AGUSTA A109 POWER

AGUSTA A109A
AGUSTA A109C
AGUSTA A109K
AGUSTA A109E POWER
AGUSTAWESTLAND AW109S GRAND
LEONARDO AW109 GRAND NEW
CHANGHE CA-109

INTRODUÇÃO
Logo acima, um dos mais novos e modernos integrantes da família Agusta A109, o helicóptero bimotor a turbina Leonardo AW109 Grand, uma máquina elegante e confortável, com capacidade para até sete passageiros. Logo abaixo, seu antecessor Agusta A109 Power, um dos mais modernos e sofisticados helicópteros bimotores a turbina das décadas de 1990 e 2000. Ainda hoje impressiona pelo seu desempenho, conforto, refinamento e alta tecnologia embarcada.
O moderno Leonardo AW109 Grand é um helicóptero bimotor a turbina de pequeno porte projetado para transporte executivo e semi-utilitário, de passeio e de turismo, para uso policial, para coberturas jornalísticas e para transporte aeromédico, criado e desenvolvido na década de 1990 e fabricado em larga escala inicialmente na Itália, a partir da década de 2000, inicialmente com o nome AgustaWestland AW109 Grand, pela então fabricante italiana AgustaWestland, e, posteriormente, também na China, mas sob licença.

Esse helicóptero bimotor é sustentado por duas potentes turbinas Pratt & Whitney PW207C com até 730 shp de potência em cada motor, disponível para decolagem, e tem capacidade para transportar um ou dois pilotos e até seis ou sete passageiros em missões típicas dentro de metrópoles, pousando e decolando de helipontos e heliportos, e também para viagens intermunicipais. Em algumas situações, é possível também realizar viagens interestaduais, com ou sem escalas para reabastecimento, dependendo da distância entre origem e destino.

Já o moderno AgustaWestland AW109 Power é um helicóptero bimotor a turbina de pequeno porte projetado para transporte executivo e semi-utilitário, de passeio e de turismo, para uso policial, para coberturas jornalísticas e para transporte aeromédico, criado, desenvolvido e fabricado em larga escala inicialmente na Itália, a partir da década de 1990, inicialmente com o nome Agusta A109 Power, pela então fabricante italiana Agusta Incorporated, e, posteriormente, na China, por meio de uma joint venture com a Changhe Aircraft.

Ele é sustentado por duas potentes turbinas Pratt & Whitney PW206C com até 640 shp de potência, em cada motor, disponíveis para decolagem, e também tem capacidade para transportar um ou dois pilotos e até seis ou sete passageiros em missões típicas dentro de metrópoles, pousando e decolando de helipontos e heliportos, e também para viagens intermunicipais. Em algumas situações, é possível também realizar viagens interestaduais, com ou sem escalas para reabastecimento, dependendo da distância entre origem e destino.

Versões militares e policiais da família Agusta A109 também foram fabricadas.

Nas décadas de 1990 e 2000, os principais concorrentes do Agusta A109 Power e do AgustaWestland AW109 Grand eram os modelos também sofisticados e confortáveis de helicópteros bimotores a turbina Bell 230 e Bell 430, ambos fabricados pela americana Bell Helicopter; os modernos e confortáveis Eurocopter EC-135 e Eurocopter EC-145, também sofisticados, fabricados pela Eurocopter, conhecida atualmente como Airbus Helicopters; o moderníssimo MD900 Explorer / MD902 Explorer ou MD Explorer, fabricado pela americana MD Helicopters; e o Bell 427, fabricado pela Bell Helicopters.

A LEONARDO HELICOPTERS
Logo acima, o logotipo atual da fabricante italiana de produtos aeronáuticos, aeroespaciais, espaciais e de defesa Leonardo, uma das maiores corporações da Itália e uma das maiores da Europa Ocidental. Logo abaixo, o logotipo anterior dessa grande fabricante de helicópteros, a AgustaWestland.
A Leonardo Helicopters é uma marca de propriedade da Leonardo SpA, conhecida anteriormente, até 2015, como AgustaWestland, uma grande fabricante italiana de helicópteros, uma subsidiária da então gigante italiana de alta tecnologia Finmeccanica, por sua vez um conglomerado atuante em diversos segmentos, principalmente aeronáutico, aeroespacial, espacial, geração de energia elétrica e fabricação de ônibus, posteriormente renomeada para Leonardo SpA.

