HONDA CR-V

HONDA CR-V (EUA E BRASIL)
DONGFENG CR-V (CHINA)
HONDA CR-V CLASSIC (RÚSSIA)
HONDA CR-V (EUROPA E ÁSIA)
HONDA CR-V VTC TOURING
HONDA CR-V EX
HONDA CR-V RVSI
HONDA CR-V EXL
HONDA CR-V LX

INTRODUÇÃO
Logo acima, o confortável utilitário esportivo de luxo Honda CR-V de terceira geração, montado sobre a plataforma Honda F / Honda RE, a mesma plataforma utilizada para a montagem do Honda Civic de oitava geração, com uma boa variedade de itens de segurança e conforto, mais um exemplo de praticidade da tradicional e pragmática marca japonesa Honda. Logo abaixo, a traseira do mesmo modelo de automóvel, uma das melhores opções de utilitários esportivos disponíveis atualmente no mercado de automóveis usados.
O moderno e prático Honda CR-V é um utilitário esportivo de luxo projetado e desenvolvido pela tradicional multinacional fabricante japonesa Honda Motor Company e fabricado em larga escala no Japão desde 1995 e, anos depois, pelas suas subsidiárias nos Estados Unidos, no México, em Taiwan, na Inglaterra, no Vietnã, na China, na Tailândia, na Malásia e na Indonésia, dependendo de cada geração e do ano de fabricação, com capacidade para transportar com nível de conforto razoável cinco pessoas, incluindo o motorista, na 1ª e 2ª gerações, e com bom nível de conforto bastante razoável a partir da 3ª geração. Ele é um grande sucesso mundial de vendas da gigante fabricante japonesa e foi importado para Brasil desde a década de 1990, desde sua 1ª geração, até alguns anos atrás.

Aqui no Brasil, os principais concorrentes do Honda CR-V nas décadas de 1990, 2000, 2010 e até alguns anos atrás foram os utilitários esportivos de luxo e de alto luxo, dependendo de cada caso, Mercedes GLE (conhecido anteriormente como Mercedes Classe M), Fiat Freemont, Audi Q7 e Audi Q5, Jeep Grand Cherokee e Jeep Cherokee, BMW X5, Chevrolet Trailblazer, Hyundai Santa Fe, Kia Sorento, Jeep Compass, Land Rover Discovery, Mitsubishi Pajero Full, Porsche Cayenne, Subaru Forester, Toyota Hilux SW4, Volkswagen Touareg, Volvo XC90 e Volvo XC60, Nissan Pathfinder, Dodge Journey, Mitsubishi Pajero Dakar, Subaru Tribeca, Toyota RAV4, Jaguar F-Pace e Chevrolet Equinox.

Alguns desses concorrentes do Honda CR-V deixaram de ser importados para o Brasil alguns anos atrás e/ou recentemente.

Atualmente, o utilitário esportivo de tamanho médio Honda CR-V não está mais no portfólio de produtos da Honda do Brasil, ou seja, ele não é mais comercializado pelas concessionárias de veículos novos da marca Honda. 

A HONDA
Logo acima, o logotipo da multinacional japonesa Honda Motor Company, uma das dez maiores fabricantes de automóveis do mundo, nos últimos dez anos, e a maior fabricante de motocicletas do mundo, desde 1959. Logo abaixo, o logotipo da fabricante de automóveis Honda, que é diferente do logotipo da sua irmã, a fabricante de motocicletas Honda.
A tradicional gigante japonesa Honda Motor Company é uma multinacional fabricante de automóveis, motocicletas, geradores compactos de energia elétrica, quadriciclos, motores de popa para pequenas embarcações e jatinhos executivos. Ela foi fundada no Japão, em 1948, pelo empresário japonês Soichiro Honda, inicialmente como fabricante de bicicletas motorizadas e, posteriormente, anos depois, como fabricante de motocicletas, até se tornar o maior fabricante mundial de motocicletas e um dos maiores fabricantes de automóveis.

A empresa americana Honda Aircraft Company, por exemplo, é uma grande fabricante de jatinhos executivos, fundada em 2006 pela corporação gigante japonesa Honda Motor Company, que, por sua vez, foi a sétima maior fabricante de automóveis do mundo em 2019, 2018 e 2017, por exemplo, com mais de 4,6 milhões, mais 4,8 milhões e mais de 5,3 milhões de automóveis fabricados, respectivamente, além de ser uma grande fabricante de geradores estacionários compactos de energia elétrica e motores de popa para pequenas embarcações.

A multinacional Honda Motor Company possui dezenas de subsidiárias fabricantes de veículos (automóveis, motocicletas e aviões) em todos os continentes, inclusive nos Estados Unidos, no Brasil, no México, na China, no Canadá, na Inglaterra, na Argentina, no Peru, na Turquia, na Tailândia, na Índia, na Indonésia, na Nova Zelândia e na Malásia, entre outros países.

Aqui no Brasil as suas principais fábricas estão localizadas em Sumaré, no interior do estado de São Paulo, na qual são fabricados motores, peças fundidas e de usinagem e peças plásticas e são desenvolvidos projetos de engenharia, planejamento industrial, centro de pesquisa e desenvolvimento, estoque de peças e centro de treinamento de mecânicos; em Itirapina, também no estado de São Paulo, onde os automóveis da marca Honda são montados; e em Manaus, no estado do Amazonas, onde são fabricadas as motocicletas da marca Honda.

Além disso, ela possui um parque eólico de geração de energia elétrica em Xangri-Lá, no interior do estado do Rio Grande do Sul.

Aqui no Brasil ela é uma das 10 maiores fabricantes de automóveis e é a maior fabricante e vendedora de motocicletas, com mais de 1.100 concessionárias de veículos, máquinas e equipamentos, sendo, desse total, mais de 200 concessionárias de automóveis.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

O best seller Honda CR-V é um moderno e prático utilitário esportivo de luxo de tamanho médio, cuja primeira geração foi projetada e desenvolvida no Japão e fabricada em série desde 1995 no Japão, no Reino Unido, em Taiwan, nas Filipinas e na Tailândia pela multinacional japonesa Honda Motor Company e suas subsidiárias.

A partir de então o veículo se tornou um sucesso de vendas da fabricante japonesa e, a partir da 3ª geração, consolidou sua posição como uma das famílias de automóveis mais vendidas do mundo, conquistando a simpatia até do mercado americano, um dos mais exigentes do mundo, com bons níveis de conforto e segurança, inclusive.

Ele faz parte do projeto Honda CR-V, cuja sigla significa Comfortable Runabout Vehicle, ou, numa tradução livre, Embarcação Confortável, composto por seis gerações de veículos utilitários esportivos monobloco, todas baseadas em plataformas utilizadas também para a montagem de seis gerações do sedan médio de luxo Honda Civic, o que, pelo menos em parte, explica o seu sucesso no mercado internacional de utilitários esportivos de tamanho médio, já que o Civic também tem boa fama no mercado internacional.

A partir de 2006 a 3ª geração do Honda CR-V passou a ser produzida no México, país que tem um acordo comercial com o Brasil para importação e exportação de produtos manufaturados, com tarifas reduzidas, o que também explica, pelo menos em parte, o sucesso comercial do Honda CR-V aqui, já que os veículos passaram a chegar com preços competitivos, comercializados nas concessionárias da marca Honda.

