COMPUTADOR (INFORMÁTICA)

COMPUTADOR
MICROCOMPUTADOR
MAINFRAME
HARDWARE
SOFTWARE
NOTEBOOK
SMARTPHONE
NETBOOK
CALCULADORA
TABLET

INTRODUÇÃO
O computador é um equipamento ou aparelho capaz de receber, memorizar, processar e/ou ordenar, calcular, testar, pesquisar e editar informações e/ou dados de acordo com instruções preestabelecidas pelo seu fabricante, pelo desenvolvedor do seu sistema operacional ou software instalado ou, ainda, pelo seu usuário, pessoa física ou pessoa jurídica, de acordo com suas necessidades. Ele é um equipamento ou aparelho capaz de processar e/ou memorizar informações ou dados em formato binário, segundo um conjunto de operações aritméticas e lógicas.

Ele é uma máquina eletrônica que processa e/ou armazena informações e/ou dados muito rapidamente e em grande volume ou número. Em geral, entende-se por computador um sistema físico que realiza algum tipo de computação ou processamento de informações. Existe ainda o conceito matemático rigoroso, utilizado na teoria da computação.

Praticamente todos os ramos do conhecimento humano e/ou tecnologias humanas já existentes quando o computador digital foi inventado passaram por mudanças, modernizações, melhorias, sofisticação ou refinamento graças à influência positiva da Informática.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Logo acima, um típico exemplar de notebook moderno, fabricado pela multinacional americana HP - Hewlett Packard, uma das maiores fabricantes de computadores do mundo. Logo abaixo, um típico exemplar de computador de mesa do tipo all in one da também americana Dell, também uma das maiores multinacionais do setor no mundo.
O computador eletrônico, conhecido também e simplesmente como computador, é a ferramenta ou o meio físico necessário para processar informações. O computador é uma máquina, ou hardware, que roda um software, ou sistema operacional, sobre o qual estão programas ou aplicativos para processar dados e executar tarefas, lembrando que um conjunto de dados forma uma informação. O computador é uma máquina capaz de executar tarefas repetitivas e/ou complexas através do armazenamento e processamento de dados.

A expressão PC, um acrônimo da expressão em inglês Personal Computer (pronuncia-se pârsonal compíutâr), significa computador pessoal ou microcomputador, de custo mais baixo que os grandes servidores de grandes e médias organizações. Na verdade, também é comum o uso do PC no Brasil por pequenas e médias organizações, desempenhando inclusive e principalmente funções de dispositivo terminal.

Pode-se considerar o matemático americano John von Neumann um dos pioneiros envolvidos na criação e no desenvolvimento dos computadores da era moderna, na década de 1940. O teórico americano sugeriu o método de funcionamento que ainda hoje é seguido, pelo menos em parte, porém em versões ou derivados muito mais sofisticados, pela grande maioria ou praticamente todos os computadores modernos que existem no planeta, composto de entradas, processamento baseado em programas (instruções) e nos dados memorizados, e nas saídas.

Atualmente, os computadores modernos usam o barramento como intermediário necessário para processar dados com base na memória de dados e nas instruções memorizadas, e, a partir daí, o resultado ou os resultados são apresentados na interface, um monitor LCD, por exemplo.

O hardware (pronuncia-se rárduér) é o equipamento ou aparelho eletrônico alimentado por eletricidade usado no processamento de informações, e seus demais periféricos variados. O hardware é o conjunto de partes físicas que formam um computador e os dispositivos relacionados a ele.

A palavra hardware é utilizada para designar unidades físicas, componentes, circuitos integrados, discos e demais mecanismos que compõem um computador e seus periféricos. Está claro que hardware é a parte física do computador, formada por diversos componentes eletrônicos, fios e periféricos.

O hardware pode ser dividido em várias partes, conforme a função de cada equipamento: dispositivo de processamento, dispositivos de entrada e saída de dados e dispositivos de armazenamento de dados.

Os elementos centrais, o núcleo do computador, digamos, são o processador e a memória, que juntos formam o cérebro do computador. A placa mãe, ou mother board, em inglês, também pode ser considerada o cérebro do computador. Na verdade, todos os componentes do computador, desde a CPU – Central Processing Unit, a unidade central de processamento, até os periféricos, como o teclado e o mouse, por exemplo, são importantes, cada um tem uma função específica e importante. Porém, é na CPU que as transformações, ou os processamentos, são realizados, portanto pode-se dizer que ali está o cérebro do computador.

A CPU – Central Processing Unit é o conjunto miniaturizado de circuitos que executam as funções básicas de um computador. Ela é composta pela unidade de controle, pela memória, pela unidade lógica e aritmética, pela unidade de entrada e saída (barramento) e pelos registradores.

O computador é um dispositivo projetado, desenvolvido e fabricado para processar e/ou armazenar informações e/ou dados de acordo com um software ou programa previamente instalado. Eles são máquinas de processamento e/ou armazenamento de informações e/ou dados, capazes de variados tipos de tratamento automático de informações ou processamento de dados. Um computador pode possuir inúmeros atributos ou funções, dentre eles o armazenamento de dados, o processamento de dados, os cálculos em grande escala, o desenho industrial, o tratamento de imagens gráficas, a realidade virtual, o entretenimento, a educação e a cultura.

De modo geral, o termo computador é usado atualmente para designar os computadores eletrônicos digitais usados em processamentos de dados e armazenamento de informações, embora também seja possível usar o termo para se referir aos computadores eletrônicos analógicos, que ainda existem, embora em um número muito reduzido e somente para desempenhar funções muito específicas, como no caso de processamento de sinais. E há, também, as calculadoras eletrônicas, que não deixam de ser computadores, embora seja raro o uso desse termo para designá-las.

O computador é uma máquina ou um equipamento de uso geral, capaz de executar tarefas repetitivas através do processamento e/ou armazenamento de dados. Outra função muito importante dos computadores digitais é o controle dos robôs utilizados na indústria manufatureira moderna, incluindo a indústria automobilística. Além disso, eles podem ser utilizados no controle de reatores nucleares; previsão do tempo meteorológico; e design de aeronaves, embarcações, automóveis e espaçonaves; entre outros.

Entre as principais características desses dispositivos de processamento de dados digitais está a grande velocidade no processamento de informações e a grande capacidade de armazenamento de dados ou memória, na maioria dos casos com confiabilidade, estabilidade e precisão.

Eles são máquinas universais de processamento de informações e/ou dados, principalmente ou especialmente as tarefas que possam ser executadas por meio de algoritmos, que, por sua vez, são sequências de instruções bem definidas para solução de um problema ou execução de uma tarefa. Outra característica da grande maioria dos computadores, exceto as calculadoras eletrônicas, é a capacidade de executar tarefas diferentes e/ou novas sem necessidade de mudança substancial ou radical no seu hardware, ou seja, teoricamente ou em tese o mesmo computador pode desempenhar uma tarefa “X” e, posteriormente, por meio de uma reprogramação, reformulação ou atualização do seu sistema operacional ou instalação de um novo software ou aplicativo sobre o seu sistema operacional atual, desempenhar uma tarefa “Y” sem necessidade de mudanças radicais em seu hardware ou, eventualmente, apenas com mudanças mínimas, como a instalação de mais memória RAM, por exemplo.

De modo geral, os computadores atuais, até mesmo os mais baratos, são capazes de realizar uma boa variedade de tarefas diferentes, mas existe um limite pra tudo isso, uma espécie de barreira lógica, eles não conseguem pensar, eles não têm consciência de si mesmos, o que os torna totalmente dependentes da vontade de seus programadores. É claro que a ficção científica (que ironicamente e curiosamente é de origem humana) está recheadíssima de abordagens literárias “tentadoras” e “românticas” sobre hipóteses de um futuro em que eles passariam a pensar, passariam a ter consciência sobre si mesmos, mas, sinceramente ou francamente, não existe e provavelmente não existirá nada tão original, tão criativo e tão fascinante como a inteligência e a consciência orgânicas.

Voltando ao mundo real, o estudo ou pesquisa matemática ou lógica das tarefas práticas e úteis que podem ser realizadas pelos computadores é conhecido como compatibilidade e o desenvolvimento dessa capacidade é conhecido como complexidade, inclusive com a mensuração da dificuldade de tornar o serviço de programação executável.

A robótica usada na indústria manufatureira (automotiva e metalúrgica, por exemplo) é um dos exemplos do emprego prático dos computadores. Além disso, a pesquisa científica passou por um avanço significativo com o emprego dos computadores, graças a sua capacidade de analisar grandes quantidades de dados.

BASE TEÓRICA
A Informática é a ciência do armazenamento e processamento ou tratamento automático e lógico da informação. Já a Eletrônica é a ciência que realiza estudos sobre os elétrons e suas propriedades para a fabricação de produtos eletrônicos em geral. A eletrônica é parte da Física, ela estuda e utiliza variações de grandezas elétricas e cria aplicações para esses fenômenos.