Atualmente, a holding italiana Leonardo Spa está concentrada nos segmentos aeronáutico, aeroespacial, espacial e de defesa, inclusive como uma das maiores fabricantes de helicópteros civis e militares do mundo. Ela é o segundo maior conglomerado de alta tecnologia da Itália, sócia também em vários outros projetos de fabricação de veículos e aparelhos de telecomunicações, incluindo a fabricante francesa de turboélices regionais ATR e a fabricante europeia de satélites Thales Alenia, entre outros negócios.

Ela é uma das empresas integrantes do consórcio europeu que fabrica o sofisticado caça bimotor Eurofighter Typhoon; uma das integrantes do consórcio europeu MBDA, um fabricante de mísseis; entre vários outros projetos.

Entre os seus proprietários ou acionistas estão o Governo da Itália (30%), o Governo da Noruega (2%), o Governo da Líbia (2%) e o fundo de investimentos americano Vanguard (1%). Suas ações são negociadas na Bolsa de Valores da Itália, com receita bruta anual de mais de 11,5 bilhões em 2017, por exemplo, o equivalente a cerca de US$ 13,2 bilhões, com mais de 45.000 empregados em mais de 180 países, inclusive no Brasil.

A fabricante italiana de helicópteros Leonardo Helicopters é uma das mais tradicionais fabricantes de helicópteros do mundo. Ela é a empresa sucessora da centenária Agusta Incorporated, uma fabricante de aviões e helicópteros, por sua vez fundada em 1923 pelo projetista italiano Giovanni Agusta, que, aliás, projetou e construiu em 1907, na Itália, seu primeiro modelo de avião, o AG1, apenas um ano após o projetista brasileiro Santos Dumont ter liberado a patente do mais pesado que o ar. Ela também foi pioneira na fabricação de helicópteros, com os primeiros modelos fabricados a partir da década de 1950, logo após o início do advento da tecnologia de fabricação de asas rotativas em larga escala, iniciada por Igor Sikorsky, na década de 1940.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Logo acima, mais uma bela imagem do Leonardo AW109 Grand com seu aspecto elegante e imponente. Logo abaixo, uma das opções executivas de configuração de assentos disponível para a cabine de passageiros do helicóptero. Ele é muito confortável, é refinado e o seu nível de ruído a bordo lembra os baixos níveis de ruído interno dos modernos jatos executivos.
O helicóptero bimotor Leonardo AW109 Grand é uma versão melhorada da família Agusta A109, ele é semelhante ao seu irmão bimotor Agusta A109 Power, este um projeto da década de 1990. São duas aeronaves semelhantes em vários aspectos, mas a fuselagem do Leonardo AW109 Grand é um pouco mais comprida e, portanto, um pouco mais confortável, com cerca de 30 centímetros a mais de comprimento, e tem motores mais potentes, embora ambos os helicópteros sejam sustentados por motores da mesma família canadense Pratt & Whitney PW200, bem parecidos. Conhecido anteriormente como AgustaWestland AW109 Grand ou AgustaWestland AW109S Grand, o Leonardo AW109 Grand tem capacidade para transportar confortavelmente um ou dois pilotos e seis ou sete passageiros, dentro de grandes metrópoles, em viagens intermunicipais e, em algumas situações, até interestaduais, dependendo da distância entre origem e destino.

Já o Agusta A109 Power é um dos principais modelos integrantes da família Agusta A109, um dos mais bem sucedidos comercialmente e tecnicamente, com a mesma capacidade de transportar passageiros que seu irmão mais novo Leonardo AW109 Grand, embora seja um pouco menor.

Em linhas gerais e de modo geral, os helicópteros bimotores da família Agusta A109, incluindo Leonardo AW109 Grand e o Agusta A109 Power, podem ser operados por um ou dois pilotos e têm capacidade para transportar até seis ou sete passageiros, totalizando oito assentos. Na verdade, com um olhar atento percebe-se que as fuselagens e as caudas dos helicópteros bimotores da família Agusta A109 são semelhantes à fuselagem e cauda do monomotor a turbina Leonardo AW119 Koala, conhecido anteriormente como Agusta A119 Koala. Entretanto, o trem de pouso do Leonardo AW119 Koala e Agusta A109 Koala é composto por esquis fixos, diferente do Agusta A109 Power, por exemplo, cujo trem de pouso é triciclo retrátil.

