GULFSTREAM G450 E GULFSTREAM IV
GULFSTREAM IV
GULFSTREAM V
GULFSTREAM G450
GULFSTREAM G550
INTRODUÇÃO
Logo acima, o elegante jato executivo de médio porte e alcance intercontinental Gulfstream V, o primeiro modelo de avião de ultra longo alcance fabricado pela Gulfstream Aerospace, um modelo diretamente derivado do Gulfstream IV. Logo abaixo, o jato executivo de médio porte e alcance intercontinental Gulsftream IV, o primeiro modelo de avião de porte médio e de alcance intercontinental da Gulfstream impulsionado por motores turbofan com alta taxa de bypass.
O Gulfstream V é uma elegante e sofisticada aeronave bimotor executiva de alta performance, de médio porte e de alcance intercontinental, com motorização turbofan e com capacidade para transportar com muito conforto 15 ou 18 passageiros, dependendo da configuração de assentos adotada, projetada, desenvolvida e fabricada nos Estados Unidos a partir da década de 1990 pela Gulfstream Aerospace, que utilizou como base para sua criação e desenvolvimento o jato executivo intercontinental Gulfstream IV, um grande sucesso de vendas da fabricante americana.
Já o jato executivo intercontinental Gulfstream IV é o modelo original de aeronave da 3ª geração de aviões executivos fabricados pela Gulfstream Aerospace. Ele é uma sofisticada aeronave bimotor executiva de alta performance, de médio porte e de alcance intercontinental, com motorização turbofan com alta taxa de bypass e com capacidade para transportar com muito conforto 13 ou 15 passageiros, dependendo da configuração de assentos adotada, projetada, desenvolvida e fabricada nos Estados Unidos a partir da década de 1980 pela Gulfstream Aerospace, que utilizou como base para sua criação e desenvolvimento o clássico jato executivo intercontinental Gulfstream III, também um sucesso de vendas da fabricante americana.
Ambos os modelos de aeronaves da 3ª geração de aviões executivos da Gulfstream Aerospace, os já consagrados Gulfstream V e Gulfstream IV, fazem parte de uma elegante série de aeronaves bem sucedida tecnicamente e bem aceita no mercado aeronáutico mundial, embora de preço elevado. Eles ainda podem ser considerados modelos modernos de aeronaves. A rigor, o Gulfstream IV é o modelo original de avião que deu origem a várias versões de jatos executivos, de tamanho maior e do mesmo tamanho, entre elas o Gulfstream V, o Gulfstream G450 e o mais recente Gulfstream G550, este atualmente em linha de produção seriada.
Os principais concorrentes da 3ª geração de jatos executivos da Gulfstream Aerospace no mercado aeronáutico mundial são o Bombardier Global Express, o Bombardier Global 6000 e o Bombardier Global 5000 todos esses fabricados pela canadense Bombardier Aerospace; o Cessna Citation Hemisphere, o Cessna Citation Longitude e o Cessna Citation X, todos esses da americana Textron Aviation, conhecida anteriormente como Cessna Aircraft; o Embraer Legacy 650 e o Embraer Legacy 600, esses dois da brasileira Embraer Executive Jets; o belíssimo e sofisticado Beechcraft Hawker 4000, da então fabricante americana Beechcraft Corporation, conhecida atualmente Textron Aviation; o Dassault Falcon 2000, o Dassault Falcon 900 e o Dassault Falcon 7X, esses três da francesa Dassault Aviation.
A GULFSTREAM AEROSPACE
A Gulfstream Aerospace é uma das maiores, mais respeitadas, mais conceituadas e mais bem sucedidas fabricantes de aeronaves executivas do mundo, especializada na fabricação de jatos executivos de médio porte. Inicialmente, a partir de 1957, os aviões com a marca Gulfstream (pronuncia-se Gâufstrím) eram fabricados pela indústria aeronáutica americana Grumman Corporation (conhecida atualmente como Northrop Grumman) e, posteriormente, a partir de 1967, o segmento de fabricação de aeronaves civis da Grumman Corporation ganhou vida própria.
Ela é uma das principais e mais rentáveis subsidiárias da companhia americana General Dynamics, um dos maiores e mais importantes grupos industriais de alta tecnologia aeroespacial, espacial e de defesa do planeta, especializada na criação, no desenvolvimento e na fabricação de aeronaves civis e militares, embarcações militares, mísseis, tanques de guerra e outros veículos terrestres para uso militar, softwares e hardwares para uso militar e componentes para lançadores de satélites.
Atualmente, a Gulfstream Aerospace emprega mais de 13.300 pessoas, a grande maioria delas nos Estados Unidos.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Logo acima, a refinada cabine de passageiros do Gulfstream V, muito confortável, com baixo nível de ruído interno, com acabamento impecável em tons pastel, com assentos largos e dispostos em club seat, isto é, frente a frente, e um sofá lateral. Logo abaixo, a galley completa da aeronave, com refrigerador, forno de microondas e forno elétrico.
O elegante e moderno Gulfstream V é uma sofisticada aeronave bimotor executiva, de médio porte e de alcance intercontinental, com motorização turbofan com alta taxa de bypass e construção convencional em alumínio e ligas metálicas, com capacidade para transportar com muito conforto 15 ou 18 passageiros, dependendo da configuração de assentos adotada, projetada, desenvolvida e fabricada em série nos Estados Unidos a partir da década de 1990 pela Gulfstream Aerospace, que utilizou como base para sua criação e desenvolvimento o projeto muito bem sucedido de jato executivo para transporte intercontinental de passageiros Gulfstream IV, o modelo original da 3ª geração de aviões executivos de médio porte e alcance intercontinental da Gulfstream Aerospace.
O Gulfstream V possui uma fuselagem um pouco mais comprida que a fuselagem do Gulfstream IV. Entre as poucas diferenças de projeto também estão a motorização mais potente Rolls Royce BR710, com 14.700 libras de potência, em cada motor, e tanques de combustível de maior capacidade. Ele impressiona observadores e usuários pelo tamanho, pela beleza, pelo conforto, pela elevada sofisticação dos sistemas hidráulico, elétrico, mecânico e eletrônico e pelo grande alcance de cerca de 10.000 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas).
