BOEING 717
BOEING 717-200
MCDONNELL DOUGLAS MD-95
COMAC ARJ-21 (NA CHINA)
INTRODUÇÃO
Logo acima, o moderno jato bimotor Boeing
717, um dos mais recentes membros da longa e bem sucedida linhagem Douglas
DC-9, uma das mais importantes da aviação comercial mundial, usada
intensivamente nos Estados Unidos e na Europa Ocidental desde a década de 1960 em
rotas domésticas e internacionais para transporte de passageiros, com mais de
40 anos de fabricação seriada nos Estados Unidos. Logo abaixo, o Boeing 717 ainda pode ser considerado um modelo moderno de aeronave.
O Boeing 717 é uma moderna e econômica aeronave
bimotor de médio porte, com motorização turbofan e capacidade para transportar
entre 98 e 118 passageiros, dependendo da configuração de assentos adotada, em
viagens interestaduais e internacionais, criada e desenvolvida pela McDonnell
Douglas na década de 1990, inicialmente como McDonnell Douglas MD-95, e
fabricada em larga escala nos Estados Unidos pela Boeing Company, já renomeada para Boeing 717, a
partir da década de 2000.
Os principais concorrentes do Boeing 717 na década de
2000 eram os jatos regionais Embraer E-190 e Embraer E-195, fabricados no
Brasil pela Embraer; o jato europeu Fokker F-100, fabricado na Holanda até 1996; o também europeu British
Aerospace 146-300 / Avro RJ-100, fabricado na Inglaterra até 2001; e o
Bombardier CRJ-1000, com capacidade para até 100 passageiros, fabricado no Canadá.
Na década
seguinte mais concorrentes nessa faixa de capacidade chegaram ao mercado, entre
eles o moderno Sukhoi SuperJet 100, fabricado na Rússia.
A MCDONNELL DOUGLAS
A Douglas Aircraft foi uma das maiores e mais
importantes fabricantes de aeronaves comerciais e militares do planeta. Ela foi
fundada nos Estados Unidos pelo empresário americano Donald Douglas em 1921,
foi posteriormente fundida em 1967 com a também gigante fabricante aeroespacial
americana McDonnell, dando origem na época à segunda maior fabricante de
aeronaves comerciais do mundo, a McDonnell Douglas, até que, finalmente, foi
comprada pela Boeing Company na década de 1990, consolidando a posição desta
gigante aeroespacial, atualmente uma das maiores fabricantes de aeronaves comerciais do
mundo e uma das maiores empresas aeroespaciais do planeta.
Ela foi uma das gigantes da indústria aeronáutica e aeroespacial mundial, com a impressionante marca de mais de 45.000 veículos fabricados, somando os números de fabricação de aviões civis e militares, helicópteros civis e militares, foguetes e naves espaciais, ao longo de mais de 70 anos de produção seriada da Douglas Aircraft, da McDonnell e da McDonnell Douglas.
Ela foi uma das gigantes da indústria aeronáutica e aeroespacial mundial, com a impressionante marca de mais de 45.000 veículos fabricados, somando os números de fabricação de aviões civis e militares, helicópteros civis e militares, foguetes e naves espaciais, ao longo de mais de 70 anos de produção seriada da Douglas Aircraft, da McDonnell e da McDonnell Douglas.
A
BOEING COMPANY
A gigante empresa centenária e multinacional Boeing
Company é uma das maiores fabricantes de aviões comerciais de grande porte para
transporte doméstico, internacional e intercontinental de passageiros no mundo,
com mais de 760 unidades entregues em 2017, por exemplo. Ela é uma das mais tradicionais e
conhecidas fabricantes de aeronaves comerciais do planeta. Ela foi fundada nos
Estados Unidos por Wilhelm Eduard Boing em 1916 e está atualmente sediada em
Chicago, no estado de Illinois.
Considerando a receita bruta de mais de US$ 93 bilhões
e mais de US$ 8 bilhões de lucro líquido, ela foi uma das maiores fabricantes aeronáuticas, aeroespaciais e espaciais do mundo, em 2017, por exemplo.
