KRAFTWERK (MÚSICA)

KRAFTWERK
RALF HUTTER (A PARTIR DE 1970)
FLORIAN SCHNEIDER (A PARTIR DE 1970)
WOLFGANG FLUR (A PARTIR DE 1974)
KARL BARTOS (A PARTIR DE 1976)
FRITZ HILPERT (A PARTIR DE 1989)
HENNING SCHMITZ (A PARTIR DE 1992)


INTRODUÇÃO

Logo acima, bem criativo e original, o Kraftwerk é uma das mais emblemáticas, originais, ousadas, inovadoras e respeitadas bandas de música eletrônica, com auge alcançado nas décadas 1970, 1980, 1990 e 2000, e ainda hoje é usado como ponto de referência em qualidade musical por produtores musicais, por músicos, pela mídia e pela crítica. Logo abaixo, a banda é um exemplo ainda hoje lembrado de música eletrônica urbana sofisticada, para ouvidos exigentes e seletivos.

O Kraftwerk é uma criativa, inovadora, influente e muito ousada banda de música concreta e de música eletrônica, incluindo seus ritmos derivados, como música house, música techno, música trance e drum and bass, por exemplo, formada na década de 1970 em Dusseldorf, na Alemanha, e com músicas de qualidade reconhecida pelo mercado, pela mídia e pela crítica, lançadas nas décadas de 1970, 1980, 1990 e 2000 pelas gravadoras Kling Klang, EMI, Capitol, Warner, Philips, Vertigo, Mute, Astralwerks, Elektra e Parlophone, a maioria dessas gravadoras atualmente de propriedade das gigantes americanas Universal Music e Warner Music.


Essa banda foi formada na década de 1970 pelos tecladistas, bateristas e compositores Half Hutter e Florian Schneider, ambos remanescentes da extinta banda de música Organisation, e, posteriormente, a partir de 1974, 1976, 1989 e 1992, somados aos músicos Wolfgang Flur, Karl Bartos, Fritz Hilpert e Henning Schmitz, que também estiveram e/ou estão entre os principais integrantes da banda. Ela foi uma das mais populares e bem sucedidas bandas de música urbana eletrônica de raiz europeias, e ainda faz apresentações, mas agora em ritmo de trabalho menos intenso e com dois novos integrantes, Steffan Pfafe e Falf Grieffenhagen.


A WARNER MUSIC

Atualmente, a Warner Music Group é uma holding que controla uma variedade de gravadoras dos mais variados estilos musicais. A Warner Music, por exemplo, é uma subsidiária da Warner Music Group, a terceira maior companhia proprietária de gravadoras do mundo, atrás apenas da Universal Music, a maior, e da Sony Music, a segunda maior do planeta.


A Warner Music Group foi propriedade do conglomerado gigante de telecomunicações e mídia Time Warner até 2004, teve ações colocadas no mercado acionário americano a partir de então e atualmente é propriedade da Acces Industries. Ela possui atualmente as gravadoras Continental / East West Music, Atlantic Records, Rhino Entertainment, Warner Bros Records, Parlophone, Warner Music Nashville (música country), Maverick Records, Warner Chappell, WEA International, a Elektra Records e a Sire Records.


Essa holding emprega atualmente mais de 3.500 pessoas e opera em mais de 50 países.


PERFIL DA BANDA

O Kraftwerk (pronuncia-se Crráftvârc ou Cráftvârk) é uma criativa, inovadora e ousada banda de música concreta, de música eletrônica de raiz e de seus estilos ou ritmos derivados, incluindo a house music, a trance music, a techno music e o drum and bass, formada na década de 1970 em Dusseldorf, na Alemanha. Ela foi formada pelos tecladistas, bateristas e compositores alemães Half Hutter e Florian Schneider e, posteriormente, a partir de 1974 e 1976, acompanhados pelos também tecladistas e bateristas Wolfgang Flur e Karl Bartos, que também estiveram entre os primeiros e principais integrantes da banda, substituídos, anos depois, por Fritz Hilpert e Henning Schmitz.


