BEECHCRAFT BONANZA
BEECHCRAFT BONANZA G36 (ASPIRADO)
BEECHCRAFT BONANZA B36 TC (TURBO)
BEECHCRAFT BONANZA A36 (ASPIRADO)
BEECHCRAFT BONANZA A36 TC (TURBO)
BEECHCRAFT BONANZA 36 (ASPIRADO)
BONANZAS CURTOS
BONANZA G33 (A PARTIR DE 1972)
BONANZA F33C (A PARTIR DE 1970)
BONANZA F33A (A PARTIR DE 1970)
BONANZA E33C DEBONAIR (1968)
BONANZA E33A DEBONAIR (1968)
BONANZA E33 DEBONAIR (1968)
BONANZA C33A DEBONAIR (1966)
BEECHCRAFT BONANZA S35 (1964 E 1965)
BEECHCRAFT BONANZA P35 (1962 E 1963)
BONANZA B33 DEBONAIR (1961)
BEECHCRAFT BONANZA M35 (1960)
BEECHCRAFT BONANZA K35 (1959)
BEECHCRAFT BONANZA J35 (1958)
BEECHCRAFT BONANZA H35 (1957)
BEECHCRAFT BONANZA G35 (1956)
BEECHCRAFT BONANZA F35 (1955)
BEECHCRAFT BONANZA E35 (1954)
BEECHCRAFT BONANZA D35 (1953)
BEECHCRAFT BONANZA C35 (1951 E 1952)
BEECHCRAFT BONANZA B35 (1950)
BEECHCRAFT BONANZA A35 (1949)
BEECHCRAFT BONANZA 35 (1947 E 1948)
INTRODUÇÃO
Trata-se da aeronave monomotor de quatro, cinco e seis lugares que está em produção contínua há mais tempo do que qualquer outra aeronave na história da indústria aeronáutica mundial, um dos monomotores a pistão mais vendidos do mundo, com mais 18.000 unidades fabricadas até o momento, com mais de 50 versões e sub-versões projetas e fabricadas em série, incluindo modelos com cauda em V e modelos com cauda convencional, incluindo modelos para treinamento militar e modelos civis retrofitados por empresas independentes.
Nas décadas de 1950, 1960, 1970, 1980, 1990, 2000 e 2010 os principais concorrentes do Beechcraft Bonanza no mercado mundial de aviões monomotores a pistão foram o Piper PA-46 Malibu, Socata TB-200 Tobago, Cessna 206 Stationair, Maule MT-7, Piper PA-28 Pathfinder / Embraer EMB-710 Carioca, Mooney M20, Maule MX-7, Cessna 182 Skylane, Socata TB-20 Trinidad, Piper PA-28 Arrow / Embraer EMB-711 Corisco, Socata TB-21 Trinidad, Cessna 210 Centurion, Piper PA-32 Cherokee Six / Embraer EMB-720 Minuano, Cirrus SR22, Piper PA-32 Saratoga / Embraer EMB-721 Sertanejo, Cirrus SR20, Piper PA-28 Archer / Embraer EMB-712 Tupi e Cessna 207 Skywagon, dentre mais alguns.
A Textron Aviation é uma das maiores fabricantes de aeronaves executivas do mundo, ela é a empresa sucessora das fabricantes Cessna Aircraft e Beechcraft Corporation, ambas fundidas em 2014, passando assim a serem tratadas como marcas da Textron Aviation, que por sua vez é uma subsidiária da holding americana Textron Incorporated, proprietária também da fabricante de motores aeronáuticos Lycoming Engines.
A família Beechcraft Bonanza é composta por três modelos básicos, a partir dos quais todas as demais versões e sub-versões foram fabricadas:
- Bonanza 35: O modelo original da década de 1940, a partir do qual todas as versões e os dois modelos básicos derivados seguintes, o Bonanza 33 e o Bonanza 36, foram criados. Esse modelo original é tracionado pelo motor Continental E-165, com seis cilindros boxer, 7,7 litros de cilindrada e 165 hp de potência disponível na decolagem, com velocidade de cruzeiro de 280 km/h, uma boa velocidade, considerando os padrões da época, é claro. Esse modelo original da linha Beechcraft Bonanza é o único dos três que possui cauda em V;
- Bonanza 33: Conhecido também como Debonair, esse foi o modelo seguinte da linha Beechcraft Bonanza, com fabricação em série iniciada em 1959 e encerrada em 1994, comercializado inicialmente com o nome Beech 35-33 Debonair, com cauda convencional com estabilizador horizontal e deriva vertical. Foi uma resposta da Beech Aircraft à solicitação do mercado aeronáutico civil, que não estava acostumado e adaptado com às limitações operacionais da cauda em V, principalmente em relação ao controle de atitude (nariz pra cima, nariz pra baixo) um pouco menos estável que os aviões com cauda convencional;
- Bonanza 36: É o derivado alongado do Bonanza 35, com 8,4 metros de comprimento de fuselagem, inicialmente com motor Continental IO-520 aspirado, com 285 hp disponível na decolagem, é o melhor dos três em praticamente todos os sentidos, exceto no consumo de combustível, um pouquinho maior. Mesmo assim, ainda é uma das melhores opções de compra de monomotores a pistão de seis assentos no mercado aeronáutico mundial;
A FAMÍLIA
BONANZA
No final da Segunda Guerra Mundial, com a volta à normalidade do mercado de aviação civil, surgiram duas opções de aeronaves executivas leves totalmente metálicas no mercado de aviões novos, o monomotor Beech Bonanza 35 e o também monomotor Cessna 195, que representavam abordagens muito diferentes para o segmento premium do mercado de aviação executiva do pós-guerra, geralmente com muitas unidades de aviões com motores radiais a pistão disponíveis no mercado de usados.
