CONTÊINERES (TRANSPORTE DE CARGAS)
CONTÊINER (NO BRASIL)
CONTENTOR (EM PORTUGAL)
CONTAINER (EM INGLÊS)
UNITIZAÇÃO DE CARGAS
TIPOS DE CONTÊINERES
INTRODUÇÃO
O contêiner é uma grande caixa metálica, de material composto ou de madeira para transporte intermodal de cargas unitizadas e acondicionadas, geralmente com estrutura, tamanho e formato padronizados por convenções internacionais, de modo a facilitar, agilizar e tornar mais seguras, previsíveis e econômicas as operações de embarque e desembarque de mercadorias em veículos apropriados, como, por exemplo, navios, trens, caminhões e aviões de grande e médio portes.
Geralmente, os contêineres para transporte de cargas em trens e navios são fabricados em aço e os contêineres para transporte em aviões são fabricados em alumínio e/ou material composto. Entre as vantagens da unitização de cargas por meio de contêineres, sejam eles de aço, de alumínio ou de material composto estão a agilização do transporte, a proteção da mercadoria transportada e a redução drástica dos índices de roubos, vandalismos e sabotagens.
O contêiner é conhecido também como cofre de carga, pois é dotado de dispositivos de fechamento, segurança e travamento previstos por legislações nacionais e por convenções internacionais. Tem como característica principal constituir hoje em dia uma unidade de carga independente, com dimensões padrão em medidas inglesas, como o pé, por exemplo, equivalente a 30 centímetros. Uma unidade de contêiner é, geralmente, considerada pela sigla TEU - Twenty-Foot Equivalent Unit, equivalente a 6 metros de comprimento, mas um contêiner maior pode ser considerado dois TEU's.
Conhecido também como contentor, no português europeu, de Portugal, ou container, no inglês americano e britânico, ele é uma peça absolutamente
fundamental para as operações eficientes e eficazes do transporte intermodal de
mercadorias unitizadas, na atualidade. Ele pode ser considerado também uma das
mais importantes invenções da humanidade, um divisor de águas no comércio
internacional.
BASE TEÓRICA
A logística é a técnica ou o processo relacionado à movimentação, transporte, guarda e armazenamento de insumos, mercadorias prontas e máquinas e equipamentos dentro de uma cadeia produtiva qualquer, seja de uma atividade agrícola, agropecuária, agroindustrial, de mineração, extrativista, de geração de energia, de telecomunicações, comercial e/ou de prestação de serviços.
Ela é o processo de planejar, organizar e gerenciar os fluxos de matérias primas, insumos, suprimentos e produtos acabados dentro de uma cadeia produtiva qualquer, desde o ponto de origem, passando pela fase de processamento, embalagem, distribuição e armazenamento, até chegar ao consumidor final.
O comércio é a operação formal de compra e venda de mercadorias e a operação conjugada de compra e venda de mercadorias com a prestação de serviços relacionados. O termo comércio também é usado mundialmente para definir e conceituar a operação de intercâmbio (troca) comercial, nacional ou internacional, telecomunicações e comunicações, além de transporte nacional e internacional. Porém, no Brasil é mais comum o uso da expressão comércio para definir operações de compra e venda de mercadorias, enquanto a expressão serviço é mais usada para definir as demais operações, incluindo telecomunicações, comunicações e transporte.
A expressão commerce, em inglês, é usada para definir o transporte de mercadorias por via marítima ou aérea, e é usada também para definir compra e venda de moeda, o câmbio. A expressão trade (pronuncia-se treid), em inglês, é usada para definir as transações comerciais que estão relacionadas apenas a mercadorias. Nos Estados Unidos a expressão commerce é usada amplamente para praticamente todo tipo de atividade econômica, incluindo compra e venda de produtos e prestação de serviços.
O comércio exterior é o intercâmbio de bens e serviços entre países, com o objetivo de obter lucro. Atualmente a grande maioria dessas operações de compra e venda internacionais são realizadas por meio de moedas, geralmente o dólar e/ou o euro, e, atualmente, a maior parte dessas operações de compra e venda é realizada usando a língua inglesa e/ou o espanhol. O mercado de câmbio é o mercado de compra e venda de moedas estrangeiras.
