AEROPORTO SANTOS DUMONT
AEROPORTO SANTOS DUMONT
É possível acessar a Escola Naval e várias concessionárias do aeroporto, entre elas a Gol Cargo e a LATAM Cargo, pela Avenida Silvio de Noronha, localizada a oeste.
Seria uma solução semelhante ou não muito diferente da adotada na sub-versão Boeing 737-800 SFP, ou Short Field Performance, adotada pela Boeing Company nos seu modelo best-seller de aeronave a jato para transporte de passageiros. A Gol Linhas Aéreas é a principal operadora dessa sub-versão para pousos e decolagens em pistas de comprimento limitado.
AEROPORTO DO RIO DE JANEIRO
INTRODUÇÃO
O Aeroporto Santos Dumont é um tradicional aeroporto
público brasileiro destinado às operações visuais e por instrumentos, noturnas
e diurnas, de aeronaves de pequeno, médio e grande portes das aviações comercial
(somente doméstica e regional), geral, governamental, policial e militar,
localizado praticamente no centro da cidade do Rio de Janeiro, capital do estado
do Rio de Janeiro, no Brasil. Esse importante aeroporto brasileiro está
localizado bem ao lado da Baía de Guanabara, considerada um ponto turístico da
cidade. Ele é considerado um dos mais estratégicos aeroportos brasileiros, é um
dos mais movimentados aeroportos destinados ao transporte aéreo civil regular, doméstico
e regional, de instrução civil, transportes aéreos governamental, militar, policial e apoio
de infraestrutura para o funcionamento das operações aéreas aeromédicas de asas
rotativas e fixas para a região metropolitana do Rio de Janeiro.
Conhecido também como Aeroporto do Rio de Janeiro, ele
é um dos dez aeroportos mais movimentados do Brasil, um dos mais estrategicamente
bem localizados, muito próximo ao centro da cidade do Rio de Janeiro, a apenas dois
quilômetros ao sul do centro da cidade. Dentro do meio aeronáutico, o Aeroporto
Santos Dumont é oficialmente conhecido também pela sigla SDU, da IATA –
International Air Transport Association, ou Associação do Transporte Aéreo
Internacional, em português, e pela sigla SBRJ, da ICAO – International Civil
Aviation Organization, ou Organização da Aviação Civil Internacional, em
português.
O Aeroporto Santos Dumont é absolutamente fundamental
para o desenvolvimento econômico e social da região metropolitana do Rio de
Janeiro, ele concentra uma das maiores movimentações de aeronaves das aviações comercial,
regional e geral (incluindo a aviação executiva), de instrução, governamental, policial,
militar e aeromédica da capital, servindo como infraestrutura de base para o
transporte de um grande número de empresários em visitas às suas filiais de
empresas, fornecedores e revendedores, executivos, políticos e funcionários públicos,
turistas, fazendeiros em visitas às suas fazendas, transporte de acidentados,
cidadãos doentes e transporte de órgãos para transplante.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
O Aeroporto Santos Dumont é um dos mais antigos e
conhecidos aeroportos do Brasil. É um aeroporto doméstico com administração
compartilhada, com uma parte menor de sua área física sob controle da Aeronáutica
Brasileira (COMAR – Comando Aéreo Regional e DECEA - Departamento de Controle do Espaço Aéreo) e a maior parte sob administração
da Infraero - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, empresa pública
federal brasileira subordinada à SAC - Secretaria de Aviação Civil. A Infraero administra o Aeroporto Santos Dumont desde 1985.
Há planos concretos do Governo Federal de passar a administração do Aeroporto Santos Dumont para a iniciativa privada, por meio de concessão. A administração atual do presidente Jair Bolsonaro decidiu incluir o Aeroporto Santos Dumont na próxima rodada de privatizações do setor, que está sendo elaborada pelo Ministério da Infraestrutura.
Ele foi um dos primeiros terminais aeroportuários do Rio
de Janeiro e um dos primeiros do Brasil, fundado na década de 1930, e tem atualmente uma variedade de linhas aéreas comerciais regulares, predominando o
tráfego de jatos comerciais, turboélices comerciais, helicópteros e aviões de
pequeno e médio portes, incluindo jatos executivos e turboélices, a denominada
aviação geral. Apresenta também movimentações de helicópteros e sua
infraestrutura contribui para que o Rio de Janeiro tenha um dos maiores
tráfegos de jatos executivos do país, uma das regiões turísticas mais visitadas do Brasil.
O Aeroporto Santos Dumont não opera voos civis internacionais,
isso significa que, de acordo com o regulamento de aviação civil em vigor no
Brasil, qualquer aeronave civil com destino internacional deve,
obrigatoriamente, passar antes por qualquer aeroporto internacional em
território brasileiro, e vice-versa, ou seja, toda
aeronave com procedência internacional e com destino ao Aeroporto Santos Dumont
deve passar antes por qualquer aeroporto internacional em território
brasileiro.
