BOEING 717

BOEING 717-200
MCDONNELL DOUGLAS MD-95
COMAC ARJ-21 (NA CHINA)

INTRODUÇÃO
Logo acima, o moderno jato bimotor Boeing 717, um dos mais recentes membros da longa e bem sucedida linhagem Douglas DC-9, uma das mais importantes da aviação comercial mundial, usada intensivamente nos Estados Unidos e na Europa Ocidental desde a década de 1960 em rotas domésticas e internacionais para transporte de passageiros, com mais de 40 anos de fabricação seriada nos Estados Unidos. Logo abaixo, o Boeing 717 ainda pode ser considerado um modelo moderno de aeronave.

O Boeing 717 é uma moderna e econômica aeronave bimotor de médio porte, com motorização turbofan e capacidade para transportar entre 98 e 118 passageiros, dependendo da configuração de assentos adotada, em viagens interestaduais e internacionais, criada e desenvolvida pela McDonnell Douglas na década de 1990, inicialmente como McDonnell Douglas MD-95, e fabricada em larga escala nos Estados Unidos pela Boeing Company, já renomeada para Boeing 717, a partir da década de 2000.

Os principais concorrentes do Boeing 717 na década de 2000 eram os jatos regionais Embraer E-190 e Embraer E-195, fabricados no Brasil pela Embraer; o jato europeu Fokker F-100, fabricado na Holanda até 1996; o também europeu British Aerospace 146-300 / Avro RJ-100, fabricado na Inglaterra até 2001; e o Bombardier CRJ-1000, com capacidade para até 100 passageiros, fabricado no Canadá.

Na década seguinte mais concorrentes nessa faixa de capacidade chegaram ao mercado, entre eles o moderno Sukhoi SuperJet 100, fabricado na Rússia.

A MCDONNELL DOUGLAS
A Douglas Aircraft foi uma das maiores e mais importantes fabricantes de aeronaves comerciais e militares do planeta. Ela foi fundada nos Estados Unidos pelo empresário americano Donald Douglas em 1921, foi posteriormente fundida em 1967 com a também gigante fabricante aeroespacial americana McDonnell, dando origem na época à segunda maior fabricante de aeronaves comerciais do mundo, a McDonnell Douglas, até que, finalmente, foi comprada pela Boeing Company na década de 1990, consolidando a posição desta gigante aeroespacial, atualmente uma das maiores fabricantes de aeronaves comerciais do mundo e uma das maiores empresas aeroespaciais do planeta.

Ela foi uma das gigantes da indústria aeronáutica e aeroespacial mundial, com a impressionante marca de mais de 45.000 veículos fabricados, somando os números de fabricação de aviões civis e militares, helicópteros civis e militares, foguetes e naves espaciais, ao longo de mais de 70 anos de produção seriada da Douglas Aircraft, da McDonnell e da McDonnell Douglas.

A BOEING COMPANY
A gigante empresa centenária e multinacional Boeing Company é uma das maiores fabricantes de aviões comerciais de grande porte para transporte doméstico, internacional e intercontinental de passageiros no mundo, com mais de 760 unidades entregues em 2017, por exemplo. Ela é uma das mais tradicionais e conhecidas fabricantes de aeronaves comerciais do planeta. Ela foi fundada nos Estados Unidos por Wilhelm Eduard Boing em 1916 e está atualmente sediada em Chicago, no estado de Illinois.

Considerando a receita bruta de mais de US$ 93 bilhões e mais de US$ 8 bilhões de lucro líquido, ela foi uma das maiores fabricantes aeronáuticas, aeroespaciais e espaciais do mundo, em 2017, por exemplo. Ela fabrica aviões comerciais civis para transporte de passageiros, aviões militares, helicópteros militares, convertiplanos militares, satélites e foguetes.

