CESSNA CITATION 501

CESSNA CITATION 500
CESSNA CITATION I (CITATION 501)
CESSNA CITATION I SP (SINGLE PILOT)
CITATION I STALLION (RETROFITADO)
CITATION I EAGLE II (RETROFITADO)


INTRODUÇÃO
Logo acima, o Citation 500, um clássico da aviação executiva, um modelo de aeronave confortável e com capacidade para transportar até cinco ou seis passageiros em viagens interestaduais e, em vários casos, até internacionais dentro de um mesmo continente. Logo abaixo, o seu irmão quase gêmeo Citation I, também um clássico da aviação executiva. A maioria das unidades fabricadas desses dois modelos está bem conservada e em condições de voo.
Cessna Citation 500 é uma confortável aeronave executiva bimotor de pequeno porte, com motorização turbofan e com capacidade para transportar confortavelmente cinco ou seis passageiros em viagens interestaduais e internacionais, criado na década de 1960, desenvolvido e fabricado em larga escala nos Estados Unidos a partir da década de 1970 pela Cessna Aircraft, na época uma das maiores fabricantes de aeronaves executivas do mundo, principalmente aviões a pistão.

Já o Cessna Citation I é uma confortável aeronave executiva bimotor de pequeno porte, com motorização turbofan e com capacidade para transportar confortavelmente cinco ou seis passageiros em viagens interestaduais e internacionais, criado, desenvolvido e fabricado nos Estados Unidos a partir da década de 1970 pela Cessna Aircraft, que utilizou como base para sua criação o jato executivo bimotor Cessna Citation 500.

Os principais concorrentes do Cessna Citation 500 e do seu imão quase gêmeo Cessna Citation I são os jatos executivos de pequeno porte Learjet 23 e Learjet 24, ambos fabricados pela então Learjet Corporation a partir da década de 1960, na época já uma das maiores e mais conhecidas fabricantes de jatos executivos do mundo.

A TEXTRON AVIATION
Textron Aviation é uma das maiores fabricantes de aeronaves executivas do mundo, ela é a empresa sucessora das fabricantes Cessna Aircraft e Beechcraft Corporation, ambas fundidas em 2014, passando assim a serem tratadas como marcas da Textron Aviation, que por sua vez é uma subsidiária da holding americana Textron Company, proprietária também da fabricante de motores aeronáuticos Lycoming Engines.

Ela também é proprietária da tradicional marca Hawker de jatos executivos, mas a fabricação em série desses modelos está suspensa por tempo indeterminado.

Até 2014, a Cessna Aircraft era uma das maiores e mais tradicionais fabricantes de aeronaves executivas do mundo. Atualmente, o portfólio de produtos da Textron Aviation, sua sucessora natural, é amplo, vai desde pequenos e extremamente econômicos monomotores a pistão, como o Cessna 172 Skyhawk, por exemplo, até sofisticados jatos executivos bimotores de alta performance, de porte médio e alcance intercontinental, como o Cessna Citation Longitude.

No competitivo mercado mundial de jatos executivos, a fabricante norte americana Textron Aviation enfrenta atualmente forte concorrência de grandes fabricantes que também detêm alta tecnologia na construção de aeronaves executivas, incluindo a americana Learjet (propriedade da Bombardier), a fabricante suíça Pilatus, a brasileira Embraer, a francesa Dassault Falcon, a americana Gulfstream (subsidiária da General Dynamics), a japonesa e americana Honda e a americana Cirrus Aircraft.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Logo acima, o Cessna Citation I tem vocação para transportar passageiros entre pequenos e grandes aeroportos e aeródromos de municípios do interior e de grandes metrópoles. Logo abaixo, nota-se que mesmo não sendo um avião grande ele ainda consegue causar uma boa impressão aos seus ocupantes, com espaço interno bastante razoável para até cinco ou seis passageiros, dependendo da configuração de assentos adotada.
O jatinho Cessna Citation 500 é uma aeronave executiva bimotor de pequeno porte, com motorização turbofan, com construção convencional em alumínio e ligas metálicas, com cabine pressurizada e trem de pouso retrátil. Ele tem capacidade para transportar com um nível bastante razoável de conforto cinco ou seis passageiros em viagens interestaduais e, em vários casos, até internacionais, criado no final da década de 1960, desenvolvido e fabricado em larga escala nos Estados Unidos a partir da década de 1970 pela Cessna Aircraft, na época já uma das maiores e mais tradicionais fabricantes de aviões executivos do planeta, principalmente aviões a pistão.