De um lado, o Cessna 195, um então novo modelo de avião com trem de pouso triciclo e cinco assentos, com seu grande motor radial de sete cilindros, asa alta e janelas laterais rebatíveis, na prática uma continuação da tecnologia de antes da guerra. Do outro lado, o então moderno e novo Bonanza 35, um avião superior, com quatro assentos razoavelmente confortáveis na cabine, com motorização compacta e simples, um motor de seis cilindros horizontalmente opostos, mais fácil de gerenciar, trem de pouso triciclo retrátil e configuração de asa baixa.
Projetado por uma equipe liderada por Ralph Harmon, o pequeno modelo Bonanza 35 surgiu como uma das opções mais avançadas do segmento de aviação executiva da época, era um projeto de avião pequeno e relativamente veloz, para os padrões da época, é claro, com asa baixa e todo em alumínio, numa época em que a maioria das aeronaves leves ainda era feita de madeira e tecido.
O avião foi inicialmente oferecido à classe alta americana, formada principalmente por empresários, executivos, profissionais liberais e fazendeiros, ao preço de cerca de US$ 8 mil, em valores da época, o equivalente hoje a cerca de US$ 100 mil, com as primeiras entregas começando em 1947, totalizando mais de 1.500 unidades fabricadas.
De modo geral, a família Beechcraft Bonanza compreende três modelos básicos, a partir dos quais todas as demais versões e sub-versões foram fabricadas, o Bonanza 35, o Bonanza 33 e o Bonanza 36. A lista abaixo está em sequência, em ordem cronológica. A maioria dos modelos possui motores aspirados, mas versões com motores turbo também foram fabricadas:
.
A partir de 1947, ele foi o modelo original de produção
seriada da família Beechcraft Bonanza, com bequilha (roda dianteira) livre, ou
seja, o controle de direção era realizado por frenagem das rodas traseiras, tracionado
pelo motor Continental E-185 aspirado ou Continental E-185-1 aspirado, com 165 hp de potência ou
185 hp de potência, totalizando mais de 1.500 unidades fabricadas.
BONANZA A35
.
A partir de 1949, projetado a partir do modelo
original Bonanza 35, mas com maior peso máximo de decolagem, longarinas reforçadas
e roda do nariz direcionável, totalizando mais de 700 unidades fabricadas.
BONANZA B35
.
A partir de 1950, projetado a partir do modelo Bonanza
A35, mas com motor Continental E-185-8 aspirado, totalizando 480 unidades fabricadas.
BONANZA C35
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A partir de 1950, projetado a partir do Bonanza B35,
mas com motor Continental E-185-11 aspirado, com 185 hp de potência, ou Lycoming
GO-435-D1 aspirado, com hélice metálica, empenagem maior e maior peso máximo de
decolagem, totalizando 719 unidades fabricadas.
BONANZA D35
.
A partir de 1953, projetado a partir do Bonanza C35,
mas com peso máximo de decolagem aumentado, motor Lycoming GO-435-D1 aspirado e outras
pequenas alterações, totalizando 298 unidades fabricadas.
BONANZA E35
.
A partir de 1954, tracionado pelo motor Continental
E-185-11 aspirado, de 185 hp de potência, ou Continental E-225-8 aspirado, de 225 hp de potência,
totalizando 301 unidades fabricadas.
BONANZA F35
.
A partir de 1955, tracionado pelo motor Continental
E-185-11 aspirado, de 185 hp de potência, ou Continental E-225-8 aspirado, de 225 hp de potência,
com três janelas laterais (antes eram duas janelas de cada lado), bordos de
ataque das asas reforçados e tampas da longarina de cauda, totalizando 392 unidades
fabricadas.
BONANZA G35
.
A partir de 1956, tracionado pelo motor Continental
E-225-8 aspirado, com 225 hp de potência e para-brisa melhorado, mais resistente,
totalizando 476 unidades fabricadas.
BONANZA H35
.
A partir de 1957, tracionado pelo motor Continental
O-470-G aspirado, de 240 hp de potência, com estrutura modificada, totalizando 464 unidades
fabricadas.
BONANZA J35
.
A partir de 1958, tracionado pelo motor Continental
IO-470-C aspirado, com injeção de combustível, com 250 hp de potência disponível na
decolagem, totalizando 396 unidades fabricadas.
BONANZA K35
.
A partir de 1959, com maior capacidade de combustível,
quinto assento opcional e maior peso de decolagem, 436 unidades construídas.
BONANZA 33
DEBONAIR
.
A partir de 1959, ele foi um dos três modelos básicos
da linha Beechcraft Bonanza, também baseado no Bonanza 35, mas com cauda
convencional (estabilizador horizontal e deriva vertical), e acabamento
interior básico, tracionado por um motor Continental IO-470-J aspirado de 225 hp, totalizando
233 unidades fabricadas.
BONANZA M35
.
A partir de 1960, com fuselagem e asas um pouco maiores em relação aos modelos anteriores, sistemas e
mecanismos semelhantes ao Bonanza K35, totalizando 400 unidades fabricadas.
BONANZA A33 DEBONAIR
.
A partir de 1961, com acabamento interno aprimorado e tracionado
pelo motor Continental IO-470J aspirado ou Continental IO-470K aspirado, totalizando 154 unidades
fabricadas.
BONANZA B33 DEBONAIR
.
A partir de 1961, com acabamento interno aprimorado,
novo painel de instrumentos, bordo de ataque das asas melhorado e modificações
no tanque de combustível, tracionado pelo motor Continental IO-470K aspirado,
totalizando 426 unidades fabricadas.
BONANZA N35
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A partir de 1961, tracionado pelo motor Continental
IO-470-N aspirado, com 260 hp de potência, com maior capacidade de combustível, maior
peso máximo de decolagem e janelas laterais traseiras maiores, totalizando 280 unidades
fabricadas.
BONANZA O35
A partir de 1961, um protótipo (versão experimental)
equipado com aerofólio de fluxo laminar. Não entrou em linha de produção
seriada, com apenas uma unidade fabricada.
BONANZA P35
.
A partir de 1962, com novo painel de instrumentos,
totalizando 467 unidades fabricadas.
