PROJETO FX-2 (FORÇA AÉREA BRASILEIRA)

PROGRAMA FX
PROJETO FX
PROGRAMA FX-2
PROJETO FX-2

INTRODUÇÃO

Logo acima, o sofisticadíssimo e ágil jato militar monomotor Saab JAS 39 Gripen NG foi escolhido pelo Governo Brasileiro para integrar a frota da FAB - Força Aérea Brasileira, com entrada em serviço em 2021. Ele é considerado o mais significativo avanço tecnológico militar da indústria aeronáutica nacional, já que a Embraer S.A. o produzirá em série, num programa de parceria com a Saab AB, com transferência tecnológica. Logo abaixo, mais uma imagem do mais novo jato militar brasileiro.

Programa FX-2 é um importante programa de reequipamento, renovação e modernização da frota de aeronaves militares supersônicas da FAB - Força Aérea Brasileira, criado em 2006 no governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em substituição ao programa anterior, denominado Programa FX, após acréscimos de vários requisitos e uma mudança nos requisitos estabelecidos no então Programa FX.

Trata-se de um dos mais importantes programas de reequipamento e/ou renovação da frota ou esquadra de aeronaves de superioridade do Brasil, considerado o mais importante programa militar de renovação da frota brasileira de caças militares realizada pela FAB - Força Aérea Brasileira em mais de 40 anos, o programa responsável por substituir os antigos caças a jato Northrop F-5 Tiger II e Dassault Mirage, ambos presentes na frota da FAB - Força Aérea Brasileira desde a década de 1970.

A FAB

A FAB – Força Aérea Brasileira é uma grande e importante instituição ou órgão público e militar cuja principal função é defender a soberania do espaço aéreo brasileiro, controlar o tráfego aéreo civil e executar missões emergenciais de busca e salvamento em diversos contextos, inclusive em situações decorrentes de acidentes aeronáuticos, além de prestar serviços de assistência ou auxílio à população em situações ou casos de calamidades públicas e crises humanitárias, prestar assistência médica regular em regiões de difícil acesso, transportar vacinas e fazer o transporte emergencial de órgãos para transplante, realizar o patrulhamento regular de fronteiras, fazer o transporte de autoridades governamentais em serviço, entre outras situações ou casos em que sua presença é necessária.

Ela é uma das três Forças Armadas Brasileiras e no topo de sua hierarquia está o COMAER – Comando da Aeronáutica do Brasil, localizado em Brasília, a capital do Brasil. Ela é uma das três divisões do Ministério da Defesa, este composto também pela Marinha e pelo Exército. Essas três divisões são subordinadas ao Ministério da Defesa, que, por sua vez, é subordinado ao Presidente da República, que pode acioná-lo em vários contextos, com ou sem autorização prévia do Congresso Nacional, dependendo de cada caso ou situação.

FAB - Força Aérea Brasileira tem a responsabilidade constitucional de defender a soberania do espaço aéreo brasileiro e de colaborar / auxiliar as demais forças armadas na defesa do território brasileiro, em terra e no mar, além de prestar o auxílio logístico e de segurança à Justiça Eleitoral em dias de eleições, por exemplo. Eventualmente, ela pode também auxiliar o Corpo de Bombeiros e o SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência em missões de busca e salvamento de civis em situações de perigo e transporte de civis acidentados ou enfermos e auxiliar forças policiais em missões de patrulhamento, policiamento e transferência de presidiários.

Além disso, a FAB – Força Aérea Brasileira pode, eventualmente, disponibilizar equipamentos e pessoal para combate a incêndios florestais, em apoio ao Prevfogo, este o órgão público civil subordinado ao IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, voltado para a preservação da natureza.


PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
O Programa FX-2, conhecido também como Projeto FX-2, foi criado a partir do Programa FX ou Projeto FX, este criado no governo do então presidente da república Fernando Henrique Cardoso, no início da década de 2000, para aquisição de 12 ou 24 caças a jato totalmente novos, em substituição ao antigos caças Mirage IIIBR. Já em 2006, o Governo Brasileiro, liderado pelo então presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou uma nova concorrência visando a compra de 36 unidades de um modelo de aeronave de superioridade aérea.

Enquanto o Programa FX projetava gastos iniciais de US$ 700 milhões, o Programa FX-2 previa inicialmente gastos de US$ 3 bilhões, mas com a possibilidade de aumento desse valor para até US$ 10 bilhões no longo prazo, inclusive para aquisição de mais unidades dos mesmos modelos de aviões, mas exigia transferência completa de tecnologia e, mais recentemente, passou a incluir o requisito de direito de produção da aeronave no Brasil e de exportação para a América Latina e Caribe.