As principais companhias aéreas que operam no
Aeroporto Santos Dumont são a LATAM Airlines, a Gol Linhas Aéreas, a Azul Linhas Aéreas e a Passaredo. As principais locadoras de automóveis no aeroporto são
Localiza / Hertz, Movida, Unidas, Alamo e Avis. Os principais bancos são Itaú e
Bradesco, mas há caixas automáticos do Banco do Brasil e do Santander. As
empresas de táxi aéreo com bases ou salas de atendimento no aeroporto são TAM Aviação Executiva, Líder
Aviação, Icon Aviation e Heli Rio. O telefone fixo da administração do aeroporto é (21)
3814-7070. O aeroporto possui ainda balcões e/ou salas de atendimento da Polícia
Federal, do Juizado Cível e da Polícia Militar.
A Shell, a BR Aviation / Petrobrás e a Air BP são as principais fornecedoras de combustíveis (querosene e gasolina) para aeronaves no Aeroporto Santos Dumont. Também há no aeroporto duas escolas de aviação civil, a Top Fly e a Skylab.
A Shell, a BR Aviation / Petrobrás e a Air BP são as principais fornecedoras de combustíveis (querosene e gasolina) para aeronaves no Aeroporto Santos Dumont. Também há no aeroporto duas escolas de aviação civil, a Top Fly e a Skylab.
Oficialmente, a principal entrada ou acesso ao
Aeroporto Santos Dumont está localizada em frente à Praça Senador Clóvis Salgado
Filho, mas uma parte de sua infraestrutura, a maior parte, aliás, está
localizada na Avenida General Justo, bem próxima ao prédio do Ministério
Público do Rio de Janeiro, ao Hotel Ibis e à Praça Antenor Fagundes. Do outro
lado do Aeroporto, ao sul, está a famosa Baía de Guanabara e a Escola Naval.
O Aeroporto Santos Dumont está bem próximo da Santa
Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, esta à noroeste, do Espaço Cultural da
Marinha, este ao norte, e do Museu de Arte Moderna, este a oeste. Ele está
rodeado pela Marina da Glória, esta também a oeste, e pelo morro Pão de Açúcar, este a
cerca de seis quilômetros ao sul, os dois também considerados pontos
turísticos da cidade.
Embora seja considerado um aeroporto de infraestrutura
sofisticada, com terminais de embarque climatizados e fingers para embarque de passageiros da aviação comercial,
inclusive, o Aeroporto Santos Dumont possui duas pistas de pouso pavimentadas
de asfalto de comprimento limitado, com apenas 1.300 metros de comprimento, a
principal, e 1.200 metros de comprimento, a auxiliar. Não há margens para
erros, todos os pousos e decolagens exigem extrema atenção das respectivas
tripulações das aeronaves de asas fixas.
Um dos destaques arquitetônicos do Aeroporto Santos
Dumont é a moderna sala de embarque, a primeira no Brasil totalmente revestida de
material transparente, que dá uma ampla visão para a Baía de Guanabara, onde é
possível observar pontos turísticos como a gigantesca Ponte Rio - Niterói, uma
das mais compridas do mundo, a Ilha Fiscal, o Museu de Arte Contemporânea, a
cidade de Niterói, a Escola Naval e o morro Pão de Açúcar.
Atualmente, o Aeroporto Santos Dumont opera com a
aviação comercial, doméstica e regional, e a aviação geral, incluindo a aviação
executiva e de táxi aéreo. O aeroporto opera com o sistema de balizamento
noturno e VOR – VHF
Omnidirectional Range / DME - Distance Measurig Equipment, que permitem operações noturnas de todas as
aviações, exceto a internacional. As pistas de pouso paralelas, a principal e a
auxiliar, estão posicionadas com as cabeceiras 02R / 20L e 02L / 20R, respectivamente.
As coordenadas geográficas do aeroporto são 22º54'36"S e 43º09'45"W com elevação
de apenas três metros. O telefone fixo da Sala AIS do aeroporto é (21) 2101 –
6411 ou (21) 3814 - 7733.
Ele não deve ser confundido com o Aeroporto de Paranaguá, no estado do Paraná, também chamado Aeroporto Santos Dumont.
O complexo aeroportuário Santos Dumont está instalado
em uma área de 833.000 metros quadrados, contando com duas pistas de pouso
curtas e paralelas com capacidade para até 29 operações por hora e dois
terminais de passageiros climatizados, sendo um terminal para embarque e outro
para desembarque. Essa estrutura oferece a capacidade para atendimento de até 9.900.000 passageiros por ano, segundo a Infraero. O aeroporto tem um pátio de
estacionamento de aeronaves de 95.000 metros quadrados e todo o terminal de
passageiros, para embarque e desembarque, possui área construída de 61.000
metros quadrados.
