LÍDER AVIAÇÃO (TRANSPORTE AÉREO)

LÍDER AVIAÇÃO (HOLDING / MATRIZ)
LÍDER TÁXI-AÉREO S.A. (RAZÃO SOCIAL)
LÍDER SIGNATURE (SUBSIDIÁRIA)
CT BRASIL (SUBSIDIÁRIA)
LIDERÁVIA (SUBSIDIÁRIA)
CAE – LÍDER TRAINING (SUBSIDIÁRIA)

INTRODUÇÃO

A Líder Aviação é uma grande e tradicional empresa brasileira de aviação executiva doméstica e internacional; de transporte aeromédico; de transporte corporativo offshore; de manutenção de aeronaves executivas; de gerenciamento, hangaragem e atendimento aeroportuário para aeronaves executivas; de assessoramento para compra e venda de aeronaves; de corretagem de seguros aeronáuticos; de treinamento de tripulação de cockpit de aeronaves; e de venda de peças, partes e componentes de aeronaves; dentre outras atividades.

Entre as principais atividades da empresa está o serviço de táxi-aéreo, ou seja, fretamento de aeronaves, serviço conhecido popularmente como aluguel de aeronaves executivas, uma de suas principais especialidades e a atividade econômica pela qual, há mais de 60 anos, ficou conhecida e consagrada em território nacional, sendo considerada atualmente uma das melhores e mais confiáveis do setor no Brasil, com 19 bases operacionais nos principais aeroportos brasileiros.

Atualmente, a empresa é representante oficial no Brasil da fabricante japonesa e americana de jatinhos executivos Honda Aircraft Company, com o produto Honda HA-420 HondaJet, fabricado nos Estados Unidos, o modelo de jatinho executivo mais vendido do mundo nos últimos quatro anos, com mais de 30 unidades fabricadas e entregues em 2020, por exemplo, com um total acumulado de mais de mais de 170 unidades fabricadas desde 2015.

A Líder Aviação importa, comercializa, nacionaliza e presta serviços de manutenção preventiva e corretiva para o HondaJet.

As principais concorrentes da Líder Aviação (ressaltando que a Líder não é apenas uma operadora de táxi-aéreo) no Brasil são a TAM Aviação Executiva, a Voar Aviation / Icon, a Sete Táxi Aéreo, a Japi Aeronaves, a Amaro Aviation, a SynerJet, a Leonardo do Brasil / Agusta (Itapevi), a Omni Táxi Aéreo, a Scoda Aeronáutica, a Avantto (propriedade compartilhada), a JP Martins, a Audi Helicópteros, a Embraer S.A., a Gulfstream do Brasil (Sorocaba), a Dassault do Brasil (Sorocaba), a Sales Serviços Aéreos, a Helipark Manutenção, a Helisul Táxi Aéreo, a Power Helicópteros (Ribeirão Preto), a TAP Manutenção, a Plane Aviation / Maule (Jundiaí), a Power Pack (Rio de Janeiro), a Aeromot (Porto Alegre) e a Heli-Rio Táxi Aéreo.

CONCEITO E CONTEXTO

De modo geral e de forma resumida, o transporte mundial de pessoas e cargas está dividido em transporte terrestre, transporte aéreo, transporte dutoviário (neste caso somente para líquidos e gases), transporte aquaviário (marítimo e fluvial) e transporte espacial. A atividade de transporte aéreo de pessoas e cargas, por sua vez, está subdividida em transporte militar e transporte civil, sendo este regulamentado e regulado por autoridades reguladoras, geralmente governamentais.

A aviação civil (ou transporte aéreo civil) possui uma subdivisão ainda mais específica, com segmentos ou nichos específicos de mercado, dentre eles a aviação comercial, formada por empresas de transporte aéreo regular; a aviação geral, formada, inclusive, pela aviação executiva, pela aviação aeromédica, pela aviação experimental e pela aviação agrícola; a aviação científica (NASA, por exemplo); e a aviação acrobática; dentre outras.

As atividades comerciais da Líder Aviação estão no contexto da aviação executiva e da aviação aeromédica. Além disso, o conceito ou contexto de transporte aéreo público não regular é utilizado pelas agências reguladoras em geral, incluindo a ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil, para a definição e regulamentação dos serviços de táxi-aéreo, de transporte aeromédico, de transporte aéreo não regular de cargas e do transporte aéreo corporativo offshore, dentre outros.