A partir dos resultados dos estudos da Eletrônica sobre esses fenômenos físicos, incluindo a corrente ou os elétrons nos circuitos eletrônicos e processadores ou chips, a Informática criou e desenvolveu métodos e modos de armazenamento, processamento e transmissão de informações. Por meio ou a partir da Informática se criam e se desenvolvem as técnicas e/ou métodos e modos de processamento e transmissão de informações e outras técnicas relacionadas a elas. A aplicação prática desse conjunto de técnicas, métodos e modos de processamento e transmissão de informações, principalmente em grandes e médias organizações, com e/ou sem fins lucrativos, é conhecida nos meios acadêmicos e empresariais como TI – Tecnologia da Informação.

A Informática é a ciência ou o estudo dos métodos e modos de processamento e transmissão de informações. É óbvia e muito clara a importância da Informática para ajudar os usuários do computador a tomar decisões e/ou realizar trabalhos com base em informações e/ou dados processados com agilidade e precisão.

Por exemplo: Informações como lucratividade e rentabilidade são fornecidas com agilidade e precisão em balanços pelo departamento de contabilidade, após o processamento de dados coletados durante todo o ano.

Segundo o Dicionário Michaelis, a Informática é a ciência ou o estudo do processamento automático de informações, atualmente considerada suporte necessário para o desenvolvimento do conhecimento moderno e viabilizar as comunicações modernas.

DADOS
Os dados são fatos compostos de números, caracteres e símbolos armazenados em um hardware de tal modo que possam ser processados. Os dados são unidades usadas em processamento e comunicações, transmitidas geralmente em grande número por meio de sinais de frequência eletromagnética e armazenadas e processadas em meios físicos chamados hardwares. Os dados são utilizados para dar origem às informações.

Apenas para efeito de analogia, dados são comparáveis a peças de um quebra cabeças, enquanto informações são comparáveis a um quebra cabeças montado e que forma uma imagem perceptível e clara de algo, ou seja, os dados soltos, não ordenados, são incompreensíveis, enquanto os dados ordenados com lógica podem ser compreendidos e formam uma informação.

O código binário é o principal elemento que forma o sistema de numeração binário, que, por sua vez, é uma forma de comunicação digital e processamento de dados baseada em apenas dois algarismos, o 0 e o 1, que juntos, de forma combinada, dão origem a uma forma de comunicação e um padrão de processamento de dados universalmente aceitos em praticamente todo o mundo.

INFORMAÇÃO
A informação é todo o conjunto de dados organizados de forma a terem sentido e valor para seu destinatário ou usuário. As informações são dados que foram processados ou organizados para produzirem fatos que tenham significado.

O conhecimento são dados e informações organizados e processados para transmitir compreensão, experiência, aprendizado acumulado e técnica, quando se aplicam a determinado problema ou atividade produtiva. Os dados processados para extrair deduções críticas e para refletir experiência e perícia anteriores fornecem a quem os recebe conhecimento organizacional, de grande valor.

CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
É praticamente impossível apontar com precisão a origem exata dos primeiros computadores não eletrônicos usados por seres humanos para realização de cálculos básicos, como somar, subtrair, multiplicar e dividir. Provavelmente, considerando o que foi descoberto, pesquisado e estudado até agora, eles surgiram entre 3.100 anos antes do nascimento de Jesus Cristo e até poucos anos antes do seu nascimento, quando o Império Romano assumiu o controle de extensas áreas na Europa, na Ásia e na África.

Não é novidade pra ninguém que, considerando a época de sua existência e guardadas as devidas proporções, é claro, pois estamos falando de uma civilização humana muito antiga, o Império Egípcio conseguia (e, pensando bem, ainda hoje consegue) impressionar o mundo com suas tecnologias. Alguns historiadores são mais categóricos em suas afirmações e teorias sobre a existência do fornecimento sistemático de conhecimento estratégico por civilizações não humanas diretamente e/ou indiretamente para a elite egípcia da época. O argumento usado é que naquela época seria praticamente impossível para humanos realizar cálculos matemáticos necessários para grandes empreendimentos de infraestrutura no Egito sem o aprendizado, ou seja, as técnicas não teriam sido simplesmente criadas pelos egípcios por meio do autodidatismo, incluindo a intuição e a experiência, assim elas teriam sido apenas aprendidas por eles, o que significa que alguém teria ensinado-os, literalmente, a fazer cálculos.

Se todo rigor técnico, cultural e educacional for aplicado para descrever a origem e a evolução dos computadores é possível afirmar que eles existem desde milênios atrás. Para efeito didático, foi definido que a criação e o desenvolvimento dos computadores fossem divididos em gerações para facilitar o entendimento do público em geral e dos alunos dos ensinos básico, médio, superior e técnico. Assim, foi estabelecida a seguinte divisão:

1ª geração: Há pesquisadores, incluindo arqueólogos e historiadores, que afirmam que máquinas de calcular não eletrônicas já existiam desde a época do Antigo Egito, provavelmente durante o reinado dos faraós.

2ª geração: Os primeiros computadores primitivos amplamente reconhecidos pelos meios acadêmicos e científicos são o ábaco chinês e o ábaco romano, que, aliás, por algum motivo, possuem pontos em comum. Eles foram inventados ou aprendidos pelo ser humano séculos ou décadas antes do nascimento de Jesus Cristo. O ábaco chinês, por exemplo, era composto por uma pequena estrutura retangular ou moldura de madeira, com varetas, hastes ou bastões de madeira ou outro material encaixados em sua base e seu topo, de forma paralela, e com pedras arredondadas ou peças de madeira arredondadas, cuidadosamente encaixadas nas varetas, formando uma espécie de calculadora primitiva para ser usada por meio de manipulação direta, com os dedos.

Mas existem também outros modelos de ábacos inventados pelos japoneses, pelos russos e até pelos americanos nativos de séculos ou milênios atrás.

3ª geração: As réguas de cálculo fazem parte de uma das gerações não eletrônicas dos computadores, a primeira delas inventada no século XVII pelo matemático, físico, astrônomo e teólogo escocês John Napier. Este foi, aliás, o inventor da forma mais antiga do cálculo logarítmico. As tabelas inventadas por ele influenciaram diretamente a invenção das réguas de cálculo da época, cuja forma mais prática foi inventada pelo matemático inglês William Oughtred.

4ª geração: A quarta geração dos computadores não eletrônicos foi marcada pela invenção do matemático, físico, teólogo e filósofo francês Blaise Pascal, a chamada pascaline ou Máquina de Pascal, que é uma máquina antiga de fazer cálculos matemáticos, totalmente mecânica. Ela foi inventada quando Blaise Pascal tinha apenas 19 anos de idade, o que já dava uma ideia razoável sobre sua capacidade intelectual, o que mais tarde veio se confirmar com a criação e o desenvolvimento de outras teorias, conceitos e invenções, como o Teorema de Pascal, a Geometria Projetiva, a Teoria das Probabilidades, os conceitos de vácuo e pressão, entre outros, a grande maioria deles ainda hoje muito respeitada e usada como referência em estudos científicos e nos meios acadêmicos.

Foi dele a célebre frase: “O coração tem razões que a própria razão desconhece”.

Cada casa decimal da pascaline era representada por uma peça ou roda diferente, isto é, uma delas era a unidade, a outra era a dezena, a outra era a centena, e assim por diante. Embora fosse uma invenção importante, a pascaline não foi um grande sucesso de vendas, apenas 50 unidades foram fabricadas, principalmente porque seu preço era alto demais para a população comprá-la.

Já a Calculadora de Leibnitz é um modelo aperfeiçoado da pascaline e também faz parte da 4ª geração de computadores não eletrônicos. Ela foi criada em 1672 pelo matemático e astrônomo alemão Gottfried Leibnitz, com capacidade melhorada de realizar cálculos matemáticos, inclusive as quatro operações fundamentais e a raiz quadrada.

O arithmometer é uma calculadora não eletrônica capaz de realizar as quatro operações aritméticas básicas. Ela foi criada em 1820 pelo matemático francês Charles Xavier Thomas, com mais de 1.500 unidades fabricadas, um volume de vendas maior que o alcançado pelas invenções anteriores da 4ª geração das calculadoras não eletrônicas. Aliás, poucos modelos das gerações de computadores não eletrônicos alcançaram a popularidade, o ábaco, da 2ª geração, e o arithmometer, da 4ª geração, estão entre eles. 

5ª geração: Essa geração de computadores não eletrônicos foi marcada pelo aumento do nível de sofisticação dessas máquinas, mesmo que apenas mecânico, começando em 1823 pela Máquina de Babbage, inventada pelo matemático inglês Charles Babbage. Essa calculadora não eletrônica era capaz de realizar cálculos matemáticos precisos, incluindo aqueles presentes em tabelas científicas. Ela era capaz de realizar cálculos logarítmicos e trigonométricos sem o auxílio e monitoramento permanente de um operador.

