GATES LEARJET 35A
GATES LEARJET 35
BOMBARDIER LEARJET 35
GATES LEARJET 36
A FAMÍLIA LEARJET 35
O diferencial positivo do conceito turbofan consiste na adoção da peça complementar fan fixada no eixo principal do motor a reação, dotada de palhetas de metal leve e muito resistente, que aumentam e complementam o fluxo de ar gerado pelo conjunto principal de compressores de alta e baixa pressão.
ONDE COMPRAR
A FAMÍLIA LEAR 35
VEJA TAMBÉM
BOMBARDIER LEARJET 35
GATES LEARJET 36
Logo acima, o bonito Learjet 35, o primeiro modelo de jato executivo da fabricante Learjet com motorização turbofan, fabricado em série a partir da década de 1970. Logo abaixo, o Learjet 35 visto de outro ângulo, ele ainda pode ser considerado um modelo moderno de jato executivo, inclusive com a possibilidade de ser submetido a uma variedade de upgrades e retrofits, com sistemas modernizados e atualizados, incluindo os aviônicos.
O Gates Learjet 35 é uma aeronave bimotor executiva de porte médio e de alta performance, com capacidade para transportar confortavelmente seis ou sete passageiros, dependendo da configuração de assentos adotada, com motorização turbofan da marca Garrett, projetada para viagens interestaduais e internacionais, criada, desenvolvida e fabricada em série a partir da década de 1970 nos Estados Unidos pela então Gates Learjet, que utilizou como base para sua criação o projeto de jato executivo bimotor Learjet 25, entretanto com pelo menos uma diferença significativa de projeto em relação ao seu antecessor, a motorização turbofan, mais potente, mais econômica e com nível de ruído mais baixo.
Os principais concorrentes do Gates Learjet 35 no mercado aeronáutico mundial são os jatos executivos Cessna Citation II, Mitsubishi MU-300 Diamond, Cessna Citation V, Beechcraft Beechjet 400A e Cessna Citation Ultra, fabricados em série nas décadas de 1970, 1980 e 1990, dependendo do modelo.
A BOMBARDIER
A Bombardier Incorporated é uma companhia multinacional de capital aberto que controla, a partir do Canadá, várias empresas que formam uma grande corporação que atua internacionalmente no ramo de fabricação de veículos para transportes aéreo e transporte ferroviário, principalmente fabricantes de aviões comerciais, aviões executivos e locomotivas e vagões para transporte de passageiros. A sede do grupo Bombardier está localizada em Montreal, na província (estado) de Quebec, no Canadá, e possui diversas subsidiárias no Canadá, nos Estados Unidos, no México e na Europa Ocidental.
Em 2016, com uma receita bruta de US$ 16 bilhões (incluindo os números de todas as suas subsidiárias, inclusive aquelas que não têm relação direta com a aviação), o grupo industrial Bombardier Incorporated esteve na terceira posição mundial no setor de indústria aeronáutica civil, logo acima de sua principal concorrente, a empresa brasileira Embraer S.A., que por sua vez encerrou 2016 com um faturamento de US$ 6,5 bilhões, ambas abaixo da europeia Airbus Group e da americana Boeing Company, as duas gigantes do setor aeroespacial. Atualmente, a Bombardier possui mais de 66.000 empregados em vários países, principalmente no Canadá, nos Estados Unidos e na Europa. Em 2015, a Bombardier Aerospace, a subsidiária do grupo Bombardier que fabrica aviões civis, incluindo comerciais e executivos, teve um faturamento de mais de US$ 11 bilhões.
Atualmente, a Bombardier Incorporated e sua irmã BRP - Bombardier Recreational Products, ambas empresas com razões sociais e composições acionárias diferentes, estão entre as maiores companhias fabricantes de veículos e motores do mundo, respectivamente, atuando principalmente no ramo aeroespacial, de transporte ferroviário de passageiros (metrôs subterrâneos, metrôs de superfície e trens de alta velocidade, inclusive) e de desportos motorizados do mundo, posição alcançada em mais de 70 anos de existência, atuando principalmente nas etapas de projeto, desenvolvimento, fabricação e venda de aeronaves para os segmentos de aviação comercial, aviação executiva e aviação utilitária, trens para transporte de passageiros e veículos para transporte sobre neve, água e terra.
Em unidades vendidas, a empresa canadense Bombardier Incorporated é, atualmente, a quarta maior fabricante de aeronaves comerciais do planeta e uma das maiores fabricantes de aeronaves executivas do mundo, e sua subsidiária mais conhecida e admirada, a americana Bombardier Learjet é uma das mais tradicionais, confiáveis e respeitadas fabricantes de jatos executivos do mundo. Comparando receitas, a Bombardier é, atualmente, um dos maiores grupos fabricantes de aeronaves do planeta, somando os números de todas as unidades da companhia, incluindo as marcas e projetos Learjet, Canadair / CRJ, CSeries / Airbus A220, Global e Challenger.