Aqui no Brasil, o transporte aéreo público não regular de passageiros e cargas é regulamentado pela ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil, uma autarquia federal que atua em todo país para manter níveis mínimos aceitáveis de segurança, conforto e higiene aos usuários desse tipo de transporte. As empresas concessionárias desse tipo de serviço recebem as devidas autorizações (certificações e outorgas) para percorrer trechos com o compromisso prévio de manter um nível mínimo aceitável de qualidade do serviço.

PERFIL E CARACTERÍSTICAS

A Líder Aviação é uma grande e tradicional empresa brasileira de transporte aéreo público não regular intermunicipal, interestadual e internacional, mais conhecido aqui no Brasil como táxi-aéreo; de transporte aeromédico por meio de aviões e helicópteros; de transporte corporativo offshore, principalmente para plataformas de petróleo; de manutenção preventiva e corretiva de aeronaves executivas e corporativas; de gerenciamento, hangaragem, atendimento aeroportuário e limpeza para aeronaves executivas e corporativas; de assessoramento para compra e venda de aeronaves, incluindo o cumprimento dos trâmites burocráticos de importação e nacionalização de aeronaves, se for o caso; de corretagem (intermediação) de serviços de seguro aeronáutico; e de treinamento de tripulação de cockpit de aeronaves, inclusive em simuladores de voo; dentre outros.

Ela é a maior e mais tradicional empresa do ramo de aviação executiva do Brasil, uma das primeiras empresas brasileiras de táxi-aéreo, fundada em 1958, uma das mais confiáveis do segmento de transporte aéreo público não regular executivo e corporativo e de prestação de serviços relacionados à aviação executiva, incluindo manutenção de aeronaves, uma das maiores e mais confiáveis do segmento de transporte aeromédico e de transporte offshore, neste caso sobre o mar, principalmente para plataformas de petróleo, inclusive tendo como principal cliente corporativo a Petrobras, que, por sua vez, é a maior empresa de petróleo do Brasil e uma das maiores do mundo.

Mais de 50.000 pessoas são transportadas por mês por meio de helicópteros em voos offshore para plataformas de petróleo e navios da Petrobras e de outras empresas petrolíferas ou petroleiras, totalizando cerca de 40.000 voos por ano, algumas dessas plataformas a cerca de 350 quilômetros de distância do litoral brasileiro. Cerca de 80% da produção de petróleo em alto mar da empresa brasileira Petrobras depende do transporte aéreo offshore por meio de helicópteros. Uma parte dessas pessoas é transportada pela Líder Aviação, por meio de contrato de prestação de serviços com a Petrobras.

A Líder Aviação é a maior empresa de aviação executiva da América Latina, uma das maiores do mundo, considerando receita bruta anual de mais de R$ 1 bilhão (pré-pandemia); número atual de aeronaves de frota própria, 55 no total, incluindo jatos, turboélices e helicópteros; número atual de empregados diretos, mais de 1.000 pessoas; número de passageiros atendidos e clientes proprietários de aeronaves atendidos.

O número de telefone da central de atendimento ao cliente da empresa é 0800 970 2020 (ligação gratuita), neste caso principalmente para contratação de serviços de táxi-aéreo, além do atendimento ao cliente por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp, por meio do número (31) 9242-4300. Para outros assuntos, o número de telefone principal da empresa é (31) 3490-4500 (PABX), para atendimento aos demais clientes.

A empresa presta serviços de ligação aérea pública executiva e turística não regular para todos os estados brasileiros, por meio de turboélices e jatos executivos, offshore (sobre o mar) para plataformas de petróleo, por meio de helicópteros, e voos executivos e turísticos para o exterior, por meio de jatos executivos. Atualmente, ela possui uma frota relativamente moderna de veículos para transporte aéreo de passageiros, transporte corporativo offshore, transporte aeromédico e transporte de cargas leves, como, por exemplo, vacinas, remédios, materiais hospitalares, sêmen de gado, documentos e pequenas encomendas em geral.