Essa banda é considerada uma das pioneiras desses gêneros musicais no mundo, uma das principais responsáveis pela popularização da música eletrônica de raiz em várias partes do mundo. Ela é considerada uma das mais populares, respeitadas e bem sucedidas bandas de música urbana eletrônica nos Estados Unidos, no Canadá, na Europa Ocidental e até na América Latina nas décadas de 1970, 1980, 1990 e 2000 e ainda faz apresentações, mas agora em ritmo de trabalho mais tranquilo, menos cansativo. Atualmente, ela é considerada uma das mais icônicas bandas de música eletrônica do mundo, um exemplo de sofisticação em arranjos instrumentais, com vários hits considerados clássicos da música eletrônica.


Embora os próprios integrantes da banda evitem o rótulo ou status de banda musical de grife, inclusive fazendo questão de comercializar seus conteúdos a preços razoáveis, acessíveis a pessoas comuns, o Kraftwerk (ou a Kraftwerk, se você preferir) é considerado parte da elite da música eletrônica no mundo, mantendo-se por décadas na vanguarda criativa desse estilo musical, frequentemente comparado aos mais respeitados nomes da música eletrônica mundial, como, por exemplo, Jean Michel Jarre, Giorgio Moroder, Frankie Knuckles, New Order, Pet Shop Boys, Erasure, Donna Summer, Kaskade, Suzanne Ciani, Earth Wind and Fire, Vangelis e Chaka Khan.


Embora seja um grupo musical atuando em um nicho de mercado, portanto um segmento específico, a música eletrônica de raiz e seus estilos derivados, o Krafwerk pode ser considerado sim uma das mais bem sucedidas bandas musicais do planeta. Ele ainda está em atividade, mas agora com apenas um dos integrantes da sua formação original, fazendo apresentações musicais em várias partes do mundo, embora agora em ritmo bem mais tranquilo que antes.


O nome Kraftwerk significa usina de energia, no idioma alemão. Curiosamente, essa banda faz, no hit Radioactivity, uma crítica contra as usinas de energia atômicas instaladas no continente europeu, comuns por lá.


CARREIRA MUSICAL

No final da década de 1960, os então jovens músicos Half Hutter e Florian Schneider se conheceram no conservatório de música Robert Schumann, de Dusseldorf, onde participavam das atividades do conservatório. Inicialmente eles participavam da banda de música Organisation, na qual desempenharam atividades por pouco tempo, apenas alguns anos. Então, em 1970, os dois músicos remanescentes da banda Organisation decidiram fundar um novo grupo musical, mas dessa vez mais inclinado para a música concreta (uma espécie de “bisavó” da música eletrônica atual) e para a chamada música eletrônica de raiz, esta com elementos mais acentuados de sintetizadores, teclados e baterias elétricas, introduzidos gradativamente na banda, ano após ano, não deixando mais dúvidas a respeito da natureza de sua estética musical, assumindo de vez o formato de música eletrônica, inclusive com a introdução de novos equipamentos de música criados, desenvolvidos e patenteados por eles mesmos.


A música eletrônica atual, “moderninha”, “leve” e “descolada”, que você ouve nas rádios FM, no YouTube, na TV por assinatura e nos aplicativos de música Spotify e Deezer, teve influência, maior ou menor, mais evidente ou mais sutil, da música do Kraftwerk. Talvez não seja exagero dizer que a música eletrônica atual, inclusive a dance, a house, o drum and bass, o hip hop, a trance, a techno, a disco, o funk americano (diferente do funk brasileiro), o rap, o rock progressivo e até o reggae não seriam os mesmos se os veteranos integrantes do Kraftwerk não tivessem contribuído para a popularização da música eletrônica de raiz, que foi a origem ou teve grande influência sobre a maioria desses ritmos.


Em geral, bandas de dance music fazem sucesso, mas têm vida curta, enquanto grupos de techno music, drum and bass e house music não alcançam público de massa e se mantêm em nicho de mercado, o que não é necessariamente ruim, pois nem sempre música de bom gosto é a mais consumida. Assim, seguindo a lógica do mercado de música, a banda Kraftwerk soube se manter no seu nicho de mercado, sem entrar ou tentar entrar em uma área onde não teria como obter êxito, ganhando assim o respeito do público urbano consumidor de música eletrônica mais exigente e de gosto musical mais apurado, da crítica musical (que também é exigente) e da mídia. Eles conseguiram se manter na vanguarda de música eletrônica por mais de 40 anos, conseguiram a atenção do público, sem perder o respeito dele, embora tenham cometido alguns erros e exageros ou extravagâncias, mas nada grave.


