PEUGEOT 206
PEUGEOT 206 SOLEIL
PEUGEOT 206 PASSION
PEUGEOT 206 SENSATION
PEUGEOT 206 TECHNO
PEUGEOT 206 MOONLIGHT
PEUGEOT 206 PRESENCE
PEUGEOT 206 FELINE
PEUGEOT 206 PASSION
PEUGEOT 206 SENSATION
PEUGEOT 206 TECHNO
PEUGEOT 206 MOONLIGHT
PEUGEOT 206 PRESENCE
PEUGEOT 206 FELINE
PEUGEOT 206 SELECTION
PEUGEOT 207
INTRODUÇÃO
Logo acima, imagem da dianteira do pequeno e gracioso Peugeot 206, o modelo francês totalmente
original de automóvel compacto popular fabricado em larga escala pelo então Grupo PSA
na França, no Brasil e na Argentina, um grande sucesso de vendas da Peugeot, a
tradicional marca francesa de automóveis. Logo abaixo, ele foi um dos primeiros modelos de
automóveis fabricados em série projetados inteiramente por computador.
O Peugeot 206 é um econômico e prático automóvel hatch
compacto e popular de cinco portas, criado e desenvolvido na França, no Brasil e em outros países na década de 1990 e fabricado em larga
escala no Brasil, na França, na Argentina, no Reino Unido, na China, na Argentina, na Indonésia, no Chile, no Irã, no Uruguai e na Malásia a partir das décadas de 1990 e 2000 pelas
fábricas do Grupo PSA (atualmente Stellantis), sob a marca Peugeot, e por fabricantes independentes, neste caso sob licença da Peugeot, com capacidade para transportar com
razoável conforto até cinco pessoas, incluindo o condutor.
Aqui no Brasil, os seus principais concorrentes na década de 2000
foram os hatches nacionais também compactos e econômicos Chevrolet Corsa,
Volkswagen Gol, Fiat Palio, Ford Fiesta e Renault Clio, todos eles com a mesma
proposta de seus fabricantes de automóvel de nível de entrada, bem econômico e
de manutenção simples e barata.
O hatch Citroen C3 também esteve no segmento de carros compactos no Brasil, mas neste caso disputando o nicho premium.
A
PEUGEOT
Logo acima, o logotipo atual da tradicional marca francesa de automóveis Peugeot, com a cabeça estilizada de um leão, adotada recentemente. Logo abaixo, o logotipo anterior, também com a figura de um leão estilizado.
A francesa Peugeot é uma das maiores e mais
tradicionais marcas de automóveis do planeta, atualmente de propriedade da holding holandesa Stellantis NV e anteriormente subsidiária da então holding
francesa Groupe PSA (o seu nome original em francês), que também controlava a fabricante francesa de automóveis Citroen. Esse grupo francês foi formado
a partir de 1974, quando a fabricante francesa Peugeot comprou uma participação
societária na Citroen, assumindo o controle da empresa dois anos depois.
Os automóveis fabricados pela Peugeot são facilmente
identificados pela modernidade e pelo seu gracioso design, sinalizado pelo
pequeno logotipo do leão na dianteira e na traseira. O Grupo PSA foi o 9º maior
fabricante de automóveis do mundo em 2017, com mais de 4,1 milhões de unidades
fabricadas, uma posição à frente da japonesa Suzuki e logo atrás do então grupo
italiano e americano FCA Fiat Chrysler, o dono das marcas Fiat, Chrysler e Jeep.
O Grupo PSA foi uma das maiores multinacionais da Europa
Ocidental, com receita bruta de mais de € 74 bilhões em 2018, o equivalente a
cerca de US$ 85 bilhões. Ele empregou mais de 210.000 pessoas em 2018, vendendo
seus produtos em mais de 100 países. Em 2019, os grupos automobilísticos PSA Peugeot
Citroen, da França, e FCA Fiat Chrysler Automobiles, dos Estados Unidos e da
Itália, anunciaram a intenção de promover uma nova fusão para juntar todas as
suas marcas em um único grupo automotivo, para reforçar sua posição entre os
dez maiores fabricantes de automóveis do mundo, dando origem à Stellantis.
