CONTÊINERES (TRANSPORTE DE CARGAS)

CONTÊINER (NO BRASIL)
CONTENTOR (EM PORTUGAL)
CONTAINER (EM INGLÊS)


INTRODUÇÃO

O contêiner é uma grande caixa metálica, de material composto ou de madeira para transporte intermodal de cargas unitizadas e acondicionadas, geralmente com estrutura, tamanho e formato padronizados por convenções internacionais, de modo a facilitar, agilizar e tornar mais seguras, previsíveis e econômicas as operações de embarque e desembarque de mercadorias em veículos apropriados, como, por exemplo, navios, trens, caminhões e aviões de grande e médio portes.


Geralmente, os contêineres para transporte de cargas em trens e navios são fabricados em aço e os contêineres para transporte em aviões são fabricados em alumínio e/ou material composto. Entre as vantagens da unitização de cargas por meio de contêineres, sejam eles de aço, de alumínio ou de material composto estão a agilização do transporte, a proteção da mercadoria transportada e a redução drástica dos índices de roubos, vandalismos e sabotagens.


Conhecido também como contentor, no português europeu, de Portugal, ou container, no inglês americano e britânico, ele é uma peça absolutamente fundamental para as operações eficientes e eficazes do transporte intermodal de mercadorias unitizadas, na atualidade. Ele pode ser considerado também uma das mais importantes invenções da humanidade, um divisor de águas no comércio internacional.


BASE TEÓRICA

A logística é a técnica ou o processo relacionado à movimentação, transporte, guarda e armazenamento de insumos, mercadorias prontas e máquinas e equipamentos dentro de uma cadeia produtiva qualquer, seja de uma atividade agrícola, agropecuária, agroindustrial, de mineração, extrativista, de geração de energia, de telecomunicações, comercial e/ou de prestação de serviços.


Ela é o processo de planejar, organizar e gerenciar os fluxos de matérias primas, insumos, suprimentos e produtos acabados dentro de uma cadeia produtiva qualquer, desde o ponto de origem, passando pela fase de processamento, embalagem, distribuição e armazenamento, até chegar ao consumidor final.


O comércio é a operação formal de compra e venda de mercadorias e a operação conjugada de compra e venda de mercadorias com a prestação de serviços relacionados. O termo comércio também é usado mundialmente para definir e conceituar a operação de intercâmbio (troca) comercial, nacional ou internacional, telecomunicações e comunicações, além de transporte nacional e internacional. Porém, no Brasil é mais comum o uso da expressão comércio para definir operações de compra e venda de mercadorias, enquanto a expressão serviço é mais usada para definir as demais operações, incluindo telecomunicações, comunicações e transporte.


A expressão commerce, em inglês, é usada para definir o transporte de mercadorias por via marítima ou aérea, e é usada também para definir compra e venda de moeda, o câmbio. A expressão trade (pronuncia-se treid), em inglês, é usada para definir as transações comerciais que estão relacionadas apenas a mercadorias. Nos Estados Unidos a expressão commerce é usada amplamente para praticamente todo tipo de atividade econômica, incluindo compra e venda de produtos e prestação de serviços.


O comércio exterior é o intercâmbio de bens e serviços entre países, com o objetivo de obter lucro. Atualmente a grande maioria dessas operações de compra e venda internacionais são realizadas por meio de moedas, geralmente o dólar e o euro, e, atualmente, a maior parte dessas operações de compra e venda é realizada usando a língua inglesa ou o espanhol. O mercado de câmbio é o mercado de compra e venda de moedas estrangeiras.


O comércio exterior ou comércio internacional, em inglês foreign trade (pronuncia-se fórin treid), é a operação de troca de bens e serviços através das fronteiras internacionais ou territórios, geralmente por meio de moeda. Atualmente, com o fenômeno da globalização, o comércio internacional representa uma parcela significativa do PIB – Produto Interno Bruto da maioria dos países desenvolvidos e em desenvolvimento e de economia razoavelmente aberta, incluindo o Brasil.


PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Um contêiner é uma grande caixa metálica, de material composto ou de madeira destinada à unitização, ao acondicionamento e à organização do transporte de média e/ou longa distância de mercadorias em geral, incluindo bens de consumo e bens de capital,  em veículos de transporte adequados para esse tipo de serviço, como, por exemplo, navios, trens, caminhões e aviões. Ele também é conhecido como cofre de carga, pois é dotado de dispositivos de segurança previstos por legislações nacionais e por convenções internacionais.


A grande maioria de contêineres utilizada no mundo, atualmente, é fabricada em metais, principalmente o aço e o alumínio.


O termo contêiner (com acento circunflexo) é um aportuguesamento do termo em inglês container, que, por sua vez, possui a pronúncia contêiner. Curiosamente, o Brasil parece ter rejeitado o termo contentor, em português europeu, de Portugal. Só pra se ter uma ideia, ele nem sequer aparece em alguns dicionários brasileiros, como o Michaelis e o Larousse, por exemplo.


O contêiner está no contexto da unitização de cargas, que, por sua vez, faz parte da logística. A unitização de cargas é um conceito relativamente simples, mas importante. Trata-se do acondicionamento de volumes de mercadorias, a serem transportadas em médias e/ou longas distâncias, em unidades de transporte maiores, de tipos e formatos padronizados, para que possam ser submetidos às operações de transporte em larga escala, ao longo da cadeia produtiva e de transporte, eliminando os problemas de segurança, eficiência, economia e agilidade da carga transportada de forma fracionada.


É absolutamente impossível falar hoje em comércio exterior sem destacar a importância do transporte por meio da unitização de cargas. Além do contêiner, existem também outros unitizadores utilizados em larga escala no transporte de cargas, entre eles o palete ou pallet e as lingas ou bags. Em nível mundial, os paletes são o unitizadores mais utilizados no transporte, movimentação e armazenamento de cargas, seguidos dos contêineres e das lingas.


A unitização de cargas é a técnica de acondicionamento de mercadorias para transporte em volumes maiores que a carga fracionada, de modo a serem tratadas como carga a grosso, tornando o transporte mais eficiente, mais ágil, mais econômico e mais seguro, inclusive com maior facilidade da transferência de uma carga de um meio de transporte, um navio, por exemplo, para outro meio, um trem ou caminhão, por exemplo.


Os contêineres têm como característica principal constituir hoje em dia uma unidade de carga independente, com dimensões padrão em medidas inglesas, o pé, por exemplo. A unidade base geralmente considerada é o TEU – Twenty Feet Equivalent Unit.


Atualmente, há mais de 17.000.000 de contêineres ativos no mundo.


HISTÓRIA

Durante séculos de comércio internacional, os seus precursores, chineses, árabes e europeus, não haviam conseguido criar uma forma não só de evitar as enormes perdas no transporte com as quebras, deteriorações e desvios de mercadorias, como também de agilizar e reduzir o custo das operações de carga e descarga. No transporte marítimo daquela época, por exemplo, a maior despesa era transferir a carga do transporte terrestre para o navio no porto de saída e do navio no porto de chegada para o caminhão ou trem que faria o transporte até a outra ponta da cadeia de transporte. Segundo estudos, essa movimentação de cargas soltas representava cerca da metade do custo total do transporte.


Somente em 1957, o empresário americano Malcom McLean, então com pouco mais de 20 anos, motorista e dono de uma pequena empresa de caminhões, ao observar o lento embarque de fardos de algodão no porto de Nova York, teve a ideia de armazená-los e transportá-los em grandes caixas de aço que pudessem, elas próprias, serem embarcadas nos navios.


Com o tempo, Malcom McLean aprimorou métodos de trabalho e expansão de sua companhia, a Sea-Land (depois Maersk-Sealand), tornando-a uma das pioneiras do sistema intermodal, e abrangendo transporte marítimo, fluvial, rodoviário e ferroviário, além de terminais portuários. Surgia, assim, a contentorização.


Após inúmeras experiências nos Estados Unidos, prejudicadas pelo período da Segunda Guerra Mundial (1939 / 1945), somente em 1966, Malcom McLean passou a atuar na área internacional, enviando um navio porta-contentores para a Europa. Assim, naquele ano, chegava ao porto de Roterdã, na Holanda, na época o maior porto do mundo, o cargueiro adaptado SS Fairland, da Sea Land, que ali descarregou 50 unidades. Como não havia equipamento apropriado, o desembarque foi feito com o próprio guindaste do navio, outra criação de McLean.