Ele é o mais antigo membro da linhagem Cessna Citation, é o modelo original a partir do qual dezenas de modelos foram criados, desenvolvidos e fabricados. Muitas unidades desse modelo de aeronave ainda estão em operação. Ele foi introduzido no mercado pela Cessna Aircraft a partir da década de 1970. Antes da produção seriada, durante a sua criação, a sua fase de desenvolvimento e sua certificação, ele era conhecido como FanJet 500, o protótipo que voou pela primeira vez em 1969.

A sua produção seriada foi iniciada em 1972, impulsionado por dois motores turbofan Pratt & Whitney JT15D-1, com potência / empuxo de 2.200 libras / cada, totalizando 4.400 libras, o suficiente para dar-lhe uma velocidade de cruzeiro de 650 km/h e um teto de serviço de 10.000 metros. Embora hoje em dia esses números pareçam comuns, na década de 1970 era considerado alta performance.

Já o jatinho Cessna Citation I é uma aeronave executiva bimotor de pequeno porte, com motorização turbofan, com construção convencional em alumínio e ligas metálicas, com cabine pressurizada e trem de pouso retrátil. Ele tem capacidade para transportar com um nível bastante razoável de conforto cinco ou seis passageiros em viagens interestaduais e, em vários casos, até internacionais, criado, desenvolvido e fabricado em larga escala nos Estados Unidos a partir da década de 1970 pela Cessna Aircraft para atender pedidos de clientes e usuários por uma versão melhorada da família Citation 500.

Conhecido também como Cessna Citation 501, ele é o irmão quase gêmeo do Cessna Citation 500, este o modelo original da família. Ele foi introduzido no mercado pela Cessna Aircraft para substituir o seu irmão mais velho e representou uma melhoria geral nessa família de jatinhos, com asas maiores, sistema de pressurização melhorado, reversores de empuxo, teto de serviço mais alto, peso máximo de decolagem aumentado em cerca de 400 kg e, na sua sub-versão Cessna Citation I SP, com certificação single pilot, ou seja, pode ser operado por apenas um piloto, embora a maioria dos seus proprietários tenha optado por dois pilotos na cabine de comando, já que se trata de um bimotor.

A sua certificação é FAR Part 25 e sua produção seriada foi iniciada em 1977, impulsionado por dois motores turbofan Pratt & Whitney JT15D-1A, com potência / empuxo de 2.200 libras / cada, totalizando 4.400 libras, o suficiente para dar-lhe uma velocidade de cruzeiro de 650 km/h e um teto de serviço de 12.000 metros, lembrando que quanto mais alto menos sujeito ao mau tempo.

Esses dois modelos de aeronaves não estão na sofisticada categoria de jatos executivos intercontinentais de médio porte, mas podem ser considerados opções bastante razoáveis e até um pouco refinadas e luxuosas para quem precisa viajar dentro de um mesmo continente, em rotas interestaduais e internacionais. O desenho básico é praticamente o mesmo nos dois modelos, com poucas diferenças, com cabine de passageiros pressurizada e climatizada; com trem de pouso retrátil; toalete básico na cabine de passageiros; galley na parte da frente da fuselagem, ao lado da porta principal de saída, para refeições rápidas e bebidas; corredor central na cabine de passageiros para facilitar o acesso aos assentos, ao toalete e à galley; ar condicionado (só funciona quando os motores estão ligados); e luzes de leitura para os passageiros; entre vários outros itens de conforto.

Nas décadas de 1970 e 1980 o jato executivo Cessna Citation I e as sua sub-versão Citation I SP já saíam de fábrica completos para voos por instrumentos. Eles possuem bordos de ataque das asas e do estabilizador horizontal com sistema de-ice pneumático para evitar formação de gelo em altitudes elevadas e em dias frios; e dois bagageiros de volume bastante razoável, um na frente e outro atrás.

O alcance do Cessna Citation I pode variar. Segundo o fabricante, ele pode decolar com os tanques cheios de combustível, dois passageiros adultos e uma criança a bordo e viajar non-stop cerca de 2.460 quilômetros. Mas à medida que o planejamento prévio da viagem contempla mais passageiros a bordo é necessário reprogramar a missão, talvez acrescentando uma parada para reabastecimento antes da chegada ao destino, dependendo da distância total entre origem e destino.

