FAIRCHILD F-27

FOKKER F27 FRIENDSHIP
FOKKER F27-100 (MODELO ORIGINAL)
FOKKER F27-200 (MOTORES MAIS POTENTES)
FOKKER F27-200MAR (MILITAR)
FOKKER F27-300 (PASSAGEIROS E CARGA)
FOKKER F27-300M TROOPSHIP (MILITAR)
FOKKER F27-400 (PASSAGEIROS E CARGA)
FOKKER F27-400M (MILITAR)
FOKKER F27-500 (FUSELAGEM ALONGADA)
FOKKER F27-600 (PASSAGEIROS E CARGA)
FOKKER F27-700 (AMPLA PORTA DE CARGA)
FOKKER F27 MARITIME (MILITAR)
FAIRCHILD F-27 (MERCADO AMERICANO)
FAIRCHILD FH-227 (MERCADO AMERICANO)
HIRONDELLE

INTRODUÇÃO
Logo acima, o Fokker F27, um consagrado bimotor turboélice para transporte regional de passageiros, um dos maiores clássicos da aviação civil mundial, o substituto natural do clássico Douglas DC-3 na frota de muitas companhias aéreas regionais em várias partes do planeta. Logo abaixo, o Fairchild FH-227, uma versão alongada do Fokker F27, fabricada sob licença nos Estados Unidos pela fabricante americana Fairchild Aircraft.
Fokker F27 é uma antiga aeronave bimotor turboélice de médio porte, com capacidade para transportar entre 40 e 50 passageiros em viagens intermunicipais e interestaduais, dependendo da versão, do ano de fabricação e da configuração de assentos adotada, projetada, desenvolvida e fabricada em larga escala na Holanda, a partir da década de 1950, pela então fabricante holandesa Fokker Aircraft, na época uma das maiores fabricantes de aeronaves civis e militares do mundo. A aeronave também foi fabricada sob licença nos Estados Unidos pela americana Fairchild Aircraft, neste caso renomeada para Fairchild F-27

Os seus principais concorrentes no mercado mundial de transporte aéreo regional de passageiros e cargas durante as décadas de 1960 e 1970 foram o clássico bimotor a pistão americano Douglas DC-3, um grande best-seller da indústria aeronáutica americana; os bimotores a pistão americanos Convair 240 e Convair 340; o também clássico bimotor turboélice brasileiro Embraer EMB-110 Bandeirante; o bimotor a pistão americano Curtiss C-46; e o antigo bimotor turboélice britânico Hawker Sidelley HS-748.

A FOKKER AIRCRAFT

A Fokker Aircraft foi uma das maiores e mais tradicionais fabricantes de aeronaves civis e militares do planeta. Ela foi fundada na Holanda em 1919 pelo empresário Anthony Fokker, após a Primeira Guerra Mundial, e se tornou uma grande fabricante de aeronaves militares e civis, neste caso para uso comercial no transporte de passageiros e cargas, tornando-se a maior fabricante mundial de aeronaves comerciais na década de 1920, com uma subsidiária fabricante de aviões comerciais nos Estados Unidos, inclusive.

Ela se manteve como uma grande fabricante de aeronaves civis e militares nas décadas seguintes, até a década de 1990, embora tenha sofrido durante a Segunda Guerra Mundial, tendo sido tomada à força pelos militares alemães e, antes do final da guerra, praticamente destruída pelos aliados Estados Unidos, União Soviética e Inglaterra. Mesmo assim, a empresa se reergueu durante as décadas de 1950 e 1960, com a fabricação seriada do seu maior sucesso na época, o turboélice regional Fokker F27, e tornou-se também uma respeitada e conceituada fabricante de satélites e de componentes para satélites, por meio de sua subsidiária Fokker Space, que, aliás, ainda existe, mas agora com o nome Airbus Defense and Space Netherlands.

Apesar dos produtos de boa qualidade, a Fokker Aircraft não resistiu às várias recessões econômicas mundiais da década de 1990, ela faliu em 1996, após tentativas fracassadas de salvamento por corporações europeias, entre elas a alemã Daimler Chrysler / DASA Aviation, entretanto a divisão de fabricação de satélites e a divisão de manutenção de aeronaves e de pesquisa e desenvolvimento aeroespacial e aeronáutico, a Fokker Space / Dutch Space e a Stork Aerospace / Fokker Technologies, respectivamente, foram separadas e sobreviveram à crise da Fokker Aircraft.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Logo acima, o Fokker F27 nas cores de uma companhia aérea regional africana. Ele foi usado intensivamente no continente africano também, principalmente a partir das décadas de 1970 e 1980 e principalmente por pequenas companhias aéreas regionais, atraídas pelos bons preços dos modelos usados colocados à venda por companhias aéreas europeias e americanas. Logo abaixo, o Fokker F27 nas cores de uma pequena companhia aérea regional do Oriente Médio.