A pioneira fabricante francesa Peugeot foi fundada em
1896 pelo industrial francês Armand Peugeot, que antes disso fabricava
bicicletas. Ela foi uma das primeiras fabricantes de automóveis do mundo. Atualmente,
os principais acionistas da multinacional Stellantis são a Família Agnelli, da Itália, o Governo Francês, a Família Peugeot, da França, e a fabricante chinesa de automóveis
Dongfeng Motor Group.
A Stellantis também é proprietária das marcas de automóveis Fiat, Chrysler, Jeep, RAM, Dodge, Maserati, Alfa Romeo, Vauxhall e Opel, estas duas compradas alguns anos atrás pelo Grupo PSA da fabricante
americana de automóveis General Motors.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Logo acima e logo abaixo, imagens do painel e dos
assentos dianteiros do Peugeot 206, com acabamento simples e com estética levemente
ousada, com design aconchegante dos assentos, com linhas graciosas e cores neutras, mas agradáveis, com tecidos agradáveis ao toque e com aspecto atraente, tudo um
pouco acima da média do mercado nacional de automóveis populares na década de
2000.
O Peugeot 206 é um automóvel hatch compacto
extremamente econômico, com acabamento simples, para uso moderado, urbano e
rodoviário, com carroceria monobloco de aço, com quatro portas laterais e uma
porta traseira, para acesso ao porta-malas, suspensão independente nas quatro
rodas, com eixo rígido e barra de torção na traseira, com duas opções de motorização
transversal nos primeiros anos de fabricação aqui no Brasil, uma de 1.600 cilindradas e outra de
1.000 cilindradas, ambas a gasolina, sendo esta versão mais simples a que se encaixa na categoria
conhecida no Brasil como popular, que é uma faixa de mercado formada por
automóveis compactos, todos com motorizações de até 1.000 cilindradas e pequenas
carrocerias monobloco de aço.
Ele é um projeto totalmente original da Peugeot, com
soluções inteligentes e práticas no seu interior, com vários porta-copos e porta-objetos espalhados
por todos os lados, inclusive sob a base dos assentos dianteiros, assento
traseiro bipartido, para melhorar a capacidade volumétrica do porta-malas, caso
haja necessidade de transportar um objeto mais comprido, como uma prancha de
surf, por exemplo.
Trata-se de um projeto moderno, com motorização
transversal e injeção eletrônica multiponto de combustível. Automóveis com motorização transversal são mais seguros porque em caso de
acidente grave com impacto frontal o risco do bloco do motor invadir o
habitáculo do carro é menor. Além disso, o aproveitamento de espaço interno em
automóveis com motorização transversal é melhor. Atualmente, a maioria
dos automóveis de carroceria monobloco possui motorização transversal.
O carro foi projetado para cinco pessoas adultas no total,
incluindo o condutor, mas na prática é possível transportar com razoável
conforto quatro pessoas adultas e mais uma criança no centro do banco traseiro,
com ou sem assento de elevação fixado, dependendo da idade. Um quinto ocupante
adulto é possível, mas viajaria com algum desconforto. Nas rodovias, com cinco
pessoas a bordo e bagagem, não é aconselhável exigir muito nas ultrapassagens da
versão popular de 1.000 cilindradas do pequeno Peugeot 206, pois seu desempenho é limitado...
Na verdade, os automóveis populares não são uma
unanimidade no Brasil. Há quem diga, por exemplo, que com a tecnologia automobilística ou automotiva atual
são necessárias 1.500 cilindradas, em um motor aspirado, para mover com firmeza um veículo com 1.500
quilogramas de peso bruto, ou seja, o peso do próprio automóvel, mais o peso
dos seus ocupantes, da bagagem e do combustível. O problema está nas
ultrapassagens: Em rodovias sem duplicação, as ultrapassagens de carretas,
ônibus e caminhões por automóveis com apenas 1.000 cilindradas exigem atenção
redobrada dos seus motoristas, sem nenhuma margem para erros...
