AEROPORTO DE CONGONHAS

AEROPORTO DE CONGONHAS
AEROPORTO DEPUTADO FREITAS NOBRE
AEROPORTO DE SÃO PAULO

INTRODUÇÃO
O Aeroporto de Congonhas é um tradicional aeroporto público brasileiro destinado às operações visuais e por instrumentos, noturnas e diurnas, de aeronaves de pequeno, médio e grande portes das aviações comercial (somente doméstica e regional), geral, governamental, policial e militar, localizado no bairro Vila Congonhas, ocupando partes dos distritos Campo Belo e Jabaquara, na Zona Sul da cidade de São Paulo, a capital do estado de São Paulo, no Brasil. Esse importante aeroporto brasileiro está localizado próximo ao coração financeiro da maior e mais rica cidade do Brasil. Ele é considerado um dos mais estratégicos aeroportos brasileiros, é um dos mais movimentados aeroportos destinados ao transporte aéreo civil regular, doméstico e regional, transportes aéreos governamental e militar e apoio de infraestrutura para o funcionamento das operações aeromédicas de asas rotativas e fixas para a região metropolitana de São Paulo.

Conhecido também como Aeroporto de São Paulo, ele é o segundo aeroporto mais movimentado do Brasil, um dos mais estrategicamente bem localizados, próximo ao centro da cidade de São Paulo, a apenas 10 quilômetros ao sul do centro da cidade. Dentro do meio aeronáutico, o Aeroporto de Congonhas, conhecido também como Aeroporto Deputado Freitas Nobre, é oficialmente conhecido pela sigla CGH, da IATA – International Air Transport Association, ou Associação do Transporte Aéreo Internacional, em português, e pela sigla SBSP, da ICAO – International Civil Aviation Organization, ou Organização da Aviação Civil Internacional, em português.

O Aeroporto de Congonhas é absolutamente fundamental para o desenvolvimento econômico e social da região metropolitana de São Paulo, ele concentra a segunda maior movimentação de aeronaves das aviações comercial, regional, geral (incluindo a aviação executiva), governamental, policial, militar e aeromédica da capital, servindo como infraestrutura de base para o transporte de um grande número de empresários em visitas às suas filiais de empresas, fornecedores e revendedores, executivos, políticos e funcionários públicos, turistas, fazendeiros em visitas às suas fazendas, transporte de acidentados, cidadãos doentes e transporte de órgãos para transplante.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
O Aeroporto de Congonhas é um dos mais antigos, movimentados e conhecidos hubs do Brasil. É um aeroporto doméstico com administração compartilhada, com uma parte menor de sua área física sob controle da Aeronáutica Brasileira (COMAR – Comando Aéreo Regional e SRPV – Serviço Regional de Proteção ao Voo) e a maior parte sob administração da Infraero - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, empresa pública federal brasileira subordinada à SAC - Secretaria de Aviação Civil. A Infraero administra o Aeroporto de Congonhas desde 1981.

Até o momento, não há planos concretos do Governo Federal de passar a administração do Aeroporto de Congonhas para a iniciativa privada, por meio de concessão. A administração atual do presidente Jair Bolsonaro decidiu não incluir o Aeroporto de Congonhas na próxima rodada de privatizações do setor, que está sendo elaborada pelo Ministério da Infraestrutura.

O Aeroporto de Congonhas foi um dos primeiros terminais aeroportuários do estado de São Paulo e um dos primeiros do Brasil, fundado na década de 1930, e tem atualmente uma grande variedade de linhas aéreas comerciais regulares, predominando o tráfego de jatos comerciais, turboélices comerciais, helicópteros e aviões de pequeno e médio portes, incluindo jatos executivos e turboélices, a denominada aviação geral. Apresenta também movimentações de helicópteros e sua infraestrutura contribui para que a região metropolitana de São Paulo concentre um dos maiores tráfegos de jatos executivos do país, uma das regiões mais visitadas do Brasil, conhecida pela sua gastronomia muito diversificada, desde os pratos mais simples até os mais sofisticados e refinados, e muitas opções de diversão noturna, incluindo teatros e casas noturnas.

Com algumas exceções, o Aeroporto de Congonhas não opera voos civis internacionais, isso significa que, de acordo com o regulamento de aviação civil em vigor no Brasil, qualquer aeronave civil com destino internacional deve, obrigatoriamente, passar antes por qualquer aeroporto internacional em território brasileiro, e vice-versa, ou seja, toda aeronave com procedência internacional e com destino ao Aeroporto de Congonhas deve passar antes por qualquer aeroporto internacional em território brasileiro.

O atual governador do estado de São Paulo, João Dória, pretende internacionalizar o Aeroporto de Congonhas em breve. Aliás, o Aeroporto de Congonhas já foi internacional nas décadas de 1960, 1970 e parte da década de 1980. Atualmente, o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, desempenha de forma satisfatória essa função, embora novas opções de aeroportos internacionais sejam bem vindas.