O comércio exterior ou comércio internacional, em
inglês foreign trade (pronuncia-se fórin treid), é a operação de troca de bens
e serviços através das fronteiras internacionais ou territórios, geralmente por
meio de moeda. Atualmente, com o fenômeno da globalização, o comércio
internacional representa uma parcela significativa do PIB – Produto Interno
Bruto da maioria dos países desenvolvidos e em desenvolvimento e de economia
razoavelmente aberta, incluindo o Brasil.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Um contêiner é uma grande caixa metálica (geralmente aço), de material composto ou de madeira destinada à unitização, ao acondicionamento e à organização do transporte de média e/ou longa distância de mercadorias em geral, incluindo bens de consumo e bens de capital, em veículos de transporte adequados para esse tipo de serviço, como, por exemplo, navios, trens, caminhões e aviões. Ele também é conhecido como cofre de carga, pois é dotado de dispositivos de segurança previstos por legislações nacionais e por convenções internacionais.
Dentre os principais tipos de contêineres está o contêiner intermodal, frequentemente chamado de contêiner de transporte, contêiner de carga ou, simplesmente, contêiner. De modo geral, ele é uma caixa de metal projetada e construída para transporte intermodal de carga, o que significa que esses contêineres podem ser usados em diferentes modos de transporte, com a ágil transferência entre navios, trens e caminhões, dependendo de cada caso, mas sem necessidade de descarregar e recarregar sua carga durante o serviço de transporte.
O termo contêiner (com acento circunflexo) é um aportuguesamento do termo em inglês container, que, por sua vez, possui a pronúncia contêiner. Curiosamente, o Brasil parece ter rejeitado o termo contentor, em português europeu, de Portugal. Só pra se ter uma ideia, ele nem sequer aparece em alguns dicionários brasileiros, como o Michaelis e o Larousse, por exemplo.
O contêiner está no contexto da unitização de cargas, que, por sua vez, faz parte da logística. A unitização de cargas é um conceito relativamente simples, mas importante. Trata-se do acondicionamento de volumes de mercadorias, a serem transportadas em médias e/ou longas distâncias, em unidades de transporte maiores, de tipos e formatos padronizados, para que possam ser submetidos às operações de transporte em larga escala, ao longo da cadeia produtiva e de transporte, eliminando os problemas de segurança, eficiência, economia e agilidade da carga transportada de forma fracionada.
Os contêineres intermodais são usados principalmente para armazenar e transportar materiais e produtos de forma eficiente e segura no sistema global de transporte intermodal de carga em contêineres, mas números menores também estão em uso regional. Usando uma linguagem mais simples, é como se o contêiner fosse um vagão de carga de tem, mas sem rodas.
Com base apenas no tamanho, até 95% dos contêineres intermodais estão em conformidade com os padrões ISO - International Organization for Standardization e podem ser oficialmente chamados de contêineres ISO, mas esses contêineres são conhecidos também por outros nomes, como, por exemplo, contêiner de carga, contêiner marítimo, contêiner oceânico, van de contêiner, van marítima, lata marítima, lata C, MILVAN ou SEAVAN.
UNITIZAÇÃO DE CARGAS
É absolutamente impossível falar hoje em comércio exterior sem destacar a importância do transporte por meio da unitização de cargas. Além do contêiner, existem também outros unitizadores utilizados em larga escala no transporte de cargas, entre eles o palete ou pallet e as lingas ou bags. Em nível mundial, os paletes são o unitizadores mais utilizados no transporte, movimentação e armazenamento de cargas, seguidos dos contêineres e das lingas.
A unitização de cargas é a técnica de acondicionamento de mercadorias para transporte em volumes maiores que a carga fracionada, de modo a serem tratadas como carga a grosso, tornando o transporte mais eficiente, mais ágil, mais econômico e mais seguro, inclusive com maior facilidade da transferência de uma carga de um meio de transporte, um navio, por exemplo, para outro meio, um trem ou caminhão, por exemplo.
Os contêineres têm como característica principal constituir hoje em dia uma unidade de carga independente, com dimensões padrão em medidas inglesas, o pé, por exemplo. A unidade base geralmente considerada é o TEU – Twenty-Foot Equivalent Unit ou TEU - Twenty-Feet Equivalent Unit.
Os contêineres intermodais existem em muitos tipos e tamanhos padronizados, mas 90% por cento da frota global de contêineres são contêineres de carga seca ou de uso geral. São caixas retangulares fechadas duráveis, feitas de aço Corten retardante de ferrugem, quase todos com 8 pés (2,44 metros) de largura e comprimento padrão de 20 ou 40 pés (6,10 metros ou 12,19 metros), conforme definido pela norma 668:2020 da ISO ou Organização Internacional para Padronização. As alturas padrão mundiais são 8 pés e 6 polegadas (2,59 metros) e 9 pés e 6 polegadas (2,90 metros). Parte desses contêineres são conhecidos como HC - High Cube.