No Brasil, nos primeiros anos de fabricação, lá atrás,
na década de 2000, as versões disponíveis do Peugeot 206 eram as básicas Peugeot
206 Selection 1.0 e Peugeot 206 Soleil 1.0, as intermediárias Peugeot 206
Passion 1.6 e Peugeot 206 Soleil 1.6, e as mais completas Peugeot 206 Techno
1.6 e Peugeot 206 Rallye 1.6, essas, é claro, com preço mais alto. Todas as
versões básicas e intermediárias já saíam de fábrica com motores com injeção
eletrônica multiponto de gasolina. As versões mais básicas, com motorização de apenas 1.000
cilindradas e 16 válvulas, desenvolviam cerca de 70 cavalos de potência e cerca
de 9 kgfm de torque, com gasolina, enquanto as versões intermediárias, com
motorização de 1.600 cilindradas, desenvolviam cerca de 90 cavalos de potência
e cerca de 14 kgfm de torque, considerando as opções de motores com 8 válvulas.
Neste caso, no caso da motorização 1.6, é o suficiente para tracionar
moderadamente a carroceria leve do automóvel compacto da Peugeot, na cidade ou
na rodovia, mesmo com o condutor e mais três pessoas adultas e uma criança a
bordo.
A Peugeot também fabricou versões com três portas do
Peugeot 206, com duas portas laterais e uma porta traseira para acesso ao
porta-malas, mas, é claro, essas versões tiveram volume de vendas mais baixo,
pois na década de 2000 o consumidor brasileiro já dava ampla preferência por
automóveis com quatro portas laterais.
Vale ressaltar que, de modo geral, o limite médio
atual de velocidade estabelecido para as rodovias brasileiras é de cerca de 100
km/h para os chamados veículos leves de passeio, praticamente o mesmo limite de
velocidade estabelecido por lei na década de 2000. Portanto, as motorizações de
1.600 cilindradas e de 1.000 cilindradas do Peugeot 206 combinavam com a
proposta do fabricante de um veículo leve de passeio de uso moderado, dedicado
a transportar solteiros em início de carreira ou casais com filhos pequenos, na
cidade e na rodovia, nos dias se semana, para ir ao trabalho, para fazer
compras e levar os filhos à escola, e nos finais de semana e feriados, para ir
à praia de dia e para ir à igreja à noite.
Entre as principais características do Peugeot 206
está o comportamento
dinâmico estável, ou não seria uma cria da família PSA, tendo a Citroen
como tia, por sua vez a irmã da Peugeot. O pequeno hatch da Peugeot
não nega a raça. Ele foi testado por praticamente todas as revistas brasileiras
especializadas no ramo automobilístico, incluindo Quatro Rodas e Auto Esporte,
e os resultados coincidiam, o que já é um bom sinal. Embora ele não possua a suspensão
hidropneumática, a sua estabilidade em condições normais de uso é exemplar, graças
ao conjunto de molas helicoidais e amortecedores pressurizados ou hidráulicos na
dianteira e eixo rígido com barra de torção na traseira, com eixo traseiro
autodirecional, desde que, é claro, seja submetido regularmente ou periodicamente
a oficinas de manutenção confiáveis, para verificação do estado de conservação
de seus componentes.
Entre as pouquíssimas falhas ou descuidos de projeto
do Peugeot 206 está o seu pequeno porta-malas com capacidade para apenas 200
litros, o suficiente para acomodar a bagagem de um casal com filho pequeno ou
um grupo de três amigos ou amigas viajarem, mas insuficiente para uma família
de quatro ou cinco pessoas. Aqui no Brasil, as manutenções preventiva e
corretiva desses modelos devem ser disciplinadas e cuidadosas, realizadas
sempre em concessionárias ou em oficinas de manutenção independentes de
confiança do proprietário do veículo, sempre com uma atenção especial sobre o
sistema de frenagem.
Além disso, a Peugeot pecou por não oferecer freios
ABS no Peugeot 206, nem como opcional.
Uma parte dos proprietários do Peugeot 206 reclama do nível de ruído interno um pouco acima da média nacional dos veículos populares, principalmente quando o veículo transita por vias irregulares, mal conservadas, comuns no Brasil.
CRIAÇÃO
E DESENVOLVIMENTO
Logo acima, o banco traseiro do pequeno Peugeot 206, com espaço suficiente para apenas dois adultos e uma criança. Neste caso um terceiro adulto é possível, mas com algum desconforto. Logo abaixo, um dos modelos de automóveis compactos mais bonitinhos à venda no Brasil na década de 2000, uma unanimidade.