A BRP - Bombardier Recreational Products, na qual a Família Bombardier também possui uma importante participação acionária, é outra grande companhia canadense de capital aberto, separada da companhia Bombardier Incorporated. Como o próprio nome diz, a BRP - Bombardier Recreational Products (pronuncia-se Bombardiê Ricriachonal Pródâcts) fabrica veículos para transporte terrestre e aquático e pequenos motores aeronáuticos a pistão, com ênfase no ramo de produtos para desportos motorizados, incluindo os badalados quadriciclos com a marca Can-Am, as também badaladas motos aquáticas / jet skis com a marca Sea-Doo e os moto-esquis com a marca Ski-Doo, veículos para transportar pessoas e cargas sobre condições de neve, motores de popa para embarcações pequenas com a marca Evinrude e os tradicionais motores aeronáuticos a pistão com a marca Rotax.
Logo acima e logo abaixo, duas opções bonitas, refinadas e confortáveis de configurações de assentos e padrões de acabamento disponíveis para o Learjet 35, por meio de retrofits para pessoas físicas e pessoas jurídicas que já possuem esse modelo de avião e querem submetê-lo a uma reforma da cabine de passageiros.
O Gates Learjet 35 é uma bonita e confortável aeronave bimotor executiva de porte médio e alta performance, com construção convencional em alumínio e ligas metálicas, com pressurização e trem de pouso triciclo retrátil, com capacidade para transportar confortavelmente seis ou sete passageiros, dependendo da configuração de assentos adotada, projetada para viagens interestaduais e internacionais, criada, desenvolvida e fabricada em larga escala a partir da década de 1970 pela então Gates Learjet, conhecida atualmente como Bombardier Learjet.
Esse confortável modelo de aeronave é um derivado melhorado do Learjet 25, que por sua vez foi um dos primeiros modelos de jatos executivos fabricados pela Learjet Corporation. Mas é bom ressaltar bem as principais diferenças entre o Learjet 35 e o Learjet 25, entre elas a motorização turbofan mais potente Garrett TFE-731, com 3.500 libras / cada motor e a cabine de passageiros um pouco mais espaçosa.
Na década de 1970, os projetistas da Gates Learjet optaram por aproveitar quase integralmente o projeto bem sucedido de jato executivo com asas retas Learjet 25 para dar origem ao Learjet 35, no entanto dispensando o uso dos motores turbojato do antecessor e substituindo-os pela motorização turbofan Garrett TFE-731, mais potente, com menor consumo de combustível e nível de ruído mais baixo. Durante a criação e o desenvolvimento da aeronave, verificou-se que seria conveniente aproveitar o aumento de potência dos motores com o alongamento em cerca de 30 centímetros da fuselagem para tornar a sua cabine de passageiros um pouco mais confortável. Era o início de um dos mais bem sucedidos projetos de jatos executivos da história da indústria aeronáutica mundial, com mais de 730 unidades fabricadas.
Além disso, o Learjet 35 foi projetado e desenvolvido para alcançar a altitude de 13.500 metros em menos de meia hora, após a decolagem, mesmo com quatro passageiros adultos e duas crianças a bordo e tanques quase cheios. Embora hoje em dia essa performance seja comum na aviação executiva, na época era algo notável.
Além disso, o Learjet 35 foi projetado e desenvolvido para alcançar a altitude de 13.500 metros em menos de meia hora, após a decolagem, mesmo com quatro passageiros adultos e duas crianças a bordo e tanques quase cheios. Embora hoje em dia essa performance seja comum na aviação executiva, na época era algo notável.
Na década de 1970 o Learjet 35 saía de fábrica completo para voos por instrumentos, embora ainda com os seus aviônicos formando um conjunto analógico. Na época ele já possuía o radar meteorológico, um aviônico indispensável para manter a tripulação consciente sobre as condições meteorológicas a sua frente; e o TCAS - Traffic Collision Avoidance System, um sistema de alerta de tráfego para evitar colisões acidentais com outros aviões; entre outros.
O Learjet 35A, por exemplo, uma versão melhorada da família Learjet 35, ainda pode ser considerado um modelo moderno de aeronave executiva, nas décadas de 1970 e 1980 ele era uma das melhores opções de transporte aéreo privado disponível para usuários de altíssimo poder aquisitivo. Quando em linha de produção seriada, ele já incorporava de fábrica itens de alta tecnologia e conforto, como o FMC – Flight Management Computer, o computador de gerenciamento de voo; e a pressurização com ar condicionado; entre outros itens.