Obviamente, o nome Aeroporto Santos Dumont é uma
merecidíssima homenagem ao modesto projetista brasileiro Santos Dumont, o ousado
e brilhante inventor do avião, invenção testemunhada e homologada pelo
Aeroclube da França, em Paris, em 1906.
HISTÓRIA
O Aeroporto Santos Dumont tem uma localização
privilegiada e de fácil acesso, próximo ao centro financeiro da segunda maior cidade
do Brasil, uma das maiores regiões metropolitanas do país. Oficialmente, ele foi
inaugurado em 1936 pelo então presidente da república Getúlio Vargas, quando a
cidade do Rio de Janeiro ainda era a capital federal do Brasil, ainda com uma
infraestrutura muito limitada de apenas 700 metros de comprimento de pista. Mas, a rigor, a sua construção foi iniciada cerca de 14 anos antes, em 1922, quando
naquele ponto ainda havia uma espécie de prisão de escravos negros praticamente
abandonada, a chamada Ponta do Calabouço, construída no século XVII, que foi demolida
para dar origem a um aeroporto civil para atender o tráfego nacional e
internacional de hidroaviões.
Com as rochas, pedras e terra provenientes do Morro
do Castelo, cedidas pela Prefeitura do Rio de Janeiro, foi dada a origem a um
aterro à beira da Baía de Guanabara. Nascia assim o Aeroporto Santos Dumont, o
primeiro aeroporto civil construído para atender a cidade do Rio de Janeiro. Os
números são impressionantes, foram necessários mais de 2.700.000 m³ de rochas, pedras e terra usados para o aterramento de
uma pequena parte da Baía de Guanabara, principalmente a pista de pouso. Uma
obra de engenharia bem projetada, que até o momento não apresentou problemas
graves de afundamento da superfície do aterro.
Na verdade, o município do Rio de Janeiro e municípios
vizinhos já usavam, na época, outros campos de pousos ou aeródromos de perfis civil e militar, entre eles o Campo dos Afonsos (Exército), Campo de Manguinhos
(operações civis) e a Base do Galeão (Marinha), esta conhecida na época como Centro de Aviação Naval do Rio de Janeiro. Mas o maior potencial de
crescimento de operações civis, governamentais, policiais e aeromédicas era
mesmo do Aeroporto Santos Dumont, pois sua localização era mais favorável. Além
disso, o Santos Dumont foi, de fato, o primeiro com estrutura de aeroporto
civil.
Como grande cidade e, sobretudo, na condição, na época, de capital
federal do Brasil, o município do Rio de Janeiro precisava dispor de um aeroporto
condizente com suas necessidades. Duas áreas então foram estudadas para a
construção do aeroporto da então capital do País, o chamado Aterro do
Calabouço, onde já operavam hidroaviões, e o Campo de Manguinhos, que recebia
aeronaves convencionais de operação em pistas de pouso. A proposta de implantar
o aeroporto no Aterro do Calabouço foi bem aceita por especialistas em aviação e com isso o urbanista francês Alfred Agache idealizou o
Aeroporto Santos Dumont, a ser construído praticamente no centro da cidade do Rio de Janeiro.
Na época, o engenheiro César Silveira Grillo, diretor
do DAC – Departamento de Aeronáutica Civil, posteriormente rebatizado para DAC –
Departamento de Aviação Civil e, atualmente, ANAC – Agência Nacional de Aviação
Civil, defendia firmemente a mega-construção (para os padrões da época, é
claro) de um aeroporto mais próximo do centro da cidade, até que conseguiu
convencer autoridades governamentais a investir pesadamente na construção do
Aeroporto Santos Dumont.
Na época de sua inauguração, a VASP – Viação Aérea São
Paulo, por exemplo, já operava linhas regulares para a cidade do Rio de Janeiro,
partindo de São Paulo, com o trimotor Junkers 52, para cerca de 12 passageiros.
Mas a primeira instalação, completa, coberta e adequada para embarque e
desembarque de passageiros foi, de fato, construída pela Panair do Brasil, uma
filial brasileira da companhia aérea americana Pan American, conhecida também como Pan Am.
Logo em seguida, um ano depois da construção do
terminal de passageiros da Panair do Brasil, foi iniciada a construção do
terminal público de embarque do Aeroporto Santos Dumont, por meio de licitação.
O arquiteto Atílio Corrêa Lima e o escritório arquitetônico MM Roberto foram os
escolhidos e o novo terminal público de embarque foi inaugurado pelo então
presidente Getúlio Vargas.