Praticamente todos os aviões operados pela empresa possuem pressurização combinada com climatização a bordo, com aparelhos de ar condicionado e ar quente; com toaletes compactos, a maioria totalmente privativa; pequenos refrigeradores para água, sucos e refrigerantes e alguns com forno de micro-ondas para aquecimento de refeições semipreparadas; assentos reclináveis com pelo menos 80 centímetros de separação entre fileiras nos modelos menores e pelo menos 1 metro nos modelos maiores e tomadas para carregadores de dispositivos móveis, como, por exemplo, notebooks e smartphones. Além disso, possuem iluminação da cabine de passageiros, a maioria em LED, que cria um ambiente interno confortável e acolhedor.

HISTÓRIA DA LÍDER

A tradicional Líder Aviação surgiu como uma pequena empresa de táxi-aéreo em 1958, fundada pelo piloto de aeronaves mineiro José Afonso Assumpção, inicialmente com a razão social Táxi Aéreo Líder Ltda, com a aquisição de um pequeno avião monomotor, modelo Cessna 170, com capacidade para três passageiros. Posteriormente, quatro anos depois, a frota da companhia já somava 12 aeronaves, incluindo o Cessna 170, o Cessna 180, o Cessna 172 e o Cessna 182.

Foi nessa época que a Líder incorporou o seu primeiro avião bimotor a pistão, um Beech D185, com motor radial a pistão, um tipo de motor comum na época. Foi a primeira empresa de táxi-aéreo do Brasil a operar um bimotor a pistão de pequeno porte, elevando os níveis de segurança, conforto e desempenho. Naquela época, um dos focos principais da companhia era realizar ligações não regulares para a região metalúrgica do estado de Minas Gerais, atendendo grandes mineradoras, inclusive.

Em 1963 ocorreu uma melhoria operacional e de qualidade no transporte aéreo executivo brasileiro, com a chegada dos aviões bimotores a pistão Aero Commander 500, com motores boxer de seis cilindros e alcance melhorado, capazes de percorrer trechos maiores sem necessidade de escalas para reabastecimento. Além disso, a empresa inaugurou um novo hangar no Aeroporto da Pampulha, dentro da cidade de Belo Horizonte, a capital do estado de Minas Gerais.

A partir de 1964 a Líder passou a prestar serviços de manutenção de aeronaves a pistão, hangaragem e assessoria para compra, importação e nacionalização de aeronaves. Para quem não sabe, a hangaragem é o serviço de guardar aeronaves em hangares, para protegê-las da ação do tempo. Já o hangar é o imóvel próprio para abrigar aeronaves e protegê-las da ação do sol, das tempestades e de vandalismo, não muito diferente de uma garagem para automóveis.

Em 1965 a então Táxi Aéreo Líder Ltda tornou-se a Líder Táxi Aéreo S.A., esta a razão social mantida até hoje. Em 1971 a Líder Táxi Aéreo S.A. passou a representar no Brasil a icônica e badalada fabricante americana de jatos executivos Learjet, prestando serviços de comercialização de aviões dessa marca no Brasil, serviços de manutenção e serviços de táxi-aéreo com jatinhos dessa marca, começando pelo Learjet 24, com motor turbojato, na época o mais veloz avião executivo de pequeno porte disponível para fretamento no Brasil. Neste mesmo ano a empresa inaugurou sua base operacional no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

Em 1972 a empresa inaugurou uma base operacional no Aeroporto de Congonhas. Em 1973 a empresa venceu licitação para prestação de serviços de transporte corporativo para a Petrobrás, inclusive com helicópteros americanos Sikorsky S-58. Nesse mesmo ano foi inaugurada a base operacional de Brasília.

Em 1975 a Líder introduziu no Brasil o jato executivo Learjet 35, o primeiro da marca americana impulsionado pelo motor turbofan, mais econômico e com menor nível de ruído que o motor turbojato ou jato puro, usado anteriormente. Em 1978 foi inaugurado o edifício sede da Líder em Belo Horizonte.

Em 1984 a Líder passou a representar a fabricante de helicópteros americana Bell Helicopter, de propriedade da Textron Company. Nesse ano a Líder tornou-se a maior do setor de aviação executiva na América Latina, inclusive com serviços de representação e manutenção dos motores aeronáuticos com a marca Allied-Signal (posteriormente Honeywell) e dos aviônicos com as marcas Bendix King, Rockwell Collins e Honeywell, entre os melhores do mundo.