HISTÓRIA
Durante séculos de comércio internacional, os seus precursores, chineses, árabes e europeus, não haviam conseguido criar uma forma não só de evitar as enormes perdas de carga no transporte com também as quebras, deteriorações e desvios de mercadorias, além da necessidade de agilizar e reduzir o custo das operações de carga e descarga.
No transporte marítimo daquela época, por exemplo, a maior despesa era transferir a carga do transporte terrestre para o navio no porto de saída e do navio no porto de chegada para o caminhão ou trem que faria o transporte até a outra ponta da cadeia de transporte. Segundo estudos, essa movimentação de cargas soltas representava cerca da metade do custo total do transporte.
Somente em 1957, o empresário americano Malcom McLean, então com pouco mais de 20 anos, motorista e dono de uma pequena empresa de caminhões, ao observar o lento embarque de fardos de algodão no porto de Nova York, teve a ideia de armazená-los e transportá-los em grandes caixas de aço que pudessem, elas próprias, serem embarcadas nos navios.
Com o tempo, Malcom McLean aprimorou métodos de trabalho e expansão de sua companhia, a Sea-Land (depois Maersk-Sealand), tornando-a uma das pioneiras do sistema intermodal, e abrangendo transporte marítimo, fluvial, rodoviário e ferroviário, além de terminais portuários. Surgia, assim, a contentorização.
Após inúmeras experiências nos Estados Unidos, prejudicadas pelo período da Segunda Guerra Mundial (1939 / 1945), somente em 1966, Malcom McLean passou a atuar na área internacional, enviando um navio porta-contentores para a Europa. Assim, naquele ano, chegava ao porto de Roterdã, na Holanda, na época o maior porto do mundo, o cargueiro adaptado SS Fairland, da Sea Land, que ali descarregou 50 unidades. Como não havia equipamento apropriado, o desembarque foi feito com o próprio guindaste do navio, outra criação de McLean.
O uísque engarrafado, por exemplo, por ser muito sujeito a roubo quando transportado de forma solta ou fracionada, foi um dos primeiros produtos enviados em contêineres. Naquela época, um grande número de estivadores, até 9.000 pessoas, trabalhava no grande porto holandês, vinculados a 25 empresas de serviço.
Dessa forma, antevendo a revolução que iria ocorrer no transporte marítimo, o diretor do porto, Frans Posthuma, conseguiu a exclusividade para receber os contêineres destinados à Europa, comprometendo-se a preparar um terminal especializado para desembarcá-los. Logo depois, em 1967, cinco das empresas estivadoras que operavam no porto de Roterdã criaram a ECT, com apenas 208 empregados para atender ao crescente movimento de contêineres.
Sendo assim, graças a essa aparentemente simples
"caixa de metal" e à sua versatilidade, uma drástica redução nos
custos de transporte ajudou a tornar economicamente viável para uma fábrica na
China, por exemplo, produzir bonecas, por exemplo, com cabelos do Japão, plásticos de Taiwan
e corantes dos Estados Unidos, e enviá-las para crianças em todo o mundo. Para
os consumidores, isso resulta em preços mais baixos e maior qualidade no
material utilizado.
CONTÊINERES INTERMODAIS
Inventados no início do século XX, os contêineres intermodais de 40 pés proliferaram durante as décadas de 1960 e 1970 sob as inovações de conteinerização da empresa de transporte americana SeaLand. Como caixas de papelão e paletes, esses contêineres são um meio de agrupar cargas e mercadorias em cargas maiores e unificadas que podem ser facilmente manuseadas, movidas e empilhadas, e que serão compactadas firmemente em um navio ou pátio.
Os contêineres intermodais compartilham uma série de características de construção para suportar as tensões do transporte intermodal, para facilitar seu manuseio e para permitir o seu empilhamento. Cada um tem uma marca de relatório ISO 6346 exclusiva.
Atualmente, há mais de 20.000.000 de contêineres intermodais no mundo, de vários tipos, para atender a diferentes cargas. Desde sua invenção e com o passar dos anos, os contêineres suplantaram amplamente a carga fracionada tradicional. Atualmente, os contêineres intermodais representam cerca de 60% do comércio marítimo mundial.