Em 1950 foi dado início a tão aguardada e
absolutamente necessária ampliação da pista de pouso do Aeroporto Santos
Dumont, com um aterro complementar para o aumento do comprimento da pista para
1.300 metros e a criação de uma pista de pouso auxiliar de 1.200 metros.
CRONOLOGIA DO DUMONT
1922 – Início da construção de um aeródromo na Ponta
do Calabouço, chamado na época de Aeródromo do Calabouço, que servia para operação de embarque e desembarque de passageiros
em antigos hidroaviões domésticos e internacionais.
1934 – Inicio das obras de construção do Aeroporto
Santos Dumont, com a ampliação do aterro da Ponta do Calabouço em mais 370.000 metros quadrados, utilizando cerca de 2.700.000 metros cúbicos de rochas,
pedras e terra, além da construção de uma muralha de contenção para evitar erosão do aterro.
1935 - Pequenos aviões de operação convencional já
começam a utilizar o aeroporto, ainda com uma pista de 400 metros de
comprimento.
1936 - O Aeroporto Santos Dumont foi oficialmente
inaugurado, com uma pista de pouso de 700 metros de comprimento. No mês
anterior à inauguração, Getúlio Vargas, então presidente da república, publicou
um decreto dando o nome do aeronauta Santos Dumont ao aeroporto, considerando
sua relevância para a história da aeronáutica mundial.
1938 – Início dos trabalhos de ampliação da pista de
pouso do Aeroporto Santos Dumont, de 700 metros para 1.000 metros de
comprimento, para atender a demanda de aviões maiores. Sendo o Rio de Janeiro a
capital do país e o com intenso movimento de turistas na cidade, o Aeroporto
Santos Dumont era o preferido para o transporte aéreo nacional. No mesmo ano,
foi dado início à construção do terminal público de passageiros que, aliás,
foi adiada por anos e só inaugurada em 1947, atraso este, segundo dizem,
causado pela Segunda Guerra Mundial.
1950 – Mais uma obra de ampliação de pista de pouso do
Aeroporto Santos Dumont, de 1.000 metros para 1.300 metros de comprimento e a
construção da pista auxiliar.
1959 - É inaugurada a ponte aérea Rio - São Paulo, acordo
firmado entre as companhias aéreas Varig, Vasp e Cruzeiro do Sul, que operavam
os Convair 240, Scandia e Convair 340 na ligação aérea entre
as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, com horários pré-estabelecidos, com
intervalos regulares entre um voo e outro, de modo a tornar mais convenientes as viagens para os
passageiros.
1960 - Brasília, a nova capital do Brasil é inaugurada
e São Paulo assume o posto de cidade mais importante do país devido a sua
industrialização. Com essas mudanças nos contextos econômico e político nacional o Aeroporto Santos Dumont sofreu uma redução no tráfego e deixou de ser o principal hub
nacional.
1991 - Os aviões a jato, principalmente o Boeing
737-300, passaram a ser utilizados no Aeroporto Santos Dumont. Nessa época,
outro modelo de aeronave a jato, o Fokker F-100 também passou a ser utilizado
em ligações do Rio de Janeiro para vários destinos, neste caso operado pela então TAM Linhas Aéreas, conhecida atualmente como LATAM Airlines.
1998 - O terminal do Aeroporto Santos Dumont foi
destruído por um grande incêndio em janeiro, fazendo com que todas as suas
operações de aviação comercial fossem transferidas para o Aeroporto do Galeão. Por
causa do incêndio, o terminal do Aeroporto Santos Dumont passou por uma reforma
e os voos retornaram por completo para o aeroporto em agosto daquele ano.
2004 - Início de reformas e ampliação do Aeroporto
Santos Dumont.
2005 - Entrou em vigor uma determinação pela Portaria nº 187, do então DAC – Departamento de Aviação Civil, que restringiu as operações no Aeroporto Santos Dumont a voos da ponte aérea e voos
regionais, além de atender os voos das empresas de táxi aéreo e da aviação geral.
Dentre outras, a principal limitação se dava na exclusividade para operação de aeronaves turboélice,
com capacidade máxima de 50 assentos nos voos regulares, com exceção dos voos para
o aeroporto de Congonhas, que continuavam sendo operados com jatos de grande
porte.
2007 - Inauguração do atual e moderno terminal de
embarque, com oito pontes ou fingers de embarque.
2009 - Revogação da Portaria nº 187, do DAC – Departamento
de Aviação Civil, por meio da Resolução nº 75, da então recém criada ANAC – Agência
Nacional de Aviação Civil. Com isso, dado o limite da capacidade operacional do
Aeroporto Santos Dumont, com base em critérios técnicos da própria agência
reguladora, o aeroporto foi liberado para voos interestaduais e também para uso
de aviões a jato em outras linhas aéreas ou rotas, além da ponte-aérea.