As principais companhias aéreas que operam no Aeroporto de Congonhas são a LATAM Airlines (conhecida anteriormente como TAM Linhas Aéreas), a Gol Linhas Aéreas e a Azul. As principais locadoras de automóveis no aeroporto ou nas proximidades do aeroporto são Localiza / Hertz, Movida, Unidas, Alamo e Avis. Dentro do aeroporto ou nas ruas e avenidas bem próximas há agências e caixas automáticos dos bancos Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander e Banco do Brasil. O aeroporto conta também com uma agência dos Correios nas proximidades. As principais empresas de táxi aéreo com bases e/ou salas de atendimento no aeroporto são TAM Aviação Executiva, Líder Aviação e Icon Aviation. O telefone fixo da administração do aeroporto é (11) 5090-9000. O aeroporto possui ainda balcões e/ou salas de atendimento da Polícia Federal, do Juizado Cível, da Receita Federal, da Anvisa, da Polícia Civil e da Polícia Militar.

Dentro do Aeroporto de Congonhas também há instalações e / ou salas da Aeronáutica Brasileira e da SAC – Secretaria de Aviação Civil, entre elas as do COMAR – Comando da Aeronáutica, do SRPV – Serviço Regional de Proteção ao Voo e da ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil.

A Shell e a BR Aviation / Petrobrás são as principais fornecedoras de combustíveis (querosene e gasolina) para aeronaves no Aeroporto de Congonhas. Também há nas proximidades do aeroporto três escolas de aviação, a Eacon, a Wings e a Master.

Oficialmente, a principal via de acesso ao Aeroporto de Congonhas é a Avenida Washington Luis / Corredor Norte Sul, mas do outro lado do aeroporto, a leste, passa a Avenida Jurandir, com vários hangares, inclusive, e a Avenida dos Bandeirantes. O aeroporto está localizado numa região nobre de São Paulo, com vários bairros residenciais com casas e apartamentos de alto e médio padrões próximos e vários hotéis confortáveis em ruas e avenidas bem próximos, a maioria de quatro e três estrelas, entre eles o Ibis / Accor, Nobile e o Slim Slaviero.

Para os viajantes ainda mais exigentes há outras opções de hospedagem, ainda mais sofisticadas e refinadas, como o Hotel Transamerica, por exemplo, a cerca de seis quilômetros a noroeste do aeroporto, na Avenida das Nações Unidas. Entre os hotéis cinco estrelas de São Paulo estão também o Hilton Morumbi, o Tivoli São Paulo, o Unique, o Grand Hyatt (pronuncia-se Ráiat), o Fasano, o Emiliano, o Sheraton, o Renaissance, o Sofitel, o Porto Bay e o Caesar Park. Entre os hotéis três estrelas de melhor relação custo benefício estão o Novotel, o Mercure e o Ibis, todos da rede Accor.

O Aeroporto de Congonhas é considerado um aeroporto de infraestrutura sofisticada, com terminais de embarque climatizados e fingers para embarque e desembarque de passageiros da aviação comercial, inclusive. Ele tem duas pistas de pouso pavimentadas e paralelas de asfalto de comprimento bem razoável, a principal com quase 2.000 metros de comprimento, e a auxiliar com quase 1.500 metros. Não são pistas compridas, mas é o suficiente para operações visuais e por instrumentos seguras de aeronaves de pequeno e médio portes, com margem de segurança. Em dias quentes ou chuvosos, o que é comum em São Paulo, os modelos de jatos comerciais de grande porte não devem estar no seu peso máximo de decolagem, com os tanques cheios.

Atualmente, o Aeroporto de Congonhas opera com a aviação comercial, doméstica e regional, a aviação geral, incluindo a aviação executiva e de táxi aéreo. O aeroporto opera com o sistema de balizamento noturno, VOR – VHF Omnidirectional Range / DME - Distance Measurig Equipment e ILS – Instrument Landing System (apenas na pista principal), que permitem operações noturnas e diurnas, com chuva leve, sob neblina ou sob nevoeiro moderado, de todas as aviações, exceto a internacional. O horário de funcionamento das pistas de pouso é das 6:00 horas da manhã até as 23:00 horas. As pistas de pouso paralelas, a principal e a auxiliar, estão posicionadas com as cabeceiras 17R / 35L e 17L / 35R, respectivamente. As coordenadas geográficas do aeroporto são 23º37'34"S e 46º39'23"W, com elevação de 800 metros. O telefone fixo da Sala AIS do aeroporto é (11) 5090 – 9022 ou (11) 5531 - 7602.

