CAPIM BRAQUIÁRIA DECUMBENS (AGROPECUÁRIA)

BRACHIARIA DECUMBENS
CULTIVAR BASILISK
BRAQUIÁRIA DECUMBENS

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Essa cultivar foi introduzida no Brasil nas décadas mais recentes e, atualmente, é uma das gramíneas mais cultivadas graças a sua ótima palatabilidade (gosto aos animais), boa produção de massa verde, boa capacidade de recuperação após o pastejo e boa resistência ao frio. Ela é de ciclo perene, possui altura aproximada ou média de 0,8 metro, com bom perfilhamento, boa produção de forragem verde e razoável teor nutritivo. Ela não exige solos com alta fertilidade e bem adubados e possui rápida rebrota. Além disso, suas raízes se desenvolvem bem.

Entre as suas principais características estão as folhas pubescentes e uma ótima cobertura de solo, o que resulta em uma planta que não convive bem com plantas chamadas concorrentes, o que por um lado pode ser bom, já que ela praticamente não dá chance às ervas daninhas, mas, por outro lado, pode ser ruim, já que isso dificulta seu convívio simbiótico com leguminosas.

Parece não haver consenso entre autores sobre a sua resistência às pragas, com alguns afirmando que ela é vulnerável à cigarrinha e outros afirmando que é resistente às pragas em geral, inclusive resistente às formigas cortadeiras.

É uma cultivar adequada para gado bovino de corte, mas também pode ser usada para a alimentação de gado bovino de leite, desde que não se exija teor de proteína acima de 10%, mesmo em solos férteis. Não é uma cultivar adequada para ovinos e caprinos, por causa da requeima ou fotossensibilização.

FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
  • Origem: África e Uganda;
  • Nome científico: Brachiaria Decumbens;
  • Cultivar: Basilisk;
  • Tipo de solo: Baixa, média ou alta fertilidade;
  • Forma de crescimento: Touceira Decumbente;
  • Altura: Aprox. 0,8 metro;
  • Utilização: Pastejo e feno;
  • Digestibilidade: Boa;
  • Palatabilidade: Ótima;
  • Precipitação pluviométrica: 800 milímetros anuais ou mais;
  • Tolerância à seca: Alta;
  • Tolerância ao frio: Média;
  • Teor de proteína: Aprox. 8% na matéria seca;
  • Consorciação: Centrosema e Stylosanthes, entre outras;
  • Ciclo vegetativo: Perene;
  • Produção: Aprox. 10 toneladas por hectare / ano;
  • Vulnerabilidade: Cigarrinha (segundo alguns autores);

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    REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA

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