Devido à repercussão dessa licitação, que inclui a opção de aquisição posterior do Brasil de mais aeronaves do mesmo modelo vencedor da concorrência, essa tem sido considerada a mais importante aquisição de aeronaves militares de superioridade das década mais recentes na América Latina, provavelmente a mais importante da história da América Latina.

Essa compra teria esse peso pois vários países que estavam para definir suas compras militares adiaram suas decisões finais para esperar o anúncio da decisão brasileira. Isso porque a aeronave comprada pelo Brasil ficaria mais atraente em termos de preço, dada a economia de escala da produção de um número maior de unidades, inclusive amortizando os custos totais.

Após mais de 10 anos de discussão, no dia 18 de dezembro de 2013 foi anunciado que o Governo Brasileiro optou pela aquisição do Saab JAS 39 Gripen E/F, conhecido também como Saab Gripen NG, em um pacote de 36 aviões, inicialmente por US$ 4,5 bilhões. Entretanto, na formalização e assinatura do contrato em 2014 esse valor foi atualizado para US$ 5,4 bilhões.

CONCEITO E CONTEXTO

O Brasil é o maior país da América Latina e o quinto maior país do planeta, uma República Federativa com mais de 212.000.000 de habitantes, com 26 estados e um distrito federal, com mais de 5.570 municípios, com mais de 8.510.000 km² de área territorial continental e mais de 3.600.000 km² de área marítima de zona econômica exclusiva, totalizando mais de 12.000.000 de km², incluindo a chamada Amazônia Azul e o território de Fernando de Noronha, e uma fronteira terrestre com 10 países.

O Brasil é um país relativamente pacífico, com relacionamento razoável com seus vizinhos países sul-americanos, portanto não haveria necessidade de um poder de dissuasão maior que o oferecido pelo Saab Gripen NG que, aliás, é considerada uma aeronave monomotor muito ágil e muito sofisticada, mas relativamente econômica, se comparada com outros caças supersônicos bimotores, também de 4ª geração.

Aeronaves de combate da FAB – Força Aérea Brasileira, incluindo o Northrop F-5 E/F Tiger II, o Saab Gripen NG, o Embraer EMB-314 Super Tucano e o Embraer AMX, fazem parte do SISDACTA – Sistema de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo. Esse sistema de defesa aérea é composto também por uma rede de equipamentos usados no monitoramento e rastreamento do espaço aéreo brasileiro, para identificar e localizar aeronaves em geral que sobrevoam o território brasileiro. As aquisições dos aviões são coordenadas pela COPAC - Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate, da FAB - Força Aérea Brasileira.

De acordo com o Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565), de 1986, alterado pela Lei do Abate (Lei 9.614), de 1998, e, posteriormente, regulamentada pelo Decreto 5.144, de 2004, se os militares brasileiros detectam suposto tráfego aéreo clandestino ou que seja considerado uma suposta ameaça contra o país então imediatamente uma ação preventiva de abordagem é iniciada, para conferir, reconhecer e discernir se se trata de uma ameaça militar real ou potencial, tráfico de drogas ou de armas, sequestro ou roubo de aeronave civil, ou, caso contrário, apenas um simples problema técnico nos equipamentos de bordo da aeronave inofensiva abordada, que impossibilita o seu contato com qualquer um dos CINDACTA`s em operação no Brasil.


A CONCORRÊNCIA FX

Para entender o Projeto FX-2, das décadas de 2000 e 2010, é preciso voltar um pouco no tempo, com um breve resumo sobre o seu antecessor, o Projeto FX, conhecido também como Programa FX, também do Governo Brasileiro. Ele foi lançado em 1998, durante a administração do então presidente da República Fernando Henrique Cardoso, com uma lista criteriosa de requisitos para a escolha de um caça bombardeiro monomotor ou bimotor de altíssima performance (supersônico) e boa capacidade dissuasória.

Inicialmente avaliado em US$ 700 milhões, mas a possibilidade de chegar até US$ 3,3 bilhões, objetivo principal do Projeto FX era substituir pelo menos dois modelos de caças usados até então pelo Governo Brasileiro, o Dassault Mirage III e o Northrop F-5 E/F Tiger II, que já davam sinais, na época, de envelhecimento de suas respectivas células, mecanismos e sistemas, além de serem projetos claramente ultrapassados. A princípio, a concorrência previa entre 12 unidades e 24 unidades do modelo selecionado, que deveria ser multifuncional (caça-bombardeiro) e altamente tecnológico, incluindo alcance BVR (disparo de mísseis além do alcance visual), com radar multimodo e navegação autônoma.