A origem da ideia de programar uma máquina vinha da necessidade de que as máquinas de tecer produzissem padrões de cores diferentes. Assim, no século XVIII foi criada uma forma de representar os padrões da indústria têxtil em cartões de papel perfurado, que eram tratados manualmente. Em 1801, portanto já no século XIX, Joseph Jacquard inventou um tear mecânico com uma leitora automática de cartões.

Essa ideia de Joseph Jacquard atravessou o Canal da Mancha, onde inspirou Charles Babbage, um professor de matemática de Cambridge, a desenvolver uma máquina calculadora que pudesse ser programada a partir de cartões perfurados.

Um pouco adiante, em 1833, Charles Babbage conseguiu aumentar o nível de sofisticação de sua calculadora não eletrônica com o auxílio da matemática e escritora inglesa Ada Lovelace, com a adição de funções não presentes antes na Máquina de Babbage, criando assim a máquina analítica. Esse foi o início da era da programação de computadores, embora ainda na forma mecânica e Ada é considerada a primeira programadora de computadores da história.

Sua parte principal seria um conjunto de rodas dentadas, o moinho, formando uma máquina de somar com precisão de cinquenta dígitos. As instruções eram lidas por meio de cartões perfurados. Os cartões seriam lidos em um dispositivo de entrada e armazenados, para futuras referências, em um banco de mil registradores. Cada um dos registradores seria capaz de armazenar um número de cinquenta dígitos, que poderiam ser colocados lá por meio de cartões a partir do resultado de um dos cálculos do moinho.

Ada inventou os conceitos de sub-rotina, uma seqüência de instruções que pode ser usada várias vezes; de loop, uma instrução que permite a repetição de uma sequência de instruções; e do salto condicional, instrução que permite saltar para algum trecho do programa caso uma condição seja satisfeita.

Além disso, Babbage imaginou a primeira máquina de impressão, que imprimiria os resultados dos cálculos, contidos nos registradores. Babbage conseguiu, durante algum tempo, fundos para sua pesquisa, porém não conseguiu completar sua máquina no tempo prometido e não recebeu mais dinheiro. Hoje, partes de sua máquina podem ser vistas no Museu Britânico, que também construiu uma versão completa, utilizando as técnicas disponíveis na época.

Ada Lovelace e Charles Babbage estavam muito avançados para o seu tempo, tanto que até a década de 1940 nada se inventou parecido com seu computador analítico. Até essa época foram construídas muitas máquinas mecânicas de somar destinadas a controlar negócios, principalmente caixas registradoras, e algumas máquinas inspiradas na calculadora diferencial de Babbage, para realizar cálculos de engenharia, mas que não alcançaram grande sucesso comercial.

6ª geração: Pelo que se sabe, o primeiro computador eletromecânico foi construído em 1936 pelo engenheiro alemão Konrad Zuse, a partir de relés que executavam os cálculos e dados lidos em fitas perfuradas, o Z1. Ele tentou vender o computador ao governo alemão, que desprezou a oferta, já que não poderia auxiliar no esforço de guerra. Os projetos de Konrad Zuse ficaram parados durante a guerra, dando a chance aos americanos de desenvolver seus primeiros computadores eletromecânicos comercialmente viáveis da história.

Essa geração de computadores não eletrônicos foi marcada pela criação da primeira máquina prática e viável focada especialmente no cálculo estatístico, a Máquina de Hollerith, criada em 1886 pelo empresário norte-americano Herman Hollerith. Basicamente, é uma máquina elétrica (mas não eletrônica) capaz de fazer a leitura de cartões perfurados usados em trabalhos estatísticos de coleta e processamento de dados, como recenseamentos populacionais, por exemplo.

Antes da criação da Máquina de Hollerith, o censo populacional norte-americano levava cerca de 10 anos para ser concluído, mas com essa criação de Herman Hollerith o tempo foi reduzido para cerca de 3 anos.

Ele foi o fundador de uma das maiores e mais icônicas empresas do ramo da Informática e da TI – Tecnologia da Informação no mundo, a IBM – Internacional Business Machine, fundada em 1924 nos Estados Unidos. Ele foi um dos mais importantes empresários da história dos Estados Unidos, comparável a Robert Noyce, Jeff Bezos, Alexander Graham Bell, Henry Ford, J.P. Morgan, Bill Gates, Sam Walton, Paul Allen, Warren Buffett, Alfred Sloan, Walter Beech, John Rockefeller, William Durant, George Soros, Michael Dell, Donald Douglas, Steve Jobs, Thomas Edison, Andrew Carnegie, William Boeing, Marshall Field, Howard Hughes, Larry Page, Larry Ellison, Sergey Brin, David Packard, Walt Disney e Charles Pfizer, entre vários outros igualmente importantes.

7ª geração: Este foi o início de uma das mais importantes evoluções científicas e tecnológicas da história da humanidade. A 1ª geração dos computadores eletrônicos faz parte da 7ª geração dos computadores em geral. Ela foi marcada pela invenção das válvulas eletrônicas na década de 1930 e seu aperfeiçoamento e massificação nas décadas de 1940 e 1950, quando foi finalmente substituída com vantagens técnicas e econômicas pelo transistor, que, por sua vez, foi outro grande e importante salto tecnológico.

Os séculos XVII, XVIII, XIX e XX podem ser considerados os mais importantes para a história da ciência e da tecnologia humana, pois foram neles que se concentrou o maior número e variedade de avanços científicos e tecnológicos, e a válvula eletrônica é um deles. Há quem diga em tom meio irônico que a humanidade não tem mais o que inventar. Mas não é bem assim, o mais provável (já que o futuro é desconhecido) é que de agora em diante haja poucas grandes invenções realmente revolucionárias ou evolucionárias e um número muito maior de sofisticações e refinamentos do que já existe.

As válvulas são antigos dispositivos eletrônicos de controle de fluxo de corrente, formado por um cátodo aquecido e um ânodo fechado em tubo de vidro a vácuo. Elas conduzem a corrente elétrica em apenas um sentido, em apenas uma direção.

A válvula eletrônica foi inventada por LeeDeForest, em 1906. A partir dela surgiram várias invenções importantes, incluindo as telecomunicações sem fio, o rádio, a televisão e os primeiros computadores, estes na época grandes e pesados, usados apenas por grandes corporações, institutos de pesquisa, governos e forças armadas.

Embora pareça antagônico, as válvulas eletrônicas ainda são utilizadas na transmissão de sinais de rádio e em alguns instrumentos musicais.

Na verdade, a tecnologia de 7ª geração dos computadores em geral está baseada em pelo menos dois inventos importantes, as válvulas eletrônicas e os relés, que possibilitavam um grande número e variedades de cálculos, numa velocidade muito maior que a possível com os computadores de gerações anteriores. Os relés são eletroimãs e sua principal função é abrir e fechar contatos elétricos para a formação de circuitos.

A principal forma de introduzir dados nos computadores eletrônicos de 1ª geração era por meio de cartões perfurados.

Entre os exemplos de grandes computadores eletrônicos da 1ª geração estão o Mark I, com 17 metros de comprimento, 2,5 metros de altura e pesando 5 toneladas, criado, desenvolvido e fabricado pela Universidade de Harvard e pela fabricante norte americana IBM, a pedido da Marinha dos Estados Unidos; Já o computador ENIAC, um pedido do Exército dos Estados Unidos, cujo projeto era chefiado pelos engenheiros J. Presper Eckert e John Mauchly, entre 1943 e 1946, ocupava 170 m², com 30 toneladas, com 18.000 válvulas eletrônicas e 10.000 capacitores, consumindo 150 kilowatts ou quilowatts. O consumo de energia era tão alto que havia necessidade de poderosos aparelhos de ar condicionado instalados na sala, para melhorar a dissipação do calor produzido pelas válvulas. Ele era capaz de realizar 500 multiplicações por segundo, necessárias para simular a trajetória de projéteis balísticos; e o computador IBM 680, fabricado em série nos Estados Unidos a partir de 1954, alcançando a marca de 2.000 unidades fabricadas em 1958. Ele era capaz de realizar 1.300 somas ou 100 multiplicações de números com até 10 dígitos em apenas um segundo.

No caso do computador ENIAC, por exemplo, a programação era realizada rearranjando a fiação em um painel. Nesse ponto o projetista John von Neumann propôs a ideia que transformou os calculadores eletrônicos em “cérebros eletrônicos”, modelando a arquitetura do computador segundo algo análogo a um sistema nervoso central humanos Para isso, eles teriam três características:
  • Instruções codificadas de uma forma simplificada o máximo possível, para ser armazenada na memória do computador. Assim John von Neumann sugeriu que fossem usados o número 1 e o número 0, iniciando assim a era do padrão binário de computação, existente até hoje.
  • Armazenamento dessas instruções na sua memória, bem como toda e qualquer informação necessária a execução da tarefa.
  • Processamento de dados seguindo o programa, buscando as instruções diretamente na memória, ao invés de lerem um novo cartão perfurado a cada passo.
Esse é o conceito de programa armazenado em memória, cujas principais vantagens são: rapidez, versatilidade e automodificação. Assim, o computador programável que conhecemos hoje, onde o programa e os dados estão armazenados na memória ficou conhecido como Arquitetura de von Neumann.