2016 - Por meio da decisão nº 104 da ANAC – Agência Nacional
de Aviação Civil, o Aeroporto Santos Dumont passou a ser um aeroporto
coordenado no sistema de alocação de slots, o que significa que a infraestrutura aeroportuária tem uma limitação técnica para atender com segurança até 29 operações (pousos ou decolagens) para cada período de uma hora. Assim, pousar e decolar no Aeroporto Santos Dumont exige uma autorização prévia em função dessa limitação.
MERCADO
Atualmente, o Aeroporto Santos Dumont é o segundo
aeroporto civil mais movimentado do estado do Rio de Janeiro, depois do
Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro / Antônio Carlos Jobim, e foi o
sétimo aeroporto mais movimentado do Brasil, em 2014, por exemplo. Mas, por
muitos anos, desde sua inauguração na década de 1930, ele foi uma das
principais infraestruturas aeroportuárias civis brasileiras. Dentro do
município do Rio de Janeiro, por exemplo, ele foi superado apenas na década de 2000
pelo Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, conhecido também como Aeroporto
do Galeão, inaugurado na década de 1950.
Ele serve de infraestrutura para um dos principais
tráfegos aéreos domésticos do Brasil, a famosa Ponte Aérea Rio - São Paulo, que
transporta passageiros entre o Rio de Janeiro e o Aeroporto de Congonhas,
dentro da cidade de São Paulo, movimentando mais de 4.000.000 de
passageiros por ano, o que representa grande parte de todo o movimento do
aeroporto. A segunda e a terceira linhas aéreas ou rotas mais movimentadas são
com destino ao Aeroporto Internacional de Brasília e ao Aeroporto
Internacional Tancredo Neves, conhecido também como Aeroporto Internacional Confins, localizado nos municípios de Confins e Lagoa Santa, na região metropolitana de Belo Horizonte, a capital do estado
de Minas Gerais, ambas as linhas aéreas transportando mais de um 1.000.000 de
passageiros ao ano, cada.
Segundo o CGNA - Centro de Gerenciamento de Navegação
Aérea, em 2015, por exemplo, passaram pelo Aeroporto Santos Dumont quase 140.000 aeronaves. Desse número,
cerca de 75% dos voos foram da aviação comercial (somente doméstica e regional),
21% da aviação geral (incluindo as operações de empresas de táxi aéreo e operações
particulares) e 4% da aviação militar.
É claro que há necessidade de aumento do comprimento
das duas pistas de pouso do Aeroporto Santos Dumont, sobram argumentos para justificar
essa ampliação de infraestrutura e, talvez, até a consequente implantação do
sistema ILS – Instrument Landing System nesse importante aeroporto doméstico
brasileiro, entre eles o grande e lucrativo movimento anual de passageiros e o aumento da segurança das operações, principalmente as operações
com jatos, que geralmente possuem potência estática / tração estática menor que
a tração de turboélices do mesmo tamanho e capacidade.
MOVIMENTO ANUAL DE PASSAGEIROS
|
|
ANO
|
NÚMERO DE PASSAGEIROS
|
2015
|
9.618.197
|
2014
|
9.924.977
|
2013
|
9.102.187
|
2012
|
8.960.345
|
2011
|
8.522.225
|
LINHAS
AÉREAS (ROTAS) MAIS MOVIMENTADAS
|
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ANO
|
LINHA AÉREA
|
PASSAGEIROS (EMB. E DESEMB.)
|
2014
|
São Paulo (Congonhas)
|
Aprox. 4 milhões (40%)
|
2014
|
Brasília
|
Aprox. 1,4 milhão (15%)
|
2014
|
Belo Horizonte
|
Aprox. 1 milhão (10%)
|
2014
|
São Paulo (Guarulhos)
|
Aprox. 970 mil (10%)
|
2014
|
O PERFIL DO DUMONT
O Aeroporto Santos Dumont tem uma área total de
aproximadamente 833.000 metros quadrados, o equivalente a aproximadamente 83
hectares. Ele está localizado à beira da Baía de Guanabara, bem próximo ao
centro da cidade do Rio de Janeiro. A cerca de 15 quilômetros a noroeste do
Aeroporto Santos Dumont está localizado o Aeroporto Internacional Tom Jobim
(Galeão) e a cerca de 18 quilômetros a sudoeste está localizado o Aeroporto
Jornalista Roberto Marinho (Jacarepaguá).
Em 2015, por exemplo, passaram pelo Aeroporto Santos
Dumont uma grande variedade de aeronaves, a maioria de companhias aéreas domésticas e
regionais, totalizando quase 140.000 operações, com uma média diária de 380 operações (pousos e decolagens), principalmente entre 6 horas
da manhã e meia noite. O aeroporto tem infraestrutura que permite pousos e
decolagens noturnos. No sítio aeroportuário, ou seja, na área do aeroporto,
estão construídos vários hangares e outras construções, entre eles o prédio do COMAR
– Comando Aéreo Regional (militar), as instalações do DECEA – Departamento de
Controle do Espaço Aéreo (militar), o prédio usado pelo BINFAE – Batalhão de
Infantaria Especial (militar), as instalações do Clube da Aeronáutica e o
Instituto Histórico e Cultural da Aeronáutica.
É possível acessar a Escola Naval e várias concessionárias do aeroporto, entre elas a Gol Cargo e a LATAM Cargo, pela Avenida Silvio de Noronha, localizada a oeste.
No Aeroporto Santos Dumont cerca de 75% das atividades
operacionais estão relacionadas às aviações doméstica e regional, na maioria
aviões de médio porte para transporte de passageiros, mas há também operações
militares, operações da aviação geral, incluindo a aviação executiva, e a aviação
de treinamento civil de novos pilotos.
O aeroporto também tem importância econômica,
movimenta centenas de milhões de reais da economia do Rio de Janeiro, gera uma
grande soma de recursos arrecadados na forma de impostos e taxas e gera
centenas de empregos diretos e indiretos.
COMPOSIÇÃO DAS OPERAÇÕES
Existem três tipos principais de aviação operandos no
Aeroporto Santos Dumont:
- A chamada aviação comercial, formada por companhias aéreas domésticas e regionais com voos regulares que comercializam passagens. Para quem não sabe, as companhias aéreas domésticas ou companhias de alcance nacional são aquelas que realizam voos regulares para grandes cidades, principalmente ou geralmente capitais de estado. Já as companhias aéreas regionais são aquelas que realizam voos para cidades médias ou pequenas, principalmente ligando grandes metrópoles a cidades do interior, geralmente com infraestrutura aeroportuária limitada.
- A chamada aviação geral, formada por empresas de táxi aéreo (aviação executiva e turística), operadores particulares pessoas físicas e jurídicas (aviação executiva, desportiva e de passeio), voos civis de treinamento para pilotos iniciantes e outras atividades aéreas que não sejam voos civis regulares e voos militares;
- A aviação militar, com a utilização de aviões para fins exclusivamente militares e governamentais, incluindo o uso de helicópteros.
AMPLIAÇÃO E MODERNIZAÇÃO
No início dos anos 2000 o Aeroporto Santos Dumont
operava com mais que o dobro de sua capacidade. Nos anos 2003 e 2004, por exemplo, passaram
pelo aeroporto cerca de 5.000.000 de passageiros, em cada ano, quando sua
capacidade operacional era de apenas 1,8 milhão de passageiros por ano. Nesse
período houve uma polêmica sobre o que seria feito diante da situação do
aeroporto: De um lado a Infraero, companhias aéreas e habituais passageiros
justificavam a emergência da ampliação do terminal sob a alegação de que o
local era incapaz de comportar o fluxo atual de usuários; por outro lado,
arquitetos, ambientalistas, agentes de viagem e defensores do patrimônio
histórico defendiam a preservação das características originais do aeroporto.
Diante do impasse, a Infraero submeteu o projeto de
ampliação do aeroporto ao INEPAC – Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e
Cultural e ao IAB – Instituto de Arquitetos do Brasil, realizou duas consultas
públicas e atendeu a todas as exigências dos órgãos de controle ambiental e
urbanístico. Após se arrastar por dois anos, a projeto finalmente foi aprovado
e as obras se iniciaram no ano 2004.
Foram instaladas 8 pontes de embarque e desembarque de
passageiros, conhecidos também com fingers;
Foi construído / montado um conector climatizado de acesso às pontes, com
estrutura metálica e uso intensivo de vidro, totalizando 8.177 m² de área
construída; Houve um aumento do número de balcões de check-in de 33 para 50
posições; Houve aumento de duas para cinco esteiras de bagagens; Houve ampliação
do número de pontos comerciais de 50 lojas para 153 lojas;
As obras foram concluídas e entregues em 2007. Com
isso, a área construída envolvendo os terminais de passageiros aumentou de 19.000 m² para 61.000 m² e a capacidade de 1.800.000 passageiros por ano foi
ampliada para 9.900.000, a capacidade atual.
Em 2017, a empresa europeia Airbus Industrie informou que estava realizando alterações nos projetos dos seus modelos Airbus A320 para que operem no aeroporto.
A partir de 2019, o modelo já pode operar com sua plena capacidade de até 174 passageiros no Santos Dumont, embora com restrição de combustível em dias quentes, em razão do comprimento limitado da pista de pouso. Até então, as empresas LATAM Airlines e Avianca só operavam os modelos Airbus A319
na ponte aérea, com capacidade de até 144 passageiros, em alta densidade. Aliás, a Avianca não existe mais.