Dentre os modelos que foram disponibilizados pelos respectivos fabricantes para disputar o Projeto FX estavam os seguintes:

  • Lockheed Martin F-16 Falcon C/D;
  • Boeing F/A-18 C/D Hornet;
  • Dassault Mirage 2000;
  • Dassault Rafale;
  • Eurofighter EF-2000 Typhoon;
  • Saab JAS-39 Gripen C/D;
  • VPK-MAPO Mig-29;
  • Sukhoi Su-27;

Embora fosse um plano bem detalhado de concorrência em torno de um potencial avião militar de superioridade, inclusive já prevendo a exigência de softwares (código-fonte) e demais tecnologias sem restrições ao Brasil, o Governo Brasileiro, já na administração seguinte do presidente Lula da Silva decidiu substituí-lo por um programa ainda mais ousado, incluindo a transferência completa de tecnologia, com a possibilidade de produzir a aeronave no Brasil, por fabricantes brasileiros, e exportá-la para países latino-americanos e caribenhos.


A CONCORRÊNCIA FX-2

O ousado Projeto FX-2 foi lançado na década de 2000, durante a primeira administração do presidente da República Lula da Silva e substituiu o Projeto FX da administração anterior, do então presidente da República Fernando Henrique Cardoso. A cada ano que passava ele era submetido a melhorias e aprimoramentos, com a inclusão de novos ou melhores requisitos e/ou exigências, incluindo transferência total de tecnologia para produção dos aviões no Brasil.

Durante essa concorrência, vários tradicionais fabricantes de aeronaves militares dos Estados Unidos, da Europa Ocidental e da Rússia chegaram a oferecer propostas para participar do Programa FX-2, com seus respectivos modelos de aeronaves militares avançadas. Nota-se aqui a ausência de fabricantes chineses, ou por falta de interesse da China ou por não conseguir se enquadrar nos requisitos / exigência da FAB - Força Aérea Brasileira:
  • Su-35 Super Flanker, da Sukhoi (Rússia);
  • Rafale F3, da Dassault (França);
  • JAS 39 Gripen, da Saab e da British Aerospace (Suécia e Inglaterra);
  • F/A-18 E/F Super Hornet, da Boeing (Estados Unidos);
  • F-16 Fighting Falcon, da Lockheed Martin (Estados Unidos);
  • Eurofighter Typhoon EF-2000, do consórcio Eurofighter europeu (AlemanhaItáliaEspanha e Inglaterra);

Inicialmente, os aviões considerados como favoritos na disputa pelo contrato da FAB - Força Aérea Brasileira eram o grande e potente caça russo Sukhoi Su-35, um bimotor a jato de altíssimo desempenho, e o avançadíssimo caça francês Dassault Rafale, este com fuselagem e asas fabricadas quase inteiramente em material composto.

Desde o início, participava da concorrência o modelo americano F/A-18 E/F Super Hornet, da Boeing, um derivado melhorado do seu antecessor Boeing F/A-18 C/D Hornet; participava também o agilíssimo e moderno caça de quarta geração Saab JAS 39 Gripen C/D, da sueca Saab, que utiliza turbofan Volvo RM-12, licenciada da General Electric americana; esses dois considerados inicialmente candidatos com chances reduzidas devido às restrições de transferência tecnológica e direitos de fabricação que os Estados Unidos impõem, historicamente, até mesmo a grandes aliados, como Israel e Reino Unido.

Vale lembrar o caso das restrições impostas pelos Estados Unidos sobre o Brasil, impedindo a venda do turboélice brasileiro de ataque leve Embraer EMB-314 Super Tucano à Venezuela, em 2006, pesaram para que, já no primeiro Programa FX, a oferta do F-16 Fighting Falcon, da Lockheed Martin americana, fosse descartada.

Porém, posteriormente, em 2008, a Saab passou a oferecer, na mesma concorrência Projeto FX-2, o modelo de caça derivado do antecessor JAS 39 Gripen C/D, o moderníssimo Saab JAS 39 Gripen E/F, de quarta geração, conhecido também como Saab Gripen NG.

Um detalhe relevante, o modelo de motor turbofan General Electric F414G que impulsiona o monomotor Saab Gripen NG é praticamente o mesmo que impulsiona o grande e potente bimotor F/A-18 E/F Super Hornet.

GERAÇÕES DE CAÇAS

Dentro do meio aeronáutico mundial, entre forças armadas e agências de inteligência, há uma convenção criada décadas atrás para facilitar a compreensão dos avanços tecnológicos sucessivos sobre a criação, desenvolvimento e fabricação de aviões de caça a jato e caça-bombardeiros a jato pelos principais fabricantes do planeta.


Assim, passou-se a utilizar o termo "geração" também para designar cada avanço sucessivo de tecnologia empregada nesses aviões, portanto não tendo relação direta com o termo "geração" utilizado para designar as fases internas de cada família de aviões. Por exemplo: Os aviões da família Saab Gripen são de 4ª geração, mas dentro da família Saab Gripen há uma outra separação criada para diferenciar cada uma das três gerações dessa família. O modelo brasileiro Saab Gripen NG faz parte da 3ª geração da família Saab Gripen.