Nota-se então que o computador da era moderna não foi uma invenção de apenas uma pessoa, mas uma evolução gradativa do conhecimento humano, uma soma de conhecimentos de muitos homens e mulheres, desenvolvidos ao longo da história. Mesmo assim, é possível apontar John von Newman como um dos principais responsáveis pela sua criação.

8ª geração: Essa geração de computadores está marcada pela invenção do transistor a partir de 1948 e sua fabricação em série a partir da década de 1950. É a geração atual de computadores, embora haja cientistas e acadêmicos que falem numa 9ª geração de computadores, formada pelos circuitos integrados ou chips, com a fabricação seriada iniciada em 1971, o que não deixa ter algum sentido.

Os transistores são modernos dispositivos semicondutores miniaturizados de controle de corrente de estado sólido, utilizados na fabricação de circuitos e produzidos em larga escala. O transistor é um dispositivo ou componente miniaturizado que controla a corrente elétrica. Dentro da Eletrônica, ele também é conhecido como fonte de corrente controlada por corrente, pois por meio da corrente aplicada na sua base é possível controlar a circulação de corrente do seu coletor para o seu emissor.

Já o circuito integrado é um circuito eletrônico compactado, extremamente miniaturizado, geralmente um pedaço de material semicondutor utilizado para integrar e conectar componentes eletrônicos, principalmente transistores, diodos, resistores e capacitores. Um processador ou microchip é um exemplo de circuito integrado.

O primeiro transistor de silício e germânio tecnicamente e economicamente viável que se tem conhecimento foi inventado em 1948 por John Bardeen e Walter Brattain, ele foi o substituto natural da válvula eletrônica de três polos, utilizada até então em larga escala nos rádios e nos sistemas de telecomunicações da época. Algumas fontes afirmam que o transistor de germânio foi inventado antes que o transistor de silício, mas este era bem melhor, mais estável e eficiente, pois não sofria com alterações de temperatura ambiente, por exemplo, sua fabricação em série era mais fácil e a matéria prima mais abundante na natureza.

O transistor trouxe pelo menos cinco grandes vantagens sobre a válvula eletrônica: Miniaturização, grande redução de custo de fabricação, baixo consumo de energia, durabilidade e confiabilidade. Quando foi colocado no mercado na década de 1950, o transistor já era muito menor que a válvula eletrônica, apenas 1% do tamanho dela. Seu custo de produção em larga escala era apenas 10% do custo da válvula. O passo seguinte da evolução da Eletrônica foi a criação do circuito integrado, em 1964, reunindo em uma placa de silício vários componentes, incluindo o diodo, o capacitor, o resistor, o indutor e o próprio transistor.

Em seguida veio o primeiro microprocessador ou chip, isto é, a primeira unidade de processamento central que se tem conhecimento, a chamada CPU – Central Processing Unit, em 1971, inventada por Robert Noyce, um dos fundadores da gigante norte-americana Intel.

A primeira grande fabricante de transistores e de computadores transistorizados foi a Bell Laboratories, na época uma subsidiária da gigante americana de telecomunicações AT&T, com a fabricação em série do Tradic, que era menor, mais leve, consumia menos eletricidade e produzia menos calor que todos os modelos anteriores de grandes computadores com válvulas eletrônicas, mesmo possuindo grande capacidade de processamento de dados.

Depois vieram outros modelos de outras fabricantes, como o IBM 14001 e o Honeywell 800. Foi a partir da década de 1960 que a IBM – International Business Machine assumiu a liderança mundial na fabricação de computadores, conseguindo manter essa posição por cerca de 30 anos.

9ª geração: Em consideração aos mais respeitados cientistas e acadêmicos da atualidade e do passado, acrescenta-se aqui a 9ª geração de computadores, criada a partir da invenção, em 1964, e fabricação em larga escala do circuito integrado ou microchip, a partir de 1971, lembrando que o circuito integrado é uma combinação de transistores e outros componentes eletrônicos miniaturizados. Assim os transistores foram substituídos pelos circuitos integrados, que, na verdade, não deixam de ser transistores também ou, mais precisamente, são componentes híbridos nos quais estão integrados por dopagem muitos transistores, diodos, resistores e capacitores sobre um material semicondutor, principalmente ou predominantemente o silício.

O primeiro microprocessador ou microchip fabricado em larga escala foi o Intel 4004, lançado em 1971 pela gigante americana Intel. Ele tinha capacidade de processar apenas 4 bits por vez, com velocidade de 1 MHz, precisando de 10 ciclos para processar cada instrução, totalizando 100.000 instruções por segundo. Depois dele vieram outros microprocessadores mais avançados, com capacidade de processamento sendo aumentada exponencialmente a cada nova geração.

Em 1981, a IBM – International Business Machine lançou um dos primeiros produtos de Informática realmente acessíveis para a classe média, o microcomputador de mesa IBM PC, conhecido também como IBM PC 5150, com o sistema operacional PC-DOS, da desenvolvedora Seattle Computers, ou o MS-DOS, da Microsoft. Esse microcomputador possuía em sua placa mãe um microprocessador Intel 8088, de 16 bits, com 4,7 MHz de velocidade e 16 KB de memória RAM.

Alguns anos depois, chegou ao mercado o processador 80386 e junto com ele o microcomputador IBM PC386DX, na época considerado um computador pessoal premium, embora com preço razoavelmente acessível para a classe média, a última palavra em computadores para uso pessoal, com capacidade para rodar rapidamente (considerando a época em que foi fabricado, é claro) os melhores sistemas operacionais populares da época, o MS-DOS, o OS-X e o Unix. A sua placa mãe tinha capacidade para trabalhar com 32 bits de dados. Ele foi o primeiro microcomputador fabricado em larga escala com memória cache, o que melhorou consideravelmente o desempenho em geral.

Na década de 1990 surgiu o microcomputador PC-486, baseado no processador Intel 486. Alguns anos depois a Intel lançou o microprocessador Pentium, lembrando que a cada nova geração havia um aumento substancial de desempenho, na época chegando perto dos 200 MHz de velocidade. Foi nessa década que um novo competidor no mercado de processadores ganhou notoriedade, a americana AMD – Advanced Micro Devices, com o seus microprocessadores K5 e Athlon. Posteriormente, anos depois, ela lançou os modelos de microprocessadores Duron, Sempron, Turion e Opteron. Até hoje ela fabrica microprocessadores, mas agora mais focada em alguns segmentos do mercado de Informática.

Atualmente, a Intel é uma das maiores fabricantes de microprocessadores do mundo. Ela criou, desenvolveu, fabrica e comercializa atualmente aqueles que estão entre os mais velozes microprocessadores fabricados em larga escala para uso em microcomputadores e notebooks, o Intel i3, de dois núcleos, com 1.300 MHz de velocidade; o Intel i5, de quatro núcleos, com 2.600 MHz de velocidade; e o Intel i7, com até oito núcleos e com até 4.900 MHz de velocidade, dependendo da versão. As suas principais concorrentes são a Samsung, a Qualcomm, a Nvidia, a Apple e a Texas Instruments, todas essas atuando também no segmento de processadores para smartphones.

A Sony, a IBM, a Toshiba, a Freescale / NXP e a AMD também produzem microprocessadores, mas atuam em segmentos mais específicos.

O mercado mundial de microprocessadores é gigantesco, ele movimenta mais de US$ 60 bilhões todos os anos, considerando os números de antes da pandemia. Acredita-se que ele ultrapassará US$ 70 bilhões anuais em 2023, com a recuperação econômica mundial.

A ERA MODERNA
Basicamente, de forma resumida, e a grosso modo, não houve uma grande revolução, evolução ou mudança na configuração física dos computadores desde a década de 1970, pois na época eles já possuíam o teclado, o monitor, o gabinete com a sua placa mãe e o seu processador, a impressora e, em muitos casos, o nobreak com estabilizador. Mas naquela época o custo de aquisição e operação de um computador era alto demais para a grande maioria da população, portanto o seu uso era acessível somente para grandes empresas, governos, institutos de pesquisa e forças armadas. Somente um pequeno número de pessoas físicas, profissionais liberais, executivos e grandes empresários, por exemplo, de poder aquisitivo mais elevado, tinha condições financeiras de adquirir um computador para uso residencial ou pessoal.

A década de 1970 foi marcada pela implementação da tecnologia de produção LSA – Large Scale of Integration, com o aumento exponencial do número de transistores integrados em uma pastilha de silício ou chip, começando com algo em torno de 60.000 transistores até alcançar a impressionante marca de 1.000.000 de transistores na década de 1980. 