A Boeing Company enfrenta desde a década de 1990 uma dura concorrência no mercado aeroespacial, de transporte aéreo comercial e de defesa com a gigante europeia Airbus Group, conhecida anteriormente como EADS. Até a década de 2010, a terceira e a quarta maiores fabricantes de aeronaves comerciais do planeta foram a brasileira Embraer S.A. e a canadense Bombardier Incorporated, respectivamente, mas com o recente recuo da Bombardier, com a venda de suas fábricas e projetos de aviões comerciais, a Embraer consolidou sua terceira posição no setor.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Logo acima, a cabine de passageiros do jato bimotor Boeing 717 da Hawaiian Airlines, dos Estados Unidos, uma das principais operadoras desse modelo de aeronave. Logo abaixo, o moderno cockpit do mesmo modelo de aeronave, operado atualmente pela Delta Airlines, uma das maiores empresas de transporte aéreo dos Estados Unidos e uma das maiores do mundo.
O Boeing 717 é uma moderna e econômica aeronave bimotor de médio porte, com construção convencional em alumínio e ligas metálicas, com asas baixas e enflechadas, com pressurização e trem de pouso triciclo retrátil, com motorização turbofan e capacidade para transportar entre 98 e 118 passageiros, dependendo da configuração de assentos adotada, em viagens interestaduais e internacionais, criada e desenvolvida pela McDonnell Douglas na década de 1990, inicialmente como McDonnell Douglas MD-95, e fabricada em larga escala pela Boeing Company, já renomeada para Boeing 717, a partir da década de 2000.

Ele é considerado no meio aeronáutico um avião de porte médio, porém a sua capacidade de transportar até 118 passageiros na configuração de alta densidade o coloca na linha divisória entre aviões de médio porte e aviões de grande porte. Um pouco acima dessa linha estão os modelos de aeronaves de grande porte Boeing 737-700 e Airbus A319, por exemplo.

O Boeing 717 foi projetado e desenvolvido pela McDonnell Douglas com o seu foco principal no passageiro de linhas aéreas regionais, ligando grandes hubs de grandes metrópoles aos aeroportos regionais, geralmente com infraestrutura menos sofisticada que os aeroportos internacionais das grandes metrópoles.

Ele pode ser considerado o penúltimo membro da tradicional linhagem de jatos comerciais para transporte doméstico e internacional de passageiros Douglas DC-9, formada por três famílias americanas, a original McDonnell Douglas DC-9, a derivada McDonnell Douglas MD-80 e a também derivada McDonnell Douglas MD-90, sendo esta a família a que pertence o McDonnell Douglas MD-95 ou Boeing 717, já que, na prática, o último membro dessa linhagem muito bem sucedida, tecnicamente e mercadologicamente, ainda está em linha de produção seriada na China, o COMAC ARJ-21, com capacidade para transportar até 105 passageiros, fabricado pela empresa estatal chinesa COMAC – China Commercial Aircraft.

O Boeing 717 é uma aeronave de corredor único, o que significa que não é um jato comecial widebody, que por sua vez é intercontinental. Ele é impulsionado por dois modernos, econômicos e confiáveis motores turbofan Rolls Royce BR715 com alta taxa de bypass fixados na parte traseira da aeronave, no cone de cauda, e tem empenagem com dois estabilizadores na parte de trás, que são o estabilizador vertical, fixado no cone de cauda, e fixado no topo do estabilizador vertical está o estabilizador horizontal, que juntos formam a cauda em T.

A capacidade do bimotor Boeing 717 varia um pouco de acordo com a configuração de assentos adotada pelo seu operador. Na configuração de classe única e alta densidade, por exemplo, ele pode transportar até 118 passageiros com um padrão de conforto razoável, considerando os padrões atuais de espaço interno usados na aviação comercial mundial, com até 80 centímetros de espaço entre fileiras de assentos, o suficiente para as pernas dos passageiros de até 1,8 metro de altura.

Além disso, a McDonnell Douglas projetou o Boeing 717 com capacidade para pousar e decolar em pistas de pouso pavimentadas com comprimento limitado a cerca de 2.000 metros, uma característica comum também do Boeing 737 e do Airbus A319. E esta é uma das explicações para o grande sucesso de vendas desses modelos.

Um exemplo dessa flexibilidade é o eficiente conjunto formado por asas levemente enflechadas com flaps do tipo fowler, que melhoram bem a operação em pistas de pouso com 2.000 metros de comprimento. Em pistas de pouso mais curtas há limitações de peso de decolagem.