Em 1986 a empresa inaugurou a sua base operacional em Macaé, no litoral do estado do Rio de Janeiro, para servir de suporte operacional aos helicópteros com destino offshore, para plataformas de petróleo. Em 1988 a empresa firmou parceria para prestação de serviços de treinamento com a Flight Safety International. Anos depois, em 1995, a Líder passou a representar no Brasil a fabricante de aviões executivos Raytheon Aircraft, na época a proprietária das marcas de aviões executivos Beechcraft e Hawker, entre as melhores do mundo. Nesse mesmo ano a empresa introduziu em sua frota o helicóptero executivo e corporativo Sikorsky S-76, com capacidade offshore, inclusive.

Em 1997 a empresa introduziu o jato executivo intercontinental Raytheon Hawker 800 em sua frota de táxi-aéreo. Em 1998 a Líder adquiriu a empresa de táxi-aéreo mineira ATP – Aero Táxi Pampulha. Nesse mesmo ano, ela inaugurou seu hangar em Manaus, no estado do Amazonas.

Durante a década de 2000 a Líder firmou algumas parcerias que possibilitaram à empresa ampliar seu leque de serviços no Brasil, incluindo a parceria com a Composite Technology, para a criação da CT Brasil, empresa especializada na manutenção de rotores de helicópteros; a parceria com a BBA-Signature, para a criação da Líder Signature, empresa especializada em manutenção de aeronaves e prestação de serviços aeroportuários; a assinatura de contrato de representação da CAE Simuflite, para comercialização de serviços de treinamento para mecânicos e pilotos de aeronaves; e o início de parceria da empresa brasileira com a americana Bristow Group, o que possibilitou à Líder expandir serviços de transporte corporativo offshore no Brasil, por meio da aquisição de mais helicópteros.

Nessa década, a Líder possuía 16 jatos executivos, 4 turboélices e 30 helicópteros, totalizando 50 aeronaves, com um quadro de 300 empregados, dos quais 120 eram técnicos especializados em manutenção de aeronaves.

No ano 2000 foi inaugurada a base operacional de Itanhaém, no estado de São Paulo. Em 2001 foi inaugurada a base operacional no Aeroporto Roberto Marinho, conhecido também como Aeroporto de Jacarepaguá, na cidade do Rio de Janeiro – R.J. Em 2002 a Líder introduziu o Beechcraft Premier I, o primeiro jatinho executivo com fuselagem totalmente fabricada em material composto. Em 2003 a empresa adquiriu mais 10 helicópteros de porte médio Sikorsky S-76. Nesse ano a empresa recebeu a certificação ISO 9001.

Em 2004 a empresa passou a representar no Brasil os helicópteros da marca Eurocopter / Helibrás, conhecida posteriormente, anos depois, como Airbus Helicopters. Em 2005, a empresa passou a adotar o nome fantasia Líder Aviação para refletir o amplo leque de serviços relacionados à aviação executiva, corporativa offshore e aeromédica. Em 2006, a empresa inaugurou seu centro de treinamento de aviação executiva, homologado pela ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil. Nesse ano, a empresa adquiriu mais 6 helicópteros Sikorsky S-76 para prestação do serviço de transporte offshore.

Em 2006 a Líder Aviação inaugurou a sua base operacional em Vitória, capital do estado do Espírito Santo, e sua base em Fortaleza, capital do Ceará. Em 2007 a empresa inaugurou sua base no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas – S.P.. Em 2008 a empresa adquiriu mais quatro helicópteros Sikorsky S-76. Em 2009 a empresa adquiriu mais três Sikorsky S-76. No mesmo ano a empresa inaugurou as suas bases operacionais em Curitiba – PR e Natal – R.N. Em 2009 mais um helicóptero Sikorsky S-76 foi incorporado à frota da empresa.

Em 2010 a empresa adquiriu mais três helicópteros Sikorsky S-76 e mais dois Sikorsky S-92, ambos para atendimento offshore. Nesse mesmo ano mais três jatinhos Premier I e mais um turboélice King Air C-90 foi incorporado à frota de táxi-aéreo da Líder Aviação. Em 2011 foi inaugura a base operacional em Tefé – AM, para apoio às operações offshore. Foi inaugurada a base operacional em Boa Vista, no estado de Roraima.

Em 2012 a Líder Aviação incorporou mais três helicópteros Sikorsky S-92. Nesse mesmo ano a empresa inaugurou hangar no Aeroporto Campo dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro. Além disso, a empresa inaugurou a sua base operacional em Corumbá, interior do estado de Mato Grosso do Sul.

