CHEVROLET OPALA

CHEVROLET OPALA
CHEVROLET OPALA COMODORO
CHEVROLET OPALA DIPLOMATA
CHEVROLET OPALA CARAVAN
PROJETO 676

INTRODUÇÃO
Logo acima, imagem recente do antigo Chevrolet Opala Comodoro, o modelo nacional de automóvel de tamanho grande fabricado em larga escala pela General Motors do Brasil na década de 1970, um grande sucesso de vendas da marca americana Chevrolet. Na época, era objeto de desejo e sonho de consumo das famílias brasileiras, principalmente das classes alta e média. Logo abaixo, o modelo clássico Chevrolet Opala Diplomata, um dos mais chiques automóveis fabricados no Brasil na década de 1980, um símbolo de status.
O Projeto 676 foi um bem sucedido plano industrial privado de criação e desenvolvimento a nível nacional, a partir da década de 1960, de uma família de automóveis de luxo de tamanho grande com carroceria monobloco, com fabricação em larga escala a partir de 1968 e baseada em uma plataforma comum da fabricante de automóveis americana General Motors, composta pelo Chevrolet Opala, em versões sedan e cupê, com quatro e duas portas, respectivamente, e pela Chevrolet Opala Caravan, em várias versões perua de duas portas.

O veterano Chevrolet Opala sedan, por exemplo, é um modelo de automóvel de luxo fabricado em larga escala pela General Motors do Brasil a partir de 1968, com motorização de quatro ou seis cilindros em linha a gasolina, com capacidade para transportar cinco pessoas, incluindo o condutor. Ele fez parte de um bem sucedido plano industrial privado de criação, desenvolvimento e fabricação em larga escala no Brasil de uma geração de automóveis de luxo, composta por um sedan de quatro portas, um cupê de duas portas e uma perua ou station wagon de duas portas, todos com carroceria monobloco, baseados na plataforma do sedan luxo alemão Opel Rekord, na sua geração C, da fabricante alemã Opel AG, a então subsidiária da fabricante americana General Motors Corporation.

No entanto, os modelos de automóveis brasileiros Chevrolet Opala e Chevrolet Opala Caravan, desenvolvidos e fabricados em série pela General Motors do Brasil a partir da plataforma alemã do Opel Rekord C, são um pouco diferentes no aspecto estético, mais elegantes, inclusive, e possuem parte de sua mecânica baseada no grande sedan americano de luxo Chevrolet Impala. No Brasil, por exemplo, os primeiros modelos de automóveis da família Chevrolet Opala foram o sedã e o cupê, com quatro e duas portas, respectivamente, seguidos anos depois, a partir de 1975, pela perua Chevrolet Opala Caravan, apenas com duas portas, esta também um sucesso de vendas da marca Chevrolet nas décadas de 1970 e 1980.

É possível afirmar que esses três modelos nacionais são derivados melhorados e levemente reestilizados dos modelos da família alemã Opel Rekord C, já que para enfrentar as duras condições das ruas, avenidas e rodovias brasileiras era necessário submeter os projetos importados a uma variedade de testes e modificações para adaptá-los às duras condições da infraestrutura no Brasil. Tanto foi assim que a General Motors do Brasil optou pela motorização americana, um pouco mais robusta e potente que a motorização alemã, lembrando que os Estados Unidos também têm estados com clima de deserto (quente e seco) em alguns meses do ano, como Califórnia e Texas, por exemplo, e quente e úmido, como Flórida, por exemplo.

A rigor, nas décadas de 1970 e 1980, o elegante Chevrolet Opala praticamente não teve concorrentes diretos no mercado nacional de automóveis de luxo de tamanho grande, já que alguns modelos da época não duraram muito tempo, entre eles o AeroWillys Itamaraty, fabricado pela Willys Overland; o sedan de luxo e cupê esportivo Ford Maverick; o sofisticado e elegante Alfa Romeo 2300, fabricado pela Fiat no Brasil; o sedan Dodge Dart; e os espaçosos Ford Landau e Ford Galaxie.

Já na década de 1980, algumas publicações especializadas citavam o Volkswagen Santana, por exemplo, como um concorrente do Chevrolet Opala, embora o Volkswagen Santana competisse mais diretamente com o Chevrolet Monza na faixa de mercado de sedans médios. É bom lembrar que nessas décadas havia restrições governamentais para importação de automóveis europeus e americanos, o que favoreceu fortemente o Chevrolet Opala, tornando-se praticamente o único modelo do mercado nacional projetado, desenvolvido e fabricado em série para atender um perfil de consumidor de poder aquisitivo mais elevado, mais exigente e atento a detalhes. 

Na década de 1980, o Chevrolet Opala Diplomata era o único modelo grande considerado premium do mercado nacional, tornando-se um símbolo de status, embora, a rigor, já estivesse defasado tecnologicamente em relação aos modelos das marcas Mercedes-Benz, BMW, Alfa Romeo e Jaguar, por exemplo, disponíveis para venda somente no exterior, com importação inviabilizada para o Brasil naquela época.