A McDonnell Douglas escolheu o econômico turbofan britânico Rolls Royce BR715, com 19.000 libras de potência / empuxo em cada motor, equipado com FADEC – Full Authority Digital Engine Control, que é um sistema de controle de funcionamento dos motores que impede que seus parâmetros de segurança sejam ultrapassados pela tripulação, o que resulta em aumento da segurança de voo e redução dos custos de manutenção preventiva e corretiva dos mesmos. Com essa motorização, o Boeing 717 poder chegar a aproximadamente 780 km/h de velocidade de cruzeiro, com menor nível de ruído que nas demais motorizações da linhagem Douglas DC-9.

O sistema elétrico é alimentado por dois geradores principais nos motores, um gerador em cada motor, e mais um gerador secundário, a APU – Auxiliary Power Unit, totalizando 3 geradores. Ou seja, é quase impossível uma falha simultânea nos três geradores, portanto é baixíssimo o risco de uma pane elétrica total em pleno voo. Em aviação, esta precaução ou preocupação toda pode ser resumida em uma palavra: Redundância...

O sistema hidráulico do Boeing 717 também é redundante, o controle primário de voo, ou seja, aquele que é imprescindível para manter a aeronave na sua trajetória em voo e pousá-la em segurança, é composto pelo leme, profundor e ailerons. O leme tem efeito direcional, o aileron tem efeito de inclinação lateral e o profundor tem efeito sobre a atitude da aeronave em relação ao horizonte. Essas três superfícies de controle são atuadas hidraulicamente por duas unidades independentes, ou seja, o sistema hidráulico é duplo, se uma linha hidráulica falhar em voo a remanescente pode, se estiver ativa, manter o controle da aeronave.

O jato regional Boeing 717 foi projetado e desenvolvido pela McDonnell Douglas com um moderno cockpit ou cabine de comando com um sistema EFIS – Electronic Flight Instrument System completo, com duas unidades de PFD – Primary Flight Display, uma do lado esquerdo, para o comandante da aeronave, e outra do lado direito, para o co-piloto. Há ainda duas unidades de MFD – Multi Function Display, também uma do lado esquerdo e outra do lado direito, e duas interfaces do EICAS – Engine Indicating and Crew Alerting System, que por sua vez alerta a tripulação em caso de funcionamento incorreto dos seus sistemas. Quando o Boeing 717 foi desenvolvido a moderna tecnologia glass cockpit já estava disponível em telas de cristal líquido.

O console central do cockpit do Boeing 717 possui outra tecnologia importante, o FMS – Flight Management System, o sistema de gerenciamento de voo.

CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Logo acima, ilustração do Boeing 717 operado pela companhia aérea americana Delta Airlines, com cerca de 90 unidades em sua frota. Logo abaixo, imagem de divulgação da Boeing, como o modelo de jato regional em sua fase de testes na década de 1990, quando ainda estava em desenvolvimento. A capacidade de operar em pistas de pouso de comprimento limitado, em aeroportos regionais, é uma das principais características do modelo.

Durante a década de 1990, a grande fabricante americana de aeronaves comerciais e militares McDonnell Douglas utilizou como base para criação e desenvolvimento do moderno jato comercial McDonnell Douglas MD-95 duas famílias de aviões comerciais para transporte de passageiros, a família McDonnell Douglas MD-80, um grande sucesso de vendas da fabricante americana nas décadas de 1980 e 1990, com mais 1.100 unidades fabricadas de vários modelos, e sua antecessora, a clássica família McDonnell Douglas DC-9, com mais de 970 unidades fabricadas, também de vários modelos.

Entretanto, uma quantidade significativa de modernizações e atualizações no projeto do McDonnell Douglas MD-95 foi introduzida ao longo das suas fases de criação e desenvolvimento na década de 1990, tanto que quando a fabricação em série desse jato regional foi iniciada na década 2000 ele já era tratado como parte da então família mais recente e moderna McDonnell Douglas MD-90, com motores mais econômicos e aviônicos do tipo EFIS – Electronic Flight Instrument System, mais modernos e precisos que os aviônicos analógicos. Na verdade, ele já era tratado no meio aeronáutico como um projeto de aeronave para uso comercial quase completamente novo em relação aos seus irmãos mais velhos, com alguns itens do sistema de controle de voo fly-by-wire, inclusive.

