FAB - FORÇA AÉREA BRASILEIRA

FORÇA AÉREA BRASILEIRA (DESDE 1941)
MINISTÉRIO DA DEFESA (DESDE 1999)
MINISTÉRIA DA AERONÁUTICA (DE 1941 ATÉ 1999)
FORÇAS AÉREAS NACIONAIS (EM 1941)
AVIAÇÃO NAVAL (ATÉ 1941)
AVIAÇÃO MILITAR (ATÉ 1941)
AERONÁUTICA BRASILEIRA (DESDE 1941)
AERONÁUTICA DO BRASIL (DESDE 1941)

INTRODUÇÃO
A FAB – Força Aérea Brasileira é uma grande e importante instituição ou órgão público e militar cuja principal função é defender a soberania do espaço aéreo brasileiro, controlar o tráfego aéreo civil e executar missões emergenciais de busca e salvamento em diversos contextos, inclusive em situações decorrentes de acidentes aeronáuticos, além de prestar serviços de assistência ou auxílio à população em situações ou casos de calamidades públicas e crises humanitárias, prestar assistência médica regular em regiões de difícil acesso, transportar vacinas e fazer o transporte emergencial de órgãos para transplante, realizar o patrulhamento regular de fronteiras, fazer o transporte de autoridades governamentais em serviço, entre outras situações ou casos em que sua presença é necessária.

Ela é uma das três Forças Armadas Brasileiras e no topo de sua hierarquia está o COMAER – Comando da Aeronáutica do Brasil, localizado em Brasília, a capital do Brasil. Ela é uma das três divisões do Ministério da Defesa, este composto também pela Marinha e pelo Exército. Essas três divisões são subordinadas ao Ministério da Defesa, que por sua vez é subordinado ao Presidente da República, que pode acioná-lo em vários contextos, com ou sem autorização prévia do Congresso Nacional, dependendo de cada caso ou situação.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Conhecida também como Aeronáutica do Brasil, a FAB – Força Aérea Brasileira é o órgão público e militar responsável pela soberania e defesa do espaço aéreo brasileiro, controle do trafego aéreo civil e execução de missões emergenciais de busca e salvamento em situações decorrentes de acidentes aeronáuticos. Ela tem a responsabilidade constitucional de defender a soberania do espaço aéreo brasileiro e de colaborar / auxiliar as demais forças armadas na defesa do território brasileiro, em terra e no mar.

Ela é uma grande e importante instituição ou órgão público e militar que também tem entre suas funções prestar serviços de assistência ou auxílio à população em casos de calamidades públicas e crises humanitárias, prestar assistência médica regular em regiões de difícil acesso, transportar vacinas e executar o transporte emergencial de órgãos para transplante, realizar o patrulhamento regular de fronteiras, fazer o transporte de autoridades governamentais em serviço, entre outras situações ou casos em que sua presença seja necessária, como o auxílio logístico e de segurança à Justiça Eleitoral em dias de eleições, por exemplo.

Eventualmente, ela pode também auxiliar o Corpo de Bombeiros e o SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência em missões de busca e salvamento de civis em situações de perigo e transporte de civis acidentados ou enfermos e auxiliar forças policiais em missões de patrulhamento, policiamento e transferência de presidiários. Além disso, a FAB – Força Aérea Brasileira pode, eventualmente, disponibilizar equipamentos e pessoal para combate a incêndios florestais, em apoio ao Prevfogo, este o órgão público civil subordinado ao IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, voltado para a preservação da natureza.

O COMAER – Comando da Aeronáutica do Brasil (não confundir com COMAR – Comando Aéreo Regional, que, aliás, foi um ou vários órgãos públicos e militares subordinados ao COMAER – Comando da Aeronáutica do Brasil) é a parte administrativa e de comando da FAB – Força Aérea Brasileira, que, por sua vez, é uma das três Forças Armadas Brasileiras. Conhecido anteriormente, até 1999, como Ministério da Aeronáutica, ele é a parte administrativa e de comando da FAB – Força Aérea Brasileira, que, por sua vez, possui, obviamente, as partes operacionais; de pesquisa e desenvolvimento; e de treinamento e de ensino, este último não apenas para militares, mas em alguns casos disponível para civis também.

A rigor, a FAB – Força Aérea Brasileira é composta pelo COMAER – Comando da Aeronáutica, que é a parte administrativa e de comando, o topo da hierarquia do órgão público e militar, no qual está o Comandante da Aeronáutica, geralmente este posto ocupado por militares de alta patente; Ela é composta ainda pela SEFA – Secretaria de Finanças e Administração, que é o meio utilizado para o controle administrativo do órgão público e militar, incluindo a função de pagamento de pessoal; pelo COMPREP – Comando de Preparo e Treinamento, que é o meio pelo qual são realizadas as atividades de treinamento teórico e prático das atividades militares; pelo DCTA – Departamento de Ciência e Tecnologia Aeronáutica e Aeroespacial, que por sua vez é composto por vários ramos de pesquisa, desenvolvimento e ensino militar, entre eles o famoso ITA – Instituto Tecnológico da Aeronáutica, uma das melhores e mais conceituadas instituições de ensino do Brasil, um centro de excelência no ensino de disciplinas relacionadas às tecnologias aeronáutica e aeroespacial, disponível não somente para militares, mas para civis também; pelo DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo, uma de suas mais importantes divisões, que, como o próprio nome diz, cuida do controle do espaço aéreo e executa investigação de acidentes aeronáuticos; pelo COMGEP – Comando Geral de Pessoal; e pelo COMGAP – Comando Geral de Apoio, criado para concentrar as atividades administrativas, incluindo processos licitatórios de serviços.

Atualmente, o maior posto da FAB – Força Aérea Brasileira é ocupado pelo Comandante da Aeronáutica, brigadeiro Carlos Almeida Júnior, que reporta diretamente ao Ministro da Defesa, que, por sua vez, reporta diretamente ao Presidente da República. Essa estrutura hierárquica ou organograma é responsável pela vigilância e ações de defesa do espaço aéreo brasileiro e das áreas sob sua jurisdição, com um total de mais de 22.000.000 de km², incluindo a chamada Amazônia Azul e o território de Fernando de Noronha.

A grande estrutura física e humana da FAB – Força Aérea Brasileira é composta por mais de 75.000 pessoas, sendo militares ativos, o chamado efetivo, e civis contratados; por 21 bases aéreas espalhadas pelo território nacional, em posições estratégicas; por quatro estações de controle do espaço aéreo brasileiro, os chamados CINDACTA’s; e por mais de 620 aeronaves dos mais variados tipos e propósitos, principalmente jatos militares de altíssima performance, jatos militares de alta performance, turboélices de alta performance, turboélices de treinamento, aviões a pistão para treinamento, helicópteros e veículos aéreos não tripulados, estes conhecidos também como drones.