Na década de 1980 surgiu o PC – Personal Computer ou microcomputador, mais acessível, mais leve e menor, ocupando menos espaço e produzindo menos calor, e, gradativamente, ano após ano, vários outros periféricos foram sendo agregados a ele, como o mouse, a câmera e as caixas de som. As já gigantes americanas IBM – International Business Machine e Intel estavam entre as principais beneficiadas com a fortíssima demanda do mercado mundial por microcomputadores, seguidas por desenvolvedores de softwares, entre eles a então pequena Microsoft, que, obviamente, se tornou uma gigante do setor com o passar dos anos. Mas havia também outros competidores novos, pequenos ou médios, mas importantes, no cenário da Informática na década de 1980, entre eles Steve Jobs e sua badalada e criativa fabricante de hardwares e desenvolvedora de softwares Apple. Um dos produtos icônicos da época foi o microcomputador Apple IIe, com design elegante, refinado, atraente, já dando uma pequena amostra do que viria a seguir.

Todas essas empresas citadas acima “nadaram de braçada” em um mercado gigantesco de Informática, com uma enorme demanda por hardwares e softwares e um número muito reduzido de competidores. Poucas vezes na história a indústria mundial de hardwares e softwares ganhou tanto dinheiro, principalmente a indústria americana.

Somente a partir da década de 1990 as coisas começaram a mudar, o Governo Americano, os governos europeus, os órgãos de defesa do consumidor e até a Justiça desses países se viram obrigados a interferir ou intervir em algumas práticas monopolistas de alguns fabricantes de hardwares e desenvolvedores de softwares, principalmente a Microsoft. A partir de então um grande número de novos desenvolvedores de softwares surgiram, tanto americanos quanto de outros países, já que se tornou possível instalar programas utilitários sobre o popular sistema operacional Windows 95, que na época detinha mais de 90% do mercado mundial de sistemas operacionais.

Só pra se ter uma ideia, antes disso não era possível instalar um navegador de Internet de terceiros sobre o sistema operacional Windows 95, porque ele só aceitava o Internet Explorer, da própria Microsoft. Foi só depois dessa interferência ou intervenção do Poder Público que surgiram ou se estabeleceram no mercado o Firefox (2004), o Chrome (2008), o Opera (1995), o Dragon e o Safari (2003), por exemplo, dentre outros.

Por outro lado, ainda na década de 1990, com a redução do preço e do peso dos notebooks ou laptops, e com a sua consequente popularização, o mundo experimentou mais um passo em direção à modernidade e praticidade na Informática. O notebook ou laptop é uma espécie de PC compacto, com touchpad no lugar do mouse e com alto-falantes integrados, que pode ser levado facilmente de um lugar pra outro em uma pequena bolsa e pode ser usado em qualquer lugar, já que possui uma pequena bateria.

OS HARDWARES
Logo acima, exemplo de um circuito eletrônico ou circuito impresso, com muitos componentes eletrônicos fixados nele, incluindo microprocessadores ou chips. A miniaturização de componentes é uma das mais fortes tendências atuais dentro da Informática. Logo abaixo, microprocessadores, conhecidos também como circuitos integrados ou chips.
O hardware (pronuncia-se rárduér) é o equipamento ou aparelho eletrônico alimentado por eletricidade, usado no processamento de informações, e seus demais periféricos variados. O hardware é o conjunto de partes físicas que formam um computador e os dispositivos relacionados a ele.

A palavra hardware é utilizada para designar unidades físicas, componentes, circuitos eletrônicos e circuitos integrados, discos e demais mecanismos que compõem um computador e seus periféricos. Relembrando então, o hardware é a parte física do computador, formada por diversos componentes eletrônicos, fios e periféricos.

O hardware pode ser dividido em várias partes, conforme a função de cada equipamento: dispositivo de processamento, dispositivos de entrada e saída de dados e dispositivos de armazenamento de dados.

Hoje em dia, já é possível, por exemplo, encontrar no mercado notebooks com capacidade de armazenamento e velocidade no processamento de dados equivalentes aos grandes servidores corporativos de três décadas atrás.

PLACA MÃE
Como o próprio nome sugere, a placa mãe, conhecida também como placa principal, é a principal parte física do computador. Ela é uma placa de circuito usada como base para a instalação de outras peças e componentes do computador. Ela é uma gerenciadora do fluxo de dados e de operações. Nela estão encaixadas outras placas de interface, como som e vídeo. Fixado ou encaixado nela também está o processador ou chip de processamento de dados, conhecido também como CPU – Central Process Unit, ou Unidade Central de Processamento, que é o cérebro do computador. As memórias RAM e ROM também estão fixadas na placa mãe. Ela é a base do computador, é praticamente impossível pensar em um computador, microcomputador ou notebook sem pensar em uma placa mãe.

Na prática, a placa mãe, conhecida também como mother board, é um circuito eletrônico ou circuito impresso. De modo geral, considerando a tecnologia presente também em outros produtos eletrônicos, como TV’s, rádios, aparelhos de som e até videogames, um circuito eletrônico ou circuito impresso é uma base física, geralmente formada por uma placa bem plana e razoavelmente resistente e/ou consistente de material composto, sobre a qual são montados uma variedade de dispositivos semicondutores, incluindo transistores, capacitores, resistores, diodos, LED’s (também conhecidos como diodos emissores de luz), circuitos integrados / processadores ou chips, etc.

A expressão semicondutor é usada para conceituar e definir um material que tem propriedades condutivas de eletricidade contínua de baixíssima tensão, abaixo das propriedades condutivas de outros importantes materiais usados na transmissão de eletricidade alternada ou contínua, como o fio de cobre, por exemplo. Aliás, o cobre é um dos metais com a melhor relação custo benefício na transmissão de eletricidade em curtas distâncias, enquanto os cabos usados em linhas de transmissão de eletricidade alternada de alta tensão são compostos principalmente de alumínio e aço.

O silício, por exemplo, é um material semicondutor usado como uma base para a fabricação de circuitos integrados. Um dispositivo semicondutor, um resistor ou capacitor, por exemplo, é um dispositivo eletrônico montado sobre uma placa de material composto, formando um circuito eletrônico ou circuito impresso.

É importante que o internauta / leitor entenda o seguinte: Energia elétrica alternada é diferente de energia elétrica contínua. A primeira é usada geralmente e basicamente para transmissão de eletricidade a grandes, médias e curtas distâncias, em altas, médias e baixas tensões ou voltagens, enquanto a segunda é usada quase sempre já dentro de aparelhos, como um computador ou uma TV, por exemplo. O próprio aparelho, ou os dispositivos externos que pertencem a ele, tem condições de converter energia alternada em energia contínua, são as chamadas fontes.

O transistor, o resistor, o capacitor, o diodo e os processadores ou chips são dispositivos eletrônicos, são peças, ou, mais precisamente, componentes eletrônicos montados sobre uma placa de material composto. A combinação de todos eles dão ao aparelho ou equipamento certa capacidade para executar um trabalho ou trabalhos para os quais ele já foi projetado anteriormente, foi fabricado e pré-programado pelo fabricante.

O transistor é o dispositivo eletrônico semicondutor que há muitos anos atrás, na década de 1950, substituiu definitivamente a antiga válvula eletrônica, ele pode controlar o fluxo de corrente de eletricidade em um circuito. O transistor é um amplificador composto de cristal, ele pode amplificar correntes elétricas, gerar oscilações elétricas intencionais, de acordo com as necessidades do projeto no qual está inserido, e assumir funções de modulação e detecção dentro de um contexto de circuito integrado.

O resistor é um dispositivo eletrônico semicondutor que fornece uma resistência conhecida, ou seja, ele deixa entrar em si toda a eletricidade contínua que recebe mas bloqueia ou deixa sair de dentro de si apenas uma parte da eletricidade que recebe, ou seja, ele reduz a corrente.

O capacitor é um componente eletrônico que acumula ou armazena temporariamente carga de eletricidade.

O diodo é um componente eletrônico que permite a direção de uma corrente elétrica em um sentido de sua estrutura e dificulta uma outra corrente no sentido contrário, em geral ele é composto de dois eletrodos, o anodo e o cátodo.

O LED – Light Emissor Diode, ou diodo emissor de luz, emite luz quando uma corrente de energia elétrica contínua é aplicada nele. Aliás, a tecnologia LED é extremamente eficiente na emissão de luz, o LED consome pouquíssima energia elétrica e produz ótima intensidade de luz. O LED esquenta menos, gera menos calor que a lâmpada comum incandescente.

É bom que o internauta / leitor entenda a diferença entre voltagem e corrente. Apenas para efeito didático, para simplificar o máximo possível, para tornar inteligível esse conceito, a grosso modo podemos fazer uma analogia e/ou comparar a voltagem à pressão de água na torneira de casa. Se o reservatório ou a caixa d'água principal da empresa de saneamento estiver com nível baixo de água, a pressão de água nos canos de rua que levam água para os bairros também será baixa, e se a pressão de água nesses canos cair demais a população dos bairros de altitude mais elevada, os bairros mais altos, ficará sem água. A corrente de energia elétrica, por sua vez, pode ser comparada por simples analogia à velocidade de água que sai da torneira.

Ao contrário da água, a eletricidade não sofre os efeitos do campo gravitacional do planeta Terra, mas para transmissão de energia elétrica a grandes distâncias a voltagem ou tensão nos cabos de transmissão deve ser altíssima.