BONANZA S35
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A partir de 1964, tracionado pelo motor Continental
IO-520-B aspirado, com maior peso máximo de decolagem, cabine de passageiros mais longa em relação aos modelos anteriores,
portanto um pouco mais confortável na configuração de quatro assentos, ou uma
opção razoável com quinto ou sexto assentos, disponíveis como opcionais, além
de novas janelas laterais traseiras, totalizando 667 unidades fabricadas.
BONANZA C33 DEBONAIR
.
A partir de 1965, com maior peso bruto de decolagem e
vidros traseiros amplicados, totalizando mais de 304 unidades fabricadas.
BONANZA C33A DEBONAIR
.
A partir de 1966, tracionado pelo motor Continental
IO-520-B aspirado, com 285 hp de potência, totalizando 179 unidades fabricadas.
BONANZA V35
A partir de 1966, com para-brisa de peça única, tracionado pelo motor Continental IO-520-B aspirado, na versão Bonanza V35, ou pelo motor Continental TSIO-520-D turboalimentado, neste caso comercializado como uma sub-versão, a Bonanza V35-TC, com 285 hp de potência, totalizando 873 unidades fabricadas de ambos os modelos.
BONANZA D33
.
Versão projetada a partir do modelo Bonanza S35, utilizada
apenas como um protótipo militar de apoio aproximado, com cauda convencional e
seis pontos rígidos ou hard points sob as asas, para acoplamento de armas.
BONANZA E33
.
A partir de 1968, tracionado por um motor Continental IO-470K aspirado,
com 225 hp de potência, totalizando 116 unidades fabricadas.
BONANZA E33A
.
A partir de 1968, com um motor Continental IO-520-B aspirado,
com 285 hp de potência, totalizando 85 unidades fabricadas.
BONANZA E33B
.
Não chegou a ser fabricado em série. Limitou-se a um
protótipo baseado no Bonanza E33, mas com fuselagem reforçada e certificado
para acrobacias em shows aéreos.
BONANZA E33C
.
A partir de 1968, projetado a partir do Bonanza E33B,
mas com motor Continental IO-520-B aspirado, de 285 hp de potência, totalizando 25
unidades fabricadas.
BONANZA V35A
.
A partir de 1968, tracionado pelo motor Continental
IO-520-B aspirado, comercializado como Bonanza V35A, ou tracionado pelo motor
Continental TSIO-520-D turboalimentado, neste caso comercializado como uma
sub-versão, a Bonanza V35A-TC, além de possuir um para-brisa melhorado,
totalizando 470 unidades fabricadas de ambos os modelos.
BONANZA F33
.
A partir de 1970, projetado a partir do Bonanza E33,
mas com janelas laterais traseiras modificadas, mais harmônicas e bonitas, além
de mais algumas pequenas melhorias, totalizando 20 unidades fabricadas.
BONANZA F33A
.
A partir de 1970, projetado a partir do Bonanza F33,
mantendo as graciosas janelas traseiras, mas com motor Continental IO-520-B aspirado, de
285 hp de potência, além de fuselagem um pouco mais comprida, para melhorar o
espaço para as pernas dos passageiros dos assentos traseiros, totalizando mais
de 1.500 unidades fabricadas.
BONANZA F33C
.
A partir de 1970, projetado a partir do Bonanza F33A,
mas com fuselagem e asas reforçados para obter a certificação de para
acrobacias, totalizando 154 construídos sob encomenda.
BONANZA V35B
A partir de 1970, o Bonanza V35B foi fabricado inicialmente com pequenas melhorias em relação ao Bonanza V35A, mas teve uma grande reformulação interna em 1972, além de um sistema elétrico de 24 volts implantado em 1978, dentre outras pequenas melhorias em relação aos modelos anteriores.
A partir de 1974, ele saía completo de fábrica para voos por instrumentos, os chamados voos IFR, com o que havia de melhor para a aviação civil de pequeno porte, incluindo VOR Collins VIR-351e VHF / rádios Bendix King KY 97A, piloto automático Century III, ADF Collins 650A, transponder TDR 950, velocímetro, altímetro, horizonte artificial, climb, medidor de RPM do motor, medidor de fluxo de combustível, indicadores de temperatura do cilindro e do óleo, amperímetro e pressão do óleo, indicador de posição dos flapes, aquecedor de pitot, aquecimento de cabine.
E, para completar, ele já saía de fábrica com assentos em couro e detalhes decorativos em madeira. Ele é tracionado pelo
motor Continental IO-520B aspirado, mas está disponível também com motor Continental IO-580BB, com 285 hp de potência, combinado com hélice McCauley bipá, além de um Continental TSIO-520-D com turbocompressor,
como sub-versão Bonanza V35B-TC, este disponível como opcional, na época,
totalizando 1.335 unidades fabricadas de ambos os modelos.
BONANZA G33
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A partir 1972, projetado a partir do Bonanza F33, mas com
motor Continental IO-470-N aspirado, com 260 hp de potência e acabamento aprimorado da
cabine, totalizando 50 unidades fabricadas.
BONANZAS LONGOS
BONANZA 36
.
A partir de 1968, certificado como aeronave utilitária,
um dos três modelos básicos da família Beechcraft Bonanza, mas neste caso
específico tracionado por um motor Continental IO-520-B aspirado, com 285 hp de potência
disponível na decolagem. Um projeto amplamente revisado em relação aos seus
irmãos menores, mas com cauda convencional semelhante ao Bonanza 33; fuselagem
25 centímetros mais comprida em relação aos seus irmãos menores; com quatro janelas laterais de cada lado da
fuselagem; e portas duplas do lado direito, para acesso dos passageiros aos
quatro assentos traseiros em club seat,
totalizando seis assentos, incluindo o assento do piloto; totalizando 184
unidades fabricadas.
BONANZA A36
.