Atualmente, as bases aéreas da FAB – Força Aérea Brasileira estão localizadas no bairro Campo dos Afonsos, no estado do Rio de Janeiro, onde está a Base Aérea dos Afonsos; no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na região metropolitana da capital São Paulo, onde está a Base Aérea de São Paulo ou Base Aérea de Cumbica; no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, onde está a Base Aérea do Galeão; em Brasília, no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, onde está a Base Aérea de Brasília; no Aeroporto Campo de Marte, conhecido também como Base Aérea de Marte, dentro da cidade de São Paulo; em Anápolis, próxima a Brasília, onde está a Base Aérea de Anápolis; em Boa Vista, capital do estado de Roraima, onde está a Base Aérea de Boa Vista; em Belém, capital do estado do Pará, onde está a Base Aérea de Belém; no município de Novo Progresso, interior do estado do Pará, onde está localizada a Base Aérea do Cachimbo ou Campo de Provas Brigadeiro Velloso; em Campo Grande, a capital do estado de Mato Grosso do Sul, onde está a Base Aérea de Campo Grande; em Canoas, interior do estado do Rio Grande do Sul, onde está a Base Aérea de Canoas; em Florianópolis, a capital do estado de Santa Catarina, onde está localizada a Base Aérea de Florianópolis; em Fortaleza, capital do estado do Ceará, onde está a Base Aérea de Fortaleza;  em Manaus, a capital do estado do Amazonas, onde está a Base Aérea de Manaus;  no município de Parnamirim, região metropolitana de Natal, a capital do estado do Rio Grande do Norte, onde está a Base Aérea de Natal; em Porto Velho, a capital do estado de Rondônia, onde está a Base Aérea de Porto Velho;  em Recife, a capital do estado de Pernambuco, onde está a Base Aérea de Recife; no Bairro de Santa Cruz, dentro da cidade do Rio de Janeiro, onde está a Base Aérea de Santa Cruz; em Santa Maria, interior do estado do Rio Grande do Sul, onde está a Base Aérea de Santa Maria; em Salvador, a capital do estado da Bahia, onde está a Base Aérea de Salvador; e em Guarujá, município do interior do estado de São Paulo, onde está a Base Aérea de Santos.

Já as quatro estações CINDACTA’s de controle do espaço aéreo brasileiro estão localizadas em Brasília – D.F., Curitiba – P.R., Recife – PE e Manaus – AM.

Ao lado das Forças Aliadas lideradas pelos Estados Unidos, União Soviética e Inglaterra, a FAB – Força Aérea Brasileira esteve envolvida na Segunda Guerra Mundial, desempenhando um papel importante na Europa, embora relativamente modesto, e, assim, deixando claro ao mundo o posicionamento do Brasil em relação ao antissemitismo.

Porém, por outro lado, nem todos os envolvimentos da FAB – Força Aérea Brasileira foram unânimes, alguns deles foram polêmicos... Por exemplo, ela esteve envolvida na Guerrilha do Araguaia, na década de 1970, e até hoje esse episódio lhe causa problemas de imagem, o que ela vem tentando superar por meio de ações humanitárias em várias frentes, inclusive com a sua importante participação na pacificação do Haiti, no Caribe, a pedido da ONU – Organização das Nações Unidas, na década de 2000, um país devastado por uma guerra civil prolongada e por terremotos...

Polêmicas à parte, a FAB – Força Aérea Brasileira está, atualmente, numa fase de reestruturação interna, organizacional e administrativa, iniciada em 2017, liderada pelo então comandante da Aeronáutica Nivaldo Luiz Rossato, durante o governo do então presidente da república Michel Temer, ano sentido de ganhar mais eficiência operacional e administrativa, com racionalização de uso dos recursos materiais e humanos. Ela está também promovendo uma importante renovação de sua frota de aeronaves, com um destaque especial para a incorporação do sofisticadíssimo jato militar supersônico de origem sueca Saab JAS-39 Gripen NG, do moderno avião de logística militar de grande porte e de origem nacional Embraer KC-390 e do moderníssimo drone de patrulhamento de origem israelense Hermes 900.

A FAB – Força Aérea Brasileira está sediada em Brasília, na Esplanada dos Ministérios, no Bloco M, no 7º andar. O site oficial desse órgão público e militar pode ser acessado pelo endereço eletrônico www.fab.mil.br

Ela possui, atualmente, a maior frota de aeronaves militares da América Latina, com caças supersônicos de origem americana Northrop F-5E/F Tiger II, que em breve serão substituídos pelos moderníssimos caças supersônicos suecos Saab JAS-39 Gripen NG; dois modelos de aviões leves de ataque, o jato monomotor subsônico Embraer AMX e o turboélice monomotor Embraer EMB-314 Super Tucano; dois moderníssimos modelos de drones de reconhecimento e patrulha de origem israelense, o Elbit Hermes 450 e Elbit Hermes 900; vários modelos de helicópteros tripulados, o UH-1 Iroquois, o Bell 206, o UH-60 Black Hawk, o Eurocopter AS-332 Super Puma, o Eurocopter EC-135, o Eurocopter EC-725, o Eurocopter Ecureuil ou Esquilo, e o Mil Mi-35, este um modelo russo; os aviões tripulados de médio porte para missões de patrulha, busca e salvamento Embraer EMB-110 Bandeirante e Lockheed P-3 Orion; os aviões de instrução / treinamento Embraer EMB 312 Tucano, Embraer EMB 314 Super Tucano e Neiva T-25; e os aviões de transporte governamental e logística militar Airbus A319CJ VC1A, Embraer Lineage VC2, Casa C-295, Embraer EMB-110 Bandeirante, Embraer EMB-120 Brasilia, Embraer EMB-121 Xingu, Embraer ERJ-135, Embraer ERJ-145, Learjet 35, Learjet 55, Lockheed C-130 Hércules, Embraer KC-390 e Cessna 208B Grand Caravan.

CRIAÇÃO E HISTÓRIA
Nas primeiras décadas do século XIX, alguns anos após a implementação das melhorias de manobrabilidade sobre balões e após a invenção do avião, ambos pelo brilhante projetista brasileiro Santos Dumont, o Exército Brasileiro foi o primeiro entre as então duas Forças Armadas Brasileiras a demonstrar interesse em atividades aeronáuticas para fins militares. Porém, sob a inspiração do Marechal Hermes da Fonseca, que procurou desenvolver a aerostação militar para fins de reconhecimento de territórios, logo no primeiro voo de balão militar no Brasil, em 1908, o tenente Juventino Fernandes da Fonseca faleceu em um acidente com esse balão, levando o Exército a desistir de prosseguir com seus planos.

Os primeiros voos com aeronaves de asas fixas, isto é, aviões, foram realizados no Brasil em 1910 e já em 1911 foi criado o Aero-Club Brasileiro, com a participação de vários entusiastas, tanto civis como militares, tendo Alberto Santos Dumont como seu presidente honorário. O aeroclube organizou de imediato uma campanha nacional a fim de levantar fundos para permitir a fundação de uma escola de aviação, porém a tarefa foi prejudicada pelas dificuldades em se obter aviões, material de manutenção e, principalmente, instrutores de pilotagem e de mecânica aeronáutica.