GERAÇÕES DE CAÇAS E CAÇAS-BOMBARDEIROS

GERAÇÃO

DÉCADA

EXEMPLOS

1940 e 1950

Messerschmitt Me 262 e Gloster Meteor (os primeiros caças a jato da história)

1950 e 1960

Dassult Mirage III, Saab 35 Draken e North American F-100 Super Sabre e Convair F-102 Delta Dagger (novas ligas de alumínio, asas enflechadas ou em delta e já apresentando a velocidade supersônica)

 1960 e 1970

Saab 37 Viggen, McDonnell F-4 Phantom II, Northrop F-5E Tiger II, MIG 23 e MIG 25 (modernizações em relação à geração anterior, incluindo aumento da manobrabilidade no ar e ataque ao solo)

 

 1980 e 1990

Saab Gripen, Mirage 2000, MIG 29, MIG 31, Sukhoi Su-27, Grumman F-14 Tomcat, McDonnell F-15 Eagle, Panavia Tornado, General F-16 Falcon e General F/A-18 Hornet (inúmeras melhorias, incluindo a introdução gradativa de materiais compostos, mísseis ar-ar de longo alcance e aviônicos digitais)

 

2000 e 2010Chengdu J-20, Lockheed F-22 Raptor, Lockheed F-35 Lightining e Sukhoi Su-57 (os mais avançados da atualidade, com capacidade de furtividade e ampla integração de sensores, sistemas e aviônicos
2020Em desenvolvimento



Observe atentamente no quadro acima o resumo da sequência de avanços tecnológicos introduzidos nos modelos de caças a jato e caças-bombardeiros a jato na história da indústria aeronáutica mundial. As primeiras versões da família Saab Gripen, como a Saab JAS 39 A/B Gripen, por exemplo, foram encaixadas no contexto da 4ª geração de caças a jato, mas a atual geração dessa mesma família Saab Gripen é considerada quase completamente nova em relação às primeiras versões.

Inúmeros conceitos, sistemas, mecanismos, dispositivos e aviônicos típicos de aviões de 5ª geração estão presentes no Saab Gripen NG, que é um avião de 4ª geração.

A América Latina é uma região relativamente pacífica, com poucos conflitos armados ou tensões entre suas nações integrantes, portanto não há necessidade do Brasil possuir um caça de 5ª geração, que, por sua vez, possui entre suas principais características a furtividade aos radares, embora a assinatura radar do Saab Gripen seja considerada baixa.


EXCLUSÃO DO CAÇA SUKHOI

Logo acima, o potente caça russo Sukhoi Su-35, uma aeronave militar de altíssima performance e de bom alcance, fabricada por uma das mais tradicionais e respeitadas fabricantes de aeronaves militares do mundo, a Sukhoi Company, uma subsidiária da holding russa UAC - United Aircraft Corporation. Logo abaixo, o potente caça nas cores da Força Aérea Russa.
Para surpresa de analistas e da imprensa, em 2008 a FAB anunciou que a aeronave russa Sukhoi Su-35 estava fora da disputa final no Projeto FX-2, levantando no meio aeronáutico e na imprensa uma variedade de suposições e hipóteses sobre essa decisão tomada.

O episódio causou polêmica, analistas afirmavam que a proposta de acordo para a venda do avião russo era a melhor naquele momento por incluir transferência total de tecnologia do avião, menor preço de aquisição, completa assistência técnica, além de diversos acordos econômicos e científicos que seriam assinados entre os dois países.

Ao que parece, as relações políticas internacionais permearam as disputas pela aquisição do caça brasileiro desde o início do Programa FX e do Programa FX-2 e, tudo indica, ajudam a explicar a exclusão dos russos da concorrência e a inclusão do F/A-18 E/F Super Hornet na lista de modelos inscritos na concorrência.

Os Estados Unidos já haviam vetado a venda de aviões EMB-314 Super Tucano da Embraer à Venezuela em 2003 pela existência de componentes americanos no Super Tucano, como o motor turboélice fabricado pela fabricante canadense Pratt & Whitney Canada, na época uma subsidiária da United Technologies dos Estados Unidos, conhecida atualmente como RTX Corporation, o Pratt & Whitney PT6A, utilizado para tracionar o avião brasileiro. Esse episódio desagradou alguns estrategistas brasileiros pois resultou na aproximação da Venezuela com a Rússia, que vendeu uma aeronave maior, mais veloz e mais ágil, mais sofisticada e mais poderosa ao governo venezuelano, o Sukhoi Su-30.

Até 2005, o Sukhoi Su-35 era considerado o favorito para o Programa FX brasileiro, o antecessor do Programa FX-2. A aquisição venezuelana tornou-se um problema para o Programa FX, pois a FAB - Força Aérea Brasileira acreditava que seria possível adquirir o Sukhoi Su-35 como aeronave de superioridade aérea regional, ou seja, uma aeronave tecnologicamente superior às adquiridas pelos países vizinhos da América do Sul. Esse tipo de reação da FAB já tinha sido observado antes, quando ela descartou o Lockheed Martin F-16 Fighting Falcon, aeronave adquirida pelo Chile e em estudo pela Colômbia.