O Fokker F27 é uma antiga aeronave bimotor turboélice de médio porte, com pressurização e com construção convencional em alumínio e ligas metálicas, com asas altas e retas, com capacidade para transportar entre 40 e 50 passageiros em viagens intermunicipais e interestaduais, dependendo da versão, do ano de fabricação e da configuração de assentos adotada, projetada, desenvolvida e fabricada em larga escala na Holanda, a partir da década de 1950, pela então fabricante holandesa Fokker Aircraft, que se tornou a partir de então uma grande e conceituada empresa fabricante de aeronaves comerciais para transporte regional de passageiros e de carga.

Ele também foi fabricado sob licença nos Estados Unidos pela Fairchild Aircraft durante as décadas de 1960 e 1970, com o nome Fairchild F-27, para cerca de 40 passageiros e/ou cargas, e com o nome Fairchild FH-227, para cerca de 50 passageiros e/ou cargas.

Ele é um dos mais importantes clássicos mundiais da aviação comercial, usado intensivamente nos Estados Unidos, na Europa Ocidental e na América Latina, durante as décadas de 1960, 1970 e 1980, em rotas regionais e domésticas para transporte de passageiros e cargas. Em alguns casos, ele foi usado intensivamente também para transporte internacional de passageiros e cargas dentro de um mesmo continente. Ele foi um grande sucesso de vendas, com mais de 580 unidades fabricadas na Europa Ocidental e mais de 200 unidades fabricadas nos Estados Unidos, sob licenciamento, pela Fairchild Aircraft, totalizando mais de 780 unidades fabricadas em 30 anos de fabricação seriada e ininterrupta.

Na década de 1960, ele era considerado um dos mais modernos modelos de aviões comerciais para transporte de passageiros e carga, com a então inovadora motorização turboélice, mais potente e mais confiável que as motorizações radiais a pistão da época, e com a introdução da tecnologia de pressurização de fuselagem (cabine de passageiros e cabine de comando), permitindo a operação em altitudes de cerca de 8.500 metros, superior às altitudes padrão da época para aviões radiais a pistão, de cerca de 5.000 metros, lembrando que quanto mais alto a avião voa menos sujeito ao mau tempo ele é.

Entre as suas características mais marcantes e curiosas está o seu amplo sistema pneumático, responsável pelo acionamento do trem de pouso, pela pressurização da cabine de passageiros e do cockpit, pelo acionamento do controle direcional da roda de nariz (steering), pelo acionamento dos freios e pelo acionamento das botas de degelo das asas e da empenagem, entre outros. Na época, entre as razões apontadas pelo fabricante para um uso tão amplo e incomum do sistema pneumático estava a leveza do sistema, em relação ao sistema hidráulico.

CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Logo acima, a cabine de passageiros do turboélice regional para transporte de passageiros Fokker F27, atualmente exposto em vários museus aeronáuticos na Europa Ocidental, nos Estados Unidos e na Austrália. Logo abaixo, o então moderno cockpit do mesmo modelo de aeronave, atualmente aberto à visitação pública no Hickory Aviation Museum, nos Estados Unidos, entre vários outros.

O clássico bimotor a pistão Douglas DC-3 foi um grande sucesso de vendas da fabricante americana Douglas Aircraft durante a década de 1940, fabricado em larga escala principalmente para atender as encomendas das Forças Armadas Americanas, desempenhando um importante papel de logística militar durante a Segunda Guerra Mundial. A partir de então, com o fim da guerra, mais de 7.000 unidades seminovas e/ou pouco voadas foram colocadas à venda pelo Governo dos Estados Unidos, com preços bastante atrativos e a grande maioria em ótimo estado de conservação.