O pequeno e econômico Peugeot 206 foi criado na década
de 1990 a partir da percepção dos investidores, executivos e projetistas
europeus do Grupo PSA sobre a gigantesca demanda do mercado mundial de
automóveis compactos populares. Ele foi o sucessor natural do também pequeno e
econômico Peugeot 205, também com cinco portas e com uma variedade de
motorizações de pequena e média cilindradas, um grande sucesso de vendas da
Peugeot em várias parte do mundo, com mais de 5.000.000 de unidades fabricadas,
um dos mais bem sucedidos modelos de automóveis compactos populares da história
da indústria automobilística.
Essa tarefa de substituir o best seller Peugeot 205 foi encarada pelos executivos e projetistas
do Grupo PSA como uma grande responsabilidade, o futuro do grupo dependeria,
pelo menos em parte, do sucesso do seu sucessor, o Peugeot 206. A fórmula de
sucesso do Peugeot 205 não era e não é secreta e a maioria dos grandes
fabricantes mundiais de automóveis ainda a seguem à risca. Essa fórmula foi
mantida no Peugeot 206, incluindo a economia de combustível; a manutenção
simples e barata; o design gracioso e levemente atraente, mas sem muitas
ousadias estéticas e exageros; o acabamento simples, mas cuidadoso; as soluções
tecnológicas práticas e simples, mas bem vindas; e algum esforço em manter um
nível mínimo e essencial de segurança ativa e passiva para um modelo barato do
século XXI.
O Peugeot 206 é um moderno projeto de origem francesa,
mas com parte do seu desenvolvimento realizado também no Brasil, onde foi
fabricado em larga escala a partir da década de 2000, na então novíssima fábrica
da PSA Peugeot Citroen do Brasil, a subsidiária brasileira do grupo francês
PSA, localizada no município de Porto Real, no Rio de Janeiro. Ele foi criado
nos estúdios próprios da gigante francesa PSA, em seu centro de estilo, sob a responsabilidade dos projetistas Murat Gunak e Gérard Welter, ao
contrário do Peugeot 205, que foi criado no renomado estúdio italiano
Pininfarina.
O compacto modelo de automóvel foi o primeiro produto automotivo
da marca Peugeot fabricado em larga escala no Brasil, com a fabricação em série
iniciada no ano 2001. No exterior, o Peugeot 206 foi lançado em 1998 e 1999, na
França e na Argentina, respectivamente, mas aqui no Brasil ele foi inicialmente
importado da França e da Argentina, e apenas um ano depois do início das importações começou
a ser fabricado aqui, na fábrica carioca do Grupo PSA, lembrando que a marca
Citroen também faz parte desse grupo e também fábrica automóveis em Porto Real,
no estado do Rio de Janeiro.
Na década de 1990 a multinacional francesa Peugeot deu
início ao projeto do Peugeot 206, composto por várias versões, desde as mais
básicas, passando pelas intermediárias, até chegar às versões mais completas do
mesmo projeto básico original. A maioria dessas versões passou a ser fabricada
em série e vendida em grande quantidade a partir de 1998 na França, a partir de
1999 na Argentina e a partir de 2001 no Brasil.
No início da década de 2000 a tecnologia flex, que
permite adicionar gasolina e álcool, simultaneamente, em qualquer proporção,
nos tanques de combustível ainda não estava amplamente difundida, o que só
veio ocorrer na metade da década, com o lançamento do Peugeot 206 com
motorização de 1.400 cilindradas, inclusive.
O Peugeot 206 foi um dos primeiros modelos de automóveis
projetados inteiramente em computador. Se fosse projetado pelo método convencional,
levaria cerca de 3 anos para ser criado, mas com o uso de software específico foi
possível reduzir o tempo de criação para apenas um ano. Ele começou a ser
produzido em série no Brasil em 2001 como um automóvel de nível de entrada da
categoria hatch compacta, ou seja, um automóvel com dois volumes bem definidos,
o cofre do motor e o próprio motor e o habitáculo, ou seja, a parte do
automóvel em que se acomodam motorista e passageiros. É um modelo de automóvel
aerodinâmico, a disposição transversal do motor possibilitou alguma ousadia estética e
aerodinâmica, alcançando bom coeficiente de penetração aerodinâmica, com CX de 0,33 . O Peugeot 206 da
primeira geração foi projetado desde o início com suspensão McPherson na
dianteira e eixo rígido com barras de torção na traseira, com pneus 175/65 R14.