Logo acima e logo abaixo, o conjunto de aviônicos analógicos da marca Collins, completo para voos por instrumentos. Logo abaixo, uma das primeiras versões do sistema de navegação digital do tipo EFIS - Electronic Flight Instrument System, também da marca Collins, mas ainda em tubos de raios catódicos. Embora ainda uma mudança tímida, na época já era considerado um passo a frente em termos de segurança de voo e eficiência.
Durante a década de 1970, os executivos e projetistas da então fabricante Gates Learjet perceberam a demanda do mercado de aviação executiva por um modelo de jato mais confortável e mais moderno que o Learjet 25, mas preservando grande parte de suas características, entre elas a alta velocidade já alcançada naquela época. Assim, eles decidiram aproveitar quase todos os conceitos de engenharia aeronáutica bem sucedidos do veloz jato executivo de porte médio Learjet 25 para dar origem a uma aeronave mais confortável e mais econômica, o Learjet 35. Foi a primeira aeronave com motorização turbofan projetada e fabricada pela Learjet, mais econômica, mais potente e com menor nível de ruído externo e interno, e com a possibilidade de uma configuração interna com toalete, inclusive, embora não totalmente privativo.
Na prática, a Gates Learjet aproveitou os conceitos de asa e de fuselagem, a chamada célula, e de sistemas elétrico, hidráulico e eletrônico do Learjet 25, já amplamente testados e aprovados, mas acrescentando um motor mais moderno. Na verdade, a motorização turbojato General Electric CJ610 do Learjet 25 é altamente confiável e bem robusta, mas o nível de ruído interno, dentro da cabine de passageiros, o nível de ruído externo, principalmente em aeroportos centrais de grandes metrópoles, e os seus números de consumo de combustível eram um empecilho, na época, para a Learjet conquistar um número maior de clientes.
Alguns anos após o início da fabricação seriada do Learjet 35 a Gates Learjet introduziu no mercado a versão melhorada Learjet 35A, com peso máximo de decolagem melhorado e, a partir da década de 1980, disponibilizando nesse modelo de jato executivo uma das primeiras versões para a aviação executiva do sistema de navegação EFIS - Electronic Flight Instrument System, na época considerado um avanço, porém naquela época a interface do sistema de navegação ainda estava disponível nos antigos tubos de raios catódicos, o que atualmente não existe em aeronaves modernas, que utilizam o LCD - Liquid Crystal Display.
A FAMÍLIA LEARJET 35
Logo acima, o elegante Learjet 35 decolando em uma pista de pouso média de um aeroporto de cidade do interior. Logo abaixo, mesmo estacionado em um pátio de estacionamento de aeronaves ele causa uma boa impressão. É um clássico da aviação executiva e um grande sucesso de vendas, com mais de 730 unidades fabricadas, incluindo as versões para uso militar.
O motor turbofan é um motor a reação utilizado para impulsionar aeronaves projetadas especialmente para altas velocidades de cruzeiro, que possui um ótimo desempenho em altitudes elevadas, entre 10.000 metros e 15.000 metros, ou até um pouco mais, apresentando velocidades na faixa de 700 km / h até 1.000 km / h.
O motor é constituído por um fan (ventoinha ou ventilador, em inglês) que complementa o fluxo de ar gerado pelos compressores de baixa pressão e alta pressão do mesmo motor. É um tipo bem mais moderno de motorização, uma evolução natural do motor turbojato.
Cada tipo de motor turbofan apresenta poucas diferenças no modo de operação, sendo que em todos os modelos modernos de motor turbofan o fan é uma extensão de um compressor de baixa pressão (LPC, ou Low Pressure Compressor), este montado logo atrás do fan.
O diferencial positivo do conceito turbofan consiste na adoção da peça complementar fan fixada no eixo principal do motor a reação, dotada de palhetas de metal leve e muito resistente, que aumentam e complementam o fluxo de ar gerado pelo conjunto principal de compressores de alta e baixa pressão.
Todos os motores que impulsionam os aviões comerciais e executivos a jato fabricados atualmente são turbofans. Eles são muito apreciados por sua eficiência e por serem relativamente pouco ruidosos em relação aos modelos de aeronaves mais antigos, impulsionados por turbojatos.
LEARJET 35
A família Learjet 35 é composta por um modelo original, o próprio Learjet 35, e versões sub-sequentes. Basicamente, em linhas gerais, todos eles são jatos bimotores pressurizados, com construção semi-monocoque em alumínio e ligas metálicas, com asas baixas e com motorização turbofan, com trem de pouso retrátil, com alta velocidade de cruzeiro e bom alcance.
O Learjet 35 é o modelo original a partir do qual todos os demais membros da família Learjet 35 foram criados. Ele representou um passo à frente em relação aos demais modelos de aeronaves executivas fabricadas na época pela Gates Learjet, principalmente pela adoção da motorização turbofan. A família Learjet 35 conseguiu se estabelecer solidamente no mercado aeronáutico mundial, com mais de 730 unidades fabricadas e tem o mérito de ter aberto caminho para outra família de jatos executivos, maior e mais confortável, a família Learjet 55.