A partir de 1970, uma versão melhorada do Bonanza 36, inicialmente com motor Continental IO-520-B aspirado, com 285 hp de potência disponível na decolagem, com acabamento da cabine de passageiros e do cockpit melhorados, novo sistema de combustível, peso máximo de decolagem aumentado. As unidades fabricadas a partir de 1984 receberam um motor Continental IO-550-BB aspirado, com 300 hp de potência disponível na decolagem, combinado com hélice tripá McCauley, e painel de instrumentos e controles redesenhados, totalizando 2.128 unidades fabricadas de 1970 até 2006.
A partir de 1984, o cockpit ou cabine de comando do avião recebeu melhorias, incluindo o acréscimo de um manche do lado direito, totalizando dois manches com barra basculante individual para cada um deles, reposicionamento das manetes na sequência potência-passo-mistura, ailerons Frise, com velocidade de cruzeiro de 320 km/h, em potência moderada de 75%, que é a potência mais adequada, por ser mais econômica e com menor nível de ruído interno durante o voo.
BONANZA A36AT
.
Modelo projetado para treinamento de pilotos, com
hélice de diâmetro reduzido, defletores de escapamento e RPM reduzidos para
reduzir ruído para escolas de voo.
BONANZA A36TC
.
A partir de 1979, projetado a partir do Bonanza 36,
mas com hélice de três pás e motor Continental TSIO-520-UB turboalimentado, com
300 hp de potência disponível na decolagem, totalizando 280 unidades fabricadas.
BONANZA T36TC
.
A partir de 1979, um protótipo projetado a partir do
modelo Bonanza A36, mas com cauda em T e motor Continental TSIO-520 aspirado, com 325 hp
de potência. Ele não chegou a ser fabricado em série, apenas uma unidade foi
fabricada para desenvolvimento.
BONANZA B36TC
.
A partir de 1982, projetado a partir do Bonanza A36TC, mas com asa de maior envergadura, maior alcance, teto de serviço melhorado para 6.000 metros ou 7.500 metros de altitude, painel de instrumentos e controles redesenhados, peso máximo de decolagem aumentado, tracionado pelo motor Continental TSIO-520-UB com turbocompressor, válvula wastegate e injeção de combustível, com 300 hp disponível na decolagem, com hélice McCauley de três pás, totalizando 116 unidades fabricadas.
O avião possui dois manches com uma haste para cada manche, além de painel completo para voos por instrumentos, os chamados voos IFR, incluindo stormscope WX-1000, NavCom King, VHF King, VOR King / ILS e ADF King, transponder modo C, diretor de voo, piloto automático de três eixos, GPS KLN90B homologado RNAV-GNSS, horizonte artificial e HSI, indicadores de temperatura dos cilindros, temperatura do turbo, temperatura do óleo e indicador de pressão do óleo.
Entre os itens de conforto e segurança estão o ar condicionado e o oxigênio para uso a partir de 5.000 metros de altitude, ou até menos.
BONANZA G36
Fabricado em série a partir de 2006, é o modelo atual de produção seriada, tracionado pelo motor Continental IO-550-B aspirado, com 300 hp de potência disponível na decolagem, com hélice de três pás Hartzell, atualização do cockpit para o conceito EFIS – Electronic Flight Instrument System, modelo Garmin G1000, com duas telas digitais de 10 polegadas, e, alguns anos depois, complementadas pelo piloto automático GFC 700, visão sintética, imagens meteorológicas XM Weather, aproximação WAAS, assentos em couro e iluminação LED na cabine de passageiros, além de outros itens de desempenho, segurança e conforto.
O sistema elétrico de 28 volts é duplo, composto por dois alternadores, com dois barramentos elétricos, inclusive para acionamento do trem de pouso. Além disso o avião conta com sistema TKS para prevenção de gelo, disponível como opcional; saídas de ar condicionado para todos os passageiros; e baixo nível de ruído interno, graças à eficiente vedação das portas.
Assim como o seu antecessor Bonanza A36, quando o avião está lotado de passageiros adultos e bagagem não é possível decolar com os tanques cheios, por esse motivo o alcance prático do avião é limitado a cerca de 1.300 quilômetros, um pouco mais ou um pouco menos, utilizando uma faixa de potência moderada de 75%, com reservas de combustível.
MODELOS MILITARES
BONANZA YQU-22A
.
Designação militar da US Air Force ou Força Aérea dos
Estados Unidos para um modelo de drone (aeronave não tripulada) para voos de
inteligência, projetado a partir do Bechcraft Bonanza, totalizando 6 unidades
fabricadas.
BONANZA YAU-22A
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Designação militar da Força Aérea dos Estados Unidos
para um protótipo, projetado a partir do Beechcraft Bonanza A36 e do Beechcraft
Baron B55, mas que não chegou a ser fabricado em série.
BONANZA QU-22B
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Designação militar da Força Aérea dos Estados Unidos
para um modelo de drone de produção seriada para operação em missões tripuladas e não
tripuladas, com motor turboalimentado, hélice de três pás e tanques de pontas
de asas, totalizando 27 unidades fabricadas.
Pela robustez e resistência características do projeto e pela capacidade de pousar e decolar em pistas de pouso sem pavimentação, foi escolhido por muitos agropecuaristas e agricultores brasileiros como o meio de transporte para visitas às suas fazendas e também por muitos empresários e executivos para visitas às filiais de empresas, fornecedores e revendedores.
A fabricante de aeronaves Textron Aviation é representada no Brasil pela TAM Aviação Executiva, que também possui hangares de manutenção no município de Jundiaí, interior do estado de São Paulo, em Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, em Brasília, a capital do Brasil, e no município de Goiânia, a capital do estado de Goiás.