O uísque engarrafado, por exemplo, por ser muito sujeito a roubo quando transportado de forma solta ou fracionada, foi um dos primeiros produtos enviados em contêineres. Naquela época, um grande número de estivadores, até 9.000 pessoas, trabalhava no grande porto holandês, vinculados a 25 empresas de serviço. Dessa forma, antevendo a revolução que iria ocorrer no transporte marítimo, o diretor do porto, Frans Posthuma, conseguiu a exclusividade para receber os contêineres destinados à Europa, comprometendo-se a preparar um terminal especializado para desembarcá-los. Logo depois, em 1967, cinco das empresas estivadoras que operavam no porto de Roterdã criaram a ECT, com apenas 208 empregados para atender ao crescente movimento de contêineres.


Sendo assim, graças a essa aparentemente simples "caixa de metal" e à sua versatilidade, uma drástica redução nos custos de transporte ajudou a tornar economicamente viável para uma fábrica na China, por exemplo, produzir bonecas, por exemplo, com cabelos do Japão, plásticos de Taiwan e corantes dos Estados Unidos, e enviá-las para crianças em todo o mundo. Para os consumidores, isso resulta em preços mais baixos e maior qualidade no material utilizado.


LEGISLAÇÃO

A nacionalização do contêiner importado consiste, essencialmente, em torná-lo um produto nacional e, com a documentação correta, o comprador estará de acordo com as exigências da legislação brasileira. Ao adquirir um contêiner de forma segura e legal, ele deve exigir o extrato de DI - Documento de Importação na Nota Fiscal.


Quem compra unidades estrangeiras sem a devida importação regular corre sérios riscos de perder seu produto através da apreensão e aplicação de multa pelos fiscais. A Receita Federal controla a entrada e saída de contêineres e poderá requerer a identificação deles, bem como a documentação que comprove a compra regular do produto.


Não é raro empresas ou pessoas aproveitarem a entrada legal do contêiner marítimo no Brasil, sob o regime de admissão temporária automática, concedido na Lei do Transporte Multimodal nº 9.611, de 1998, para posterior utilização dessa unidade de transporte para outros fins. Porém, a permissão de entrada do contêiner estrangeiro é válida apenas enquanto ele for utilizado como unidade de carga em trânsito, de forma indivisível às modalidades de transporte, com um período máximo de 12 meses.


Por outro lado, os contêineres para transporte marítimo possuem um prazo de utilização, ao final do qual eles são, em tese, excluídos dos padrões de uso para transporte, sendo passíveis, portanto, de uma nova e diferente destinação ou utilização. A adaptação para outras finalidades reutiliza um produto que, a princípio, não teria mais utilidade e, assim, atendem a uma responsabilidade ambiental, o que pode ser a construção sustentável de moradias, escritórios, lojas, vestiários, alojamentos, almoxarifados, refeitórios ou lanchonetes, armazenagem de cargas secas e frigoríficas, dentre outras utilizações.


Para garantir uma compra lícita e segura, a nacionalização inclui o pagamento de tributos, dentre eles o II – Imposto de Importação, o IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados, o ICMS – Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, o PIS – Programa de Integração Social e o COFINS.


TIPOS DE CONTÊINERES


DRY BOX (CAIXA SECA)
HIGH CUBE
CONTÊINER CLÁSSICO
CARREGAMENTO FINAL
INCLUSÃO COMPLETA

Trata-se de um contêiner básico modal ou intermodal, de modelo clássico, geralmente fabricado em aço, com uma ampla porta em uma das extremidades para acomodação de cargas gerais, principalmente para cargas gerais secas, perecíveis ou não, como, por exemplo, alimentos, roupas e calçados, aparelhos eletroeletrônicos, brinquedos e móveis. Em algumas versões, ele pode ter portas de ventilação, usadas para dissipação do calor de cargas geradoras de calor, que requerem de proteção contra avarias de condensação. Há, ainda, versões com ventilação de ar elétrica, não necessariamente com fonte própria de energia elétrica. Nestes casos, os ventiladores são normalmente encaixados com defletores para prevenir a entrada de água de chuva ou do mar.