O Leonardo AW109 Grand e o Agusta A109 Power podem ser configurados com seis assentos para passageiros em club seat (frente a frente) na parte de trás da cabine e um mais um assento ao lado do piloto, mas o espaço interno disponível para passageiros no Leonardo AW109 Grand é um pouco maior. Os modernos helicópteros bimotores Leonardo AW109 Grand e Agusta A109 Power têm rotor principal articulado, composto por quatro pás de material composto e com cabeça de titânio e o seu rotor de cauda tem duas pás de material composto. Essas fuselagens e caudas são fabricadas basicamente em alumínio e ligas metálicas, mas várias peças, partes e componentes das estruturas e dos sistemas desses helicópteros são fabricados em material composto. A velocidade de cruzeiro normal é de cerca de 270 km / h, uma das melhores entre bimotores a turbina de pequeno porte.

Ao longo de mais de 40 anos de produção seriada, a Leonardo Spa e suas antecessoras AgustaWestland e Agusta Incorporated mantiveram nas dezenas de modelos de helicópteros bimotores da família Agusta A109 os sistemas duplos de redundância, incluindo o sistema hidráulico duplo, necessários para manter a certificação de Categoria A, necessária para que o seu piloto mantenha o voo até uma parada de emergência mais próxima, em caso de falha de uma das duas turbinas. A caixa de velocidades do Leonardo AW109 Grand tem uma capacidade de funcionamento a seco de 30 minutos, o que lhe possibilita inclusive operações offshore, sobre o mar.

O nível de ruído a bordo do Leonardo AW109 Grand é baixo e o nível de ruído do Agusta A109 Power é bastante razoável, graças ao cuidadoso projeto de isolamento acústico desses dois modelos, mas são níveis de ruído mais altos que o nível de ruído de um dos seus principais concorrentes, o moderníssimo MD Helicopters MD Explorer, sem rotor de cauda.

É comum o uso dos helicópteros bimotores da família Agusta A109 em missões policiais; em missões militares de patrulhamento, busca e salvamento; em missões aeromédicas, neste caso no transporte de uma ou duas macas com enfermo (s) ou acidentado (s), com espaço suficiente para dois paramédicos de plantão ou um paramédico de plantão e um acompanhante do paciente; e até operações offshore, pois ele possui certificação para estas missões.

Para operações militares e/ou civis de busca e salvamento e operações offshore, o Agusta A109 Power e o AgustaWestland AW109 Grand possuem guincho com capacidade para até 200 kg e flutuadores de emergência. Para outras missões, como combate a incêndios ou transporte de cargas, por exemplo, eles possuem gancho de carga com capacidade para até 900 kg. Já as versões policiais possuem óculos de visão noturna e câmeras de infravermelho, holofotes e alto-falantes.

Considerando as versões executivas e turísticas, entre os pontos positivos dos helicópteros da família Agusta A109 é possível destacar o fácil acesso dos passageiros aos seis ou cinco assentos traseiros em club seat por duas amplas portas laterais articuláveis, uma de cada lado, e o fácil acesso do piloto e de mais um passageiro aos dois assentos da frente, também por duas portas de cada lado, totalizando quatro portas.

Outro ponto positivo dos helicópteros da família Agusta A109 é a integridade da estrutura (fuselagem e cauda), reforçando a sensação de viajar em uma máquina confiável. Além disso, a marca americana e canadense de motores Pratt & Whitney é tradicional no mercado aeronáutico, com boa reputação e baixíssimo índice de falhas em pleno voo. Na operação diária, o risco de falha é baixíssimo, desde que, é claro, a aeronave seja submetida regularmente a oficinas de manutenção confiáveis, certificadas por autoridades aeronáuticas.

Em caso de falha do motor em pleno voo, o que é raríssimo, é possível manter o voo até uma parada de emergência mais próxima, pois esses modelos têm certificação na Categoria A. É aconselhável que o proprietário da aeronave não “economize” no treinamento do seu empregado.

A FAMÍLIA PW200

A família de motores turboshaft Pratt & Whitney PW200 é uma das mais bem sucedidas do mercado aeronáutico mundial, com mais de 4.500 unidades fabricadas até o momento. Elas foram criadas e desenvolvidas na década de 1990 para atender as necessidades dos fabricantes de helicópteros bimotores na faixa de 500 shp até 700 shp de potência em cada motor, totalizando 1.400 shp de potência na decolagem, tendo alcançado sucesso no atendimento das necessidades de operadores de helicópteros bimotores a turbina em várias partes do mundo, até em condições mais extremas, em locais muito quentes, como no Oriente Médio, por exemplo.