O complexo aeroportuário está instalado em uma área de 1.600.000 metros quadrados, contando com uma pista de pouso média e uma pista curta, não sendo tecnicamente possível a operação simultânea delas, por uma razão de segurança de voo. Segundo a Infraero, a capacidade total do aeroporto é de até 40 operações por hora, com uma separação de até dois minutos por operação (pouso ou decolagem), com um amplo terminal de passageiros climatizado, para embarque e desembarque de passageiros, com doze pontes ou fingers. Essa estrutura oferece capacidade para atendimento de até 17 milhões de passageiros por ano ou até 6.500 passageiros por hora, segundo a Infraero. O aeroporto tem um pátio de estacionamento de aeronaves de 77.000 metros quadrados e todo o terminal de passageiros, para embarque e desembarque, possui área construída de 64.000 metros quadrados.

HISTÓRIA
O Aeroporto de Congonhas tem uma localização privilegiada e de fácil acesso, próximo ao centro financeiro da maior e mais rica cidade do Brasil, uma das mais influentes do país, a maior região metropolitana. Infelizmente, é um aeroporto marcado com cicatrizes de graves acidentes aéreos ocorridos ao longo de sua história, mas não por culpa sua, pois a infraestrutura está dentro da média oferecida no Brasil, o relevo / topografia não é alto demais, não é complicado e o clima não é ruim. Não há obstáculos naturais e artificiais altos demais próximos às cabeceiras das duas pistas de pouso.

Embora não seja o maior, ele é considerado um dos mais completos aeroportos executivos e comerciais do Brasil, com grande número de passageiros que viajam a negócios entre São Paulo e outros grandes centros urbanos, como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre e Curitiba, por exemplo.

Oficialmente, a sua construção foi iniciada em 1936 pelo Governo do Estado de São Paulo, que desapropriou um terreno de 800.000 m² de propriedade do senhor Dolor Bernardino do Carmo, indenizado na época. Assim, o local se tornou um simples aeródromo, num primeiro momento, e, posteriormente, passou a receber obras executadas empreiteira Auto Estradas. Mas, a rigor, o interesse do Governo do Estado de São Paulo pela área surgiu alguns anos antes, quando o então Aeródromo da Força Pública, conhecido atualmente como Aeroporto Campo de Marte, era vítima de inundações causadas pelas águas do Rio Tietê, que transbordava em dias de forte chuva.

Naquela época, o Governo do Estado de São Paulo era o principal sócio da VASP – Viação Aérea São Paulo e era justamente ela a principal operadora do Aeródromo da Força Pública. Assim, o então novo aeroporto da cidade de São Paulo recebeu o seu primeiro nome oficial Aeroporto de São Paulo, com o seu segundo nome Aeroporto de Congonhas sendo adotado anos depois, inicialmente sendo administrado pela Diretoria de Viação da Secretaria de Obras Públicas do Estado de São Paulo e, décadas depois, passado para a administração da Infraero.

Quando o Aeroporto de Congonhas foi inaugurado, na década de 1930, praticamente não havia bairros residenciais à sua volta. Aliás, isso acontece em todo o Brasil, a população dos bairros vizinhos dos aeroportos centrais tem memória curta, ela tende a culpar os aeroportos pelo ruído, pela poluição e pelos acidentes causados pelos aviões e pelos automóveis dos usuários dos aeroportos, mas “esquece que os aeroportos são obra de infraestrutura básica e já estavam ali, bem antes dela chegar...

Na a década de 1930, a companhia aérea VASP – Viação Aérea São Paulo operava a partir do Aeroporto de Congonhas os trimotores Junkers 52, mas havia na época outras operadoras também, entre elas a Aero Lloyd Iguaçu e a Kondor Syndikat. Com o passar dos anos, o Governo do Estado de São Paulo investiu na melhoria e modernização da infraestrutura do Aeroporto de Congonhas, com mais desapropriações e compra de equipamentos de apoio em solo e radionavegação.

Como grande cidade e, sobretudo, na condição de um dos principais centros financeiros do Brasil, o município de São Paulo precisava dispor de um aeroporto condizente com suas necessidades. O Aeroporto de Congonhas teve condições de suprir essas necessidades por mais de uma década após sua inauguração, até atingir seu limite de capacidade, e então uma parte de suas operações foi transferida, décadas depois, a partir de 1985, para o então recém inaugurado Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, onde já existia a Base Aérea de São Paulo ou Base Aérea de Cumbica. 

Em 1946, o então DAC – Departamento de Aeronáutica Civil, conhecido posteriormente como DAC – Departamento de Aviação Civil e conhecido atualmente como ANAC – Agência  Nacional de Aviação Civil, assumiu a administração e as despesas de reforma, ampliação e modernização do Aeroporto de Congonhas. Assim, nos anos seguintes foram concluídas as obras de ampliação das duas pistas de pouso, a principal e a auxiliar, e a construção do terminal de passageiros, mantido até hoje, embora sendo submetido a modernizações nas décadas seguintes.