Ele tem o mérito de ser o primeiro modelo desse fabricante com o conceito turbofan integrado com sucesso. Isso representou um enorme salto qualitativo em relação aos modelos anteriores Learjet 23, Learjet 24, Learjet 25 e Learjet 28, com a sensível diminuição do nível de ruído na cabine de passageiros e uma significativa redução no consumo de combustível, com reflexos imediatos no volume de vendas dessas aeronaves para o mercado internacional. O Learjet 35 é um dos modelos de jatinhos executivos mais vendidos do mundo, com uma boa aceitação no mercado de aeronaves usadas, inclusive.
LEARJET 35A
LEARJET 36
O Learjet 35A é uma versão fabricada a partir de 1976, com desempenho melhorado nas decolagens e maior alcance, e com a introdução, na década de 1980, das primeiras versões do conjunto de aviônicos EFIS - Electronic Flight Instrument System. Esse modelo conseguiu se destacar em relação ao modelo que lhe deu origem, principalmente nos aspectos de performance e alcance, percorrendo uma distância maior em rota e com peso máximo de decolagem melhorado.
Ele tem alcance de cerca de 4.000 quilômetros com dois passageiros adultos e duas crianças a bordo e alcance de cerca de 3.400 quilômetros com cinco passageiros adultos e duas crianças, ou seja, lotado. Neste caso, quanto lotado, não é possível decolar com os tanques cheios, mesmo assim é um bom alcance, o suficiente para decolar de Campinas, por exemplo, e viajar até Boa Vista, Macapá e Rio Branco sem necessidade de parada para reabastecimento no meio do caminho.
Não por acaso, então, ele foi e ainda é um dos modelos de jatos executivos mais usados por empresas de táxi-aéreo no Brasil, no transporte de empresários, executivos, fazendeiros e até artistas.
Ele tem alcance de cerca de 4.000 quilômetros com dois passageiros adultos e duas crianças a bordo e alcance de cerca de 3.400 quilômetros com cinco passageiros adultos e duas crianças, ou seja, lotado. Neste caso, quanto lotado, não é possível decolar com os tanques cheios, mesmo assim é um bom alcance, o suficiente para decolar de Campinas, por exemplo, e viajar até Boa Vista, Macapá e Rio Branco sem necessidade de parada para reabastecimento no meio do caminho.
Não por acaso, então, ele foi e ainda é um dos modelos de jatos executivos mais usados por empresas de táxi-aéreo no Brasil, no transporte de empresários, executivos, fazendeiros e até artistas.
Mais de 600 unidades de Learjet 35A foram fabricadas e dezenas de unidades estão voando aqui no Brasil.
LEARJET 36
De forma resumida, o Learjet 36 é um derivado direto de maior alcance do Learjet 35, porém com capacidade de transportar um número um pouco menor de passageiros que o seu irmão. Ele possui um tanque de combustível extra fixado e isolado dentro da fuselagem da aeronave, próximo ao cone de cauda.
Ele é semelhante ao Learjet 35 em quase tudo, exceto pela instalação desse tanque de combustível extra, com a consequente redução da capacidade de transportar passageiros, de seis ou sete passageiros do Learjet 35 para quatro ou cinco passageiros do Learjet 36.
LEARJET C-21A
Esse modelo de aeronave é, na verdade, uma sub-versão do Learjet 35A, com algumas modificações para uso militar, inclusive para transporte aeromédico. Atualmente, são 38 aeronaves na USAF - United States Air Force, a Força Aérea dos Estados Unidos, e 18 aeronaves na Guarda Nacional Aérea.
A Força Aérea dos Estados Unidos chegou a operar, na década de 2000, até 80 aeronaves Learjet C-21A.
Ele é semelhante ao Learjet 35 em quase tudo, exceto pela instalação desse tanque de combustível extra, com a consequente redução da capacidade de transportar passageiros, de seis ou sete passageiros do Learjet 35 para quatro ou cinco passageiros do Learjet 36.
LEARJET C-21A
Esse modelo de aeronave é, na verdade, uma sub-versão do Learjet 35A, com algumas modificações para uso militar, inclusive para transporte aeromédico. Atualmente, são 38 aeronaves na USAF - United States Air Force, a Força Aérea dos Estados Unidos, e 18 aeronaves na Guarda Nacional Aérea.
A Força Aérea dos Estados Unidos chegou a operar, na década de 2000, até 80 aeronaves Learjet C-21A.
MERCADO
Na década de 1970, a Gates Learjet tornou o seu portfólio de produtos mais competitivo com o início da fabricação em série do Learjet 35, uma aeronave superior aos modelos fabricados até então pela própria fabricante, oferecendo um pouco mais espaço interno de cabine, impulsionada por motores mais potentes, mais econômicos e com menor nível ruído.
Entre 1976 e 1993, a Gates Learjet oferecia e fabricava em série os aviões da família Learjet 35 com alcance variando entre 3.000 quilômetros e 4.000 quilômetros, dependendo do modelo e do número de passageiros a bordo, entre outros detalhes, equipado com galley com refrigerador para bebidas, água mineral, sucos e refrigerantes, forno de microondas para refeições rápidas e pequeno armário para talheres, pratos e copos. O toalete na parte da frente da cabine de passageiros é básico, mas consegue satisfazer as necessidades essenciais de conforto biológico dos seus ocupantes.
Há uma variedade de melhorias e modernizações disponíveis, atualmente, para o Learjet 35, oferecidas pela própria Bombardier Learjet e por desenvolvedores independentes. Essas melhorias são conhecidas como retrofits e upgrades e podem incluir uma cabine de passageiros com iluminação LED e equipada com DVD player e CD player, telefone por satélite e Internet por satélite. O aparelho de ar condicionado já era um item de série no Learjet 35 quando ele era fabricado.
No início da década de 1990, a então nova Bombardier Learjet, a empresa sucessora da Gates Learjet, já planejava e já tocava o projeto de desenvolvimento do sofisticado jato executivo Learjet 45, o substituto natural do Learjet 35 na linha de montagem da fabricante americana. A Bombardier Learjet acreditava no potencial de vendas do avião, o que de fato se concretizou com mais de 500 unidades vendidas.
A família Learjet 35 de jatos executivos é um sucesso de vendas devido a uma combinação de fatores como espaço interno bastante razoável para seis ou sete passageiros, alcance suficiente para viagens internacionais non-stop do Brasil para vários países da América do Sul, boa altitude de cruzeiro e ótima velocidade de cruzeiro, entre outras características.
A fabricante americana Bombardier Learjet é uma das maiores e mais tradicionais fabricantes de aeronaves executivas do mundo, com mais de 3.000 jatos executivos fabricados, de diversos tamanhos e modelos, desde a fundação de sua antecessora, a Learjet Corporation, em 1964. Ela foi uma das primeiras fabricantes de jatos executivos de pequeno e médio portes do mundo, e, atualmente, disputa palmo a palmo o rico mercado de jatos executivos com outras também grandes empresas do setor, entre elas a americana Textron Aviation / Cessna, a brasileira Embraer Executive Jets, a americana Gulfstream Aerospace, a francesa Dassault Falcon, a japonesa Honda Aircraft e, mais recentemente, a suíça Pilatus Aircraft.
A Bombardier Aerospace é representada no Brasil pela Líder Aviação, que também presta serviços de táxi aéreo, manutenção de aeronaves, gerenciamento de aeronaves e treinamento de tripulações.
A Gates Learjet e a Bombardier Learjet fabricaram mais de 730 unidades de aviões da família Learjet 35, a grande maioria ainda está operando normalmente, transportando passageiros em rotas interestaduais e internacionais, transportando pacientes em missões de transporte aeromédico e desempenhando funções militares em várias forças aéreas em vários continentes, inclusive no Brasil.
Segundo o RAB – Registro Aeronáutico Brasileiro, elaborado pela ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil, havia em 2017, por exemplo, um total de 46 aviões da família Learjet 35 registrados e voando no Brasil, operados por pessoas físicas e pessoas jurídicas.
RETROFITS E UPGRADES
Vários itens de segurança, acabamento interno, conforto e melhoria de desempenho podem ser solicitados pelos atuais proprietários dos aviões da família Learjet 35 em oficinas aeronáuticas homologadas e certificadas por autoridades aeronáuticas e pela fabricante Bombardier Learjet, por meio de retrofits e upgrades, esses termos usados no meio aeronáutico para modernizações e atualizações do produto original de fábrica.
Um retrofit é uma modificação autorizada das características originais da célula (fuselagem e asas) da aeronave, que pode vir ou não acompanhada de modificações ou adaptações nos sistemas hidráulico e mecânico. Já um upgrade também é uma modificação autorizada das características originais da aeronave, entretanto esse termo é mais utilizado para se referir aos sistemas elétrico e eletrônico, principalmente troca de aviônicos. Mas, na prática, é comum no meio aeronáutico o uso dos dois termos, retrofit e upgrade, como sinônimos, com praticamente o mesmo significado de modernização e atualização do produto original de fábrica.
Entre a variedade de opções de retrofits e upgrades disponíveis no mercado aeronáutico mundial para os aviões da família Learjet 35 foi colocado à disposição dos proprietários desses modelos, a partir de 2006, o kit ZR Lite da desenvolvedora americana Raisbeck Enginering, baseado em uma série de refinamentos aerodinâmicos para reduzir ainda mais o arrasto, com consequências diretas no consumo de combustível e na performance. O tempo de subida até a altitude de 10.000 metros foi reduzido em cerca de 25%, com redução de cerca de 10% no consumo de combustível nessa etapa de subida e redução geral, na média, de cerca de 5% no consumo de combustível em toda a viagem, com consequente aumento direto de 5% no alcance.
