PEUGEOT 206

PEUGEOT 206 SOLEIL
PEUGEOT 206 PASSION
PEUGEOT 206 SENSATION
PEUGEOT 206 TECHNO
PEUGEOT 206 MOONLIGHT
PEUGEOT 206 PRESENCE
PEUGEOT 206 FELINE
PEUGEOT 206 SELECTION
PEUGEOT 207

INTRODUÇÃO
Logo acima, imagem da dianteira do pequeno e gracioso Peugeot 206, o modelo francês totalmente original de automóvel compacto popular fabricado em larga escala pelo então Grupo PSA na França, no Brasil e na Argentina, um grande sucesso de vendas da Peugeot, a tradicional marca francesa de automóveis. Logo abaixo, ele foi um dos primeiros modelos de automóveis fabricados em série projetados inteiramente por computador.
O Peugeot 206 é um econômico e prático automóvel hatch compacto e popular de cinco portas, criado e desenvolvido na França, no Brasil e em outros países na década de 1990 e fabricado em larga escala no Brasil, na França, na Argentina, no Reino Unido, na China, na Argentina, na Indonésia, no Chile, no Irã, no Uruguai e na Malásia a partir das décadas de 1990 e 2000 pelas fábricas do Grupo PSA (atualmente Stellantis), sob a marca Peugeot, e por fabricantes independentes, neste caso sob licença da Peugeot, com capacidade para transportar com razoável conforto até cinco pessoas, incluindo o condutor.

Aqui no Brasil, os seus principais concorrentes na década de 2000 foram os hatches nacionais também compactos e econômicos Chevrolet Corsa, Volkswagen Gol, Fiat Palio, Ford Fiesta e Renault Clio, todos eles com a mesma proposta de seus fabricantes de automóvel de nível de entrada, bem econômico e de manutenção simples e barata.

O hatch Citroen C3 também esteve no segmento de carros compactos no Brasil, mas neste caso disputando o nicho premium.

A PEUGEOT
Logo acima, o logotipo atual da tradicional marca francesa de automóveis Peugeot, com a cabeça estilizada de um leão, adotada recentemente. Logo abaixo, o logotipo anterior, também com a figura de um leão estilizado.
A francesa Peugeot é uma das maiores e mais tradicionais marcas de automóveis do planeta, atualmente de propriedade da holding holandesa Stellantis NV e anteriormente subsidiária da então holding francesa Groupe PSA (o seu nome original em francês), que também controlava a fabricante francesa de automóveis Citroen. Esse grupo francês foi formado a partir de 1974, quando a fabricante francesa Peugeot comprou uma participação societária na Citroen, assumindo o controle da empresa dois anos depois.

Os automóveis fabricados pela Peugeot são facilmente identificados pela modernidade e pelo seu gracioso design, sinalizado pelo pequeno logotipo do leão na dianteira e na traseira. O Grupo PSA foi o 9º maior fabricante de automóveis do mundo em 2017, com mais de 4,1 milhões de unidades fabricadas, uma posição à frente da japonesa Suzuki e logo atrás do então grupo italiano e americano FCA Fiat Chrysler, o dono das marcas Fiat, Chrysler e Jeep.

O Grupo PSA foi uma das maiores multinacionais da Europa Ocidental, com receita bruta de mais de € 74 bilhões em 2018, o equivalente a cerca de US$ 85 bilhões. Ele empregou mais de 210.000 pessoas em 2018, vendendo seus produtos em mais de 100 países. Em 2019, os grupos automobilísticos PSA Peugeot Citroen, da França, e FCA Fiat Chrysler Automobiles, dos Estados Unidos e da Itália, anunciaram a intenção de promover uma nova fusão para juntar todas as suas marcas em um único grupo automotivo, para reforçar sua posição entre os dez maiores fabricantes de automóveis do mundo, dando origem à Stellantis.

A pioneira fabricante francesa Peugeot foi fundada em 1896 pelo industrial francês Armand Peugeot, que antes disso fabricava bicicletas. Ela foi uma das primeiras fabricantes de automóveis do mundo. Atualmente, os principais acionistas da multinacional Stellantis são a Família Agnelli, da Itália, o Governo Francês, a Família Peugeot, da França, e a fabricante chinesa de automóveis Dongfeng Motor Group.

A Stellantis também é proprietária das marcas de automóveis Fiat, Chrysler, Jeep, RAM, Dodge, Maserati, Alfa Romeo, Vauxhall e Opel, estas duas compradas alguns anos atrás pelo Grupo PSA  da fabricante americana de automóveis General Motors.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Logo acima e logo abaixo, imagens do painel e dos assentos dianteiros do Peugeot 206, com acabamento simples e com estética levemente ousada, com design aconchegante dos assentos, com linhas graciosas e cores neutras, mas agradáveis, com tecidos agradáveis ao toque e com aspecto atraente, tudo um pouco acima da média do mercado nacional de automóveis populares na década de 2000.
O Peugeot 206 é um automóvel hatch compacto extremamente econômico, com acabamento simples, para uso moderado, urbano e rodoviário, com carroceria monobloco de aço, com quatro portas laterais e uma porta traseira, para acesso ao porta-malas, suspensão independente nas quatro rodas, com eixo rígido e barra de torção na traseira, com duas opções de motorização transversal nos primeiros anos de fabricação aqui no Brasil, uma de 1.600 cilindradas e outra de 1.000 cilindradas, ambas a gasolina, sendo esta versão mais simples a que se encaixa na categoria conhecida no Brasil como popular, que é uma faixa de mercado formada por automóveis compactos, todos com motorizações de até 1.000 cilindradas e pequenas carrocerias monobloco de aço.

Ele é um projeto totalmente original da Peugeot, com soluções inteligentes e práticas no seu interior, com vários porta-copos e porta-objetos espalhados por todos os lados, inclusive sob a base dos assentos dianteiros, assento traseiro bipartido, para melhorar a capacidade volumétrica do porta-malas, caso haja necessidade de transportar um objeto mais comprido, como uma prancha de surf, por exemplo.

Trata-se de um projeto moderno, com motorização transversal e injeção eletrônica multiponto de combustível. Automóveis com motorização transversal são mais seguros porque em caso de acidente grave com impacto frontal o risco do bloco do motor invadir o habitáculo do carro é menor. Além disso, o aproveitamento de espaço interno em automóveis com motorização transversal é melhor. Atualmente, a maioria dos automóveis de carroceria monobloco possui motorização transversal.

O carro foi projetado para cinco pessoas adultas no total, incluindo o condutor, mas na prática é possível transportar com razoável conforto quatro pessoas adultas e mais uma criança no centro do banco traseiro, com ou sem assento de elevação fixado, dependendo da idade. Um quinto ocupante adulto é possível, mas viajaria com algum desconforto. Nas rodovias, com cinco pessoas a bordo e bagagem, não é aconselhável exigir muito nas ultrapassagens da versão popular de 1.000 cilindradas do pequeno Peugeot 206, pois seu desempenho é limitado...

Na verdade, os automóveis populares não são uma unanimidade no Brasil. Há quem diga, por exemplo, que com a tecnologia automobilística ou automotiva atual são necessárias 1.500 cilindradas, em um motor aspirado, para mover com firmeza um veículo com 1.500 quilogramas de peso bruto, ou seja, o peso do próprio automóvel, mais o peso dos seus ocupantes, da bagagem e do combustível. O problema está nas ultrapassagens: Em rodovias sem duplicação, as ultrapassagens de carretas, ônibus e caminhões por automóveis com apenas 1.000 cilindradas exigem atenção redobrada dos seus motoristas, sem nenhuma margem para erros...

No Brasil, nos primeiros anos de fabricação, lá atrás, na década de 2000, as versões disponíveis do Peugeot 206 eram as básicas Peugeot 206 Selection 1.0 e Peugeot 206 Soleil 1.0, as intermediárias Peugeot 206 Passion 1.6 e Peugeot 206 Soleil 1.6, e as mais completas Peugeot 206 Techno 1.6 e Peugeot 206 Rallye 1.6, essas, é claro, com preço mais alto. Todas as versões básicas e intermediárias já saíam de fábrica com motores com injeção eletrônica multiponto de gasolina. As versões mais básicas, com motorização de apenas 1.000 cilindradas e 16 válvulas, desenvolviam cerca de 70 cavalos de potência e cerca de 9 kgfm de torque, com gasolina, enquanto as versões intermediárias, com motorização de 1.600 cilindradas, desenvolviam cerca de 90 cavalos de potência e cerca de 14 kgfm de torque, considerando as opções de motores com 8 válvulas. Neste caso, no caso da motorização 1.6, é o suficiente para tracionar moderadamente a carroceria leve do automóvel compacto da Peugeot, na cidade ou na rodovia, mesmo com o condutor e mais três pessoas adultas e uma criança a bordo.

A Peugeot também fabricou versões com três portas do Peugeot 206, com duas portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, mas, é claro, essas versões tiveram volume de vendas mais baixo, pois na década de 2000 o consumidor brasileiro já dava ampla preferência por automóveis com quatro portas laterais.

Vale ressaltar que, de modo geral, o limite médio atual de velocidade estabelecido para as rodovias brasileiras é de cerca de 100 km/h para os chamados veículos leves de passeio, praticamente o mesmo limite de velocidade estabelecido por lei na década de 2000. Portanto, as motorizações de 1.600 cilindradas e de 1.000 cilindradas do Peugeot 206 combinavam com a proposta do fabricante de um veículo leve de passeio de uso moderado, dedicado a transportar solteiros em início de carreira ou casais com filhos pequenos, na cidade e na rodovia, nos dias se semana, para ir ao trabalho, para fazer compras e levar os filhos à escola, e nos finais de semana e feriados, para ir à praia de dia e para ir à igreja à noite.

Entre as principais características do Peugeot 206 está o comportamento dinâmico estável, ou não seria uma cria da família PSA, tendo a Citroen como tia, por sua vez a irmã da Peugeot. O pequeno hatch da Peugeot não nega a raça. Ele foi testado por praticamente todas as revistas brasileiras especializadas no ramo automobilístico, incluindo Quatro Rodas e Auto Esporte, e os resultados coincidiam, o que já é um bom sinal. Embora ele não possua a suspensão hidropneumática, a sua estabilidade em condições normais de uso é exemplar, graças ao conjunto de molas helicoidais e amortecedores pressurizados ou hidráulicos na dianteira e eixo rígido com barra de torção na traseira, com eixo traseiro autodirecional, desde que, é claro, seja submetido regularmente ou periodicamente a oficinas de manutenção confiáveis, para verificação do estado de conservação de seus componentes.

Entre as pouquíssimas falhas ou descuidos de projeto do Peugeot 206 está o seu pequeno porta-malas com capacidade para apenas 200 litros, o suficiente para acomodar a bagagem de um casal com filho pequeno ou um grupo de três amigos ou amigas viajarem, mas insuficiente para uma família de quatro ou cinco pessoas. Aqui no Brasil, as manutenções preventiva e corretiva desses modelos devem ser disciplinadas e cuidadosas, realizadas sempre em concessionárias ou em oficinas de manutenção independentes de confiança do proprietário do veículo, sempre com uma atenção especial sobre o sistema de frenagem.  

Além disso, a Peugeot pecou por não oferecer freios ABS no Peugeot 206, nem como opcional.

Uma parte dos proprietários do Peugeot 206 reclama do nível de ruído interno um pouco acima da média nacional dos veículos populares, principalmente quando o veículo transita por vias irregulares, mal conservadas, comuns no Brasil.

CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Logo acima, o banco traseiro do pequeno Peugeot 206, com espaço suficiente para apenas dois adultos e uma criança. Neste caso um terceiro adulto é possível, mas com algum desconforto. Logo abaixo, um dos modelos de automóveis compactos mais bonitinhos à venda no Brasil na década de 2000, uma unanimidade. 
O pequeno e econômico Peugeot 206 foi criado na década de 1990 a partir da percepção dos investidores, executivos e projetistas europeus do Grupo PSA sobre a gigantesca demanda do mercado mundial de automóveis compactos populares. Ele foi o sucessor natural do também pequeno e econômico Peugeot 205, também com cinco portas e com uma variedade de motorizações de pequena e média cilindradas, um grande sucesso de vendas da Peugeot em várias parte do mundo, com mais de 5.000.000 de unidades fabricadas, um dos mais bem sucedidos modelos de automóveis compactos populares da história da indústria automobilística.

Essa tarefa de substituir o best seller Peugeot 205 foi encarada pelos executivos e projetistas do Grupo PSA como uma grande responsabilidade, o futuro do grupo dependeria, pelo menos em parte, do sucesso do seu sucessor, o Peugeot 206. A fórmula de sucesso do Peugeot 205 não era e não é secreta e a maioria dos grandes fabricantes mundiais de automóveis ainda a seguem à risca. Essa fórmula foi mantida no Peugeot 206, incluindo a economia de combustível; a manutenção simples e barata; o design gracioso e levemente atraente, mas sem muitas ousadias estéticas e exageros; o acabamento simples, mas cuidadoso; as soluções tecnológicas práticas e simples, mas bem vindas; e algum esforço em manter um nível mínimo e essencial de segurança ativa e passiva para um modelo barato do século XXI.

O Peugeot 206 é um moderno projeto de origem francesa, mas com parte do seu desenvolvimento realizado também no Brasil, onde foi fabricado em larga escala a partir da década de 2000, na então novíssima fábrica da PSA Peugeot Citroen do Brasil, a subsidiária brasileira do grupo francês PSA, localizada no município de Porto Real, no Rio de Janeiro. Ele foi criado nos estúdios próprios da gigante francesa PSA, em seu centro de estilo, sob a responsabilidade dos projetistas Murat Gunak e Gérard Welter, ao contrário do Peugeot 205, que foi criado no renomado estúdio italiano Pininfarina.

O compacto modelo de automóvel foi o primeiro produto automotivo da marca Peugeot fabricado em larga escala no Brasil, com a fabricação em série iniciada no ano 2001. No exterior, o Peugeot 206 foi lançado em 1998 e 1999, na França e na Argentina, respectivamente, mas aqui no Brasil ele foi inicialmente importado da França e da Argentina, e apenas um ano depois do início das importações começou a ser fabricado aqui, na fábrica carioca do Grupo PSA, lembrando que a marca Citroen também faz parte desse grupo e também fábrica automóveis em Porto Real, no estado do Rio de Janeiro.

Na década de 1990 a multinacional francesa Peugeot deu início ao projeto do Peugeot 206, composto por várias versões, desde as mais básicas, passando pelas intermediárias, até chegar às versões mais completas do mesmo projeto básico original. A maioria dessas versões passou a ser fabricada em série e vendida em grande quantidade a partir de 1998 na França, a partir de 1999 na Argentina e a partir de 2001 no Brasil.

No início da década de 2000 a tecnologia flex, que permite adicionar gasolina e álcool, simultaneamente, em qualquer proporção, nos tanques de combustível ainda não estava amplamente difundida, o que só veio ocorrer na metade da década, com o lançamento do Peugeot 206 com motorização de 1.400 cilindradas, inclusive.

O Peugeot 206 foi um dos primeiros modelos de automóveis projetados inteiramente em computador. Se fosse projetado pelo método convencional, levaria cerca de 3 anos para ser criado, mas com o uso de software específico foi possível reduzir o tempo de criação para apenas um ano. Ele começou a ser produzido em série no Brasil em 2001 como um automóvel de nível de entrada da categoria hatch compacta, ou seja, um automóvel com dois volumes bem definidos, o cofre do motor e o próprio motor e o habitáculo, ou seja, a parte do automóvel em que se acomodam motorista e passageiros. É um modelo de automóvel aerodinâmico, a disposição transversal do motor possibilitou alguma ousadia estética e aerodinâmica, alcançando bom coeficiente de penetração aerodinâmica, com CX de 0,33 . O Peugeot 206 da primeira geração foi projetado desde o início com suspensão McPherson na dianteira e eixo rígido com barras de torção na traseira, com pneus 175/65 R14.

No início da década de 2000, a moderna motorização refrigerada a água de 1.600 cilindradas e 8 válvulas do Peugeot 206 desenvolvia 90 cavalos de potência e 14 kgfm de torque, o que resultava em um desempenho bastante razoável, considerando se tratar de um automóvel popular. Ele precisava de 14 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h, em condições normais, com retomadas de velocidade na rodovia de cerca de 30 segundos, lotado e com 5ª marcha engatada.

O projeto do Peugeot 206 se encaixa no segmento de nível de entrada de automóveis, que é aquele segmento em que o baixo peso do monobloco e das demais peças, partes e componentes que formam os respectivos veículos, possibilita a adoção de motorizações econômicas e/ou médias, com volumes variando entre 1.000 cilindradas até 2.000 cilindradas. No Brasil, os automóveis dessa família foram disponibilizados ao consumidor com opções de 1.000 até 1.600 cilindradas, começando com as modernas motorizações de 1.600 cilindradas e 1.000 cilindradas, com injeção eletrônica multiponto de gasolina e refrigerado a água, até chegar à moderna motorização de 1.400 cilindradas, alguns anos depois, também com injeção eletrônica multiponto e refrigerada a água. As versões com motorizações de 1.600 cilindradas e 1.400 cilindradas estavam entre os melhores conjuntos motor aspirado / câmbio manual fabricados no Brasil na década de 2000 e ainda hoje causam uma boa impressão pela regularidade, suavidade e equilíbrio entre consumo e desempenho, considerando, logicamente, o peso do Peugeot 206.

No início da década de 2000, a versão intermediária do Peugeot 206, com motorização de 1.600 cilindradas, oferecia faróis de neblina, travas e vidros com acionamento elétrico, vidros traseiros com desembaçadores elétricos, aparelho de som com CD Player e rádio FM, rodas de aço com bonitas calotas e freios a discos nas rodas dianteiras.

Embora o ar-condicionado fosse um item opcional, a versão top de linha Peugeot 206 Techno já saía de fábrica com direção hidráulica, airbag duplo, sensor de chuva para acionamento automático do limpador do pára-brisa, acendimento automático dos faróis ao anoitecer, tecidos finos nos revestimentos dos bancos, sensor de estacionamento, freios a discos nas rodas traseiras, coluna de direção ajustável em altura, rodas de liga leve e computador de bordo. No início da década de 2000 o catalisador passou a ser uma exigência governamental no Brasil para todos os automóveis produzidos em larga escala.

MERCADO
Logo acima, o Peugeot 206 esteve disponível no Brasil com pelo menos três opções de motores aspirados, todos eles com quatro cilindros em linha e injeção eletrônica, um com 1.000 cilindradas, o mesmo motor usado no Renault Clio 1.0, outro com 1.400 cilindradas e o mais potente com 1.600 cilindradas. Logo abaixo, o porta-malas é pequeno, com apenas 200 litros.
O gracioso Peugeot 206 foi um grande sucesso mundial de vendas do Grupo PSA. Ele foi também um sucesso de vendas no mercado brasileiro, resultado de uma combinação equilibrada de características estéticas que agradaram ao típico consumidor brasileiro de classe média, principalmente solteiros em início de carreira ou recém-casados, sem filhos ou com filhos pequenos, com características mecânicas adaptadas para as duras condições das estradas, rodovias, ruas e avenidas brasileiras.

A proposta da Peugeot era a de desenvolvimento e fabricação em larga escala de um automóvel compacto e econômico no Brasil, totalmente original, com alto índice de nacionalização de peças, partes, componentes e mão de obra nos processos de fabricação. Ele foi um sucesso de vendas da Peugeot, graças a uma combinação equilibrada de características mecânicas positivas que agradaram ao típico consumidor brasileiro das classes média e baixa, com robustez suficiente para enfrentar as duras condições das estradas, rodovias, ruas e avenidas brasileiras.

O mercado brasileiro está, atualmente, entre os dez mais importantes no mundo para praticamente todas as grandes montadoras multinacionais, com mais de 90.000.000 de veículos em circulação, incluindo automóveis, pickups pequenas e médias, motocicletas, vans, caminhões e ônibus. O sucesso do Peugeot 206 reforçou essa impressão no então Grupo PSA, que manteve em funcionamento sua fábrica no Brasil, mas concentrando seus esforços na fabricação de hatches compactos e utilitários esportivos compactos e de tamanho médio, esses atualmente com margens de lucro maior que a margem de lucro de automóveis hatches populares.

Na década de 2010, os modelos fabricados e/ou comercializados pela PSA Peugeot Citroen no Brasil foram o Peugeot 208 (hatch compacto), o Peugeot 2008 (SUV compacto), o Citroen C3 (hatch compacto), o Citroen Aircross (SUV compacto) e o Citroen C4 Cactus (SUV médio). Atualmente, a Stellantis fabrica e/ou comercializa no Brasil vários modelos, entre eles o Peugeot 208, o Peugeot 2008, O Citroen C4 Cactus, o Fiat Argo (hatch compacto), o Fiat Doblò (minivan), o Fiat Uno (hatch compacto) e o Fiat Grand Siena (sedan compacto).

O Peugeot 206 foi substituído em 2008 pelo Peugeot 207, que, na verdade, é uma versão atualizada do Peugeot 206, com pequenas mudanças estéticas, posteriormente, em 2013, substituído pelo gracioso Peugeot 208, mais moderno e ainda mais bonito que seu antecessor Peugeot 206.

Em 2001, o Grupo PSA alcançou a marca de 1.000.000 de motores fabricados no Brasil e em 2013 comemorou a marca de 1.000.000 de unidades de automóveis produzidos no Brasil.

O Peugeot 206 ainda é fabricado no Irã. Ele também foi fabricado no Reino Unido, na China, no Chile, no Uruguai, na Malásia e na Indonésia, somando mais de 10.000.000 de unidades fabricadas em vários países, incluindo os números de produção de sua versão Peugeot 207, da perua e da pickup.

Duas derivadas diretas do Peugeot 206 também foram fabricadas no Brasil, a Peugeot 206 SW, uma perua, e a Peugeot 206 Hoggar, uma pickup compacta.

A Peugeot conseguiu formar no Brasil uma rede com mais de 120 concessionárias e firmou alguns acordos de parceria com oficinas de manutenção independentes para atender os clientes que moram em regiões onde não há concessionárias, como as oficinas da franquia High Torque, por exemplo.

FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
  • Capacidade: 5 pessoas, incluindo o motorista;
  • Carroceria: Hatch compacto, com monobloco de aço e cinco portas;
  • Comprimento: Aprox. 3,8 metros;
  • Entre-eixos (espaço interno): Aprox. 2,44 metros;
  • Largura: Aprox. 1,6 metro;
  • Altura: Aprox. 1,5 metro;
  • Projetistas: Murat Gunak, Eric Berthet e Gerárd Welter (Peugeot);
  • Motorização (potência): 1.0 de 16 válvulas (70 cavalos / 9 kgfm);
  • Motorização (potência): 1.6 de 8 válvulas (90 cavalos / 14 kgfm);
  • Motorização (potência): 1.6 de 16 válvulas (110 cavalos / 15 kgfm);
  • Motorização (potência): 1.4 de 8 válvulas (75 cavalos / 12 kgfm);
  • Motorizações: 4 cilindros em linha, transversal, com injeção eletrônica multiponto;
  • Combustível: Gasolina, nos primeiros anos de fabricação;
  • Combustível: Gasolina e/ou etanol, a partir de 2006; 
  • Taxa de compressão: 10:1;
  • Direção: Hidráulica (opcional);
  • Aceleração 0 a 100 km/h (1.6): Aprox. 14 segundos (lotado);
  • Aceleração 0 a 100 km/h (1.0): Aprox.
  • Aceleração 0 a 100 km/h (1.4): Aprox.
  • Consumo cidade (1.6): Aprox. 8 km / litro (com ar ligado / lotado);
  • Consumo rodovia (1.6): Aprox. 12 km / litro (com ar ligado / lotado);
  • Consumo cidade (1.0): Aprox. 10 km / litro (com ar ligado / lotado);
  • Consumo rodovia (1.0): Aprox. 14 km / litro (com ar ligado / lotado);
  • Consumo cidade (1.4): Aprox. 10 km / litro (com ar ligado / lotado);
  • Consumo rodovia (1.4): Aprox. 14 km / litro (com ar ligado / lotado):
  • Ruído interno (100 km/h): Aprox. 65 dB (decibéis);
  • Transmissão: Manual de 5 velocidades;
  • CX (aerodinâmica): Aprox. 0,33 (bom);
  • Tração: Dianteira;
  • Freios dianteiros: Discos;
  • Freios traseiros: Discos ou tambores, dependendo da versão e do ano;
  • Porta-malas: 200 litros;
  • Tanque de combustível: 50 litros;
  • Suspensão dianteira: Independente, molas helicoidais e amortecedores;
  • Suspensão traseira: Semi-independente e autodirecional, com eixo rígido e barra de torção;
  • Peso vazio / com ar (motor 1.6): Aprox. 1.025 kg;
  • Peso vazio / com ar (motor 1.0): Aprox. 975 kg;
  • Peso vazio / com ar (motor 1.4): Aprox.
  • Preço (completo): Aprox. R$ 14.800 (usado / bom estado de conservação);
  • Preço (básico): Aprox. R$ 13.000 (usado / bom estado de conservação);

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