A aquisição pela Venezuela de 23 unidades do caça russo Sukhoi Su-30 MKV e de mais uma frota de Lockheed Martin F-16 C/D Block 50 pelo Chile foram considerados elementos decisivos para explicar o abandono do Programa FX, encerrado oficialmente em 2005, antes de sua substituição pelo Programa FX-2. A partir de 2006, a FAB - Força Aérea Brasileira adquiriu 12 caças Mirage 2000C usados, antes pertencentes à Força Aérea Francesa, por US$ 57 milhões, para que fosse possível continuar tendo, de forma provisória, capacidade de defesa do espaço aéreo brasileiro enquanto se definiam os detalhes da concorrência para o Programa FX-2.

Apenas após concluída a aquisição das aeronaves francesas usadas, em 2006 o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou o brigadeiro Juniti Saito, comandante da Aeronáutica, a iniciar o programa de renovação da frota de aeronaves supersônicas da FAB - Força Aérea Brasileira.

A concorrência FX-2 incluiu inicialmente seis modelos de aeronaves, número que foi reduzido pela metade ainda em 2008. A partir dessa etapa, apenas três modelos de aeronaves participariam da fase final da concorrência. O avião russo fabricado pela Sukhoi foi excluído da etapa final, em detrimento do Super Hornet americano, que até então não era considerado um candidato sério devido às restrições de transferência tecnológica que os EUA sempre impõem.

A exclusão do Sukhoi da concorrência chegou a ser rediscutida, mas não foi reconsiderada, mesmo diante da oferta russa de desenvolver um novo caça de quinta geração em conjunto com a Embraer.

ETAPA FINAL DO FX-2

PROPOSTAS FINALISTAS
Em setembro de 2009, a FAB - Força Aérea Brasileira emitiu esclarecimento sobre o Programa FX-2, um amplo programa de reequipamento da sua frota ou esquadra de caças de superioridade aérea, detalhando os pontos relevantes na avaliação das propostas recebidas. As cinco prioridades de avaliação foram:
  • Transferência de tecnologia;
  • Domínio do sistema de armas pelo Brasil;
  • Acordo de compensação e participação da indústria nacional, em inglês offset;
  • Acordo técnico-operacional;
  • Acordo comercial;
Segundo artigo publicado no jornal brasileiro Folha de São Paulo, em 15 de outubro de 2009, em uma audiência pública na Câmara dos Deputados do Brasil, representantes da Dassault, da Saab e da Boeing reconheceram que a transferência de tecnologia não seria absolutamente irrestrita.

Dentro desse contexto, torna-se importante o conhecimento das propostas oferecidas pelas três empresas finalistas:

DASSAULT RAFALE F3
Dassault Rafale é um caça bimotor a jato de altíssima performance para defesa aérea em geral, com policiamento do espaço aéreo e reconhecimento com interceptação, caso necessária, ataques do tipo ar-ar, ar-terra e/ou ar-mar e um poderoso instrumento de dissuasão. Ele está equipado com um radar AESA de varredura eletrônica ativa, com um sistema de autoproteção integrado ao de guerra eletrônica e ao sistema optrônico do setor frontal e data-link.

A Rafale International iniciou a fabricação do Dassault Rafale C/B na década de 2000. Segundo o fabricante, ele é capaz de decolar com mais que o dobro do seu peso vazio (sem armas e sem combustível), inclusive com capacidade de escolta de outras aeronaves e reconhecimento, além de seus mecanismos e sistemas estarem integrados ao padrão de armamentos da OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte. 

Ele já foi amplamente testado com sucesso e amadurecido em missões militares oficiais no Afeganistão, em conjunto com outros modelos variados de caças de nações amigas integrantes da OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte

Força Aérea Francesa é o principal cliente da Rafale International, atualmente com cerca de 100 unidades. 

Em sua proposta inicial, o consórcio Rafale International, formado pelas empresas de alta tecnologia aeroespacial Dassault AviationSnecma / Safran e Thales, oferecia, além da transferência de tecnologia e da implantação de uma linha de montagem em parceria com a Embraer e outras 10 empresas brasileiras, um custo de manutenção para os Rafales equivalente ao custo de manutenção dos Mirage 2000 já adquiridos pela FAB.

O executivo Eric Trappier, presidente da Rafale International, prometeu que os aviões comprados seriam entregues em, no máximo, três anos e que a tecnologia do caça seria transferida a pelo menos uma dezena de empresas brasileiras que seriam parceiras formadoras da Rafale International, a Dassault, uma fabricante francesa de aviões civis e militares, a Snecma / Safran, uma fabricante de turbofans para uso civil e militar, e a Thales, uma fabricante de equipamentos eletrônicos, incluindo radares e sistemas de defesa.