Elas são fabricadas em larga escala no Canadá pela Pratt & Whitney Canada, uma subsidiária da fabricante americana de motores aeronáuticos Pratt & Whitney, que por sua vez é uma subsidiária do conglomerado gigante americano Raytheon Technologies, conhecido anteriormente como United Technologies, que atuava em diversos segmentos diferentes da indústria, inclusive como fabricante dos elevadores prediais Otis; a Collins Aerospace, uma fabricante de APU's - Auxiliary Power Units, trens de pouso, hélices e outros componentes usados na indústria aeronáutica; UTC CC&S, um fabricante de equipamentos e aparelhos de segurança eletrônica, controle de acesso e climatização para residências e indústrias, incluindo a fabricante de aparelhos de ar-condicionado Carrier; entre outros negócios.

Atualmente, a Otis e a Carrier não fazem mais parte desse grupo.

CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
O helicóptero Agusta A109A foi criado e desenvolvido na década de 1970 a partir da percepção dos investidores, executivos e projetistas da então fabricante italiana Agusta de que havia demanda suficiente no mercado mundial de helicópteros bimotores a turbina por mais uma linha de produção de um concorrente de peso, disputando o mercado com outros produtos bem aceitos e respeitados. Na verdade, na década de 1970 havia pouquíssimos modelos de helicópteros bimotores a turbina disponíveis no mercado mundial de aviação executiva, entre eles o Aerospatiale AS355 Ecureuil, fabricado na França. Na década seguinte surgiram mais algumas opções de modelos, entre eles o Bell 222, de fabricação americana.

Os projetistas da Agusta focaram os esboços iniciais em um projeto de helicóptero para o mercado civil, como aeronave semi-utilitária de asas rotativas para usos variados, desde transporte de executivos até coberturas jornalísticas, passeio e turismo, combate a incêndios florestais e operações policiais, transporte aeromédico e resgate de pessoas em situação de calamidade e/ou emergência. Entretanto, posteriormente dezenas de unidades para uso militar também foram desenvolvidas e fabricadas. Com boa aceitação entre militares e forças policiais, vários modelos foram colocados à disposição de várias forças armadas e forças policiais, entre eles o Agusta A109A EOA, o Agusta A109BA, o Agusta A109LUH, o Agusta MH68A, o Agusta A109K, o Agusta A109M, o Agusta A109KM, o Agusta A109KN, o Agusta A109CM e o Agusta A109Gdif.

A FAMÍLIA AGUSTA A109
A família Agusta A109 é uma das mais bem sucedidas produções seriadas de modelos de helicópteros multifunção de toda a história da indústria aeronáutica mundial, com mais de 700 unidades fabricadas desde o início da produção seriada na década de 1970, em mas de 45 anos de produção seriada contínua. Ela é formada por um modelo totalmente original de helicóptero bimotor, o Agusta A109A, um projeto da década de 1970, com produção seriada iniciada em 1975, com construção convencional em alumínio e ligas metálicas, com motorização turboshaft Allison 250C-14, com rotor principal metálico de quatro pás e rotor de cauda de duas pás, com capacidade para transportar até sete passageiros.

Essa família é composta também por mais de 20 versões e sub-versões, civis e militares, fabricadas desde então, passando pelo Agusta A109E Power, mais conhecido como Agusta A109 Power, e por um dos mais recentes modelos, o Leonardo AW109 Grand, maior, mais confortável e mais sofisticado.

Os modelos de helicópteros da família Agusta A109 tiveram e/ou têm suas montagens finais realizadas na Itália, nos Estados Unidos e na China, dependendo de cada modelo, mas com peças, partes e componentes que formam a fuselagem fabricadas na Polônia, desde a década de 1990, pela fabricante polonesa PZL-Swidnik, atualmente uma subsidiária da Leonardo Company.

AGUSTA A109A
O modelo original Agusta A109A foi o primeiro helicóptero de projeto essencialmente italiano fabricado em larga escala, embora os seus motores sejam de origem americana, os tradicionais turboshaft Allison 250-C20, que, aliás, fazem parte da mesma família de motores que sustentam outros modelos tradicionais do mercado mundial de aviação executiva, entre eles o pequeno monomotor para quatro passageiros Bell 206 Jet Ranger e o monomotor para seis passageiros Bell 206 Long Ranger, entre vários outros.

Essa família de motores turboshaft Allison 250 também é um grande sucesso de vendas do mercado aeronáutico mundial, com mais de 30.000 unidades fabricadas. Conhecida atualmente como Rolls Royce M250, a sua fabricação em série foi iniciada na década de 1960 pela então empresa americana Allison Company que, posteriormente, na década de 1990, foi comprada pela fabricante britânica de motores aeronáuticos Rolls Royce.