Eles são os contêineres mais tradicionais, estão entre os primeiros a serem inventados e introduzidos na cadeia de transporte mundial. Atualmente, eles são recomendados para o transporte de cargas secas, com o auxílio de caixas, paletes ou tambores. Geralmente, estão disponíveis com comprimento de 20 ou 40 pés, o equivalente a cerca de 6 ou 12 metros, respectivamente.


CARREGAMENTO LATERAL
INCLUSÃO COMPLETA

.

Trata-se de um contêiner equipado com porta lateral para uso em acondicionamento em descarga de carga onde não seja prático o uso de portas nas extremidades, e também quando o contêiner necessita permanecer nos trilhos, enquanto a carga e colocada ou removida do contêiner.


OPEN TOP
ABERTURA DE TOPO

.

Trata-se de um tipo de contêiner usado para o transporte de cargas muito altas, usado para itens desajeitados, em que o carregamento ou descarregamento da carga através das portas frontais e laterais seja impraticável. A maioria desses contêineres possui cobertura de tecido. Alguns contêineres de abertura de topo são encaixados com cobertura de painéis tipo hatch removíveis ou teto de metal total destacáveis.


Geralmente, estão disponíveis com comprimento de 20 ou 40 pés, o equivalente a cerca de 6 ou 12 metros, respectivamente.


ISOLANTES

.

Trata-se de contêineres para cargas que não podem ser expostas a mudanças rápidas ou bruscas de temperatura. Estão disponíveis em versões ventiladas e não ventiladas. Algumas transportadoras provêm contêineres com sistema de aquecimento para uso especial.


REEFER
REFRIGERADOS

.

Trata-se de contêineres com estrutura isolante térmica e equipados com sistema de refrigeração conectado a fontes externas de eletricidade ou supridos por geradores próprios, a gasolina ou diesel. Eles são usados principalmente para transporte de alimentos perecíveis, frutas e legumes, por exemplo, ou outras mercadorias que requerem temperatura controlada, como vacinas, por exemplo.


Geralmente, estão disponíveis com comprimento de 20 ou 40 pés, o equivalente a cerca de 6 ou 12 metros, respectivamente.


TANQUE
TANK OU ISOTANK
VOLUME LÍQUIDO

.

Trata-se de um contêiner de formato cilíndrico, que é justamente o formado mais adequado para o transporte de cargas líquidas ou gases, inclusive cargas perigosas e/ou inflamáveis. O contêiner do tipo tanque é usado para transporte de líquidos a médias e longas distâncias. Alguns deles têm sido designados para especificações de alto nível. Eles servem também para transporte de materiais perigosos, incluindo os inflamáveis.


Uma parte desse tipo de contêiner também pode ter estrutura isolante térmico e/ou pode ser equipada com sistema de aquecimento, quando se tratar de cargas sensíveis a baixas temperaturas.


FLEXITANK

.

Este tipo de unitizador não é, exatamente, um contêiner, mas uma espécie de grande bolsa plástica de formato cilíndrico, quando cheia, usada para o transporte de cargas líquidas ou pastosas em contêineres comuns, de metal e de formado paralelepípedo. Assim, a carga é contida e protegida pelo flexitank que, por sua vez, é introduzido do contêiner comum, de metal.


VOLUME SECO

.

Designado para transporte de carga tais como produtos químicos secos e grãos.


PRATELEIRAS RETAS

.

Disponíveis com vários modelos e tamanhos, as prateleiras retas são usadas para transporte de madeira, produtos de moinho pesados, largos e desajeitados, maquinários e veículos. Alguns são equipados com laterais removíveis.


FLAT RACK
EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS

.

Usado para o transporte de máquinas, equipamentos, automóveis e barcos, disponível nas versões abertas ou fechadas. Ele possui portas rebatíveis para facilitar ou viabilizar a introdução de cargas com excesso de largura.