No início da década de 2000, a moderna motorização
refrigerada a água de 1.600 cilindradas e 8 válvulas do Peugeot 206 desenvolvia
90 cavalos de potência e 14 kgfm de torque, o que resultava em um desempenho
bastante razoável, considerando se tratar de um automóvel popular. Ele precisava
de 14 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h, em condições normais, com retomadas
de velocidade na rodovia de cerca de 30 segundos, lotado e com 5ª marcha
engatada.
O projeto do Peugeot 206 se encaixa no segmento de
nível de entrada de automóveis, que é aquele segmento em que o baixo peso do
monobloco e das demais peças, partes e componentes que formam os respectivos
veículos, possibilita a adoção de motorizações econômicas e/ou médias, com
volumes variando entre 1.000 cilindradas até 2.000 cilindradas. No Brasil, os
automóveis dessa família foram disponibilizados ao consumidor com opções de
1.000 até 1.600 cilindradas, começando com as modernas motorizações de 1.600
cilindradas e 1.000 cilindradas, com injeção eletrônica multiponto de gasolina e refrigerado
a água, até chegar à moderna motorização de 1.400 cilindradas, alguns anos
depois, também com injeção eletrônica multiponto e refrigerada a água. As
versões com motorizações de 1.600 cilindradas e 1.400 cilindradas estavam entre
os melhores conjuntos motor aspirado / câmbio manual fabricados no Brasil na década de 2000 e
ainda hoje causam uma boa impressão pela regularidade, suavidade e equilíbrio
entre consumo e desempenho, considerando, logicamente, o peso do Peugeot 206.
No início da década de 2000, a versão intermediária do
Peugeot 206, com motorização de 1.600 cilindradas, oferecia faróis de neblina,
travas e vidros com acionamento elétrico, vidros traseiros com desembaçadores
elétricos, aparelho de som com CD Player e rádio FM, rodas de aço com bonitas calotas
e freios a discos nas rodas dianteiras.
Embora o ar-condicionado fosse um item opcional, a
versão top de linha Peugeot 206 Techno já saía de fábrica com direção
hidráulica, airbag duplo, sensor de chuva para acionamento automático do
limpador do pára-brisa, acendimento automático dos faróis ao anoitecer, tecidos
finos nos revestimentos dos bancos, sensor de estacionamento, freios a discos nas rodas traseiras, coluna de direção ajustável em altura, rodas de liga leve
e computador de bordo. No início da década de 2000 o catalisador passou a ser
uma exigência governamental no Brasil para todos os automóveis produzidos em
larga escala.
MERCADO
Logo acima, o Peugeot 206 esteve disponível no Brasil com pelo menos três opções de motores aspirados, todos eles com quatro cilindros em linha e injeção eletrônica, um com 1.000 cilindradas, o mesmo motor usado no Renault Clio 1.0, outro com 1.400 cilindradas e o mais potente com 1.600 cilindradas. Logo abaixo, o porta-malas é pequeno, com apenas 200 litros.
O gracioso Peugeot 206 foi um grande sucesso mundial de
vendas do Grupo PSA. Ele foi também um sucesso de vendas no mercado brasileiro,
resultado de uma combinação equilibrada de características estéticas que
agradaram ao típico consumidor brasileiro de classe média, principalmente
solteiros em início de carreira ou recém-casados, sem filhos ou com filhos
pequenos, com características mecânicas adaptadas para as duras condições das
estradas, rodovias, ruas e avenidas brasileiras.
A proposta da Peugeot era a de desenvolvimento e
fabricação em larga escala de um automóvel compacto e econômico no Brasil, totalmente
original, com alto índice de nacionalização de peças, partes, componentes e mão
de obra nos processos de fabricação. Ele foi um sucesso de vendas da Peugeot,
graças a uma combinação equilibrada de características mecânicas positivas que
agradaram ao típico consumidor brasileiro das classes média e baixa, com robustez
suficiente para enfrentar as duras condições das estradas, rodovias, ruas e
avenidas brasileiras.