A 3ª geração desse prático modelo de utilitário esportivo da Honda Motor Company, que não é mais fabricada, foi bem vendida no Brasil entre 2007 e 2012, montada sobre a plataforma Honda F / Honda RE, com opções de tração 4X2 dianteira ou tração 4X4, motor transversal e capacidade para transportar confortavelmente até cinco pessoas adultas, incluindo o condutor, com quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao seu porta-malas. Atualmente, ele tem boa aceitação no mercado brasileiro de automóveis usados graças à boa fama da marca Honda no Brasil, com manutenção relativamente simples e de custos bem razoáveis, com poucos problemas de projeto e de qualidade.

Embora já esteja fora de linha de produção seriada, essa 3ª geração do Honda CR-V ainda é considerada moderna, com bom espaço interno para até cinco pessoas e bom nível de equipamentos de segurança e conforto, com bom acabamento, embora seu perfil seja predominantemente familiar, não devendo, portanto, o seu comprador esperar dele um desempenho ousado, com seu modesto, mas eficiente, motor Honda SOHC i-VTEC 2.0 aspirado a gasolina, com 150 cavalos de potência e 20 kgfm de torque, com câmbio automático de cinco velocidades ou marchas, focado na praticidade e funcionalidade, com números de consumo bem razoáveis.

CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Logo acima, a sofisticada quinta geração do SUV médio da Honda, com uma boa combinação de conforto, praticidade, segurança e refinamento para clientes de alto poder aquisitivo, de perfil tipicamente familiar, nada muito ousado, com espaço interno suficiente para até cinco adultos. Logo abaixo, o painel completo e bem tecnológico do mesmo modelo, com bom acabamento, bem caprichado e com detalhes em madeira nobre, inclusive, e interior com assentos em couro, com ajustes elétricos.

A família Honda CR-V de automóveis utilitários esportivos é um bem sucedido projeto da Honda Motor Company, graças principalmente ao gosto do consumidor americano, canadense, sul-americano, europeu e chinês por automóveis espaçosos, práticos e confortáveis. Essa família atende a forte tendência mundial do mercado automobilístico ou automotivo pelos automóveis do tipo SUV ou Sport Utility Vehicles ou, traduzindo, utilitários esportivos.

Ela nasceu na década de 1990, a partir da percepção dos executivos, projetistas e investidores da tradicional montadora japonesa sobre o gigantesco mercado mundial de automóveis de carroceria alta e, portanto, posição de dirigir também alta, com pneus de tamanho médio, com vão livre do solo maior que a distância do solo encontrada em automóveis sedans, tração 4X4, bom espaço interno e aspecto estético externo levemente country. Esses modelos de automóveis também são definidos tecnicamente e mercadologicamente pelas expressões crossover / all-terrain e off-road, que significa todo terreno e fora-de-estrada, numa tradução livre.

Na época, durante a década de 1990, os executivos e investidores japoneses perceberam que estavam começando a perder mercado em várias partes do planeta porque a marca Honda ainda não havia dado a devida importância para o segmento de SUV’s – Sport Utility Vehicles ou utilitários esportivos. Então a fabricante japonesa passou a correr contra o tempo para retomar o terreno perdido, com uma solução óbvia, aproveitar o máximo possível plataformas, motores e câmbios já em produção seriada, já testados e aprovados pelo mercado, portanto reduzindo o máximo possível o risco de introduzir no mercado um automóvel completamente novo. E nada melhor do que começar pelo aproveitamento de peças, partes e componentes de um carro que dispensa mais comentários aqui, o Honda Civic, um grande sucesso de vendas e de crítica.

A rigor, o termo crossover é mais utilizado pela indústria automobilística e pelo mercado para os modelos de utilitários esportivos construídos sobre plataforma, o que é o caso do Honda CR-V, por isso o modelo é classificado pelo próprio fabricante japonês como crossover, embora a expressão SUV ou utilitários esportivo também possa ser aplicada. Um detalhe curioso, é que o DENATRAN / DETRAN / CIRETRAN trata modelos SUV’s e crossovers em geral, tanto da Honda como de outras marcas, como “caminhonetes”, o que, pensando bem, não faz nenhum sentido, pois são automóveis fechados, sem caçamba.

Polêmicas à parte, o primeiro modelo da família Honda CR-V, com produção em série iniciada em 1995, foi projetado em 1993 pelo estilista japonês Hiroyuki Kawase, justamente em um momento delicado para o Honda Motor Company, um momento em que ela precisava satisfazer as necessidades do mercado por um modelo SUV – Sport Utility Vehicle com a tradicional credibilidade da marca Honda, portanto ela não poderia falhar, o que representou um desafio para a equipe de engenharia da fabricante japonesa na época.

Você já viu japonês fabricar carro ruim? Eu também nunca vi. E o Honda CR-V não fugiu à regra. Sem muitas ousadias estéticas e mecânicas o modelo chegou ao mercado em 1996, aproveitando o máximo possível peças, partes e componentes já presentes em outros modelos de automóveis lançados alguns anos antes, principalmente o Honda Civic.

Então a solução adotada foi assumir uma postura moderada, não ousar demais, criando e desenvolvendo um projeto dentro da média do que já era oferecido no mercado, com design levemente conservador, com robustez estrutural, com soluções práticas e funcionais de aproveitamento do espaço interno, com acabamento bem razoável, com um nível bem razoável de equipamentos de conforto e segurança, com motorização já testada anteriormente em outros modelos, portanto já madura, preço de aquisição aceitável e custo de manutenção tolerável.

Anos depois, a partir de 2006, mais uma vez os projetistas, executivos e investidores da Honda Motor Company precisavam manter uma postura moderada, comedida, com a criação, o desenvolvimento e a fabricação seriada da 3ª geração do Honda CR-V, mas agora com foco redobrado nos mercados americano e europeu, que são mais exigentes.

Essa é uma das explicações para o inteligente projeto do Honda CR-V e um dos motivos pelos quais ele foi bem aceito no Brasil também, com boa reputação no mercado de automóveis usados, ou não seria um Honda. O carro japonês é racional, prático e funcional, com soluções relativamente simples, criativas e modernas de motorização, de sistemas elétrico, hidráulico e eletrônico e de habitabilidade. Basta prestar bem atenção a todos os detalhes do projeto, tudo foi feito para não dar errado, para funcionar “redondo” e não “dar dor de cabeça” ou seu proprietário, sem complicações desnecessárias.

Por exemplo, o motor transversal Honda SOHC i-VTEC 2.0 aspirado a gasolina, com injeção eletrônica multiponto, com uma bobina para cada cilindro, com 150 cavalos de potência e 20 kgfm de torque, é relativamente simples, qualquer mecânico e eletricista com um mínimo de experiência e conhecimentos em automóveis de luxo consegue colocar as mãos nele e fazer a manutenção preventiva e corretiva mais básica. Já o câmbio automático de cinco velocidades ou marchas é um pouquinho complicado, exigindo o trabalho de um profissional mais qualificado, mas não costuma dar problemas graves.

O Honda CR-V de 3ª geração tem 4,6 metros de comprimento total, com 2,6 metros de entre-eixos, o que não é pouco, é verdade, mas comparando com os padrões de consumo dos americanos é uma dimensão razoável, digamos, nem muito grande e nem muito pequeno. Aliás, lá nos Estados Unidos ele é classificado como carro compacto, enquanto aqui no Brasil é tratado como veículo de tamanho médio.