O jato bimotor para transporte regional, doméstico e internacional de passageiros McDonnell Douglas MD-95 foi projetado e desenvolvido pela McDonnell Douglas a partir da década de 1990 quando ela ainda não era propriedade da Boeing Company, que, por sua vez, decidiu manter o ritmo de desenvolvimento do avião quando incorporou, em 1997, a McDonnell Douglas, porque acreditava que ele estava em uma faixa de capacidade regional, ou seja, abaixo da capacidade da sua família Boeing 737, que, por sua vez, era (e ainda é) dedicada à aviação doméstica e internacional, uma faixa de capacidade acima. Assim, após a compra da McDonnell Douglas, a Boeing suspendeu todos os projetos da linhagem Douglas DC-9, exceto o McDonnell Douglas MD-95, renomeando-o para Boeing 717.

Curiosamente, o nome Boeing 717 já tinha sido usado décadas atrás pela Boeing para nomear o modelo de avião militar Boeing 717-100, mas como esse nome não tinha chegado ao conhecimento do grande público civil, pois era conhecido somente nos meios militares, então passou a ser usado para renomear o McDonnell Douglas MD-95, para Boeing 717-200.

O Boeing 717 foi desenvolvido inicialmente pela McDonnell Douglas e, posteriormente, pela Boeing para atender pedidos de companhias aéreas que atuavam no mercado de transporte aéreo doméstico e regional. Ele foi fabricado pela Boeing Company para competir com outras grandes e tradicionais fabricantes de aeronaves comerciais da época, como a brasileira Embraer, com o seu jato regional Embraer E-195, por exemplo, com capacidade para até 120 passageiros.

Vale ressaltar ou relembrar que quando a Boeing Company iniciou a fabricação em série do Boeing 717 a empresa russa Sukhoi ainda não fabricava o Sukhoi Superjet 100. Restava assim aos operadores de linhas aéreas regionais poucas opções de aeronaves nessa faixa de assentos. Mesmo assim, o mercado de transporte aéreo comercial sentiu fortemente o impacto dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, com reflexos imediatos nas vendas de todos os modelos de aviões comerciais, afetando também a comercialização do Boeing 717.

O conceito de aeronave bimotor projetada para atender principalmente os mercados de aviação regional e doméstica, com os motores fixados no cone de cauda, foi inaugurado nas décadas de 1950 e 1960 pelos aviões clássicos Sud Aviation Caravelle, Douglas DC-9 e British Aircraft BAC-111. Ele foi utilizado posteriormente  como exemplo pela Bombardier e Embraer para dar origem aos modelos das séries Bombardier CRJ e Embraer ERJ, respectivamente. Já na década de 1990, a Boeing Company decidiu dar continuidade ao conceito com o desenvolvimento e a fabricação em série do Boeing 717.

Entre as vantagens desse conceito estão a maior altura que os motores turbofan estão do solo, o que reduz o risco de entrada de objetos e pedras durante a decolagem, o que, por sua vez, pode causar danos; as asas mais simples e leves, já que não há necessidade de peças metálicas para fixar os motores sob as asas e reforços estruturais nas asas para suportar o peso dos motores; e a fuselagem mais próxima do solo, o que facilita o embarque e desembarque de passageiros, introdução e retirada mais rápida e fácil de bagagens dos compartimentos de carga, acesso mais fácil e rápido dos mecânicos aos sistemas da aeronave e acesso mais fácil e rápido do serviço de catering.

Nas décadas de 1990 e 2000 a Boeing Company estava realmente levando a sério a fabricação seriada do Boeing 717, tanto que ela investiu milhões de dólares na reforma das instalações industriais da McDonnell Douglas em Long Beach, no estado norte-americano da Califórnia, para a fabricação desse modelo de aeronave. Foi um dos poucos modelos de aviões comerciais do mundo fabricado em linha móvel de montagem, seriada e com fluxo contínuo do produto, não muito diferente do conceito de linha de montagem usada por Henry Ford para fabricação de automóveis.