- Capacidade: 1 piloto e 5 passageiros;
- Velocidade de cruzeiro (A-36): Aprox. 320 km / h;
- Velocidade de cruzeiro (G-36): Aprox. 320 km / h;
- Velocidade de cruzeiro (B-36TC): Aprox. 350 km / h;
- Comprimento: Aprox. 8,5 metros;
- Envergadura: Aprox. 11 metros;
- Altura: Aprox. 2,6 metros;
- Motorização (potência): Continental IO 550 aspirado (300 hp);
- Motorização (potência): Continental IO 520 aspirado (285 hp);
- Motorização (potência): Continental TSIO-520-UB turbo (300 hp);
- Hélice (A-36): McCauley (três pás);
- Hélice (B-36TC): McCauley (três pás):
- Hélice (G-36): Hartzell (três pás);
- Combustível: AVGAS 100;
- Aviônicos (G36): Garmin e Honeywell, incluindo TAWS;
- Aviônicos (B36TC): King e BF Goodrich;
- Consumo médio (AVGAS): Aprox. 65 litros / hora (lotado / 75% potência);
- Consumo médio (AVGAS): Aprox. 0,05 litro / passageiro / km voado;
- Alcance (A-36): Aprox. 1.200 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
- Alcance (G-36): Aprox. 1.300 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas):
- Alcance (B-36TC): Aprox. 1.200 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas):
- Teto de serviço (A-36 e G-36): 5.000 metros;
- Teto de serviço (B-36TC): 7.500 metros;
- Peso máximo de decolagem (A-36): Aprox. 1.656 kg;
- Peso máximo de decolagem (B-36TC): Aprox. 1.746 kg;
- Pista de pouso: Aprox. 1.000 metros (lotado / dias quentes / tanques cheios);
- Preço (A-36): Aprox. US$ 280 mil (usado / bom estado de conservação);
- Preço (G-36): Aprox. US$ 750 mil (semi-novo);
- Capacidade: 1 piloto e 3, 4 ou 5 passageiros;
- Velocidade de Cruzeiro: Aprox. 310 km/h;
- Comprimento: Aprox. 8 metros;
- Envergadura: Aprox. 10 metros;
- Altura: Aprox. 2,3 metros;
- Motorização / V-35B (potência): Continental IO-580-BB aspirado (285 hp);
- Hélice: McCauley (duas pás);
- Combustível: AVGAS 100;
- Teto de serviço: 5.000 metros;
- Consumo médio (AVGAS): Aprox. 60 litros / hora (lotado / 75% potência);
- Consumo médio (AVGAS): Aprox. 0,04 litro / passageiro / km voado;
- Alcance: Aprox. 1.200 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
- Peso máximo decolagem: Aprox. 1.545 kg;
- Pista de pouso: Aprox. 1.000 metros (lotado / dias quentes / tanques cheios);
- Preço (V-35): Aprox. US$ 180 mil (usado / bom estado de conservação);
- Preço
ONDE COMPRAR
- Aeromercado (classificados): http://www.aeromercado.com.br/defr.asp
- Flight Market (classificados): http://www.flightmarket.com.br/pt/home
- Aeronaves à Venda (classificados): https://www.aeronavesavenda.com/
- América Aviões (classificados): http://www.americaavioes.com.br/deft.asp
SEGURANÇA DE VOO
Estatisticamente, em números aproximados, a aviação comercial e a aviação executiva são os meios de transporte mais seguros que existem, com cerca de três acidentes graves com vítimas fatais para cada um milhão de decolagens realizadas, considerando a média mundial. Porém, se forem levados em consideração apenas os números de países desenvolvidos, como Canadá, Estados Unidos, países da Europa Ocidental, o Japão, a Coreia do Sul, a Austrália e a Nova Zelândia, os números de acidentes para cada um milhão de decolagens são ainda menores, na média cerca de um acidente grave com vítimas fatais.
A família
Beechcraft Bonanza é considerada segura, ela está certificada nos regulamentos FAR Part 23 / RBAC 23, que é
considerada uma certificação intermediária. Porém, os pilotos dos modelos com
cauda em V dessa família, devem buscar um melhor conhecimento e uma melhor
compreensão sobre as limitações operacionais deles, principalmente em relação
ao controle de atitude (não confundir com altitude) e ao centro de gravidade, principalmente
quando lotados de passageiros e bagagem.
A pilotagem
deve ser cuidadosa, consciente dos limites operacionais do avião, principalmente
em relação aos comandos de atitude (arfagem e tangagem, ou seja, nariz pra cima
e nariz pra baixo), sem abusar dos limites do envelope de voo, que são os
padrões ou parâmetros operacionais estabelecidos pelo fabricante do avião, com
homologação ou aprovação das autoridades aeronáuticas. O piloto deve operar o
avião sempre com moderação nos comandos e atento ao Stormscope, para evitar
formações meteorológicas pesadas.
Até o momento, os aviões monomotores a pistão da
família Beechcraft Bonanza se envolveram e/ou foram envolvidos em 1.817
acidentes graves com vítimas fatais em várias partes do mundo, desde o início
de sua fabricação seriada em 1947, o equivalente a cerca de 10% do número total
de aeronaves fabricadas. É uma porcentagem alta, é verdade, mas é importante
ressaltar aqui que essa família está em fabricação seriada e ininterrupta há
cerca de 76 anos, muito tempo, o que tem uma influência sobre essa porcentagem,
pois as tecnologias de segurança e performance da época não eram tão avançadas
quanto atualmente.