Seriam produzidos pela Embraer no Brasil, inicialmente, as asas  e os componentes eletrônicos do radar de última geração e as peças de manutenção dos motores. Outros componentes necessários às adaptações exigidas pela FAB viriam a ser produzidos no Brasil também.

F/A-18 E/F SUPER HORNET
Boeing F/A-18 E/F Super Hornet é um caça bimotor a jato de altíssima performance para defesa aérea em geral, com policiamento do espaço aéreo e reconhecimento com interceptação, caso necessária, ataques do tipo ar-ar, ar-terra e/ou ar-mar, e um poderoso instrumento de dissuasão. Ele também está equipado com um radar AESA. A Boeing criou, desenvolveu e iniciou a fabricação do Super Hornet na década de 1990.

Ele já foi amplamente testado com sucesso e amadurecido em uma variedade de missões militares nas quais os Estados Unidos e a Austrália estiveram envolvidos, incluindo missões oficiais no Afeganistão, em conjunto com outros modelos variados de caças de nações amigas integrantes da OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte.

O Boeing F/A-18 E/F Super Hornet é um derivado melhorado do projeto Boeing F/A-18 C/D Hornet, este também usado intensivamente pelas Forças Armadas Americanas em uma variedade de missões. O Super Hornet é aproximadamente 20% maior que seu antecessor Hornet. A sua estrutura e motores têm capacidades de suportar e transportar até quatro toneladas a mais de combustível e/ou armas, respectivamente, com aproximadamente 30% a mais de combustível e alcance aproximadamente 40% maior que seu antecessor.

A Boeing detalhou seu programa de transferência de tecnologia oferecido ao Brasil, inclusive com aprovação do Congresso dos Estados Unidos. O pacote oferecido pela Boeing cobria as tecnologias empregadas no Super Hornet, tecnologias estratégicas para o Brasil no que diz respeito à autonomia nacional e tecnologias capazes de impulsionar o desenvolvimento econômico brasileiro.

Além de garantir o acesso às tecnologias já existentes no caça, o acordo também incluiu a modernização da integração de sensores AESA, FLIR e sistemas de designação de alvos, modernização dos sistemas de comunicação e de rede e a possibilidade de integração de novas armas.

O programa incluiu o apoio e manutenção dos aviões no Brasil, com a transferência dos trabalhos realizados ao país. Englobava também o apoio à pesquisa no campo de aerodinâmica supersônica, através do fornecimento ao Brasil de um túnel de vento tri-sônico.

Um possível problema que ameaçava ou tornava frágil a intenção estratégica de transferência de tecnologia era um potencial risco de embargos e de vetos por parte do Governo Americano, como demonstrado no incidente da venda pelo Brasil do Embraer EMB-314 Super Tucano para a Venezuela, quando tal negociação foi vetada pelos Estados Unidos devido à presença de peças de fabricação americana na aeronave, como o motor turboélice, por exemplo.

Bob Gower, vice-presidente da empresa responsável pelo Boeing F-18 Super Hornet, quando questionado em audiência pública sobre o porquê da proposta da Boeing citar transferência "necessária" e não "irrestrita", disse: "Isso significaria dar acesso [absoluto] a cada pequena peça. Se a aeronave tiver um chip Intel, por exemplo, não podemos dar acesso aos senhores [porque a fabricante Intel não é propriedade da Boeing]. Solicitamos a eles [permissão para transferir], e eles nos disseram que era simples: "Basta comprar a nossa empresa'".

SAAB JAS 39 GRIPEN NG
O novíssimo Saab Gripen E/F, conhecido também como Saab JAS 39 E/F Gripen e Saab Gripen NG, é um típico caça multifunção monomotor avançado de 4ª geração, da década de 2010, com construção mista em em alumínio, aço, titânio e material composto de fibra de carbono, com propulsão turbofan militar com baixa taxa de bypass da marca americana General Electric, modelo General Electric F414, com pós-combustor, trem de pouso triciclo retrátil e sistema de controle de voo redundante do tipo fly-by-wire, projetado e desenvolvido na Suécia e no Brasil, principalmente para atender à FAB – Força Aérea Brasileira, embora a FAS – Força Aérea da Suécia também seja um dos seus principais operadores.

Ele é um caça monomotor a jato de altíssima performance para defesa aérea em geral, com policiamento do espaço aéreo e reconhecimento com interceptação, caso necessária, ataques do tipo ar-ar, ar-terra e/ou ar-mar, e um poderoso instrumento de dissuasão. Ele também está equipado com um radar AESA, um dos mais avançados da atualidade.