Em 2017 a empresa inaugurou sua base operacional em Carauari, no estado do Amazonas. Em 2018 a empresa foi homologada para realizar a manutenção preventiva e corretiva do jatinho executivo Honda HA-420 HondaJet, um dos mais vendidos do mundo nos últimos anos.

A ESTRUTURA DA LÍDER

A Líder Aviação é o maior e mais completo grupo de aviação executiva, corporativa e aeromédica da América Latina, com mais de 1.000 empregados diretos, com 55 aeronaves próprias, dessas sendo 36 helicópteros e 19 aviões executivos de pequeno e médio portes, incluindo Beechcraft King Air B200, Embraer Phenom 300, Beechcraft Premier IA, Sikorsky S-76 e Raytheon Hawker 800, este adequado para viagens intercontinentais. As aeronaves da empresa estão distribuídas em bases operacionais espalhadas estrategicamente pelo Brasil, para oferecer o serviço mais conveniente ao cliente.

Antes da pandemia a empresa era ainda maior, com 23 bases operacionais, uma frota de mais de 60 aeronaves e mais de 1.200 empregados diretos. Acredita-se que com a vacinação em massa da população brasileira em 2021 e com o consequente reaquecimento da economia brasileira a empresa volte a apresentar crescimento contínuo.

É importante ressaltar que ela não é apenas um grupo de táxi-aéreo, os seus serviços incluem também a manutenção preventiva e corretiva de aviões e helicópteros King Air, Learjet, Beechjet / Hawker 400, Challenger, Cessna Citation, HondaJet, Baron e Bonanza, Embraer Legacy e Embraer Phenom, Gulfstream, IAI – Israel Aerospace, Cirrus, Bell, Aero Commander, Cessna Caravan, Sikorsky, Hawker 800 e Premier, Piper Meridian, Global, Pilatus PC-12, Socata TBM, Piaggio Avanti, Leonardo / Agusta, MD Helicopters, Aerospatiale / Eurocopter / Airbus Helicopters / Helibras e Dassault Falcon; além de motores aeronáuticos Rolls-Royce / Allison, Pratt & Whitney, Honeywell / Allied-Signal / Garret, General Electric / Honda, Williams e Turbomeca / Safran, incluindo os modelos Arriel e Arrius; das hélices Hartzell; e dos aviônicos e sistemas Bendix King, Rockwell Collins e Honeywell.

Em alguns dos casos citados no parágrafo acima ela realiza manutenção apenas dos motores e/ou dos aviônicos de determinados modelos, mas na maioria dos casos ela tem condições e certificações para realizar manutenção preventiva e corretiva completa, incluindo motores, células, aviônicos e sistemas. Consulte a empresa para mais detalhes específicos sobre a manutenção da sua aeronave atual ou da aeronave que pretende comprar.

A expressão MRO – Maintenance, Repair and Overhaul é utilizada dentro do meio aeronáutico para definir a manutenção completa de aeronaves, incluindo motores, sistemas hidráulico, elétrico e pneumático, aviônicos e a célula, ou seja, a estrutura de fuselagem e asas, no caso dos aviões, ou fuselagem e cauda, no caso dos helicópteros.

As oficinas mais sofisticadas e completas da Líder Aviação, para aviões e/ou helicópteros, dependendo de cada caso, estão localizadas em São Paulo – S.P. / Guarulhos – S.P., Rio de Janeiro – R.J., Brasília – D.F., Belo Horizonte – M.G., Recife – PE, Belém – PA, Manaus – AM, Porto Alegre – R.S. e Salvador – BA. A maioria dos técnicos da empresa (mecânicos, principalmente) possui entre 10 anos e 30 anos de experiência em aviação. Na década de 2000, por exemplo, a empresa realizou uma média de 500 revisões por ano em aeronaves, de maior ou menor complexidade, dependendo de cada caso, serviços realizados por mais de 120 técnicos.

A Líder Aviação possui certificações para manutenção aeronáutica concedidas pela ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil, do Brasil, e pela FAA – Federal Aviation Administration, dos Estados Unidos. Isso significa que aeronaves de matrícula americana também podem realizar suas revisões no Brasil, nas oficinas da empresa brasileira.