Resumindo, o circuito integrado é um circuito no qual todos os componentes ativos e passivos, vários deles relacionados e explicados simplificadamente, resumidamente e brevemente acima, são montados sobre um pedaço de material semicondutor, geralmente uma placa, através de processos químicos e físicos, incluindo a solda.

Um circuito é uma conexão entre componentes eletrônicos para uma determinada função prevista antecipadamente no projeto.

PLACA DE VÍDEO
A placa de vídeo é o componente responsável pela interface entre a CPU – Central Processing Unit e o monitor de vídeo. Existem placas controladoras de vídeo com diversas finalidades e de diversas capacidades de memória para processamento de imagens, ressaltando que quanto maior a capacidade de memória da placa de vídeo melhor será o desempenho do monitor em apresentar imagens de boa qualidade, com maior resolução ou definição.

No entanto, por uma razão de custo e praticidade é muito comum hoje em dia que o computador ou notebook já venha com a placa de vídeo embutida ou fixada na placa mãe ou placa de sistema. Neste caso, os fabricantes e lojas varejistas costumam usar a expressão placa de vídeo on-board, o que significa que ela já vem embutida ou fixada na placa mãe.

PLACA DE SOM
A placa de som é o componente responsável pela interface entre a CPU – Central Processing Unit e as caixas de som do computador, no caso do computador de mesa, e os alto-falantes, no caso dos notebooks e netbooks. A placa de som processa e amplifica o som proveniente de diversas fontes, como, por exemplo, microfones, arquivos de música, CD’s de áudio e DVD’s de vídeo.

No entanto, por uma razão de custo e praticidade é muito comum hoje em dia que o computador ou notebook já venha com a placa de som embutida ou fixada na placa mãe ou placa de sistema. Neste caso, os fabricantes e lojas varejistas costumam usar a expressão placa de som on-board, o que significa que ela já vem embutida ou fixada na placa mãe.

PLACA DE REDE
As placas de rede são os componentes responsáveis pela comunicação entre os computadores. Geralmente, cada computador tem uma placa de rede que já vem embutida ou fixada dentro de seu gabinete, o que torna o produto mais barato e prático.

Conhecidas também como adaptadores de rede, as placas de rede são os dispositivos necessários para a comunicação de um computador com outros computadores em uma mesma rede. Elas controlam o envio e o recebimento de dados que trafegam na rede por meio de cabos de pares trançados, ondas de rádio ou fibra ótica, dependendo de cada caso.

MEMÓRIAS
Logo acima, um típico computador da década de 1990, composto pelo gabinete da CPU - Central Processing Unit, pelo monitor com tubos de raios catódicos, pelo teclado, pelo mouse e pela impressora. Logo abaixo, um exemplo mais recente, moderno, elegante, sofisticado e refinado de computador do tipo all in one da fabricante americana Dell, com o gabinete de processamento integrado ao monitor, teclado minimalista e mouse.

As chamadas memórias são hardwares capazes de armazenar dados. São quatro tipos principais de memória, a RAM, a ROM, a cache e as memórias auxiliares. As memórias RAM, ROM e cache são consideradas primárias e as demais memórias são consideradas secundárias. Basicamente e normalmente, as memórias RAM, ROM e cache possuem o formato de chips de armazenamento de dados ou de pequenas placas com chips. Já as memórias auxiliares podem ter vários formatos, o principal deles, o mais comum hoje em dia, é o HD – Hard Disk ou disco rígido, conhecido também como winchester.

O sistema operacional e os demais programas instalados no computador são considerados softwares e estão todos armazenados no HD – Hard Disk pelo tempo determinado pelo usuário. Quando o computador é ligado parte desses programas e mais os arquivos pessoais (textos, vídeos, imagens e áudios) em uso pelo usuário são enviados imediatamente para a memória RAM que, como já foi explicada anteriormente, é uma memória temporária. Já na memória cache estão armazenadas instruções de programas que o usuário costuma usar com mais frequência. Nota-se então que as funções das memórias RAM e cache são semelhantes, permitir que o processador tenha acesso mais rápido aos dados usados com mais frequência, no entanto a memória cache é ainda mais rápida que a memória RAM, por isso o seu uso é necessário.

Por esse e por outros motivos, seja criterioso na escolha do computador de mesa ou notebook que pretende comprar. Por exemplo, se a memória RAM do seu computador é insuficiente para rodar um programa, o seu sistema operacional terá que buscar auxílio no HD - Hard Disk do computador, como se fosse uma  “solução temporária quebra galho, o que tornará a operação lenta.

MEMÓRIA RAM
A memória RAM – Random Access Memory é a mais utilizada pelo processador e uma de suas principais características é a volatilidade, ou seja, se, por algum motivo, faltar energia elétrica ao computador, todos os dados da memória RAM serão apagados. Por esse motivo é sempre aconselhável ter em casa ou na empresa um nobreak conectado ao computador de mesa ou, caso contrário, sempre salvar em disco rígido seus trabalhos a cada 10 minutos, mais ou menos, para evitar o máximo possível correr o risco de perder o que já foi elaborado. Por exemplo, se você está editando um texto de trabalho escolar no programa Word, mova o cursor ou ponteirinho, visível na tela, até o pequeno símbolo de disco flexível ou disquete na extremidade esquerda superior da tela e clique lá para salvar em disco rígido o que você já escreveu.

A expressão memória RAM significa memória de acesso randômico. É na memória RAM e na memória cache que estão os dados temporários em atividade, usados pelo processador, ou seja, as instruções de funcionamento do programa aberto, em atividade, e os arquivos em uso estão na memória RAM e na memória cache, assim como os dados que você está inserindo no sistema, seja por meio do teclado, do mouse, do CD ROM ou do pendrive.

MEMÓRIA ROM
A memória ROM – Read Only Memory é o tipo de memória utilizada pelo fabricante do computador para gravar nele dados fundamentais para o funcionamento do sistema e que não podem ser perdidos em nenhuma hipótese, isto é, é uma memória permanente, usada para armazenar rotinas de POST – Power On Self Test e BIOS – Basic Input Output System.

Essa memória está fixada na placa mãe do computador e uma de suas principais características é a de manter dados armazenados mesmo que o computador seja desligado normalmente ou mesmo após uma queda repentina e inesperada de energia.

MEMÓRIA VRAM
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É a memória que fica instalada na controladora de vídeo.

MEMÓRIA DRAM
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É uma espécie de memória RAM suplementar.

MEMÓRIA SRAM
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É uma espécie de memória cache e de buffer, muito rápida.

HD OU HARD DISK
É uma espécie de memória auxiliar, um dispositivo de grande capacidade para armazenamento de dados de forma semipermanente, isto é, dados que não se perdem caso haja falta de energia elétrica no computador. A capacidade de armazenamento dos HD’s – Hard Disk’s também aumentou fortemente com os passar dos anos, desde o início da fabricação em larga escala e seu uso em microcomputadores. Atualmente, é possível encontrar no mercado, por preços razoavelmente acessíveis, computadores de mesa e notebooks com até 1 Terabyte de memória semi-permanente.

Hoje em dia é possível adquirir um computador de mesa ou notebook com 1 Terabyte de memória por algo em torno de R$ 3.500,00. Há cerca de 30 anos atrás não era possível encontrar no mercado brasileiro um mainframe (computador de grande porte) com essa capacidade de memória, usado por grandes empresas, governos, institutos de pesquisa e forças armadas, por menos do equivalente hoje a R$ 1.000.000,00.

O HD – Hard Disk é um dispositivo compacto e extremamente eficiente de armazenamento de dados. Ele está cuidadosamente fixado dentro do gabinete do computador ou notebook e é composto por vários componentes, dentre eles um ou vários discos metálicos de gravação magnética, com altíssima capacidade de armazenamento de dados, protegido (s) dentro de uma pequena caixa metálica. O seu grau de confiabilidade de armazenamento de dados tem aumentado a cada ano, atualmente o risco de perda de dados é muito baixo. Mesmo assim, recomenda-se fazer backup dos seus arquivos mais importantes separadamente, em pendrives, CD-ROM’s ou até mesmo em HD’s externos...

O backup é uma cópia de reserva de um arquivo ou grupo de arquivos, mantida em lugar seguro para o caso de perda dos arquivos originais gravados na memória do computador.

PROCESSADOR
O processador é uma das partes principais do hardware do computador e é responsável pelos cálculos, execução de tarefas e processamento de dados. Ele é o principal responsável pela interação entre os demais hardwares integrantes do computador, como placas, monitor, teclado e mouse, por exemplo. A velocidade com que o computador executa as tarefas ou processa dados está diretamente ligada à velocidade do processador. As primeiras CPU's – Central Process Units da era moderna dos computadores eram constituídas de vários componentes separados, mas desde a década de 1970, com o início da fabricação seriada dos microprocessadores, as CPU's vêm sendo manufaturadas com um único circuito integrado instalado, sendo então chamados de microprocessadores.