Na prática, o alcance do avião com quatro passageiros adultos e uma criança a bordo é de cerca de 1.950 quilômetros, um pouco mais ou um pouco menos, dependendo da velocidade de cruzeiro escolhida pela tripulação; do tempo (no sentido de meteorologia) em rota, na origem e no destino; e do comprimento da pista de pouso pavimentada na origem. Nesta condição, não é possível decolar com os tanques cheios de combustível...

Isso significa que, na prática, caso a aeronave esteja lotada de passageiros, só é possível chegar até Boa Vista, Macapá ou Rio Branco, decolando de Campinas, por exemplo, com uma parada intermediária para reabastecimento em Cuiabá, por exemplo.

Mesmo assim, no Brasil o Cessna Citation I foi muito bem aceito no mercado brasileiro, com dezenas de unidades vendidas aqui, com a grande maioria dos clientes satisfeita. Ainda hoje esse modelo é procurado por executivos, empresários, fazendeiros e até artistas para satisfazer suas necessidades de mobilidade, com conforto e segurança. Algumas empresas de táxi aéreo no Brasil ainda operam o modelo, inclusive.

CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Logo acima, mais uma imagem do Citation I, visto de outro ângulo. A sua fuselagem, suas asas e seus sistemas foram projetados com foco na eficiência e na praticidade. Logo abaixo, nas décadas de 1970 e 1980 ele foi um dos modelos de jatinhos executivos mais requisitados por empresários, executivos, fazendeiros, governantes e até artistas, principalmente em países desenvolvidos e em desenvolvimento. Ainda hoje ele pode ser considerado uma opção de compra bastante razoável, disponível no mercado de aeronaves usadas.
As décadas de 1950, 1960 e 1970 foram marcadas pelo florescimento da tecnologia do motor a jato na indústria aeronáutica civil e militar. Os primeiros modelos seriados de jatos militares nasceram na década de 1950 e os jatos executivos civis com motorização turbojato e turbofan nasceram nas décadas de 1960 e 1970, entre eles o primeiro modelo de jato executivo, o Lockheed Jetstar. Depois desse pioneiro vieram outros modelos de outros fabricantes disputar esse mercado, entre eles o de Havilland DH-125 / Hawker Siddeley HS-125, o Cessna Citation I e o Cessna Citation II, o Learjet 24 e o Learjet 25, o North American Sabreliner / Rockwell Sabreliner e o Dassault Falcon 20.

Com o Cessna Citation 500, no início da década de 1970, e com o Cessna Citation I, poucos anos depois, o objetivo dos engenheiros, executivos e investidores da Cessna Aircraft era criar e fabricar em larga escala uma aeronave para ocupar um espaço vago no mercado aeronáutico mundial, o de jatinhos executivos considerados de pequeno porte (com menos de 5.700 kg de peso máximo de decolagem), com asas retas e motorização turbofan, já que o Learjet 23 e o Learjet 24 possuíam motorização turbojato.

O Cessna Citation 500 é um modelo de aeronave a jato totalmente original, ele nasceu na década de 1960 a partir de uma folha de papel em branco, um projeto totalmente novo da Cessna Aircraft. Nessa época os modelos de jatos executivos disponíveis eram de médio porte, o Rockwell Sabreliner, o Lockheed JetStar e o de Havilland DH-125, e o segmento de mercado logo abaixo, composto por aviões a jato mais leves, de pequeno porte, conhecidos popularmente como jatinhos, tinha poucos concorrentes.

O primeiro modelo de jatinho executivo da história da indústria aeronáutica foi o Learjet 23, com fabricação em série iniciada em 1964, seguido do Learjet 24, dois anos depois, mas a Cessna Aircraft acreditava que esse segmento de mercado ainda não estava preenchido por completo, decidindo focar seus esforços em um modelo com motorização turbofan, mais dócil aos comandos, com velocidade de aproximação um pouco mais baixa que seu principal concorrente, com preço de aquisição na mesma faixa de preço do Learjet 23 e Learjet 24, com bom alcance e consumo de combustível mais baixo. Resumido: Embora já houvesse no mercado dois modelos de aeronaves a jato de pequeno porte de qualidade, conforto e performance reconhecidas pelo mercado, a Cessna Aircraft acreditava que o mercado precisava de algo mais definitivo, digamos.