Pode-se considerar o ano de 1913 o início das atividades aeronáuticas do Exército Brasileiro, com a criação da primeira escola de aviação militar do Brasil, a Escola Brasileira de Aviação, no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro. Já em 1916 a Marinha do Brasil também decidiu criar o seu serviço militar de aviação.

A criação da Royal Air Force, a Força Aérea Real do Reino Unido, em 1918, da Regia Aeronautica, a Força Aérea Italiana, em 1923, e da Armée de L’Air, a Força Aérea da França, em 1933, e da Fuerza Aérea de Chile, em 1930, levou as autoridades governamentais e militares brasileiras ao consenso sobre a necessidade de unir o poder aéreo brasileiro sob uma mesma organização. Juntamente com esses eventos, os estrategistas brasileiros também foram influenciados pelas teorias de Giulio Douhet, Billy Mitchell e Hugh Montague Trenchard.

Então, desde 1941 a FAB – Força Aérea Brasileira passou a ser o ramo independente ou o segmento aéreo das Forças Armadas do Brasil, formado desde então por três ramos independentes, e passou a ser um dos três serviços militares uniformizados nacionais. Ela foi formada no início da Segunda Guerra Mundial, quando os ramos aéreos do Exército Brasileiro e da Marinha Brasileira foram fundidos em uma força militar única. Ambos os ramos aéreos transferiram seus equipamentos, instalações e pessoal para a nova força armada.

Formalmente, o Ministério da Aeronáutica foi fundado em 1941 pelo Decreto-Lei 2.961 e, pouco tempo depois, ainda em 1941, o nome FAB – Força Aérea Brasileira foi adotado definitivamente pelo Decreto-Lei 3.302. Assim, o ramo aéreo do Exército, conhecido como Aviação Militar, e o ramo aéreo da Marinha, conhecido como Aviação Naval, foram extintos e todo o pessoal, aeronaves, instalações e outros equipamentos relacionados foram transferidos para a FAB – Força Aérea Brasileira.

O CAN – Correio Aéreo Nacional, serviço público e militar de transporte de cartas e encomendas postais da FAB – Força Aérea Brasileira, iniciou formalmente suas atividades em 1941. Antes dele havia o CAM – Correio Aéreo Militar, do Exército Brasileiro, que, por sua vez, iniciou suas atividades em 1931.

A FAB - Força Aérea Brasileira obteve o chamado batismo de fogo durante a Segunda Guerra Mundial participando da guerra antissubmarino no Atlântico Sul e, na Europa, como integrante da Força Expedicionária Brasileira que lutou ao lado dos Aliados na frente italiana.

Um dos principais defensores do plano para criar uma força aérea independente foi o então presidente Getúlio Vargas. Ele organizou um grupo de estudos no início de 1940 e toda a estrutura do Ministério da Aeronáutica foi criada no final desse ano. Essa nova agência governamental era a responsável por todos os aspectos da aviação civil e militar, incluindo regulação, infraestrutura e organização.

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Em janeiro de 1941, os acontecimentos na Europa em decorrência da Segunda Guerra Mundial levaram o Governo Brasileiro a centralizar em um único comando as operações aéreas das Forças Armadas do Brasil, criando o Ministério da Aeronáutica, que foi fundado ainda em 1941, quando inicialmente foi usado o nome FAN – Forças Aéreas Nacionais, mas, logo em seguida, alterado para FAB – Força Aérea Brasileira, pelo Decreto-Lei nº 3.302, do mesmo ano. Os ramos aéreos do Exército e da Marinha foram extintos e todo o pessoal, aeronaves, instalações e outros equipamentos relacionados foram transferidos para a FAB – Força Aérea Brasileira.

Com a extinção das aviações do Exército e da Marinha, a FAB - Força Aérea Brasileira herdou 430 aviões de 35 modelos diferentes, todos obsoletos, os quais não permitiriam confrontar potências da guerra, como a Alemanha. Assim, o Brasil adquiriu novas aeronaves dos Estados Unidos, através de um acordo de empréstimo e arrendamento, com os primeiros Curtiss P-36 Hawk chegando ao Brasil em 1942. No mesmo ano, após vários navios brasileiros terem sido torpedeados e afundados, o Brasil declarou guerra contra a Alemanha e a Itália. Foram montados comboios navais e unidades aéreas da FAB – Força Aérea Brasileira e da Marinha dos Estados Unidos para patrulhar os mares brasileiros, para proteger o país da ameaça submarina alemã.

Em 1942, o Governo Brasileiro decidiu enviar unidades militares para lutar ao lado das nações aliadas na Europa. A Força Expedicionária Brasileira foi um contingente militar que combateu em território italiano contra fascistas e nazistas. Esse contingente brasileiro foi composto por setores de infantaria, unidades de artilharia e de um componente aéreo, formado inclusive pelo 1º Grupo de Aviação de Caça (1º GAvCA) e pela 1ª Esquadrilha de Ligação e Observação (1ª ELO). Essas unidades chegaram à Itália em 1944 e lutaram juntamente com o Exército dos Estados Unidos e com a Força Aérea dos Estados Unidos, na época esta ainda subordinada ao exército americano, ainda com o nome Força Aérea do Exército dos Estados Unidos.

No total, foram quatro embarques de tropas da Força Expedicionária Brasileira, somando cerca de 25.000 soldados, atuando nas batalhas de Monte Castelo, Castelnuovo e Montese, com um saldo positivo de vitórias, mas, infelizmente, por outro lado, com baixas de cerca de 450 militares.

PÓS-GUERRA E GUERRA FRIA
Após a Segunda Guerra Mundial a FAB - Força Aérea Brasileira começou a voar com o caça a jato britânico Gloster Meteor, um dos primeiros modelos de aeronaves militares com motorização a jato. Eles foram comprados dos britânicos por meio de escambo, por 15.000 toneladas de algodão bruto, já que na época o Brasil não tinha reservas em moeda estrangeira de sobra para a aquisição. O jato foi operado pela FAB até meados dos anos 1960, quando foi substituído pelo Lockheed F-80C Shooting Star e pelo Lockheed T-33A Shooting Star, ambos americanos.

Após a Grande Guerra estava claro o alinhamento de grande parte da América Latina com Estados Unidos e Europa Ocidental, mas não necessariamente como parte integrante da OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte. Isso significava que os jatos militares supersônicos Northrop F-5, por exemplo, podiam ser comprados dos Estados Unidos, já que a maioria desses países da América Latina era considerada nações amigas. O Brasil e o México, por exemplo, se beneficiaram dessa política americana. Assim, a partir da década de 1970 o Brasil adquiriu unidades desse modelo de jato militar.