Ela fabrica aviões comerciais civis para transporte de passageiros, aviões
militares, helicópteros militares, convertiplanos militares, satélites e
foguetes.
A Boeing Company enfrenta desde a década de 1990 uma
dura concorrência no mercado aeroespacial, de transporte aéreo comercial e de
defesa com a gigante europeia Airbus Group, conhecida anteriormente como EADS.
Até a década de 2010, a terceira e a quarta maiores fabricantes de aeronaves comerciais do planeta foram a brasileira Embraer S.A. e a canadense Bombardier Incorporated,
respectivamente, mas com o recente recuo da Bombardier, com a venda de suas fábricas e projetos de aviões comerciais, a Embraer consolidou sua terceira posição no setor.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Logo acima, a cabine de passageiros do jato bimotor Boeing
717 da Hawaiian Airlines, dos Estados Unidos, uma das principais operadoras desse modelo de aeronave. Logo abaixo, o moderno cockpit do mesmo modelo de aeronave, operado
atualmente pela Delta Airlines, uma das maiores empresas de transporte aéreo dos Estados Unidos e uma das maiores do mundo.
O Boeing 717 é uma moderna e econômica aeronave
bimotor de médio porte, com construção convencional em alumínio e ligas
metálicas, com asas baixas e enflechadas, com pressurização e trem de pouso triciclo retrátil, com motorização turbofan e capacidade para transportar entre 98 e
118 passageiros, dependendo da configuração de assentos adotada, em viagens
interestaduais e internacionais, criada e desenvolvida pela McDonnell Douglas
na década de 1990, inicialmente como McDonnell Douglas MD-95, e fabricada em
larga escala pela Boeing Company, já renomeada para Boeing 717, a partir da
década de 2000.
Ele é considerado no meio aeronáutico um avião de
porte médio, porém a sua capacidade de transportar até 118 passageiros na
configuração de alta densidade o coloca na linha divisória entre aviões de
médio porte e aviões de grande porte. Um pouco acima dessa linha estão os
modelos de aeronaves de grande porte Boeing 737-700 e Airbus A319, por exemplo.
O Boeing 717 foi projetado e desenvolvido pela McDonnell Douglas com o seu foco
principal no passageiro de linhas aéreas regionais, ligando grandes hubs de
grandes metrópoles aos aeroportos regionais, geralmente com infraestrutura
menos sofisticada que os aeroportos internacionais das grandes metrópoles.
Ele pode ser considerado o penúltimo membro da tradicional linhagem de jatos comerciais para transporte doméstico e
internacional de passageiros Douglas DC-9, formada por três famílias americanas,
a original McDonnell Douglas DC-9, a derivada McDonnell Douglas MD-80 e a também derivada McDonnell Douglas
MD-90, sendo esta a família a que pertence o McDonnell Douglas MD-95 ou Boeing
717, já que, na prática, o último membro dessa linhagem muito bem sucedida,
tecnicamente e mercadologicamente, ainda está em linha de produção seriada na
China, o COMAC ARJ-21, com capacidade para transportar até 105 passageiros,
fabricado pela empresa estatal chinesa COMAC – China Commercial Aircraft.
O Boeing 717 é uma aeronave de corredor único, o que
significa que não é um jato comecial widebody, que por sua vez é
intercontinental. Ele é impulsionado por dois modernos, econômicos e confiáveis
motores turbofan Rolls Royce BR715 com alta taxa de bypass fixados na parte traseira da aeronave, no cone de cauda, e
tem empenagem com dois estabilizadores na parte de trás, que são o
estabilizador vertical, fixado no cone de cauda, e fixado no topo do
estabilizador vertical está o estabilizador horizontal, que juntos formam a
cauda em T.
A capacidade do bimotor Boeing 717 varia um pouco de
acordo com a configuração de assentos adotada pelo seu operador. Na
configuração de classe única e alta densidade, por exemplo, ele pode
transportar até 118 passageiros com um padrão de conforto razoável,
considerando os padrões atuais de espaço interno usados na aviação comercial
mundial, com até 80 centímetros de espaço entre fileiras de assentos, o
suficiente para as pernas dos passageiros de até 1,8 metro de altura.