A palavra processador é sinônimo de CPU – Central Process Unit, o que significa que o leitor / internauta não deve confundir o gabinete do computador de mesa ou desktop, conhecido também como PC – Personal Computer, com a CPU, que, por sua vez, é o processador dentro do computador ou dentro do gabinete.

A ULA – Unidade Lógica e Aritmética, conhecida também como ALU – Arithmetic Logic Unit, é a unidade central do processador, que realmente executa as operações aritméticas e lógicas entre dois números. Seus parâmetros incluem, além dos números operandos, um resultado, um comando da unidade de controle e o estado do comando após a operação. O conjunto de operações aritméticas de uma ULA pode ser limitado à adição e subtração, mas também pode incluir multiplicação, divisão, funções trigonométricas e raízes quadradas. Algumas podem operar somente com números inteiros, enquanto outras suportam o uso de ponto flutuante para representar números reais, apesar de possuírem precisão limitada.

A unidade de controle é a unidade do processador que armazena a posição de memória que contém a instrução corrente, ou seja, aquela instrução que o computador está executando, informando à ULA – Unidade Lógica Aritmética qual operação a executar, buscando a informação da memória que a ULA precisa para executá-la e transferindo o resultado de volta para o local apropriado da memória.

A CPU – Central Process Unit contém ainda um conjunto restrito de células de memória chamadas registradores, que podem ser lidas e escritas muito mais rapidamente que em outros dispositivos de memória. Elas são usadas frequentemente para evitar o acesso contínuo à memória principal cada vez que um dado é requisitado.

Junto ao processador está um simples, mas importante, componente ou dispositivo necessário para manter o funcionamento regular de todo o computador, o cooler (pronuncia-se cúlâr), que é uma espécie de ventilador usado para manter a temperatura do processador sob controle. Se você notar que o cooler não está funcionando desligue imediatamente o computador e leve-o para uma oficina ou assistência técnica.

O DRIVE DE CD E DVD

O drive de CD e DVD, conhecido também como drive de CD-ROM e DVD-ROM, é o periférico responsável pela leitura e/ou gravação de CD's de áudio, CD's de dados, DVD's de vídeo e DVD's de dados que permitam a gravação ou regravação. Esse drive (pronuncia-se dráive) é um dispositivo eletrônico instalado no gabinete do computador ou notebook, de modo que o gabinete aparente ser uma peça única, e possui uma placa controladora semelhante à placa usada no HD - Hard Disk.

O CD e o DVD são discos de acrílico (plástico) comprados separadamente pelo usuário do computador. Eles contêm áudios (músicas, por exemplo) e vídeos (filmes, por exemplo). Já o CD gravável e o DVD gravável, conhecidos também como CD-R e DVD-R, são discos virgens inseridos no drive de CD-ROM e DVD-ROM para gravar arquivos de áudios e vídeos, respectivamente, que já estão memorizados no HD - Hard Disk do computador. Se o usuário precisa gravar e regravar o CD e o DVD várias vezes então o CD-RW e o DVD-RW são mais adequados, pois eles permitem gravar e regravar o conteúdo muitas vezes.

O MONITOR
O monitor é um dispositivo em formato de tela para visualização, que pode exibir imagens geradas pelo computador. O monitor é o principal dispositivo de apresentação de dados ou informações do computador, ele é uma interface entre o homem e a máquina, ou seja, é uma unidade de exibição visual usada para mostrar textos, imagens, gráficos, tabelas, planilhas e vídeos, com boa ou alta qualidade de imagem, originadas pela CPU, ou seja, pela unidade de processamento.

Na verdade, é praticamente impossível, é inimaginável, uma pessoa normal conseguir operar um computador sem um monitor.

O monitor LCD - Líquid Crystal Display, o monitor de cristal líquido, o mais popular atualmente, o mais vendido, é baseado na tecnologia de cristal líquido que gera imagens quando uma voltagem é aplicada sobre ele.

O TECLADO
Logo acima, o teclado Microsoft Curve é um dos modelos de teclados mais ergonômicos e confortáveis que existem. Um dos objetivos dos designers da Microsoft foi o de reduzir o máximo possível o risco de LER's - Lesões por Esforços Repetitivos nos usuários que passam horas na frente do computador. Logo abaixo, um teclado convencional da marca Multilaser, já bem conhecida no Brasil.
O teclado é um periférico de entrada de dados, é formado por um conjunto de teclas para uso no computador com padrão alfanumérico de letras romanas e numerais arábicos, agrupados e distribuídos sobre a base do teclado com a disposição ou layout QWERTY já bem conhecido dos brasileiros. O teclado é usado pelo usuário para dar entrada manual no sistema de dados e comandos.

É por meio do teclado que o usuário interage com os programas. Ele é o dispositivo usado para dar entrada a letras, números e símbolos por meio da digitação. Funciona de forma semelhante a uma máquina de escrever. Aliás, a disposição QWERTY do teclado do computador é bem parecida com a das antigas máquinas de escrever, elétricas ou manuais.

O teclado é um dos principais meios de interação do usuário com o computador. Todas as teclas do teclado estão ligadas a um chip dentro do teclado, que identifica a tecla pressionada pelo usuário e envia esses comandos ou os sinais correspondentes ao cérebro do computador.

O MOUSE
O mouse (pronuncia-se máus) é um dispositivo apontador para entrada de dados no computador, ele é um importante complemento do teclado na interação entre usuário e máquina. Ele é utilizado também para abrir programas e selecionar textos. Atualmente, o mouse é bastante utilizado porque facilita muito a operação de um computador em programas que trabalham com algum ambiente gráfico e/ou interativo. A função básica do mouse é movimentar o cursor, aquela setinha ou mãozinha que aparece no monitor e é movimentada pelo usuário quando ele movimenta com a mão direita o próprio mouse sobre uma base firme na mesa de trabalho, na rack ou na escrivaninha.

De modo geral, para tornar possível ou melhorar a interatividade entre o usuário e o computador, o mouse tem dois botões de clicar, um do lado esquerdo, usado para selecionar e executar uma opção disponível na tela do computador, e um do lado direito, para abrir outras opções. A maioria dos modelos atuais de mouse também possui um botão central ou pequena peça giratória sobre um eixo no próprio mouse para facilitar a rolagem, para cima ou para baixo, dos conteúdos gráficos ou páginas da Internet que estão na tela do computador.

Os primeiros modelos de mouse a surgirem no mercado mundial de informática possuíam uma bolinha na sua base, que em contato com uma base firme na mesa, na rack ou na escrivaninha, e com a movimentação do mouse pelas mãos do usuário, dava movimento ao cursor na tela do computador.

Atualmente, a grande maioria dos modelos de mouse vendidos são óticos, ou seja, a antiga bolinha foi substituída pelo laser na base do mouse. Enquanto o computador estiver ligado nunca vire o mouse com as mãos para olhar diretamente para a base iluminada do dispositivo.

No caso específico dos notebooks e netbooks o mouse foi substituído pelo touchpad (pronuncia-se tâtchpéd), que é uma espécie de dispositivo plano com sensibilidade ao movimento dos dedos do usuário, fixado próximo ao teclado, para permitir o movimento do cursor sobre a tela desses microcomputadores compactos.

DISPOSITIVOS AUXILIARES

Os chamados dispositivos auxiliares que, normalmente, não são considerados parte do computador, são aqueles necessários para o seu funcionamento regular, estável e seguro, portanto com o passar do tempo tende-se a reconhecer sua importância. Embora não façam parte do computador, eles também podem ser considerados hardwares.

NOBREAK E ESTABILIZADOR
O estabilizador é um equipamento ou dispositivo cuja principal utilidade é proteger o computador e seus periféricos contra variações de tensão ou voltagem nas redes urbanas e rurais de eletricidade. Infelizmente, variações de tensão na rede externa de eletricidade, principalmente excesso de voltagem de energia elétrica nas redes urbanas e rurais, é algo comum, principalmente em dias de chuva forte, e é algo difícil de ser controlado. As variações mais acentuadas de tensão podem danificar o computador e seus periféricos se eles não estiverem protegidos por um estabilizador.

O nobreak (pronuncia-se nobrêik) com estabilizador é um equipamento ou dispositivo que além de proteger o computador e seus periféricos contra variações de tensão ou voltagem nas redes externas também permite que o usuário do computador tenha tempo suficiente, alguns minutos, de concluir o seu trabalho mais urgente e desligar o mais rápido possível o seu computador, sem o risco de perda de dados não salvos. Porém, é importante ressaltar que nenhum estabilizador ou nobreak oferece total proteção, infalível, contra descargas elétricas atmosféricas, os raios, principalmente na zona rural, em que a dissipação da carga (ou descarga, com dizem alguns) é muito menor.

Para proteger o computador e seus periféricos de variações de tensão na rede externa de energia elétrica é aconselhável também o uso conjugado do filtro de linha com um estabilizador ou com um nobreak com estabilizador.