AGUSTA A109A EOA
.
Sub-versão militar.

AGUSTA A109A MKII
.
Sub-versão melhorada para uso civil, com fabricação seriada iniciada em 1981.

AGUSTA A109A MKII MAX
.
Sub-versão melhorada para uso civil, no transporte aeromédico.

AGUSTA A109BA
.
Versão militar solicitada pelo Exército da Bélgica.

AGUSTA A109
Versão civil melhorada e modernizada para transporte executivo e turístico, fabricada a partir da década de 1980, sustentada por dois motores Allison 250-C20R-1, com potência de 450 shp em cada motor. Aliás, um retrofit de motorização está disponível para esse modelo de helicóptero, com a instalação de um hot kit sobre os seus motores originais, para melhorar a disponibilidade de potência desses mesmos motores, permitindo a decolagem com um piloto e cinco passageiros adultos e bagagem leve, mesmo em dias quentes.

Assim, é possível realizar a operação de decolagem normalmente, mesmo ao sol do meio dia, mantendo o torque máximo contínuo dos motores de 85%, sem atingir o limite ITT – Internal Turbine Temperature, de temperatura interna dos motores. No voo de cruzeiro ou no voo urbano, a performance também foi melhorada, mantendo 730º de temperatura, com 75% de torque.

Por uma razão econômica, a instalação do hot kit é recomendada apenas para os helicópteros que precisam passar pela overhaul (revisão completa) dos motores Allison 250-C-20R-1, que normalmente é realizada a cada 3.500 horas.

Ele ainda pode ser considerado uma opção bastante razoável no mercado de aeronaves usadas, a grande maioria em bom estado de conservação e com preços abaixo de US$ 1 milhão, tanto no Brasil, como no exterior.

AGUSTA A109C MAX
.
Sub-versão aeromédica do Agusta A109C.

AGUSTA A190E POWER

Versão melhorada, modernizada e atualizada da família Agusta A109, um projeto superior de helicóptero bimotor a turbina, uma das melhores e mais vendidas versões dessa família. Um modelo de helicóptero moderno, confortável, sofisticado e refinado, com boa autonomia e com boa disponibilidade de potência para operação em dias quentes, mesmo com a cabine lotada de passageiros.

A aeronave foi fabricada com certificação para voos IFR - Instrument Flight Rules, com piloto automático de três eixos, GPS integrado, navegador com moving map, radar meteorológico colorido e TCAS - Traffic Colision Avoidance System, um sistema de alerta de proximidade com outras aeronaves no mesmo tráfego, para evitar o risco de colisão.

A aeronave possui sistema hidráulico duplo e sistema elétrico duplo.

É um dos mais chiques modelos de helicópteros disponíveis atualmente no mercado mundial de aeronaves usadas, com configuração executiva com galley para água mineral, sucos e refrigerantes; com CD player e rádio FM; com ar-condicionado na cabine de passageiros; e com bagageiro ou porta-malas de até 1.000 litros.

O Agusta A109 Power teve a sua fabricação em série iniciada em 1996, sustentado por dois motores turboshaft europeus Turbomeca Arrius 2K1 ou dois motores canadenses Pratt & Whitney PW206C, neste caso com até 640 shp disponíveis na decolagem, em cada motor.

AGUSTA A109E POWER ELITE
.
Uma sub-versão com cabine de passageiros mais espaçosa do Agusta A109E Power, com modernização do cockpit com aviônicos do tipo EFIS – Electronic Flight Instrument System, piloto automático de três eixos e GPS integrado.

AGUSTA A109LUH
Versão militar solicitada pela Força Aérea da África do Sul, pela Força Aérea da Suécia, pela Força Aérea da Nova Zelândia e pela Força Aérea da Nigéria.

AGUSTA A109 MH68-A
Versão policial solicitada pela Guarda Costeira dos Estados Unidos.

AGUSTA A109K
.
Versão militar.

AGUSTA A109K2
.
Sub-versão militar, policial e para bombeiros, com motores mais potentes Turbomeca Arriel 1K1, para operações em altitudes mais elevadas e em dias quentes, com fabricação seriada iniciada em 1993. 

AGUSTA A109M
.
Versão militar.

AGUSTA A109KM
.
Versão militar de desempenho melhorado.

AGUSTA A109KN
.
Versão para uso naval.

AGUSTA A109CM
.
Versão militar.

AGUSTA A109GIDF
.
Versão policial.