A maior parte das bases operacionais da empresa é formada por hangares, salas VIP, dormitórios para tripulação, cozinhas, banheiros, escritórios, oficinas de manutenção preventiva e corretiva, veículos para transporte terrestre (principalmente vans com motorista) e, é claro, aviões e helicópteros à disposição, 24 horas por dia / 7 dias por semana, para prestação do serviço de fretamento. A maioria das bases é completa e algumas são um pouco mais simples, mas, de modo geral, todas atendem de forma satisfatória as necessidades específicas de transporte executivo e corporativo de cada região. As bases mais sofisticadas da Líder Aviação estão localizadas em São Paulo – S.P. / Guarulhos – S.P., Rio de Janeiro – R.J., Belo Horizonte – M.G. e Brasília – D.F.

De modo geral, as bases operacionais mais completas estão localizadas no Aeroporto de Congonhas (São Paulo), Aeroporto Internacional de Guarulhos, Aeroporto Santos Dumont (Rio de Janeiro), Aeroporto Internacional do Galeão (Rio de Janeiro), Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek (Brasília), Aeroporto Internacional Confins (Belo Horizonte), Aeroporto da Pampulha (Belo Horizonte), Aeroporto de Viracopos (Campinas), Aeroporto Internacional dos Guararapes (Recife), Aeroporto Internacional Val de Cans (Belém), Aeroporto Eurico Salles (Vitória), Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães (Salvador), Aeroporto Internacional Salgado Filho (Porto Alegre), Aeroporto Internacional Afonso Pena (Curitiba) e Aeroporto Internacional Eduardo Gomes (Manaus).

Além dessas bases citadas no parágrafo acima, a empresa possui bases em Macaé – R.J. (voos offshore), Aeroporto Roberto Marinho / Jacarepaguá (Rio de Janeiro), Aracajú – SE e Coari - AM.

FROTA ATUAL DA LÍDER AVIAÇÃO
QTD	MODELO	TIPO
	Honda HA-420 HondaJet	Jato executivo de pequeno porte
	Embraer Phenom 100	Jato executivo de pequeno porte
	Beechcraft Premier I	Jato executivo de pequeno porte
	Beechcraft King Air C90	Turboélice executivo de pequeno porte
	Beechcraft King Air B200	Turboélice executivo de médio porte
	Embraer Phenom 300	Jato executivo de médio porte
	Learjet 31A	Jato executivo de médio porte
	Raytheon Hawker 800	Jato executivo médio intercontinental
	Sikorsky S-76	Helicóptero médio bimotor a turbina (cat. A)
	Sikorsky S-92 Helibus	Helicóptero médio bimotor a turbina (cat. A)

Nota: Aviões a jato com mais de 5.700 kg de peso máximo de decolagem são categorizados na faixa de médio porte, enquanto aviões turboélice com mais de 8.600 kg de peso máximo de decolagem também são categorizados como médio porte. Helicópteros com menos de 3.200 kg de peso máximo de decolagem são considerados de pequeno porte. Para evitar confundir o leitor leigo do blog todos os aviões, a jato e turboélice, com mais de 5.700 kg estão relacionados aqui como de médio porte.

MERCADO

O Brasil é um dos maiores mercados mundiais para transporte de pessoas e cargas, com uma frota de mais de 90.000.000 de veículos em circulação, incluindo automóveis, motos, embarcações, ônibus, caminhões, comerciais leves e aeronaves. O país conseguiu sobreviver a várias crises, entre elas a crise do petróleo na década de 1970, uma hiperinflação na década de 1980 e uma forte recessão econômica na década de 1990, conseguindo se recuperar na década de 2000. O país possuía um dos 10 maiores PIB’s – Produtos Internos Brutos do planeta, com mais de US$ 2,1 trilhões em 2017, e com mais de US$ 1,8 trilhão em 2019, por exemplo.

Atualmente, o país possui mais de 28.000 aeronaves, grandes, médias e pequenas, registradas em nome de proprietários brasileiros, pessoas físicas e pessoas jurídicas, incluindo aeronaves certificadas e experimentais, neste caso conhecidas também como ultraleves. Cerca de 25% do número total de aeronaves registradas é da aviação experimental e as demais são certificadas pelas regras FAR 25 e FAR 29, as mais rígidas, e FAR 23 e FAR 27, intermediárias. É a terceira maior frota de aeronaves do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da Europa Ocidental. Do total de aeronaves registradas, a maioria está concentrada nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Pará.