O mercado brasileiro está, atualmente, entre os dez
mais importantes no mundo para praticamente todas as grandes montadoras
multinacionais, com mais de 90.000.000 de veículos em circulação, incluindo automóveis, pickups pequenas e médias, motocicletas, vans, caminhões e ônibus. O sucesso do Peugeot 206 reforçou essa impressão no então Grupo PSA,
que manteve em funcionamento sua fábrica no Brasil, mas concentrando seus esforços na fabricação de hatches compactos e utilitários
esportivos compactos e de tamanho médio, esses atualmente com margens de lucro maior que
a margem de lucro de automóveis hatches populares.
Na década de 2010, os modelos fabricados e/ou comercializados pela PSA Peugeot Citroen no
Brasil foram o Peugeot 208 (hatch compacto), o Peugeot 2008 (SUV compacto), o Citroen C3 (hatch compacto), o Citroen Aircross (SUV compacto) e o Citroen C4
Cactus (SUV médio). Atualmente, a Stellantis fabrica e/ou comercializa no Brasil vários modelos, entre eles o Peugeot 208, o Peugeot 2008, O Citroen C4 Cactus, o Fiat Argo (hatch compacto), o Fiat Doblò (minivan), o Fiat Uno (hatch compacto) e o Fiat Grand Siena (sedan compacto).
O Peugeot 206 foi substituído em 2008 pelo Peugeot
207, que, na verdade, é uma versão atualizada do Peugeot 206, com pequenas
mudanças estéticas, posteriormente, em 2013, substituído pelo gracioso
Peugeot 208, mais moderno e ainda mais bonito que seu antecessor Peugeot 206.
Em 2001, o Grupo PSA alcançou a marca de 1.000.000 de
motores fabricados no Brasil e em 2013 comemorou a marca de 1.000.000 de
unidades de automóveis produzidos no Brasil.
O Peugeot 206 ainda é fabricado no Irã. Ele também foi
fabricado no Reino Unido, na China, no Chile, no Uruguai, na Malásia e na Indonésia, somando mais de 10.000.000 de unidades
fabricadas em vários países, incluindo os números de produção de sua versão Peugeot 207, da perua e da pickup.
Duas derivadas diretas do Peugeot 206 também foram fabricadas no Brasil, a Peugeot 206 SW, uma
perua, e a Peugeot
206 Hoggar, uma pickup compacta.
A Peugeot conseguiu formar no Brasil uma rede com mais de 120 concessionárias e firmou alguns acordos de parceria com oficinas de manutenção independentes para atender os clientes que moram em regiões onde não há concessionárias, como as oficinas da franquia High Torque, por exemplo.
A Peugeot conseguiu formar no Brasil uma rede com mais de 120 concessionárias e firmou alguns acordos de parceria com oficinas de manutenção independentes para atender os clientes que moram em regiões onde não há concessionárias, como as oficinas da franquia High Torque, por exemplo.
FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
- Capacidade: 5 pessoas, incluindo o motorista;
- Carroceria: Hatch compacto, com monobloco de aço e cinco portas;
- Comprimento: Aprox. 3,8 metros;
- Entre-eixos (espaço interno): Aprox. 2,44 metros;
- Largura: Aprox. 1,6 metro;
- Altura: Aprox. 1,5 metro;
- Projetistas: Murat Gunak, Eric Berthet e Gerárd Welter (Peugeot);
- Motorização (potência): 1.0 de 16 válvulas (70 cavalos / 9 kgfm);
- Motorização (potência): 1.6 de 8 válvulas (90 cavalos / 14 kgfm);
- Motorização (potência): 1.6 de 16 válvulas (110 cavalos / 15 kgfm);
- Motorização (potência): 1.4 de 8 válvulas (75 cavalos / 12 kgfm);
- Motorizações: 4 cilindros em linha, transversal, com injeção eletrônica multiponto;
- Combustível: Gasolina, nos primeiros anos de fabricação;
- Combustível: Gasolina e/ou etanol, a partir de 2006;
- Taxa de compressão: 10:1;
- Direção: Hidráulica (opcional);
- Aceleração 0 a 100 km/h (1.6): Aprox. 14 segundos (lotado);
- Aceleração 0 a 100 km/h (1.0): Aprox.
- Aceleração 0 a 100 km/h (1.4): Aprox.