O Gulfstream V oferece ao seu exigente usuário aviônicos avançados e vários itens de conforto, como um toalete para tripulantes e outro espaçoso toalete para passageiros, TV por assinatura via satélite, acesso via satélite à Internet e telefone por satélite (upgrade), forno de microondas, forno elétrico, refrigerador para água e bebidas, DVD player e CD player, guarda-roupas compacto, entre outros.
Todas essas facilidades e conveniências podem ser utilizadas e acessadas por tempo indeterminado e com a aeronave ainda no solo, com os motores desligados, incluindo o sistema de ar-condicionado alimentado pela eletricidade gerada pela APU - Auxiliary Power Unit, uma unidade independente fornecedora de energia.
O altíssimo nível de tecnologia em aviônicos no Gulfstream V pode chegar a um ponto extremo de oferecer um equipamento chamado EVS - Enhanced Vision System, que permite ao piloto visualizar à noite, na tela, como se fosse de dia, o terreno sobrevoado, incluindo o aeroporto de destino. O EVS está conjugado a outros equipamentos também no estado da arte, incluindo o chamado HUD - Head Up Display, que permite ao piloto perceber o eixo da pista de pouso em aproximações finais com espessa neblina / nevoeiro ou chuva leve, de dia ou à noite, sem necessidade de baixar a cabeça para visualizar o painel da aeronave.
O melhorado Gulfstream G550 é a versão que sucedeu o Gulfstream V na linha de montagem na fabricante americana a partir de 2003. Já o Gulfstream IV e o Gulfstream G450 são aeronaves executivas intercontinentais de médio porte, mas com fuselagens um pouco mais curtas. Todos os quatro modelos de aeronaves são semelhantes entre si no design externo e interno, mas o Gulfstream V e o Gulfstream G550 são um pouco maiores, têm motorizações mais potentes e possuem alcances maiores.
CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Logo acima, a refinada cabine de passageiros do Gulfstream IV, também muito confortável, com baixo nível de ruído interno, com acabamento impecável, com assentos largos e dispostos em club seat, isto é, frente a frente. Logo abaixo, a galley completa da aeronave, também com refrigerador, forno de microondas e forno elétrico.
Para entender a origem do Gulfstream V é preciso voltar um pouco no tempo e focar a criação, o desenvolvimento e a fabricação em série do modelo que deu origem à 3ª geração de aviões executivos fabricada pela Gulfstream Aerospace, o também moderno e elegante Gulfstream IV.
Em 1957, a então fabricante de aeronaves Grumman Corporation iniciou a fabricação em série do primeiro modelo de turboélice bimotor executivo com a marca Gulfstream, o Gulfstream I, com cabine bem espaçosa e confortável. Este foi o início de uma conceituada e tradicional linhagem de aviões executivos de porte médio de alta qualidade de fabricação americana, uma das preferidas de grandes empresários e executivos, reis e rainhas, grandes investidores, sheiks árabes, chefes de estado e ministros, grandes artistas do cinema e da música e grandes esportistas. O turboélice Gulfstream I deu início à 1ª geração de aviões executivos com a marca Gulfstream. É uma aeronave antiga, mas na época era uma das melhores opções em transporte executivo e governamental.
Anos depois, em 1967 e em 1979, foram iniciadas as fabricações em série dos dois primeiros modelos de jatos executivos bimotores com a marca Gulfstream, o Gulfstream II e o Gulfstream III, que fazem parte da 2ª geração de aviões executivos da fabricante americana, dois projetos quase completamente novos em relação ao antigo avião bimotor turboélice Gulfstream I, que serviu de base para criação e desenvolvimento deles.
GULFSTREAM IV
Logo acima, a sofisticada e moderna cabine de comando do Gulfstream IV, com as telas primárias e multifuncionais bem à frente do piloto e do co-piloto, com a tela do EICAS no centro do painel de comando, e, um pouco abaixo, no console central, as duas interfaces do FMS, o sistema de gerenciamento de voo. Logo abaixo, o sofisticadíssimo EVS combinado com HUD do Gulfstream IV-SP, o irmão ainda mais moderno do Gulfstream IV. São dois instrumentos muito úteis para pousos noturnos e sob neblina / nevoeiro espesso ou chuva leve.
O Gulfstream IV é o modelo que deu origem à 3ª geração de jatos executivos bimotores da Gulfstream, todos impulsionados com motores turbofans com alta taxa de bypass. A chamada taxa de contorno (em inglês bypass ratio) está relacionada ao volume de ar que contorna a câmara de combustão. É um parâmetro frequentemente utilizado para classificar turbofans, embora a propulsão específica seja um parâmetro mais adequado. Quanto maior a taxa de baypass maior também é a proporção de ar que contorna a câmara de combustão, em relação ao volume de ar que passar pelos compressores, pela câmara e pela turbina. Traduzindo isso numa linguagem mais simples, os motores turbofans com alta taxa de bypass são mais eficientes e econômicos que os motores com baixa taxa de bypass, eles movimentam grandes volumes de ar e produzem menos ruído e poluição que os motores turbofans mais antigos, com baixa taxa de bypass.
Na década de 1980, já desfrutando de prestígio e credibilidade junto aos operadores, proprietários e usuários de seus modelos de aeronaves, a Gulfstream Aerospace entendeu que precisava dar um passo à frente com a modernização de seus produtos, com a tão aguardada introdução da motorização turbofan com alta taxa de bypass (pronuncia-se baipés) em seus modelos de aeronaves de médio porte. Na verdade, a Gulfstream Aerospace demorou para introduzir essa tecnologia. Só pra se ter uma ideia, apenas para comparar, em 1986, quando foi iniciada a fabricação em série do Gulfstream IV, várias fabricantes também conceituadas no mercado aeronáutico, como Cessna Aircraft, Gates Learjet, British Aerospace, Canadair (posteriormente Bombardier) e Dassault Falcon, já utilizavam há anos motores turbofan com alta taxa de bypass para impulsionar seus respectivos modelos de aeronaves executivas, entre eles o Cessna Citation III, o Learjet 55, o British Aerospace 125, o Canadair Challenger e o Dassault Falcon 50. Mesmo assim, o Gulfstream IV foi muito bem recebido pelo mercado aeronáutico mundial, um sucesso de vendas.