ACIDENTES GRAVES COM VÍTIMAS FATAIS (BONANZA 36) |
|
ACIDENTES |
CAUSAS PREDOMINANTES |
19 |
CFIT – Aproximação mal sucedida sob mau tempo
(nuvens espessas, neblina e/ou chuva) |
12 |
Perda de controle sob mau tempo, em cruzeiro (chuva
e/ou ventos fortes) |
9 |
Seletora de combustível na posição incorreta (falha
humana) |
4 |
CFIT – Aproximação mal sucedida sob mau tempo
(terreno montanhoso) |
9 |
CFIT – Aproximação mal sucedida (inexperiência e/ou imperícia do
piloto) |
8 |
Formação de gelo nas asas em voo de cruzeiro (perda
de controle) |
5 |
Falha de funcionamento do motor |
4 |
Piloto embriagado e/ou drogado |
4 |
Procedimento inadequado de decolagem e/ou subida
(falha humana) |
5 |
Combustível insuficiente para o voo (falha humana) |
5 |
Problema de saúde do piloto |
5 |
Manutenção inadequada do motor do avião |
2 |
Inexperiência e/ou imperícia do piloto em voo de cruzeiro |
5 |
Desorientação espacial na arremetida e/ou subida,
sob mau tempo (nuvens espessas, neblina e/ou chuva) |
1 |
Pouso inadvertido com trem de pouso recolhido (falha
humana) |
1 |
Uso ou abuso de medicamentos que prejudicam o
desempenho e/ou capacidade de julgamento do piloto |
1 |
Formação de gelo nas asas durante aproximação (perda
de controle) |
2 |
Acidente em voo de treinamento (inexperiência do
aluno e/ou falha do instrutor) |
1 |
Acionamento inadvertido e/ou equivocado da bomba
elétrica de combustível durante decolagem, arremetida, aproximação, cruzeiro
e/ou subida |
2 |
Insistência do piloto habilitado VFR quando em
condições IFR (temeridade, inexperiência, negligência e/ou imprudência) |
1 |
Excesso de peso e/ou desbalanceamento do avião
(falha humana) |
2 |
Tentativa não autorizada de pouso noturno em
aeroporto com luzes de balizamento de pista inoperantes (em manutenção ou
desligadas) ou em aeródromo sem balizamento noturno |
1 |
CFIT – Colisão contra o solo em voo de cruzeiro, sob
mau tempo (terreno montanhoso) |
1 |
Colisão em voo contra outra aeronave durante voo em
formação, para fotografia |
1 |
CFIT – Desorientação espacial em decolagem ao
anoitecer (penumbra) |
1 |
Colisão de tráfego durante aproximação (falha humana) |
1 |
Perda de controle durante acrobacia em show aéreo |
1 |
Sonolência e/ou cansaço do piloto (indisciplina,
imprudência, temeridade, abuso e/ou negligência do piloto e/ou do
proprietário do avião) |
1 |
Tampa do tanque de combustível mal fechada e/ou
vedada, com vazamento (pane seca) |
3 |
Distração, confusão, tensão e/ou nervosismo em voo
causada pela abertura acidental das portas, tampas e/ou capô do motor |
1 |
Pouso mal executado (falha humana) |
1 |
Perda de controle em voo de cruzeiro, sob mau tempo
e sobre terreno montanhoso |
1 |
Incêndio no motor causado por instalação mal
executada de turbo |
1 |
Indisciplina, negligência, comportamento temerário,
desorganização e/ou imprudência do piloto |
1 |
CFIT – Desorientação espacial sob mau tempo e em voo
de cruzeiro sobre terreno montanhoso |
2 |
Perda de controle após a decolagem, sob mau tempo
(chuva e/ou ventos fortes) |
1 |
Pouso mal sucedido sob mau tempo (chuva e/ou ventos fortes) |
1 |
Perda de controle na aproximação causada pela
esteira de vórtice de avião de grande porte |
1 |
Desatenção, inexperiência e/ou negligência do piloto
na decolagem |
1 |
Pista curta demais para o avião no peso máximo de
decolagem |
1 |
Colisão contra o terreno montanhoso em voo de
cruzeiro |
|
|
A análise no quadro logo acima levou em consideração
os acidentes graves com vítimas fatais ocorridos nas décadas de 1990, 2000,
2010 e década atual com os modelos Bonanza 36, Bonanza A36, Bonanza A36TC, Bonanza G36 e
Bonanza B36TC, dentre mais alguns.
ACIDENTES GRAVES COM VÍTIMAS FATAIS (BONANZA 33) |
|
ACIDENTES |
CAUSAS PREDOMINANTES |
4 |
CFIT – Aproximação mal sucedida sob mau tempo (nuvens
espessas, neblina e/ou chuva) |
3 |
Perda de controle sob mau tempo, em cruzeiro (chuva
e/ou vento forte) |
5 |
Seletora de combustível na posição incorreta (falha
humana) |
2 |
Água nos tanques |
1 |
CFIT – Aproximação mal sucedida (inexperiência do
piloto) |
4 |
Formação de gelo nas asas em voo de cruzeiro (perda
de controle) |
2 |
Falha de funcionamento do motor |
1 |
Piloto embriagado e/ou drogado |
3 |
Procedimento inadequado de decolagem e/ou subida
(falha humana) |
2 |
Combustível insuficiente para o voo (falha humana) |
3 |
Problema de saúde do piloto |
3 |
Manutenção inadequada do motor do avião |
1 |
Inexperiência do piloto em voo de cruzeiro |
4 |
Desorientação espacial na arremetida e/ou subida,
sob mau tempo (nuvens espessas, neblina e/ou chuva) |
1 |
Acidente durante treinamento militar |
1 |
Uso ou abuso de medicamentos que prejudicam o
desempenho do piloto |
1 |
Formação de gelo nas asas durante aproximação (perda
de controle) |
2 |
Acidente em voo de treinamento (inexperiência do
aluno e/ou falha do instrutor) |
1 |
Acidente durante voo de teste após manutenção do
motor, com mecânico a bordo |
5 |
Insistência do piloto habilitado VFR quando em
condições IFR (temeridade, inexperiência, negligência e/ou imprudência) |
2 |
Excesso de peso e/ou desbalanceamento do avião
(falha humana) |
1 |
Falha de funcionamento da bomba principal de
combustível |
3 |
CFIT – Colisão contra o solo em voo de cruzeiro, sob
mau tempo (terreno montanhoso) |
1 |
Perda de controle (stol) durante voo de fotografia
aérea (inexperiência) |
1 |
CFIT – Desorientação espacial em voo noturno
(inexperiência) |
1 |
Colisão de tráfego em voo de cruzeiro |
2 |
Perda de controle durante acrobacia amadora |
1 |
Sonolência e/ou cansaço do piloto (indisciplina,
imprudência, temeridade, abuso e/ou negligência do piloto e/ou do
proprietário do avião) |
1 |
Colisão de tráfego na aproximação |
1 |
Perda de controle na aproximação (falha humana) |
2 |
Pouso mal executado (falha humana) |
1 |
Perda de controle em voo de cruzeiro, sob mau tempo
e sobre terreno montanhoso |
1 |
Indisciplina, negligência, comportamento temerário,
desorganização e/ou imprudência do piloto |
1 |
Perda de controle causada pela esteira de vórtice de
avião militar |
1 |
Falha de funcionamento da hélice |
|
|
A análise no quadro logo acima levou em consideração
os acidentes graves com vítimas fatais ocorridos nas décadas de 1990, 2000,
2010 e década atual com os modelos Bonanza 33, Bonanza A33, Bonanza B33, Bonanza
C33, Bonanza E33, Bonanza F33 e Bonanza G33, dentre mais alguns.