Já os métodos alternativos predominantes para o transporte mundial são carga a granel, ou seja, sem acondicionamento prévio, antes do embarque, em sua forma gasosa, líquida ou sólida, como, por exemplo, em navio graneleiro ou navio-tanque, vagão-tanque ou caminhão. Para frete aéreo são usados os dispositivos de carga unitária (contêineres e paletes) definidos pela IATA, geralmente bem mais leves, fabricados em alumínio, madeira e/ou material composto.
LEGISLAÇÃO
A nacionalização do contêiner importado consiste, essencialmente, em torná-lo um produto nacional e, com a documentação correta, o comprador estará de acordo com as exigências da legislação brasileira. Ao adquirir um contêiner de forma segura e legal, ele deve exigir o extrato de DI - Documento de Importação na Nota Fiscal.
Quem compra unidades estrangeiras sem a devida importação regular corre sérios riscos de perder seu produto através da apreensão e aplicação de multa pelos fiscais. A Receita Federal controla a entrada e saída de contêineres e poderá requerer a identificação deles, bem como a documentação que comprove a compra regular do produto.
Não é raro empresas ou pessoas aproveitarem a entrada legal do contêiner marítimo no Brasil, sob o regime de admissão temporária automática, concedido na Lei do Transporte Multimodal nº 9.611, de 1998, para posterior utilização dessa unidade de transporte para outros fins. Porém, a permissão de entrada do contêiner estrangeiro é válida apenas enquanto ele for utilizado como unidade de carga em trânsito, de forma indivisível às modalidades de transporte, com um período máximo de 12 meses.
Por outro lado, os contêineres para transporte marítimo possuem um prazo de utilização, ao final do qual eles são, em tese, excluídos dos padrões de uso para transporte, sendo passíveis, portanto, de uma nova e diferente destinação ou utilização. A adaptação para outras finalidades reutiliza um produto que, a princípio, não teria mais utilidade e, assim, atendem a uma responsabilidade ambiental, o que pode ser a construção sustentável de moradias, escritórios, lojas, vestiários, alojamentos, almoxarifados, refeitórios ou lanchonetes, armazenagem de cargas secas e frigoríficas, banheiros / toaletes, dentre outras utilizações.
Para garantir uma compra lícita e segura, a
nacionalização inclui o pagamento de tributos, dentre eles o II – Imposto de
Importação, o IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados, o ICMS – Imposto
Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, o PIS – Programa de Integração
Social e o COFINS.
TIPOS DE CONTÊINERES
DRY BOX (CAIXA SECA)
HIGH CUBE
CONTÊINER CLÁSSICO
CARREGAMENTO FINAL
INCLUSÃO COMPLETA
Trata-se de um contêiner básico modal ou intermodal, de modelo clássico, geralmente fabricado em aço, com uma ampla porta em uma das extremidades para acomodação de cargas gerais, principalmente para cargas gerais secas, perecíveis ou não, como, por exemplo, alimentos, roupas e calçados, aparelhos eletroeletrônicos, brinquedos e móveis. Em algumas versões, ele pode ter portas de ventilação, usadas para dissipação do calor de cargas geradoras de calor, que requerem de proteção contra avarias de condensação. Há, ainda, versões com ventilação de ar elétrica, não necessariamente com fonte própria de energia elétrica. Nestes casos, os ventiladores são normalmente encaixados com defletores para prevenir a entrada de água de chuva ou do mar.
Eles são os contêineres mais tradicionais, estão entre
os primeiros a serem inventados e introduzidos na cadeia de transporte mundial. Atualmente,
eles são recomendados para o transporte de cargas secas, com o auxílio de
caixas, paletes ou tambores. Geralmente, estão disponíveis com comprimento de
20 ou 40 pés, o equivalente a cerca de 6 ou 12 metros, respectivamente.
CARREGAMENTO LATERAL
INCLUSÃO COMPLETA
.
Trata-se de um contêiner equipado com porta lateral
para uso em acondicionamento em descarga de carga onde não seja prático o uso
de portas nas extremidades, e também quando o contêiner necessita
permanecer nos trilhos, enquanto a carga e colocada ou removida do contêiner.
OPEN TOP
ABERTURA DE TOPO
.
