DASSAULT FALCON 50

DASSAULT FALCON 50
DASSAULT FALCON 50EX

INTRODUÇÃO
Logo acima, o clássico Dassault Falcon 50, o primeiro modelo dessa família de jatos executivos trimotores de porte médio e de alcance intercontinental, fabricado pela empresa francesa Marcel Dassault a partir da década de 1970. Logo abaixo, o moderno e sofisticado Dassault Falcon 50EX, uma versão melhorada da família Falcon 50, fabricado a partir da década de 1990 pela Dassault Aviation, com algumas melhorias de performance e aviônicos mais precisos.
O confortável Dassault Falcon 50 é uma aeronave trimotor executiva de porte médio e de alta performance, com capacidade para transportar com muito conforto 8 ou 10 passageiros, dependendo da configuração de assentos adotada, com motorização turbofan das marcas Garrett, Allied Signal e Honeywell, projetada para viagens internacionais e intercontinentais, criada, desenvolvida e fabricada em larga escala na França a partir da década de 1970 pela então Marcel Dassault, conhecida atualmente como Dassault Aviation, que utilizou como base para sua criação o projeto clássico de jato executivo Dassault Falcon 20, mas com um número de mudanças e melhorias significativas em seu projeto que, na época, tornaram-no um modelo quase completamente novo de aeronave em relação ao seu antecessor, inclusive com asas mais avançadas, fuselagem bem mais comprida, portanto bem mais espaçosa, e novos motores turbofan, mais modernos, econômicos e com menor nível de ruído.

Os principais concorrentes dos aviões da família Falcon 50 são os modelos de jatos executivos bimotores de porte médio e alcance intercontinental Gulfstream G100 / Israel Astra SPX, Bombardier Learjet 60, Cessna Citation X, Bombardier Challenger 604, Cessna Citation Sovereign, Bombardier Challenger 300, Gulfstream G200 / Israel Astra Galaxy e Raytheon Hawker 800 / Beechcraft Hawker 800.

Alguns desses modelos de aviões não são mais fabricados, portanto só é possível encontrá-los no mercado internacional de aeronaves usadas.

A DASSAULT AVIATION

A francesa Dassault Aviation (pronuncia-se Dassô Eviêchan) ou Dassault Falcon é uma das maiores e mais tradicionais fabricantes de aeronaves executivas do mundo, uma subsidiária do Grupo Dassault. Ela foi fundada em 1929 pelo projetista francês Marcel Dassault e, posteriormente, a sua administração foi passada para seu filho Serge Dassault. Atualmente, ela é controlada pela Família Dassault, formada pelos filhos e filha do patriarca.

O Grupo Dassault é um dos maiores conglomerados de alta tecnologia e de mídia da França, que fabrica aeronaves civis e militares, peças e componentes para indústria aeroespacial, incluindo componentes para lançadores de satélites. Ele atua também no ramo imobiliário, criou e desenvolveu os softwares CATIA / CAD / CAM / PLM para uso na indústria em geral, em parceria com a IBM americana, e criou e desenvolveu softwares simuladores para uso na aviação. Possui empresas de mídia, incluindo o jornal francês Le Figaro (pronuncia-se Le Figarrô).

A Dassault Aviation tem mais de 90 anos de experiência na fabricação de aeronaves e mais de 50 anos de experiência na fabricação de jatos executivos. A linhagem de jatos executivos Dassault Falcon, incluindo os modelos Falcon 50, Falcon 900, Falcon 2000 e Falcon 7X, entre outros, é um dos maiores sucessos da aviação executiva mundial, com mais de 2.500 unidades vendidas.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Logo acima, a cabine de passageiros de um dos melhores, mais sofisticados e mais confortáveis modelos de aviões de médio porte da década de 1990, o jato executivo intercontinental de porte médio Dassault Falcon 50EX, um símbolo de status, considerado, na época, uma das obras primas da Dassault Aviation, tanto em termos de aerodinâmica como em termos de sistemas e de acabamento interno. Logo abaixo, a cabine de comando dessa versão melhorada da família Falcon 50, com aviônicos mais modernos e precisos.

O elegante Dassaul Falcon 50 é uma sofisticada aeronave trimotor de médio porte e de alta performance, com motorização turbofan e alcance intercontinental, com construção convencional em alumínio e ligas metálicas, com capacidade para transportar com muito conforto 10 ou 12 passageiros, dependendo da configuração de assentos adotada, desenvolvida e fabricada na França, a partir da década de 1970, pela então Marcel Dassault, conhecida atualmente como Dassault Aviation, uma das mais tradicionais, conceituadas, respeitadas e confiáveis fabricantes mundiais de aviões executivos.

Durante a década de 1980, ele foi uma das mais sofisticadas, elegantes, seguras e confortáveis aeronaves fabricadas pela Dassault Aviation, um modelo de jato executivo veloz, com asas enflechadas e motorização turbofan Garrett TFE-731 / Allied Signal TFE-731 potente, que o torna um jato executivo de alcance intercontinental. A configuração da cabine de passageiros em club seat duplo é muito confortável e tem acabamento refinado, com capacidade para transportar com muito conforto até 8 passageiros, mas o comprador pode optar também por uma configuração para até 10 passageiros, com uma combinação mista de sofás e assentos individuais.

A sua produção seriada foi iniciada em 1979, inicialmente impulsionado por três motores turbofan Garrett TFE-731-3, renomeados posteriormente para Allied Signal TFE-731-3 com potência / empuxo de 3.700 libras / cada, totalizando 11.100 libras, potência de sobra para dar-lhe uma velocidade de cruzeiro de 820 km/h e um teto de serviço de 12.400 metros, com alcance de cerca de 5.700 quilômetros, com 8 passageiros a bordo e reservas de combustível.

Apesar do preço alto na época em que era fabricado em série, o Dassault Falcon 50 e sua versão subsequente foram muito bem aceitos no mercado aeronáutico mundial. A Dassault Aviation fabricou mais de 350 unidades da família Falcon 50, incluindo a sofisticada e ainda moderna versão Dassault Falcon 50EX, cuja fabricação seriada foi iniciada na década de 1990.

Atualmente, o Dassault Falcon 50EX ainda é uma das melhores opções de jatos executivos intercontinentais disponíveis no mercado mundial de aeronaves usadas. É um dos aviões mais chiques fabricados pela Dassault Aviation. Apesar do preço mais alto que o preço do Dassault Falcon 50, o seu antecessor, o Dassault Falcon 50EX foi um dos responsáveis por consolidar a posição da Dassault Aviation na disputa pelo mercado de jatos executivos  intercontinentais de médio porte, inclusive para operar em dias quentes e aeroportos altos.

CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Logo acima, uma confortável e refinada opção de configuração de assentos e de acabamento para o Falcon 50, por meio de retrofit, com espaço interno de sobra para até 8 passageiros, mas com a possibilidade de uma configuração para até 10 passageiros. Essas cabines têm um corredor totalmente plano, o suficiente para que passageiros com até 1,8 metro acessem a galley, na frente, e o toalete, atrás, sem necessidade de se curvar. Logo abaixo, uma opção de upgrade para a cabine de comando ou cockpit desse modelo de jato executivo da década de 1980, com aviônicos digitais.

Os aviões com a marca Falcon fazem parte de uma linhagem dividida em várias famílias ou ramificações de projetos de jatos executivos, formadas por modelos de trimotores, uma tradição de décadas dentro da Dassault Aviation, e modelos bimotores, uma opção da fabricante para os clientes que preferem viajar em modelos impulsionados por dois motores. Essa fabricante não produz turboélices e aviões a pistão para o mercado de aviação executiva. Até o momento, praticamente todas as famílias de jatos executivos trimotores e bimotores da fabricante francesa foram bem sucedidos comercialmente.

Na década de 1960 e 1970 surgiram os jatos executivos da primeira geração, o Dassault Falcon 20 e o Dassault Falcon 10, respectivamente, ambos bimotores projetados para viagens interestaduais e internacionais. Depois, nas décadas de 1980 e 1990, vieram os modelos de segunda geração, o Dassault Falcon 50, o Dassault Falcon 900 e Dassault Falcon 2000. Nas décadas mais recentes, surgiram os modelos de terceira geração, entre eles o Dassault Falcon 7X, com o chamado ultra longo alcance.

É praticamente impossível fabricar um avião intercontinental que não seja sofisticado, faz parte do negócio, porque ninguém gosta ser fechado em uma cabine de passageiros por horas e horas seguidas, sobrevoando oceanos, desertos e florestas, sem um mínimo de conforto biológico, tecnologia de entretenimento, telecomunicações e alimentação. Assim, os jatos intercontinentais possuem, quase que obrigatoriamente, um certo nível mínimo necessário de sofisticação, começando pela pressurização de cabine com climatização, passando pelo toalete e pela galley com água mineral, sucos, refrigerantes e refeições rápidas, estas geralmente aquecidas por microondas e/ou forno elétrico.

Durante a 1970, os executivos, projetistas e investidores da então Marcel Dassault, a empresa antecessora da atual Dassault Aviation, acreditavam que havia um espaço praticamente vago no mercado para um jato competidor no segmento intercontinental de médio porte, conhecido também como super mid-size jet, em inglês. Esse é um dos segmentos mais superlativos da indústria aeronáutica, com quase tudo o que existe de melhor em termos de conforto, segurança e desempenho. Não era, exatamente, um substituto para o jato Dassault Falcon 20, pois este é menor, é um bimotor e não tem alcance intercontinental, o que significa que a Marcel Dassault estava focando num produto para alcançar um público riquíssimo, disposto a viajar em um jato executivo trimotor e de dimensões maiores, portanto ainda mais sofisticado e confortável.

O jato executivo de médio porte e de alcance intercontinental Dassault Falcon 50 foi projetado e desenvolvido pelos engenheiros e técnicos da fabricante francesa Marcel Dassault durante a década de 1970. Ele foi um dos primeiros modelos de jatos executivos com asas supercríticas enflechadas, o primeiro com certificação para sobrevoar non-stop o Oceano Atlântico, entre a Europa Ocidental e a América do Norte, sem necessidade de uma parada intermediária para reabastecimento no meio do caminho. O seu extraordinário alcance (para os padrões da época, é claro) de 5.700 quilômetros, com oito passageiros a bordo, era o suficiente para viajar non-stop entre Nova York e Londres, por exemplo. 

O resultado desse trabalho foi tão bom que a asa supercrítica, a família de motores Garrett TFE-731 e parte dos sistemas do Dassault Falcon 50 foram reutilizados, uma década depois, em outros modelos de jatos executivos da Dassault Aviation, entre eles o trimotor Dassault Falcon 900, um jato bem sucedido tecnicamente e comercialmente.

A construção das asas enflechadas de perfil supercrítico e da espaçosa fuselagem do Dassault Falcon 50 é convencional em alumínio e ligas metálicas. A fabricante francesa Marcel Dassault foi uma das pioneiras na introdução do perfil supercrítico de asa em jatos executivos. Ela é uma das mais tradicionais e respeitadas fabricantes de jatos executivos do mundo. Jatos executivos com asas de perfil supercrítico não precisam de pistas de pouso muito longas para pousar e decolar normalmente, em segurança.

A combinação de velocidade e alcance do Dassault Falcon 50 possibilita ao proprietário particular do jato, pessoa física ou pessoa jurídica, e aos operadores de fretamento (empresas de táxi-aéreo) e de propriedade compartilhada, cumprirem missões típicas entre Nova York e Londres, por exemplo, sobrevoando o Oceano Atlântico, sem necessidade de parada intermediária para reabastecimento, e viajarem da costa oeste dos Estados Unidos, partindo de Los Angeles ou San Francisco, por exemplo, até a costa leste, Nova York ou Washington, por exemplo, também sem necessidade de parada para reabastecimento. A travessia de oceanos, desertos e florestas é possível, já que o modelo possui a certificação FAR PART 25, com a redundância de um sistema hidráulico duplo, e a certificação RVSM – Reduced Vertical Separation Minimum (disponível como upgrade), um novo padrão de separação vertical reduzida entre aeronaves dentro de uma aerovia de tráfego aéreo controlado.

O objetivo dos executivos e projetistas da Dassault Aviation era fabricar um jato executivo para competir em um segmento de mercado da aviação executiva formado por clientes com poder aquisitivo muito alto, para viagens non-stop interestaduais, e viagens internacionais e intercontinentais com ou sem paradas para reabastecimento, dependendo da distância entre origem e destino, a bordo de um jato executivo bem confortável, com cabine de passageiros de bom tamanho para até 8 ou 10 passageiros; com toalete totalmente privativo, inclusive com pia para lavar as mãos e escovar os dentes; com bagageiro traseiro de boa capacidade, com acesso externo; com galley com refrigerador para bebidas e água mineral, cafeteira e forno elétrico para aquecer refeições semipreparadas; e com conjunto de aviônicos considerado completo para voos IFR – Instrument Flight Rules, na época.

Todas essas facilidades e conveniências podem ser utilizadas e acessadas por tempo indeterminado e com a aeronave ainda no solo, com os motores desligados, incluindo o sistema de ar-condicionado alimentado pela eletricidade gerada pela APU - Auxiliary Power Unit, uma unidade independente fornecedora de energia, disponível como opcional na época.

O confortável Dassault Falcon 50 é uma aeronave derivada do antigo jato executivo bimotor Dassault Falcon 20, mas com um número de modernizações e mudanças tão significativo, em relação ao projeto do seu antecessor, que o tornou um projeto diferente de aeronave. Os engenheiros da Marcel Dassault aproveitaram os conhecimentos e experiências adquiridos durante o desenvolvimento e a fabricação seriada da família Falcon 20 para dar origem a um modelo de aeronave diferente, mais confortável, mais sofisticada, mais refinada e mais segura.

Na verdade, somente o conceito de fuselagem do Dassault Falcon 20 foi aproveitado no Dassault Falcon 50, mas com um aumento do comprimento da cabine de passageiros, o que resultou numa aeronave mais confortável e de maior capacidade.

O resultado é uma aeronave confortável e confiável, projetada para viagens internacionais e intercontinentais, com potentes motores americanos Garrett TFE-731 / Allied Signal TFE-731, e com capacidade bastante razoável de pousar e decolar em pistas de pouso de médio tamanho, com algo entre 1.500 metros e 2.000 metros de comprimento, dependendo do número de passageiros a bordo, do peso da bagagem, da altitude do aeródromo de origem, da temperatura ambiente e do volume de combustível nos tanques. Para viagens interestaduais, o avião é mais flexível. Por exemplo, em um dia com temperatura ambiente alta, com cerca de 35º de temperatura, com até oito passageiros a bordo e com pouca bagagem, é possível decolar de uma pista de pouso pavimentada de apenas 1.400 metros de comprimento em uma fazenda no interior do Estado de Mato Grosso, por exemplo, e pousar no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro apenas duas horas depois.

Essa linha de motores Garrett TFE-731 / Allied Signal TFE-731 era produzida em larga escala pela fabricante americana Garrett AiResearch nas décadas de 1970 e 1980 e, posteriormente, na década de 1990, passou a ser fabricada, também em larga escala, pela também americana Allied Signal, até que na década de 2000 passou a ser fabricada pela americana Honeywell Aerospace. Na verdade, essas três fabricantes foram sendo fundidas / incorporadas ao longo dessas décadas, até assumir definitivamente o nome Honeywell Aerospace, uma dos maiores fornecedoras mundiais de peças, partes e componentes para a indústria aeronáutica e aeroespacial, com cerca de 100 anos de experiência nessa área.

Essa linha de motores turbofan Garrett TFE-731 / Allied Signal TFE-731 é um best seller do mercado aeronáutico mundial, com mais de 11.000 unidades fabricadas. Os jatos executivos Learjet 35 e Learjet 45 e seus derivados, Hawker 800 e Hawker 900 e seus derivados, Cessna Citation III e Cessna Citation VII, por exemplo, entre outros, são impulsionados por versões de motores dessa linha.

FALCON 50
O veloz Dassault Falcon 50 é uma clássica aeronave trimotor executiva de alta performance, de médio porte e de alcance intercontinental, com construção convencional em alumínio e ligas metálicas, com motorização turbofan com alta taxa de bypass e com capacidade para transportar com muito conforto 8 ou 10 passageiros, dependendo da configuração de assentos adotada, projetada, desenvolvida e fabricada a partir da década de 1970 na França pela Marcel Dassault, uma das maiores e mais tradicionais fabricantes de aeronaves executivas do mundo.

Ele é o modelo original da família Falcon 50, é um dos dois projetos dessa família, ambos pertencentes à linhagem Dassault Falcon, esta composta por dezenas de modelos de jatos executivos, variando de jatinhos interestaduais e internacionais até sofisticados jatos intercontinentais de médio porte. O Dassault Falcon 50 é um projeto derivado do modelo de jato executivo Dassault Falcon 20, este um modelo bimotor antigo, de menor capacidade e de menor alcance.

Durante a década de 1980, ele foi um dos modelos de aeronaves preferidos de grandes empresários, altos executivos e grandes artistas do cinema e da música. Ele foi utilizado intensivamente também por dezenas de forças armadas da Europa Ocidental, da América do Sul, do Oriente Médio e até da África para o transporte de governantes, já que o seu alto índice de confiabilidade o tornava um dos modelos adequados para essas missões.

Embora seja considerado, dentro do meio aeronáutico, um modelo clássico de aeronave, ele pode ser submetido a algumas modernizações e atualizações, conhecidas também como upgrades e retrofits, para torná-lo mais adequado ao uso intensivo diário no transporte intercontinental e internacional de passageiros, inclusive com a instalação de instrumentos para torná-lo apto à navegação RVSM – Reduced Vertical Separation Minimum; instalação de APU – Auxiliary Power Unit nas unidades que não saíram de fábrica com esse opcional; instalação do conjunto de aviônicos do tipo EFIS – Electronic Flight Instrument System, com instrumentos digitais, incluindo FMS – Flight Management System, EGPWS – Enhanced Ground Proximity Warning System e GPS – Global Positioning System; e, é claro, uma reforma completa na cabine de passageiros, com assentos em couro ou tecidos finos, dependendo do gosto do cliente, com sistema multimídia Airshow, DVD player e CD player, TV por assinatura via satélite, telefone por satélite e Internet por satélite.

O alcance do Dassault Falcon 50 é de 5.700 quilômetros, com 8 passageiros a bordo e bagagem, com reservas de combustível, o suficiente para viajar de Campinas, no Estado do São Paulo, por exemplo, até Paris, na França, com apenas uma escala para reabastecimento em Dacar, no Senegal.

Mais de 250 unidades do Dassault Falcon 50 foram fabricadas a partir de 1979. Ele foi substituído na linha de montagem pelo Dassault Falcon 50EX, com performance, segurança e conforto melhorados, também um sucesso de vendas.

FALCON 50EX

O veloz Dassault Falcon 50EX é uma moderna aeronave trimotor executiva de alta performance, de médio porte e de alcance intercontinental, com construção convencional em alumínio e ligas metálicas, com motorização turbofan com alta taxa de bypass e com capacidade para transportar com muito conforto 8 ou 10 passageiros, dependendo da configuração de assentos adotada, projetada, desenvolvida e fabricada a partir da década de 1990 na França pela Dassault Aviation, que utilizou como base para sua criação e desenvolvimento o clássico jato executivo trimotor Dassault Falcon 50, um sucesso de vendas da fabricante francesa.

Com o sucesso de vendas do Dassault Falcon 50, a Dassault Aviation deu continuidade ao programa de desenvolvimento de sua família de aeronaves Falcon 50, com o lançamento da versão Dassault Falcon 50EX, que é um derivado direto do Dassault Falcon 50, mas com performance melhorada e sistemas melhorados, incluindo aviônicos mais modernos e precisos. O Dassault Falcon 50 e sua versão melhorada Dassault Falcon 50EX são aeronaves semelhantes no design e na estrutura de fuselagem e asas, entretanto o Dassault Falcon 50EX tem um número maior de peças, partes e componentes em material composto, embora a fuselagem e as asas sejam predominantemente em metais.

Ele é uma versão melhorada e modernizada da família Falcon 50, é um dos dois projetos dessa família, um projeto diretamente derivado do modelo de jato executivo intercontinental Dassault Falcon 50, mas com o acréscimo de itens de conforto, desempenho e segurança, como, por exemplo, instalação de APU – Auxiliary Power Unit, a unidade auxiliar de energia, como item de série; instalação do conjunto de aviônicos do tipo EFIS – Electronic Flight Instrument System, modelo Collins ProLine 4, com instrumentos digitais, incluindo FMS – Flight Management System, EGPWS – Enhanced Ground Proximity Warning System e GPS – Global Positioning System, neste caso de 12 canais, e instrumentos certificados para RVSM – Reduced Vertical Separation Minimum; e cabine de passageiros com assentos em couro ou tecidos finos, dependendo do gosto do cliente, com sistema multimídia Airshow, DVD player e CD player, TV por assinatura via satélite, telefone por satélite e Internet por satélite, neste caso dependendo do ano de fabricação.

A cabine de passageiros possui tomadas de 110 volts AC para carregamento de dispositivos móveis.

Desde o início de sua fabricação em série, em 1997, o Dassault Falcon 50EX já saía de fábrica com um moderno e preciso conjunto de aviônicos EFIS - Electronic Flight Instrument System, modelo Collins ProLine 4, composto por duas telas PFD - Primary Flight Display, as telas primárias, uma do lado esquerdo do painel, para o piloto, e outra do lado direito, para o co-piloto, e duas telas MFD - Multi Function Display, ou multifunção, com moving map, inclusive. No console central estão fixadas as interfaces do FMS - Flight Management System, que é o sistema de gerenciamento de voo, modelo Collins 6100, da fabricante americana Rockwell Collins.

Um aparelho complementar de navegação conhecido no meio aeronáutico como IRS – Inertial Reference System ou, simplesmente, inercial, modelo Honeywell IRS LaserRef III, foi introduzido como item de série no Dassault Falcon 50EX, o que ajuda a tornar as viagens ainda mais precisas e seguras. Além desses instrumentos citados acima, ele foi fabricado também com TCAS – Traffic Collision Avoidance System, nível II, conhecido também como TCAS II, mais preciso que o modelo anterior; radar com detector de tesoura de vento; e EIED – Engine Indication Electronic Display, com algumas funções equivalentes às funções do EICAS – Electronic Indicating and Crew Alerting System.

O motor turbofan Garrett TFE-731-4 é uma opção moderna e confiável de propulsão projetada principalmente para jatos executivos, com alta performance, bem mais econômico e menos poluente que motores turbojato.

No compartimento do nariz do Dassault Falcon 50EX estão fixados aviônicos, incluindo a antena do radar meteorológico. O sistema elétrico do avião é redundante, com quatro geradores de 28 volts DC, sendo um gerador movido por cada motor e um gerador complementar que integra a APU – Auxiliary Power Unit, a unidade independente para geração de energia complementar. O sistema hidráulico do avião também é redundante, caso contrário não estaria falando de um avião intercontinental, com quatro bombas no total, sendo três bombas acopladas aos motores, na configuração 1 para cada motor, complementado por uma bomba auxiliar.

Uma combinação do sistema hidráulico com o sistema elétrico é responsável, dependendo de cada caso, pela movimentação e/ou acionamento do trem de pouso, dos slats, dos flaps, dos speed brakes, do wheel steering (controle da roda de nariz), do leme e do profundor. Na essência, o Dassault Falcon 50EX não é fly-by-wire. Ele não possui stick shaker e stick pusher, pois a aeronave possui cauda cruciforme, o que, em alguns casos, dispensa a necessidade desses recursos de segurança. Ele só possui um reversor de empuxo, o do motor interno. Além disso, a sua APU – Auxiliary Power Unit é elétrica e pneumática e suas baterias são de 23 ampères.

As asas de perfil supercrítico e de enflechamento moderado foram projetadas para permitir a operação em altas velocidades e altas altitudes, com pousos tranquilos em pistas de pouso pavimentadas de comprimento médio, graças a uma combinação de dispositivos hipersustentadores, composta por slats nos bordos de ataque e flaps Fowler nos bordos de fuga. Por exemplo: É possível decolar do Aeroporto de Viracopos, em Campinas – S.P., com oito passageiros a bordo e tanques quase cheios, às cinco horas da manhã, com uma escala para reabastecimento em Porto Rico, no Caribe, e chegar a Los Angeles ou San Francisco pouco depois do anoitecer.

Para quem precisa viajar com frequência para a Europa Ocidental, África e América do Norte o Dassault Falcon 50EX é uma das melhores opções de compra. Pra quem viaja pouco, duas ou três vezes por ano, para essas regiões é mais aconselhável, por uma razão econômica, alugar esse modelo de aeronave ou seus principais concorrentes. Algumas empresas de táxi-aéreo no Brasil alugam esse modelo intercontinental de porte médio, entre elas a Air Charter Service, que possui escritório em São Paulo.

O moderno Dassault Falcon 50EX possui três tanques de combustível pressurizados, um em cada asa e um na fuselagem. A vantagem do tanque pressurizado é que em caso de falha das bombas de combustível durante a decolagem, o que é pouquíssimo provável, o fluxo de combustível para os motores é mantido temporariamente até a situação ser normalizada ou contornada.

O sistema elétrico do jato executivo é composto por uma APU – Auxiliary Power Unit para complementar o fornecimento de energia elétrica ou manter os sistemas da aeronave energizados no solo, quando os motores estão desligados, o que significa que praticamente todos os itens de telecomunicações, mídia, alimentação e saneamento (higiene) podem ser usados antes da decolagem e depois do pouso.

O avião possui pequenas telas de cristal líquido espalhadas pela cabine de passageiros. Elas integram o sistema de mídia da cabine de passageiros, composto pelo DVD player e CD player, com saída para fone de ouvido estéreo em cada uma delas. Também é possível acompanhar em tempo real a posição da aeronave em um mapa móvel em duas telas de cristal líquido instaladas na cabine de passageiros, o chamado Airshow. O acabamento é requintado, com assentos revestidos em couro ou tecidos finos, dependendo do gosto do cliente, com galley e toalete com detalhes em madeira nobre. A cabine de passageiros possui um isolamento acústico exemplar, com baixo nível de ruído a bordo no voo de cruzeiro. O bagageiro traseiro tem espaço suficiente para malas e bolsas de até 8 passageiros, com pressurização e aquecimento. Assim, os passageiros não precisam se preocupar com um eventual congelamento de seus shampoos, perfumes e desodorantes.

O alcance do Dassault Falcon 50EX é de 5.600 quilômetros, com 8 passageiros a bordo e pouca bagagem, com reservas de combustível, o suficiente para viajar de Campinas, no Estado do São Paulo, até Londres, na Inglaterra, com apenas uma escala para reabastecimento em Dacar, no Senegal.

Mais de 100 unidades do Dassault Falcon 50EX foram fabricadas a partir de 1997.

ALTA TECNOLOGIA

Os aviões da família Falcon 50 são o resultado de pelo menos uma década de acúmulo de experiências e conhecimento dos investidores, executivos e projetistas da Marcel Dassault e da Dassault Aviation na fabricação de aeronaves de alto desempenho, com motorização a jato. Esses aviões reúnem praticamente tudo o que de melhor a fabricante já possuía em know-how em Administração de Empresas e Engenharia Aeronáutica, inclusive com a implementação de mudanças, modernizações e melhorias em relação aos projetos anteriores de jatos executivos da linhagem Dassault Falcon.

O Dassault Falcon 50 foi projetado e anunciado ao mercado, pela Marcel Dassault, em 1976, com a sua fase de testes práticos para certificação nos anos seguintes e sua fabricação em série foi iniciada em 1979, após a obtenção das certificações europeia e americana. Durante as suas fases de criação e desenvolvimento, verificou-se que seria possível manter ou melhorar o baixo arrasto aerodinâmico em várias partes da estrutura do então novo projeto, implementando várias novas tecnologias, dentre elas a regra de área, para redução de arrasto aerodinâmico, com carenagens na parte inferior da fuselagem, começando próximo à porta principal até chegar ao seu cone de cauda. O objetivo disso é fazer com que o ar flua ou escoe harmonicamente ou suavemente, reduzindo o máximo possível a geração de arrasto. Além disso, optou-se por estreitar a fuselagem e o cone de cauda da aeronave bem ao lado dos motores, para reduzir o máximo possível a probabilidade de arrasto aerodinâmico entre as naceles dos motores, os pilones, a fuselagem e o cone de cauda.

Mas as melhorias e refinamentos não pararam por aí, optou-se também por slats e flaps para manter dóceis as aproximações para pousos, em velocidades mais baixas que as velocidades de voo de cruzeiro. Todo esse esforço para tornar possível o trecho final de aproximação em torno de 210 km/h, próximo à cabeceira, em condições típicas de missão, um pouco mais ou um pouco menos, dependendo da temperatura ambiente, da altitude do aeródromo e do peso da aeronave. Pode até parecer muito para alguns, mas lembre-se que se trata de uma aeronave veloz e de longo alcance.

Curiosamente, a Dassault Aviation dispensou o uso de aquecedores ou bordas pneumáticas sobre a empenagem traseira da aeronave. Segundo a fabricante francesa, o projeto foi realizado de tal forma que não há necessidade de aquecedores ou botas nos estabilizadores horizontal e vertical. Por outro lado, um sistema anti-ice foi mantido nas asas principais da aeronave.

SEGURANÇA DE VOO

Estatisticamente, em números aproximados, a aviação comercial e a aviação executiva são os meios de transporte mais seguros que existem, com cerca de três acidentes graves com vítimas fatais para cada um milhão de viagens realizadas, considerando a média mundial. Porém, se forem levados em consideração apenas os números de países desenvolvidos, como Canadá, Estados Unidos, países da Europa Ocidental, o Japão, a Coreia do Sul e a Austrália, os números de acidentes para cada um milhão de viagens são ainda menores, na média cerca de um acidente grave com vítimas fatais para cada um milhão de viagens realizadas.

Os aviões da família Falcon 50 são considerados modelos de aeronaves muito seguros, principalmente o Dassault Falcon 50EX. Por esse motivo, os upgrades para o Dassault Falcon 50, para torná-lo mais parecido com o Dassault Falcon 50EX, são altamente recomendados.

Foram registrados até o momento 4 ocorrências graves com vítimas fatais com esses aviões, o equivalente a cerca de 1% do número total de aeronaves fabricadas, embora um desses casos não deva ser considerado um acidente, já que o avião foi vítima de um atentado terrorista:
  • Falcon 50, Estados Unidos, 1985. Colisão de tráfego causada por falha do controle de tráfego durante aproximação.
  • Falcon 50, Ruanda, 1995. Aeronave governamental vítima de um míssil disparado por conspiradores do próprio governo de Ruanda. O caso teve repercussão mundial e deu origem a instabilidades políticas nessa região do continente africano, inclusive com subsequente genocídio contra parte da população de Ruanda. O principal responsável pelo atentado, o militar Theoneste Bagosora, foi condenado à prisão perpétua.
  • Falcon 50EX, Rússia, 2014. Colisão com utilitário removedor de neve sobre a pista, durante a decolagem. Falha humana.
  • Falcon 50, Estados Unidos, 2018. Pouso mal sucedido, com falha humana dos pilotos.

MERCADO
Os aviões da família Falcon 50 foram projetados e desenvolvidos pela Marcel Dassault e Dassault Aviation nas décadas de 1970 e 1990 para atender clientes de altíssimo poder aquisitivo, principalmente empresários, executivos, grandes artistas e governantes norte-americanos, europeus, asiáticos e árabes que precisavam de modelos de aeronaves seguras, muito confortáveis, de alta velocidade e de bom alcance.

A Dassault Falcon é a única grande fabricante de jatos executivos que vende bem trimotores de alta performance. Ela argumenta que consegue vender bem trimotores porque o uso de três motores possibilita o aumento do TBO (tempo entre revisões) dos motores turbofans. Porém, a tendência mundial no mercado de jatos executivos e comerciais é a redução do número de motores. O bimotor Dassault Falcon 2000, por exemplo, foi criado pela Dassault Aviation justamente para atender clientes dispostos a viajar por longas distâncias somente em bimotores.

Entre os principais operadores governamentais dos aviões da família Falcon 50 estão a Força Aérea Francesa, originalmente Armée de L’air, a Marinha da França, a Força Aérea da Bolívia, a Força Aérea da Bulgária, a Força Aérea do Egito, a Força Aérea do Irã, a Força Aérea da Itália, a Força Aérea da Jordânia, a Força Aérea do Marrocos, a Força Aérea de Portugal, a Força Aérea da África do Sul, a Força Aérea da Espanha, a Força Aérea do Sudão e a Força Aérea da Suíça.

A americana Textron Aviation é a maior fabricante de jatos executivos do mundo, com cerca de 9.000 unidades fabricadas desde a década de 1970, incluindo os números de vendas das marcas Cessna, Beechcraft e Hawker. Em seguida vem a canadense Bombardier Aerospace, com cerca de 5.500 unidades, incluindo os números dos produtos Learjet, Challenger e Global. Logo atrás vem a francesa Dassault Aviation, com mais de 2.500 unidades, a americana Gulfstream Aerospace, com cerca de 2.000 unidades, e a brasileira Embraer S.A., com cerca de 1.200 unidades. Mas há também três grandes emergentes nesse mercado, a Honda Aircraft, a Cirrus Aircraft e a Pilatus Aircraft.

A Textron Aviation é representada no Brasil pela TAM Aviação Executiva, a Honda Aircraft é representada pela Líder Aviação, a Cirrus Aircraft é representada pela Plane Aviation e a Pilatus Aircraft é representada pela Synerjet. Já a Bombardier Aerospace, a Gulfstream Aerospace, a Dassault Aviation e a Embraer S.A. possuem escritórios e oficinas de manutenção próprios no Brasil.

Aqui no Brasil, segundo o RAB – Registro Aeronáutico Brasileiro, havia em 2017 um total de 12 unidades de aviões da família Falcon 50 registradas e operadas por pessoas físicas e pessoas jurídicas, inclusive empresas de táxi-aéreo, fazendo viagens interestaduais, internacionais e intercontinentais.

FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

FALCON 50 EX
  • Capacidade: 8 ou 10 passageiros;
  • Tripulação: 1 piloto, 1 co-piloto e 1 comissária (opcional);
  • Velocidade de cruzeiro: Aprox. 820 m / h;
  • Comprimento: Aprox. 19 metros;
  • Envergadura: Aprox. 19 metros;
  • Altura da aeronave: Aprox. 7 metros;
  • Altura da cabine: Aprox. 1,8 metro;
  • Motorização (potência / empuxo): 3 X Allied Signal TFE-731-4 (3.700 libras / cada);
  • TBO (tempo entre revisões):
  • Consumo médio (QAV): Aprox.
  • Consumo médio (QAV): Aprox.
  • APU:
  • Aviônicos: EFIS Collins ProLine 4;
  • Aviônicos: FMS Collins 6100, TCAS II e EGPWS;
  • Aviônicos: VOR, NDB, GPS e radar meteorológico;
  • Opcionais (upgrade): Telefone e Internet por satélite e TV por assinatura;
  • Climb (subida): Aprox. 12.500 metros em 30 minutos (MTOW);
  • Peso máximo de decolagem: Aprox. 18.000 kg;
  • Pista de pouso: Aprox. 1.999 metros (oito passageiros / dias quentes / tanques quase cheios);
  • Alcance: Aprox. 5.600 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
  • Teto de serviço: Aprox. 12.500 metros;
  • Preço: Aprox. US$

FALCON 50
  • Capacidade: 8 ou 10 passageiros;
  • Tripulação: 1 piloto, 1 co-piloto e 1 comissária (opcional);
  • Velocidade de cruzeiro: Aprox. 820 m / h;
  • Comprimento: Aprox. 19 metros;
  • Envergadura: Aprox. 19 metros;
  • Altura da aeronave: Aprox. 7 metros;
  • Altura da cabine: Aprox. 1,8 metro;
  • Motorização (potência / empuxo): 3 X Allied Signal TFE-731-3 (3.700 libras / cada);
  • TBO (tempo entre revisões):
  • Consumo médio (QAV): Aprox.
  • Consumo médio (QAV): Aprox.
  • APU:
  • Aviônicos: VOR, NDB e radar meteorológico;
  • Opcionais (upgrade): Telefone por satélite, Internet por satélite e TV por assinatura;
  • Climb (subida): Aprox. 12.500 metros em 30 minutos (MTOW);
  • Peso máximo de decolagem: Aprox. 17.600 kg;
  • Pista de pouso: Aprox. 1.999 metros (oito passageiros / dias quentes / tanques quase cheios);
  • Alcance: Aprox. 5.700 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
  • Teto de serviço: Aprox. 12.500 metros;
  • Preço (no Brasil): Aprox. US$ 2,5 milhões (modernizado / atualizado);

ONDE COMPRAR

A importação de unidades usadas dos aviões da família Falcon 50 também é possível para compradores brasileiros. Porém, somando todos os impostos e taxas, o preço final da aeronave já nacionalizada pode sofrer um acréscimo de cerca de 20% em relação ao preço inicial no exterior.
Não é aconselhável comprar sozinho (a), sem acompanhamento, uma aeronave se não entende do assunto. É aconselhável buscar assessoria profissional especializada e confiável no Brasil para a seleção, a negociação de compra, o cumprimento de todos os trâmites burocráticos relacionados à importação e nacionalização, hangaragem, manutenção e treinamento de tripulação.

Várias empresas idôneas no Brasil oferecem esse tipo de serviço de assessoria e manutenção, entre elas a Global Aircraft, a Dassault Falcon do Brasil e a Icon Aviation, entre outras. Algumas delas oferecem também o serviço de gerenciamento de aeronaves.

A Dassault Aviation possui uma subsidiária própria para vendas e assistência técnica dos seus modelos de jatos no Brasil, a Dassault Falcon do Brasil. A empresa tem atualmente um estoque de peças de reposição e oficina de manutenção de jatos no município de Sorocaba, interior do Estado de São Paulo.

GALERIA DE IMAGENS

Logo acima, mesmo em dias quentes, com os tanques quase cheios e oito passageiros a bordo, os jatos executivos da família Falcon 50 apresentam uma boa performance de decolagem em pistas de pouso de tamanho médio, com 2.000 metros de comprimento, com boa margem de segurança. Em pistas de pouso menores há limitações de peso de decolagem. Logo abaixo, até mesmo em grandes aeroportos o elegante jato executivo de porte médio francês não passa despercebido e deixa uma ótima impressão por onde passa.




Logo acima, o cockpit ou cabine de comando da aeronave, típico da década de 1980, com predominância de instrumentos analógicos, mas completo para voos por instrumentos. Lembre-se que há opções de modernização dessa cabine de comando, com upgrades para instrumentos digitais, mais precisos. Logo abaixo, para quem não cansa de apreciar o que é bonito, o jato executivo Falcon 50EX, um top model desfilando em um típico aeroporto de cidade do interior.


VEJA TAMBÉM

REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
  • Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Dassault_Falcon_50
  • Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Dassault_Group
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Theoneste_Bagosora
  • Dassault Falcon (divulgação): Imagens
  • Honeywell (divulgação): Imagem
  • Wikimedia: Imagem

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