O foco principal da Líder Aviação são as aeronaves certificadas.

Mais da metade da frota brasileira de aeronaves possui entre 10 e 40 anos de idade. De modo geral, aviões usados possuem custo de aquisição menor, porém custo de manutenção mais alto que aviões novos de categoria equivalente, por uma razão óbvia. Não é muito diferente do que ter um carro na garagem, você já sabe que ao comprar um carro usado pagará menos por ele, porém o custo de manutenção dele será maior que se você comprasse um carro novo.

Mais de 80% da frota brasileira de aeronaves é formada por aviões monomotores e bimotores a pistão, aviões monomotores turboélice e helicópteros monomotores a pistão, pois, de modo geral, eles são mais econômicos.

O segmento de manutenção preventiva e corretiva de aeronaves (aviões e helicópteros), incluindo aviões comerciais, movimenta mais de US$ 8 bilhões anuais (pré-pandemia) no Brasil, com cerca de 100 oficinas certificadas / homologadas, espalhadas por todo o país, porém somente 30 delas com alta qualificação profissional, necessária para atender aeronaves mais sofisticadas, como jatos, turboélices e helicópteros a turbina, dentre elas a Líder Aviação, uma especialista em aviões e helicópteros executivos e corporativos.

Além disso, os brasileiros gastam mais de US$ 200 milhões anuais na aquisição de aeronaves de aviação geral, novas e usadas, com mais de 80% deles com a intenção de utilizá-las principalmente como ferramenta de trabalho, nos dias de semana, e, eventualmente, para passeios e/ou turismo nos finais de semana e feriados. Os números e valores citados neste parágrafo são referentes aos anos pré-pandemia, mas acredita-se que o setor de manutenção de aeronaves voltará ao normal em 2022.

De modo geral, o avião monomotor ou bimotor a pistão é cerca de três vezes mais veloz que um automóvel e o avião monomotor ou bimotor turboélice é cerca de quatro ou cinco vezes mais veloz que um automóvel, dependendo do modelo. Cerca de 200 municípios brasileiros são atendidos atualmente por linhas aéreas regulares, aquelas realizadas por companhias aéreas, como, por exemplo, LATAM, Gol, Azul e VoePass / Passaredo. Se somarmos os números de municípios que fazem parte de regiões metropolitanas e municípios vizinhos com até 50 quilômetros de distância de municípios com aeroportos atendidos por voos regulares o número pode chegar a 800 municípios, mais ou menos, dependendo da fonte consultada. Mesmo assim é pouco para o potencial do Brasil, que possui 5.570 municípios.

Por exemplo, uma viagem entre Presidente Prudente – S.P. e Uberlândia – M.G. em um monomotor a pistão ou bimotor a pistão de uso executivo pode ser realizada em apenas 2 horas de voo, talvez um pouco menos, dependendo do modelo de avião. Em um automóvel, a mesma viagem pode ser realizada em cerca de 6 horas. Mas se houver crianças e idosos a bordo aí fica um pouquinho complicado, é necessário fazer paradas para as necessidades fisiológicas, o que aumenta o tempo de viagem para até 7 horas, no total.

Uma viagem mais longa, entre Londrina – PR e Goiânia – GO, por exemplo, em um monomotor turboélice ou bimotor turboélice de uso executivo pode ser realizada em 2 ou 3 horas, dependendo do modelo. Em um automóvel, a mesma viagem pode ser realizada em 12 horas, com criança e/ou idoso a bordo. Fica bem óbvia então a vantagem técnica do avião, ele não é apenas um “brinquedo de rico”, na verdade ele é um instrumento de trabalho nos chamados dias úteis e/ou um meio de transporte seguro e confortável para viajar com a família nos finais de semana.

Pra quem viaja pouco, duas ou três vezes por mês, o aluguel ou propriedade compartilhada de uma aeronave pode ser uma opção mais racional e econômica. Pra quem viaja quatro ou mais vezes por mês, uma ou duas vezes por semana, pode valer mais a pena comprar uma. Mesmo assim, é recomendável fazer os cálculos antes com uma empresa idônea, como, por exemplo, a Líder Aviação, dentre outras.

REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA