CAPIM COLONIÃO (AGROPECUÁRIA)

CAPIM COLONIÃO
PANICUM MAXIMUM
"CAPIM COLONHÃO"

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
O Capim Colonião é uma planta usada na alimentação de animais ruminantes no Brasil, principalmente gado bovino de corte. Essa gramínea de médio porte e grande volume de massa verde, densamente estufada, com rizomas espessos e colmos eretos, já foi uma das espécies mais difundidas no Brasil, por décadas seguidas, principalmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso e Bahia.

Essa forrageira perene, cujo nome científico é Panicum Maximum, foi usada como base para dar origem a uma variedade de capins híbridos e derivados melhorados atualmente comercializados em larga escala aqui no país, entre eles o Capim Atlas (Matsuda), o Capim Áries (Matsuda), o Capim Tanzânia, o Capim MG12 Paredão (Matsuda), o Capim Mombaça, o Capim Tobiatã, o Capim Tanzânia, e o Capim Aruana, entre vários outros.

É praticamente impossível ou pouco provável que seu pai e seu avô não tenham ouvido falar sobre o Capim Colonião. Pergunte a eles. Essa gramínea é um grande clássico da agropecuária brasileira. Ela possui altura aproximada ou média de 2 metros, com bom perfilhamento, ótima produção de forragem verde, razoável teor nutritivo e boa palatabilidade. Ela exige solos com boa fertilidade para produzir grande quantidade de massa verde, mas, curiosamente, consegue se adaptar razoavelmente bem em solos um pouco arenosos, embora não seja aconselhável dispensar, é claro, os cuidados comuns de correção e fertilização artificial e/ou natural de solo em sua fase de preparação para plantio. Além disso, ela possui rápida rebrota e suas raízes se desenvolvem bem.

Trata-se de um capim que se espalha rapidamente em áreas favoráveis, considerada por alguns autores de difícil consorciação com leguminosas, pois costuma não deixar espaço livre para plantas que não façam parte de sua família, mas, por outro lado, tem diversas vantagens, inclusive a robustez, ou seja, a capacidade de sobreviver ao pisoteio do gado.

Embora não seja um tipo de capim adaptado para a Região Sul do Brasil, que é mais fria ou de menor temperatura média, ele rapidamente se revigora após a volta dos meses mais quentes. É um capim robusto, que aguenta bem o pastejo direto de gado adulto, se recompondo após a retirada do gado do pasto.

É uma cultivar adequada para gado de corte, mas também pode ser usada para alimentação de bovinos de leite, desde que não se exija demais dele em termos de teor de proteína. A sua principal utilização no Brasil foi pelo pastejo comum, graças à sua palatabilidade quando verde, mas também pode ser utilizado para produção de feno.

Obviamente, as cultivares híbridas e derivados melhorados do Capim Colonião possuem características de melhor resistência ao frio e alguns toleram melhor algumas pragas, como a cigarrinha. Consulte o seu engenheiro agrônomo, técnico agrícola ou zootecnista para conhecê-los melhor.

FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
  • Origem: África;
  • Nome científico: Panicum maximum;
  • Cultivar:
  • Tipo de solo: Alta ou média fertilidade;
  • Forma de crescimento: Touceira densa;
  • Altura: Aprox. 2 metros;
  • Utilização: Pastejo para bovinos;
  • Digestibilidade: Boa;
  • Palatabilidade: Boa;
  • Precipitação pluviométrica: 800 milímetros anuais ou mais;
  • Tolerância à seca: Boa;
  • Tolerância ao frio: Razoável;
  • Teor de proteína: Aprox. 8% na matéria seca;
  • Consorciação: Soja perene, centrosema, siratro e kudzu;
  • Ciclo vegetativo: Perene;
  • Produção: Até 50 toneladas por hectare / ano (verde);
  • Produção: Até 10 toneladas por hectare / ano (seco);
  • Tolerância:

VEJA TAMBÉM


REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA

  • Livro Plantas Forrageiras / Paulo Bardauil Alcântara
  • Livro Implantação de Pastagens / José Rodrigues de Souza

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