O elegante Gulfstream IV é um jato executivo de porte médio impulsionado por dois modernos e relativamente econômicos motores Rolls Royce Tay 611, com 13.800 libras de potência / empuxo em cada motor, resistentes, confiáveis e duráveis, com uma parte de suas peças e componentes já amplamente testada e aprovada pelos motores Rolls Royce Spey da década de 1970, os turbofans com baixa taxa de bypass usados para impulsionar a 2ª geração de jatos da Gulfstream, o Gulfstream II e o Gulfstream III, mas nos então novos motores acrescentando novos conceitos e trocando peças e componentes apenas onde houvesse vantagens técnicas e econômicas, o que, de fato, com o passar dos anos, se mostrou uma decisão correta, principalmente pela boa aceitação dos operadores. Entre essas peças e componentes foram trocados os fans antigos por fans mais modernos, de diâmetro maior, o que resultou em um modelo de motor turbofan mais adequado aos novos tempos.
Comparando com o clássico Gulfstream III, as asas do ainda moderno Gulfstream IV foram redesenhadas na década de 1980 para melhorar a performance de uma maneira geral, resultando em uma pequena redução das velocidades de aproximação e de decolagem, com aumento da capacidade dos tanques de combustível e com aumento da eficiência em voo de cruzeiro, o que resultou em uma redução de consumo de combustível e um alcance melhorado em relação ao clássico jato executivo. Todos os modelos de jatos executivos de 3ª geração da marca Gulfstream possuem tanques de combustível somente nas asas, mesmo assim a capacidade de combustível é bem satisfatória.
De modo geral, de forma resumida, o Gulfstream IV, fabricado em série a partir de 1986, é um modelo melhorado de jato executivo em relação ao Gulfstream III, inclusive com novos aviônicos, mais modernos, o primeiro modelo de aeronave da Gulfstream dentro do conceito glass cockpit em sua cabine de comando, com as telas primárias e multifuncionais, completadas com o FMS – Flight Management System, o sistema de gerenciamento de voo, no console central. Segundo o fabricante, ele tem alcance de aproximadamente 7.800 quilômetros, com oito passageiros a bordo, decolando de aeroportos com pistas de pouso com 1.600 metros, com temperatura ambiente amena. Porém, na prática, aqui no Brasil, a maioria dos aeroportos tem temperatura elevada na maior parte do ano, e está localizada entre 200 metros e 800 metros de altitude, o que significa que o comportamento da aeronave aqui é um pouco diferente, precisando de 1.850 metros para decolar com oito passageiros a bordo e tanques quase cheios.
Algumas sub-versões militares do Gulfstream IV, entre elas o Gulfstream C-20, foram oferecidas a várias forças armadas espalhadas pelo mundo e para agências espaciais, sendo esses modelos selecionados em licitações para serem operados pelas quatro forças armadas dos Estados Unidos, a USAF – United States Air Force, a Força Aérea dos Estados Unidos; o US Army, o Exército dos Estados Unidos; a US Navy, a Marinha dos Estados Unidos, e o US Marine Corps, o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos; O Gulfstream IV e suas sub-versões foram adotados também pelas forças armadas de Botsuana, de Brunei, do Chile, da Costa do Marfim, do Egito, da Índia, da Jordânia, do Japão, da Venezuela, da Malásia, do México, da Holanda, da Arábia Saudita, da Suécia, do Peru, do Paquistão, dos Emirados Árabes Unidos, da Uganda e da Irlanda.
Já na década de 1990, a Gulfstream Aerospace colocou no mercado mais uma sub-versão melhorada do Gulfstream IV, com peso máximo de decolagem, carga útil e alcance aumentados, o Gulfstream IV-SP, mas mantendo as mesmas características positivas já encontradas no modelo anterior Gulfstream IV, entre elas o fácil acesso externo para manutenção e checagem de sistemas, entre eles as bombas hidráulicas, os pontos de abastecimento, os acumuladores, as baterias e as fontes de serviços externos.
Só pra se ter uma ideia do grau de precisão de controles e refinamento aerodinâmico do Gulfstream IV-SP, a aeronave foi escolhida pela NASA – National Aeronautics and Space Administration, a agência espacial americana, para treinamento de astronautas para reentrada na atmosfera terrestre do ônibus espacial.
O jato executivo bimotor Gulfstream IV-SP conserva as características de conforto, refinamento e sofisticação do seu irmão anterior Gulfstream IV, com assentos com ótimo acabamento, reclináveis e giratórios, com luzes de leitura no teto para os passageiros, climatização da cabine de passageiros, telefone por satélite e TV por assinatura via satélite (upgrade no Gulfstream IV e de série no Gulfstream IV-SP, dependendo do ano de fabricação), DVD player e CD player para vários assentos. Além disso, a aeronave possui um conjunto de itens de emergência que pode ser acessado de dentro da cabine de passageiros e levado facilmente e rapidamente para fora da aeronave, o chamado kit de sobrevivência, para casos extremos e pouquíssimo prováveis, quase impossíveis de acontecer, totalizando 20 coletes salva-vidas e dois botes infláveis de emergência, com capacidade para 10 pessoas, cada um deles, com um equipamento eletrônico compacto para pedido de socorro por ondas de rádio e uma tenda para proteção solar para cada um dos botes.
O moderno e sofisticado cockpit do Gulfstream IV-SP é semelhante ao cockpit do seu irmão antecessor Gulfstream IV, com seis telas de cristal líquido de interface de sistemas, que fornecem informações primárias de voo, de navegação e de monitoramento do funcionamento dos motores, as chamadas PFD – Primary Flight Display ou telas primárias, MFD – Multi Function Display ou multifuncionais, e EICAS – Engine Indicating and Crew Alerting System (alguns profissionais da aviação usam a expressão EICAS – Engine Instrument and Crew Advisory System), respectivamente, completados por duas interfaces de FMS – Flight Management System, ou computador de gerenciamento de voo. Esse conjunto de aviônicos resulta em voos mais precisos, mais econômicos e mais seguros, com menor carga de trabalho da tripulação.
A completíssima cabine de comando da aeronave possui GPS – Global Positioning System, radar meteorológico colorido, TCAS – Traffic Collision Avoidance System, FMS Honeywell SPZ-8400, IRS – Inertial Reference System ou sistema de navegação inercial, complementados pelo HUD – Head Up Display, que possibilita ao piloto visualizar sobre uma tela semitransparente bem a sua frente linhas indicativas do horizonte e do eixo da pista de pouso, além de mais algumas informações essenciais ao voo, como altura e velocidade, por exemplo. A soma de todos esses recursos tecnológicos possibilitam um grau elevado de segurança em aproximações e pousos sob chuva leve ou neblina / nevoeiro espesso. Não por acaso, os aviões da 3ª geração da Gulfstream estão entre os mais seguros do mundo, com um número baixíssimo de acidentes graves com vítimas fatais.