Usando uma linguagem simples, a chamada Guerra Fria não foi, exatamente, uma guerra. Na verdade, ela foi um longo período de tensões militares entre a OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte e a então União Soviética após a Segunda Guerra Mundial, lembrando que durante a Grande Guerra a União Soviética era aliada dos Estados Unidos e de parte da Europa que resistia ao avanço das forças militares lideradas pela Alemanha, Itália e Japão. Então, após a Segunda Guerra Mundial as relações dos Estados Unidos e da Europa Ocidental com a União Soviética, que, na verdade, nunca foram muito boas, azedaram, digamos, com “demonstrações de força” de ambos os lados... Com o fim da União Soviética comunista, uma de suas integrantes, a Rússia, se tornou mais ou menos democrática, a partir de 1991, e as relações entre essas potências mundiais melhoraram um pouco, mas de vez em quando as tensões retornam... Atualmente, com o fim da liberdade de imprensa por lá, a Rússia não é mais considerada uma democracia...

Voltando aqui para o Brasil, a Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica foi fundada em 1969 e tem suas origens como uma empresa diretamente gerida e promovida pela FAB – Força Aérea Brasileira. O jato militar de ataque leve Embraer AMX foi desenvolvido e fabricado em conjunto com as empresas italianas Aeritalia / Alenia e Aermacchi. Juntamente com o Northrop F-5 e com Embraer EMB-314 Super Tucano, ele constitui hoje a espinha dorsal da força de ataque e defesa da Aeronáutica Brasileira.

DÉCADAS DE 1990 E 2000
O Brasil passou por três longas conjunturas econômicas desfavoráveis por cerca de 30 anos seguidos, a primeira iniciada na década de 1970, causada pela crise mundial do petróleo, com aumento sucessivo e implacável de até 400% nos preços do petróleo no mercado internacional, com consequências óbvias no Brasil; a segunda durante a década de 1980, com uma crise quase interminável de hiperinflação que sugou impiedosamente a popularidade do último governo do regime militar no Brasil, o de João Figueiredo, e os dois primeiros governos da fase de redemocratização do país, o de José Sarney e o de Fernando Collor; e a terceira durante a década de 1990, numa série sucessiva de recessões econômicas mundiais que quase afundou as administrações dos então presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique.

Naturalmente, essas três conjunturas econômicas desfavoráveis afetaram os orçamentos do Exército Brasileiro, da Aeronáutica Brasileira e da Marinha Brasileira, com o envelhecimento das respectivas frotas e esquadras, inclusive com a escassez de peças de reposição, com a dificuldade de implementação de novos projetos vitais para manutenção da soberania nacional sobre o território, como o SIVAM – Sistema de Vigilância da Amazônia, por exemplo, e a dispensa óbvia de contingente do serviço militar obrigatório, entre outras dificuldades.

Na FAB – Força Aérea Brasileira, as coisas só melhoraram um pouco a partir da década de 2000, com a tão aguardada assinatura do então presidente da república Fernando Henrique Cardoso autorizando um programa de reequipamento e modernização da esquadra da Aeronáutica Brasileira, avaliado em cerca de US$ 3,4 bilhões em valores da época, o equivalente hoje a cerca de US$ 5,8 bilhões, dividido e liberado gradativamente em parcelas anuais até o ano de 2007, quando seriam completados o reequipamento, a modernização e a atualização dos aviões dessa força armada.

O programa previa a aquisição de 134 novas aeronaves militares dos mais variados tipos e funções e a modernização e/ou atualização de outras 120 aeronaves que já faziam parte da esquadra da Aeronáutica Brasileira. A seleção das prioridades, já que estamos falando de recursos limitados, ficou a cargo do brigadeiro-do-ar Fernando Antonio Cima, presidente ou chefe do DEPED – Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento e da COPAC – Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate.

Curiosamente, o já antigo quadrimotor a jato Boeing 707, o então avião de transporte governamental usado pela Presidência da República, apelidado pela imprensa de “Sucatão”, ficou de fora do programa de renovação e modernização da esquadra da FAB – Força Aérea Brasileira. Há quem diga que o então presidente Fernando Henrique não quis correr o risco de perder popularidade com uma compra milionária e sofisticada de um novo jato de transporte governamental justamente no momento em que o país atravessava mais uma forte recessão econômica. Em vez disso, ele optou por alugar um jato bimotor de grande porte de uma companhia aérea brasileira, o Airbus A330 da TAM Linhas Aéreas, uma solução temporária, até o presidente seguinte decidir o que fazer.

Na década de 2000, a FAB – Força Aérea Brasileira foi então submetida ao maior e mais amplo programa de reequipamento, modernização e atualização de sua esquadra desde sua fundação ou instituição como força armada, na década de 1940. Esse programa só foi superado alguns anos atrás com a assinatura, pela então presidente da república Dilma Rousseff, do contrato de compra de 36 caças militares de superioridade aérea Saab Gripen NG, no valor de US$ 5,4 bilhões, que somado ao contrato de compra do jato militar de logística Embraer KC-390, fechado alguns anos antes, totalizou algo em torno de US$ 7,4 bilhões.

Lembre-se que se trata de um país gigantesco, com uma área continental de 8.515.767 k somada a uma área de aproximadamente 3.600.000 k de Zona Econômica Exclusiva sobre o Oceano Atlântico, ambas com riquezas naturais e artificiais para serem monitoradas e protegidas... Não seja ingênuo... Reservas de petróleo, minerais, água, biodiversidade e áreas agricultáveis, infraestrutura de telecomunicações e infraestrutura de energia elétrica, dentre outras riquezas... A história da humanidade é uma prova de que não existe nação no mundo que consiga sobreviver ou se manter intacta sem forças armadas à altura de suas riquezas naturais e artificiais....

No início da década de 2000, a FAB – Força Aérea Brasileira possuía um contingente de cerca de 65.000 militares na ativa, dos quais cerca de 1.300 eram mulheres, e, oficialmente, uma esquadra composta por 754 aeronaves, porém, na prática, somente 80% delas estavam em condições de voo.

Havia necessidade de substituir o mais rápido possível o jato militar de superioridade aérea Dassault Mirage III e havia necessidade de modernizar o caça militar Northrop F-5 Tiger II, ambos integrantes da espinha dorsal do sistema de defesa do espaço aéreo brasileiro. E mais, havia (e ainda há) necessidade de atualizar o caça leve Embraer AMX, o que, aliás, só foi iniciado em 2012, mas, infelizmente, interrompido antes de sua conclusão.

A modernização completa dos caças Northrop F-5 Tiger II foi concluída de forma satisfatória em 2013. Esse trabalho foi realizado pela Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica. Já o Programa ALX, por sua vez, também foi concluído de forma satisfatória com a aquisição e incorporação de quase 100 unidades novas do monomotor turboélice de ataque leve Embraer EMB-314 Super Tucano, para a defesa do espaço aéreo brasileiro, principalmente sobre a Região Amazônica e estados vizinhos.

A FAB NO SÉCULO XXI
Em 2008, o então Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, assinou o Decreto nº 6.703, aprovando a Estratégia Nacional de Defesa, um conjunto de medidas que reafirma o compromisso do Poder Executivo Brasileiro em realizar a atualização das Forças Armadas Brasileiras.

O Governo Brasileiro lançou um pacote de medidas que, nos anos seguintes, garantiria investimentos no setor equivalentes a 2,5% do PIB – Produto Interno Bruto brasileiro, um aumento de 75% em relação aos investimentos / gastos anteriores.