PRINCIPAIS FORNECEDORES DO PROGRAMA BOEING 717
FORNECEDOR
PAÍS
COMPONENTE
Alenia / Leonardo
Itália
Partes da fuselagem
Boeing (subsidiária)
Canadá
Partes das asas
Israel Aircraft Industries
Israel
Trem de pouso
Rolls-Royce (subsidiária)
Alemanha
Motores turbofan
AIDC
Taiwan
Empenagem
Allied Signal / Honeywell
Estados Unidos
Rodas e freios de aço
Goodrich
Estados Unidos
Naceles dos motores
Korean Air (subsidiária)
Coreia do Sul
Parte frontal da fuselagem
Honeywell
Estados Unidos
Aviônicos EFIS
Hyundai
Coreia do Sul
Partes das asas
Hamilton Sundstrand
Estados Unidos
APU e geradores principais
Parker Hannifin
Estados UnidosSistema hidráulico
Labinal / Safran
França
Parte do sistema elétrico
Fischer Advanced
Áustria
Interior em material composto




Embora seja um modelo da linhagem Douglas DC-9, um derivado das famílias McDonnell Douglas DC-9 e McDonnell Douglas MD-80, o jato regional Boeing 717 pode ser considerado um projeto quase completamente novo de aeronave, somente o aspecto externo dele lembra seus irmãos mais velhos, com fuselagem e asas semelhantes, por exemplo, mas por dentro quase tudo foi trocado, incluindo os motores, a APU – Auxiliary Power Unit, o aparelho de ar condicionado e os aviônicos. Foram introduzidos o interior em material composto, a nova iluminação da cabine de passageiros, os novos toaletes, as novas galleys e os novos compartimentos superiores de bagagem de mão na cabine de passageiros.

MERCADO
As companhias aéreas americanas Delta Airlines, AirTran Airways e Hawaiian Airlines, a então companhia aérea regional espanhola Aebal / Quantum Air, uma prestadora de serviço de feeder line para a então companhia aérea espanhola Spanair, e a companhia aérea australiana Qantas Link, foram e/ou são algumas das principais operadoras do jato regional bimotor Boeing 717.

Mais de 156 unidades de Boeing 717-200 foram fabricadas pela Boeing Company em suas instalações em Long Beach, no estado norte-americano da Califórnia. A grande maioria, cerca de 148 unidades desse modelo de aeronave, ainda está voando, transportando passageiros em viagens interestaduais e internacionais, principalmente pelas operadoras Delta Airlines, com 90 unidades em sua frota, Hawaiian Airlines, com 20 unidades, Qantas Link, também com 20 unidades, e Volotea, com 17 unidades.

FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
  • Capacidade: 98 passageiros (baixa densidade)
  • Capacidade: 108 passageiros (média densidade)
  • Capacidade: 118 passageiros (alta densidade)
  • Tripulação: 1 piloto (comandante), 1 co-piloto e 3 ou 4 comissárias;
  • Velocidade de cruzeiro: Aprox. 780 km / h;
  • Comprimento: Aprox. 38 metros;
  • Envergadura: Aprox. 29 metros;
  • Altura: Aprox. 9 metros;
  • Motorização / BGW (potência / empuxo): 2 X Rolls Royce BR715-A1 (18.500 libras / cada);
  • Motorização / HGW (potência / empuxo): 2 X Rolls Royce BR715-C1 (21.000 libras / cada);
  • Consumo médio (QAV): Aprox. 2.400 litros / hora (lotado / 75% potência);
  • Consumo médio (QAV): Aprox. 0,03 litro / passageiro / km voado;
  • Certificação: ILS Cat IIIb;
  • Largura dos assentos: 45 centímetros;
  • Peso máximo de decolagem (HGW): Aprox. 53.700 kg;
  • Peso máximo de decolagem (BGW): Aprox. 49.900 kg;
  • Pista de pouso: Aprox. 2.300 metros (lotado / dias quentes / tanques cheios);
  • Teto de serviço: Aprox. 11.000 metros;
  • Alcance (HGW): Aprox. 3.800 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
  • Alcance (BGW): Aprox. 2.400 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
  • Índice de despachabilidade (dec. 2000): Cerca de 98%;
  • Preço: Aprox. US$

TRÊS VISTAS


PRINCIPAIS CONCORRENTES
  • Embraer E-190
  • Fokker F-100
  • British Aerospace BAe 146
  • Sukhoi SSJ100
  • Bombardier CRJ1000
  • Mitsubishi MRJ90
  • Comac ARJ21

VEJA TAMBÉM

REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA

  • Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Boeing_717
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Boeing_717
  • Delta Airlines (divulgação): Imagem
  • Wikimedia: Imagens

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