SUPLEMENTAÇÃO MINERAL (PECUÁRIA)

SUPLEMENTAÇÃO MINERAL
SUPLEMENTAÇÃO ENERGÉTICA
SUPLEMENTAÇÃO PROTEICA
SUPLEMENTAÇÃO VITAMÍNICA

INTRODUÇÃO
Em um contexto de agropecuária, a chamada suplementação mineral é a complementação alimentar essencial e diária na dieta de bovinos, caprinos, ovinos e equinos criados a pasto, para atender às exigências nutricionais desses animais, inclusive com reflexos diretos na melhora do desempenho do sistema imunológico deles, graças ao zinco, ao selênio, ao cobre e ao manganês. Por uma razão de praticidade, uma parte dos produtos industrializados de suplementação mineral, incluindo os suplementos prontos para uso e os premix, também contém elementos para suplementação vitamínica.

A suplementação mineral é um dos vários tipos de suplementação alimentar para gado de leite e de corte e para animais utilitários, como cavalos e jegues, por exemplo. Ela complementa, completa ou repõe os minerais essenciais para o bom funcionamento do organismo de animais, inclusive para manter o ritmo de crescimento e ganho de peso do gado de corte.

BASE TEÓRICA

De modo geral, os nutrientes são substâncias vitais encontradas nos alimentos em geral, elas são necessárias para a geração, para o crescimento e o desenvolvimento de qualquer organismo vivo, incluindo o ser humano e os animais, e são essenciais para a manter sua saúde e vitalidade. Todos os nutrientes são importantes para a manutenção do bom funcionamento do nosso organismo, por isso devemos manter uma dieta balanceada. O ser humano precisa diariamente da energia fornecida pelos alimentos para realizar bem todas as atividades diárias e ter um desenvolvimento físico e mental saudável.

Os alimentos são substâncias naturais ou artificiais que, ingeridas por humanos ou animais, fornecem os nutrientes necessários para manter a vida de quem ou que os consome. Os nutrientes são elementos básicos ou matéria-prima fornecidos pela natureza, por meio dos alimentos, para formação das estruturas corporais de seres vivos em geral, incluindo humanos, animais e vegetais.

Do ponto de vista biológico, o nutriente é qualquer elemento ou composto químico necessário para a sobrevivência de um organismo vivo. Os nutrientes são as estruturas ou substâncias fundamentais que constituem ou estão presentes nos alimentos e que são importantes para o funcionamento dos organismos humano e animal, fornecendo energia para produzir trabalho ou simplesmente para mantê-lo vivo, servindo como matéria-prima para o desenvolvimento dos tecidos orgânicos, mantendo e reparando partes do corpo danificadas e sustentando o crescimento do corpo.

A palavra nutriente tem origem no latim nutriens, que significa alimentar.

Os nutrientes são fundamentais para qualquer ser vivo conhecido, eles são essenciais para a vida, e estão divididos em macronutrientes, que são os carboidratos, proteínas e gorduras, e os micronutrientes, que são as vitaminas, os minerais e as fibras alimentares. Os alimentos em geral são compostos ou têm em sua composição nutrientes, incluindo os carboidratos, que são necessários para o metabolismo de organismos vivos, ou seja, a transformação de matéria orgânica em energia por uma célula. Nos macronutrientes é que estão os valores calóricos dos alimentos.

Para os seres vivos do reino animal, incluindo humanos e animais, os nutrientes são os compostos orgânicos e os minerais existentes nos alimentos. Entre os principais nutrientes, neste caso macronutrientes, estão os hidratos de carbono, prótidos e lipídios. Os micronutrientes incluem as vitaminas e os microminerais, ou oligoelementos.

Nos humanos e nos animais os nutrientes são absorvidos depois da ingestão de alimentos sólidos e líquidos, no sistema digestivo ou em organelas especializadas. Esse processo consiste em transformar os alimentos em substâncias nutritivas que, em solução pastosa possam ser absorvidas pelas paredes do intestino delgado e, consequentemente, assimiladas pelas células do corpo.