AGUSTA A109S GRAND
Conhecido também como AgustaWestland AW109 Grand, é uma versão melhorada, modernizada e atualizada da família Agusta A109, com cabine de passageiros alongada em relação ao seu predecessor Agusta A109 Power, com cerca de 30 centímetros a mais no comprimento de cabine. Um projeto superior de helicóptero bimotor a turbina, uma das melhores e mais vendidas versões dessa família. Um modelo de helicóptero moderno, muito confortável, sofisticado e refinado, com boa autonomia e com boa disponibilidade de potência para operação em dias quentes, mesmo com a cabine lotada de passageiros.

É um dos mais chiques modelos de helicópteros disponíveis atualmente no mercado mundial de aviação executiva, com configuração com galley para água mineral, sucos e refrigerantes; com CD player e rádio FM; com ar-condicionado na cabine de passageiros; e com bagageiro ou porta-malas de até 1.000 litros.

O AgustaWestland AW109 Grand teve a sua fabricação em série iniciada em 2006, sustentado por dois motores turboshaft canadenses Pratt & Whitney PW207C, neste caso com até 730 shp disponíveis na decolagem, em cada motor.

Desde o início de sua fabricação seriada, em 2006, ele foi mais vendido na Europa Ocidental, na China, nos Estados Unidos, no Brasil, no Japão e no México. Ele tem um boa relação peso-potência, com novo desenho mais eficiente das pás do rotor principal, em relação aos seus antecessores da mesma família Agusta A109. Ele possui um peso máximo de decolagem de 3.175 kg e capacidade para até sete passageiros, mesmo em dias quentes, dentro da Categoria A, com velocidade de cruzeiro econômica de cerca de 250 km/h, com alcance de cerca de 650 quilômetros, com reservas de combustível.

A moderna, potente e confiável motorização Pratt & Whitney PW207C possui FADEC – Full Authority Digital Engine Control, que controla o funcionamento dos motores, evitando que seus parâmetros de segurança de funcionamento sejam ultrapassados, evitando assim, na medida do possível, eventuais quebras por funcionamento inadequado ou descuido da tripulação.

Esse modelo de helicóptero possui o EDU – Electronic Display Unit, um instrumento do tipo EFIS – Electronic Flight Instrument System que permite à tripulação visualizar todos os parâmetros de funcionamento dos motores. É como se fosse um EICAS – Engine Indicating and Crew Alerting System, mas adaptado para o cockpit de um helicóptero.

LEONARDO AW109 GRAND NEW
.
Versão atul de produção seriada, uma versão melhorada do AgustaWestland AW109 Grand, certificada para voos IFR – Instrument Flight Rules com apenas um piloto; com TAWS instalado, um sistema de segurança com alerta de proximidade do solo, para evitar colisões; e EVS – Enhanced Vision System, um sistema de segurança para visualizar o terreno à frente, mesmo sob neblina, de dia ou de noite, ou sob chuva leve, de dia ou de noite.

LEONARDO AW109 TREKKER
.
Versão atual de produção, para operação em dias quentes ou em altitudes elevadas, com aviônicos fornecidos pela Genesys Aerospace, certificado para operações IFR - Instrument Flight Rules, com apenas um piloto, o que permitiu aumento da capacidade para sete passageiros.

CHANGHE A109
.
Versão chinesa do Agusta A109 Power, fabricada pela Jiangxi Changhe Agusta Helicopters, uma joint venture entre a Leonardo SpA e a Changhe Aviation Industries.

MERCADO

Logo acima e logo abaixo, duas opções turísticas de configurações de assentos para a cabine de passageiros do AgustaWestland AW109 Grand e do Agusta A109 Power, respectivamente. Note que mesmo nas configurações turísticas, portanto de alta densidade, há espaço de sobra para as pernas dos passageiros no AW109 Grand e espaço suficiente para as pernas no A109 Power.
De modo geral, há pessoas que consideram os helicópteros Leonardo AW109 Grand e Agusta A109 Power (e seus principais concorrentes das fabricantes Bell, Airbus / Eurocopter e MD Helicopters) símbolos de status. Na verdade, eles são bem mais do que isso, eles são meios de transporte executivo e de turismo; prestação de serviços públicos de segurança policial, combatendo a criminalidade nas grandes metrópoles; combate a incêndios florestais; operações de busca e salvamento de acidentados e/ou desaparecidos; resgate de pessoas em situações de calamidade pública; transporte aeromédico; e transporte de medicamentos e médicos civis para atendimento em regiões de difícil acesso.