ACIDENTES GRAVES COM VÍTIMAS FATAIS (BONANZA 35) |
|
ACIDENTES |
CAUSAS PREDOMINANTES |
12 |
CFIT – Aproximação mal sucedida sob mau tempo
(neblina, chuva e/ou nuvens espessas) |
14 |
Perda de controle sob mau tempo, em cruzeiro (chuva,
granizo e/ou ventos fortes) |
24 |
Seletora de combustível na posição incorreta (falha
humana) |
1 |
CFIT – Aproximação mal sucedida (terreno montanhoso) |
7 |
CFIT – Aproximação mal sucedida (inexperiência e/ou
imperícia do piloto) |
9 |
Formação de gelo nas asas em voo de cruzeiro e/ou na
subida, com perda de controle |
6 |
Falha de funcionamento do motor |
2 |
Piloto embriagado e/ou drogado |
13 |
Procedimento inadequado de decolagem e/ou subida
(falha humana) |
4 |
Combustível insuficiente para o voo (falha humana) |
7 |
Problema de saúde do piloto |
11 |
Manutenção inadequada do motor do avião |
3 |
Inexperiência do piloto em voo de cruzeiro |
3 |
Desorientação espacial na arremetida e/ou subida,
sob mau tempo (neblina, nuvens espessas e/ou chuva) |
2 |
Pouso inadvertido com trem de pouso recolhido (falha
humana) |
2 |
Uso ou abuso de medicamentos que prejudicam o
desempenho e/ou capacidade de julgamento do piloto |
6 |
Acidente em voo de treinamento (inexperiência do
aluno e/ou falha do instrutor) |
5 |
Falha de funcionamento do horizonte artificial em
voo IFR e/ou noturno, com desorientação espacial |
11 |
Insistência do piloto em voar VFR quando em
condições IFR (temeridade, inexperiência, negligência e/ou imprudência) |
7 |
Excesso de peso e/ou desbalanceamento do avião
(falha humana) |
1 |
Tentativa não autorizada de pouso noturno em
aeroporto com luzes de balizamento de pista inoperantes (em manutenção ou
desligadas) ou em aeródromo sem balizamento noturno |
7 |
CFIT – Colisão contra o solo em voo de cruzeiro, sob
mau tempo e sobre terreno montanhoso |
1 |
Colisão de tráfego na aproximação |
6 |
Perda de controle durante arremetida (inexperiência
e/ou imperícia do piloto) |
1 |
CFIT – Desorientação espacial em decolagem e subida
noturna |
7 |
Colisão de tráfego |
1 |
Perda de controle durante sobrevoo programado de
cerimônia de celebração cívica em avenida (falha humana) |
1 |
Sonolência e/ou cansaço do piloto (indisciplina,
imprudência, temeridade, abuso e/ou negligência do piloto e/ou do proprietário
do avião) |
1 |
Tampa do tanque de combustível mal fechada e/ou
vedada, com vazamento (pane seca) |
2 |
Distração, confusão, tensão e/ou nervosismo em voo
causada pela abertura acidental das portas, tampas e/ou capô do motor |
2 |
Pouso mal executado (falha humana) |
3 |
Perda de controle em voo de cruzeiro, sob mau tempo
e sobre terreno montanhoso |
10 |
Aproximação mal sucedida (inexperiência e/ou
imperícia do piloto) |
5 |
Indisciplina, negligência, comportamento temerário,
desorganização, exibicionismo e/ou imprudência do piloto |
5 |
Desorientação espacial em voo de cruzeiro (neblina,
chuva e/ou nuvens espessas) |
1 |
Perda de controle após a decolagem, sob mau tempo
(chuva e/ou ventos fortes) |
1 |
Pouso mal sucedido sob mau tempo (chuva e/ou ventos
fortes) |
5 |
Perda de controle e/ou desorientação espacial na
aproximação (ventos fortes, chuva e/ou nuvens espessas) |
1 |
Desatenção, inexperiência e/ou negligência do piloto
na decolagem e/ou subida |
4 |
Falha de funcionamento da hélice |
5 |
Colisão contra o terreno montanhoso em voo de
cruzeiro (inexperiência, comportamento temerário, exibicionismo, descuido e/ou
perda de controle por ventos fortes) |
1 |
Desorientação espacial em voo de cruzeiro, causada
por fumaça de incêndio florestal |
2 |
Impurezas no tanque de combustível, nos filtros de
combustível e/ou nas linhas de alimentação de combustível, com perda de
potência |
1 |
Colisão contra linhas de transmissão de energia, em
voo de cruzeiro (falha humana) |
1 |
Perda de controle sobre terreno montanhoso, em voo
de cruzeiro (falha humana) |
2 |
Perda de controle durante manobras acrobáticas |
1 |
Traumatismo craniano em passageiro (queda), durante
o embarque, com avião parado e motor desligado |
1 |
Traumatismo craniano no piloto, durante tentativa
mal sucedida de partida manual do motor, girando as hélices manualmente |
2 |
Perda de consciência por falta de oxigênio, em voo
de cruzeiro (hipóxia) |
1 |
Água nos tanques de combustível |
1 |
Vento cruzado durante decolagem, com perda de
controle |
1 |
Uso de combustível de automóvel (comportamento
temerário, negligência e/ou indisciplina do piloto e/ou proprietário do
avião) |
2 |
Falha de funcionamento e/ou rompimento dos controles
de voo (cabos, roldanas e guias) |
1 |
Acidente durante voo de teste de manutenção, com
mecânico a bordo |
1 |
Falha do sistema elétrico do avião |
2 |
Colisão em voo de formação |
1 |
Colisão com pássaros durante subida |
1 |
Tentativa mal sucedida de decolagem a partir de
aeródromo com altitude elevada, no peso máximo de decolagem (imprudência do
piloto) |
1 |
Assimetria causada pelo abastecimento incorreto de
combustível |
2 |
Perda de controle durante manobras acrobáticas |
|
|
A análise no quadro logo acima levou em consideração
os acidentes graves com vítimas fatais ocorridos nas décadas de 1990, 2000,
2010 e década atual com os modelos Bonanza 35, Bonanza A35, Bonanza B35, Bonanza
C35 e Bonanza V35, dentre mais alguns.