O comportamento da aeronave nas aproximações foi melhorado, tornando-a mais dócil com a adição de vortilons nos bordos de ataque e redesenho dos flapes, tornando-os maiores, inclusive.
Outras opções de retrofits e upgrades foram disponibilizadas para o Learjet 35 por outros desenvolvedores, entre elas o Lear4Ever da Stevens Aviation, com o redesenho e a reforma do interior da aeronave e a instalação de novos aviônicos EFIS – Electronic Flight Instrument System, da fabricante americana Universal, mais ousados, mais sofisticados e ainda mais precisos que o bom conjunto EFIS original de fabrica, com duas novas telas PFD – Primary Flight Display e uma nova tela MFD – Multifunction Display, um novo FMS – Flight Management System, a visão sintética e o sistema de RVSM – Reduced Vertical Separation Minimum.
No Brasil, alguns desses retrofits e upgrades estão disponíveis para instalação pela Líder Aviação, uma das maiores redes de oficinas de aeronaves do Brasil.
SEGURANÇA DE VOO
Estatisticamente, em números aproximados, a aviação comercial e a aviação executiva são os meios de transporte mais seguros que existem, com cerca de três acidentes graves com vítimas fatais para cada um milhão de viagens realizadas, considerando a média mundial. Entretanto, se forem levados em consideração apenas os números de países desenvolvidos, como Canadá, Estados Unidos, países da Europa Ocidental, o Japão, a Coreia do Sul e a Austrália, os números de acidentes para cada um milhão de viagens são ainda menores, na média cerca de um acidente grave com vítimas fatais para cada um milhão de viagens realizadas.
Os aviões da marca Learjet sempre foram e ainda são bem construídos, a qualidade dessa marca é reconhecida no mercado mundial de transporte aéreo executivo. Porém, pilotos e mecânicos de jatinhos fabricados pela Learjet devem adotar e desenvolver hábitos saudáveis de operação e manutenção.
Os aviões das séries 20 (a primeira geração, com motores turbojato) e da série 30 (a segunda geração, com motores turbofan) exigem tripulações e equipes de manutenção bem treinadas, disciplinadas e cuidadosas, principalmente em relação aos sistemas de pressurização e balanceamento (proporção equilibrada) de combustível nas asas.
Os modelos Learjet 55 e Learjet 60 exigem tripulações e equipes de manutenção atentas aos sistemas de frenagem, pneus e rodas.
Os treinamentos das tripulações de todos esses modelos citados logo acima devem focar sobretudo aspectos relacionados a pousos e decolagens, principalmente V1, VR, VRef e comprimento de pista, que nesses modelos exigem planejamento prévio e concentração total.
OCORRÊNCIAS GRAVES COM VÍTIMAS FATAIS
| |
OCORRÊNCIAS
|
CAUSAS PREDOMINANTES
|
7
|
CFIT / Aproximação mal sucedida sob mau tempo
|
6
|
CFIT / Aproximação mal sucedida
|
5
|
Falha da tripulação durante treinamento, sem passageiros a bordo
|
4
|
Falha da tripulação durante treinamento militar
|
9
|
Causas desconhecidas e / ou investigações inconclusivas
|
3
|
Aproximação mal sucedida após falha em um dos motores
|
2
|
Decolagem mal sucedida após falha em um dos motores
|
2
|
Falha humana no abastecimento, com desbalanceamento (desproporção) de combustível nas asas, com perda de controle
|
2
|
Aeronaves civis atingidas por mísseis militares
|
1
|
Hipóxia em voo de cruzeiro
|
1
|
Falha do reversor de empuxo em voo de cruzeiro, com abertura não comandada
|
1
|
Perda de consciência situacional em voo de cruzeiro
|
1
|
Aeronave militar atingida por míssil militar
|
1
|
Falha de funcionamento da bomba de combustível, com desequilíbrio de peso / assimetria ou desbalanceamento em voo
|
1
|
Colisão de tráfego
|
1
|
Imprudência e inexperiência da tripulação
|
1
|
Inexperiência da tripulação
|
1
|
Pouso mal sucedido, com falha humana
|
1
|
Manutenção incorreta do sistema elétrico
|
1
|
Falha de funcionamento do altímetro
|
Desde a década de 1970, quando a fabricação em série dos aviões da família Learjet 35 foi iniciada, foram registradas 51 ocorrências graves com vítimas fatais nas quais eles se envolveram e / ou foram envolvidos, o equivalente a cerca de 7% do número total de aeronaves fabricadas.