A GENERAL MOTORS

A tradicional General Motors do Brasil é uma grande fabricante brasileira de automóveis, pickups médias e pickups leves, uma subsidiária da multinacional americana General Motors Corporation, por sua vez uma das maiores fabricantes de automóveis do mundo. Ela foi a segunda maior fabricante e importadora / vendedora de veículos do Brasil em 2019, incluindo automóveis e pickups, com mais de 475.000 unidades vendidas, entre nacionais e importados. Ela foi a maior fabricante e importadora / vendedora de automóveis e pickups em 2017, por exemplo, com cerca de 394.000 unidades vendidas, a grande maioria fabricada aqui no Brasil, o equivalente a cerca de 18% do mercado brasileiro de automóveis, pickups médias e pickups leves.

A matriz americana General Motors Corporation foi formada em 1917, a partir do agrupamento de várias outras indústrias do ramo automotivo. Em 2018, por exemplo, ela foi a quarta maior fabricante de veículos do planeta, com mais de 7.100.000 unidades fabricadas. Em 1921, o alto executivo americano Alfred Sloan Junior assumiu o controle da organização, dando início a um amplo programa de profissionalização das suas gerências, o que contribuiu para torná-la a líder mundial na fabricação de automóveis naquela época, posição alcançada até 2008. Aqui no Brasil, a filial da General Motors Corporation foi fundada em 1925, mas nos primeiros cinco anos de atividades por aqui só montava veículos quase prontos, importados dos Estados Unidos.

Somente a partir de 1930 a General Motors do Brasil passou a fabricar, de fato, veículos no Brasil, com a inauguração da sua primeira linha de montagem de larga escala, a fábrica de São Caetano do Sul, que existe até hoje. Em 1958, foi iniciada a construção da sua segunda fábrica no Brasil, em São José dos Campos, na qual, anos mais tarde, em 1968, foi iniciada a fabricação em série dos motores usados para tracionar o Chevrolet Opala, o primeiro modelo de automóvel de passeio da marca americana fabricado no Brasil, com alto índice de nacionalização.

Atualmente, a General Motors está presente em quase todos os países do mundo, com mais de 396 instalações de diversos tipos e finalidades, incluindo fábricas próprias, de suas subsidiárias ou de empresas nas quais tem participação societária, atuando inclusive na importação e comercialização de automóveis de suas marcas, fabricados em outros países. Ela emprega, no total, mais de 250.000 pessoas e possui no seu portfólio várias marcas, dentre elas a Buick, a Chevrolet, a Cadillac, a GMC, a ACDelco, esta uma fabricante de peças e componentes automotivos, e a GM Coreia / Daewoo, da Coreia do Sul, com uma participação societária de cerca de 77% nessa fabricante.

Em 2017, a General Motors vendeu as fabricantes europeias Opel e Vauxhall para o então Grupo PSA, conhecido atualmente como Grupo Stellantis.

CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Logo acima, mais uma imagem do Chevrolet Opala da década de 1970, mas dessa vez em uma de suas versões cupê, com duas portas laterais. Ele esteve entre os mais desejados e vendidos modelos de automóveis cupê de sua época, com duas opções de motorização, uma de quatro cilindros e outra de seis cilindros. Logo abaixo, mais uma imagem do elegante Chevrolet Opala Diplomata, fabricado na década de 1980, o irmão rico da família Chevrolet Opala, com direção hidráulica, ar condicionado, travas elétricas e vidros elétricos, câmbio automático de quatro marchas, baixo ruído interno e acabamento em tecidos finos.

A história do grande sedan de luxo Chevrolet Opala se mistura com a história da própria General Motors do Brasil. É praticamente impossível falar do Chevrolet Opala e não falar da longa trajetória de sua fabricante, ou vice-versa, é praticamente impossível falar da marca Chevrolet no Brasil e não falar do Chevrolet Opala. Para começo de conversa, ele foi o primeiro modelo de automóvel fabricado em série pela General Motors do Brasil, com fabricação em larga escala iniciada em 1968, com montagem final realizada na fábrica no município de São Caetano do Sul, na região metropolitana de São Paulo, com alto índice de nacionalização de peças, partes e componentes. Antes disso, décadas antes, a empresa brasileira, uma subsidiária da gigante americana General Motors Corporation, fabricava aqui caminhões, ônibus, furgões para transporte urbano e rodoviário de cargas leves, pickups e importava automóveis novos em kits dos Estados Unidos, semidesmontados, os chamados CKD’s, para montá-los no Brasil e vendê-los aqui.

A empresa foi fundada no Brasil em 1925, utilizando um galpão alugado no bairro Ipiranga, na capital São Paulo. Posteriormente, em 1930, a empresa inaugurou sua primeira fábrica em imóvel próprio em São Caetano do Sul, na região metropolitana de São Paulo, para fabricar utilitários em geral, inclusive ônibus, caminhões e pickups. Mais tarde, em 1958, a empresa adquiriu um grande terreno no município de São José dos Campos, desta vez no interior do estado de São Paulo. Já era um sinal de que a empresa pretendia iniciar a fabricação seriada de pelo menos um modelo de automóvel no Brasil, reforçado por mais um sinal, a fabricação seriada de motores para automóveis, inicialmente para exportação, o que significa que a fabricação seriada dos dois modelos de motores usados para tracionar o Chevrolet Opala foi iniciada antes mesmo da fabricação seriada do próprio modelo de automóvel. No entanto, as etapas de montagem da carroceria do Chevrolet Opala foram realizadas no município de São Caetano do Sul, com motores trazidos da unidade de São José dos Campos.