Os nutrientes orgânicos incluem carboidratos, gorduras, proteínas / aminoácidos e as vitaminas. Os compostos químicos inorgânicos incluem os minerais e a água. Os nutrientes são essenciais para o perfeito funcionamento do organismo e todos os nutrientes que não podem ser sintetizados pelo próprio organismo têm de ser obtidos de fontes externas. Os nutrientes necessários em grandes quantidades são denominados macronutrientes e os necessários em pequenas quantidades são denominados micronutrientes.

As vitaminas e os sais minerais são classificados como micronutrientes.

As vitaminas são fundamentais para a reprodução e o crescimento de humanos e animais, inclusive para a formação da pele e mucosas, formação do sangue, cicatrização dos tecidos em casos de acidentes. A carência de vitaminas e minerais pode causar a má formação do feto humano e animal ou até mesmo a perda do feto humano e animal durante a fase de gestão, com o chamado aborto espontâneo, inclusive... A carência de vitaminas e minerais pode prejudicar a visão em humanos e animais, dificuldade de movimentos causada por músculos fracos, fraqueza nos ossos e nos dentes e atraso no crescimento. As vitaminas ajudam no bom funcionamento do organismo, inclusive no combate contra bactérias e vírus, melhorando o funcionamento do sistema imunológico.

Os sais minerais estão diretamente relacionados com o crescimento de humanos e animais e com as funções vitais do organismo. Os sais minerais, como o cálcio, por exemplo, desempenham funções importantes no corpo de humanos e animais, incluindo a formação de ossos e dentes, movimentos musculares e a coagulação do sangue.

Segundo o Dicionário Michaelis, a nutrição é o conjunto de fenômenos biológicos relacionados ou derivados da alimentação, no sentido amplo. Segundo o Dicionário Larousse, a nutrição é o conjunto de processos digestivos e metabólicos pelos quais um organismo vivo absorve e assimila os nutrientes presentes nos alimentos. Mas a palavra Nutrição, com inicial maiúscula, também pode ser entendida como o estudo desses processos no ser humano, relacionados à carreira do nutricionista.

O especialista ou técnico que administra ou orienta o produtor rural na alimentação de bovinos, caprinos, ovinos, suínos e aves é o zootecnista. O especialista ou técnico que administra ou orienta donos de equinos e semelhantes e animais domésticos sobre suas respectivas alimentações é o veterinário.

A DIETA DOS BOVINOS

No contexto da agropecuária, a chamada suplementação mineral é o ato de fornecer diariamente, exceto nos dias de chuva, aos animais no pasto um complemento alimentar concentrado baseado em substâncias minerais, disponível à vontade no cocho, composto por macrominerais e microminerais variados, incluindo o cálcio, o fósforo, o sódio, o magnésio, o manganês, o selênio e o ferro.

A pastagem ou pasto é o lugar ou espaço físico aberto, geralmente na zona rural, destinado ao cultivo de vegetação própria para alimentação do gado, seja ele bovino, caprino, ovino ou equino. A pastagem ou o pasto, que são sinônimos, também pode ser considerado o próprio alimento vegetal disponível in natura e in loco, que serve de alimentação para o gado, principalmente vacas, bois e suas crias, ovelhas, carneiros e suas crias, cavalos, éguas e suas crias.

É a vegetação utilizada para a alimentação do gado e/ou o terreno onde o gado é deixado para se alimentar. Antes do advento da chamada revolução verde e da produção de ração em grande escala, o pasto era a fonte principal ou única de subsistência do gado.

O feno é o produto da colheita, da secagem, da compactação e do armazenamento da pastagem ou do pasto, principalmente o pasto formado por gramíneas do tipo capim. O capim é colhido, guardado e protegido nos meses chuvosos e/ou quentes para ser consumido pelo gado nos meses frios e/ou secos. A silagem não é muito diferente do feno, mas a silagem é um pouco úmida, ela é feita a partir de matéria verde de grande volume, geralmente gramíneas e outras forrageiras, como a cana, o napier / capiaçu e o pé de milho, por exemplo.

No contexto da classificação dos alimentos vegetais para o gado, o alimento volumoso para ruminantes é o tipo de pastagem, silagem, feno ou resíduos agroindustriais com concentração de fibras alimentares acima de 18%, baixo valor energético (açúcar) e concentração de proteína bruta abaixo de 18% e o alimento concentrado é o tipo de pastagem, silagem, feno, resíduos agroindustriais ou ração com concentração de fibras alimentares abaixo de 18%, alto valor energético e concentração de proteína bruta acima de 18%.