Os helicópteros da família Agusta A109 podem ser usados também em treinamento e operações militares variadas, incluindo patrulha e transporte militar em geral, para uso por forças armadas de diversos países. Além disso, várias versões foram oferecidas para o mercado civil e para governos de diversos países.

No Brasil, os helicópteros da família Agusta A109 começaram a voar na década de 1980 e dezenas de unidades estão disponíveis hoje no mercado brasileiro de aeronaves usadas, a grande maioria em bom estado de conservação e a preços razoáveis. A importação de unidades usadas dos modelos dessa família de helicópteros também é possível para compradores brasileiros, porém, somando todos os impostos e taxas, o preço final da aeronave já nacionalizada pode sofrer um acréscimo de algo entre 30% e 20% em relação ao preço inicial no exterior, dependendo do modelo.

Mais de 700 unidades de helicópteros da família Agusta A109 foram fabricadas e vendidas desde a década de 1970, principalmente os modelos Agusta A109C, Agusta A109E Power e AgustaWestland AW109S Grand, este fabricado em série a partir de 2006. Eles estão entre os modelos de helicópteros bimotores a turbina mais vendidos no mundo. Cerca de 50% do número total de unidades fabricadas da família Agusta A109 são versões para uso executivo.

De modo geral, o custo operacional por quilômetro voado de um helicóptero bimotor a turbina com capacidade para até sete passageiros é maior que o custo operacional por quilômetro voado de uma aeronave de asa fixa turboélice com capacidade semelhante de transportar passageiros. Entretanto, o helicóptero tem flexibilidade operacional e versatilidade absolutamente insuperáveis para operar em regiões metropolitanas ou entre cidades próximas, com tráfego de automóveis intenso.

Por exemplo, a região metropolitana de São Paulo e outras cidades vizinhas têm uma das maiores concentrações de helicópteros para uso executivo, aeromédico, policial e de turismo do mundo.

Atualmente, os principais concorrentes do AgustaWestland AW109 Grand e do Agusta A109 Power no mercado mundial de helicópteros bimotores a turbina são o Bell 429; o Airbus H-135, conhecido anteriormente como Eurocopter EC-135, este um modelo de aeronave bem moderno, com rotor de cauda Fenestron, com uma espécie de carenagem criada para proteger o rotor de cauda; e o MD Helicopters MD Explorer, conhecido anteriormente como MD Helicopters MD902 Explorer, sem rotor de cauda.

O maior número de clientes pessoas físicas e jurídicas dos helicópteros da família Agusta A109 está na Austrália, no Brasil, na China, nos Estados Unidos, nos países da Europa Ocidental, no Japão e no México. Aqui no Brasil, por exemplo, segundo o RAB - Registro Aeronáutico Brasileiro, elaborado pela ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil, havia em 2017 um total de 145 unidades de helicóteros dessa família, um número surpreendente, o que mais uma vez reforça a noção de que o Brasil é um grande consumidor de produtos de alto luxo.

Os principais operadores governamentais dos modelos de helicópteros da família Agusta A109 são a Polícia da Argélia (Gendarmerie), a Força Aérea da Albânia, a Marinha de Bangladesh, a Força Aérea da Bélgica (Component), a Polícia de Fronteira da Bulgária, a Força Aérea de Camarões, a Polícia do Chile (Carabineros), o Corpo de Bombeiros do Equador (Bomberos de Quito), a Força Aérea do Egito, a Força Aérea da Grécia, as Polícias da Itália (Stato, Carabinieri e Guardia di Finanza), o Exército da Itália, o Corpo de Bombeiros da Itália (Vigili), a Guarda Florestal da Itália, a Polícia Metropolitana de Tóquio, a Guarda de Fronteira da Letônia, o Exército da Malásia, a Força Aérea do México, a Força Aérea da Nova Zelândia, a Força Aérea da Nigéria, a Marinha da Nigéria, o Exército do Peru, a Força Aérea das Filipinas, a Marinha das Filipinas, o Ministério da Saúde da Polônia, o Ministério da Defesa da Eslovênia, a Polícia da Eslovênia, a Força Aérea da África do Sul, Forças Armadas da Suécia, Força Aérea do Turcomenistão e Força Aérea do Reino Unido.

Já foram operadores dos modelos de helicópteros da família Agusta A109 o Exército da Argentina, a Marinha da Austrália, a Força Aérea da Itália, a Força Aérea do Paraguai, a Força Aérea da Eslovênia, o Exército do Reino Unido, a Guarda Costeira dos Estados Unidos e o Exército da Venezuela.