Para tornar o resultado deste trabalho o mais preciso
possível, esta pesquisa ou estatística por amostragem levou em consideração as
ocorrências em território americano, com aeronaves de matrícula americana, e em
território brasileiro, com aeronaves de matrícula brasileira. Não foram levados
em consideração neste cálculo os casos com investigações inconclusivas, os
casos de suicídio, os casos de investigações ainda não concluídas e os casos de
acidentes ocorridos durante as fases de desenvolvimentos desses modelos de
aeronaves, dentre mais algumas exceções.
Não foi
possível reunir e analisar todos os dados de acidentes fatais nos quais a
família Beechcraft Bonanza se envolveu e/ou foi envolvida nas décadas de 1950,
1960, 1970 e 1980, ou seja, desde o início da fabricação seriada, em 1947. Por
isso, este blog traz apenas uma análise dos dados relacionados aos acidentes
fatais ocorridos nas décadas de 1990, 2000 e 2010, além, é claro, da década
atual de 2020. Além disso, a análise foi limitada às unidades de matrícula
americana e brasileira.
Observou-se durante esta pesquisa dezenas de casos em que
os pilotos “insistiram” na viagem sob mau tempo em rota, com chuva forte, ventos fortes e formação de gelo,
inclusive, mesmo tendo, aparentemente, consciência das limitações operacionais
de altitude de aviões não pressurizados, da ausência do sistema de degelo das
asas e das limitações operacionais de potência em aviões a pistão...
Além disso,
verificou-se também a aparente inexperiência de parte dos pilotos dos aviões da
família Beechcraft Bonanza em relação ao uso da seletora de combustível, que é
uma espécie de válvula utilizada para alternar a utilização dos dois tanques
alares de combustível, provocando, na maioria dos casos graves, pane seca ou
desligamento do motor por falta de combustível...
Vários
modelos concorrentes do Beechcraft Bonanza possuem seletora com a opção de
utilizar ambos os tanques alares de combustível, simultaneamente, o que reduz o
risco de desbalanceamento, desequilíbrio e pane seca durante o voo...
Observou-se durante esta pesquisa dezenas de casos de quebras, em pleno voo de cruzeiro, na subida e na decolagem, do conjunto eixo de manivelas / virabrequim / biela dos motores Continental utilizados para tracionar a família Beechcraft Bonanza, portanto recomenda-se atenção redobrada dos mecânicos no momento da manutenção desses motores... Parece que essas quebras teriam relação com a manutenção inadequada dos motores; abuso, por parte do piloto, da potência do motor no seu limite máximo por tempo demais; fragilidade dessas peças do motor; e falha de projeto dos motores, mas não é possível afirmar com precisão qual desses fatores citados neste parágrafo pesou mais (ou se pesou) sobre essas quebras...
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REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
- Beechcraft (em inglês): http://beechcraft.txtav.com/en/bonanza-g36
- Auto Entusiastas: https://autoentusiastas.com.br/2020/12/os-75-anos-da-aeronave-ha-mais-tempo-em-producao/
- Textron Aviation (em inglês): https://txtav.com/
- Revista Avião Revue: https://www.aviaorevue.com/
- Textron Aviation (em inglês): https://beechcraft.txtav.com/en/
- Revista Aero Magazine: https://aeromagazine.uol.com.br/artigo/textron-lanca-versao-especial-do-beechcraft-bonanza-para-comemorar-os-75-anos-da-sua-producao_6555.html
- US Air Force (em inglês): https://www.nationalmuseum.af.mil/Visit/Museum-Exhibits/Fact-Sheets/Display/Article/196052/beech-qu-22b/
- Flight Safety Foundation (em inglês): https://aviation-safety.net/wikibase/type/BE36
- Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Beechcraft_Bonanza
- TAM Aviação Executiva: http://www.tamaviacaoexecutiva.com.br
- Revista SkyDive Air & Sports
- Flying Magazine (em inglês): http://www.flyingmag.com/aircraft/pistons/beechcraft-delivers-4000th-model-36-bonanza
- Revista Aero Magazine: http://aeromagazine.uol.com.br/artigo/beechcraft-entrega-o-4000o-bonanza-g36_994.html
- Líder Aviação: https://www.lideraviacao.com.br/pt-br/manutencao
- Barrie Aircraft (em inglês): http://barrieaircraft.com/beech-35-bonanza.html
- Flap Internacional: http://www.revistaflap.com.br/web/aviacao-executiva/noticias/6082-beechcraft-entrega-o-bonanza-numero-4-000
- Aero Por Trás / YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=HF8WbGrAwKg
- Flying Magazine (em inglês): https://www.flyingmag.com/aircraft-pistons-we-fly-beechcraft-bonanza-g36/
- Flight Safety Foundation (em inglês): https://aviation-safety.net/wikibase/type/BE35/24
- Beechcraft (divulgação): Imagens
- Wikimedia: Imagens
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