Trata-se de um tipo de contêiner usado para o transporte de cargas muito altas, usado para itens desajeitados, em que o carregamento ou descarregamento da carga através das portas frontais e laterais seja impraticável. A maioria desses contêineres possui cobertura de tecido. Alguns contêineres de abertura de topo são encaixados com cobertura de painéis tipo hatch removíveis ou teto de metal total destacáveis.
Geralmente, estão disponíveis com comprimento de 20 ou
40 pés, o equivalente a cerca de 6 ou 12 metros, respectivamente.
ISOLANTES
.
Trata-se de contêineres para cargas que não podem ser
expostas a mudanças rápidas ou bruscas de temperatura. Estão disponíveis em
versões ventiladas e não ventiladas. Algumas transportadoras provêm contêineres
com sistema de aquecimento para uso especial.
REEFER
REFRIGERADOS
Trata-se de contêineres com estrutura isolante térmica e equipados com sistema de refrigeração conectado a fontes externas de eletricidade ou supridos por geradores próprios, a gasolina ou diesel. Eles são usados principalmente para transporte de alimentos perecíveis, frutas e legumes, por exemplo, ou outras mercadorias que requerem temperatura controlada, como vacinas, por exemplo.
Geralmente, estão disponíveis com comprimento de 20 ou
40 pés, o equivalente a cerca de 6 ou 12 metros, respectivamente.
TANQUE
TANK OU ISOTANK
VOLUME LÍQUIDO
Trata-se de um contêiner de formato cilíndrico, que é justamente o formado mais adequado para o transporte de cargas líquidas ou gases, inclusive cargas perigosas e/ou inflamáveis. O contêiner do tipo tanque é usado para transporte de líquidos a médias e longas distâncias. Alguns deles têm sido designados para especificações de alto nível. Eles servem também para transporte de materiais perigosos, incluindo os inflamáveis.
Uma parte desse tipo de contêiner também pode ter
estrutura isolante térmica e/ou pode ser equipada com sistema de aquecimento,
quando se tratar de cargas sensíveis a baixas temperaturas.
FLEXITANK
.
Este tipo de unitizador não é, exatamente, um
contêiner, mas uma espécie de grande bolsa plástica de formato cilíndrico, quando cheia, usada para o transporte de
cargas líquidas ou pastosas em contêineres comuns, de metal e de formado
paralelepípedo. Assim, a carga é contida e protegida pelo flexitank que, por
sua vez, é introduzido do contêiner comum, de metal.
VOLUME SECO
.
Designado para transporte de carga tais como produtos
químicos secos e grãos.
PRATELEIRAS RETAS
.
Disponíveis com vários modelos e tamanhos, as
prateleiras retas são usadas para transporte de madeira, produtos de moinho
pesados, largos e desajeitados, maquinários e veículos. Alguns são equipados
com laterais removíveis.
FLAT RACK
EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS
Usado para o transporte de máquinas, equipamentos, automóveis e barcos, disponível nas versões abertas ou fechadas. Ele possui portas rebatíveis para facilitar ou viabilizar a introdução de cargas com excesso de largura.
Geralmente, estão disponíveis com comprimento de 20 ou
40 pés, o equivalente a cerca de 6 ou 12 metros, respectivamente.
ANIMAIS VIVOS
.
Configurado para o transporte de animais, esses contêineres
são disponíveis para o transporte de gado, aves domésticas e outros animais.
COBERTURA MARÍTIMA
.
Trata-se de um contêiner de topo aberto experimental desenvolvido pela Marinha Americana. Ele possui um sistema de manejo de carga desenhado para se adaptar a navios cargueiros, para transporte de máquinas e equipamentos pesados, principalmente máquinas e equipamentos militares.
A construção do piso work-trough (seção do piso aberta
por uma manivela própria) pode reduzir tempo de descarregamento e espaço de
armazenamento de pier.
MAFI
.
São contêineres utilizados para o transporte de
veículos (automóveis, caminhões, barcos e motos) dentro de navios do tipo Roll-On Roll-Off ou Ro-Ro. Assim, o próprio veículo se introduz no navio de transporte marítimo e
se acomoda dentro do contêiner Mafi.
RKN E AKH
AÉREO
Logo acima, um típico exemplo de contêiner aéreo do tipo AKH, para ser introduzido em aeronaves de grande porte, como o Airbus A320 e o Boeing 737, para rotas nacionais e internacionais. Logo abaixo, um exemplo do tipo RKN, para ser introduzido em aeronaves widebody, como o Airbus A330 e o Boeing 777, para rotas internacionais e intercontinentais.