O Gripen NG é um derivado melhorado do projeto Saab JAS 39 Gripen C/D, este usado intensivamente pelas Forças Armadas da Suécia em uma variedade de missões de proteção e soberania do espaço aéreo sueco. Ele também é usado intensivamente pelas forças aéreas da República Checa, da Hungria, da Africa do Sul e do Reino Unido.

A Saab propõe um compartilhamento no desenvolvimento do avião. As capacidades essenciais a serem compartilhadas pelas equipes do Brasil e Suécia devem ser integração de armamento, integração do motor, de sistemas, possibilidade de projetar e reprojetar a aeronave, enlace de dados, seção de reflexão ao radar, integração de sistemas comerciais, radar, aerodinâmica, avaliações e testes, sobrevivência, desenvolvimento de programas de computador, integração de sistemas táticos, sistema de gravação de dados e funções de navegação.

Na fabricação propôs‐se inicialmente a participação brasileira na produção de 40% dos componentes, esses componentes ainda serão usados nos caças a serem produzidos posteriormente na Suécia, tanto para a Força Aérea da Suécia como para outros clientes. O Brasil deverá ser responsável pela fabricação do sistema de rastreamento infravermelho, o sistema de display, o data link e o trem de pouso.

Uma das críticas feitas ao caça da sueca Saab, o Gripen, é que ele tem dois terços do avião fabricados em outros países (aproximadamente 30% do avião possui componentes norte americanos), e que isso dificultaria os processos de transferência de tecnologia para o Brasil. A turbina do Saab JAS 39 Gripen, por exemplo, o antecessor do Saab JAS 39 Gripen NG, é um modelo Volvo Aero Corporation RM12 (um turbofan de 18.000 lb de empuxo), é uma versão fabricada sob licença da General Electric, uma versão adaptada do turbofan americano GE F-404-400, o que praticamente inviabilizaria a transferência total desta tecnologia vital para a fabricação da aeronave.

Por outro lado, especialistas em defesa avaliam que devido ao fato deste ser o avião mais leve dos três, seria o ideal para a Marinha Brasileira utilizar em seus porta-aviões, em um contexto de renovação de sua envelhecida e ultrapassada frota ou esquadra de aviões embarcados em navios.

POSICIONAMENTO DA EMBRAER
Em 2009, a Embraer, junto com a FAB - Força Aérea Brasileira, considerou o SAB Gripen NG a melhor opção para a empresa estabelecer uma parceria estratégica, devido a possibilidade de transferência tecnológica. A proposta foi avaliada preliminarmente a pedido da FAB - Força Aérea Brasileira e, segundo o vice-presidente-executivo para o mercado de defesa da empresa, Orlando José Ferreira Neto, a oferta da empresa sueca Saab assegura ao Brasil o conhecimento e a agregação de tecnologia.

Ele ainda afirmou que é importante dominar o conhecimento sobre o projeto e a fabricação das peças, partes e componentes do Saab Gripen NG, que será útil no desenvolvimento de futuras aeronaves, isso é claro, além de futuramente a Embraer poder modernizar o Saab Gripen NG mais ainda, substituindo partes não suecas, entre motores e outros instrumentos, fato abonado pelos suecos.

Guardadas as devidas proporções e suas respectivas épocas, essa transferência de tecnologia da empresa sueca Saab AB para a Embraer S.A. e demais empresas brasileiras associadas ao projeto está sendo equivalente à importante transferência de tecnologia que as empresas italianas Alenia e Aermacchi realizaram para empresas brasileiras, na década de 1980, quando das fases de projeto e desenvolvimento do jato militar Embraer AMX.

Não é exagero dizer que a Embraer S.A. não seria hoje uma gigante respeitada do setor aeronáutico militar e comercial se esse acordo em torno do consórcio AMX International não tivesse sido realizado.

RESULTADO FINAL

Após mais de dez anos de discussão, no dia 18 de dezembro de 2013 foi anunciado que o Governo Brasileiro optou pela aquisição do JAS 39 Gripen NG, em atendimento a FAB - Força Aérea Brasileira, para a aquisição de um pacote de 36 aviões, uma decisão tomada pela então presidente Dilma Rousseff, levando em consideração principalmente a alta tecnologia da Saab AB, o custo de aquisição dos aviões, a transferência de tecnologia para o Brasil e o custo operacional.