A partir de 2019, com a Presidência da República controlada por Jair Bolsonaro, um militar da reserva, a grande maioria dos projetos de renovação e/ou atualização das respectivas frotas ou esquadras do Exército Brasileiro, da Marinha Brasileira e da FAB - Força Aérea Brasileira foi mantida, o que já era esperado. No caso específico da FAB os programas de reestruturação organizacional e a renovação e modernização da sua frota militar foram mantidos ou melhorados, inclusive com a retomada do programa de modernização / atualização do jato monomotor Embraer AMX, que havia sido suspenso nos governos anteriores.

REESTRUTURAÇÃO DA FAB
A FAB – Força Aérea Brasileira está, atualmente, numa fase de reestruturação interna, organizacional e administrativa, no sentido de ganhar mais eficiência operacional e administrativa, com racionalização de uso dos recursos materiais e humanos. A estrutura anterior foi implementada na década de 1960, portanto havia necessidade mesmo de uma reestruturação para tornar mais eficiente o uso dos recursos humanos e materiais de que dispõe, inclusive já prevendo nela a introdução das vantagens das novas tecnologias de telecomunicações, fibra ótica e satélites, por exemplo, e as vantagens das tecnologias de TI – Tecnologia da Informação.

Basicamente, em linhas gerais, apenas para simplificar, essa nova reestruturação foi iniciada em 2017 e passa a dividir os departamentos operacionais dos departamentos administrativos da FAB – Força Aérea Brasileira, que passa a ter o EMAER – Estado Maior da Aeronáutica, como o órgão responsável pelo planejamento e estratégia; as ALA’s, que nada mais são que as Bases Aéreas espalhadas pelo Brasil, mas desta vez com ênfase maior na parte operacional do que na parte administrativa; os Comandos, entre eles o COMAE – Comando de Operações Aeroespaciais, o COMPREP – Comando de Preparo, o COMGEP – Comando Geral de Pessoal (o equivalente ao Departamento Pessoal de empresas em geral), e o COMGAP – Comando Geral de Apoio; os Departamentos, entre eles o DCTA – Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, sob o qual está o ITA – Instituto Tecnológico da Aeronáutica, inclusive, o DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo, que, como o próprio nome diz, cuida da parte de controle do espaço aéreo e executa investigação de acidentes aeronáuticos, e a SEFA – Secretaria de Finanças e Administração da Aeronáutica.

Tarefas administrativas e de apoio, como pagamentos de pessoal, almoxarifado, fardamentos, alimentação, licitações, arquivo e TI – Tecnologia da Informação foram agrupadas nos chamados grupos de apoio, entre eles o COMGEP – Comando Geral de Pessoal. Já as tarefas operacionais, como, por exemplo, patrulhamento do espaço aéreo, controle do espaço aéreo e desenvolvimento de tecnologias aeroespaciais, foram agrupados em divisões operacionais, entre elas o DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo e o DCTA – Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial.

A seguir um quadro simplificado com as novas denominações oficiais das bases aéreas da FAB – Força Aérea Brasileira, no contexto de reestruturação, que está sendo implementada:

REESTRUTURAÇÃO DA FAB - FORÇA AÉREA BRASILEIRA
NOME ATUAL
NOME ANTERIOR
LOCALIZAÇÃO
COMPOSIÇÃO
Ala 1
Base de Brasília
Brasília
6º ETA
Ala 2
Base de Anápolis
Anápolis
1º GTT, 1º GDA, 1/6 GAV e 2/6 GAV
Ala 3
Base de Canoas
Canoas
1º/14º GAV, 2º/7º GAV e 5º ETA
Ala 4
Base de S. Maria
Santa Maria
1º/10º GAV, 3º/10º GAV, 5º/8º GAV e 1º/12º GAV
Ala 5
Base de C. Grande
Campo Grande
1º/4º GAV, 2º/10º GAV e 3º/3º GAV
Ala 6
Base de P. Velho
Porto Velho
2º/3º GAV e 2º/8º GAV
Ala 7
Base de Boa Vista
Boa Vista
1º/3º GAV
Ala 8
Base de Manaus
Manaus
1º/4º GAV, 1º/9º GAV, 7º/8º GAV e 7º ETA
Ala 9
Base de Belém
Belém
3º/7º GAV e 1º ETA
Ala 10
Base de Natal
Parnamirim
1º/5º GAV, 1º/11º GAV, 2º/5º GAV, 1º/8º GAV e 2º ETA
Ala 11
Base do Galeão
Rio de Janeiro
1º/1º GT, 1º/2º GT e 2º/2º GT
Ala 12
Base de Santa Cruz
Santa Cruz
1º GAV, 1º/7º GAV e 3º/8º GAV

Base dos Afonsos
Rio de Janeiro

Ala 13
Base de São Paulo
Guarulhos


Base de Marte
São Paulo

Ala 15
Base de Recife
Recife

Ala 14
Base de Salvador
Salvador


Base Florianópolis
Florianópolis


Base do Cachimbo
Novo Progresso


Base de Santos
Guarujá






É possível que essa nova nomenclatura se torne mais conhecida dentro da estrutura da FAB – Força Aérea Brasileira do que pela população, que já está acostumada com os nomes anteriores, o que provavelmente resultará na necessidade de adotar definitivamente os dois nomes de cada Base Aérea, um para uso interno das Forças Armadas e outro mais conhecido do público em geral.

Por exemplo, o Aeroporto de Congonhas é mais conhecido por esse nome mesmo, embora seja louvável a nobre iniciativa de homenagear o falecido deputado Freitas Nobre.

As Alas foram implantadas no contexto de reestruturação da FAB - Força Aérea Brasileira para dar um novo formato às Bases Aéreas, onde estão concentradas as aeronaves da Aeronáutica. Segundo a própria Aeronáutica, a ideia da criação das Alas surgiu da necessidade de separar as tarefas administrativas e de ensino e preparo / treinamento dos militares das tarefas operacionais. No novo organograma as Alas estão situadas no nível tático, lembrando que um organograma comum possui três níveis, o nível estratégico, que é o mais alto, onde as decisões mais importantes são tomadas; o nível gerencial, que é o médio; e o nível tático, que é o nível operacional, geralmente este subordinado aos níveis superiores.

ÓRGÃOS DESATIVADOS PELA REESTRUTURAÇÃO INICIADA EM 2017

ÓRGÃO DESATIVADO

ÓRGÃO SUBSTITUTO

DEPENS – Departamento de Ensino

COMGEP / Direns

COMAR – Comando Aéreo Regional

Alas

COMGAR – Comando de Operações

COMPREP – Comando de Preparo

COMDABRA – Comando de Defesa

COMAE – Comando de Operações

 

 

 

 


O EFETIVO DA FAB

Em 2016 o efetivo militar total de 75.402 pessoas era assim distribuído:
  • 62.762 homens
  • 12.640 mulheres
  • Oficiais: 12.056
  • Suboficiais e sargentos: 25.864
  • Cabos, soldados e taifeiros: 29.030
  • Cadetes e alunos: 2.964
  • Civis: 5.488
A partir do ano de 1982 foi permitido às mulheres ingressarem na Aeronáutica.

O COMAER
O COMAER – Comando da Aeronáutica está localizado em Brasília. Ele é composto pelo Gabinete do Comandante da Aeronáutica; pelo Esquadrão de Demonstração Aérea, conhecido popularmente como Esquadrilha da Fumaça; pelo Instituto Histórico e Cultural da Aeronáutica; pelo Centro de Comunicação Social da Aeronáutica; pelo Centro de Inteligência da Aeronáutica; pela Comissão de Promoções de Oficiais da Aeronáutica; pelo Controle Interno da Aeronáutica; pela Assessoria de Segurança Operacional de Controle do Espaço Aéreo; pela Assessoria de Relações Institucionais; e pelo CENIPA – Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, que investiga acidentes aeronáuticos envolvendo civis; e pelo Grupo de Transporte Especial, este o responsável pelo transporte de autoridades governamentais federais dos três poderes, do Poder Executivo, do Poder Legislativo e do Poder Judiciário, quando estão em serviço.

O EMAER

O EMAER - Estado Maior da Aeronáutica é responsável pela elaboração do planejamento geral de ono prazo da Aeronáutica, em nível estratégico, prestando inclusive serviços de assessoria ao Comandante da Aeronáutica. Traduzindo isso numa linguagem mais simples, ele é o cérebro da Aeronáutica do Brasil. Embora não seja um centro decisório, ele é responsável inclusive pela elaboração do organograma e da nova estrutura atualmente em fase de implantação.

O COMAE

O COMAE - Comando de Operações Aeroespaciais é o órgão da Aeronáutica responsável pela coordenação e controle das operações aeronáuticas militares e aeroespaciais em geral; pelas operações de patrulhamento do espaço aéreo brasileiro, inclusive o espaço aéreo marítimo e inclusive com o uso de drones; operações de busca e salvamento em caso de acidentes;  das atividades de defesa aérea e antiaérea em território brasileiro; e transporte aéreo logístico militar.

COMPREP
O COMPREP - Comando de Preparo é o órgão militar responsável pelo preparo / treinamento dos militares da FAB - Força Aérea Brasileira. Ele é o substituto do COMGAR - Comando Geral de Operações Aéreas e tem entre suas principais atividades a especialização / treinamento e avaliação dos militares em fase de treinamento ou reciclagem. A sua sede está localizada em Brasília, mas a sua parte operacional é composta pela 1ª Brigada de Defesa Antiaérea, pelo Campo de Provas Brigadeiro Velloso e pelo Instituto de Aplicações Operacionais.

O COMGEP

O COMGEP - Comando Geral de Pessoal é o órgão responsável pelas atividades de gerenciamento de registro de ingresso, baixa ou dispensa de pessoal civil e militar na e da corporação; gerenciamento das atividades de ensino nas escolas de formação; e gerenciamento das áreas que atendem os inativos e pensionistas. Numa linguagem mais simples, esse comando seria o equivalente ao Departamento Pessoal das empresas privadas.

Ele é formado pela DIRENS - Diretoria de Ensino da Aeronáutica, que, por sua vez, inclui a Academia da Força Aérea, a Escola de Especialistas da Aeronáutica e a Universidade da Força Aérea; pela DIRAP - Diretoria de Administração de Pessoal; pela DIRSA - Diretoria de Saúde da Aeronáutica; e pelo Centro de Documentação da Aeronáutica.

COMGAP

O COMGAP - Comando Geral de Apoio  realiza o gerenciamento e controle das atividades relacionadas ao apoio logístico de material aeronáutico, de material bélico, de infraestrutura, de transporte de superfície terrestre, de material contra incêndio e de despacho aduaneiro. Numa linguagem simples, é como se fosse a administração de materiais de uma empresa privada, incluindo o seu almoxarifado.

Esse comando é composto pela Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico, que realiza, inclusive, a manutenção dos aviões da FAB; pela Diretoria de Infraestrutura, que, aliás, é a responsável pela execução de obras de infraestrutura de interesse da Aeronáutica, inclusive pistas de pouso militares e/ou civis públicas, dependendo de cada caso, pátios de estacionamento de aeronaves, hangares militares e instalações militares, embora nas décadas mais recentes a Aeronáutica tenha feito a opção de contratar serviços terceirizados de empreiteiras privadas para execução dessas obras; pela Diretoria de TI - Tecnologia de Informação, que, como o próprio nome diz, é a responsável por serviços relacionados à área de Informática da Aeronáutica; pelo Centro Logístico da Aeronáutica, que é o responsável pelos processos de licitação / aquisição de materiais em geral de uso da Aeronáutica, inclusive peças de reposição para aeronaves.

DCTA

O DCTA - Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial é a divisão da Aeronáutica responsável pela criação e desenvolvimento de tecnologias aeronáuticas, aeroespaciais e espaciais. Essas atividades são realizadas por meio de pesquisa, desenvolvimento, ensino e serviços técnicos. Ele é formado por cinco institutos de pesquisa, desenvolvimento e ensino, o Instituto de Aeronáutica e Espaço, o Instituto de Estudos Avançados, o Instituto de Fomento e Coordenação Industrial e, é claro, o ITA - Instituto Tecnológico da Aeronáutica, que realiza a formação de oficiais engenheiros para o COMAER  - Comando da Aeronáutica em diversas especialidades, cursos de pós-graduação e disponibiliza vagas para civis também.

DECEA

Com sede administrativa no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, o DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro é um dos mais importantes órgãos operacionais, de gerenciamento e de planejamento da FAB – Força Aérea Brasileira, principalmente no aspecto do controle do espaço aéreo brasileiro, como o próprio nome diz.

Na prática, é ele que realiza uma das principais atividades fim da FAB - Força Aérea Brasileira, que é o controle diário do espaço aéreo brasileiro, incluindo a circulação de aeronaves civis, de registro nacional ou estrangeiro, sobrevoando o território brasileiro, enquanto a ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil, uma autarquia civil semi-independente do Governo Federal, desempenha o papel de agência regulatória ou reguladora do setor de aviação civil.

O DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo desempenha também as funções de segurança de voo, de SAR ou busca e resgate de tripulantes e/ou passageiros de aeronaves civis acidentadas e de telecomunicações aeronáuticas da FAB – Força Aérea Brasileira.

Além disso, ele realiza o planejamento e a implementação de regulamentos de tráfego de aeronaves civis sobrevoando o território brasileiro. Por exemplo, a elaboração das regras contidas nas cartas aeronáuticas (mapas) utilizadas por pilotos civis que sobrevoam o território brasileiro é de responsabilidade do DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro, por meio de certificações.

Fazem parte do DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo a CISCEA – Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro; o SIVAM – Sistema de Vigilância da Amazônia, que, como o próprio nome diz, cuida da vigilância e do controle da circulação de aeronaves civis no espaço aéreo sobre a Amazônia Brasileira; os CINDACTA’s ou Centros de Controle do Tráfego Aéreo Brasileiro, que é, na prática, o coração do sistema de controle do espaço aéreo brasileiro; o SRPV – Serviço Regional de Proteção ao Voo, sediado no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo; e o GEIV – Grupo Especial de Inspeção de Voo, que tem a missão de aferir e inspecionar, periodicamente ou eventualmente, dependendo de cada caso, os equipamentos de auxílio à navegação aérea instalados em território brasileiro, verificando assim se eles estão funcionando corretamente, incluindo as estações NDB, VOR e ILS.


NOVOS PROJETOS DA FAB

O Governo Brasileiro, através do então CTA – Centro Técnico de Aeronáutica, da AEB – Agência Espacial Brasileira e da empresa estatal Telebras, investiu em 2013 o valor total de R$ 1,8 bilhão, incluindo o custo de lançamento do satélite, em um projeto que está beneficiando as três Forças Armadas Brasileiras, a fabricação e o lançamento do satélite geoestacionário brasileiro, o SGDC – Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações, lançado com sucesso em 2017, pelo foguete europeu Airbus Ariane 5 a partir da Base de Lançamentos de Kourou, na Guiana Francesa, e com a nave espacial já em funcionamento para prover telecomunicações criptografadas às Forças Armadas, por meio da Banda X, e para prover órgãos governamentais brasileiros e escolas rurais brasileiras da rede pública, principalmente das regiões Norte e Nordeste, com acesso à Internet em alta velocidade, por meio da Banda Ka.

Além de beneficiar diversas áreas civis, o projeto está beneficiando as Forças Armadas, que passam a ter tecnologia própria, 100% controlada pelo Governo Brasileiro, para comunicações seguras e para monitorar o vasto território brasileiro. Assim, o Brasil passa a ser um dos 15 países do mundo que mantêm programas espaciais e o único na América Latina com um programa espacial próprio, inclusive com transferência de tecnologia espacial já realizada pelos europeus da fabricante francesa de satélites Thales Alenia para a AEB – Agência Espacial Brasileira e para o DCTA - Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, que passaram assim a ter acesso a conhecimentos sobre a criação, desenvolvimento e fabricação de satélites geoestacionários de telecomunicações, o que já pode ser considerado um eventual primeiro passo para a fundação de uma estatal nacional ou empresa de capital misto (metade estatal e metade privada) capaz de fabricar satélites de telecomunicações no Brasil, seja para uso privado ou para uso governamental.

A FROTA DA FAB
A FAB - Força Aérea Brasileira tem, atualmente, a quarta maior, mais jovem e mais sofisticada frota de aeronaves militares da América Latina, atrás apenas dos Estados Unidos (Porto Rico), da França (Guiana Francesa) e da Inglaterra (Ilhas Falklands ou Malvinas), não sendo possível afirmar com certeza, atualmente, sobre o real estado de conservação da frota militar aérea da Venezuela.

Nos próximos dez anos, com a entrada em serviço do Saab 39 Gripen NG e do Embraer C-390 Millennium é provável que ela consiga manter a posição de quinta frota mais sofisticada e poderosa das Américas, atrás apenas dos Estados Unidos, do Canadá, da França e da Inglaterra. Atualmente, a Aeronáutica Brasileira possui o segundo maior e mais complexo sistema de controle de espaço aéreo, atrás apenas dos Estados Unidos.

FROTA ATUAL DE AERONAVES DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA
UNIDADES
INTRODUÇÃO
MODELO / FAMÍLIA
FUNÇÃO
BASES
05
1964
H-1 “Sapão” (helicóptero)
Multifunção

08
1965
C-130 Hercules (turboélice)
Logística

40
1971
T-25 Universal (pistão)
Treinamento

42
1973
C-95 Bandeirante (turboélice)
Logística

57
1975
F-5 Tiger (caça)
Superioridade

08
1978
P-95 Bandeirante (turboélice)
Patrulhamento

80
1983
T-27 Tucano (turboélice)
Treinamento

21
1986
C-97 Brasilia (turboélice)
Logística

8
1987
C-98A Caravan (turboélice)
Logística

6
1987
R-35 / U-35 Learjet 35 (jato)
Várias

20
1987
H-50 Esquilo (helicóptero)
Multifunção

30
1990
A-1 AMX (caça leve)
Superioridade

1
1997
VH-34 S Puma (helicóptero)
Multifunção

15
2000
C-98B G Caravan (turboélice)
Logística

4
2000
IU-93 Hawker (jato)
Várias

3
2002
R-99 ERJ-145 (jato)
Vigilância

5
2002
E-99 ERJ-145 (jato)
Vigilância

90
2004
A-29 S. Tucano (caça leve)
Superioridade

8
2005
C-99 Legacy (jato)
Transp. gov.

1
2005
VC-1 Airbus A-319 (jato)
Transp. gov.

12
2006
C-105 Amazonas (turboélice)
Logística

16
2006
H-60 B Hawk (helicóptero)
Multifunção

2
2008
VH-35 EC-135 (helicóptero)
Transp. gov.

2
2009
VC-2 E-190 Lineage (jato)
Transp. gov.

12
2009
AH-2 Mil Mi Sabre (helicópt)
Superioridade

2
2011
RQ-450 Hermes 450 (drone)
Patrulhamento

8
2011
P-3AM Orion (turboélice)
Patrulhamento

6
2011
H-36 Caracal (helicóptero)
Multifunção

6
2012
VH-36 Caracal (helicóptero)
Multifunção

1
2014
RQ-900 Hermes 900 (drone)
Patrulhamento

2
2016
IU-50 Legacy 500 (jato)
Várias

1
2017
SC-105 Amazonas (turboélic)
Logística

(28 enc)
2018
KC-390 (jato)
Logística

(36 enc)
2021
F-39 Gripen NG (caça)
Superioridade













FROTA DESCOMISSIONADA DA FAB

DÉCADAS

AERONAVES

MISSÕES E QUANTIDADE

1950 e 1960

Cessna L-19A

Reconhecimento, até 9 unidades

1950 e 1960

Neiva L-6

Reconhecimento, até 21 un.

1950 e 1960

Gloster Meteor (F-8 e TF-7)

Superioridade, até 71 unidades

1950 e 1960

Lockheed F-80C e T-33A

Treinamento, até 93 unidades

1940 e 1950

Republic P-47D

 

1960 e 1970

Grumman S-2B

Patrulha e anti-sub., até 20 un.

1960 e 1970

Lockheed AT-33A

Superioridade, até 48 unidades

1970 e 1980

Mirage III (F-103E e F-103D)

Superioridade, até 23 unidades

70, 80 e 90

Embraer Xavante (MB-326)

Treinamento, até 166 unidades

1960 e 1970

Sikorsky SH-34J

Patrulha e anti-sub., até 6 un.

1960 e 1970

Lockheed P2V-5 Netuno

Patrulha marítima, até 14 un.

1960 e 1970

North American B-25J

Reconhecimento, até 87 un.

1960 e 1970

Beechcraft AT-11

Reconhecimento, até 22 un.