Trata-se de tipos de contêineres utilizados no transporte aéreo de cargas, cujos formatos são específicos para serem introduzidos com segurança no porão de cargas das fuselagens de formato cilíndrico de aviões de médio e grande portes, sejam eles comerciais ou militares. Esses contêineres possuem sistema de refrigeração autônomo ou semi-autônomo, mantido por meio de baterias, ou por eletricidade gerada pela aeronave.
Geralmente, eles são fabricados em alumínio, mas há versões em material composto.
LD3 (AKE E AKN)
AÉREO
Também trata-se de tipos de contêineres utilizados no transporte aéreo de cargas, cujos formatos são específicos para serem introduzidos com segurança no porão de cargas das fuselagens de formato cilíndrico de aviões de médio e grande portes, sejam eles comerciais ou militares.
Geralmente, eles são fabricados em alumínio, mas há versões em material composto.
RAP
AÉREO
.
Também trata-se de um tipo de contêiner utilizado no transporte aéreo de cargas, mas neste caso suas dimensões são maiores, mais adequadas para o transporte em grande aviões comerciais e militares, do tipo fuselagem cilíndrica widebody. Ele é capaz de acomodar até quatro paletes do modelo padrão e também possui sistema de refrigeração.
É comum a sua utilização para transporte de alimentos
perecíveis, portanto sensíveis à temperatura, e medicamentos, incluindo
vacinas.
DIMENSÕES
Atualmente há diversos tipos de contêineres, cujas dimensões externas podem variar, conforme o quadro abaixo:
TIPOS DE
CONTÊINERES PARA TRANSPORTE MARÍTIMO E FERROVIÁRIO |
||
TIPO |
DIMENSÕES
(COMP./ LARG./ALT.) |
VOLUME
(EM M³) |
Drybox 20 |
6 X 2,4 X 2,6 |
33 |
Drybox 40 |
12,2 X 2,4 X 2,6 |
67 |
Reefer 20 |
6 X 2,4 X 2,6 |
28 |
Reefer 40 |
12,2 X 2,4 X 2,6 |
55 |
Open Top 20 |
6 X 2,4 X 2,6 |
32 |
Open Top 40 |
12,2 X 2,4 X 2,6 |
67 |
Flat Rack 20 |
6 X 2,4 X 2,6 |
33 |
Flat Rack 40 |
12,2 X 2,4 X 2,6 |
67 |
Tank 20 |
6 X 2,4 |
23.000
litros |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Nota: Para facilitar o entendimento do leitor, as
medidas estão em metros. Os números são aproximados.
GALERIA DE IMAGENS
UNITIZAÇÃO DE CARGAS
CONTÊINER 40 PÉS
EMPILHADEIRA DE CONTÊINER
CONTÊINER TRICON AÉREO
PALETES E SACOS
PALETES E CAIXAS
PALETES E TAMBORES
PALETES E GALÕES
BAG DE FERTILIZANTE
REUTILIZAÇÃO DE CONTÊINERES
CONJUNTO RESIDENCIAL
CASA-CONTÊINER
ESCRITÓRIO-CONTÊINER
- Amazônia
- ATR-42
- ATR-72
- Direito
- Abdução (Ufologia)
- Filosofia
- Administração
- Abstinência Sexual (Psicologia)
- Informática (Parte 1)
- Saab JAS 39 Gripen NG
- Navegadores (Informática)
- Economia
- Extraterrestre (Ufologia)
- Marketing (Administração)
- Beechcraft Corporation
- Recursos Materiais (Administração)
- Programa FX2 (Força Aérea Brasileira)
- Recursos Humanos (Parte 1)
- Teorias e Teóricos da Administração
- Sociologia
- Beechraft King Air
- Controle de Qualidade (Administração)
- Psicologia
- Agricultura e Pecuária
- Pesos e Medidas
- Ônibus Espacial
- UFO / OVNI (Ufologia)
- Lucratividade, Receita e Custos