Além
disso, a McDonnell Douglas projetou o Boeing 717 com capacidade para pousar e
decolar em pistas de pouso pavimentadas com comprimento limitado a cerca de
2.000 metros, uma característica comum também do Boeing 737 e do Airbus A319. E
esta é uma das explicações para o grande sucesso de vendas desses modelos.
Um exemplo dessa flexibilidade é o eficiente conjunto
formado por asas levemente enflechadas com flaps do tipo fowler, que melhoram bem a
operação em pistas de pouso com 2.000 metros de comprimento. Em pistas de pouso
mais curtas há limitações de peso de decolagem.
A McDonnell Douglas escolheu o econômico turbofan
britânico Rolls Royce BR715, com 19.000 libras de potência / empuxo em cada
motor, equipado com FADEC – Full Authority Digital Engine Control, que é um
sistema de controle de funcionamento dos motores que impede que seus parâmetros
de segurança sejam ultrapassados pela tripulação, o que resulta em aumento da
segurança de voo e redução dos custos de manutenção preventiva e corretiva dos
mesmos. Com essa motorização, o Boeing 717 poder chegar a aproximadamente 780
km/h de velocidade de cruzeiro, com menor nível de ruído que nas demais motorizações da linhagem Douglas DC-9.
O sistema
elétrico é alimentado por dois geradores principais nos motores, um gerador em
cada motor, e mais um gerador secundário, a APU – Auxiliary Power Unit,
totalizando 3 geradores. Ou seja, é quase impossível uma falha simultânea nos
três geradores, portanto é baixíssimo o risco de uma pane elétrica total em
pleno voo. Em aviação, esta precaução ou preocupação toda pode ser resumida em
uma palavra: Redundância...
O sistema
hidráulico do Boeing 717 também é redundante, o controle primário de voo, ou
seja, aquele que é imprescindível para manter a aeronave na sua trajetória em
voo e pousá-la em segurança, é composto pelo leme, profundor e ailerons. O leme
tem efeito direcional, o aileron tem efeito de inclinação lateral e o profundor
tem efeito sobre a atitude da aeronave em relação ao horizonte. Essas três
superfícies de controle são atuadas hidraulicamente por duas unidades
independentes, ou seja, o sistema hidráulico é duplo, se uma linha hidráulica
falhar em voo a remanescente pode, se estiver ativa, manter o controle da aeronave.
O jato regional Boeing 717 foi projetado e
desenvolvido pela McDonnell Douglas com um moderno cockpit ou cabine de comando
com um sistema EFIS – Electronic Flight Instrument System completo, com duas
unidades de PFD – Primary Flight Display, uma do lado esquerdo, para o
comandante da aeronave, e outra do lado direito, para o co-piloto. Há ainda duas
unidades de MFD – Multi Function Display, também uma do lado esquerdo e outra
do lado direito, e duas interfaces do EICAS – Engine Indicating and Crew
Alerting System, que por sua vez alerta a tripulação em caso de funcionamento incorreto dos seus sistemas. Quando o Boeing 717 foi desenvolvido a moderna tecnologia
glass cockpit já estava disponível em telas de cristal líquido.
O console central do cockpit do Boeing 717 possui
outra tecnologia importante, o FMS – Flight Management System, o sistema de
gerenciamento de voo.
CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Logo acima, ilustração do Boeing 717 operado pela companhia aérea americana Delta Airlines, com cerca de 90 unidades em sua frota. Logo abaixo, imagem de divulgação da Boeing, como o modelo de jato regional em sua fase de testes na década de 1990, quando ainda estava em desenvolvimento. A capacidade de operar em pistas de pouso de comprimento limitado, em aeroportos regionais, é uma das principais características do modelo.
Durante a década de 1990, a grande fabricante americana de aeronaves comerciais e militares McDonnell Douglas utilizou como base para criação e desenvolvimento do moderno jato comercial McDonnell Douglas MD-95 duas famílias de aviões comerciais para transporte de passageiros, a família McDonnell Douglas MD-80, um grande sucesso de vendas da fabricante americana nas décadas de 1980 e 1990, com mais 1.100 unidades fabricadas de vários modelos, e sua antecessora, a clássica família McDonnell Douglas DC-9, com mais de 970 unidades fabricadas, também de vários modelos.