Entre os exemplos de alimentos volumosos estão o feno, os resíduos agroindustriais e agrícolas e as pastagens forrageiras in natura e in loco. Teoricamente e de modo geral, o terreno com pasto plantado / cultivado produz ou deve produzir mais que o terreno com pasto natural e/ou pasto nativo, já que os métodos modernos de cultivo ou preparo incluem a calagem (aplicação de calcário), a aplicação de gesso e a fertilização ou adubação.

A experiência ensina que a forma mais adequada de criação de gado leiteiro é um meio termo entre a criação extensiva e a criação intensiva, com a alimentação por pasto, complementada ou completada com silagem ou feno, forrageiras trituradas na hora, ração e sal mineral. É um ponto de equilíbrio que os criadores brasileiros mais modernos e de mente aberta estão tentando encontrar, sempre buscando a melhor relação custo benefício. Na acepção mais comum, o termo pasto é uma generalização que se refere à própria vegetação que serve de alimento para os animais, podendo ser classificado de várias formas como, por exemplo, uma pastagem verde ou seca e também pelo tipo da pastagem, como sendo rica em plantas gramíneas ou rica em leguminosas ou, ainda, mista ou consorciada, sendo esta a opção mais adequada.

No Brasil, a pastagem ou o pasto é a principal fonte de nutrientes necessária para a produção pecuária, seja ela de leite ou de corte. Porém, ela é insuficiente para atender as necessidades de minerais e vitaminas dos animais, o que significa que é necessário suplementar a alimentação natural do gado com produtos industrializados com alta e/ou média concentração de nutrientes presentes em baixa quantidade nos capins e nas leguminosas.

De modo geral, os capins produzem um bom volume de massa verde in natura e in loco, mas a maioria dos tipos de capins não produz a quantidade suficiente de nutrientes para “manter o gado de pé” e por isso é necessário a complementação ou suplementação alimentar com sal mineral disponível no cocho. Note que não se fala aqui de sal comum, de sal branco, de sal de cozinha, mas de sal mineral, que é diferente, embora haja também a opção razoável de acrescentar / misturar suplementos minerais do tipo premix vitamínicos e minerais industrializados diretamente no sal branco para dar-lhe uma característica mais próxima a de um sal mineral.

Sem alimentação rica em nutrientes, o gado de leite não produz um volume de leite necessário para manter a propriedade rural e o gado de corte não apresenta crescimento e ganho de peso necessários para tornar a produção pecuária economicamente viável. E mais ainda, nos meses de pouca ou nenhuma chuva, o gado pode “cair” se não houver suplementação mineral e vitamínica adequada, já que o volume de massa verde para alimentação do gado nesses meses é menor.

De modo geral, as forragens são a base alimentar para o fornecimento de fibras aos animais ruminantes. Já a fibra, por sua vez, é uma fonte natural de carboidratos usada como fonte de energia pelos microorganismos presentes no rúmen dos animais, sendo que este, por sua vez, constitui uma parte do aparelho digestivo dos animais, uma parte do seu estômago. Mas, além do fornecimento de fibras, as forragens também fornecem proteínas e minerais, embora em vários casos em menores quantidades que outras fontes de alimentação vegetal e alimentação mineral para bovinos. De modo geral, os alimentos concentrados, como as rações vegetais e o sal mineral, por exemplo, são usados como complemento aos alimentos volumosos para animais ruminantes.

O rúmen do animal ruminante tem uma extraordinária capacidade de digerir fibras vegetais por meio de fermentação e, consequentemente, liberar nutrientes presentes nesse alimento vegetal. Dentro do rúmen há bactérias, protozoários e fungos que atuam colaborativamente e de forma simbiótica na alimentação dos animais ruminantes, principalmente bovinos, ovinos e caprinos. Mas não fique assustado, as bactérias, os protozoários e os fungos presentes nos rúmens desses animais são inofensivos, são benignos, eles não prejudicam o animal.