No entanto, justiça seja feita, é preciso ressaltar aqui que desse total de ocorrências, pelo menos três não podem ser atribuídas à qualidade desses modelos de aeronaves, pois foram atingidos, por engano ou não, por mísseis militares.
FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
LEARJET 35A
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
LEARJET 35A
- Capacidade: 6 ou 7 passageiros;
- Tripulação: 1 piloto e 1 co-piloto;
- Velocidade de cruzeiro: Aprox. 850 km/h;
- Comprimento: Aprox. 15 metros;
- Envergadura: Aprox. 12 metros;
- Altura da cabine: Aprox. 1,4 metro;
- Altura da aeronave: Aprox. 3,7 metros;
- Motorização (potência): 2 X Garret TFE 731 (3.500 libras / cada);
- TBO (tempo entre revisões): 4.200 horas;
- Certificação: FAR 135;
- Aviônicos: EFIS Collins ou analógicos, dependendo do ano;
- Consumo médio (QAV): Aprox. 798 litros / hora (lotado / 75% potência);
- Consumo médio (QAV): Aprox. 0,13 litro / passageiro / km voado;
- Peso máximo decolagem: Aprox. 8.300 kg;
- Teto de serviço: Aprox. 13.500 metros;
- Alcance: Aprox. 3.400 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
- Pista de pouso: Aprox. 1.850 metros (quatro passageiros / dias quentes / tanques cheios);
- Preço (no Brasil): US$ 1 milhão (usado / bom estado / atualizado);
ONDE COMPRAR
A importação de unidades usadas de aviões da família Learjet 35 também é possível para compradores brasileiros. Porém, somando todos os impostos e taxas, o preço final da aeronave já nacionalizada pode sofrer um acréscimo de cerca de 30% em relação ao preço inicial no exterior.
- Flight Market (classificados): http://www.flightmarket.com.br/pt/home
- Controller (em inglês): http://www.controller.com
- Aeromercado (classificados): http://www.aeromercado.com.br/defr.asp
- Global Air (em inglês): https://www.globalair.com/aircraft-for-sale/Private-Jet
- Aircraft 24 (no exterior): https://pt.aircraft24.com/search/search-jet.htm
- AvBuyer (em inglês): https://www.avbuyer.com/aircraft/private-jets
Não é aconselhável comprar sozinho (a), sem acompanhamento, uma aeronave se não entende do assunto. É aconselhável buscar assessoria profissional especializada e confiável no Brasil para a seleção, a negociação de compra, o cumprimento de todos os trâmites burocráticos relacionados à importação e nacionalização, hangaragem, manutenção e treinamento de tripulação.
Várias empresas idôneas no Brasil oferecem esse tipo de serviço de assessoria e manutenção, entre elas a Líder Aviação e a Global Aircraft. Algumas delas oferecem também o serviço de gerenciamento de aeronaves.
Os aviões da família Learjet 35 não têm limite de vida útil de estrutura ou célula estabelecido por várias autoridades certificadoras. Mesmo assim, no momento da avaliação das ofertas disponíveis no mercado de aeronaves usadas, quando duas ou mais estiverem em bom estado de conservação e com praticamente o mesmo preço, dê preferência para aquela que estiver com menor número de horas voadas.
Os aviões da família Learjet 35 não têm limite de vida útil de estrutura ou célula estabelecido por várias autoridades certificadoras. Mesmo assim, no momento da avaliação das ofertas disponíveis no mercado de aeronaves usadas, quando duas ou mais estiverem em bom estado de conservação e com praticamente o mesmo preço, dê preferência para aquela que estiver com menor número de horas voadas.