- Consumo cidade (1.6): Aprox. 8 km / litro (com ar ligado / lotado);
- Consumo rodovia (1.6): Aprox. 12 km / litro (com ar ligado / lotado);
- Consumo cidade (1.0): Aprox. 10 km / litro (com ar ligado / lotado);
- Consumo rodovia (1.0): Aprox. 14 km / litro (com ar ligado / lotado);
- Consumo cidade (1.4): Aprox. 10 km / litro (com ar ligado / lotado);
- Consumo rodovia (1.4): Aprox. 14 km / litro (com ar ligado / lotado):
- Ruído interno (100 km/h): Aprox. 65 dB (decibéis);
- Transmissão: Manual de 5 velocidades;
- CX (aerodinâmica): Aprox. 0,33 (bom);
- Tração: Dianteira;
- Freios dianteiros: Discos;
- Freios traseiros: Discos ou tambores, dependendo da versão e do ano;
- Porta-malas: 200 litros;
- Tanque de combustível: 50 litros;
- Suspensão dianteira: Independente, molas helicoidais e amortecedores;
- Suspensão traseira: Semi-independente e autodirecional, com eixo rígido e barra de torção;
- Peso vazio / com ar (motor 1.6): Aprox. 1.025 kg;
- Peso vazio / com ar (motor 1.0): Aprox. 975 kg;
- Peso vazio / com ar (motor 1.4): Aprox.
- Preço (completo): Aprox. R$ 14.800 (usado / bom estado de conservação);
- Preço (básico): Aprox. R$ 13.000 (usado / bom estado de conservação);
ONDE COMPRAR
- Web Motors (classificados): https://www.webmotors.com.br/
- OLX (classificados): http://www.olx.com.br
- Mercado Livre (classificados): http://www.mercadolivre.com.br
- Shop Car (classificados): https://www.shopcar.com.br/
VEJA TAMBÉM
- Amazônia
- ATR-42
- ATR-72
- Volvo XC90
- Abdução (Ufologia)
- Saab JAS 39 Gripen NG
- Extraterrestre (Ufologia)
- Beechcraft Corporation
- Programa FX2 (Força Aérea Brasileira)
- Agricultura e Pecuária
- Pesos e Medidas
- Ônibus Espacial
- UFO/ OVNI (Ufologia)
- Nissan Pathfinder
- Galvanização (Química)
- Cessna 208B Grand Caravan
- Cessna Citation
- Bombardier Learjet
- Land Rover Range Rover
- Apicultura (Mel e Própolis)
- Neiva (Indústria Aeronáutica)
- Caso ET de Varginha (Ufologia)
- Citroen XM
- Cirrus Aircraft
- Satélites (Telecomunicações)
- Indústria Automobilística
- Disco Voador (Ufologia)
- Nutrientes (Medicina e Veterinária)
- Agronegócios / Agribusiness (Economia)
- Aquecimento Global
- Embraer KC-390 (Força Aérea Brasileira)
- Saneamento Básico
- Bombardier (Indústrias de Veículos)
- Embraer
- Injeção Eletrônica (Mecânica)
- Transportes no Brasil (Logística)
- Hyundai Terracan
- Ford Escort
- Energia Solar Fotovoltaica
- Operação Prato (Ufologia)
- Chevrolet Classic
- Energia Elétrica
- Boeing 737
- Paul Mauriat (Música)
- Área 51 (Ufologia)
- Ford Fusion
- Audi Q7
- Conexão ADSL (Telecomunicações)
- Aeroporto Campo de Marte
- Material Composto
- Segurança Privada
- Projeto BX (Volkswagen)
- Drones
- Nobreak (Informática)
- Piper Aircraft
- James Bond (Cinema)
- Embarcações (Indústria Naval)
- Projeto M (Ford do Brasil)
- Roteadores (Telecomunicações)
- Volvo 850
- Catalisador (Indústria Automobilística)
- Mercedes-Benz Classe M
- Aeroporto de Congonhas
- Aeroporto Santos Dumont
- Jeep Grand Cherokee
- Alfa Romeo 164
- Embraer EMB-314 Super Tucano
- Volvo 960
- Ford EcoSport
- Chevrolet Astra
- Citroen C5
- Embraer AMX (Força Aérea Brasileira)
- Maconha (Segurança Pública)
- Ford do Brasil
- Inércia (Física)
- Airbus A320
- General Motors do Brasil
- FAB - Força Aérea Brasileira