Durante a década de 1990, a grande fabricante americana de aeronaves comerciais e militares McDonnell Douglas utilizou como base para criação e desenvolvimento do moderno jato comercial McDonnell Douglas MD-95 duas famílias de aviões comerciais para transporte de passageiros, a família McDonnell Douglas MD-80, um grande sucesso de vendas da fabricante americana nas décadas de 1980 e 1990, com mais 1.100 unidades fabricadas de vários modelos, e sua antecessora, a clássica família McDonnell Douglas DC-9, com mais de 970 unidades fabricadas, também de vários modelos.
Entretanto, uma quantidade significativa de
modernizações e atualizações no projeto do McDonnell Douglas MD-95 foi
introduzida ao longo das suas fases de criação e desenvolvimento na década de
1990, tanto que quando a fabricação em série desse jato regional foi iniciada
na década 2000 ele já era tratado como parte da então família mais recente e
moderna McDonnell Douglas MD-90, com motores mais econômicos e aviônicos do
tipo EFIS – Electronic Flight Instrument System, mais modernos e precisos que
os aviônicos analógicos. Na verdade, ele já era tratado no meio aeronáutico
como um projeto de aeronave para uso comercial quase completamente novo em
relação aos seus irmãos mais velhos, com alguns itens do sistema de controle de voo fly-by-wire, inclusive.
O jato bimotor para transporte regional, doméstico e
internacional de passageiros McDonnell Douglas MD-95 foi projetado e desenvolvido
pela McDonnell Douglas a partir da década de 1990 quando ela ainda não era
propriedade da Boeing Company, que, por sua vez, decidiu manter o ritmo de
desenvolvimento do avião quando incorporou, em 1997, a McDonnell Douglas,
porque acreditava que ele estava em uma faixa de capacidade regional, ou seja,
abaixo da capacidade da sua família Boeing 737, que, por sua vez, era (e ainda é)
dedicada à aviação doméstica e internacional, uma faixa de capacidade acima.
Assim, após a compra da McDonnell Douglas, a Boeing suspendeu todos os projetos
da linhagem Douglas DC-9, exceto o McDonnell Douglas MD-95, renomeando-o para
Boeing 717.
Curiosamente, o nome Boeing 717 já tinha sido usado
décadas atrás pela Boeing para nomear o modelo de avião militar Boeing 717-100,
mas como esse nome não tinha chegado ao conhecimento do grande público civil,
pois era conhecido somente nos meios militares, então passou a ser usado para
renomear o McDonnell Douglas MD-95, para Boeing 717-200.
O Boeing 717 foi desenvolvido inicialmente pela
McDonnell Douglas e, posteriormente, pela Boeing para atender pedidos de
companhias aéreas que atuavam no mercado de transporte aéreo doméstico e
regional. Ele foi fabricado pela Boeing Company para competir com outras
grandes e tradicionais fabricantes de aeronaves comerciais da época, como a brasileira
Embraer, com o seu jato regional Embraer E-195, por exemplo, com capacidade para
até 120 passageiros.
Vale ressaltar ou relembrar que quando a Boeing
Company iniciou a fabricação em série do Boeing 717 a empresa russa Sukhoi
ainda não fabricava o Sukhoi Superjet 100. Restava assim aos operadores de
linhas aéreas regionais poucas opções de aeronaves nessa faixa de assentos.
Mesmo assim, o mercado de transporte aéreo comercial sentiu fortemente o
impacto dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, com reflexos
imediatos nas vendas de todos os modelos de aviões comerciais, afetando também
a comercialização do Boeing 717.
O conceito de aeronave bimotor projetada para atender principalmente os mercados de aviação regional e doméstica, com os motores fixados no cone de cauda, foi inaugurado nas décadas de 1950 e 1960 pelos aviões clássicos Sud Aviation Caravelle, Douglas DC-9 e British Aircraft BAC-111. Ele foi utilizado posteriormente como exemplo pela Bombardier e Embraer para dar origem aos modelos das séries Bombardier CRJ e Embraer ERJ, respectivamente. Já na década de 1990, a Boeing Company decidiu dar continuidade ao conceito com o desenvolvimento e a fabricação em série do Boeing 717.