Esse pacote inicial de aviões foi comprado pelo valor inicial de US$ 4,5 bilhões (posteriormente atualizado para US$ 5,4 bilhões), com a exigência de transferência tecnológica relacionada ao modelo para a indústria aeroespacial nacional, cooperação industrial e treinamento de 350 pessoas, incluindo pilotos, mecânicos e engenheiros.
Pela proposta da Saab, cerca de 40% de todo o caça Gripen NG e até 80% da sua estrutura serão feitos no Brasil, e inclui a construção de uma nova fábrica que a Saab construiu em São Bernardo do Campo, no estado de São Paulo, onde estão sendo fabricados o cone de cauda, os freios aerodinâmicos e parte traseira da fuselagem. A Saab também adquiriu 15% de participação no capital social da Akaer, que irá projetar a fuselagem central, traseira e as asas do avião.
A velocidade máxima do Saab JAS 39 Gripen é de cerca de 2.100 km/h, com uso de pós-combustor. Entre os principais argumentos estavam o custo operacional do Saab Gripen C em cerca de US$ 4.500,00 por hora de voo, ou algo em torno de US$ 7.500,00 por hora, em valores atualizados, para o Saab Gripen NG.

CUSTO OPERACIONAL DOS PRINCIPAIS CAÇAS OCIDENTAIS

MODELO

CUSTO POR HORA

Lockheed F-16 V (Block 70)

US$ 8.700,00

Saab Gripen NG

US$ 7.500,00

Boeing F-18 Super Hornet

US$ 13.000,00

Dassault Rafale

US$ 20.000,00

Eurofighter Typhoon

US$ 22.000,00

Lockheed F-35 Lightning

US$ 38.000,00

 

 

 

 

Fonte: Site Jane’s, dentre outros. Aparentemente, fabricantes orientais de aviões militares, principalmente da Rússia e da China, evitam dar maiores detalhes públicos sobre os custos operacionais de seus caças de superioridade. O custo operacional de um avião militar inclui, principalmente, o custo de combustível (QAV), treinamento de tripulação e mecânicos, salários de tripulação e mecânicos e custos de manutenção ao longo da vida útil.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
FICHAS TÉCNICAS

BOEING F/A-18 E/F SUPER HORNET
  • Tripulação (versão E): 1 piloto;
  • Tripulação (versão F): 2 pilotos (instrutor e aluno):
  • Motorização (potência / empuxo): 2 X General Electric F-414 (22.000 libras / cada);
  • Comprimento: Aprox. 18 metros;
  • Envergadura: Aprox. 13 metros;
  • Altura: Aprox. 5 metros;
  • Peso máximo de decolagem: Aprox. 29.900 kg;
  • Peso vazio: Aprox. 13.900 kg;
  • Velocidade máxima (em altitude elevada): Aprox. 2.400 km / h;
  • Velocidade máxima (a baixa altitude): Aprox.
  • Alcance máximo para translado: Aprox.
  • Raio de ação (área protegida): Aprox. 2.000 quilômetros;
  • Preço: Aprox. US$ 65 milhões (em 2013);

SAAB JAS 39 GRIPEN NG
SAAB JAS 39 E GRIPEN
  • Tripulação: 1 piloto;
  • Motorização (potência / empuxo): General Electric F414G (22.000 libras);
  • Comprimento: Aprox. 14,1 metros;
  • Envergadura: Aprox. 8,6 metros;
  • Altura: Aprox. 4,5 metros;
  • Peso máximo de decolagem: Aprox. 16.500 kg;
  • Peso vazio: Aprox. 7.100 kg;
  • Velocidade máxima (em altitude elevada): Aprox. 2.100 km / h;
  • Velocidade máxima (a baixa altitude): Aprox. 1.400 km / h;
  • Alcance máximo para translado: Aprox. 4.000 quilômetros;
  • Raio de ação (área protegida): Aprox. 1.000 quilômetros;
  • Preço: Aprox. US$ 55 milhões (em 2013);

DASSAULT RAFALE C/B
  • Tripulação (versão C): 1 piloto;
  • Tripulação (versão B): 2 pilotos (instrutor e aluno);
  • Motorização (potência / empuxo): 2 X Snecma M88 (20.000 libras / cada);
  • Comprimento: Aprox. 15 metros;
  • Envergadura: Aprox. 10 metros;
  • Altura: Aprox. 5 metros;
  • Peso máximo de decolagem: Aprox. 24.500 kg;
  • Peso vazio: Aprox. 9.500 kg;
  • Velocidade máxima (em altitude elevada): Aprox. 2.400 km / h;
  • Velocidade máxima (a baixa altitude): Aprox.
  • Alcance máximo para translado: Aprox.
  • Raio de ação (área protegida): Aprox. 1.800 quilômetros;
  • Preço: Aprox. US$ 85 milhões (em 2013);

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Atenção: As informações, conceitos e valores (preços) emitidos neste artigo ou página são apenas de caráter informativo e podem não estar absolutamente precisos e rigorosos, pois esse não é o objetivo do blog. Para informações, conceitos e valores mais precisos e rigorosos entre em contato com os respectivos fabricantes e/ou com seus representantes de vendas.


    REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA

    • Wikipédiahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Projeto_FX-2
    • FAB - Força Aérea Brasileira (divulgação): Imagem
    • Dassault (divulgação): Imagem
    • Saab (divulgação): Imagem
    • Wikimedia: Imagens

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