- Mbps - Megabits por Segundo (Informática)
- Chevrolet Monza
- Ford Corcel
- Embraer E-190
- Toyota Land Cruiser Prado
- Franquia de Internet (Telecomunicações)
- Crase (Gramática)
- Embraer E-195
- Airbus A321
- Casa C-295 (Força Aérea Brasileira)
- Airbus A319
- Computador (Informática)
- Ford Edge
- BMW Série 3
- Ford Versailles
- Volkswagen Santana
- Mercedes-Benz Classe A (1ª geração)
- Ford Belina
- Ford Del Rey
- Elbit Hermes 900 (Força Aérea Brasileira)
- Aço (Siderurgia)
- Ford Mondeo
- Chevrolet Opala
- Música Eletrônica (Indústria Fonográfica)
- Lamborghini Diablo
- Unidade Embraer Botucatu
- Bateria (Química e Física)
- Ford Ranger
- Aeronaves (Indústria Aeronáutica)
- Chevrolet S10
- Água (Biologia e Química)
- Chevrolet Omega
- Toyota Hilux SW4
- Ford F-250
- Hyundai HR
- Kia Bongo
- Circuito Eletrônico (Eletrônica)
- Conservação de Alimentos (Culinária)
- Fiat Uno (1ª Geração)
- Aviação Agrícola (Agricultura)
- Porsche 911
- Mercedes-Benz ML 320
- Volvo XC90 Momentum
- Ferrari 360
- Álcool (Agroindústria)
- Ford Explorer
- Lockheed Hercules (Força Aérea Brasileira)
- Alumínio (Metalúrgica)
- Chrysler Stratus
- Kia Clarus
- Fiat Tempra
- Antibióticos (Medicina e Veterinária)
- Aquecedor Solar de Água
- Chevrolet Prisma
- Injeção Direta (Mecânica)
- CRDI - Common Rail Direct Injection
- Honda HA-420 HondaJet
- Honda CR-V
- Dodge Journey
- Fiat Freemont
- Componentes Eletrônicos
- Água Oxigenada (Química)
- Atmosfera (Química e Física)
- IRPF - Imposto de Renda de Pessoa Física
- Grand Orchestre de Paul Mauriat (Música)
- Navios (Engenharia Naval)
- Barcos (Engenharia Naval)
- Bicicleta (Ciclismo)
- Mata Bicheiras (Agropecuária)
- Lamborghini Gallardo
- Volvo S70
- Mercedes-Benz 190E
- Modem (Telecomunicações)
- Land Rover Range Rover Evoque
- Embraer EMB-203 Ipanema
- Ferrari F355
- Mercedes-Benz SLK
- Volkswagen New Beetle
- Aquífero Guarani (Geografia)
- Mini Cooper
- Mercedes-Benz GLE 350
- Mercedes-Benz ML 430
- BMW Z3
- Chevrolet Trailblazer
- Chevrolet Blazer
- Toyota Hilux
- Saab 9000 CD
REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
- Revista Auto Esporte: https://revistaautoesporte.globo.com/
- Conversa de Português: https://conversadeportugues.com.br/2014/06/plural-de-substantivos-compostos/
- Amortecedores Monroe: https://www.monroe.com.br/tudo-sobre-amortecedores/amortecedores-hidraulicos-e-amortecedores-pressurizados
- Site da Peugeot: https://carros.peugeot.com.br/
- Wikipedia (em inglês): https://en.m.wikipedia.org/wiki/Peugeot_206
- Site da Peugeot: https://carros.peugeot.com.br/
- Revista Quatro Rodas: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/quais-carros-vendidos-no-brasil-ainda-nao-tem-barra-de-protecao-lateral/
- Grupo PSA: https://site.groupe-psa.com/brasil/pt-br/
- Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Peugeot_206
- Revista Auto e Técnica / Band: http://autoetecnica.band.uol.com.br/os-15-fabricantes-de-automoveis-com-maior-volume-de-vendas-no-mundo/
- Site da Citroen: https://www.citroen.com.br/home-page.html#
- Motor Chase: https://motorchase.com/pt/2016/08/barras-de-impacto-laterais-quais-carros-tem-e-quais-nao/
- Revista Carro: https://revistacarro.com.br/
- Grupo PSA (divulgação): Imagens
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