Como consequência disso, muitas novas companhias aéreas, em quase todas as regiões do planeta, passaram a usar de forma intensiva o Douglas DC-3 para ligar grandes centros urbanos a localidades menores no interior dos estados ou províncias, de modo que se algum outro fabricante quisesse colocar no mercado, durante a década de 1950, um novo modelo de aeronave para substituir esse clássico bimotor a pistão das duas uma, ou teria sua sanidade mental questionada ou teria que projetar um avião realmente muito bom. Tanto foi assim que durante a década de 1950, pouquíssimas fabricantes tiveram a coragem de desafiar o reinado quase absoluto do Douglas DC-3, entre elas a Fokker Aircraft, que, inclusive, quase faliu, pois seus custos de desenvolvimento do Fokker F27 superaram o seu fluxo de caixa, tendo sido socorrida pelo Governo Holandês.

Mas tanto esforço valeu a pena, é difícil encontrar um piloto que não tenha gostado de pilotar o Fokker F27, a grande maioria deles ressaltando as características de praticidade e funcionalidade, confiabilidade, obediência aos comandos, eficiência e flexibilidade operacional da aeronave, com capacidade para pousar e decolar em pistas de pouso de comprimento limitado, transportar passageiros com níveis bastante razoáveis de conforto e modernidade (para os padrões da época, é claro) e a boa capacidade de transportar cargas, introduzidas pela sua ampla porta de carga na lateral dianteira.

A capacidade do bimotor turboélice Fokker F27 e, posteriormente, do Fairchild FH-227, variou, do início da fabricação até as décadas seguintes, de versão para versão, entre 40 passageiros e 50 passageiros. A fabricante holandesa Fokker Aircraft e a fabricante americana Fairchild Aircraft projetaram o Fokker F27 e o Fairchild FH-227, respectivamente, com capacidade para pousar e decolar em pistas de pouso pavimentadas ou de leito natural com comprimento limitado a cerca de 1.500 metros, uma característica comum também do seu principal concorrente Douglas DC-3. E essa é uma das explicações para o grande sucesso de vendas dos dois modelos.

Mas o Fokker F27 era superior ao Douglas DC-3 em quase tudo, exceto no alcance. Ele voava mais alto e mais veloz, tinha capacidade de passageiros e carga bem superior, era mais confortável, mais confiável e mais moderno. Então, a partir da década de 1960, com o sucesso comercial do bimotor turboélice para transporte intermunicipal e interestadual de passageiros Fokker F27, a Fokker Aircraft decidiu dar continuidade ao seu programa de desenvolvimento, completando o seu portfólio de produtos com novas versões melhoradas do seu maior best seller, um dos aviões comerciais turboélice mais vendidos de toda história da indústria aeronáutica mundial, tendo sido superado em vendas somente pelos aviões das famílias ATR-72 e ATR-42, da fabricante europeia ATR, e Dash 8 / Q Series, da fabricante de Havilland / Bombardier.

VERSÕES DA FAMÍLIA F27

De modo geral, os aviões da família Fokker F27 são clássicos projetos de bimotores de propulsão turboélice de médio porte, com asas altas e retas e cabines pressurizadas de construção semimonocoque convencional em alumínio e ligas metálicas, com capacidade para transportar entre 40 e 50 passageiros em viagens intermunicipais e interestaduais. Eles estiveram entre os primeiros modelos de aviões da década de 1950 com motorização turboélice, de performance superior aos motores radiais a pistão, muito comuns na década anterior, usados até mesmo para tracionar os aviões intercontinentais da época.

Os pioneiros motores turboélice britânicos da família Rolls-Royce Dart fazem parte da primeira geração de motores turboélice da história da indústria aeronáutica, eles estão na raiz da então inovadora tecnologia do motor a jato usado para impulsionar aviões. Pra quem não sabe, a tecnologia dos motores a reação ou motores a jato é semelhante à tecnologia dos motores turboélice. Basicamente, de forma resumida e didática, usando uma linguagem simples, para facilitar o entendimento do leitor / internauta, o motor turboélice é, na verdade, um motor a jato com uma hélice acoplada. Então, em vez dos gases queimados gerarem maior impulso para movimentar o avião são as hélices acopladas ao motor a jato que geram a maior parte da tração.

Basicamente, esses motores são compostos por dois compressores centrífugos (ou um compressor centrífugo de dois estágios, como preferem dizer alguns), várias câmaras de combustão e uma turbina de três estágios. Eles foram os responsáveis por introduzir a então relativamente simples aviação regional em um patamar elevado de sofisticação, modernidade, conforto, desempenho e segurança, considerando os padrões da época.

FOKKER F27-100
.
O modelo original da família Fokker F27, com capacidade para cerca de 44 passageiros.