De modo geral, o termo nutriente é usado amplamente em ciência e tecnologia para definir a matéria-prima necessária para formar e manter a estrutura física dos seres de natureza biológica, isto é, os humanos, os animais e os vegetais.

SUPLEMENTAÇÃO MINERAL

A suplementação mineral é uma das principais fontes alimentares de nutrientes para o gado de corte, para o gado de leite e para os animais utilitários, como cavalos e burros, por exemplo. A suplementação mineral é um dos vários tipos de suplementação alimentar para animais ruminantes, geralmente acompanhada ou combinada com a suplementação vitamínica, inclusive misturada no mesmo produto granulado ou em pó, geralmente ensacado e pronto para consumo ou na forma de premix mineral e vitamínico para ser misturado ao sal branco. Para os produtores rurais ainda mais exigentes, principalmente nas fazendas de leite, é necessário considerar a possibilidade de suplementação proteica, na forma de ração ou ureia de cocho, mas neste caso acompanhado de uma cuidadosa e periódica assessoria de zootecnista ou veterinário.

A suplementação alimentar à base de minerais e vitaminas para bovinos de corte e de leite é indicada para compor a alimentação regular e diária dos animais, suprindo as suas carências de nutrição, já que somente os capins são incapazes de satisfazer todas as suas necessidades nutricionais. Uma alimentação farta em capins de boa qualidade, leguminosas e suplementos alimentares a base de minerais e vitaminas melhora ou mantém o ritmo de crescimento e engorda do gado de corte; melhora a produção de leite; melhora as taxas de fertilidade e natalidade do rebanho, ou seja, a capacidade de reprodução do rebanho; e melhora a capacidade de defesa do sistema imunológico dos animais, o que significa que os animais passam a ter melhores condições de suportar ataques de bactérias, vírus, fungos e protozoários, esses sim prejudiciais.

A bovinocultura a pasto é o sistema mais eficiente de produção de carne vermelha, porém a suplementação alimentar do gado deve ser uma das prioridades do produtor rural para manter a produtividade. A suplementação alimentar é tão importante como o controle sanitário ou higiene das instalações, o melhoramento genético do gado e cumprimento dos prazos de vacinação.

O gado bovino ingere diariamente o equivalente a cerca de 5% do seu peso vivo de água, podendo chegar a 10% nos dias mais quentes. Ele consome o equivalente a até 5% do seu peso vivo de forrageiras (gramíneas e leguminosas), de preferência forrageiras com mais de 7% de proteína. A porcentagem de consumo de forrageiras varia entre o gado de leite e o gado de corte, com o gado de leite consumindo, por uma razão óbvia, sempre mais que o gado de corte. Consome diariamente volumoso energético, como cana-de-açúcar triturada, por exemplo, e consome também minerais essenciais e vitaminas.

Os minerais essenciais estão divididos em dois grupos, os macrominerais, dentre eles o cálcio (Ca), o fósforo (P), o potássio (K), o magnésio (Mg), o sódio (Na), o enxofre (S) e o cloro (Cl); e os microminerais, dentre eles o cobalto (Co), o cobre (Cu), o ferro (Fe), o flúor (F), o iodo (I), o manganês (Mn), o selênio (Se) e o zinco (Zn). Porém, o produtor rural ou o administrador da fazenda ou sítio deve estar atento à quantidade de flúor na suplementação alimentar, pois em excesso ele se torna tóxico aos animais. Na dúvida consulte um zootecnista ou veterinário para saber a quantidade adequada de flúor presente no sal mineral.

Os minerais apresentam quatro funções básicas no organismo dos bovinos de leite e de corte, a função estrutural, a função fisiológica, a função enzimática e a função reguladora. O cálcio, por exemplo, tem uma função estrutural importantíssima, ele está presente na composição dos ossos e dentes dos animais, portanto a suplementação alimentar com cálcio ajuda a manter os ossos e dentes fortes e saudáveis.

De modo geral, os produtos de suplementação mineral já prontos para consumo à venda no Brasil são de qualidade satisfatória. Todas as agroindústrias que produzem sal mineral pronto para consumo no Brasil estão sujeitas às inspeções periódicas do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil. Todas elas devem ser registradas nesse ministério e devem obedecer a padrões mínimos de processo produtivo e seleção de matérias primas usadas na fabricação do sal mineral. A maioria dessas empresas está filiada à Associação Brasileira das Indústria de Suplementos Minerais.