Entre as vantagens desse conceito estão a maior altura que os motores turbofan estão do solo, o que reduz o risco de entrada de objetos e pedras durante a decolagem, o que, por sua vez, pode causar danos; as asas mais simples e leves, já que não há necessidade de peças metálicas para fixar os motores sob as asas e reforços estruturais nas asas para suportar o peso dos motores; e a fuselagem mais próxima do solo, o que facilita o embarque e desembarque de passageiros, introdução e retirada mais rápida e fácil de bagagens dos compartimentos de carga, acesso mais fácil e rápido dos mecânicos aos sistemas da aeronave e acesso mais fácil e rápido do serviço de catering.
Nas décadas de 1990 e 2000 a Boeing Company estava realmente levando a sério a fabricação seriada do Boeing 717, tanto que ela investiu milhões de dólares na reforma das instalações industriais da McDonnell Douglas em Long Beach, no estado norte-americano da Califórnia, para a fabricação desse modelo de aeronave. Foi um dos poucos modelos de aviões comerciais do mundo fabricado em linha móvel de montagem, seriada e com fluxo contínuo do produto, não muito diferente do conceito de linha de montagem usada por Henry Ford para fabricação de automóveis.
O conceito de aeronave bimotor projetada para atender principalmente os mercados de aviação regional e doméstica, com os motores fixados no cone de cauda, foi inaugurado nas décadas de 1950 e 1960 pelos aviões clássicos Sud Aviation Caravelle, Douglas DC-9 e British Aircraft BAC-111. Ele foi utilizado posteriormente como exemplo pela Bombardier e Embraer para dar origem aos modelos das séries Bombardier CRJ e Embraer ERJ, respectivamente. Já na década de 1990, a Boeing Company decidiu dar continuidade ao conceito com o desenvolvimento e a fabricação em série do Boeing 717.
Nas décadas de 1990 e 2000 a Boeing Company estava realmente levando a sério a fabricação seriada do Boeing 717, tanto que ela investiu milhões de dólares na reforma das instalações industriais da McDonnell Douglas em Long Beach, no estado norte-americano da Califórnia, para a fabricação desse modelo de aeronave. Foi um dos poucos modelos de aviões comerciais do mundo fabricado em linha móvel de montagem, seriada e com fluxo contínuo do produto, não muito diferente do conceito de linha de montagem usada por Henry Ford para fabricação de automóveis.
PRINCIPAIS FORNECEDORES DO
PROGRAMA BOEING 717
|
||
FORNECEDOR
|
PAÍS
|
COMPONENTE
|
Alenia / Leonardo
|
Itália
|
Partes da fuselagem
|
Boeing (subsidiária)
|
Canadá
|
Partes das asas
|
Israel Aircraft Industries
|
Israel
|
Trem de pouso
|
Rolls-Royce (subsidiária)
|
Alemanha
|
Motores turbofan
|
AIDC
|
Taiwan
|
Empenagem
|
Allied Signal / Honeywell
|
Estados Unidos
|
Rodas e freios de aço
|
Goodrich
|
Estados Unidos
|
Naceles dos motores
|
Korean Air (subsidiária)
|
Coreia do Sul
|
Parte frontal da fuselagem
|
Honeywell
|
Estados Unidos
|
Aviônicos EFIS
|
Hyundai
|
Coreia do Sul
|
Partes das asas
|
Hamilton Sundstrand
|
Estados Unidos
|
APU e geradores principais
|
Parker Hannifin
| Estados Unidos | Sistema hidráulico |
Labinal / Safran
|
França
|
Parte do sistema elétrico
|
Fischer Advanced
|
Áustria
|
Interior em material composto
|
Embora
seja um modelo da linhagem Douglas DC-9, um derivado das famílias McDonnell
Douglas DC-9 e McDonnell Douglas MD-80, o jato regional Boeing 717 pode ser
considerado um projeto quase completamente novo de aeronave, somente o aspecto
externo dele lembra seus irmãos mais velhos, com fuselagem e asas semelhantes,
por exemplo, mas por dentro quase tudo foi trocado, incluindo os motores, a APU
– Auxiliary Power Unit, o aparelho de ar condicionado e os aviônicos. Foram introduzidos o interior em material
composto, a nova iluminação da cabine de passageiros, os novos toaletes, as novas galleys e os novos compartimentos superiores de bagagem de mão na cabine de
passageiros.