O seu motor aspirado de quatro cilindros em linha, com 2.000 cilindradas, montado em posição transversal, desenvolve 150 cavalos de potência e 20 kgfm de torque, o que, a princípio, não é pouco, mas lembre-se que estamos falando de um carro de 1.600 kg de peso vazio, portanto a condução do veículo deve ser moderada e cautelosa, sem ousadias na rodovia, e mais moderada ainda se estiver lotado de pessoas e bagagem.

FAMÍLIA HONDA CR-V

A família Honda CR-V é formada por seis bem sucedidas gerações de modelos de automóveis do tipo SUV – Sport Utility Vehicles ou crossover, sempre com carrocerias montadas sobre plataforma, portanto são carrocerias monobloco, ao contrário dos automóveis montados sobre chassi. A atual 6ª geração do Honda CR-V foi lançada em 2022, mas ainda não chegou no Brasil, ou seja, ainda não é importada oficialmente para o Brasil, ainda não consta no site da subsidiária brasileira.

Há uma pequena polêmica sobre as vantagens e desvantagens das construções sobre chassi e monobloco: Os automóveis com carroceria monobloco são mais leves que os automóveis com carroceria sobre chassi, portanto são mais econômicos e com melhor aproveitamento de espaço interno. Por outro lado, os automóveis sobre chassi são mais robustos, são mais resistentes, são mais indicados para quem costuma transitar por estradas de leito natural, sem pavimentação, ou costumam transitar por ruas, avenidas e rodovias mal conservadas, inclusive as pavimentadas.

Sabemos que no Brasil as condições de conservação da maioria das estradas, rodovias, ruas e avenidas são ruins, mesmo assim as suspensões desses veículos fabricados pela Honda aguentaram, até certo ponto, é claro, o “tranco” e a maioria desses automóveis ainda está em condições de uso. Mesmo assim, é aconselhável ao proprietário do veículo dar preferência às rodovias privatizadas, pois, obviamente, são melhor conservadas. Você gasta um pouco mais com pedágio, mas roda mais tranquilo.

HONDA CR-V (1ª GERAÇÃO)

Logo acima, o compacto utilitário esportivo Honda CR-V de primeira geração, que foi comercializado no Brasil por alguns anos. Observe que não houve ousadia estética, o objetivo do fabricante era construir um modelo de automóvel dentro da média do que estava sendo oferecido no mercado. Logo abaixo, o painel do mesmo modelo, simples, mas funcional e prático, sem muitos luxos.

O Honda CR-V de 1ª geração é um típico utilitário esportivo compacto, com construção monobloco, de uso urbano e rodoviário, com capacidade para transportar com um nível razoável de conforto até cinco pessoas, incluindo o condutor, com quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, fabricado em série pela Honda Motor Company e suas subsidiárias, a partir de 1995, no Japão, no Reino Unido, em Taiwan, nas Filipinas, na Tailândia e na Indonésia.

Ele foi projetado pelo designer Hiroyuki Kawase, que deu prioridade aos aspectos de simplicidade, praticidade, funcionalidade, economia de combustível e custo de manutenção tolerável, baseado na mesma plataforma usada para a montagem do sedan médio Honda Civic de 6ª geração, com motor transversal Honda DOHC aspirado de 2.000 cilindradas, com quatro cilindros em linha, com injeção eletrônica, com 126 cavalos de potência e 18 kgfm de torque, com câmbio mecânico de cinco velocidades ou marchas ou câmbio automático de quatro velocidades, dependendo do modelo e do ano de fabricação.

Ele foi fabricado desde o início com suspensão independente double wishbone nas quatro rodas, com versões com tração 4X4, nomeada pelo fabricante de Real Time, ou seja, acionada automaticamente, quando necessário, e versões com tração 4X2 dianteira, com freios ABS ou antitravamento e rodas comuns de aço ou rodas de liga leve de 15 polegadas, dependendo do modelo. Entre as suas principais características estão a ergonomia, com boa posição de dirigir, inclusive.

Ele chegou ao Brasil, importado do Japão, com bom conjunto de itens de segurança, conforto e desempenho, a maioria como itens de série, incluindo airbag duplo, freios ABS, ar condicionado, rodas de liga leve, rádio toca-fitas, vidros com acionamento elétrico e travas elétricas.

Ele foi importado para o Brasil, mas não fez muito sucesso aqui. Por outro lado, ele vendeu bem nos Estados Unidos e na Europa, com mais de 670.000 unidades, o suficiente para que essa família Honda CR-V passasse para a 2ª geração, anos depois.

Entre os seus principais concorrentes, aqui no Brasil, estavam os utilitários esportivos compactos Mitsubishi Pajero iO, posteriormente, anos depois, renomeado para Pajero TR4, fabricado no Brasil, inclusive, e o Suzuki Vitara, importado do Japão.

HONDA CR-V (2ª GERAÇÃO)

Logo acima, o compacto utilitário esportivo Honda CR-V de segunda geração, que foi comercializado no Brasil por alguns anos. Observe que também não houve ousadia estética, embora neste caso houvesse um padrão de acabamento melhorado. Logo abaixo, o painel do mesmo modelo, simples, mas funcional e prático.

O Honda CR-V de 2ª geração também é um típico utilitário esportivo compacto, com construção monobloco, de uso urbano e rodoviário, com capacidade para transportar com um nível bem razoável de conforto até cinco pessoas, incluindo o condutor, com quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, fabricado em série pela Honda Motor Company e suas subsidiárias a partir de 2001 no Japão, no Reino Unido, em Taiwan, na Índia, nas Filipinas, na Tailândia, na Indonésia e na China, neste caso pela joint venture Dongfeng Honda.

A partir de 2001, ele era um modelo totalmente novo de automóvel da marca Honda, embora o conceito básico de utilitário esportivo compacto construído sobre plataforma tenha sido mantido, com motor transversal e suspensão independente nas quatro rodas, sendo McPherson na dianteira e multilink na traseira, mas desta vez com maior rigidez torcional do monobloco e melhor isolamento acústico, o que resultou em um menor nível de ruído interno, combinados com melhor acabamento interno, o que resultou em uma melhor impressão dos ocupantes do veículo.

Ele foi projetado pelo designer Mitsushiro Honda, que também deu prioridade aos aspectos de simplicidade, praticidade, funcionalidade, economia de combustível e custo de manutenção tolerável, baseado na mesma plataforma usada para a montagem do sedan médio Honda Civic de 7ª geração, com motor Honda DOHC i-VTEC 2.4 aspirado, conhecido também como Honda K24A1, de 2.400 cilindradas, com quatro cilindros em linha, com injeção eletrônica, 16 válvulas e duplo comando variável de válvulas, com 156 cavalos de potência e 22 kgfm de torque, com câmbio automático de quatro velocidades ou câmbio automático de cinco velocidades, dependendo do modelo e do ano de fabricação.

Ele foi fabricado desde o início com suspensão independente McPherson na dianteira e independente multilink na traseira, com versões com tração 4X4 sob demanda ou tração 4X2 dianteira; com freios ABS e rodas comuns de aço ou rodas de liga leve de 15 polegadas ou 16 polegadas, dependendo do modelo e do ano de fabricação; com airbag duplo; ar condicionado; CD player; vidros elétricos e trava central elétrica, com alarme; e direção hidráulica.

Ele esteve disponível no Brasil em pelo menos duas versões, a Honda CR-V  RVSI e a Honda CR-V EX, mas não fez muito sucesso por aqui, provavelmente por causa do preço, mais alto que seus principais concorrentes. Por outro lado, ele vendeu bem nos Estados Unidos, na Europa, no Canadá, na China, na Austrália e na Indonésia, mais de 830.000 unidades, o suficiente para que essa família Honda CR-V passasse para a 3ª geração, anos depois.

Entre os seus principais concorrentes aqui no Brasil estavam os utilitários esportivos compactos Ford EcoSport, um grande sucesso de vendas da marca americana; Mitsubishi Pajero TR4, fabricado no Brasil, inclusive; Suzuki Vitara, importado do Japão; e o Chevrolet Tracker de 1ª geração, um irmão quase gêmeo do Suzuki Vitara.

HONDA CR-V (3ª GERAÇÃO)

Logo acima, o painel do Honda Civic de terceira geração, completo, com velocímetro e conta-giros analógicos, com sistema multimídia e com as interfaces do ar condicionado e do câmbio automático. Logo abaixo, espaço interno suficiente no assento traseiro para até três adultos. Uma das melhores opções de compra no mercado de automóveis usados.

O bem sucedido Honda CR-V de 3ª geração é um típico utilitário esportivo ou crossover de tamanho médio, com construção monobloco, de uso urbano e rodoviário, com capacidade para transportar confortavelmente até cinco pessoas, incluindo o condutor, com quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, fabricado em série pela Honda Motor Company e suas subsidiárias a partir de 2006 no Japão, nos Estados Unidos, no México, no Reino Unido, em Taiwan, na Tailândia, na Indonésia, na Malásia e na China, neste caso pela joint venture Dongfeng Honda.

A partir de 2006, embora com aparência estética diferente, ele não era um modelo totalmente novo de automóvel da marca Honda, pois uma parte de sua estrutura, sistemas e mecanismos foi aproveitada da geração anterior, inclusive mantendo o conceito básico de utilitário esportivo de tamanho médio construído sobre plataforma, com motor transversal e suspensão independente nas quatro rodas, McPherson na frente e double wishbone atrás, mantendo bons níveis de rigidez torcional do monobloco, inclusive.

A partir da 3ª geração, o Honda CR-V passou a ser considerado em vários mercados um automóvel de tamanho médio, enquanto nos Estados Unidos ele continuou sendo considerado compacto. O então novo projeto colocou o estepe dentro da carroceria, ao contrário das duas gerações anteriores, que fixavam o estepe do lado de fora, na porta traseira. Por isso o comprimento real da carroceria aumentou de 4,2 metros para 4,5 metros, o que dá a impressão ao observador comum de que a 3ª geração é de tamanho médio. Na verdade, as duas primeiras gerações também têm 4,5 metros de comprimento, mas são 30 centímetros ocupados pelo estepe. As três primeiras gerações possuem 2,6 metros de entre-eixos.

A 3ª geração do Honda CR-V foi projetada pelo designer Daisuke Sawai, que deu prioridade aos aspectos de praticidade, funcionalidade, moderação no consumo de combustível e custo de manutenção tolerável, baseado na mesma plataforma usada para a montagem do sedan médio Honda Civic de 8ª geração, com motor transversal Honda SOHC i-VTEC aspirado, conhecido também como Honda R20A 2.0 L,  de 2.000 cilindradas, com quatro cilindros em linha e quatro válvulas por cilindro, com injeção eletrônica multiponto e uma bobina para cada cilindro, com 150 cavalos de potência e 20 kgfm de torque, com câmbio automático de cinco velocidades.

Ele foi fabricado desde o início com suspensão independente nas quatro rodas, com controle de estabilidade, com versões com tração 4X4 ou tração 4X2 dianteira, com freios ABS e rodas de liga leve de 17 polegadas em ambas as versões à venda no Brasil, Honda CR-V EXL e Honda CR-V LX, com airbag duplo frontal, airbags laterais e de cortina, vidros elétricos, trava central elétrica e alarme, e sistema multimídia no painel, dependendo da versão e do ano de fabricação.

Mais uma vez os projetistas, executivos e investidores da Honda Motor Company mantiveram uma postura moderada, comedida, com a criação, o desenvolvimento e a fabricação seriada da 3ª geração do Honda CR-V, mas agora com foco redobrado nos mercados americano e europeu, que são mais exigentes.

Mesmo assim, esses projetistas, executivos e investidores da Honda Motor Company decidiram não competir diretamente com Mercedes-Benz, BMW, Audi, Land Rover, Lexus, Porsche, Volvo e Jaguar, por exemplo, os queridinhos da elite mundial, pois sabiam que as chances de sucesso seriam maiores se mantivessem patamares de preços mais baixos, o que significa que, mais uma vez, a Honda Motor Company adiou seus planos de entrar pra valer no mercado premium, optando por produzir um SUV – Sport Utility Vehicle dentro da média do mercado, nada excepcional.

Por outro lado, a vantagem de se produzir um veículo dentro da média do que é oferecido no mercado é de não ser visto como um carro de manutenção cara. Essa é mais uma das explicações para o sucesso do projeto do Honda CR-V de 3ª geração no mercado mundial, com mais de 2.230.000 unidades fabricadas, sem dúvida alguma um grande sucesso de vendas da gigante japonesa, principalmente nos Estados Unidos, na China, na Europa Ocidental e no Canadá. Aqui no Brasil ele vendeu bem também, tanto que muitas unidades estão disponíveis no mercado de automóveis usados, a maioria bem conservada e por preços convidativos.

O carro japonês é racional, prático e funcional, com soluções relativamente simples, criativas e modernas de motorização, de sistemas elétrico, hidráulico e eletrônico e de habitabilidade. Ele não é uma maravilha tecnológica, portanto não é um carro premium, mas cumpre de forma satisfatória a proposta do fabricante de um carro familiar de luxo, para transportar com conforto e segurança até cinco pessoas.

Há usuários que afirmam que conseguem fazer até 10 quilômetros com 1 litro de gasolina na cidade, vazio, e até 8 na cidade, lotado. Outros afirmam que conseguem fazer até 15 quilômetros na rodovia, com condução moderada, é claro. São números surpreendentes, se levarmos em consideração o peso do carro, com 1.600 kg, vazio, ou 2.000 kg, lotado.

O motor transversal Honda SOHC i-VTEC 2.0 aspirado a gasolina, com injeção eletrônica multiponto, com uma bobina para cada cilindro, com 150 cavalos de potência e 20 kgfm de torque, é relativamente simples, qualquer mecânico e eletricista com um mínimo de experiência e conhecimentos em automóveis de luxo consegue colocar as mãos nele e fazer a manutenção preventiva e corretiva mais básica. Já o câmbio automático de cinco velocidades ou marchas é um pouco complexo, exigindo o trabalho de um profissional mais qualificado, mas não costuma dar problemas graves.

O Honda CR-V de 3ª geração tem 4,6 metros de comprimento total, com 2,6 metros de entre-eixos, o que não é pouco, é verdade, mas comparando com os padrões de consumo dos americanos é uma dimensão razoável, digamos, nem muito grande e nem muito pequeno. O seu motor aspirado de quatro cilindros em linha, com 2.000 cilindradas, montado em posição transversal, desenvolve 150 cavalos de potência e 20 kgfm de torque, o que, a princípio, não é pouco, mas lembre-se que estamos falando de um carro de 1.600 kg de peso vazio, portanto a condução do veículo deve ser moderada e cautelosa, sem ousadias na rodovia e na cidade.

A partir de 2006 a 3ª geração do Honda CR-V passou a ser produzida no México, país que tem um acordo comercial com o Brasil para importação e exportação de produtos manufaturados, com tarifas reduzidas, o que também explica, pelo menos em parte, o sucesso comercial do Honda CR-V aqui, já que os veículos passaram a chegar com preços competitivos, comercializados nas concessionárias da marca Honda.

A 3ª geração desse prático modelo de utilitário esportivo da Honda Motor Company, que não é mais fabricada, foi bem vendida no Brasil entre 2007 e 2012, montada sobre a plataforma Honda F / Honda RE, com opções de tração 4X4 ou 4X2 dianteira, motor transversal e capacidade para transportar confortavelmente até cinco pessoas adultas, incluindo o condutor, com quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao seu porta-malas.

Atualmente, ele tem boa aceitação no mercado brasileiro de automóveis usados graças à boa fama da marca Honda no Brasil, com manutenção relativamente simples e de custos bem razoáveis, com poucos problemas de projeto e de qualidade.

Embora já esteja fora de linha de produção seriada, a 3ª geração do Honda CR-V ainda é considerada moderna, com bom espaço interno para até cinco pessoas e bom nível de equipamentos de segurança e conforto, com bom acabamento, embora seu perfil seja predominantemente familiar, não devendo, portanto, o seu comprador esperar dele um desempenho ousado.

Além dos itens de conforto, segurança e desempenho citados acima, a 3ª geração possui controle manual de inclinação dos encostos e de altura e distância da base dos assentos dianteiros; computador de bordo e piloto automático; controle manual de altura e profundidade do volante; cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes; velocímetro e conta giros analógicos; várias saídas de ar frontais do sistema de ar-condicionado digital dual zone e aquecedor e mais uma saída para a fileira traseira de assentos; direção elétrica; rodas de liga leve de 17 polegadas; limpador e desembaçador do vidro traseiro; revestimento dos assentos em couro; sistema multimídia, com rádio AM e FM, com CD player e entrada USB para arquivos de áudio em MP3, embora ainda sem GPS integrado; detalhes prateados no painel e nas portas; luzes de leitura no teto e teto-solar; e porta objetos com tampa no console central e vários porta objetos abertos e fechados na parte da frente e na parte detrás do habitáculo; entre outros itens.

Alguns dos itens de conforto, segurança e desempenho citados no parágrafo acima estão presentes somente na versão Honda CR-V EXL, portanto verifique se o exemplar que lhe interessa possui esses itens.

Atualmente, é possível encontrar esses modelos no mercado de automóveis usados, com até 150.000 quilômetros rodados, a maioria deles por valores de até R$ 50 mil ou R$ 60 mil, dependendo do ano e do nível de equipamentos e acabamento, a maioria em bom estado de conservação, alguns até blindados. Nesta faixa de preço também é possível encontrar alguns modelos concorrentes diretos com características semelhantes, também com boa qualidade de fabricação, dentre eles o Ford Edge, o Fiat Freemont, o Hyundai Santa Fe, o Kia Sorento, o Mitsubishi Pajero Full, o Subaru Forester, o Volkswagen Touareg, o Nissan Pathfinder, o Dodge Journey, o Mitsubishi Pajero Dakar, o Toyota RAV-4 e o Subaru Tribeca, por exemplo, inclusive alguns deles blindados. Portanto, fique atento aos preços e ao estado de conservação dos veículos à venda, não tenha pressa, pesquise.

Na dúvida sobre o estado de conservação, peça auxílio de um profissional de sua confiança, com uma vistoria técnica ou inspeção pré-compra, antes de fechar o negócio. As unidades blindadas são recomendadas pelo blog, por uma razão óbvia, principalmente para quem mora em grandes e médias cidades...

HONDA CR-V (4ª GERAÇÃO)
Logo acima, o utilitário esportivo Honda CR-V de quarta geração numa das cores preferidas pelo mercado automobilístico, a prata. Logo abaixo, painel completo do veículo fabricado no México e importado para o Brasil pela própria Honda, com velocímetro e conta-giros analógicos, sistema multimídia e as interfaces do ar condicionado e do câmbio automático. Essa geração também foi um grande sucesso de vendas.

O bem sucedido Honda CR-V de 4ª geração é um típico utilitário esportivo ou crossover de tamanho médio, com construção monobloco, de uso urbano e rodoviário, com capacidade para transportar confortavelmente até cinco pessoas, incluindo o condutor, com quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, fabricado em série, a partir de 2012, pela Honda Motor Company e suas subsidiárias no Japão, nos Estados Unidos, no México, no Reino Unido, em Taiwan, na Tailândia, no Canadá, na Indonésia, na Malásia e na China.

A partir de 2012, ele era um modelo quase totalmente novo de automóvel da marca Honda, mantendo o conceito básico de utilitário esportivo de tamanho médio construído sobre plataforma, com motor transversal e suspensão independente nas quatro rodas, mas melhorando os níveis de rigidez torcional do monobloco e os níveis de estabilidade, inclusive, para melhorar as suas notas em testes públicos de segurança, incluindo o NHTSA e o Euro NCAP, inclusive alcançando cinco estrelas em quase todos os aspectos.

A partir da 4ª geração, o Honda CR-V passou a ser considerado em todos os mercados citados acima um automóvel premium, inclusive na Rússia, onde também foi comercializado, mas nos Estados Unidos continuou sendo considerado um carro compacto. O então novo projeto realçou as qualidades já presentes na 3ª geração do Honda CR-V, acrescentando uma variedade de itens de conforto, segurança e desempenho para torná-lo um carro premium, projetado para estar entre os melhores da categoria de SUV’s – Sport Utility Vehicles de tamanho médio.

O comprimento da carroceria foi mantido em 4,5 metros, o que dá a impressão ao observador sul-americano e europeu de que se trata mesmo de um carro médio, embora o entre-eixos tenha sido mantido em 2,6 metros, o que não é pouco, na verdade.

A 4ª geração do Honda CR-V foi projetada pelos designers Manabu Konaka e Seiji Takayama, que deu prioridade aos aspectos de sofisticação, refinamento, conforto e segurança, mas mantendo a filosofia de eficiência no consumo de combustível. Como de costume, o utilitário esportivo da Honda foi baseado na mesma plataforma usada para a montagem do sedan médio Honda Civic, mas desta vez de 9ª geração, vendido aqui no Brasil com o moderno, mas modesto, motor transversal Honda i-VTEC, gasolina ou flex, dependendo do modelo e ano de fabricação, aspirado de 2.000 cilindradas, com quatro cilindros em linha e quatro válvulas por cilindro, com injeção eletrônica multiponto e uma bobina para cada cilindro, com 150 cavalos de potência e 20 kgfm de torque, com câmbio automático de cinco velocidades.

Ele foi fabricado desde o início com suspensão independente nas quatro rodas, com controle de estabilidade e de tração, com versões com tração 4X4 ou tração 4X2 dianteira, dependendo do modelo e do ano de fabricação, com freios ABS e rodas de liga leve em ambas as versões à venda no Brasil, Honda CR-V EXL e Honda CR-V LX, com airbag duplo frontal, airbags laterais e de cortina, vidros elétricos, trava central elétrica e alarme, e sistema multimídia no painel, dependendo da versão e do ano de fabricação.

Considerando somente a versão Honda CR-V EXL, a Honda Motor Company partiu para a competição direta com modelos de utilitários esportivos compactos e médios fabricados pela Mercedes-Benz, BMW, Audi, Land Rover, Lexus, Porsche, Volvo e Jaguar, inclusive acrescentando itens inéditos na linha Honda CR-V, como o assistente de saída em rampas, por exemplo, embora em alguns detalhes ele destoe da proposta de carro premium.

É claro que um nível maior de sofisticação tem um preço, a 4ª geração do Honda CR-V ficou mais cara que a 3ª geração, não poderia ser diferente, mas as vendas não caíram por causa disso, o veículo fabricado pela Honda Motor Company continuou vendendo muito bem, com mais de 4.100.000 unidades fabricadas, sem dúvida alguma um grande sucesso de vendas da gigante japonesa, principalmente nos Estados Unidos, na China, na Europa Ocidental e no Canadá. Aqui no Brasil ele vendeu bem também, tanto que muitas unidades estão disponíveis no mercado de automóveis usados, a maioria bem conservada e por preços convidativos.

Mais uma vez, a Honda Motor Company deu prioridade à economia de combustível, mesmo que isso significasse abrir mão de um desempenho ousado. Segundo a revista Quatro Rodas, por exemplo, o utilitário esportivo de médio porte da marca Honda conseguiu apresentar números interessantes de consumo, percorrendo 9 quilômetros com 1 litro de gasolina na cidade ou 12 quilômetros na rodovia, lembrando que se trata de um automóvel com 1.600 kg de peso vazio.

O motor transversal i-VTEC 2.0 aspirado a gasolina ou flex, dependendo do ano de fabricação, com injeção eletrônica multiponto, com uma bobina para cada cilindro, com 150 cavalos de potência e 20 kgfm de torque, continuou relativamente simples, o que não é um demérito, já que mantém o custo de manutenção sob controle e amplia o número de oficinas capazes de fazer a sua manutenção, o que tem reflexo direto no valor de revenda do carro.

O Honda CR-V de 4ª geração tem 4,5 metros de comprimento total, com 2,6 metros de entre-eixos. A partir de 2012 a 4ª geração do Honda CR-V também foi produzida no México, o que mais uma vez beneficiou as exportações do veículo para o Brasil, com preços competitivos no varejo brasileiro.

Embora já esteja fora de linha de produção seriada, a 4ª geração do Honda CR-V é considerada bem moderna e tecnológica, uma das melhores opções do mercado de usados, com bom espaço interno para até cinco pessoas e, na versão Honda CR-V EXL possui um bom nível de equipamentos de segurança e conforto, com bom acabamento, inclusive.

Além dos itens de conforto, segurança e desempenho citados acima, a 4ª geração possui controle manual de inclinação dos encostos e de altura e distância da base dos assentos dianteiros; computador de bordo e piloto automático; volante com revestimento em couro, inclusive com controle manual de altura e profundidade; cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes e pontos de fixação Isofix para assentos infantis; velocímetro e conta giros analógicos; várias saídas de ar frontais do sistema de ar-condicionado digital dual zone e aquecedor e mais uma saída para a fileira traseira de assentos; direção elétrica; farol de neblina; rodas de liga leve de 17 polegadas; revestimento dos assentos em couro; sistema multimídia, com rádio AM e FM, com CD player e entrada USB para arquivos de áudio em MP3, desta vez com GPS integrado; detalhes prateados no painel e nas portas; luzes de leitura no teto e teto-solar; porta objetos com tampa no console central e vários porta objetos abertos e fechados na parte da frente e na parte detrás do habitáculo; e porta-malas com capacidade de 580 litros; entre outros itens.

Alguns dos itens de conforto, segurança e desempenho citados no parágrafo acima estão presentes somente na versão Honda CR-V EXL, portanto verifique se o exemplar que lhe interessa possui esses itens.

Atualmente, é possível encontrar esses modelos no mercado de automóveis usados, com até 100.000 quilômetros rodados, a maioria deles por valores que variam entre 50.000 e R$ 100.000,00, dependendo do ano e do nível de equipamentos e acabamento, a grande maioria em bom estado de conservação, inclusive algumas unidades blindadas.

Isso significa que pelo preço de um carro popular novo você pode colocar na sua garagem um carro chique, completo, desde que mantenha a calma e tenha um pouco de paciência durante a procura por um exemplar que lhe agrade, com a checagem do seu estado de conservação e a verificação da documentação e dos antecedentes. Se estiver em dúvida peça a ajuda de profissionais de confiança, um mecânico e um despachante, por exemplo.

Nesta faixa de preço também é possível encontrar modelos concorrentes diretos com características e qualidade semelhantes e, em alguns casos, superiores, também com boa ou ótima qualidade de fabricação, entre eles o Mercedes Classe M, o Fiat Freemont, o Audi Q7 e ou Audi Q5, o Jeep Grand Cherokee e o Jeep Cherokee, o BMW X5, o Chevrolet Trailblazer, o Hyundai Santa Fe, o Kia Sorento, o Jeep Compass, o Land Rover Discovery, o Mitsubishi Pajero Full, o Porsche Cayenne, o Subaru Forester, o Toyota Hilux SW4, o Volkswagen Touareg, o Volvo XC90 e o Volvo XC60, o Nissan Pathfinder, o Dodge Journey, o Mitsubishi Pajero Dakar, o Subaru Tribeca, o Jaguar F-Pace e o Chevrolet Equinox. Portanto, fique atento aos preços e ao estado de conservação dos veículos à venda, não tenha pressa, pesquise.

Alguns dos modelos citados acima têm manutenção cara, principalmente os mais chiques, mas valem a pena pelo conforto, pela sofisticação, pelo desempenho, pelo refinamento e pela segurança que oferecem.

HONDA CR-V (5ª GERAÇÃO)

Logo acima, o sofisticado e refinado Honda CR-V de quinta geração, uma das melhores opções de utilitários esportivos de luxo de tamanho médio disponíveis no mercado brasileiro de automóveis novos até alguns anos atrás. Atualmente ele está disponível somente no mercado de automóveis usados. Logo abaixo, o painel, o volante e o console central, recheados de tecnologia. Agora não há mais dúvidas, ele é premium mesmo. 
O sofisticado e refinado Honda CR-V de 5ª geração é um típico utilitário esportivo ou crossover premium de tamanho médio, com construção monobloco, de uso urbano e rodoviário, com capacidade para transportar confortavelmente até cinco pessoas, incluindo o condutor, com quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, fabricado em série pela Honda Motor Company e suas subsidiárias, a partir de 2017, no Japão, nos Estados Unidos, em Taiwan, na Tailândia, no Canadá, na Indonésia, na Índia, na Malásia, na China e no Vietnã.

A partir de 2017, ele era um modelo totalmente novo de automóvel da marca Honda, mantendo o conceito básico de utilitário esportivo premium de tamanho médio construído sobre plataforma, com motor transversal e suspensão independente nas quatro rodas, mas melhorando os níveis de sofisticação e refinamento, inclusive acrescentando uma variedade de itens de segurança para torná-lo ainda melhor posicionado em testes públicos de segurança, incluindo o NHTSA e o Euro NCAPentre eles a frenagem automática de emergência, as barras de proteção nas portas e o monitoramento da pressão dos pneus, mais uma vez alcançando cinco estrelas em quase todos os aspectos.

A partir da 5ª geração, a Honda Motor Company reafirmou o seu compromisso em oferecer ao consumidor um automóvel verdadeiramente premium, mas mantendo praticamente as mesmas dimensões das gerações anteriores, o que não é necessariamente ruim, pois o modelo já era projetado com bom aproveitamento de espaço interno, com capacidade para transportar com conforto até cinco adultos.

O então novo projeto realçou as qualidades já presentes na 4ª geração do Honda CR-V, acrescentando uma variedade de itens de conforto, segurança e desempenho para que não haja mais dúvidas de se trata mesmo de um carro premium, projetado para estar entre os melhores da categoria de SUV’s – Sport Utility Vehicles, inclusive com o acréscimo do controle elétrico de altura e distância da base dos assentos dianteiros e de inclinação dos encostos.

Na verdade, o comprimento da carroceria aumentou um pouquinho, de 4,5 metros para quase 4,6 metros, e o entre-eixos também aumentou um pouquinho para quase 2,7 metros, o que não é pouco. “Poderia ter aumentado mais?” Sim, poderia. Mas lembre-se do peso, com suas consequências diretas sobre o consumo de combustível.

E já que estamos falando sobre consumo de combustível, a fabricante também entrou de vez na “onda” do “downsizing”, com melhorias significativas nos números de desempenho e consumo de combustível. “Mas o que é esse tal de downsizing?” Eu explico: É uma nova filosofia de motorização adotada pela grande maioria das grandes fabricantes de automóveis nos anos mais recentes, baseada na diminuição da cilindrada (tamanho) dos motores, combinada com a implementação de sistemas de turboalimentação mais eficientes, de modo a aumentar o rendimento em geral dos motores, com mais potência e torque, combinados com menor consumo de combustível e emissão de poluentes.

Na verdade, o “downsizing” (pronuncia-se dáunçáizin) é uma das várias filosofias ou tendências em fase de implementação na indústria automotiva mundial, na atualidade, todas elas perseguindo os mesmos objetivos, aumento de eficiência, inclusive com mais potência e torque, combinados com menor consumo de combustível e menor emissão de poluentes.

As demais filosofias são a injeção direta de combustível; a diminuição do peso dos veículos, com a utilização de materiais mais leves, dentre eles o alumínio; o uso do sistema de propulsão híbrido, uma combinação de motor a combustão interna com motor elétrico; e, a mais ousada delas, o uso exclusivo de motores elétricos para a tração de veículos.

Nesta atual 5ª geração do Honda CR-V a multinacional japonesa Honda Motor Company deu prioridade aos aspectos de sofisticação, refinamento, conforto e segurança, mas mantendo a filosofia de eficiência no consumo de combustível. Como de costume, o utilitário esportivo da Honda foi baseado na mesma plataforma usada para a montagem do sedan médio Honda Civic, mas desta vez de 10ª geração, vendido aqui no Brasil com o moderno motor transversal Honda DOHC L15B7 1.5 turbo, gasolina, de 1.500 cilindradas, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e duplo comando de válvulas, com injeção direta e eletrônica multiponto, com uma bobina para cada cilindro, com 190 cavalos de potência e 24 kgfm de torque, com a introdução do câmbio automático CVT – Continuously Variably Transmission, ou, em português, continuamente variável, o que significa que ele não possui velocidades ou marchas.

O desempenho do veículo é satisfatório para uma típica família de classe média ou alta, com aceleração de 0 a 100 km/h em 9 segundos, apenas como condutor, ou 11 segundos, lotado, segundo medições realizadas pela revista Quatro Rodas, além do consumo de 1 litro de gasolina para percorrer 10 quilômetros na cidade ou 13 quilômetros na rodovia, vazio.

Ele foi fabricado desde o início com suspensão independente nas quatro rodas, McPherson da frente e multilink atrás, com controle de estabilidade e de tração, com tração 4X4 real time, com freios ABS e rodas de liga leve de 18 polegadas, com airbag duplo frontal, airbags laterais e de cortina, vidros elétricos, trava central elétrica e alarme, e sistema multimídia no painel, com conectividade Apple CarPlay e Android Auto, GPS, rádio FM, entrada USB e câmera de ré.

Mais uma vez a Honda Motor Company enfrentou uma concorrência acirrada na categoria premium do segmento de utilitários esportivos compactos e de médio porte, na qual estão a Mercedes-Benz, a BMW, a Audi, a Land Rover, a Lexus, a Porsche, a Volvo e a Jaguar, acrescentando mais itens inéditos na linha Honda CR-V, como a chave inteligente com sensor de presença para abertura das cinco portas, inclusive com sensor traseiro que percebe a aproximação dos pés do condutor e abre automaticamente a porta traseira do porta-malas.

É claro que um nível maior de sofisticação tem um preço, a 5ª geração do Honda CR-V ficou mais cara que a 4ª geração, agora vendido no mercado de automóveis usados com preços na faixa entre R$ 100 mil e R$ 200 mil, completo, com câmbio automático, inclusive.

A partir de 2017 a 5ª geração do Honda CR-V trouxe uma grande variedade de itens de itens de conforto, segurança e desempenho, um número e variedade equivalentes aos utilitários esportivos de marcas premium tradicionais, incluindo o controle elétrico de inclinação dos encostos e de altura e distância da base dos assentos dianteiros; computador de bordo e piloto automático; volante com revestimento em couro, inclusive com controle de altura e profundidade; cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes e pontos de fixação Isofix para assentos infantis; painel moderno, com velocímetro e conta giros digitais, complementados pelo HUD – Head Up Display, que permite ao condutor visualizar informações de desempenho sem necessidade de baixar a cabeça; várias saídas de ar frontais do sistema de ar-condicionado digital dual zone e aquecedor e mais uma saída para a fileira traseira de assentos; direção elétrica; rodas de liga leve de 18 polegadas, com freios de discos ventilados na dianteira e discos sólidos na traseira, com ABS ou antibloqueio; revestimento dos assentos em couro; sistema multimídia, com rádio FM, com Apple CarPlay e Android Auto, com entrada USB, com GPS integrado e câmera de ré; sensores de chuva e de estacionamento; detalhes semelhantes a madeira nobre no painel e nas portas; luzes de leitura no teto e teto-solar; porta objetos com tampa no console central e vários porta objetos abertos e fechados na parte da frente e na parte detrás do habitáculo; abertura elétrica do bocal de abastecimento; faróis e lanternas em LED; vidros verdes com filtro UV; e porta-malas com capacidade de 520 litros; entre outros itens.

HONDA CR-V (6ª GERAÇÃO)

Logo acima, o sofisticado e refinado Honda CR-V de sexta geração, uma das melhores opções de utilitários esportivos de luxo de tamanho médio disponíveis nos mercados americano, canadense, europeu, tailandês e chinês de automóveis novos, mas ainda não disponível no portfólio da subsidiária brasileira Honda do Brasil. Logo abaixo, o painel, o volante e o console central, recheados de tecnologia.

O sofisticado e refinado Honda CR-V de 6ª geração é um típico utilitário esportivo ou crossover premium de tamanho médio, com construção monobloco, de uso urbano e rodoviário, com capacidade para transportar confortavelmente até cinco pessoas, incluindo o condutor, com quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, fabricado em série pelas subsidiárias da gigante japonesa Honda Motor Company nos Estados Unidos, na Tailândia, no Canadá e na China.


Trata-se de um modelo de automóvel quase totalmente novo, criado e desenvolvido no Canadá, na década de 2010, e fabricado em série a partir de 2022 por algumas das principais subsidiárias da gigante japonesa, mantendo o conceito básico de utilitário esportivo premium de tamanho médio construído sobre plataforma, com motor transversal e suspensão independente nas quatro rodas, mas melhorando ainda mais os níveis de sofisticação e refinamento, inclusive acrescentando uma variedade de itens de segurança para torná-lo ainda melhor posicionado em testes públicos de segurança, incluindo o NHTSA e o Euro NCAP, dentre eles os airbags laterais traseiros e os cintos de segurança com pré-tensores para a segunda fileira de assentos.


Nessa 6ª geração do Honda CR-V, desenhada pelo projetista Mitsuhiro Abe, baseado na plataforma Honda HA, a mesma plataforma usada para a montagem do Honda Civic de 11ª geração, a Honda Motor Company reafirmou o seu compromisso em oferecer ao consumidor americano, canadense, europeu, chinês e tailandês um automóvel verdadeiramente premium, mas agora melhorando um pouco as dimensões em relação aos modelos das gerações anteriores, com 2,7 metros de entre-eixos, inclusive, o que resulta em mais espaço para os passageiros do assento traseiro.


O conceito de downsizing na motorização foi mantido na 6ª geração do Honda CR-V, mas agora com o acréscimo de opções de versões híbridas, ou seja, uma combinação de motores a combustão interna com motores elétricos. Nessa atual 6ª geração do Honda CR-V a multinacional japonesa Honda Motor Company colocou à disposição dos consumidores o motor Honda DOHC L15BE turbo, a gasolina, de 190 cavalos de potência e 24 kgfm de torque, combinado com um motor elétrico e um câmbio CVT – Continuously Variable Transmission ou continuamente variável. 


MERCADO

Logo acima, imagem da traseira do Honda CR-V de quarta geração, fabricado entre 2012 e 2017. Ele também é uma das melhores opções de utilitários esportivos disponíveis no mercado de automóveis usados. Logo abaixo, a traseira do Honda CR-V de quinta geração, fabricado até 2022, um dos principais modelos de veículos premium da marca Honda na década de 2010, equivalente aos modelos chiques de marcas premium europeias, com abertura automática do porta-malas, inclusive.
É notável o volume de vendas de utilitários esportivos nos Estados Unidos, no Brasil, na Europa Ocidental, no Canadá e na Austrália, um sonho de consumo dos norte-americanos, dos brasileiros, dos canadenses, dos europeus e dos australianos, em geral mais espaçosos e confortáveis que sedans e hatches.

A confiança da Honda Motor Company nessa tendência de mercado nasceu na década de 1990, intensificada nas décadas seguintes. Antes disso ela não dava muita importância para esse segmento de mercado, priorizando sedans e hatches.

Em 2019, por exemplo, todos os SUV – Sport Utility Vehicles juntos somaram quase 27% do número total de automóveis fabricados e/ou comercializados no Brasil, com mais de 600.000 unidades fabricadas, com os modelos Jeep Compass, Ford EcoSport, Jeep Renegade, Hyundai Creta, Nissan Kicks, Volkswagen T-Cross, Renault Captur, Chevrolet Tracker, Mitsubishi ASX, Renault Duster, Citroen C4 Cactus e Peugeot 2008, não exatamente nessa ordem, entre os mais vendidos.

Há quem diga que no futuro, daqui a alguns anos, eles serão o segmento mais vendido, ultrapassando as vendas de carros hatches compactos populares, inclusive. E não seria difícil entender o porquê: Conforto.

Até o momento, mais de 7.800.000 unidades de automóveis da família Honda CR-V foram fabricadas pela Honda Motor Company e exportadas para vários mercados. Aqui no Brasil, o Honda CR-V vendeu bem também.

CONTROLE DE QUALIDADE
Logo acima, o Honda CR-V de quarta geração possui espaço interno suficiente para até cinco pessoas adultas, inclusive com cintos de segurança de três pontos para todas elas. Logo abaixo, o Honda CR-V de quinta geração também possui espaço suficiente para cinco adultos, também com cintos de três pontos para todos.
Desde 1995, várias fábricas da multinacional Honda Motor Company, em várias partes do mundo, foram responsáveis pela fabricação seriada dos irmãos da família Honda CR-V, inclusive nos Estados Unidos, um dos maiores consumidores dos automóveis da marca Honda. Todas elas implementaram um alto grau de automatização de suas linhas de produção para a fabricação em larga escala dos modelos de automóveis dessa família. Essas fábricas se esforçaram para produzir automóveis sem problemas crônicos de projeto e de montagem, já que, até o momento, esses modelos não apresentaram falhas graves de projeto e de montagem.

As revisões anuais devem incluir a checagem de vários itens, como qualquer outro modelo de automóvel de luxo, no caso específico dos modelos Honda CR-V de 3ª geração com atenção especial ao estado de conservação do câmbio automático de cinco marchas, com a troca periódica e cuidadosa do seu fluido a cada 50.000 quilômetros. Já no caso dos modelos de 4ª geração são necessários alguns cuidados adicionais, como, por exemplo, a verificação do estado de conservação das válvulas, a cada 35.000 quilômetros, com eventuais folgas; troca do fluido do diferencial traseiro nos modelos com tração 4X4; e retirada de sujeira com origem na válvula de purga do cânister;

É recomendável ainda a verificação do estado de conservação dos coxins do motor e câmbio; ao estado de conservação de buchas das bandejas dianteiras, batentes, bieletas e terminal de direção; ao estado de conservação do sensor do nível de combustível; e ao estado de conservação do insuflador do air-bag do motorista. Segundo o fabricante, estes dois últimos problemas já foram resolvidos por meio de recall. Mesmo assim é aconselhável solicitar ao seu mecânico de confiança checagens periódicas, uma vez por ano, desses componentes.

Todo automóvel de luxo tem custo de manutenção mais alto que o custo de manutenção de automóveis populares, isso é óbvio. Mas até o momento não foram encontrados problemas crônicos de estrutura, mecânica, elétrica, hidráulica e eletrônica nos irmãos da família Honda CR-V.

FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

HONDA CR-V (3ª GERAÇÃO)
  • Capacidade: 1 motorista e 4 passageiros;
  • Comprimento: Aprox. 4,5 metros;
  • Entre eixos (espaço interno): Aprox. 2,6 metros;
  • Largura: Aprox. 1,8 metro;
  • Altura: Aprox. 1,7 metro;
  • Motor: 2.0 SOHC i-VTEC, quatro cilindros, aspirado, com 2 litros e 16 válvulas;
  • Potência e torque: 150 cv e 20 kgfm;
  • Transmissão: Automática (5 velocidades);
  • Porta-malas (5 lugares): 480 litros;
  • Freios dianteiros: Discos ventilados, com ABS;
  • Freios traseiros: Discos sólidos, com ABS;
  • Peso vazio: 1.600 kg;
  • Peso lotado: 2.000 kg;
  • Suspensão dianteira: McPherson, independente, com molas helicoidais e amortecedores;
  • Suspensão traseira: Multlink, independente, double wishbone;
  • Rodas e pneus: 17 polegadas, 225/65 R17;
  • Nível de ruído interno (100 km/h): Aprox. 65 decibéis;
  • Aceleração 0 a 100 km / h: Aprox.
  • Aceleração 0 a 100 km / h: Aprox.
  • Consumo (lotado): Aprox. 8 km / litro (cidade);
  • Consumo (lotado): Aprox. 13 km / litro (rodovia);
  • Preço (LX / básico): Até R$ 50 mil (usado / bom estado de conservação);
  • Preço (EXL / completo): Até R$ 60 mil (usado / bom estado de conservação);

ONDE COMPRAR

VEJA TAMBÉM

REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA

  • Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Honda_CR-V
  • Honda (divulgação): Imagens
  • Wikimedia: Imagens

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