Naquela época as duas pistas de pouso eram pavimentas com concreto, ao contrário de hoje, com pavimentação asfáltica. Na década de 1950, o Aeroporto de Congonhas já registrava movimentação de mais de 340 pousos e/ou decolagens por dia. A primeira torre de controle foi inaugurada em 1951, o pavilhão de autoridades foi inaugurado em 1954 e a então nova estação de passageiros foi inaugurada em 1956. Na década de 1960, esse aeroporto atingiu o movimento de mais de 1.000.000 de passageiros por ano, com o surgimento da necessidade de implantação de radar para o controle das operações e a sua consequente implantação, o primeiro da América Latina.

Em 1971, todos os investimentos necessários para reformas, ampliações e modernizações das áreas públicas do Aeroporto de Congonhas passaram a ser de responsabilidade do então Ministério da Aeronáutica, conhecido atualmente como Ministério da Defesa, mas a administração do aeroporto passou para o DAESP – Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo, que, aliás, existe até hoje. Entretanto, os investimentos mais pesados para melhorias das áreas públicas do aeroporto e modernização de seus sistemas foram retomados em 1975, com a instalação do sistema de pouso por instrumentos ILS – Instrument Landing System, inclusive, o que resultou no aumento de capacidade do aeroporto para quase 250.000 pousos e decolagens por ano.

Em 1981, a Infraero – Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária assumiu a administração da área civil do aeroporto.

CRONOLOGIA DE CONGONHAS
Antes da inauguração do Aeroporto de Congonhas, o principal aeroporto que atendia a cidade de São Paulo era o Aeroporto Campo de Marte. No início da década de 1930 o Governo do Estado de São Paulo já demonstrava interesse pelo terreno em que hoje se encontra o Aeroporto de Congonhas, pelas suas condições naturais de topografia e de drenagem, em área razoavelmente plana e longe de áreas sujeitas a inundações e alagamentos, inclusive. Curiosamente, naquela época, quando a cidade de São Paulo já tinha 1.000.000 de habitantes, a escolha do local foi criticada pelo fato de ser uma região descampada e distante, sem bairros residenciais à sua volta.

O nome Aeroporto de Congonhas é uma homenagem ao Visconde de Congonhas do Campo, Lucas Antônio Monteiro de Barros (1767-1851), magistrado e primeiro presidente (o equivalente hoje ao governador) da então Província de São Paulo, conhecida atualmente como Estado de São Paulo, após a Independência do Brasil, ocorrida em 1822. Congonhas também é o nome de um tipo de erva-mate muito comum em Minas Gerais, na região onde se situa Congonhas do Campo, cidade natal de Monteiro de Barros.

Entre 1928 e 1932, a companhia Auto Estradas Incorporadora construiu a estrada de ligação entre São Paulo e Santo Amaro, conhecida atualmente como Avenida Washington Luis (com “s” mesmo). Essa companhia era proprietária de um grande terreno entre Santo Amaro e Ibirapuera e vendia lotes naqueles anos. Em 1936, a Auto Estradas comprou um grande terreno de um bisneto do Visconde de Congonhas, que até então era o proprietário das terras onde, posteriormente, foi construído o aeroporto. Essa construtora planejava urbanizar a região, chamando-a de Vila Congonhas. Com isso, a Auto Estradas tornou-se a maior interessada na instalação do aeroporto na região, já que a construção do aeroporto ali atrairia naturalmente mais investimentos comerciais, residenciais e industriais.

1936 - Pela primeira vez, o aeródromo foi utilizado publicamente em caráter experimental. Pilotos foram convidados para exibir-se e testar as condições do local para sediar o aeroporto. No mesmo ano, com a construção de uma segunda pista de terra, companhias de aviação comercial, incluindo a VASP - Viação Aérea São Paulo passaram a utilizá-la regularmente. Assim, o Governo de São Paulo adquiriu o terreno depois de chegar a um acordo quanto ao preço e o aeroporto passou então a ser denominado oficialmente como Aeroporto de São Paulo, sob a administração da Diretoria de Viação e Obras Públicas do Estado de São Paulo.

1940 - O Governo do Estado de São Paulo passou a investir sistematicamente para melhorar e modernizar a infraestrutura do aeroporto, construindo inclusive uma pequena estação de passageiros no estilo art déco, que funcionou até 1948. As primeiras obras do terminal de passageiros e áreas próximas ao terminal tiveram a colaboração dos arquitetos e artistas Hernani Val Penteado, Di Cavalcanti, Clóvis Graciano, Victor Brecheret e Raymond Jehlen, alguns antes e outros depois.

1947 - Início das obras da primeira grande reforma do Aeroporto de São Paulo.

1949 - Conclusão das obras de prolongamento e pavimentação da pista principal para 1.865 metros.

1951 - Conclusão das obras da primeira torre de controle.