1960 e 1970

North American AT-6

Ataque leve, até 427 unidades

1960 e 1970

Douglas B26-C

Reconhecimento, até 32 un.

1960 e 1970

Boeing RB-17

Reconhecimento, até 12 un.

1960 e 1970

Douglas C-47 (DC-3)

Logística, até 82 unidades

1960 e 1970

Douglas C-54G

Até 12 unidades

1960 e 1970

Fairchild C-82A

Logística, até 12 unidades

1960 e 1970

Fairchild C-119G

Até 13 unidades

60, 70 e 80

Consolidated Catalina (CA-10)

Logística, até 31 unidades

1960 e 1970

Beechcraft C-45

Até 75 unidades

1960 e 1970

Avro 748 (C-91)

Governamental, até 6 unidades

70, 80 e 90

Havilland DHC-5A Buffalo

Logística, até 24 unidades

1960 e 1970

Vickers Viscount

Governamental, até

1970 e 1980

Hawker HS.125

Governamental, até

1970

BAC-111

Governamental, até

1970 e 1980

Boeing 737-200 (VC-92)

Governamentla, até 2 unidades

 

 

 

1950 e 1960

North American T-6D e T-6G

Treinamento, até 70 unidades

1960 e 1970

Cessna T-37C

Treinamento, até 65 unidades

1970 e 1980

Aerotec T-23

Treinamento, até 76 unidades

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Desde a década de 1950, a FAB – Força Aérea Brasileira sempre teve uma das maiores frotas ou esquadras de aeronaves da América Latina, o que fazia jus às dimensões continentais do país, o maior da América do Sul, com área equivalente a 47% do território sul-americano, ao seu litoral extenso, e a sua gigantesca fronteira com mais de 10.000 quilômetros de litoral e mais de 15.000 de fronteiras terrestres.


Observe que o alinhamento geopolítico histórico do Brasil com a América do Norte e a Europa Ocidental desde o pós Segunda Guerra Mundial resultou na predominância de aeronaves militares de procedência americana, canadense e europeia dentro da FAB – Força Aérea Brasileira, mas, nas últimas décadas, principalmente a partir da década de 2000, houve uma ampliação do leque de fornecedores de tecnologia, o que resultou também na aquisição de aeronaves orientais, como o helicóptero soviético / russo Mil Mi-35M e os drones Elbit Hermes, de procedência israelense.


OUTRAS POLÊMICAS
Além da polêmica citada no início deste artigo / página, o regime previdenciário diferenciado da categoria de servidores públicos militares da FAB – Força Aérea Brasileira, do Exército do Brasil e da Marinha do Brasil está envolvido há mais de uma década na discussão / debate público sobre uma lei da década de 1960 que beneficia com uma espécie de pensão praticamente vitalícia às filhas de militares falecidos, independente da idade delas, mesmo as que já estão casadas, sobrecarregando o sistema público de previdência...

E tem mais... Segundo ufólogos, por algum motivo a FAB – Força Aérea Brasileira, juntamente com o Exército e com a Aeronáutica, teriam “escondida sistematicamente” ou “camuflada” da população brasileira e/ou mantida em sigilo, por décadas seguidas e em estreita colaboração com as Forças Armadas dos Estados Unidos, a existência de “atividades” alienígenas no Brasil... Entre os casos mais conhecidos estão a Operação Prato, na Região Norte do Brasil, na década de 1970, e o Caso Varginha, no Estado de Minas Gerais, na década de 1990...

LINHA DO TEMPO DA FAB

Logo acima, o antigo caça militar Gloster Meteor, um dos primeiros modelos de aviões militares com motores a jato da história da aviação mundial, incorporado pela FAB - Força Aérea Brasileira a partir de 1953, como integrante da espinha dorsal do sistema de defesa aérea do Brasil. Logo abaixo, o antigo jato para treinamento militar Lockheed TF-33, operado pela Aeronáutica Brasileira entre 1956 e 1975. Este exemplar esteve disponível para visitação pública até alguns anos atrás no Museu TAM, no município de São Carlos, interior do Estado de São Paulo.




Logo acima, o avião militar cargueiro turboélice de grande porte Lockheed C-130 Hercules da FAB - Força Aérea Brasileira, incorporado aqui no Brasil em 1964. Logo abaixo, ainda hoje esse modelo de aeronave turboélice é usado intensivamente pela Aeronáutica Brasileira, que já está substituindo-o pelo moderno jato militar bimotor Embraer KC-390, como cliente de lançamento do modelo.




Logo acima, o avião monomotor a pistão para treinamento Neiva T-25 Universal foi incorporado à FAB - Força Aérea Brasileira em 1971, para treinamento de novos pilotos. Logo abaixo, o bimotor turboélice Embraer EMB-110 Bandeirante, incorporado em 1973 e renomeado dentro da Aeronáutica Brasileira para Embraer C-95 Bandeirante para desempenhar missões de logística.




Logo acima, o caça supersônico Dassault Mirage III, de fabricação francesa, incorporado à FAB - Força Aérea Brasileira a partir de 1973. Logo abaixo, o caça supersônico Dassault Mirage 2000, incorporado à Aeronáutica Brasileira a partir de 2005 e definitivamente aposentado por aqui em 2013.




Logo acima, o jato de vigilância e alerta antecipado Embraer E-99, usado pela FAB - Força Aérea Brasileira para controle do espaço aéreo brasileiro, principalmente na Amazônia Brasileira, integrado ao SIVAM - Sistema de Vigilância da Amazônia. Logo abaixo, o seu irmão Embraer R-99, para sensoriamento remoto, ambos incorporados em 2002. Há uma confusão no Brasil em relação ao uso dessa nomenclatura, o E-99 tem antena de radar em cima da fuselagem e o R-99 tem radar em baixo.




Logo acima, o moderno jato militar bimotor de grande porte para transporte logístico Embraer KC-390, que está sendo introduzido na FAB - Força Aérea Brasileira, com a primeira entrega realizada em 2019. Logo abaixo, ele está substituindo com vantagens técnicas e econômicas o turboélice quadrimotor de origem americana Lockheed C-130 Hercules, atualmente em atividade na Aeronáutica Brasileira.




Logo acima, o moderníssimo caça militar supersônico Saab JAS-39 Gripen NG, em fase de desenvolvimento e que será incorporado em breve pela FAB - Força Aérea Brasileira, com transferência de tecnologia sueca para o Brasil. Esse será, provavelmente, o mais bem sucedido programa de reequipamento da Aeronáutica Brasileira, com uma variedade de tecnologias de ponta para defesa da soberania do território brasileiro, algo sem precedentes na América Latina.


VEJA TAMBÉM

REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA

  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerrilha_do_Araguaia
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a_A%C3%A9rea_Brasileira
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Opera%C3%A7%C3%A3o_Prato
  • Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Embraer_R-99
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_Vigil%C3%A2ncia_da_Amaz%C3%B4nia
  • Força Aérea Brasileira (divulgação): Imagens
  • Wikimedia: Imagens

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