Além disso, do momento da decolagem, com oito passageiros a bordo e tanques quase cheios, até seu teto de serviço de 13.700 metros de altitude são apenas 30 minutos. Nessa altitude a aeronave está menos sujeita a turbulências de mau tempo, geralmente com um voo mais suave e tranquilo que em altitudes mais baixas. Em voo de cruzeiro, a segurança de voo é complementada com imagens meteorológicas de satélites enviadas diretamente para a aeronave por meio de um serviço de assinatura, como o XM Weather, por exemplo. E como se tudo isso fosse pouco, as aeronaves estão equipadas com microcâmeras do lado externo, o que auxilia a tripulação no monitoramento do funcionamento das superfícies aerodinâmicas de controle (ailerons, por exemplo); dos motores, inclusive dos seus reversores de empuxo; e do trem de pouso.
O Gulfstream IV foi fabricado entre 1986 e 1993, tendo sido substituído na linha de montagem da Gulfstream pelo Gulfstream IV-SP, por sua vez, mais adiante, anos mais tarde, a partir de 2001, substituído pelo Gulfstream G450, fabricado em série até 2018, com mais de 900 unidades fabricadas desses três modelos e suas sub-versões, militares e civis. Esse número pode ser considerado um grande sucesso de vendas, já que se trata de aviões de preço muito alto.
Logo acima, a sofisticada cabine de comando do Gulfstream V, também com as telas primárias e multifuncionais bem à frente do piloto e do co-piloto, com a tela do EICAS no centro do painel de comando, e, um pouco abaixo, no console central, as duas interfaces do FMS, o sistema de gerenciamento de voo. Logo abaixo, o sofisticadíssimo EVS combinado com HUD também está disponível como upgrade ou de série no Gulfstream V, o irmão maior do Gulfstream IV.
O Gulfstream V é uma sofisticada aeronave executiva bimotor de alta performance, de médio porte e alcance intercontinental, com motorização turbofan muito potente, com capacidade para transportar com muito conforto 15 ou 18 passageiros, dependendo da configuração de assentos adotada, criada, desenvolvida e fabricada nos Estados Unidos a partir da década de 1990 pela Gulfstream Aerospace, que utilizou como base para sua criação e desenvolvimento o modelo de jato executivo Gulfstream IV, da mesma fabricante.
Ele foi primeiro modelo de jato executivo de ultra longo alcance da Gulfstream, com mais de 10.000 quilômetros de alcance, o suficiente, por exemplo, para decolar em um dia quente de Campinas, Curitiba, Florianópolis ou Porto Alegre até Miami, Dallas, Atlanta, Washington, Saint Louis, Chicago ou Nova York, mesmo com a cabine lotada de passageiros, sem necessidade de paradas para reabastecimento no meio do caminho.
Em condições favoráveis de clima (temperatura amena no aeroporto de origem, poucas formações meteorológicas na rota e pouco vento na rota), condições favoráveis de tráfego, pista de pouso bem comprida e com oito passageiros a bordo, com pouca bagagem, o alcance do Gulfstream V pode chegar a 12.000 quilômetros, com reservas, o suficiente para viajar de Guarulhos, Belo Horizonte, Curitiba ou Rio de Janeiro, por exemplo, até Londres, Paris, Madri, Lisboa, Berlim ou Roma, sem necessidade de parada intermediária para reabastecimento. Para isso ele está homologado ETOPS - Extended Operations para voos sobre oceanos, desertos e florestas. Com oito passageiros a bordo, é possível decolar de Porto Alegre, por exemplo, em um dia de temperatura amena, com os tanques cheios, e viajar non-stop até Los Angeles ou São Francisco, nos Estados Unidos, Ottawa ou Toronto, no Canadá, sem paradas para reabastecimento, decolando bem cedinho aqui e chegando lá ao anoitecer.
Os motores turbofan Rolls Royce BR-710 do Gulfstream V possuem FADEC - Full Authority Digital Engine Control. A fuselagem da aeronave é um pouco mais comprida que a fuselagem do seu irmão Gulfstream IV, e tem asas maiores e motores mais potentes. Os sistemas elétricos, hidráulicos e eletrônicos são semelhantes aos sistemas de seu irmão menor. A principal diferença mecânica é a motorização, mais potente, é claro, já que se trata de um avião com cabine de passageiros maior e tanques de combustível ainda mais volumosos.
Mais de 193 unidades de Gulfstream V foram fabricadas e a grande maioria está em condições de voo. Somando essas vendas com as vendas de seu irmão Gulfstream G550, que, aliás, ainda é fabricada em série, são mais de 770 unidades, um número impressionante, já que se trata de aviões muito caros.
O seu principal concorrente é o Bombardier Global Express da fabricante canadense Bombardier Aerospace.
GULFSTREAM G450
Logo acima, o moderno e atualizado jato executivo intercontinental Gulfstream G450, com fuselagem, asas, empenagem e sistemas semelhantes ao do seu antecessor Gulfstream IV-SP. Ele é uma das melhores opções para transporte aéreo executivo para longas distâncias. Logo abaixo, o cockpit redesenhado desse modelo de aeronave, ainda mais moderno que o cockpit de seu antecessor Gulfstream IV-SP, mas mantendo características de praticidade e funcionalidade.
O moderno Gulfstream G450 é um jato executivo bimotor de porte médio, com capacidade para transportar confortavelmente 12 ou 15 passageiros em viagens interestaduais, internacionais e intercontinentais, fabricado a partir da década de 2000 nos Estados Unidos pela Gulfstream Aerospace, que utilizou como base para sua criação e desenvolvimento o modelo de jato executivo também intercontinental Gulfstream IV-SP, entretanto com uma boa variedade de melhorias, refinamentos, atualizações e aprimoramentos.
Em relação ao Gulfstream IV-SP, o modelo que serviu de base para sua criação, o Gulfstream G450 possui alcance aumentado para cerca de 8.000 quilômetros, com oito passageiros a bordo, graças a uma variedade de refinamentos aerodinâmicos e melhorias mecânicas e estruturais. A aeronave recebeu uma variedade de melhorias de sistemas implementados primeiramente no seu irmão maior Gulfstream G550, inclusive no sistema de pressurização, no sistema elétrico, no trem de pouso, no sistema de oxigênio de emergência, na proteção de comandos e nos extintores de incêndio.