1954 - Inauguração do pavilhão de autoridades.

1955 - Inauguração do novo terminal de passageiros.

1957 - O Aeroporto de Congonhas passa a ser o terceiro do mundo em movimento de carga aérea, depois de Londres e Paris.

1959 - Inauguração da ala internacional.

1959 - Inauguração da ponte aérea Rio - São Paulo, um acordo firmado entre as companhias Varig, Vasp e Cruzeiro do Sul, que operavam os Convair 240, Scandia e Convair 340 na ligação aérea entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.

1960 - Inauguração do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, construído para receber os grandes aviões intercontinentais, bem como os voos cargueiros que eram todos atendidos pelo Aeroporto de Congonhas.

1962 - Implantação do primeiro serviço de auxílio radar, o primeiro aeroporto da América Latina com essa tecnologia.

1975 - Investimentos necessários para a modernização do Aeroporto de Congonhas começaram a ser feitos, começando pela reforma do terminal de passageiros.

1976 - Por determinação do DAC – Departamento de Aviação Civil, o aeroporto passa a funcionar somente das 6:00 horas às 23:00 horas, atendendo às reclamações dos moradores da vizinhança, que há anos reclamavam do barulho.

1977 – Esse foi o ano em que 4.500.000 passageiros passaram pelo Aeroporto de Congonhas. Nesse ano foi inaugurado o sistema de pouso ILS – Instrument Landing System.

1978 - O TECA - Terminal de Cargas do Aeroporto de Congonhas passou a ser administrado pela INFRAERO - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, esta criada alguns anos antes.

1979 - Conclusão da reforma do terminal de passageiros.

1981 - A administração da área civil do Aeroporto de Congonhas foi entregue à INFRAERO – Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, que começou a fazer uma série de reformas visando elevar a eficiência operacional do aeroporto. A reforma incluiu a instalação do sistema de esteiras rolantes nas alas de desembarque, ampliação da pista principal para 1.934 metros de comprimento, ampliação da então cabeceira 16, atualmente cabeceira 17, a fim de agilizar as manobras das aeronaves maiores, como o Boeing 727, por exemplo, construção de armazéns no terminal de cargas, adaptação e construção de sala para a ponte aérea Rio – São Paulo, marquises para pontos de táxis, entre outras melhorias.

1985 - Transferência dos voos internacionais e domésticos para o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, ficando apenas os voos regionais e os voos da ponte aérea Rio - São Paulo no Aeroporto de Congonhas. A partir de então, o aeroporto passou por anos de ociosidade em seu terminal de passageiros.

1990 - O Aeroporto de Congonhas volta a receber voos domésticos e passa a ser o aeroporto mais movimentado do país.

1991 - Por determinação do DAC – Departamento de Aviação Civil, os aviões turboélices quadrimotores Lockheed Electra foram substituídos por aviões a jato, mais modernos, na ponte aérea Rio - São Paulo.

1992 - Inauguração de nova sala de embarque para a ponte aérea Rio - São Paulo e anúncio de obras de reestruturação para atender o aumento dos voos regionais e domésticos e a intensificação de movimento nas pontes aéreas para Brasília, Belo Horizonte e Curitiba, que incluíram a transferência de vários balcões para a ala norte, com um design em combinação com o piso em forma de tabuleiro de xadrez.

1996 - Com a saturação da capacidade operacional do aeroporto, foi adotado o sistema de slots no Aeroporto de Congonhas. Pra quem não sabe, os slots são vagas disponíveis em uma programação (agendamento) diária de pousos e decolagens nas pistas do aeroporto. Isso significa que a autoridade aeroportuária ou aeronáutica disponibiliza para cada companhia aérea, cada empresa de táxi aéreo e cada operador particular (este paga para hangarar, isto é, guardar, seu avião no aeroporto) a possibilidade de usufruir de certo número de pousos e decolagens em um mesmo dia, variando conforme o interesse público. Nesse caso as companhias aéreas que operam aviões comerciais de grande e médio portes passam a ter uma certa preferência moderada por mais slots que os demais operadores, já que transportam um número maior de passageiros, não significando necessariamente que as empresas de táxi-aéreo e os operadores particulares sejam prejudicados, já que esses também têm seus direitos assegurados. No caso do Aeroporto de Congonhas por algum motivo as empresas de táxi-aéreo foram dispensadas da necessidade de se submeter aos slots para pousos e decolagens.

2003 – Foram iniciadas mais obras de ampliação e modernização do aeroporto, inclusive com a construção e início de funcionamento da segunda torre de controle, mais alta e mais moderna que a primeira.

2017 - Foi sancionada pelo então presidente da república Michel Temer a Lei 13.450 / 2017 que denomina o Aeroporto de Congonhas como Aeroporto Deputado Freitas Nobre, o seu terceiro nome. O homenageado foi jornalista, advogado, professor e, como político, foi vice-prefeito da cidade de São Paulo e deputado federal. Conhecido também por sua luta pela redemocratização do país durante a ditadura militar, foi exilado na França.