A FAMÍLIA LEAR 35
- Stature Aviation: https://www.youtube.com/watch?v=nkUGcf0lK2E
- Aviation NLNZ (spotter): https://www.youtube.com/watch?v=xLRK-OvV-YM
- Sete Táxi-Aéreo: https://www.youtube.com/watch?v=2NUOa7fPeiQ
- Mattias Aviation (spotter): https://www.youtube.com/watch?v=NHNbQnmRW5E
- CB Aviation (em inglês): https://www.youtube.com/watch?v=rvrsYAFarT4
- Cpockett (spotter): https://www.youtube.com/watch?v=qiTk_DDtUfY
VEJA TAMBÉM
- Aileron
- Turbofan
- Trimotor
- Saab JAS 39 Gripen
- AVGAS (Gasolina de Aviação)
- Extraterrestre (Ufologia)
- Robinson R44
- Quadrimotor
- Beechcraft
- Programa FX2 (Força Aérea Brasileira)
- Piper Seneca
- Beechcraft Baron
- Piper Saratoga
- Beechcraft Bonanza
- Piper Navajo
- Beechraft King Air
- Piper Malibu Meridian
- Beechcraft Premier
- Piper Malibu
- Bimotor
- Piper Arrow
- Pilatus PC-12
- Pesos e Medidas
- Bombardier Global Express
- Bombardier Learjet 45
- UFO/ OVNI (Ufologia)
- Bombardier Learjet 60
- Galvanização (Química)
- Monomotor
- Cessna 206 Station Air
- Cessna 208B Grand Caravan
- MD Explorer (MD 900 Explorer)
- Cessna 210 Centurion
- MD 520 Notar
- Cessna Citation
- Longarina (Engenharia Aeronáutica)
- Cessna Citation CJ2
- Gates Learjet 55
- Cessna Citation Encore
- Cessna Citation Excel
- Bombardier Learjet
- Cessna Citation II
- Gates Learjet 25
- Cessna Citation III
- Iridium (Telefonia por Satélite)
- Cessna Citation V
- Neiva (Indústria Aeronáutica)
- Cessna Citation X
- Caso ET de Varginha
- Cirrus Aircraft
- Satélites (Telecomunicações)
- Beechcraft Hawker 800
- Cirrus SR20
- Beechcraft Hawker 4000
- Cirrus SR22
- Beechcraft Hawker 400
- Indústria Automobilística
- Gulfstream G200
- Dassault Falcon 2000
- Decolagem (Aviação)
- Etops (Aviação)
- Disco Voador
- Bell 206 Jet Ranger
- Embraer EMB-121 Xingu
- Gulfstream G550 e Gulfstream GV
- Embraer Legacy (ERJ-135 BJ)
- Embraer Phenom 300
- Comércio Exterior
- Dassault Falcon 50
- Mooney M20R Ovation
- Airbus H-135 / Eurocopter EC-135
- Aquecimento Global
- Embraer KC-390
- Cessna 182 Skylane
- Bombardier (Indústrias de Veículos)
- Embraer
- Injeção Eletrônica (Mecânica)
- Transportes no Brasil (Logística)
- Bell 206 Long Ranger
- Globalstar (Telefonia por Satélite)
- Eurocopter EC-120 Colibri
- Energia Solar Fotovoltaica
- Operação Prato (Ufologia)
- Energia Elétrica
- Bombardier Challenger
- Airbus H-130 / Eurocopter EC-130
- Área 51 (Ufologia)
- Stormscope (Meteorologia)
- Aeroporto Campo de Marte
- Material Composto
- Socata TBM
- Gulfstream III
- Leonardo AW119 Koala
- Socata TB
- Drones
- Bell 407
- Neiva Paulistinha
- Piper Cub
- Piper Aircraft
- Mooney M20K Encore
- Gulfstream G100
- Maule MT-7
- Embarcações (Indústria Naval)
- Cessna 172 Skyhawk
- Aero Commander 500
- EFIS - Electronic Flight Instrument System
- Bell 222
- Dassault Falcon 900
- Schweizer 300
- Aeroporto de Congonhas
- Aeroporto Santos Dumont
- Aeroporto de São José do Rio Preto
- Embraer EMB-314 Super Tucano
- Bell 429
- Aeroporto de Presidente Prudente
- Embraer AMX
- Aeroporto de Ribeirão Preto
- Piaggio P-180 Avanti
- Foguetes Boeing Delta
- Enstrom 280 e Enstrom F-28
- MD Helicopters MD600 Notar
- Inércia (Física)
- Pilatus PC-24
- Eclipse 500 e Eclipse 550
- Foguetes Airbus Ariane
- FAB - Força Aérea Brasileira
- Airbus H125 / Helibras AS350 Esquilo
- Cessna Citation CJ3
- Bombardier Global 6000
- Cessna Citation Ultra
- Projeto FX-2 (Força Aérea Brasileira)
- Cessna 208A Caravan
- Bombardier Global 5000
- Mitsubishi MU-300 Diamond
- Beechcraft Beechjet
- Embraer Seneca
- Embraer Sertanejo
- Embraer Navajo
- Embraer Corisco
- Cessna 207
- Spoileron (Engenharia Aeronáutica)
REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
- Líder Aviação: https://www.lideraviacao.com.br/pt-br/learjet-35a
- Premier Jet (em inglês): http://jetav.com/gates-learjet-35a-specs-and-descriptions/
- Líder Aviação: https://www.lideraviacao.com.br/pt-br/expertise
- Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Learjet_35
- Airliners (em inglês): http://www.airliners.net/aircraft-data/stats.main?id=265
- Flight Safety Foundation (em inglês): https://aviation-safety.net/database/types/Learjet-35-36/database
- Global Air (em inglês): https://www.globalair.com/aircraft-for-sale/Specifications?specid=25
- Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Learjet_35
- Raisbeck (em inglês): https://www.raisbeck.com/model-3536-individual-systems/zr-lite-performance-system
- Universal Avionics (em inglês): http://uasc.com/home/shop/flightdecks/learjet_35?value=Learjet 35
- Wikimedia: Imagens
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