MERCADO
As companhias aéreas americanas Delta Airlines, AirTran
Airways e Hawaiian Airlines, a então companhia aérea regional espanhola Aebal /
Quantum Air, uma prestadora de serviço de feeder
line para a então companhia aérea espanhola Spanair, e a companhia aérea
australiana Qantas Link, foram e/ou são algumas das principais operadoras do
jato regional bimotor Boeing 717.
Mais de 156 unidades de Boeing 717-200 foram
fabricadas pela Boeing Company em suas instalações em Long Beach, no estado
norte-americano da Califórnia. A grande maioria, cerca de 148 unidades desse
modelo de aeronave, ainda está voando, transportando passageiros em viagens interestaduais
e internacionais, principalmente pelas operadoras Delta Airlines, com 90
unidades em sua frota, Hawaiian Airlines, com 20 unidades, Qantas Link, também
com 20 unidades, e Volotea, com 17 unidades.
FICHA
TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES
TÉCNICAS
- Capacidade: 98 passageiros (baixa densidade)
- Capacidade: 108 passageiros (média densidade)
- Capacidade: 118 passageiros (alta densidade)
- Tripulação: 1 piloto (comandante), 1 co-piloto e 3 ou 4 comissárias;
- Velocidade de cruzeiro: Aprox. 780 km / h;
- Comprimento: Aprox. 38 metros;
- Envergadura: Aprox. 29 metros;
- Altura: Aprox. 9 metros;
- Motorização / BGW (potência / empuxo): 2 X Rolls Royce BR715-A1 (18.500 libras / cada);
- Motorização / HGW (potência / empuxo): 2 X Rolls Royce BR715-C1 (21.000 libras / cada);
- Consumo médio (QAV): Aprox. 2.400 litros / hora (lotado / 75% potência);
- Consumo médio (QAV): Aprox. 0,03 litro / passageiro / km voado;
- Certificação: ILS Cat IIIb;
- Largura dos assentos: 45 centímetros;
- Peso máximo de decolagem (HGW): Aprox. 53.700 kg;
- Peso máximo de decolagem (BGW): Aprox. 49.900 kg;
- Pista de pouso: Aprox. 2.300 metros (lotado / dias quentes / tanques cheios);
- Teto de serviço: Aprox. 11.000 metros;
- Alcance (HGW): Aprox. 3.800 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
- Alcance (BGW): Aprox. 2.400 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
- Índice de despachabilidade (dec. 2000): Cerca de 98%;
- Preço: Aprox. US$
TRÊS VISTAS
PRINCIPAIS CONCORRENTES
- Embraer E-190
- Fokker F-100
- British Aerospace BAe 146
- Sukhoi SSJ100
- Bombardier CRJ1000
- Mitsubishi MRJ90
- Comac ARJ21
VEJA TAMBÉM
- Aileron (Indústria Aeronáutica)
- Amazônia
- ATR-42
- ATR-72
- Abdução (Ufologia)
- Turbofan (Indústria Aeronáutica)
- Trimotor (Indústria Aeronáutica)
- Saab JAS 39 Gripen NG
- AVGAS (Gasolina de Aviação)
- Extraterrestre (Ufologia)
- Quadrimotor (Indústria Aeronáutica)
- Beechcraft (Indústria Aeronáutica)
- Programa FX2 (Força Aérea Brasileira)
- Bimotor (Indústria Aeronáutica)
- Boeing 747
- Agricultura e Pecuária
- Pesos e Medidas
- Ônibus Espacial
- UFO/ OVNI (Ufologia)
- Bombardier Q Series
- Monomotor (Indústria Aeronáutica)
- Douglas DC-9
- Cessna 208B Grand Caravan
- Cessna Citation
- Longarina (Engenharia Aeronáutica)
- Apicultura (Mel e Própolis)
- Iridium (Telefonia por Satélite)
- Neiva (Indústria Aeronáutica)
