparecimento dos sintomas da doença mental em adolescentes. Entre jovens, adultos e idosos a manifestação da doença é mais comum em uma pequena parcela, de aproximadamente 1%, da população mundial, de forma mais grave ou menos grave, variando de caso a caso. Os primeiros sintomas aparecem entre 20 e 30 anos de idade e o número de homens afetados é um pouco maior que o número de mulheres.
SINTOMAS E TRATAMENTO
De modo geral, mas não sempre, a pessoa esquizofrênica
apresenta alguns ou a maioria dos seguintes sintomas no seu comportamento: Agitação, automutilação, comportamento compulsivo, excitabilidade, hiperatividade,
hostilidade ou comportamento arredio, isolamento social, movimentos repetitivos, repetição de palavras
sem sentido, comportamento desorganizado, falta de moderação ou repetição
persistente de palavras ou ações. Um desinteresse por hábitos simples de higiene do próprio corpo e organização do imóvel em que vive também está entre os sintomas comuns, que, aliás, costumam ser confundidos com preguiça.
O indivíduo esquizofrênico pode apresentar também amnésia,
confusão mental, crença de que os pensamentos não são seus, crença de que um
evento comum tem um significado especial e pessoal (superstições, por exemplo), delírio, desorientação, "invenção" de coisas sem sentido lógico, lentidão durante atividades, perda de memória, transtorno
de pensamento ou falsa superioridade.
A ansiedade, a apatia, o descontentamento geral, a despersonalização,
a excitação mental, a perda de interesse ou prazer nas atividades diárias, a raiva
ou a resposta emocional inadequada para cada situação também podem ser
considerados sintomas ou sinais de esquizofrenia, dependendo de cada caso, lembrando
que somente um psiquiatra ou psicólogo tem condições adequadas para fazer o
diagnóstico com uma probabilidade razoável de acerto.
Os sintomas psicológicos são alucinação, delírio
persecutório, delírio religioso (crença exagerada ou bizarra em coisas sagradas, beirando o fanatismo), depressão, medo, paranoia, desconfiança e “ouvir
vozes” quando outras pessoas ao seu redor não ouvem. Também há o distúrbio da
fala, a fala circunstancial, a fala incoerente ou fala rápida e frenética.
Falar sozinho, de forma intensa, compulsiva e desmedida, diariamente e de forma inconveniente, até mesmo na frente de outras pessoas, estranhas ou conhecidas, também é um sinal de esquizofrenia. Nesse caso a família da pessoa em questão deve levá-la a um profissional para tirar suas dúvidas a respeito desse comportamento estranho ou bizarro.
Falar sozinho, de forma intensa, compulsiva e desmedida, diariamente e de forma inconveniente, até mesmo na frente de outras pessoas, estranhas ou conhecidas, também é um sinal de esquizofrenia. Nesse caso a família da pessoa em questão deve levá-la a um profissional para tirar suas dúvidas a respeito desse comportamento estranho ou bizarro.
Pode ocorrer também nos casos de esquizofrenia a
coordenação motora comprometida, a fadiga ou falta de resposta emocional.
Geralmente, os medicamentos adotados pela comunidade
médica são antipsicóticos (incluindo antidepressivos) e tranquilizantes, entre
outros. Aqui no Brasil, os medicamentos mais utilizados são a quetiapina, um antipsicótico, e a lamotrigina, um estabilizador do humor. Também faz parte do tratamento o trabalho com grupos
de apoio, a reabilitação neuropsicológica, a terapia cognitiva, a psicoeducação,
a terapia familiar, a terapia comportamental e a terapia de grupo.
Há registros médicos que apontam para o consumo de
maconha e cocaína como fatores desencadeantes da esquizofrenia.
Se não tratada adequadamente, a esquizofrenia pode
levar a pessoa ao suicídio ou ao infarto... Se tratado de forma adequada e no momento adequado, a pessoa pode levar uma vida mais ou menos dentro da normalidade, sem o agravamento da doença... Mas não "se iluda", não há cura...
ESTATÍSTICAS
É equivocado acreditar que a esquizofrenia está
relacionada com casos de "dupla personalidade" ou várias
personalidades, condições com as quais é confundida na percepção do público em
geral. Nos casos mais graves, em que existe risco para a
própria pessoa ou para os outros, pode ser necessário recorrer a internamento
hospitalar involuntário, embora atualmente os internamentos sejam mais curtos e
menos frequentes em relação ao passado.
A esquizofrenia é uma doença mental mais comum em
homens do que em mulheres. Cerca de 20% das pessoas com esquizofrenia apresentam melhorias e
algumas se recuperam dos sintomas mais graves e conseguem levar uma vida tranquila. É comum que a esquizofrenia seja acompanha
por problemas sociais na vida do indivíduo esquizofrênico, como desemprego de
longa duração, pobreza e vida na condição de sem moradia. Por esse motivo, a Previdência
Social no Brasil contempla ou prevê a situação ou condição dos indivíduos diagnosticados
com esquizofrenia.
Algo entre 50% e 70% das pessoas em situação de mendicância (sem teto, inclusive) no Brasil, atualmente, são esquizofrênicas. A porcentagem varia para menos ou para mais, nos anos de crescimento econômico e redução da taxa de desemprego e durante as recessões econômicas mais graves, respectivamente.
A expectativa de vida média das pessoas com esquizofrenia
está entre 10 anos e 30 anos depois de manifestada a doença. Isso é resultado
da acentuação dos problemas de saúde física e de uma maior taxa de suicídio em
relação ao restante da população, de algo em torno de 5% dos casos
diagnosticados. Há também casos de esquizofrênicos viciados em drogas ilícitas assassinados por traficantes, que podem ser incluídos nessa estatística.
A esquizofrenia é um problema de saúde pública. Ela desconhece fronteiras, classes sociais, religiões, ideologias políticas e econômicas, etnias e nacionalidades, sexualidade, raças e níveis educacionais e culturais. E além dos problemas diários causados pela própria doença mental, os indivíduos esquizofrênicos sofrem preconceito da sociedade...
Os profissionais de psiquiatria e psicologia recomendam que uso do termo genérico e pejorativo "loucura" deve ser evitado quando no contexto da esquizofrenia, por várias razões. O uso do termo "loucura" mais atrapalha do que ajuda, portanto é melhor evitá-lo.
Na maioria dos casos, o indivíduo esquizofrênico não tem exata consciência da sua condição de doente mental, muitos realmente "acreditam" que não precisam de tratamento, não reconhecem ou não conseguem perceber a sua condição. Por isso a necessidade do aconselhamento e da orientação da família e dos amigos para convencer o indivíduo esquizofrênico a procurar ajuda, na maioria dos casos o paciente é levado ao médico em vez dele próprio tomar a iniciativa de buscar ajuda profissional.
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REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
- Dr. Drauzio Varella / YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=VsX7MnFY8JE
- Hospital Albert Einstein: https://www.gstatic.com/healthricherkp/pdf/schizophrenia_pt_BR.pdf
- Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Esquizofrenia
- Dicionário Larousse
- Dr. Drauzio Varella: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/alzheimer-2/
- Dicionário Michaelis
- Todo Seu / TV Gazeta: https://www.youtube.com/watch?v=2yQCxSULuPA
- Pinterest: Imagens
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