FOKKER F27-200
.
Versão melhorada da família Fokker F27, como motor turboélice Rolls-Royce Dart Mk-532.

FOKKER F27-300
.
Versão Combi da família Fokker F27, com a possibilidade de ser configurado para transporte simultâneo de carga e de passageiros, separados por uma divisória metálica ou uma rede de proteção.

FOKKER F27-300M
.
Versão para transporte logístico militar, desenvolvida para a Força Aérea da Holanda.

FOKKER F27-400
.
Versão Combi da família Fokker F27, com a possibilidade de ser configurado para transporte simultâneo de carga e de passageiros, com potência dos motores aumentada e porta de carga maior.

FOKKER F27-400M
.
Versão para transporte logístico militar, desenvolvida para o Exército dos Estados Unidos.

FOKKER F27-500
.
Versão de maior capacidade de transporte de passageiros e de carga, com fuselagem alongada em 1,5 metro, com a possibilidade de uma configuração de até 52 assentos para passageiros e uma comissária, com motores mais potentes Rolls-Royce Dart Mk-528.

A sua produção seriada foi iniciada em 1968.

FOKKER F27-600
.
Versão Quick Change da família Fokker F27, com a possibilidade de ser rapidamente convertido em avião de transporte de carga, com a retirada de todos os assentos da cabine de passageiros em apenas 30 minutos. Após o cumprimento da missão de transporte de carga, a aeronave pode novamente receber os assentos para cumprir missão de transporte de passageiros.

FOKKER F27-700
.
Versão com ampla porta de carga.

FAIRCHILD F-27
.
Versão americana baseada quase inteiramente no Fokker F27, fabricada sob licença pela americana Faircrild Aircraft, conservado praticamente todas as principais características do modelo que lhe deu origem. Entre as poucas, mas muito bem pensadas, diferenças de projeto entre os aviões fabricados na Holanda e nos Estados Unidos estão a inclusão de um radar meteorológico nos modelos americanos, um recurso tecnológico valioso, usado para melhorar a segurança destes modelos.

FAIRCHILD FH-227
.
Versão melhorada do Fokker F27, desenvolvida de forma semi-independente pela americana Fairchild Aircraft, com várias melhorias em relação ao modelo original, incluindo uma fuselagem alongada e motores mais potentes, com capacidade para transportar até 52 passageiros. Posteriormente, essas melhorias desenvolvidas pela fabricante americana foram incorporadas pela fabricante holandesa em seus produtos.

MERCADO

No meio aeronáutico, o Fokker F27 é considerado o sucessor natural do Douglas DC-3, um dos modelos de aviões comerciais para transporte regional mais vendidos da história. O projeto do Fokker F27 Friendship tem uma importância histórica no contexto da aviação regional pelo mérito de ter possibilitado a integração regional em diversos países de grandes dimensões, incluindo o Brasil, onde foi largamente utilizado para transporte de cargas (a serviço dos Correios, inclusive) e milhões de passageiros.

O Fokker F-27 foi utilizado intensivamente nos Estados Unidos, na Europa Ocidental e em muitos outros países da América Latina e do mundo no transporte regional de passageiros e de carga aérea. Ele foi um grande sucesso de vendas da extinta indústria aeronáutica holandesa Fokker Aircraft, com quase 800 unidades vendidas, incluindo as versões do mesmo projeto licenciada para a fabricante aeronáutica norte-americana Fairchild Aircraft.

Apesar de terem sido considerados modelos de aeronaves antigas a partir da década de 1990, o Fokker F27 e o Fairchild FH-227 eram considerados aeronaves seguras, se fossem operadas com profissionalismo e responsabilidade. Apesar de não serem bonitos, o Fokker F27 e o Fairchild FH-227 cumpriam o que as fabricantes afirmavam, transportavam passageiros e carga com eficiência e níveis bem razoáveis de conforto relativo, considerando a tecnologia disponível na época.

O conceito de aeronaves projetadas especialmente para atender mercados de transporte aéreo regional foi aproveitado posteriormente por outras fabricantes, como Aerospatiale e Alenia (famílias ATR), Embraer (EMB-120 Brasilia), Saab (340) e de Havilland Canada (família Dash 8). Pode-se dizer então que o Fokker F27 e o Fairchild FH-227 foram os precursores dos aviões regionais das décadas seguintes e da atualidade.