De modo geral, a composição básica do suplemento mineral pronto para consumo de bovinos é de carbonato de cálcio, cloreto de sódio ou sal comum, enxofre ventilado ou flor de enxofre, fosfato bicálcio, iodato de cálcio, óxido de magnésio, selenito de sódio, sulfato de cobalto, sulfato de cobre, sulfato de manganês, sulfato de zinco e levedura seca de cana de açúcar. É possível que entre uma ou outra agroindústria haja algumas diferenças nessas composições, mas, de modo geral, a grande maioria delas segue um padrão semelhante, o que pode ser bom para o produtor rural, já que assim é mais fácil comparar preços entre uma e outra fornecedora.

VALORES DE REFERÊNCIA PARA BOVINOS (GRAMAS POR DIA)
MINERAL
REFERÊNCIA
CADA 100 GRAMAS
PORCENTAGEM
Cálcio
14 gramas
18 gramas
128%
Fósforo
11 gramas
10 gramas
90%
Sódio
7 gramas
7 gramas
100%
Magnésio
9 gramas
1,6 grama
16%
Enxofre
13 gramas
1,2 grama
9%
Cobalto
1 grama
20 gramas
2.200%
Cobre
90 gramas
165 gramas
183%
Iodo
4,5 gramas
19 gramas
433%
Manganês
180 gramas
196 gramas
108%
Selênio
1 grama
3 gramas
300%
Zinco
270 gramas
628 gramas
230%
Ferro
450 gramas
-
-
Potássio
54 gramas
-
-
Fonte: Matsuda (leite)

VALORES DE REFERÊNCIA PARA BOVINOS (GRAMAS POR DIA)
MINERAL
REFERÊNCIA
CADA 100 GRAMAS
PORCENTAGEM
Cálcio
14 gramas
15 gramas
128%
Fósforo
11 gramas
6 gramas
90%
Sódio
7 gramas
14 gramas
100%
Magnésio
9 gramas
0,5 grama
16%
Enxofre
13 gramas
1,2 grama
9%
Cobalto
1 grama
10 gramas
2.200%
Cobre
90 gramas
155 gramas
183%
Iodo
4,5 gramas
15 gramas
433%
Manganês
180 gramas
140 gramas
108%
Selênio
1 grama
2 gramas
300%
Zinco
270 gramas
450 gramas
230%
Ferro
450 gramas
-
-
Potássio
54 gramas
-
-
Fonte: Matsuda (carne)

Para entender esses quadros acima é preciso ter em mente que o valor de referência é a quantidade mínima diária necessária de nutrientes, neste caso minerais, para manter a normalidade da produção agropecuária. No entanto, lembre-se que há algumas diferenças na concentração de nutrientes dos produtos para gado de corte e para gado de leite.

MODO DE USAR

De modo geral, os produtos para suplementação mineral disponíveis atualmente no mercado agropecuário brasileiro estão disponíveis para consumo de duas formas, pó ensacado pronto para consumo e premix vitamínico e mineral para ser misturado ao sal comum. Em ambos os casos, os produtos devem ser mantidos em locais frescos, secos e arejados, abrigados em local coberto e protegido do sol, do vento e da chuva.

O sal mineral ensacado deve ser mantido em estrados ou paletes de madeira, em local coberto (fora do alcance direto dos raios do sol), afastado das paredes, protegidos de pragas e fora do alcance de crianças e pequenos animais domésticos.

O sal mineral já pronto para uso deve ser fornecido à vontade para o gado em cochos com pelo menos 2,5 metros lineares de comprimento para cada 50 cabeças. Normalmente, o consumo diário é de 50 até 100 gramas por cabeça, variando de acordo com o tamanho do animal.

Os cochos devem ser cobertos, para proteger o produto do sol e da chuva, e não devem ser nem muito altos, pois neste caso dificultaria o acesso pelos animais menores. Eles devem ser construídos ou fixados sempre próximos a algum bebedouro, para que os animais consumam também água.

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REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA

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