SEGURANÇA DE VOO

Estatisticamente, em números aproximados, a aviação comercial e a aviação executiva são os meios de transporte mais seguros que existem, com cerca de três acidentes graves com vítimas fatais para cada um milhão de viagens realizadas, considerando a média mundial. Porém, se forem levados em consideração apenas os números de países desenvolvidos, como Canadá, Estados Unidos, países da Europa Ocidental, o Japão, a Coreia do Sul e a Austrália, os números de acidentes para cada um milhão de viagens são ainda menores, na média cerca de um acidente grave com vítimas fatais.

Até o momento, os helicópteros bimotores a turbina da família Agusta A109 se envolveram e/ou foram envolvidos em 73 ocorrências graves com vítimas fatais em várias partes do mundo, o equivalente a cerca de 10% do número total de aeronaves fabricadas.

FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

AGUSTAWESTLAND AW109 GRAND
  • Capacidade: 1 piloto e até 7 passageiros;
  • Velocidade de cruzeiro normal: Aprox. 270 km/h;
  • Velocidade de cruzeiro econômica: Aprox. 250 km/h;
  • Comprimento total: Aprox. 13 metros;
  • Largura da fuselagem: Aprox. 1,6 metro;
  • Altura total: Aprox. 3,5 metros;
  • Motorização (potência): 2 X Pratt & Whitney PW207C (730 shp / cada);
  • TBO (tempo entre revisões): 3.500 horas;
  • Motorização: Com FADEC;
  • Aviônicos: EFIS, com EDU e radar meteorológico;
  • Aviônicos: ADF, DME, VOR, GPS, ELT e Inercial;
  • Certificação: Categoria A, com IFR;
  • Alcance: Aprox. 650 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
  • Peso máximo de decolagem: Aprox. 3.175 kg;
  • Teto de serviço: Aprox. 5.000 metros;

AGUSTA A109 POWER
  • Capacidade: 1 piloto e até 7 passageiros;
  • Velocidade de cruzeiro normal: Aprox. 270 km/h;
  • Velocidade de cruzeiro econômica: Aprox. 250 km/h;
  • Comprimento total: Aprox. 13 metros;
  • Largura da fuselagem: Aprox. 1,6 metro;
  • Altura total: Aprox. 3,5 metros;
  • Motorização (potência): 2 X Pratt & Whitney PW206C (640 shp / cada);
  • TBO (tempo entre revisões): 3.500 horas;
  • Motorização: Com FADEC;
  • Aviônicos: EFIS Collins ProLine II ou Honeywell Silver Crown;
  • Aviônicos: ADF, DME, VOR, GPS, ELT e Inercial;
  • Certificação: Categoria A, com IFR;
  • Alcance: Aprox. 600 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
  • Peso máximo de decolagem: Aprox. 3.000 kg;
  • Teto de serviço: Aprox. 5.000 metros;

ONDE COMPRAR
A importação de unidades usadas de helicópteros da família Agusta A109 também é possível para compradores brasileiros. Porém, somando todos os impostos e taxas, o preço final da aeronave já nacionalizada pode sofrer um acréscimo de algo entre 30% e 20% em relação ao preço inicial no exterior.
Não é aconselhável comprar sozinho (a), sem acompanhamento, uma aeronave se não entende do assunto. É aconselhável buscar assessoria profissional especializada e confiável no Brasil para a seleção, a negociação de compra, o cumprimento de todos os trâmites burocráticos relacionados à importação e nacionalização, hangaragem, manutenção e treinamento de tripulação.

Várias empresas idôneas no Brasil oferecem esse tipo de serviço de assessoria e manutenção, entre elas a Leonardo do Brasil (AgustaWestland do Brasil), a SynerJet Brasil, a Líder Aviação e a Global Aircraft. Algumas delas oferecem também o serviço de gerenciamento de aeronaves.

TRÊS VISTAS

VEJA TAMBÉM


REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA

  • Wikipedia (em inglês): https://en.m.wikipedia.org/wiki/Pratt_&_Whitney_Canada_PW200
  • Wikipedia (em inglês): https://en.m.wikipedia.org/wiki/AgustaWestland_AW109
  • Wikipedia (em inglês): https://en.m.wikipedia.org/wiki/Allison_Model_250
  • Wikimedia: Imagens

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

AGRICULTURA E PECUÁRIA

MASSEY FERGUSON MF 265

MASSEY FERGUSON MF 290

MASSEY FERGUSON MF 275

TRATOR FORD 6600 (AGROPECUÁRIA)