- Caso ET de Varginha
- Cirrus Aircraft (Indústria Aeronáutica)
- Satélites (Telecomunicações)
- Indústria Automobilística
- Decolagem (Aviação)
- Embraer ERJ-145 Regional Jet
- Fokker F27
- Etops (Aviação)
- Disco Voador
- Comércio Exterior (Administração)
- Embraer ERJ-135 Regional Jet
- Embraer EMB-110 Bandeirante
- Agronegócios / Agribusiness (Economia)
- Embraer KC-390 (Força Aérea Brasileira)
- Sukhoi SuperJet 100
- Bombardier (Indústrias de Veículos)
- Embraer
- Fokker F-50
- Injeção Eletrônica (Mecânica)
- Transportes no Brasil (Logística)
- Globalstar (Telefonia por Satélite)
- Energia Solar Fotovoltaica
- Fokker F-100
- Embraer ERJ-140 Regional Jet
- Operação Prato (Ufologia)
- Energia Elétrica
- Paul Mauriat (Música)
- Área 51 (Ufologia)
- Stormscope (Meteorologia)
- Aeroporto Campo de Marte
- Material Composto
- Concorde
- Drones
- Piper Aircraft (Indústria Aeronáutica)
- James Bond (Cinema)
- Douglas DC-3
- Embarcações (Indústria Naval)
- EFIS - Electronic Flight Instrument System
- Aeroporto de Congonhas
- Aeroporto Santos Dumont
- Aeroporto de São José do Rio Preto
- Embraer EMB-314 Super Tucano
- Aeroporto de Presidente Prudente
- Embraer AMX (Força Aérea Brasileira)
- Aeroporto de Ribeirão Preto
- Inércia (Física)
- Sud Aviation Caravelle
- FAB - Força Aérea Brasileira
- Bombardier CRJ200
- Turbojato (Indústria Aeronáutica)
- Bombardier Dash 8-300
- Bombardier Q-400
- Spoileron (Engenharia Aeronáutica)
- Bombardier CRJ-700
- Casa C-295 (Força Aérea Brasileira)
- Computador (Informática)
- Elbit Hermes 900 (Força Aérea Brasileira)
- Profundor (Engenharia Aeronáutica)
- Aço (Siderurgia)
- Airbus A330
- Unidade Embraer Botucatu
- Bateria (Química e Física)
- Airbus A380
- Aeronaves (Indústria Aeronáutica)
- Let L-410 Turbolet
- ETOPS - Extended Operations
- ETOPS - Extended Twin Engine Operations
- Fairchild FH-227
- Fairchild F-27
- Circuito Eletrônico (Eletrônica)
- Aviação Agrícola (Agricultura)
- Boeing 707
- Douglas DC-8
- Lockheed Hercules (Força Aérea Brasileira)
- Aeroporto Regional de Maringá
- Alumínio (Metalúrgica)
- Fokker MK-28
- Fokker 100
- Embraer EMB-111 Bandeirulha (Força Aérea Brasileira)
- Embraer C-95 Bandeirante (Força Aérea Brasileira)
- CRDI - Common Rail Direct Injection
- Honda HA-420 HondaJet
- Boeing 777
REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
- Universidade de Taubaté: http://www.ppga.com.br/mestrado/2004/lindgren-paulo_cesar_correa.pdf
- Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Boeing_717
- Boeing Company (em inglês): https://www.boeing.com/commercial/aeromagazine/aero_01/textonly/fo01txt.html
- Revista Avião Revue: http://aviaorevue.com/
- Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Boeing_717
- Site Airway: https://www.airway.com.br/vale-a-pena-trocar-velhos-717-pelo-737-max-e-o-que-a-delta-air-lines-pode-fazer/
- Aerospace Technology (em inglês): https://www.aerospace-technology.com/projects/boeing717/
- FlightGear Forum: Imagem
- Delta Airlines (divulgação): Imagem
- Wikimedia: Imagens
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