A ideia era simplificar o máximo possível o seu projeto, evitando a instalação de uma APU – Auxiliary Power Unit, o que o tornou mais leve e com custo de manutenção mais baixo, embora menos sofisticado; fazendo a opção por asas retas, mais simples que projetos com asas enflechadas; e cabine pressurizada e climatizada, proporcionando assim um nível mínimo necessário de conforto biológico aos passageiros. Curiosamente, essas mesmas características de simplicidade, digamos, também foram aplicadas com sucesso pela Learjet Corporation no Learjet 23 e Learjet 24, mas a docilidade de comandos e a velocidade de aproximação competitiva só foram alcançadas de forma satisfatória pelo Cessna Citation 500 e pelo Cessna Citation I.

O jato executivo Cessna Citation 500 foi o primeiro modelo da família Citation 500, composta por uma variedade de versões, sub-versões e derivados criados a partir desse modelo original. É uma das mais bem sucedidas famílias de jatos executivos de pequeno e médio portes já projetadas e construídas em larga escala, provavelmente a mais bem sucedida. É impossível falar de jatinho e não falar de Citation.

Os modelos Cessna Citation 500 e Cessna Citation I foram introduzidos no mercado com capacidade máxima de cinco ou seis assentos e velocidade limitada a cerca de 650 km/h, o que, convenhamos, não é pouco. O Cessna Citation I SP é uma sub-versão do Cessna Citation I. Ele é o modelo certificado para ser operado por apenas um piloto, embora a maioria dos proprietários tenha feito a opção de manter dois pilotos na cabine de comando, por uma razão de redundância.

Mais de 680 unidades do Cessna Citation 500 e Cessna Citation I foram fabricadas. Várias opções de retrofits e upgrades de motorização e sistemas estão disponíveis para os atuais proprietários desses aviões, entre eles a troca dos motores originais Pratt & Whitney JT15D por motores mais modernos e econômicos Williams FJ44.

CITATION VERSUS LEARJET
Logo acima, o cockpit analógico do Cessna Citation I, mas completo para voos por instrumentos, com a maioria dos instrumentos das marcas Collins e Sperry. Logo abaixo, uma opção de upgrade disponível para o mesmo modelo de aeronave, com instrumentos digitais do tipo EFIS, oferecido pela fabricante americana de aviônicos Universal, modelo EFI 890R.
Dentro da comunidade aeronáutica é comum a comparação dos modelos Cessna Citation I e Cessna Citation II com seus principais concorrentes Learjet 24 e Learjet 25, embora na época de lançamento dessa nova categoria de aviões a jato de pequeno e médio portes com asas retas somente os modelos fabricados pela Cessna Aircraft já possuíam o conceito fan integrado com sucesso, resultando em uma significativa redução no consumo de combustível e sensível redução de ruído na cabine de passageiros.

Essa é uma das explicações para o grande sucesso de vendas dos modelos da família Citation 500 da  geração em quase todo o planeta, incluindo os modelos Cessna Citation I e Cessna Citation II, com mais de 1.500 unidades vendidas, enquanto os modelos Learjet 24 e Learjet 25 ficaram mais conhecidos e apreciados pela velocidade excepcional para a época, com seus motores de jato puro.

Na época, durante a década de 1970, uma unidade nova de Cessna Citation 500 era vendida pela Cessna Aircraft por cerca de US$ 700 mil, o equivalente hoje a cerca de US$ 5 milhões.

FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

CESSNA CITATION I
  • Capacidade: 5 ou 6 passageiros;
  • Tripulação: 1 piloto e 1 co-piloto;
  • Velocidade de cruzeiro: Aprox. 650 km/h;
  • Comprimento: Aprox. 13,3 metros;
  • Envergadura: Aprox. 14,3 metros;
  • Altura: Aprox. 4,4 metros;
  • Motorização (potência / empuxo): 2 X Pratt & Whitney JT15D (2.200 libras / cada);
  • TBO / JT15D (tempo entre revisões): 3.500 horas;
  • Consumo médio: Aprox. 580 litros / hora (lotado / 75% potência);
  • Consumo médio: Aprox. 0,15 litro / passageiro / km voado;
  • Aviônicos: Sperry e Collins;
  • Aviônicos: EFI 890R Universal (upgrade);
  • Alcance: Aprox. 1.950 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
  • Homologação: FAR Part 25;
  • Peso máximo de decolagem: Aprox. 5.380 kg;
  • Pista de pouso: Aprox. 1.500 metros (dias quentes / tanques cheios);
  • Teto de serviço: Aprox. 12.000 metros;
  • Preço (no Brasil): Aprox. US$ 750 mil (usado / bom estado de conservação);

ONDE COMPRAR
A importação de unidades usadas de Cessna Citation I também é possível para compradores brasileiros. Porém, somando todos os impostos e taxas, o preço final da aeronave já nacionalizada pode sofrer um acréscimo de cerca de 30% em relação ao preço inicial no exterior.
Não é aconselhável comprar sozinho (a), sem acompanhamento, uma aeronave se não entende do assunto. É aconselhável buscar assessoria profissional especializada e confiável no Brasil para a seleção, a negociação de compra, o cumprimento de todos os trâmites burocráticos relacionados à importação e nacionalização, hangaragem, manutenção e treinamento de tripulação.

Várias empresas idôneas no Brasil oferecem esse tipo de serviço de assessoria e manutenção, entre elas a TAM Aviação Executiva, a Japi Aeronaves, a Icon Aviation, a Líder Aviação, a Global Aircraft e a Amaro Aviation. Algumas delas oferecem também o serviço de gerenciamento de aeronaves.

Todas as unidades de Cessna Citation 500 e Cessna Citation I fabricadas nas décadas de 1960, 1970 e 1980 saíram de fábrica completas para voos por instrumentos, conhecidos também como voos IFR – Instrument Flight Rules, mas uma parte delas não estava equipada com GPWS – Ground Proximity Warning System ou TAWS – Terrain Awareness and Warning System, porque não eram instrumentos obrigatórios. Esses dois aviônicos são recomendáveis, eles são usados na navegação e aumentam fortemente a margem de segurança durante aproximações e podem ser instalados em oficinas certificadas / homologadas pelos fabricantes e por autoridades aeronáuticas, a pedido dos proprietários dos aviões.

SEGURANÇA DE VOO
Estatisticamente, em números aproximados, a aviação comercial e a aviação executiva são os meios de transporte mais seguros que existem, com cerca de três acidentes graves com vítimas fatais para cada um milhão de viagens realizadas, considerando a média mundial. Entretanto, se forem levados em consideração apenas os números de países desenvolvidos, como Canadá, Estados Unidos, países da Europa Ocidental, o Japão, a Coreia do Sul e a Austrália, os números de acidentes para cada um milhão de viagens são ainda menores, na média cerca de um acidente grave com vítimas fatais para cada um milhão de viagens realizadas.

Os jatos executivos Citation fabricados pela Cessna Aircraft sempre foram e ainda são bem construídos, a qualidade dessa marca é reconhecida no mercado mundial de transporte aéreo executivo. Porém, pilotos e mecânicos de jatos executivos fabricados pela Cessna Aircraft devem adotar e desenvolver hábitos saudáveis de operação e manutenção.

Foram registradas 39 ocorrências graves com vítimas fatais nas quais o Cessna Citation 500 e o Cessna Citation I e sua sub-versão se envolveram e/ou  foram envolvidos, o equivalente a cerca de 6% do número total de aeronaves fabricadas:

ACIDENTES GRAVES COM VÍTIMAS FATAIS
ACIDENTES
CAUSAS PREDOMINANTES
7
CFIT – Aproximação mal sucedida sob mau tempo
5
CFIT – Aproximação mal sucedida
4
Negligência e/ou imperícia da tripulação
2
Pouso mal executado, ultrapassando os limites da pista
1
Falha de funcionamento do sistema de combustível
1
Perda de controle após impacto com aves
1
Falha no sistema elétrico
1
Aproximação mal sucedida durante treinamento
1
Subida inicial mal sucedida durante treinamento
1
Colisão descontrolada contra o solo, após arremetida
1
Colisão de tráfego
1
Pouso mal sucedido sob mau tempo, ultrapassando a pista
1
CFIT após a decolagem, sob mau tempo
1
Abertura acidental da porta principal, causando distração na tripulação
1
Inexperiência da tripulação durante o pouso
1
Falha de funcionamento do piloto automático



Não estão relacionados aqui casos em que as investigações não chegaram a uma conclusão, entre outras exceções.

O CITATION I NO YOUTUBE

VEJA TAMBÉM

REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA

  • Wikipédia: https://en.m.wikipedia.org/wiki/Cessna_Citation_I
  • Textron Aviation (divulgação): Imagens
  • Wikimedia: Imagens

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