A fabricante Airbus negociou com ambas as empresas uma nova versão,
batizada internamente de SHARP - Short Airfield Package, ou pacote para
pistas curtas, em português, e o pacote LIP - Lift Improvement Package, ou pacote de decolagem melhorada, em tradução livre, que introduziram alterações aerodinâmicas, nos motores, nos freios e no software,
permitindo assim que o Airbus A320 e Airbus A320neo realizem pousos e decolagens no aeroporto, com
capacidade máxima de transportar passageiros. Atualmente, a Azul Linhas Aéreas também opera aviões da família Airbus A320 com essas melhorias.
Seria uma solução semelhante ou não muito diferente da adotada na sub-versão Boeing 737-800 SFP, ou Short Field Performance, adotada pela Boeing Company nos seu modelo best-seller de aeronave a jato para transporte de passageiros. A Gol Linhas Aéreas é a principal operadora dessa sub-versão para pousos e decolagens em pistas de comprimento limitado.
FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
- Localização: Cidade do Rio de Janeiro;
- Endereço: Praça Senador Salgado Filho e Avenida General Justo;
- CEP / ZIP code / Post code: 20021-340;
- Coordenadas geográficas: 22º54'36"S e 43º09'45"W
- Propriedade do solo: Governo Federal (União);
- Código IATA: SDU;
- Código ICAO: SBRJ;
- Administração: Infraero e Aeronáutica Brasileira;
- Telefone geral: (21) 3814-7070 (fixo);
- Sala AIS: (21) 2101 – 6411 (fixo);
- Ouvidoria Infraero: 0800-7271234;
- Uso: Público, militar e governamental;
- Inauguração: 1936;
- Altitude: 3 metros;
- Pista de pouso principal: Cabeceiras 02R e 20L, 1.300 metros (asfalto);
- Pista de pouso auxiliar: Cabeceiras 02L e 20R, 1.200 metros (asfalto);
- Pista de pouso: PCN 65;
- Homologação: VFR e IFR (24 horas);
- Pontes (fingers) dos terminais: 8;
- Esteiras de bagagem: 6;
- Capacidade do pátio (aviação comercial): 20 aviões;
- Capacidade do pátio (aviação geral): 25 aviões e 7 helicópteros;
- Capacidade total: 52 aeronaves;
VEJA TAMBÉM
- Aileron
- Amazônia
- ATR-42
- ATR-72
- Abdução (Ufologia)
- Turbofan
- Trimotor
- Saab JAS 39 Gripen NG
- AVGAS (Gasolina de Aviação)
- Extraterrestre (Ufologia)
- Quadrimotor
- Beechcraft Corporation
- Programa FX2 (Força Aérea Brasileira)
- Beechraft King Air
- Bimotor
- Boeing 747
- Agricultura e Pecuária
- Pilatus PC-12
- Pesos e Medidas
- Ônibus Espacial
- Bombardier Learjet 45
- UFO/ OVNI (Ufologia)
- Bombardier Learjet 60
- Monomotor
- Cessna 208B Grand Caravan
- Cessna Citation
- Longarina (Engenharia Aeronáutica)
- Cessna Citation CJ2
- Gates Learjet 55
- Gates Learjet 35
- Bombardier Learjet
- Cessna Citation II
- Apicultura (Mel e Própolis)
- Cessna Citation III
- Iridium (Telefonia por Satélite)
- Neiva (Indústria Aeronáutica)
- Cessna Citation X
- Caso ET de Varginha
- Cirrus Aircraft
- Satélites (Telecomunicações)
- Beechcraft Hawker 800
- Indústria Automobilística
- Embraer EMB-120 Brasilia
- Decolagem (Aviação)
- Embraer ERJ-145 Regional Jet
- Fokker F27
- ETOPS (Aviação)
- Disco Voador (Ufologia)
- Bell 206 Jet Ranger
- Gulfstream G550 e Gulfstream GV
- Embraer Legacy (ERJ-135 BJ)
- Embraer Phenom 300
- Embraer EMB-110 Bandeirante
- Dassault Falcon 50
- Nutrientes (Medicina e Veterinária)
- Agronegócios / Agribusiness (Economia)
- Aquecimento Global
- Embraer KC-390 (Força Aérea Brasileira)
- Saneamento Básico
- Bombardier (Indústrias de Veículos)
- Embraer
- Fokker F-50
- Transportes no Brasil (Logística)
- Bell 206 Long Ranger
- Globalstar (Telefonia por Satélite)
- Eurocopter EC-120 Colibri
- Energia Solar Fotovoltaica
- Fokker F-100
- Sade (Música)
- Operação Prato (Ufologia)
- Energia Elétrica
- Boeing 737
- Paul Mauriat (Música)
- Bombardier Challenger
- Airbus H-130 / Eurocopter EC-130