- Ivermectina (Agropecuária)
- Oxitetraciclina (Agropecuária)
- Cessna 208B Grand Caravan
- Planejamento
- Cessna Citation
- Nota Fiscal
- Bombardier Learjet
- Apicultura (Mel e Própolis)
- Neiva (Indústria Aeronáutica)
- Caso ET de Varginha (Ufologia)
- Cirrus Aircraft
- Satélites (Telecomunicações)
- Gastrite (Medicina)
- Indústria Automobilística
- Recursos Humanos ( Parte 2)
- Marketing (Parte 2)
- Disco Voador (Ufologia)
- Trabalhos Acadêmicos (Administração)
- Administração da Produção (Parte 1)
- Informática (Parte 2)
- Comércio Exterior (Administração)
- Fusões e Incorporações (Administração)
- Nutrientes (Medicina e Veterinária)
- Agronegócios / Agribusiness (Economia)
- Aquecimento Global
- Embraer KC-390 (Força Aérea Brasileira)
- Saneamento Básico
- Bombardier (Indústrias de Veículos)
- Embraer
- Ambientes, Cenários e Vantagens
- Injeção Eletrônica (Mecânica)
- Transportes no Brasil (Logística)
- Seminários e Reuniões (Administração)
- Energia Solar Fotovoltaica
- Legislação Tributária (Direito)
- Operação Prato (Ufologia)
- Energia Elétrica
- Boeing 737
- Paul Mauriat (Música)
- Área 51 (Ufologia)
- Conexão ADSL (Telecomunicações)
- Aeroporto Campo de Marte
- Material Composto
- Segurança Privada
- Medroxiprogesterona (Medicina e Veterinária)
- Echostar Corporation
- Contratos (Direito)
- Drones
- Nobreak (Informática)
- Propoxur (Veterinária)
- Fatores de Produção (Administração)
- Piper Aircraft
- James Bond (Cinema)
- Doramectina (Agropecuária)
- Pessoas Jurídicas (Administração)
- Embarcações (Indústria Naval)
- Roteadores (Telecomunicações)
- Panetone
- Aeroporto de Congonhas
- Aeroporto Santos Dumont
- Iodophor (Agropecuária)
- Documentos (Administração)
- Esquizofrenia (Psicologia)
- Embraer EMB-314 Super Tucano
- Embraer AMX (Força Aérea Brasileira)
- Pastagem ou Pasto (Agropecuária)
- Maconha (Segurança Pública)
- Ford do Brasil
- Inércia (Física)
- Volkswagen Fusca
- Airbus A320
- General Motors do Brasil
- FAB - Força Aérea Brasileira
- Helibras AS350 Esquilo
- Mbps - Megabits por Segundo (Informática)
- Embraer E-190
- Franquia de Internet (Telecomunicações)
- Crase (Gramática)
- Embraer E-195
- Airbus A321
- Casa C-295 (Força Aérea Brasileira)
- Airbus A319
- Computador (Informática)
- Multiplicação (Matemática)
- Legislação Trabalhista (Direito)
- Aço (Siderurgia)
- Abelhas Europa (Apicultura)
- Fenitrotion (Agropecuária)
- Açúcar (Agroindústria)
- Música Eletrônica (Indústria Fonográfica)
- Unidade Embraer Botucatu
- Bateria (Química e Física)
- Pepsico do Brasil
- Fertilizante (Agricultura e Pecuária)
- Grupo Boticário
- Aeronaves (Indústria Aeronáutica)
- Úlcera (Medicina)
- Água (Biologia e Química)
- Unilever Brasil
- Conservação de Alimentos (Culinária)
- Aviação Agrícola (Agricultura)
- Álcool (Agroindústria)
- Lockheed Hercules (Força Aérea Brasileira)
- Alumínio (Metalúrgica)
- Antibióticos (Medicina e Veterinária)
- Aquecedor Solar de Água
- Impostos, Taxas e Contribuições
- Tributos no Brasil
- Honda HA-420 HondaJet
- Rumo Logística S.A.
