FORD FUSION


FORD FUSION (BRASIL E EUA)
FORD MONDEO (EUROPA E ÁSIA)
MERCURY MILAN (ESTADOS UNIDOS)
LINCOLN MKZ / ZEPHYR (ESTADOS UNIDOS)
FORD MONDEO (ARGENTINA)
MAZDA 6 / ATENZA (JAPÃO)

INTRODUÇÃO
Logo acima, um sedan de respeito, o carro do patrão, o elegante automóvel de luxo Ford Fusion de primeira geração, reestilizado a partir de 2009, fabricado no México e importado para o Brasil, o principal representante da marca Ford no mercado brasileiro de automóveis sedans de luxo de tamanho médio. Percebe-se facilmente o bom gosto no design do veículo, com linhas levemente conservadoras, mas bem elegantes. Logo abaixo, o bom gosto e a sobriedade no acabamento interno do veículo, com linhas suaves e agradáveis, sem exageros.
O Ford Fusion foi um bem sucedido projeto de sedan médio ou grande da multinacional americana Ford Motor Company, criado, desenvolvido e fabricado em série e em larga escala em duas gerações quase totalmente diferentes, a primeira partir da década de 2000, no México, e a segunda a partir da década de 2010, no México e nos Estados Unidos, ambas as gerações baseadas em duas plataformas diferentes, a primeira compartilhada com a fabricante japonesa Mazda Corporation e a segunda fruto de um projeto próprio da Ford.

Ele foi um dos mais bem sucedidos projetos de carro mundial da multinacional americana Ford Motor Company nas décadas de 2000 e 2010, inclusive como o substituto, em alguns mercados, de um best seller da indústria automobilística, o Ford Mondeo, também um sedan de luxo de tamanho médio, embora na Europa o nome Ford Mondeo tenha sido mantido no projeto Ford Fusion apenas por uma razão de Marketing, já que lá as vendas do Ford Mondeo nas décadas de 1990 e 2000 estavam boas.

O sedan Ford Fusion de 1ª geração, por exemplo, o modelo original da década de 2000, com o qual a Ford Motor Company disputava o segmento nacional de automóveis de luxo de tamanho médio, apresentava uma notável variedade de itens de conforto, desempenho e segurança para a época. Ele ainda é considerado um automóvel moderno, confortável, sofisticado e refinado e esteve disponível no Brasil em várias versões, com carroceria no formato sedan, com quatro portas laterais, comercializado inicialmente com motor aspirado com 2.300 cilindradas e com câmbio automático de cinco marchas, ambos também compartilhados com a fabricante Mazda Corporation, do Japão, e usada no seu sedan de luxo Mazda 6, conhecido também como Mazda Atenza.

A 1ª geração do Ford Fusion conseguiu despertar a atenção e o respeito das classes média e alta brasileiras, principalmente pelo conjunto bem equilibrado, com construção exemplar e eficiência dos sistemas hidráulico, elétrico, eletrônico e mecânico, sem problemas crônicos de projeto, com boa relação custo benefício na época, vendido nas concessionárias da marca Ford. O modelo Ford Fusion sedan de quatro portas e três volumes, principalmente na versão mais completa Ford Fusion SEL, esteve durante anos seguidos no centro das atenções das revistas especializadas brasileiras, entre elas Quatro Rodas e Auto Esporte.

O modelo Ford Fusion foi um legítimo representante da Ford do Brasil no então competitivo segmento de automóveis grandes ou médios de luxo. Em sua 1ª geração, ele foi baseado na plataforma Ford CD3 / Mazda G da Ford Motor Company e da Mazda Corporation japonesa, usada em vários países em vários modelos de automóveis grandes ou médios de luxo da época, entre eles o sedan Mazda 6, o utilitário esportivo Ford Edge, o sedan Lincoln MKZ / Zephyr, o sedan Mercury Milan e o utilitário esportivo Lincoln MKX, dentre outros.

Ambas as gerações do Ford Fusion foram fabricadas no México nas décadas de 2000 e 2010 e importadas para o Brasil, tornando-se as representantes da marca Ford no segmento de sedans luxo, competindo com grandes e conceituados fabricantes mundiais.

Nas décadas de 2000 e 2010 os principais concorrentes das duas gerações da família Ford Fusion da Ford Motor Company foram o Chevrolet Omega, o Nissan Máxima, o Alfa Romeo 156, o Mercedes-Benz Classe C, o Citroen C5 e o Citroen C4 Lounge, o Volvo S40 e Volvo S60, o BMW Série 3 e BMW Série 5, o Audi A4 e o Audi A6, o Chrysler Stratus, o Honda Accord, o Volkswagen Passat, o Toyota Camry, o Mitsubishi Galant, o Jaguar X-Type e Jaguar XE, o Subaru Legacy, o Kia Clarus, o Renault Mégane e o Renault Fluence, o Saab 9000 CD e o Peugeot 406.

Um projeto de minivan compacta também chamado Ford Fusion foi criado e desenvolvido na Europa, dando origem a uma família de automóveis fabricados em série e em larga escala na Europa e na Índia pelas subsidiárias da Ford Motor Company, entre 2002 e 2012, portanto não deve ser confundido com o sedan de luxo da marca americana, que leva o mesmo nome.

FORD MOTOR COMPANY

A americana Ford Motor Company é uma grande e tradicional fabricante de automóveis, pickups, comerciais leves e autopeças. Ela foi a sexta maior fabricante de veículos do planeta em 2017, por exemplo, com 6,6 milhões de unidades fabricadas. Ela foi fundada em 1903 por Henry Ford e está sediada em Dearborn, na região metropolitana de Detroit, nos Estados Unidos. A subsidiária da Ford Motor Company no Brasil é a Ford Motor Company Brasil Ltda, conhecida também como Ford do Brasil, ela foi a sexta maior fabricante e vendedora de veículos do Brasil em 2016, com mais de 180 mil unidades vendidas. Ela foi fundada no Brasil em 1919, mas nos primeiros anos só importava peças e partes de veículos e os montava no Brasil. A partir de 1921, a Ford passou a fabricar, efetivamente, em linha de montagem, automóveis no Brasil.

A Ford Motor Company possui participações societárias / acionárias nas fabricantes de automóveis Changan Ford, na China; Ford Sollers, na Rússia; AutoAlliance, na Tailândia; Ford Otosan, na Turquia; Jingling Motors, na China; Ford Lio Ho, em Taiwan; Aston Martin, uma fabricante de automóveis esportivos de alto luxo, na Inglaterra; e Troller, uma fabricante brasileira de utilitários esportivos.

A multinacional americana é proprietária da fabricante de autopeças Motorcraft.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Logo acima, o elegante sedan de luxo Ford Fusion de segunda geração, com projeto moderno e levemente ousado, fabricado no México e nos Estados Unidos e importado para o Brasil a partir de 2013 para enfrentar a concorrência acirrada dos modelos importados por grandes fabricantes americanos, europeus, japoneses e sul-coreanos. Logo abaixo, o interior bem confortável, o bom gosto no desenho do painel, do volante e dos assentos, com linhas elegantes, com acabamento refinado e sóbrio, impecável, quase perfeito, sem exageros, realmente bonito.

O nome Ford Fusion foi utilizado pela fabricante americana Ford Motor Company para a comercialização de duas gerações diferentes de modelos de automóveis sedans de luxo de tamanho médio, na primeira geração, e grande, na segunda geração, ambas fabricadas em série e em larga escala no México e importadas e comercializadas no Brasil a partir de 2006 e 2013, respectivamente, com a segunda geração fabricada também nos Estados Unidos, mas neste caso principalmente para atender a demanda interna, com capacidade para transportar confortavelmente até cinco pessoas, incluindo o motorista. Desde a década de 2000, o elegante e classudo modelo de sedan médio ou grande de luxo Ford Fusion e seus irmãos quase gêmeos Lincoln MKZ e Mercury Milan estão entre os modelos mais bem sucedidos nos mercados de luxo norte-americano, europeu e brasileiro, baseados na plataforma Ford CD3 / Mazda G e na plataforma Ford CD4, em ordem cronológica, com cada um deles apresentando mudanças e melhorias significativas para cada nova geração, totalizando duas gerações bem sucedidas, tanto do ponto de vista técnico quanto do ponto de vista comercial.

Na verdade, trata-se de dois projetos diferentes, distintos, embora conservem o conceito de sedan de luxo de perfil executivo e conservem uma parte da motorização e câmbio, o Ford Fusion de 1ª geração, da década de 2000, e o Ford Fusion de 2ª geração, da década de 2010, ambos com plataformas diferentes.

Ele é um legítimo representante da multinacional americana Ford Motor Company no então disputado, sofisticado, confortável, exigente e refinado segmento de sedans de luxo de tamanho médio e grande, com robustez estrutural, tração dianteira ou tração integral, dependendo da versão, com opções de motorizações a gasolina e híbridas, neste caso combinações de motores a gasolina e elétricos, em todos ou quase todos os mercados nos quais esteve à venda, com quatro portas laterais para acesso do motorista e passageiros e porta-malas de boa capacidade.

Praticamente todos os conceitos utilizados para criação, desenvolvimento e fabricação do sedan médio de luxo mexicano e americano Ford Fusion de 1ª geração, foram utilizados também para o desenvolvimento e fabricação seriada dos sedans de luxo Lincoln MKZ, Mercury Milan e Mazda 6 / Mazda Atenza, com algumas diferenças estéticas e técnicas entre os modelos. Na prática, os quatro sedans de luxo possuem a mesma base tecnológica, mas cada um deles preservando algumas características próprias e singulares, com o nome, a marca, a estética externa e interna e com algumas diferenças técnicas e adaptações para cada mercado em que foram comercializados, lembrando que no Japão e na Austrália, por exemplo, o volante está do lado direito da carroceria. Portanto, os respectivos monoblocos, motorizações, câmbios, trações e acabamento do Ford Fusion de 1ª geração e de seus primos americanos e japonês são semelhantes, quando não idênticos.

Um dos destaques da 2ª geração do Ford Fusion (pronuncia-se Fórd Fiújan) é o elegante design com linhas suaves, levemente ousadas, marcantes e agradáveis, desenhado para deixar uma boa impressão por onde passa, mas sem chamar muito a atenção e, o mais importante para o seu perfil típico de comprador, sem ostentação, extravagância ou exibicionismo. A sua importação para o Brasil foi encerrada em 2020 e essa interrupção reflete uma forte tendência do mercado mundial, que consiste numa migração gradativa desse consumidor de alto pode aquisitivo para os utilitários esportivos de tamanhos médio e grande, que, em geral, são mais confortáveis, porque, obviamente, possuem mais espaço interno.

Na verdade, há quem diga que a retirada do Ford Fusion do mercado mundial de automóveis sedans grandes de luxo novos foi precoce, em parte como consequência do forte impacto da pandemia Covid-19 nos mercados mundiais, mas em parte também pela aparente pressa da Ford Motor Company em aumentar sua rentabilidade, abrindo espaço em suas linhas de produção para a fabricação seriada de modelos médios de utilitários esportivos. De certa forma, pensando bem, essa observação parece mesmo fazer sentido, pois as vendas do Ford Fusion nos Estados Unidos, por exemplo, ainda estavam boas em 2019, com mais de 166.000 unidades vendidas.

E mais ainda, há quem diga que, no futuro, pouquíssimos modelos de sedans médios e grandes, hatches médios e peruas / stations sobreviverão à onda dos utilitários esportivos, e ainda assim com volume de vendas menor que o volume atual, entre eles, talvez (já que o futuro é incógnito), o Honda Civic, o Mercedes-Benz Classe C, o Toyota Corolla, o BMW Série 3 e o Volkswagen Jetta.

Apesar disso tudo, o modelo sedan de luxo Ford Fusion de 2ª geração pode ser considerado um modelo completo de automóvel, sofisticado, bonito e bem confortável. Ele tem ar condicionado de duas zonas e ar quente; airbags frontais, laterais e de cortina de série; freios a discos ventilados com ABS ou sistema anti-travamento e EBD ou distribuidor eletrônico de frenagem; controle de tração e controle de estabilidade; faróis de neblina; brake-light; câmbio automático de seis velocidades ou marchas, com a possibilidade de troca manual por meio de borboletas ou aletas atrás do volante; bancos em couro com ajustes elétricos nos dianteiros; detalhes de acabamento prateado no painel, no console central e nas portas; suspensão dianteira independente McPherson e traseira independente multilink; vidros elétricos e trava central elétrica das portas, com alarme; sensores de estacionamento dianteiros e traseiros; desembaçador do vidro traseiro; central multimídia Microsoft Sync, com rádio AM e FM, com DVD player e CD player e leitor de arquivos de áudio em MP3; entre outros.

Algumas versões da 2ª geração estiveram disponíveis com sistema de som da marca Sony, inclusive com reforço de sons graves.

CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Logo acima, o belo sedan de luxo Ford Fusion de primeira geração, fabricado no México na década de 2000 e importado para o Brasil em grande quantidade, o substituto natural do sedan médio de luxo europeu Ford Mondeo, também importado. O Fusion teve a responsabilidade de representar a marca Ford no então competitivo mercado brasileiro de sedans médios de luxo, e não fez feio, encantou as classes média e alta com alto padrão de construção, com bom nível de segurança, conforto e desempenho, principalmente na versão Ford Fusion SEL, inicialmente com motor Ford Duratec 2.3 aspirado e, posteriormente, alguns anos depois, como motor Ford Duratec 2.5 aspirado. Logo abaixo, o interior confortável do principal sedan de luxo da Ford na América Latina.

De modo geral, todos os modelos Ford Fusion de ambas as gerações, inicialmente fabricados no México e, posteriormente, fabricados nos México e nos Estados Unidos, são sedans de luxo de tamanho médio e grande, fabricados com quatro portas laterais para acesso do motorista e passageiros e um porta-malas de boa capacidade. Todas as versões do Fusion foram fabricadas com monoblocos idênticos ou semelhantes para cada geração, com melhorias de estrutura, acabamento e motorização para cada nova geração introduzida. Todas as gerações do Fusion foram e são conhecidas assim, por esse nome mesmo, nos Estados Unidos e aqui no Brasil, mas na Europa e na Argentina a 2ª geração é conhecida lá pelo nome Ford Mondeo, embora os respectivos projetos em cada geração sejam semelhantes ou quase idênticos em todos os países, de todos os continentes em que foram comercializados, exceto pela direção do lado direito na Inglaterra, por exemplo.

Todos os modelos Ford Fusion de ambas as gerações tiveram motorizações dianteiras e todos tiveram tração dianteira ou tração integral, dependendo da versão. Embora a Ford Motor Company tenha entrado na década de 2000 mantendo seus esforços em produzir um sedan médio de luxo eficiente no consumo energético, mais uma vez ela não ignorou o gosto de uma parte dos seus consumidores por automóveis com tração integral, mesmo que isso significasse um peso maior, maior complexidade mecânica (portanto custo de manutenção mais alto) e maior consumo de combustível. É bem provável que ela tenha tido lá seus motivos para não deixar de lado a tração integral, principalmente pela estabilidade e dirigibilidade, mas há uma constatação óbvia aqui: Não é possível transportar cinco pessoas adultas com conforto dentro das versões Ford Fusion de tração integral porque o túnel central do assoalho, no qual está inserido o cardan, praticamente inviabiliza um quinto passageiro adulto, portanto só é possível transportar quatro adultos e uma criança com conforto, incluindo o condutor. Se você tem uma família que se encaixa nesse perfil então esse detalhe não será um problema pra você, caso contrário considere as versões com tração dianteira do Ford Fusion, quase tão estáveis e performantes quanto as versões com tração integral.

FORD FUSION (1ª GERAÇÃO)

Logo acima, uma imagem do Ford Fusion da primeira geração, o sedan lançado aqui no Brasil em 2006, antes de ser submetido a uma leve reestilização em 2009. Apesar do gosto duvidoso do formato de seus faróis, o automóvel de luxo da Ford agradou ao seu potencial público consumidor com suas linhas aerodinamicamente limpas, suas dimensões confortáveis, seu bom nível de acabamento e bem resolvido conjunto mecânico, elétrico, eletrônico e hidráulico, que surpreenderam o mercado e as publicações especializadas na época. Logo abaixo, o espaço interno satisfatório para até três adultos no assento traseiro, no caso das versões com tração dianteira, com acabamento em couro.

O sofisticado Ford Fusion de 1ª geração é um sedan de luxo de tamanho médio, com construção monobloco, motorização dianteira e duas opções de tração, dianteira e integral, dependendo do ano de fabricação, com capacidade para transportar confortavelmente até cinco pessoas, incluindo o condutor, criado e desenvolvido na década de 2000 pela multinacional americana Ford Motor Company, fabricado em larga escala no México pela sua subsidiária Ford México, entre 2005 e 2012, e importado para o Brasil a partir de 2006.

Voltando um pouco no tempo, a partir de 1999 o real brasileiro sofreu uma forte desvalorização em relação ao dólar americano, isso fez com que a 1ª geração reestilizada do Ford Mondeo, fabricada na Europa, chegasse mais cara ao Brasil, o que provocou uma redução acentuada das vendas a partir de então. Por outro lado, em 2006 o Ford Fusion de 1ª geração começou a ser produzido no México, país que tem um acordo comercial com o Brasil para importação e exportação de produtos manufaturados, com tarifas reduzidas, o que explica, pelo menos em parte, o sucesso comercial do Fusion aqui, já que os veículos passaram a chegar com preços competitivos, comercializados nas concessionárias da marca Ford.

Ele é um dos frutos da plataforma Ford CD3 da Ford Motor Company, cujo design do sedan Ford Fusion esteve sob a responsabilidade do projetista americano Chris Walter, um modelo quase totalmente original de automóvel, com motorização dianteira combinada com tração dianteira ou integral, dependendo da versão, com bom entre-eixos de 2,7 metros, com quatro portas laterais e um porta-malas com 530 litros de capacidade, lançado no Brasil para enfrentar a dura competição com modelos atraentes de sedans de alto luxo fabricados por grandes e prestigiadas marcas europeias e japonesas, entre elas a BMW, a Mercedes-Benz, a Audi, a Alfa Romeo, a Lexus e a Jaguar, que passaram a entrar no Brasil em grande quantidade a partir do início da década de 1990, após a abertura do mercado nacional para produtos estrangeiros.

O Ford Fusion é um típico sedan de luxo de tamanho médio, embora algumas publicações o considerem um sedan grande, principalmente em função de seu comprimento total de quase 5 metros, com design levemente conservador, projetado e desenvolvido nos Estados Unidos para atender principalmente o típico consumidor americano durante a década de 2000, e fabricado em série no México a partir de 2005, para agradar empresários, executivos, profissionais liberais e famílias típicas das classes alta e média. Na época ele era considerado um dos mais modernos e confortáveis automóveis disponíveis no mercado brasileiro, com boa relação custo benefício, com boa aerodinâmica e boa estabilidade; bom espaço interno, satisfatório para até cinco adultos na versão com tração dianteira, a única disponível no Brasil nos primeiros anos da importação; bom isolamento térmico e acústico; motorização transversal DOHC 23EW Duratec, moderna e eficiente, fabricada no México, com 2.300 cilindradas, 16 válvulas aspirada, com quatro cilindros em linha e com injeção eletrônica multiponto, com bloco em alumínio, com 162 cavalos de potência e 20 kgfm de torque; com bom conjunto de suspensão, independente na dianteira, com triângulos sobrepostos, e independente na traseira, com multibraços; e bom nível de equipamentos, incluindo trava central elétrica, vidros elétricos, ar condicionado e direção hidráulica, entre outros, quase tudo de série.

Na década de 2000, a versão Ford Fusion SEL Duratec 2.3 automática de tração dianteira, uma das mais completas da linha, comercializada no Brasil, já estava disponível com uma boa quantidade e variedade de itens de conforto, segurança e desempenho, a grande maioria, quase todos, como itens de série, entre eles o ar condicionado e o ar quente; a direção hidráulica; o câmbio automático de cinco velocidades ou marchas; as rodas de liga leve de 17 polegadas e freios a discos ventilados na frente e discos sólidas atrás, com ABS ou sistema antibloqueio; airbags dianteiros, laterais e de cortina; vidros elétricos, trava central elétrica e alarme anti-roubo; rádio AM e FM, com CD player; ajuste elétrico de altura e inclinação do assento do motorista; encostos de cabeça nos assentos traseiros; sensores traseiros de estacionamento; volante e banco do motorista com regulagem de altura; assentos com revestimento em couro; brake-light; desembaçador do vidro traseiro; rodas de liga leve; computador de bordo; piloto automático; faróis de neblina e sensores de luminosidade para acionamento automático dos faróis principais; e monitoramento de pressão dos pneus, entre vários outros.

Entre os pouquíssimos opcionais disponíveis, já que quase tudo era de série, estava o teto solar.

Inicialmente, em 2006, ele foi comercializado no Brasil somente na versão top de linha Ford Fusion SEL Duratec 2.3 aspirada com tração dianteira, com injeção eletrônica multiponto, 16 válvulas e duplo comando de válvulas no cabeçote, com câmbio automático de cinco velocidades ou marchas, com bom acabamento em couro e com a responsabilidade de competir em pé de igualdade com automóveis importados de marcas premium. O bom gosto dos designers da Ford se refletiu no desenho do interior do Fusion, desde a 1ª geração com acerto no design dos assentos, do volante e do painel. O único ponto de discordância entre os consumidores, a partir de 2006, quando essa geração chegou ao Brasil, foi o desenho dos faróis, beirando o mau gosto. Mas esse problema foi solucionado em 2009, com a chegada de versões reestilizadas da 1ª primeira geração, com novos faróis e novas lanternas traseiras.

Esse problema só foi resolvido anos depois, em 2009, com a leve reestilização do modelo, que, aliás, é algo comum entre fabricantes de automóveis em geral, e chamados de facelift dentro da indústria automobilística. O resultado desses retoques estéticos no Ford Fusion foi ótimo, os estilistas da Ford acertaram em cheio. Sem gastar muito nessa leve reestilização, conseguiram tornar o Ford Fusion bem mais atraente e esteticamente bem resolvido, com se fosse uma cirurgia plástica.

Mesmo assim, analisando com imparcialidade e neutralidade todo o conjunto, é possível afirmar sim que o Ford Fusion de 1ª geração, desde 2006, apresentava razões de sobra para ser colocado na garagem da classe média e até da elite brasileira, com boa motorização, bom câmbio, bom sistema elétrico e eletrônico, estrutura galvanizada e robusta, bom nível de segurança ativa e passiva, inclusive com motor colocado na posição transversal, mais segura que a posição longitudinal, pois em caso de acidente grave com forte impacto frontal o risco do bloco do motor invadir o habitáculo dos ocupantes é menor.

Alguns anos depois, em 2009, ele foi submetido a uma reestilização de sua frente e da traseira, mas preservando a plataforma e praticamente todas as características técnicas positivas dos primeiros modelos, lançados em 2006. Ainda na 1ª geração, ele foi submetido a uma variedade de melhorias, inclusive com o lançamento no Brasil de três novos modelos, o Ford Fusion SEL Duratec 2.5 aspirado e automático, com tração dianteira; o Ford Fusion SEL Duratec V6 3.0 aspirado e automático, com tração dianteira; e o Ford Fusion SEL Duratec V6 3.0 aspirado e automático, com tração integral. Com essas melhorias, inclusive com a versão com motorização mais vigorosa de 3.000 cilindradas e tração integral, a Ford do Brasil entrava pra valer na disputa pelo consumidor de classe alta, que já tinha a sua disposição uma variedade de opções de automóveis sedans possantes de outras marcas.

No caso específico do modelo Ford Fusion SEL Duratec V6 aspirado, com comando de admissão variável e tração integral, a motorização de 3.000 cilindradas é adequada ao seu peso, já que se trata de um automóvel com cerca de 1.600 kg vazio ou cerca de 2.000 kg com motorista, passageiros e bagagem, com 243 cavalos e 30 kgfm de torque, com aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 9 segundos, vazio, e 11 segundos, lotado. Ele e seus irmãos possuem três volumes bem definidos, o cofre / vão do motor e o próprio motor e o habitáculo, ou seja, a parte do automóvel em que se acomodam motorista e passageiros, completados pelo porta-malas.

Entre as melhorias introduzidas em 2009 estão a direção elétrica, em substituição à direção hidráulica; o ar condicionado com duas zonas de temperatura; ajuste elétrico de altura e inclinação dos dois assentos dianteiros; o câmbio automático de seis velocidades ou marchas; o sistema multimídia Microsoft Sync, com CD player, rádio AM e FM, a entrada USB para arquivos de áudio em MP3 e o GPS; o controle de tração integral por demanda e de estabilidade ESP, com suspensão dianteira independente, com braços sobrepostos e suspensão traseira independente, com multibraços. Eles conseguiram inclusive alcançar um bom nível de penetração aerodinâmica, com CX de 0,32, um dos melhores números entre automóveis sedans de sua época.

A partir de 2009, a versão Ford Fusion SEL Duratec 2.5, uma das mais vendidas aqui no Brasil, com um motor Ford Duratec 2.5 aspirado de 2.500 cilindradas, com injeção eletrônica multiponto e 16 válvulas, com quatro cilindros em linha, com 173 cavalos de potência e 23 kgfm de torque, apresentou uma das melhores relações custo benefício do mercado brasileiro de sedans de luxo e ainda hoje é uma das melhores opções entre automóveis dessa categoria no mercado de automóveis usados, com fácil revenda, inclusive. Com câmbio automático de seis velocidades ou marchas, essa versão acelera de 0 a 100 km/h em 10 segundos, com motorista, e em 12 segundos, com motorista, passageiros e bagagem leve. Embora o desempenho fosse bastante razoável para um automóvel médio, com 1.500 kg de peso vazio, os números de consumo não desanimaram seus potenciais compradores, consumindo 1 litro de gasolina para percorrer cerca de 8 quilômetros na cidade e 12 quilômetros na rodovia, lotado e em condução moderada.

Em 2009 chegou ao Brasil um dos primeiros modelos de automóveis da categoria sedan com motorização híbrida, uma combinação de motor a combustão interna com motor elétrico, neste caso específico o Ford Fusion Hybrid 2.5 Duratec aspirado, com câmbio CVT – Continuously Variable Transmission ou continuamente variável, portanto sem velocidades ou marchas, e, é claro, ótimos números de consumo de combustível, tanto na cidade como na rodovia, chegando a fazer, segundo algumas fontes, com 1 litro de gasolina, até 15 quilômetros na cidade ou 13 quilômetros na rodovia, em condução moderada. Note aqui que houve uma “aparente inversão” dos números de consumo com o que você já está acostumado a encontrar em automóveis comuns, com motorização exclusivamente a combustão interna, mas é assim mesmo, carros híbridos apresentam números melhores de consumo na cidade.

O melhor disso tudo é que os números de desempenho dessa versão híbrida mantiveram-se semelhantes aos números de outras versões da família Ford Fusion, precisando de apenas 10 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h, por exemplo.

FORD FUSION (2ª GERAÇÃO)

Logo acima, mais imagens do Ford Fusion da segunda geração, com suas linhas elegantes, harmônicas e levemente ousadas, inspiradas em certa medida nos automóveis de alto luxo da marca britânica Aston Martin, na qual a Ford Motor Company possui uma participação societária. Logo abaixo, o espaço interno satisfatório para até três adultos no assento traseiro da versão com tração dianteira.

O sofisticado Ford Fusion de 2ª geração é um bonito modelo sedan de luxo de tamanho grande, com construção monobloco, com motorização dianteira e duas opções de tração, dianteira e integral, dependendo do modelo e do ano de fabricação, com capacidade para transportar confortavelmente até cinco pessoas, incluindo o condutor, criado e desenvolvido nas décadas de 2000 e 2010 pela multinacional americana Ford Motor Company e pelas suas subsidiárias europeias, fabricado em larga escala nos Estados Unidos e no México pela própria Ford e pela sua subsidiária mexicana, entre 2012 e 2020, e importado para o Brasil a partir de 2013.

As subsidiárias europeias da Ford Motor Company, principalmente a alemã e a inglesa, tiveram ampla participação nas fases de criação e desenvolvimento dessa 2ª geração do Ford Fusion, como parte da estratégia global de desenvolvimento de novos produtos mundiais nomeada pela empresa de One Ford, inclusive com a participação do projetista Chris Hamilton nas fases de criação e desenvolvimento.

Essa 2ª geração trouxe uma renovação total na estrutura e uma renovação parcial nos sistemas hidráulico, elétrico, mecânico e eletrônico. Assim, o Ford Fusion de 2ª geração foi montado nos Estados Unidos e no México com uma parte da motorização renovada, incluindo um potente e eficiente motor Ecoboost 2.0 turbo, com 2.000 cilindradas, 16 válvulas e quatro cilindros em linha, com 234 cavalos ou 248 cavalos de potência e 37 kgfm ou 38 kgfm de torque, dependendo do ano de fabricação, combinado com câmbio automático de seis marchas e com tração dianteira ou tração integral, dependendo da versão, com distância entre-eixos aumentada para 2,8 metros, com quatro portas laterais e um porta-malas de 510 litros, também lançado no Brasil para enfrentar a dura competição com modelos atraentes de sedans de alto luxo fabricados por grandes e prestigiadas marcas europeias e japonesas.

A partir dessa geração, o Ford Fusion conseguiu melhorar o que já era bom, conseguiu unir o melhor dos dois mundos, o desempenho típico de um motor com turbocompressor, com potência e torque de sobra para um comportamento seguro nas rodovias, com ultrapassagens firmes, mesmo com o carro lotado de passageiros e bagagem, e o espaço interno, a sofisticação e o refinamento de um típico sedan americano de luxo, quase tão chique quanto um sedan europeu, um Mercedes-Benz, um BMW ou um Audi, por exemplo.

E como se tudo isso fosse pouco, o carro conseguiu manter os números de consumo sob controle, dentro de uma margem tolerável, digamos, em condução moderada, é claro, consumindo 1 litro de gasolina para percorrer 8 quilômetros na cidade e 12 quilômetros na rodovia, graças à eficiência do conjunto motor turbocomprimido e câmbio automático de seis marchas. Além disso, os consumidores foram surpreendidos com uma verdadeira e profunda mudança no design externo do Ford Fusion sedan em 2013, com o lançamento da sua 2ª geração, mais ousada, deixando definitivamente de lado o conservadorismo e ousando com a adoção de um elegante design de linhas suaves e aerodinâmicas e um bonito conjunto de assentos dianteiros e traseiro com linhas arredondadas, combinados com o painel e o volante, também com linhas suaves, alcançando um ótimo CX ou coeficiente de penetração aerodinâmica de apenas 0,28.

Ele é um típico sedan de luxo de tamanho grande, com design sóbrio e de bom gosto, equilibrado, levemente ousado e sem exageros estéticos, com acabamento refinado e toques de requinte e de sofisticação em seu interior, fabricado em série no México e importado para o Brasil entre 2013 e 2020, também para agradar empresários, executivos, profissionais liberais e famílias típicas das classes alta e média. Ele pode ser considerado um modelo de automóvel moderno, uma das melhores opções de compra no mercado de automóveis importados usados, um dos mais confortáveis modelos de automóveis sedans de luxo disponíveis no mercado nacional, com bom espaço interno, satisfatório para até cinco adultos quando com tração dianteira ou quatro adultos e uma criança quando com tração integral; ótimo isolamento térmico e acústico; com bom conjunto de suspensão, independente McPherson na dianteira e multilink na traseira, embora o vão livre do solo de 18 centímetros, típico de um sedan importado, requeira alguns cuidados dos proprietários, com condução moderada na cidade; e bom nível de equipamentos, incluindo trava central elétrica, vidros elétricos e alarme, ar condicionado e direção elétrica, tudo de série;

Cerca de 8 combinações diferentes de motorização, tração, nível de acabamento e nível de equipamentos de conforto, segurança e desempenho estiveram disponíveis aqui no Brasil entre 2013 e 2020, incluindo as versões Ford Fusion SEL 2.0 Ecoboost FWD turbo, de tração dianteira e injeção direta; Ford Fusion Titanium AWD 2.0 turbo, de tração integral e injeção direta; Ford Fusion Flex FWD 2.5 aspirado, de tração dianteira; e Ford Fusion Hybrid 2.0 aspirado, com tração dinteira.

De modo geral, o Ford Fusion de 2ª geração, em suas várias versões, chegou ao Brasil, a partir de 2013, com ótimo nível de equipamentos. As versões mais completas estavam disponíveis com ótima quantidade e variedade de itens de conforto, segurança e desempenho, a grande maioria, quase todos, como itens de série, entre eles o ar condicionado de duas zonas de temperatura, com ar quente, inclusive; a direção elétrica; o motor a gasolina, turbo ou aspirado, dependendo da versão, com câmbio automático de seis velocidades ou marchas; airbags frontais, laterais e de cortina e cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes, com Isofix para fixação de cadeirinhas infantis; barras de proteção nas portas; freios a discos ventilados nas quatro rodas, com ABS ou sistema antibloqueio nas quatro rodas, com controle de tração ASR, controle de estabilidade e controle de frenagem EBD; piloto automático, computador de bordo e câmera de ré; vidros elétricos e trava central elétrica das portas, com alarme anti-roubo; central multimídia Microsoft Sync, com rádio AM e FM, com CD player e leitor de arquivos de áudio em MP3; chave presencial; encostos de cabeça nos assentos traseiros; volante com regulagem de altura e profundidade e banco do motorista e acompanhante com regulagem elétrica de altura e inclinação; brake-light; desembaçador do vidro traseiro; rodas de liga leve de 17 polegadas ou 18 polegadas, dependendo do ano de fabricação, com monitoramento de pressão dos pneus; faróis de neblina; e assistente de mudança de faixa; entre vários outros.

As versões Ford Fusion com vigorosa motorização Ecoboost 2.0 turbo, por exemplo, com 2.000 cilindradas, com 234 cavalos ou 248 cavalos de potência, dependendo do ano de fabricação, e 37 kgfm ou 38 kgfm de torque, conseguiram apresentar bons números de desempenho e números toleráveis de consumo, com aceleração de 0 a 100 km/h em 8 segundos, com o motorista, ou 10 segundos, com motorista, passageiros e bagagem leve, precisando de 1 litro de gasolina para percorrer 8 quilômetros na cidade e 12 quilômetros na rodovia, lembrando que se trata de automóveis com peso entre 1.600 kg e 1.700 kg, vazio, dependendo da versão, ou entre 2.000 kg e 2.100 kg, também dependendo da versão, com passageiros e bagagem. Ele possui três volumes bem definidos, o cofre / vão do motor e o próprio motor e o habitáculo, ou seja, a parte do automóvel em que se acomodam motorista e passageiros, completados pelo porta-malas.

O Ford Fusion de 2ª geração foi projetado com suspensão independente McPherson na dianteira e independente multibraços na traseira, com uma parte das versões com pneus radiais 235/45 R18, com rodas com aro de 18 polegadas.

A partir de 2017, o Ford Fusion de 2ª geração foi submetido a uma leve reestilização da carroceria, com algumas alterações de mecânica, elétrica, hidráulica e eletrônica. O sistema de turbocompressão ganhou nova turbina, o que resultou em um aumento de potência e torque para 248 cavalos e 38 kgfm. Além disso, foram acrescentados alguns itens de conforto e segurança nas versões mais completas, incluindo piloto automático adaptativo, com frenagem de emergência e assistente de mudança de faixa, inclusive; aparelho de som Sony, com 12 autofalantes, com reforço de sons graves, inclusive; e teto solar como item de série;

A partir de então o sistema multimídia Sync passou a ter conectividade Android Auto e Apple CarPlay para os sistemas operacionais de smartphones.

Resumindo: O “topo da pirâmide”.

MERCADO

Logo acima, para quem não cansa de apreciar o que é bonito, mais imagens do Ford Fusion de primeira geração, após sua reestilização em 2009. Logo abaixo, com um olhar atento, percebe-se o equilíbrio e a elegância das formas internas, com o cuidado do fabricante em projetar um automóvel com boas dimensões, com o máximo possível de conforto por dentro, com espaço suficiente para cabeças e pernas de até cinco adultos nas versões com tração dianteira.

As duas gerações do Ford Fusion foram fabricadas entre 2005 e 2020, somando mais de 15 anos de fabricação ininterrupta, não tendo um substituto direto no Brasil, já que a Ford Motor Company tem dado sinais bem claros de que vai mesmo deixar de lado os segmentos de sedans de luxo médios e grandes. Outra grande fabricante americana, a General Motors, também caminha no mesmo sentido e é bem provável que outras grandes fabricantes europeias, sul-coreanas e japonesas façam o mesmo.

É possível afirmar que o Ford Fusion, em ambas as gerações, foi um grande sucesso de vendas, principalmente nos Estados Unidos, com mais de 2.700.000 unidades fabricadas. Ele foi considerado um objeto de desejo da classe alta e um sonho de consumo da classe média brasileiras durante as décadas de 2000 e 2010, mas não conseguiu resistir ao avanço implacável dos utilitários esportivos no mercado mundial de automóveis de passeio, com dezenas de modelos muito confortáveis e de alta qualidade de construção e acabamento, inclusive. Assim, ele foi retirado de linha precocemente em 2020, embora o posicionamento das concessionárias em várias partes do mundo tenha sido contrário à saída dele do mercado.

O Ford Fusion foi lançado em 2005 nos Estados Unidos com a motorização de 2.300 cilindradas, para atender um perfil mais exigente de consumidores de classes média e alta, com poder aquisitivo mais elevado que o poder aquisitivo dos compradores de automóveis populares. Entretanto, a filosofia de trabalho do fundador Henry Ford, focada na economia de escala e preços competitivos ao consumidor, foi mantida pela Ford no projeto, no desenvolvimento, na fabricação e na comercialização do modelo. Por isso mesmo foi possível oferecer mais por menos, com boa relação custo benefício e com preço competitivo, já que se tratava de uma produção em larga escala.

Ele está na categoria dos sedans de luxo de tamanhos médio e grande, é um segmento moderno, elegante e confortável, seguro e sofisticado, para atender consumidores de poder aquisitivo mais alto, que não abrem mão de tecnologia, mas neste caso atentos ao preço final do veículo na concessionária. É um público de classes média e alta mais exigente, mas, ao mesmo tempo, atento e sensível a preços, disposto a pesquisar todas as opções no mercado e a pagar mais por um veículo mais completo e de qualidade superior, desde que os preços se mantenham dentro de um patamar que considerem razoável.

Aqui no Brasil ele também vendeu bem, tornando-se o sedan de luxo de tamanho médio mais vendido em 2008, por exemplo.

Na época, um dos principais argumentos de marketing da Ford do Brasil era a relação custo benefício do Ford Fusion, com preços um pouco inferiores aos de automóveis premium de marcas famosas, como Audi, Mercedes-Benz e BMW, entretanto quase tão chique como eles.

Foi-se o tempo em que somente marcas premium conseguiam fabricar carros realmente muito bons, atualmente grandes fabricantes populares já conseguem competir em pé de igualdade com elas, com automóveis de alta qualidade. Basta o consumidor prestar mais atenção, sem pressa, aos respectivos portfólios, comparando bem todas as opções disponíveis, entre elas o Honda Accord, o Toyota Camry, o Hyundai Azera, o Renault Fluence, o Kia Optima e Kia Cadenza, o Subaru Legacy e o Volkswagen Passat, ressaltando que alguns desses modelos deixaram de ser comercializados no Brasil recentemente, embora seja possível encontrá-los no mercado de seminovos ou usados.

É um caso semelhante ao contexto atual das grandes fabricante populares de relógios de pulso, basta prestar bem atenção à faixa premium de relógios da Dumont, da Orient, da Technos, da Omega e da Mondaine, um mais bonito que o outro, bem fabricados e bem projetados.

CONTROLE DE QUALIDADE

Todo automóvel sofisticado tem custo de manutenção mais alto que o custo de manutenção de automóveis populares, isso é óbvio. Mas até o momento não foram encontrados problemas crônicos de estrutura, mecânica, elétrica, hidráulica e eletrônica na 1ª geração do Ford Fusion, o que significa que entre automóveis premium ele tem um dos menores custos de manutenção, mais ou menos previsível, o que não significa necessariamente que seu custo de manutenção seja baixo.

Atualmente, ele só está disponível no mercado de automóveis usados, a grande maioria em bom estado de conservação. Mesmo assim é aconselhável que o eventual comprador verifique se a unidade que lhe interessa está realmente em bom estado. Na dúvida, solicite uma vistoria técnica de um profissional de confiança.

O Ford Fusion de 1ª geração precisa de alguns cuidados adicionais antes e após a compra, como, por exemplo, verificação do estado de conservação do câmbio automático Ford 6F35 de seis velocidades, com troca periódica do fluido e do filtro, inclusive. Algumas fontes falam da necessidade da troca do fluido a cada 75.000 quilômetros, com alguns casos relatados de danos no câmbio após essa quilometragem ou período ter sido ultrapassado sem a troca do fluido... Na dúvida troque também o filtro...

Esse modelo de câmbio automático Ford 6F35 também equipa algumas versões do Ford Fusion de 2ª geração, portanto essas recomendações ou sugestões são válidas para ele também, inclusive com a necessidade de verificação periódica do estado de conservação dos discos de embreagem, da carcaça e buchas do eixo de saída.

O Ford Fusion da 2ª geração precisa de verificação periódica do estado de conservação do sensor de pressão da linha da injeção direta de combustível. Como se trata de um automóvel pesado, é necessário verificar periodicamente o estado de conservação da suspensão, incluindo amortecedores, batentes, buchas e bieletas. Não são raros casos de desgaste prematuro dos freios, causado pelo peso maior da carroceria, principalmente nas unidades blindadas, neste caso com a necessidade de troca dos freios.

As unidades com teto solar podem apresentar infiltrações de água da chuva provocadas por falha na vedação ou obstrução dos drenos de escoamento, neste caso sendo recomendada uma revisão completa do teto solar.

Segundo o fabricante, alguns problemas foram resolvidos por meio de recall, entre eles o reclinador dos bancos dianteiros, o módulo do sistema de segurança e o trinco das portas, a caixa de direção, os pré-tensionadores dos cintos de segurança dianteiros e a bucha e o cabo de segurança da alavanca do transmissão automática.

FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

FORD FUSION SEL 3.0 V6 DURATEC (1ª GERAÇÃO)
  • Capacidade: 5 pessoas, incluindo o condutor;
  • Comprimento: Aprox. 4,9 metros;
  • Largura: Aprox. 1,9 metro;
  • Altura: Aprox. 1,5 metro;
  • Entre-eixos: Aprox. 2,7 metros;
  • Motorização: Duratec DOHC V6, 3.000 cilindradas, injeção eletrônica multiponto;
  • Potência e torque: 243 cavalos e 30 kgfm;
  • Taxa de compressão: 10:1;
  • Transmissão: Automática de 5 velocidades ou marchas;
  • Aceleração 0 a 100 km/h: Aprox. 9 segundos (vazio);
  • Aceleração 0 a 100 km/h: Aprox. 11 segundos (lotado);
  • Consumo cidade: Aprox. 7 quilômetros / litro (gasolina);
  • Consumo rodovia: Aprox. 12 quilômetros / litro (gasolina);
  • Tração: 4X4 integral;
  • Direção: Elétrica;
  • Nível de ruído interno: 61 dB (100 km/h);
  • Suspensão dianteira: Independente, com triângulos sobrepostos;
  • Suspensão traseira: Independente, com multibraços;
  • Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás, com ABS;
  • Rodas e pneus: Liga leve de 17 polegadas, 225/50 R17;
  • Tanque de combustível: 62 litros (somente gasolina);
  • Peso: 1.650 kg;
  • Preço: Aprox. R$

ONDE COMPRAR

VEJA TAMBÉM

REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA

  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ford_Fusion
  • Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Ford_Fusion_(Americas)
  • Ford do Brasil (divulgação): Imagens
  • Wikimedia: Imagens

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