Na verdade, a música do Kraftwerk não é, exatamente, uma música adequada para casas noturnas, discotecas, festas privadas ou boates, ou seja, ela não é, exatamente, uma música dançante ou de “azaração”. Ela é um tipo de música mais madura, digamos, para ser ouvida em casa, é uma música para ser ouvida com tranquilidade, sem pressa e com moderação.


Com o passar do tempo o Kraftwerk se tornou também uma banda cult de música eletrônica, considerada no mesmo nível de qualidade e estética musical do New Order, de Jean Michel Jarre, de Vangelis e de Suzanne Ciani, por exemplo.


Desde a década de 1990, alguns shows do Kraftwerk no Brasil foram transmitidos ao vivo pelo canal de TV por assinatura Multishow, da programadora Globosat.


PRINCIPAIS ÁLBUNS

Os dois primeiros álbuns da banda Kraftwerk, que recebem os nomes Kraftwerk, de 1971, e Kraftwerk 2, de 1972, são compostos por um estilo meio indefinido de música eletrônica, que alguns críticos rotulam como música concreta e outros rotulam de música experimental. Esses dois primeiros álbuns não tiveram boa aceitação comercial e não é difícil entender o porquê, são demasiadamente experimentais.


O sucesso comercial foi alcançado a partir do quarto álbum Autobahn, de 1974, com a popularidade do grupo reafirmada a partir dos álbuns subsequentes, Radioactivity, de 1975, e Trans-Europe Express, de 1977. Para quem ainda não conhece o trabalho da banda Kraftwerk, o blog recomenda os álbuns Man Machine, 1978, Computer World, de 1981, Tour de France, de 2003, e, principalmente, as coletâneas Minimum Maximum, de 2005, e 3-D Catalogue, de 2017, ambas disponíveis em DVD, inclusive.


No total, foram 10 álbuns de estúdio, 3 álbuns de coletânea remixada e/ou remasterizada e 2 álbuns de concertos ao vivo, totalizando mais de 40 anos de carreira da banda. A grande maioria das faixas podem ser vistas e/ou ouvidas pelo YouTube e/ou pelos aplicativos de música Spotify e Deezer. Para quem quer colecionar os trabalhos do Kraftwerk, os CDs, os LPs e os DVDs estão disponíveis em lojas de e-commerce, como, por exemplo, Americanas.com, Saraiva.com, Livrarias Curitiba e Casas Bahia.


A maioria das músicas é cantada em inglês e alemão, mas há algumas faixas cantadas em francês e até japonês.


KRAFTWERK (1971)

Gravadoras: Philips e Vertigo

Formato: LP

Principais faixas:

Resultado comercial:

Observação:


KRAFTWERK 2 (1972)

Gravadoras: Philips e Vertigo

Formato: LP e K7

Principais faixas:

Resultado comercial:

Observação:


RALF UND FLORIAN (1973)

Gravadoras: Philips e Vertigo

Formato: LP e K7

Principais faixas: Kristallo

Resultado comercial:

Observação:


AUTOBAHN (1974)

Gravadoras: Philips e Vertigo

Formato: LP e K7

Principais faixas: Autobahn

Resultado comercial:

Observação:


RADIOACTIVITY (1975)

Gravadoras: Kling Klang, EMI e Capitol

Formato: LP e K7

Principais faixas: Radioactivity

Resultado comercial:

Observação:


TRANS-EUROPE EXPRESS (1977)

Gravadoras: Kling Klang, EMI e Capitol

Formato: LP e K7

Principais faixas: Trans-Europe Express e Hall of Mirrors

Resultado comercial:

Observação:


MAN MACHINE (1978)

Gravadoras: Kling Klang, EMI e Capitol

Formato: LP e K7

Principais faixas: Robots, Spacelab, Model e Metropolis

Resultado comercial:

Observação: Recomendado pelo blog


COMPUTER WORLD (1981)

Gravadoras: Kling Klang, EMI e Warner

Formato: LP e K7

Principais faixas: Pocket Calculator, Computer Love e Home Computer

Resultado comercial:

Observação: Recomendado pelo blog


ELECTRIC CAFÉ (1986)

Gravadora: Kling Klang, EMI e Warner

Formato: CD, LP e K7

Principais faixas: Music Non Stop

Resultado comercial:

Observação:


TOUR DE FRANCE (2003)

Gravadora: Kling Klang, EMI e Astralwerks

Formato: CD e LP

Principais faixas: Tour de France, Vitamin, Aéro Dynamic

Resultado comercial:

Observação: Recomendado pelo blog


MINIMUM MAXIMUM (2005)

Gravadora: Kling Klang, EMI, Astralwerks e Virgin

Formato: CD, DVD e LP

Tipo: Coletânea ao vivo

Resultado comercial:

Observação: Recomendado pelo blog


3-D CATALOGUE (2017)

Gravadora: Kling Klang, Warner / Parlophone e WEA

Formato: CD, DVD / Blu-ray e LP

Tipo: Coletânea ao vivo

Resultado comercial:

Observação: Recomendado pelo blog


INTEGRANTES


FLORIAN SCHNEIDER

O vocalista e tecladista do grupo até 2008, um talentoso compositor de nacionalidade alemã, que também atuava, eventualmente, como flautista, guitarrista, saxofonista, baterista, violinista e percussionista. Ele foi um dos dois fundadores da banda Kraftwerk, um dos principais responsáveis pela qualidade estética musical do grupo de música eletrônica, respeitado no meio artístico, na mídia e na indústria fonográfica. Assim como os demais membros da banda, Schneider era muito discreto, dava pouquíssimas entrevistas e evitava o máximo possível falar sobre sua vida pessoal. Ele faleceu em 2020, vítima de câncer.


RALF HUTTER

Também um dos músicos originais da banda Kraftwerk, um dos dois fundadores, também um dos principais responsáveis pela qualidade estética musical do grupo. Ele é vocalista, tecladista, compositor, baterista, baixista e percussionista. Ele nasceu na Alemanha, é vegetariano, e, discretíssimo, sabe-se que é casado e tem uma filha. Do pouco que se sabe sobre sua vida pessoal, sabe-se que ele é um entusiasta do ciclismo profissional e amador, sendo ele mesmo um ciclista amador.


Atualmente, ele é o principal integrante da banda e o que há mais tempo desempenha atividades nela.


FRITZ HILPERT

De nacionalidade alemã, ele também é um dos principais responsáveis pela qualidade estética do grupo. Ele entrou no Kraftwerk em 1989, e, desde então, desempenha funções de tecladista, engenheiro de som, compositor e baterista, um dos quatro principais integrantes da banda.


HENNING SCHMITZ

.

É um dos integrantes atuais da banda. Desde 1992, ele é percussionista e tecladista.


WOLFGANG FLUR

É um músico de nacionalidade alemã. Ele foi um dos integrantes da banda Kraftwerk, atuando como percussionista entre 1974 e 1991, mas parece que sua relação com os demais integrantes da banda não foi muito boa, com pelo menos dois atritos, um deles contestando a afirmação de que ele foi um dos criadores de uma das baterias elétricas usadas pela banda e outro impedindo temporariamente a circulação de uma autobiografia sua, na qual alguns trechos incomodaram os demais integrantes.


KARL BARTOS

Também um músico de nacionalidade alemã. Ele foi um dos integrantes da banda, atuando como percussionista e tecladista entre 1976 e 1991, saindo então por, segundo ele, cansaço com o perfeccionismo excessivo dos dois fundadores da banda.


CLÁSSICOS DO KRAFTWERK


FICHA TÉCNICA

  • Gravadoras: Kling Klang, EMI, Capitol, Warner, Philips, Vertigo, Mute, Astralwerks, Elektra e Parlophone
  • Integrantes da banda: Florian Schneider, Half Hutter, Wolfgang Flur, Karl Bartos, Fritz Hilpert e Henning Schmitz, entre outros.
  • Origem: Alemanha;
  • Lançamento: 1970;
  • Auge: Décadas de 1970, 1980, 1990 e 2000;
  • Gêneros: Eletrônica, concreta, house, trance, drum and bass e techno;


MAIS MÚSICA ELETRÔNICA


REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA

  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Kraftwerk
  • Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Karl_Bartos
  • Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Wolfgang_Fl%C3%BCr
  • Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Kraftwerk
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Discografia_de_Kraftwerk
  • Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Kraftwerk_discography
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Techno
  • Warner Music (divulgação): Imagens
  • Wikimedia: Imagens

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

AGRICULTURA E PECUÁRIA

MASSEY FERGUSON MF 265

MASSEY FERGUSON MF 290

MASSEY FERGUSON MF 275

TRATOR FORD 6600 (AGROPECUÁRIA)