- ALL - América Latina Logística
- Água Oxigenada (Química)
- Atmosfera (Química e Física)
- IRPF - Imposto de Renda de Pessoa Física
- TOC - Transtorno Obsessivo Compulsivo
- Navios (Engenharia Naval)
- Barcos (Engenharia Naval)
- Bicicleta (Ciclismo)
- Mata Bicheiras (Agropecuária)
- Setores da Economia (Administração)
- Produção em Massa (Economia)
- Classificação dos Contratos (Administração)
- Espécies de Contratos (Administração)
- Atmosfera Terrestre
- Contêineres (Transporte de Cargas)
- Modem (Telecomunicações)
- Embraer EMB-203 Ipanema
- Propriedade Intelectual (Direito)
- Aquífero Guarani (Geografia)
- Chocotone (Culinária)
- Energia Cinética (Física)
- 3ª Lei de Newton (Física)
- Força Centrífuga (Física)
- 2ª Lei de Newton (Física)
- Força Centrípeta (Física)
- 1ª Lei de Newton (Física)
- Líder Aviação (Transporte Aéreo)
- Microcomputador (Informática)
- Hardwares e Softwares (Informática)
- OVNI - Objeto Voador Não Identificado
- Cabos de Telecomunicações
- Multiplicador (Matemática)
- Multiplicando (Matemática)
- Coeficiente (Matemática)
- Fator (Matemática)
- Produto (Matemática)
- ISS - Imposto Sobre Serviços
- Ferro (Siderurgia)
- Fast Food (Comércio)
- Direito do Trabalho
- Blindagem de Automóveis
- Coordenadas Geográficas
- Sindrome do Pânico (Psicologia)
- Adubo (Agricultura e Pecuária)
- Estrume ou Esterco (Agricultura)
- Húmus ou Humo (Agricultura)
- Refrigerador (Conservação de Alimentos)
- John Williams (Música)
- Sully - O Herói do Rio Hudson (Filme)
- Plástico (Indústria)
- Id, Ego e Superego (Psicologia)
- Simone Tebet (Política)
- Professor HOC (Geopolítica)
- Black Music (Indústria Fonográfica)
- A Caçada ao Outubro Vermelho (Filme)
- Teorias Psicológicas de Freud
- Teorias Psicanalíticas de Freud
- Inconsciente, Consciente e Pré-consciente
- Aeroporto de Guarulhos
- Jesus (Filme)
- O Segredo de Brokeback Mountain (Filme)
- Jornada nas Estrelas - A Ira de Khan (Filme)
- Romeu Zema (Política)
- Filadélfia (Filme)
- Petróleo (Economia e Política)
- Suzanne Ciani (Música)
- Certificado (Administração de Empresas)
- Ofício (Administração de Empresas)
- Edital (Administração de Empresas)
- Circular (Administração de Empresas)
- Memorando (Administração de Empresas)
- Fatura (Administração de Empresas)
- Duplicata (Administração de Empresas)
- Boleto Bancário (Administração)
- Pedido de Compra (Administração)
- Carta de Crédito (Administração)
- Procuração (Administração de Empresas)
- Declaração (Administração de Empresas)
- Atestado (Administração de Empresas)
- KC & Sunshine Band (Música)
- Compulsão Sexual (Psicologia)
- Balanço Patrimonial (Administração)
- Alien - O Oitavo Passageiro (Filme)
- Blade Runner - O Caçador de Andróides (Filme)
- Transistor (Eletrônica)
- The Midnight (Música Eletrônica)
- Soul II Soul (Música)
- FM-84 (Música Eletrônica)
- Ennio Morricone (Música)
- Poços de Água (Geologia)
- Hanna-Barbera (Cinema e TV)
- Turboélice (Indústria Aeronáutica)
- Missão Impossível (Cinema)
- Ultra Naté (Música Eletrônica)
- JAMZ (Música)
- Direitos Humanos
- Victor & Leo (Música)
REFERÊNCIA E SUGESTÃO DE LEITURA
- Site Asia Shipping: https://www.asiashipping.co/blog/container-e-tudo-igual-descubra-as-diferencas?utm_campaign=diwe_newsletter_-_24-11&utm_medium=email&utm_source=RD+Station
- UNIGRAN – Univesidade da Grande Dourados
- Granger Aerospace: https://grangeraerospace.com/ld3.html
- Transporta Brasil: https://www.transportabrasil.com.br/2023/01/gbmx-desenvolve-vagao-tanque-especial-para-o-transporte-de-etanol-no-brasil/
- Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Contentor_(transporte)
- Envirotainer (em inglês): https://www.envirotainer.com/492c32/siteassets/documents/envirotainer-rkn-e1-container-tech-specs-2020.pdf
- Dicionário Michaelis – Consulte também a versão executiva do Dicionário Michaelis
- Choice Logistics: https://choicelogistics.com.br/?p=3011
- Dicionário Larousse
- Rumo (divulgação): Imagens
- Wikimedia: Imagens
Comentários
Postar um comentário
Você pode ajudar voluntariamente a melhorar ainda mais a qualidade geral deste artigo ou conteúdo. Por gentileza, faça um comentário, se achar necessário, se perceber algum equívoco, imprecisão ou erro.