- Área 51 (Ufologia)
- Febre Aftosa (Agropecuária)
- Conexão ADSL (Telecomunicações)
- Stormscope (Meteorologia)
- Aeroporto Campo de Marte
- Material Composto
- Leonardo AW119 Koala
- Drones
- Bell 407
- Nobreak (Informática)
- Boeing 787 Dreamliner
- Piper Aircraft
- James Bond (Cinema)
- Douglas DC-3
- Embarcações (Indústria Naval)
- Roteadores (Telecomunicações)
- EFIS - Electronic Flight Instrument System
- Aeroporto de Congonhas
- Aeroporto de São José do Rio Preto
- Embraer EMB-314 Super Tucano
- Bell 429
- Aeroporto de Presidente Prudente
- Embraer AMX (Força Aérea Brasileira)
- Aeroporto de Ribeirão Preto
- Inércia (Física)
- Sud Aviation Caravelle
- Airbus A320
- FAB - Força Aérea Brasileira
- Airbus H125 / Helibras AS350 Esquilo
- Mbps - Megabits por Segundo (Informática)
- Embraer E-190
- Franquia de Internet (Telecomunicações)
- Turbojato (Indústria Aeronáutica)
- Beechcraft Beechjet
- Sistema Métrico Decimal
- Spoileron (Engenharia Aeronáutica)
- Crase (Gramática)
- Embraer E-195
- Airbus A321
- Casa C-295 (Força Aérea Brasileira)
- Airbus A319
- Computador (Informática)
- Agusta A109 Power
- Viação Motta (Transporte Rodoviário)
- Cessna Citation I
- Elbit Hermes 900 (Força Aérea Brasileira)
- Profundor (Engenharia Aeronáutica)
- Aço (Siderurgia)
- Açúcar (Agroindústria)
- Música Eletrônica (Indústria Fonográfica)
- Lamborghini Diablo
- Airbus A330
- Unidade Embraer Botucatu
- Bateria (Química e Física)
- Pepsico do Brasil
- Aeronaves (Indústria Aeronáutica)
- Água (Biologia e Química)
- Unilever Brasil
- Conservação de Alimentos (Culinária)
- Aviação Agrícola (Agricultura)
- Boeing 707
- Álcool (Agroindústria)
- Lockheed Hercules (Força Aérea Brasileira)
- Aeroporto Regional de Maringá
- Alumínio (Metalúrgica)
- Antibióticos (Medicina e Veterinária)
- Aquecedor Solar de Água
- Painel Fotovoltaico (Energia Solar)
- Honda HA-420 HondaJet
- Boeing 777
- Atmosfera (Química e Física)
- IRPF - Imposto de Renda de Pessoa Física
- Navios (Engenharia Naval)
- Barcos (Engenharia Naval)
- Bicicleta (Ciclismo)
- Modem (Telecomunicações)
- Embraer EMB-203 Ipanema
- Aquífero Guarani (Geografia)
REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
- Jornal O Globo / Globo.com: https://oglobo.globo.com/economia/regra-do-leilao-de-privatizacao-do-santos-dumont-vai-permitir-que-dona-do-galeao-entre-na-disputa-24792001
- Site Panrotas: https://www.panrotas.com.br/aviacao/aeroportos/2020/10/congonhas-e-mais-16-aeroportos-caminham-para-a-privatizacao_177226.html
- Aeroporto Santos Dumont.net: http://www.aeroportosantosdumont.net/informacoes-aeroporto-santos-dumont
- Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Aeroporto_do_Rio_de_Janeiro-Santos_Dumont
- Dumont.net: http://www.aeroportosantosdumont.net/
- Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Aeroporto_Internacional_do_Rio_de_Janeiro-Gale%C3%A3o
- Flight Market: http://www.flightmarket.com.br/pt/anuncio/aeroporto/SBRJ
- Revista Flap Internacional: http://www.revistaflap.com.br/web/
- Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/14-bis
- Museu Histórico Nacional: http://www.museuhistoriconacional.com.br/mh-p-220.htm
- Skylab: https://skylab.com.br/a-skylab/
- Site Poder 360: https://www.poder360.com.br/justica/stf-anula-tombamento-no-aeroporto-santos-dumont-e-libera-obra/
- Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Aeroporto_de_Paranagu%C3%A1
- Site Poder 360: https://static.poder360.com.br/2017/10/texto_312831029.pdf
- SAC - Secretaria Nacional de Aviação Civil: http://www.aviacao.gov.br/noticias/2014/07/brasil-e-referencia-em-sistema-de-pouso-por-aparelho
- Instituto IABRJ: Imagem
- Pinterest: Imagem
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