Ao longo de toda a sua história, desde sua inauguração na década de 1930, passaram pelo Aeroporto de Congonhas grandes clássicos da indústria aeronáutica, ícones de suas respectivas épocas, e aviões ainda considerados modernos, operados por companhias aéreas de aviação regular, entre eles o Junkers Ju-52; o bimotor a pistão Douglas DC-3; o quadrimotor a pistão Lockheed Constellation; o então moderníssimo e elegante jato bimotor francês Sud Aviation Caravelle, um dos primeiros modelos de jatos comerciais da história; o popular turboélice quadrimotor Lockheed Electra, usado intensivamente na ponte aérea Rio - São Paulo; o então moderno bimotor a jato para rotas domésticas Boeing 737-200; o então também moderno bimotor britânico BAC 111 (One Eleven), também um dos pioneiros da era dos jatos; o turboélice bimotor Dart Herald; o bimotor turboélice Embraer EMB-110 Bandeirante; o bimotor turboélice Fokker F27; o ainda moderno bimotor turboélice Embraer EMB-120 Brasilia; e, é claro, os ainda modernos jato bimotor Fokker F-100 e turboélice bimotor Fokker F-50.

MERCADO
Atualmente, o Aeroporto de Congonhas é o segundo aeroporto civil mais movimentado do Estado de São Paulo, depois do Aeroporto Internacional de São Paulo, conhecido também como Aeroporto Internacional André Franco Montoro, e foi o segundo mais movimentado do Brasil, em 2017, por exemplo. Por muitos anos, desde sua inauguração na década de 1930, ele foi uma das principais infraestruturas aeroportuárias civis brasileiras. Dentro da região metropolitana de São Paulo, por exemplo, ele foi superado apenas na década de 2000 pelo Aeroporto Internacional de São Paulo, conhecido também como Aeroporto de Guarulhos e Aeroporto de Cumbica, inaugurado na década de 1980.

Ele serve de infraestrutura para um dos principais tráfegos aéreos domésticos do Brasil, a famosa ponte aérea Rio - São Paulo, que transporta passageiros entre São Paulo e o Aeroporto Santos Dumont, dentro da cidade do Rio de Janeiro, movimentando aproximadamente 4.000.000 de passageiros por ano, o que representa cerca de 25% de todo o movimento do aeroporto. As demais rotas mais movimentadas são com destino às cidades de Brasília - DF, de Belo Horizonte - MG, de Curitiba - PR e de Porto Alegre - RS.

Segundo o CGNA - Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea, em 2015, por exemplo, passaram pelo Aeroporto de Congonhas mais de 213.000 aeronaves. Desse número, cerca de 78% dos voos foram da aviação comercial (somente doméstica e regional), 21% da aviação geral (incluindo as operações de empresas de táxi-aéreo e operações particulares) e 1% da aviação militar.

MOVIMENTO ANUAL DE PASSAGEIROS (MILHÕES)


MOVIMENTO ANUAL DE AERONAVES (MILHARES)


O PERFIL DE CONGONHAS
O Aeroporto de Congonhas tem uma área total de aproximadamente 1.600.000 metros quadrados, o equivalente a aproximadamente 160 hectares. Ele está localizado na Zona Sul da cidade de São Paulo, a cerca de 10 quilômetros ao sul do centro da cidade. Já o Aeroporto Internacional de Guarulhos está localizado a cerca de 35 quilômetros a nordeste do Aeroporto de Congonhas, enquanto o Aeroporto Campo de Marte está localizado a cerca de 15 quilômetros ao norte do Aeroporto de Congonhas, lembrando que esses números são aproximados, não devendo, portanto, ser usados para navegação aérea.

Para quem mora na Grande São Paulo, precisa e quer possuir uma aeronave mas não quer se submeter às regras de slots do Aeroporto de Congonhas há também outras opções bastante razoáveis de infraestrutura pública e privada disponíveis na Região Metropolitana de São Paulo e em municípios vizinhos. Além do Aeroporto Campo de Marte e do Aeroporto de Guarulhos, o proprietário de aeronave ou potencial comprador de uma pode contratar serviços de manutenção, catering, hangaragem e abastecimento nos aeroportos e aeródromos públicos e privados de Jundiaí, a cerca de 60 quilômetros a noroeste do centro da cidade de São Paulo; o moderno aeródromo privado Rodoanel ou Parelheiros, atualmente em fase de implantação, na Zona Sul da capital paulista, no Bairro Parelheiros, com pista de 1.800 metros; o também moderno aeroporto NAESP / Catarina, da construtura JHSF, localizado no município de São Roque, a cerca de 60 quilômetros a oeste do centro de São Paulo, ao lado da Rodovia Castelo Branco, com pista de 2.000 metros; e o aeródromo Aerovale, no município de Caçapava, ao lado da Rodovia Carvalho Pinto, com pista de 1.500 metros; 

Há opções de infraestrutura mais modestas ou não tão sofisticadas em municípios vizinhos da Região Metropolitana de São Paulo, entre elas o Aeroporto Campo dos Amarais, em Campinas, a cerca de 90 quilômetros a noroeste de São Paulo; o Aeroporto de Bragança Paulista, a cerca de 70 quilômetros ao norte da capital paulista; e o Aeroporto de Sorocaba, a cerca de 80 quilômetros a oeste do centro da capital.

Para quem já tem um helicóptero ou pretende comprar um, há várias opções sofisticadas de hangaragem e manutenção dentro da Região Metropolitana de São Paulo, entre elas o Heliporto Helicidade, na Avenida Onófrio Milano, no Bairro Jaguaré; o Helipark, no município de Carapicuíba, a cerca de 10 quilômetros a oeste da capital paulista; e o HBR Aviação, um heliporto localizado no município de Osasco.

Em 2015, por exemplo, passaram pelo Aeroporto de Congonhas uma grande variedade de aeronaves, a maioria de companhias aéreas domésticas e regionais, totalizando mais de 213.000 operações, com uma média diária, nos dias úteis, de cerca de 530 operações (pousos e decolagens), lembrando que as pistas de pouso do aeroporto só estão disponíveis para operações das 6:00 horas da manhã até 23:00 horas. O aeroporto tem sofisticada infraestrutura que permite pousos e decolagens noturnos. No sítio aeroportuário, ou seja, na área do aeroporto, estão construídos vários hangares e outras construções, entre eles os usados pelo COMAR – Comando Aéreo Regional e pelo SRPV – Serviço Regional de Proteção ao Voo, órgãos da Aeronáutica Brasileira.

A pista principal do Aeroporto de Congonhas possui grooving, que é um tratamento da sua superfície de asfalto, semelhante ou análogo a ranhuras transversais ao eixo da pista, para possibilitar melhor escoamento da água da chuva para o terreno aberto de grama ao lado da pista.

É possível acessar várias concessionárias do aeroporto, como a LATAM Cargo, por exemplo, pela Rua dos Tamoios, localizada a oeste. Os hangares, instalações e escritórios de várias empresas de táxi-aéreo, manutenção e hangaragem, entre elas a TAM Aviação Executiva e a Icon Aviation, podem ser acessados pela Avenida Jurandir e pela Avenida dos Bandeirantes, ambas a leste do aeroporto. Já a Líder Aviação está localizada na Rua Horoldo Paranhos.

No Aeroporto de Congonhas cerca de 78% das atividades operacionais estão relacionadas às aviações doméstica e regional, na maioria aviões de médio e grande portes para transporte de passageiros, mas há também operações militares, policiais e operações da aviação geral, incluindo a aviação executiva.

O aeroporto também tem importância econômica, movimenta centenas de milhões de reais da economia de São Paulo, gera uma grande soma de recursos arrecadados na forma de impostos e taxas e gera centenas de empregos diretos e indiretos.

Atualmente, no Aeroporto de Congonhas há uma variedade de estabelecimentos comerciais para atender os seus usuários, entre eles restaurantes e lanchonetes, livrarias e papelarias, bancas de revistas ou revistarias, caixas eletrônicos de bancos, entre outros.

Há no aeroporto mais de 25 hangares distribuídos dos dois lados das pistas de pouso, a oeste e a leste. Os pátios dedicados à aviação geral somam mais de 13.000 m², o que somado ao pátio de estacionamento de aeronaves comerciais resultaria na capacidade total teórica de estacionamento descoberto de até 49 aeronaves, sendo 24 aviões de grande porte da aviação comercial e 25 aviões de médio porte da aviação geral.

É um aeroporto completo, com posto médico, ambulâncias e caminhões do Corpo de Bombeiros. O hospital mais próximo é o Hospital Jabaquara (São Luiz), a apenas dois quilômetros ao sul do aeroporto. Somente aeronaves militares e aeronaves aeromédicas estão autorizadas a operar, eventualmente, após o fechamento das pistas de pouso do aeroporto, entre 23:00 horas de um dia e 06:00 horas da manhã do dia seguinte.