Além disso, a aeronave recebeu iluminação LED na cabine de passageiros e um sistema de aquecimento das janelas para evitar embaçamento, recebeu praticamente o mesmo conjunto de aviônicos EFIS Honeywell PlaneView Epic do seu irmão maior Gulfstream G450 e uma APU - Auxiliary Power Unit melhorada, a Honeywell 36-150, capaz fornecer energia elétrica em altitudes de até 11.000 metros.
Assim como seu irmão maior Gulfstream G550, o Gulfstream G450 possui certificação ETOPS - Extended Operations para até 180 minutos, o que significa que ele pode sobrevoar grandes oceanos, como o Oceano Atlântico, por exemplo. Em relação ao Gulfstream IV, o Gulfstream G450 recebeu um jump seat (assento extra) na cabine de comando e reversores de empuxo, naceles e carenagens dos motores redesenhados, para melhor aerodinâmica.
GULFSTREAM G450
Logo acima, o moderno e atualizado jato executivo intercontinental Gulfstream G450, com fuselagem, asas, empenagem e sistemas semelhantes ao do seu antecessor Gulfstream IV-SP. Ele é uma das melhores opções para transporte aéreo executivo para longas distâncias. Logo abaixo, o cockpit redesenhado desse modelo de aeronave, ainda mais moderno que o cockpit de seu antecessor Gulfstream IV-SP, mas mantendo características de praticidade e funcionalidade.
O moderno Gulfstream G450 é um jato executivo bimotor de porte médio, com capacidade para transportar confortavelmente 12 ou 15 passageiros em viagens interestaduais, internacionais e intercontinentais, fabricado a partir da década de 2000 nos Estados Unidos pela Gulfstream Aerospace, que utilizou como base para sua criação e desenvolvimento o modelo de jato executivo também intercontinental Gulfstream IV-SP, entretanto com uma boa variedade de melhorias, refinamentos, atualizações e aprimoramentos.
Em relação ao Gulfstream IV-SP, o modelo que serviu de base para sua criação, o Gulfstream G450 possui alcance aumentado para cerca de 8.000 quilômetros, com oito passageiros a bordo, graças a uma variedade de refinamentos aerodinâmicos e melhorias mecânicas e estruturais. A aeronave recebeu uma variedade de melhorias de sistemas implementados primeiramente no seu irmão maior Gulfstream G550, inclusive no sistema de pressurização, no sistema elétrico, no trem de pouso, no sistema de oxigênio de emergência, na proteção de comandos e nos extintores de incêndio.
Além disso, a aeronave recebeu iluminação LED na cabine de passageiros e um sistema de aquecimento das janelas para evitar embaçamento, recebeu praticamente o mesmo conjunto de aviônicos EFIS Honeywell PlaneView Epic do seu irmão maior Gulfstream G450 e uma APU - Auxiliary Power Unit melhorada, a Honeywell 36-150, capaz fornecer energia elétrica em altitudes de até 11.000 metros.
Assim como seu irmão maior Gulfstream G550, o Gulfstream G450 possui certificação ETOPS - Extended Operations para até 180 minutos, o que significa que ele pode sobrevoar grandes oceanos, como o Oceano Atlântico, por exemplo. Em relação ao Gulfstream IV, o Gulfstream G450 recebeu um jump seat (assento extra) na cabine de comando e reversores de empuxo, naceles e carenagens dos motores redesenhados, para melhor aerodinâmica.
MERCADO
Logo acima e logo abaixo, a cabine de passageiros do Gulfstream G550, o mais recente da 3ª geração de jatos executivos da Gulfstream, muito confortável, com acesso wi-fi à Internet, telefone por satélite e TV por assinatura via satélite, baixo nível de ruído a bordo em voo de cruzeiro, toalete exclusivo para passageiros, separado do toalete para a tripulação, e renovação total de ar na cabine de passageiros a cada 30 minutos.
O Gulfstream G550, o Gulfstream G450, o Gulfstream V e o Gulfstream IV não trazem inovações radicais no aspecto da construção, que continua sendo convencional em alumínio e ligas-metálicas, mas oferecem ao seu exigente usuário o que existe de mais avançado em aviônicos e itens de conforto, que chegam ao ponto extremo de oferecer dois toaletes separados para a tripulação e passageiros, TV por assinatura via satélite, pontos de acesso à Internet por satélite nos modelos anteriores e Internet wi-fi nos modelos mais recentes, telefone por satélite, forno de microondas, mini-refrigerador para bebidas, CD player e DVD player, miniducha para banhos rápidos (opcional), guarda-roupas compacto, pia para lavar as mãos e escovar os dentes, entre outros itens.
Outras características marcantes do Gulfstream G550 e do Gulfstream V são o chamado ultra longo alcance, de mais de 10.000 quilômetros em ambos os modelos, podendo chegar a 12.000 quilômetros, dependendo de alguns fatores, e a capacidade de subir direto até altos níveis de voo mais confortáveis e adequados, com menos turbulência, de 15.000 metros de altitude, mesmo decolando com oito passageiros a bordo e com os tanques de combustível quase cheios. Assim, as aeronaves sobem direto até 15.000 metros em menos de meia hora, após a decolagem. Jatos executivos de alta performance como esses estão menos sujeitos a turbulências de mau tempo.
Atualmente, somente um modelo de aeronave da 3ª geração da Gulfstream está em linha de produção seriada, o Gulfstream G550, o maior e mais novo integrante dessa família de aviões. A fabricante americana Gulfstream já iniciou a fabricação seriada de uma 4ª geração de aviões, a família Gulfstream G600, composta pelo Gulfstream G650 e pelo Gulfstream G600. Portanto, quem tiver interesse em adquirir algum dos primeiros modelos da 3ª geração de aviões da Gulfstream terá que buscá-los no mercado de aviões usados, o que não é um demérito, já que a grande maioria dos atuais proprietários pessoas físicas e operadores pessoas jurídicas os trata muito bem, com manutenção em dia, e os mantém bem conservados.
A fabricante americana Gulfstream Aerospace mantém no Brasil uma oficina própria de manutenção de aeronaves para atender o mercado sul americano, a Gulfstream do Brasil Ltda, localizada no município de Sorocaba, no interior do Estado de São Paulo, a cerca de 100 quilômetros da capital do estado.
FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
GULFSTREAM IV-SP
- Capacidade: 12 ou 15 passageiros;
- Tripulação: 2 ou 3 pilotos (revezamento) e 1 comissária;
- Velocidade de cruzeiro: Aprox. 850 km / h;
- Comprimento: Aprox. 27 metros;
- Envergadura: Aprox. 24 metros;
- Altura da aeronave: Aprox. 7,5 metros;
- Altura da cabine: Aprox. 1,9 metro;
- Motorização (potência / empuxo): 2 X Rolls Royce 611 Tay (13.800 libras / cada);
- Motorização: Turbofan, com auto-throttle;
- Aviônicos: EFIS Honeywell;
- Upgrades:
- Asas: Supercrítica, com Fowler;
- Freios: Hidromecânico, de carbono, com anti-skid;
- Homologação: FAR 25 (intercontinental) e FAR 36 (ruído externo);
- Consumo médio (QAV): Aprox.
- Consumo médio (QAV): Aprox.
- Teto de serviço: Aprox. 13.700 metros;
- Alcance: Aprox. 7.000 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
- Pista de pouso: Aprox. 1.850 metros (oito passageiros / dias quentes / tanques quase cheios);
- Peso máximo decolagem: Aprox. 33.800 kg;
- Despachabilidade: 98%;
- Pacote de manutenção preventiva:
- Preço (no exterior): Aprox. US$ 4,8 milhões (usado / bom estado de conservação);
GULFSTREAM V
- Capacidade: 15 ou 18 passageiros;
- Tripulação: 3 ou 4 pilotos (revezamento) e 1 comissária;
- Velocidade de cruzeiro: Aprox. 850 km / h;
- Comprimento: Aprox. 30 metros;
- Envergadura: Aprox. 29 metros;
- Altura da aeronave: Aprox. 8 metros;
- Altura da cabine: Aprox. 1,9 metro;
- Motorização (potência / empuxo): 2 X Rolls Royce BR710 (14.700 libras / cada)
- Aviônicos:
- Upgrades:
- Asas: Supercrítica, com Fowler;
- Freios:
- Homologação: FAR 25 (intercontinental) e FAR 36 (ruído externo);
- Consumo médio (QAV): Aprox.
- Consumo médio (QAV): Aprox.
- Teto de serviço: Aprox. 15.000 metros;
- Alcance: Aprox. 10.000 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
- Pista de pouso: Aprox. 1.999 metros (oito passageiros / dias quentes / tanques quase cheios);
- Peso máximo decolagem: Aprox. 41.000 kg;
- Despachabilidade: 98%;
- Pacote de manutenção preventiva:
- Preço (no exterior): Aprox. US$ 8 milhões (usado / bom estado de conservação);
GULFSTREAM G450
- Capacidade: 12 ou 15 passageiros;
- Tripulação: 2 ou 3 pilotos (revezamento) e 1 comissária;
- Velocidade de cruzeiro: Aprox. 850 km / h;
- Comprimento: Aprox. 27,5 metros;
- Envergadura: Aprox. 24 metros;
- Altura da aeronave: Aprox. 8 metros;
- Altura da cabine: Aprox. 1,9 metro;
- Motorização (potência / empuxo): 2 X Rolls Royce 611 Tay (13.800 libras / cada);
- Motorização: Turbofan, com auto-throttle e FADEC;
- Aviônicos: EFIS Honeywell PlaneView Epic;
- Upgrades:
- Asas: Supercrítica, com Fowler;
- Freios: Hidromecânico, de carbono, com anti-skid;
- Homologação: FAR 25 (intercontinental) e FAR 36 (ruído externo);
- Homologação: ETOPS 180 minutos;
- Consumo médio (QAV): Aprox. 1.850 litros / hora (lotado / 75% potência);
- Consumo médio (QAV): Aprox. 0,11 litro (passageiro / km voado);
- Teto de serviço: Aprox. 13.700 metros;
- Alcance: Aprox. 7.300 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
- Pista de pouso: Aprox. 1.850 metros (oito passageiros / dias quentes / tanques quase cheios);
- Peso máximo decolagem: Aprox. 33.500 kg;
- Despachabilidade: 98%;
- Pacote de manutenção preventiva:
- Preço: Aprox. US$ 18 milhões (semi-novo);
- Preço: Aprox. US$ 14,8 milhões (usado / bom estado de conservação)
GULFSTREAM G550
- Capacidade: 15 ou 18 passageiros;
- Tripulação: 3 ou 4 pilotos (revezamento) e 1 comissária;
- Velocidade de cruzeiro: Aprox. 850
- Comprimento: Aprox. 30 metros;
- Envergadura: Aprox. 29 metros;
- Altura: Aprox. 8 metros;
- Altura da cabine:
- Motorização (potência): 2 X Rolls Royce BR 710 (15.385 libras / cada);
- Consumo médio (QAV): Aprox. 1.900 litros / hora (lotado / 75% potência);
- Consumo médio (QAV): Aprox. 0,11 litro / passageiro / km voado;
- Pista de pouso: Aprox. 1.999 metros (lotado / dias quentes / tanques cheios);
- Teto de serviço: Aprox. 15.000 metros;
- Peso máximo decolagem: Aprox. 41.200 kg;
- Alcance: Aprox. 10.000 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
- Pacote de manutenção preventiva:
- Preço: Aprox. US$ 28 milhões (semi-novo);
- Preço: Aprox. US$ 24,8 milhões (usado / bom estado de conservação);
TRÊS VISTAS (GULFSTREAM V)
ONDE COMPRAR
A importação de unidades usadas de aviões fabricados pela Gulfstream Aerospace também é possível para compradores brasileiros. Porém, somando todos os impostos e taxas, o preço final da aeronave já nacionalizada pode sofrer um acréscimo de cerca de 20% em relação ao preço inicial no exterior.
- Aeromercado (classificados): http://www.aeromercado.com.br/defr.asp
- Controller (em inglês): https://www.controller.com
- FlightMarket (classificados): http://www.flightmarket.com.br/pt/
- Aircraft24 (no exterior): https://pt.aircraft24.com
- Global Air (em inglês): https://www.globalair.com/aircraft-for-sale/
- General Aviation (em inglês): http://www.genav.com/gulfstream-pages-60.php
- Ogara Jets (em inglês): https://www.ogarajets.com/
- CFS Jets (classificados): http://cfsjets.com/inventory/?lang=pt
Não é aconselhável comprar sozinho (a), sem acompanhamento, uma aeronave se não entende do assunto. É aconselhável buscar assessoria profissional especializada e confiável no Brasil para a seleção, a negociação de compra, o cumprimento de todos os trâmites burocráticos relacionados à importação e nacionalização, hangaragem, manutenção e treinamento de tripulação.