A Fairchild Aircraft entregou a primeira unidade fabricada em solo americano para a companhia aérea americana West Coast Airlines em 1958 e a Fokker Aircraft entregou a primeira unidade fabricada em solo europeu para a conterrânea companhia aérea Air Lingus no mesmo ano.

Atualmente, há cerca de 10 unidades da família Fokker F27 ainda em atividade em companhias aéreas regionais.

Durante a década de década de 1980, o feliz projeto do Fokker F27 foi utilizado como base para a criação e o desenvolvimento do moderno turboélice regional Fokker 50, cujas vendas não tiveram o mesmo êxito do seu predecessor.

NO BRASIL

Logo acima, uma imagem histórica: O então presidente da TAM Transportes Aéreos Regionais, comandante Rolim Amaro, ao centro, acompanhado de tripulantes das duas companhias aéreas do grupo, a TAM e a Brasil Central. Ao fundo, as empenagens dos Fokker F27 das duas companhias. Logo abaixo, um dos exemplares de Fairchild FH-227 usados por companhias aéreas brasileiras, neste caso a Varig.

Em conjunto com o turboélice regional brasileiro para transporte de passageiros Embraer EMB-110 Bandeirante, o Fokker F27 e o Fairchild FH-227 foram de grande importância, realmente fundamentais, para o desenvolvimento do SITAR - Sistema Integrado de Transporte Aéreo Regional, um programa de integração do território brasileiro criado pelo Governo Federal Brasileiro na década de 1970, por meio do então DAC - Departamento de Aviação Civil (atualmente ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil), e mantido na década de 1980, para cobrir todo o território nacional pelo transporte aéreo regional.

Naquela época, as principais operadoras do Fokker F27 e do Fairchild FH-227 eram a TAM Transportes Aéreos Regionais, atualmente LATAM Airlines, e a TABA - Transportes Aéreos da Bacia Amazônica, esta operando na Região Norte do Brasil.

A companhia aérea regional VOTEC Serviços Aéreos, posteriormente, na década de 1990, adquirida e incorporada pela TAM Transportes Aéreos Regionais, e então renomeada para Brasil Central Linhas Aéreas, e, portanto, integrada em sua malha de rotas, ajudou a formar uma rede de transporte regional da TAM nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e parte da Região Sul do Brasil.

Rio Sul, uma subsidiária da então Varig - Viação Aérea Riograndense, que não existe mais, também foi uma importante operadora do Fairchild FH-227.

FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
  • Capacidade (versões curtas): 44 passageiros (média densidade);
  • Capacidade (versões alongadas): 52 passageiros (média densidade);
  • Tripulação: 1 piloto (comandante), 1 co-piloto e 1 comissária;
  • Velocidade de cruzeiro (versões curtas): Aprox. 480 km / h;
  • Velocidade de cruzeiro (versões longas): Aprox. 450 km / h;
  • Comprimento (versões curtas): Aprox. 23 metros;
  • Comprimento (versões longas): Aprox. 25,5 metros;
  • Envergadura: Aprox. 29 metros;
  • Altura: Aprox. 8,7 metros;
  • Motorização (versões curtas): 2 X Rolls-Royce Dart (2.250 shp / cada);
  • Motorização (versões longas): 2 X Rolls-Royce Dart (2.300 shp / cada);
  • Teto de serviço: Aprox. 8.500 metros;
  • Vida útil da célula: Aprox. 80.000 horas ou ciclos;
  • Pista de pouso: Aprox. 1.500 metros (lotado/ dias quentes / tanques cheios);
  • Alcance (versões curtas): Aprox. 1.300 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
  • Alcance (versões longas): Aprox. 1.100 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
  • Peso máximo de decolagem: Aprox. 19.700 kg (versões menos potentes);
  • Peso máximo de decolagem: Aprox. 20.400 kg (versões mais potentes);

SEGURANÇA DE VOO
Ao longo de toda sua vida útil, foram registrados oficialmente 131 acidentes graves com vítimas fatais nos quais os aviões da família Fokker F27 se envolveram e/ou foram envolvidos, o equivalente a cerca de 17% do número total de aeronaves fabricadas, com parte dos acidentes registrados não diretamente relacionada com a qualidade de projeto e de fabricação da aeronave.

TRÊS VISTAS

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VEJA TAMBÉM

REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Fokker_F27
  • Wikipédia: https://en.wikipedia.org/wiki/Fokker_F27_Friendship
  • LATAM Airlines (divulgação): Imagens
  • Fokker (divulgação): Imagens
  • Wikimedia: Imagens

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