COMPOSIÇÃO DAS OPERAÇÕES
Existem três tipos principais de aviação operando no Aeroporto de Congonhas:
  • A chamada aviação comercial, formada por companhias aéreas domésticas e regionais com voos regulares que comercializam passagens. Para quem não sabe, as companhias aéreas domésticas ou companhias de alcance nacional são aquelas que realizam voos regulares para grandes cidades, principalmente ou geralmente capitais de estado. Já as companhias aéreas regionais são aquelas que realizam voos para cidades médias ou pequenas, principalmente ligando grandes metrópoles (hubs) a cidades do interior, geralmente com infraestrutura aeroportuária limitada.
  • A chamada aviação geral, formada por empresas de táxi aéreo (aviação executiva e turística), operadores particulares pessoas físicas e jurídicas (aviação executiva, desportiva, de turismo e de passeio);
  • A aviação militar, com a utilização de aviões para fins exclusivamente militares e governamentais, incluindo o uso de helicópteros.
Mais de 30 destinos no Brasil são atendidos com ligações diretas ou com escalas para São Paulo por meio do Aeroporto de Congonhas. Atualmente, o Aeroporto de Congonhas é o segundo aeroporto mais movimentado do Brasil em número de passageiros e em número de operações. Ele é o mais lucrativo aeroporto administrado pela Infraero, assumindo essa posição após a privatização do Aeroporto Internacional de São Paulo (Guarulhos) e do Aeroporto Internacional de Brasília. Ainda hoje o aeroporto opera no limite da capacidade de suas pistas, com cerca de 530 voos comerciais nos dias úteis, o que equivale a um pouso ou uma decolagem em intervalos de até 2 minutos durante o horário de funcionamento do aeroporto.

AMPLIAÇÃO E MODERNIZAÇÃO
No início da década de 2000, a Infraero – Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, o Governo do Estado de São Paulo, a Prefeitura Municipal de São Paulo e demais autoridades aeroportuárias e de controle de tráfego aéreo chegaram à conclusão de que o Aeroporto de Congonhas precisava passar por uma ampla reforma, ampliação e modernização de suas instalações, melhoria de suas vias de acesso e construção e ampliação de seus estacionamentos de automóveis, inclusive com a ampliação e modernização do seu terminal de embarque e desembarque e de suas instalações para controle de tráfego aéreo. A Infraero, por exemplo, optou pelo aumento da capacidade para 12.000.000 de passageiros por ano.

Uma das características estéticas mais marcantes do Aeroporto de Congonhas é o piso do terminal de passageiros em forma de tabuleiro de xadrez, formado por quadrados em placas de granito preto e mármore branco. Esse piso, da década de 1960, incorporou-se ao terminal de passageiros de Congonhas de tal forma que ficou na memória dos usuários, tornando-se a identidade visual do aeroporto. Assim, a Infraero – Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária decidiu mantê-lo dessa forma.

As obras de reforma, ampliação e modernização foram iniciadas em 2003 e contemplaram as seguintes obras:
  • Construção de uma nova torre de controle, mais alta e mais moderna que a primeira torre.
  • Reformulação com ampliação da área de embarque e desembarque, totalizando 12 pontes de embarque ou fingers.
  • Um edifício garagem foi construído, com o total de 3.400 vagas para automóveis, esta uma obra realizada em parceria com a Prefeitura Municipal de São Paulo.
  • Reforma do terminal de passageiros, mantendo, como já citado anteriormente, o seu clássico e elegante piso em mármore e granito em formato de xadrez.
  • Readequação do sistema viário de embarque e desembarque de passageiros;
  • Readequação dos pátios de estacionamento de aeronaves;
  • Recapeamento da pista de pouso auxiliar.

FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
  • Localização: Cidade de São Paulo;
  • Endereço: Avenida Washington Luis;
  • CEP / ZIP code / Post code: 04626-911
  • Coordenadas geográficas: 23º37'34"S e 46º39'23"W;
  • Propriedade do solo: Governo do Estado de São Paulo;
  • Código IATA: CGH;
  • Código ICAO: SBSP;
  • Administração: Infraero e Aeronáutica Brasileira;
  • Telefone geral: (11) 5090-9000 (fixo);
  • Sala AIS: (11) 5090 – 9022 (fixo);
  • Ouvidoria Infraero: 0800-7271234;
  • Uso: Público, policial, militar e governamental;
  • Inauguração: 1936;
  • Altitude: Aprox. 800 metros;
  • Pista de pouso principal: Cabeceiras 17R e 35L, 2.000 metros (asfalto);
  • Pista de pouso auxiliar: Cabeceiras 17L e 35R, 1.500 metros (asfalto);
  • Resistência da pista principal: PCN 50 (aviões de grande porte);
  • Homologação: VFR e IFR, com ILS;
  • Pontes (fingers) dos terminais: 12;
  • Esteiras de bagagem:
  • Movimento: 21.637.662 passageiros em 2018;
  • Capacidade do pátio (aviação comercial): 24 aviões;
  • Capacidade do pátio (aviação geral): 25 aviões;
  • Capacidade total dos pátios: 49 aviões;

VEJA TAMBÉM

REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA

  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Aeroporto_de_S%C3%A3o_Paulo-Congonhas
  • Wikimedia: Imagens

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