A diferença entre o estabilizador simples e o nobreak com estabilizador é basicamente a inclusão de uma bateria no projeto deste equipamento de proteção, o nobreak com estabilizador. Entretanto, os dois equipamentos, o estabilizador e o nobreak com estabilizador, devem possuir potências suficientes para suprir a soma do consumo de energia pelo computador e por todos os seus periféricos, incluindo a impressora e o roteador de Internet.

Para uso residencial ou em pequenas empresas, um estabilizador com capacidade entre 1 KVA e 1,5 KVA já atende as necessidades com uma boa margem de segurança.

O DISJUNTOR
Um disjuntor, conhecido também como circuit braker, em inglês, é um dispositivo que protege ou controla o funcionamento do equipamento ou aparelho, cortando automaticamente e temporariamente o fornecimento de energia elétrica quando há anormalidade, principalmente excesso de voltagem, no fornecimento de energia. O disjuntor pode ser acionado novamente ou controlado diretamente e manualmente pelo operador do equipamento ou aparelho ou usuário do equipamento ou aparelho quando o fornecimento de energia volta ao normal.

O interruptor, ou switch, em inglês, é um dispositivo mecânico que pode isolar ou conectar eletricamente duas ou mais linhas. A diferença entre o disjuntor e o interruptor é que o interruptor não desconecta automaticamente o fornecimento de energia caso haja oscilações na rede de fornecimento de energia elétrica. Um bom eletricista e um bom técnico em eletrônica devem saber quando usar o disjuntor ou o interruptor em cada situação, em cada contexto, em cada sistema de equipamentos ou em cada equipamento.

SOFTWARE
Logo acima, o logotipo de um dos mais conhecidos e populares sistemas operacionais ou softwares para computadores de mesa ou notebooks da atualidade, o Windows 10, da Microsoft. Logo abaixo, o logotipo de um dos mais conhecidos e populares sistemas operacionais abertos, o Linux, idealizado pelo programador finlandês Linus Torvalds.
A palavra software (pronuncia-se sóftuér) é utilizada para designar qualquer programa que instrui o hardware sobre a maneira como ele deve executar uma tarefa. Entre os softwares estão os sistemas operacionais, processadores de textos, navegadores, antivírus, aplicativos de música, aplicativos de redes sociais, etc. Os softwares são programas executados em um computador. Eles são compostos por uma sequência de instruções, que é interpretada e executada por um processador, informando ao computador como executar uma determinada tarefa. Os dados são itens referentes a uma descrição primária, eventos, atividades e transações que são gravados, classificados e armazenados.

Software é a denominação genérica adotada para todo programa requerido por um hardware, ou seja, requerido pela parte física do computador.

Todo computador precisa de um grupo de informações organizadas chamado de programa. Para a execução de uma tarefa o programa é carregado na memória RAM e sua função após carregado é controlar o computador para a execução da tarefa.

SISTEMA OPERACIONAL
O sistema operacional é um software, ele é um conjunto de programas que faz o gerenciamento de informações e componentes de hardware e software. Quando o computador é ligado, o primeiro programa a ser carregado é o sistema operacional, e é justamente ele que controlará as atividades dos programas chamados de aplicativos.

Ele controla os recursos de um sistema computacional, inclusive controlando a operação do hardware e o fluxo de dados para a memória e da memória, para os drives de disco e desses drives, para e dos periféricos, incluindo teclados, monitores e impressoras.

O sistema operacional, conhecido também como software de sistemas, também gerencia os discos e arquivos, controla o monitor para exibir imagens, reserva espaço na memória para cada programa e organiza todas as tarefas executadas pelo computador.

Nas décadas de 1980 e 1990, os sistemas operacionais mais populares, mais utilizados, eram o MS-DOS e o UNIX, este, inclusive, para grandes empresas, governos, forças armadas e institutos de pesquisa; ambos seguidos do OS/2, do Windows 3.1 e do Windows 95; dentre outros.

Estão entre os mais conhecidos e populares sistemas operacionais para computadores de mesa, notebooks, smartphones e tablets, dependendo de cada caso, o Windows 10, da gigante norte-americana Microsoft Corporation; o Linux, o sistema operacional gratuito da Linux Foundation; e o Android, o sistema operacional para dispositivos móveis do Google.

SOFTWARE DE APLICATIVO
Os softwares de aplicativos são programas que executam determinadas tarefas. De modo geral, cada aplicativo desempenha um papel específico ou executa uma determinada tarefa para a qual foi projetado anteriormente. Por exemplo: O Word é o programa processador de textos da Microsoft Corporation, a empresa americana de softwares. Com ele, é possível criar textos para documentos oficiais, cartas, trabalhos escolares, etc.

Eles são programas criados e instalados em computadores para desempenhar funções específicas. De modo geral, eles não fazem parte do sistema operacional, mas dependem dele para funcionar.

ARQUITETURA
Mesmo que a tecnologia utilizada nos computadores digitais tenha evoluído acentuadamente, desde os primeiros computadores eletrônicos transistorizados da década de 1940 quase todos os computadores atuais ainda utilizam a arquitetura de Von Neumann, proposta por John von Neumann.

Pela arquitetura do matemático húngaro, de origem judaica, mas naturalizado americano John von Newmann, os computadores possuem quatro sessões principais, a unidade lógica e aritmética, a unidade de controle, a memória e os dispositivos de entrada e saída. Essas partes são interconectadas por barramentos. A unidade lógica e aritmética, a unidade de controle, os registradores e a parte básica de entrada e saída são conhecidos como a CPU – Central Process Unit, traduzindo Unidade Central de Processamento.

Alguns computadores maiores diferem do modelo acima em um aspecto principal, eles têm múltiplas CPUs – Central Process Units trabalhando simultaneamente. Adicionalmente, poucos computadores, utilizados principalmente para pesquisa e computação científica, têm diferenças significativas do modelo acima, mas eles não têm grande aplicação comercial.

COMO E ONDE COMPRAR
Quando você for comprar um computador ou notebook novo preste atenção nas suas especificações técnicas ou na sua ficha técnica. Uma melhor combinação de hardwares e softwares te tornará um cliente mais satisfeito a respeito do desempenho da máquina e com menor risco de perda de dados. Se estiver com dúvidas a respeito de como comprar e de quanto gastar ou não estiver se sentido seguro a respeito das opções disponíveis no mercado, dê preferência aos computadores ou notebooks de marcas conhecidas, como Dell, Samsung, Acer, Positivo / Vaio, HP, Apple, Lenovo, LG e Asus, comprados em grandes lojas de varejo tradicionais, já bem estabelecidas no mercado e com credibilidade, como Americanas, Casas Bahia / Ponto Frio, Magazine Luiza, Carrefour, BIG, GazinKalunga e Fast Shop.

Mesmo que você não queira ou não possa gastar muito na aquisição de um computador ou notebook básico para uso residencial, por exemplo, com preço máximo de R$ 1.500,00 para fazer trabalhos escolares e acessar vídeos de música no YouTube, por exemplo, o seu processador precisa ter no mínimo 2.000 MHz de velocidade, que é o equivalente a 2 GHz de velocidade, se possível com pelo menos dois núcleos; a sua capacidade de memória RAM deve ser de no mínimo 2 Gigabytes; e deve ter no mínimo 500 Gigabytes de memória em HD. Não esqueça de verificar antes se ele tem drive de CD-ROM e DVD, entrada USB para pendrive e saída para fone de ouvido estéreo. Outro detalhe, várias universidades no Brasil exigem o envio de trabalhos escolares no formato Word, Excel e Power Point da Microsoft. Não confunda WordPad, que é mais simples e básico, como o Word, que está disponível no Pacote Office da desenvolvedora americana de softwares. Portanto, verifique se o Pacote Office já vem instalado no computador.

É uma “sopa de letrinhas”, é cansativo, mas não tem como evitar, com certeza você vai gastar pelo menos três horas pesquisando preços, sem pressa e sem preguiça, consultando especificações técnicas e fechando a compra, seja nas lojas físicas ou pela Internet.

VEJA TAMBÉM

REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA

  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81baco
  • Dicionário Michaelis – Consulte também a versão de Informática do Michaelis
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Computador
  • Unigran – Universidade da Grande Dourados
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A9gua_de_c%C3%A1lculo
  • Nova Enciclopédia Ilustrada Folha – Larousse, Cambridge, Oxford e Webster
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Circuito_integrado
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Blaise_Pascal
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/John_von_Neumann
  • Revista In Hardware / Editora Escala
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Unidade_l%C3%B3gica_e_aritm%C3%A9tica
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Microsoft
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/IBM
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Apple
  • Schneider Electric (divulgação): Imagem
  • Wikimedia: Imagens
  • Dell (divugação): Imagens
  • Microsoft (divulgação): Imagens
  • HP (divulgação): Imagens
  • LG (divulgação): Imagem
  • Multilaser (divulgação): Imagem
  • SMS (divulgação): Imagem
  • IBM (divulgação): Imagens
  • Intel (divulgação): Imagem
  • ASUS (divulgação): Imagem

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