Geralmente, estão disponíveis com comprimento de 20 ou 40 pés, o equivalente a cerca de 6 ou 12 metros, respectivamente.


ANIMAIS VIVOS

.

Configurado para o transporte de animais, esses contêineres são disponíveis para o transporte de gado, aves domésticas e outros animais.


COBERTURA MARÍTIMA

.

Trata-se de um contêiner de topo aberto experimental desenvolvido pela Marinha Americana. Ele possui um sistema de manejo de carga desenhado para se adaptar a navios cargueiros, para transporte de máquinas e equipamentos pesados, principalmente máquinas e equipamentos militares.


A construção do piso work-trough (seção do piso aberta por uma manivela própria) pode reduzir tempo de descarregamento e espaço de armazenamento de pier.


MAFI

.

São contêineres utilizados para o transporte de veículos (automóveis, caminhões, barcos e motos) dentro de navios do tipo Roll-On Roll-Off ou Ro-Ro. Assim, o próprio veículo se introduz no navio de transporte marítimo e se acomoda dentro do contêiner Mafi.


RKN E AKH
AÉREO

Logo acima, um típico exemplo de contêiner aéreo do tipo AKH, para ser introduzido em aeronaves de grande porte, como o Airbus A320 e o Boeing 737, para rotas nacionais e internacionais. Logo abaixo, um exemplo do tipo RKN, para ser introduzido em aeronaves widebody, como o Airbus A330 e o Boeing 777, para rotas internacionais e intercontinentais.

Trata-se de tipos de contêineres utilizados no transporte aéreo de cargas, cujos formatos são específicos para serem introduzidos com segurança no porão de cargas das fuselagens de formato cilíndrico de aviões de médio e grande portes, sejam eles comerciais ou militares. Esses contêineres possuem sistema de refrigeração autônomo ou semi-autônomo, mantido por meio de baterias, ou por eletricidade gerada pela aeronave.


Geralmente, eles são fabricados em alumínio, mas há versões em material composto.


LD3 (AKE E AKN)

AÉREO

Também trata-se de tipos de contêineres utilizados no transporte aéreo de cargas, cujos formatos são específicos para serem introduzidos com segurança no porão de cargas das fuselagens de formato cilíndrico de aviões de médio e grande portes, sejam eles comerciais ou militares.


Geralmente, eles são fabricados em alumínio, mas há versões em material composto.


RAP
AÉREO

.

Também trata-se de um tipo de contêiner utilizado no transporte aéreo de cargas, mas neste caso suas dimensões são maiores, mais adequadas para o transporte em grande aviões comerciais e militares, do tipo fuselagem cilíndrica widebody. Ele é capaz de acomodar até quatro paletes do modelo padrão e também possui sistema de refrigeração.


É comum a sua utilização para transporte de alimentos perecíveis, portanto sensíveis à temperatura, e medicamentos, incluindo vacinas.


DIMENSÕES

Atualmente há diversos tipos de contêineres, cujas dimensões externas podem variar, conforme o quadro abaixo:


TIPOS DE CONTÊINERES PARA TRANSPORTE MARÍTIMO E FERROVIÁRIO

TIPO

DIMENSÕES (COMP./ LARG./ALT.)

VOLUME (EM M³)

Drybox 20

6 X 2,4 X 2,6

33

Drybox 40

12,2 X 2,4 X 2,6

67

Reefer 20

6 X 2,4 X 2,6

28

Reefer 40

12,2 X 2,4 X 2,6

55

Open Top 20

6 X 2,4 X 2,6

32

Open Top 40

12,2 X 2,4 X 2,6

67

Flat Rack 20

6 X 2,4 X 2,6

33

Flat Rack 40

12,2 X 2,4 X 2,6

67

Tank 20

6 X 2,4

23.000 litros

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nota: Para facilitar o entendimento do leitor, as medidas estão em metros. Os números são aproximados.


REFERÊNCIA E SUGESTÃO DE LEITURA

  • UNIGRAN – Univesidade da Grande Dourados
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Contentor_(transporte)
  • Dicionário Michaelis – Consulte também a versão executiva do Dicionário Michaelis
  • Dicionário Larousse
  • Rumo / ALL (divulgação): Imagem

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