Várias empresas idôneas no Brasil oferecem esse tipo de serviço de assessoria e manutenção, entre elas a Líder Aviação, a Icon Aviation e a Global Aircraft. Algumas delas oferecem também o serviço de gerenciamento de aeronaves.
Se encontrar um Gulfstream IV e um Gulftream IV-SP com o mesmo número de horas de voo e o mesmo preço, dê preferência ao Gulfstream IV-SP, que tem um peso máximo de pouso (flexibilidade operacional) maior e tem o custo de manutenção dos sistemas elétrico (geradores, principalmente), hidráulico (freios, principalmente) e eletrônico (aviônicos, principalmente) um pouco menor.
SEGURANÇA DE VOO
Estatisticamente, em números aproximados, a aviação comercial e a aviação executiva são os meios de transporte mais seguros que existem, com cerca de três acidentes graves com vítimas fatais para cada um milhão de viagens realizadas, considerando a média mundial. Entretanto, se forem levados em consideração apenas os números de países desenvolvidos, como Canadá, Estados Unidos, países da Europa Ocidental, o Japão, a Coreia do Sul e a Austrália, os números de acidentes para cada um milhão de viagens são ainda menores, na média cerca de um acidente grave com vítimas fatais para cada um milhão de viagens realizadas.
Em números aproximados, menos de 1% das mais de 1.670 unidades fabricadas da 3ª geração de jatos executivos da Gulfstream Aerospace se envolveu e / ou foi envolvido em acidentes graves com vítimas fatais. Esses aviões estão entre os modelos de jatos executivos de médio porte mais seguros que existem:
Em números aproximados, menos de 1% das mais de 1.670 unidades fabricadas da 3ª geração de jatos executivos da Gulfstream Aerospace se envolveu e / ou foi envolvido em acidentes graves com vítimas fatais. Esses aviões estão entre os modelos de jatos executivos de médio porte mais seguros que existem:
- Em 1996, nos Estados Unidos, jato Gulfstream IV, perda de controle durante a decolagem após rajada de vento sobre a pista de pouso, com desestabilização e colisão com o solo;
- Em 2012, na República Democrática do Congo, jato Gulfstream IV, pouso mal executado pela tripulação, ultrapassando os limites da pista de pouso;
- Em 2012, na França, jato Gulfstream IV, falha de funcionamento do controle de steering (direção) do trem de pouso, resultando em um pouso mal sucedido;
- Em 2012, nos Estados Unidos, Gulfstream V, o motorista de um caminhão de catering (serviço de limpeza e alimentos) colidiu acidentalmente com a asa da aeronave estacionada no pátio do aeroporto, morrendo em seguida.
- Em 2014, nos Estados Unidos, jato Gulfstream IV, decolagem mal executada pela tripulação, que esqueceu acionado o sistema de travamento preventivo das superfícies aerodinâmicas de controle, normalmente usado somente no solo, com os motores desligados, para evitar danos causados por rajadas de vento em solo.
Logo acima e logo abaixo, os belos pássaros metálicos Gulfstream V e Gulfstream G550 têm potência suficiente para subir direto até 15.000 metros de altitude e lá viajar ininterruptamente, sem escala para reabastecimento, por cerca de 10.000 quilômetros. É o suficiente, por exemplo, para viajar de São Paulo ou Rio de Janeiro para Miami ou Atlanta, decolando de manhã bem cedo e chegando lá ao pôr do sol.
Logo acima, o Gulfstream V tem uma fuselagem de dimensões generosas, o trem de pouso é alto, entretanto o acesso dos passageiros ao interior da aeronave é fácil e pode ser feito pela porta principal, com escada e corrimão. Logo abaixo, mesmo em aeroportos internacionais, maiores, mais sofisticados e mais movimentados, ele marca presença e deixa uma ótima impressão.
Logo acima, nos pátios de aeroportos movimentados, o controle de movimentação do Gulfstream V e do Gulfstream G550 deve ser cuidadoso. Várias microcâmeras instaladas na fuselagem da aeronave auxiliam a tripulação durante o taxiamento, para evitar acidentes, incidentes ou confusões. Logo abaixo, potência suficiente para decolar com a oito passageiros a bordo, com tanques quase cheios, em pistas de pouso com menos de 2.000 metros de comprimento, mesmo em dias quentes.
Logo acima, o longo alcance do Gulfstream V e sua certificação para voos sobre oceanos possibilitam viajar de Los Angeles até Tóquio ou de Kansas até Estocolmo, sem necessidade de paradas para reabastecimento. Logo abaixo, o espaçoso e confortável toalete do jato executivo, com pia para lavar as mãos e escovar dos dentes.
Logo acima, o longo alcance do Gulfstream V e sua certificação para voos sobre oceanos possibilitam viajar de Los Angeles até Tóquio ou de Kansas até Estocolmo, sem necessidade de paradas para reabastecimento. Logo abaixo, o espaçoso e confortável toalete do jato executivo, com pia para lavar as mãos e escovar dos dentes.
Logo acima, pra quem não cansa de apreciar o que é bonito, mais uma bela imagem do Gulfstream V sobrevoando uma praia ao por do sol. Ele é um dos modelos de jatos executivos mais desejados do mundo. Logo abaixo, mais uma opção configuração de assentos disponível para o Gulfstream IV, também elegante e muito confortável.
VEJA TAMBÉM
- Aileron
- Abdução (Ufologia)
- Turbofan
- Trimotor
- Saab JAS 39 Gripen
- AVGAS (Gasolina de Aviação)
- Extraterrestre (Ufologia)
- Robinson R44
- Quadrimotor
- Beechcraft
- Programa FX2 (Força Aérea Brasileira)
- Piper Seneca
- Beechcraft Baron
- Piper Saratoga
- Beechcraft Bonanza
- Piper Navajo
- Beechraft King Air
- Piper Malibu Meridian
- Beechcraft Premier
- Piper Malibu
- Bimotor
- Piper Arrow
- Pilatus PC-12
- Pesos e Medidas
- Bombardier Global Express
- Ônibus Espacial
- Bombardier Learjet 45
- UFO/ OVNI (Ufologia)
- Bombardier Learjet 60
- Monomotor
- Cessna 206 Station Air
- Cessna 208B Grand Caravan
- MD Explorer (MD 900 Explorer)
- Cessna 210 Centurion
- MD 520 Notar
- Cessna Citation
- Longarina (Engenharia Aeronáutica)
- Cessna Citation CJ2
- Gates Learjet 55
- Cessna Citation Encore
- Gates Learjet 35
- Cessna Citation Excel
- Bombardier Learjet
- Cessna Citation II
- Gates Learjet 25
- Cessna Citation III
- Iridium (Telefonia por Satélite)
- Cessna Citation V
- Neiva (Indústria Aeronáutica)
- Cessna Citation X
- Caso ET de Varginha
- Cirrus Aircraft
- Satélites (Telecomunicações)
- Beechcraft Hawker 800
- Cirrus SR20
- Beechcraft Hawker 4000
- Cirrus SR22
- Beechcraft Hawker 400
- Indústria Automobilística
- Gulfstream G200
- Dassault Falcon 2000
- Decolagem (Aviação)
- Etops (Aviação)
- Disco Voador
- Bell 206 Jet Ranger
- Embraer EMB-121 Xingu
- Gulfstream G550 e Gulfstream GV
- Embraer Legacy (ERJ-135 BJ)
- Embraer Phenom 300
- Dassault Falcon 50
- Mooney M20R Ovation
- Airbus H-135 / Eurocopter EC-135
- Embraer KC-390
- Cessna 182 Skylane
- Bombardier (Indústrias de Veículos)
- Embraer
- Injeção Eletrônica (Mecânica)
- Transportes no Brasil (Logística)
- Bell 206 Long Ranger
- Globalstar (Telefonia por Satélite)
- Eurocopter EC-120 Colibri
- Operação Prato (Ufologia)
- Energia Elétrica
- Bombardier Challenger
- Airbus H-130 / Eurocopter EC-130
- Área 51 (Ufologia)
- Stormscope (Meteorologia)
- Aeroporto Campo de Marte
- Material Composto
- Socata TBM
- Gulfstream III
- Leonardo AW119 Koala
- Socata TB
- Echostar Corporation
- Drones
- Bell 407
- Neiva Paulistinha
- Piper Cub
- Piper Aircraft
- Mooney M20K Encore
- Gulfstream G100
- Maule MT-7
- Embarcações (Indústria Naval)
- Cessna 172 Skyhawk
- Aero Commander 500
- EFIS - Electronic Flight Instrument System
- Bell 222
- Dassault Falcon 900
- Schweizer 300
- Aeroporto de Congonhas
- Aeroporto Santos Dumont
- Aeroporto de São José do Rio Preto
- Embraer EMB-314 Super Tucano
- Bell 429
- Aeroporto de Presidente Prudente
- Embraer AMX
- Vector Fox V5
- Aeroporto de Ribeirão Preto
- Piaggio P-180 Avanti
- Enstrom 280 e Enstrom F-28
- MD Helicopters MD600 Notar
- Inércia (Física)
- Pilatus PC-24
- Eclipse 500 e Eclipse 550
- FAB - Força Aérea Brasileira
- Airbus H125 / Helibras AS350 Esquilo
- Cessna Citation CJ3
- Bombardier Global 6000
- Cessna Citation Ultra
- Projeto FX-2 (Força Aérea Brasileira)
- Cessna 208A Caravan
- Turbojato (Indústria Aeronáutica)
- Bombardier Global 5000
- Mitsubishi MU-300 Diamond
- Beechcraft Beechjet
- Embraer Seneca
- Embraer Sertanejo
- Embraer Navajo
- Embraer Corisco
- Beechcraft King Air 350
- Beechcraft King Air B-200
- Beechcraft King Air C-90
- Cessna 207
- Spoileron (Engenharia Aeronáutica)
- Bell 427
- Cessna Citation XLS+
- Cessna Citation XLS
- Bell 430
- Gates Learjet 35A
- Gates Learjet 36
- Casa C-295 (Força Aérea Brasileira)
- Beechcraft Baron G-58
- Beechcraft Baron B-58
- Beechcraft Bonanza G-36
- Beechcraft Bonanza A-36
- AgustaWestland AW109 Grand
- Agusta A109 Power
- Cessna Citation I
- Gates Learjet Corporation
- Elbit Hermes 900 (Força Aérea Brasileira)
- Profundor (Engenharia Aeronáutica)
- Cessna Citation VII
- Learjet 25D
REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
- Gulfstream (em português): http://pt.gulfstream.com/company/history
- Gulfstream (em português): http://pt.gulfstream.com/aircraft/gulfstream-g550
- Flight Safety Foundation (em inglês): https://aviation-safety.net/wikibase/dblist.php?AcType=GLF4
- Wikipedia (em inglês): https://en.m.wikipedia.org/wiki/Gulfstream_IV
- Gulfstream (em português): http://pt.gulfstream.com/products/g450/
- Revista Aero Magazine: https://aeromagazine.uol.com.br/artigo/apos-100000-horas-de-ensaios-g600-recebe-certificado-de-tipo-da-faa_4399.html
- Air Charter Advisors (em inglês): https://www.aircharteradvisors.com/gulfstream-v/
- Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Gulfstream_V
- Revista Avião Revue: https://aviaorevue.com/
- Gulfstream (em português):: http://pt.gulfstream.com/
- Rocket Route (em inglês): https://www.rocketroute.com/pt-br/aircraft/gulfstream-iv
- Wikipedia (em inglês): https://en.m.wikipedia.org/wiki/Gulfstream_V
- Icon Aviation: http://aircraftsales.iconaviation.com.br/
- Flight Safety Foundation (inglês): https://aviation-safety.net/wikibase/dblist.php?AcType=GLF5
- Site Code 7700 (em inglês): http://code7700.com/g450.htm
- Gulfstream (divulgação): Imagens
- Wikimedia: Imagens
Comentários
Postar um comentário
Você pode ajudar voluntariamente a melhorar ainda mais a qualidade geral deste artigo ou conteúdo. Por gentileza, faça um comentário, se achar necessário, se perceber algum equívoco, imprecisão ou erro.