A subsidiária General Motors do Brasil investiu um total de US$ 150 milhões na aquisição do terreno, na construção do imóvel e na aquisição de máquinas e equipamentos para a fábrica de São José do Campos, em valores da época, o equivalente hoje a cerca de US$ 650 milhões, incluindo as instalações de usinagem e fundição. Na época, foi um dos maiores investimentos da indústria automotiva brasileira, com geração de milhares de empregos diretos, com um ritmo de fabricação de 300 motores por dia. É bem provável que sem a construção dessa fábrica em São José dos Campos seria impossível montar o Chevrolet Opala em São Caetano do Sul com alto índice de nacionalização de peças, partes e componentes, como o Governo Federal da época exigia.

Os primeiros esboços e as etapas iniciais do projeto do Chevrolet Opala foram criados e desenvolvidos no Brasil na década de 1960 por iniciativa da fabricante General Motors do Brasil, usando como base o modelo europeu de automóvel de luxo de tamanho grande Opel Rekord, na sua geração C, o chamado Opel Rekord C, mas optando pela utilização de mecânica americana, principalmente motorização e câmbio, já que as condições da infraestrutura no Brasil eram (e ainda são) mais rudes que na Europa Ocidental.

A proposta da General Motors do Brasil era a de criação, desenvolvimento e fabricação em larga escala de um modelo de automóvel de tamanho grande, com níveis de conforto mais altos que a média nacional da época, com motorização dianteira e tração traseira, mas, na medida do possível, preservando aspectos de praticidade e simplicidade, manutenção fácil e barata, com construção monobloco e, inicialmente, câmbio mecânico de três marchas. Seria um modelo de automóvel baseado em um projeto europeu, mas com uma personalidade própria, elegante, confortável e moderno, para os padrões da época, é claro, com alto índice de nacionalização de peças, partes, componentes e mão de obra nos processos de fabricação.

Em caso de sucesso do Projeto 676, a maior parte das ideias criadas e desenvolvidas para o Chevrolet Opala seria estendida para outro modelo, no sentido de completar o portfólio da General Motors do Brasil no segmento de carros grandes, a perua Chevrolet Opala Caravan, o que de fato aconteceu a partir de 1975, com a reação imediata do público, resultando também em um sucesso de vendas.

Não apenas o magnata americano Henry Ford era pragmático na sua administração, em décadas passadas, mas os americanos da General Motors Corporation também sabiam que para emplacar um modelo de automóvel no mercado era necessário fazê-lo bom, bonito e, se possível, barato. Assim, a General Motors do Brasil elegeu algumas prioridades para o então novo projeto: Conforto, manutenção simples e barata, sofisticação, elegância e, na medida do possível, economia de combustível.

Tanto foi assim que a empresa disponibilizou ao seu potencial consumidor duas opções de motorização, uma mais econômica, com 2.500 cilindradas, e outra mais potente, com 3.800 cilindradas, posteriormente, anos depois, modificada para 4.100 cilindradas, com carburador simples ou carburador duplo, dependendo do modelo e do ano de fabricação, ambos os motores com potência e torque suficientes para movimentar, moderadamente ou com mais agilidade, dependendo de cada caso, a carroceria pesada do Chevrolet Opala, toda em aço. Tinha que ser um automóvel projetado e fabricado para agradar aos consumidores brasileiros típicos das classes média e alta, principalmente famílias de quatro ou cinco pessoas.

O acabamento era bom para os padrões da época. Naquela época havia somente os cintos de segurança abdominais. Já na parte mecânica e elétrica, era tudo simples, pragmático e funcional, ou seja, projetado e fabricado para não quebrar e não apresentar defeitos quando em uso, mas quando quebrava ou parava de funcionar qualquer mecânico ou eletricista com um mínimo de experiência podia consertar.

O sedan de luxo Chevrolet Opala apresentou logo nos seus primeiros anos uma combinação equilibrada de características mecânicas positivas que agradaram aos típicos consumidores brasileiro das classes média e alta, com robustez suficiente para enfrentar as duras condições das estradas, rodovias, ruas e avenidas brasileiras, com bom espaço para pernas e cabeças de quatro adultos, na frente e atrás, e uma criança, na parte central do assento traseiro, lembrando que o Chevrolet Opala tem tração traseira, com túnel central para o eixo cardan.

A FAMÍLIA OPALA
Em 1968, a General Motors do Brasil deu início à fabricação em larga escala dos primeiros modelos brasileiros da família Chevrolet Opala, composta por dois modelos de automóveis originais, o Chevrolet Opala 2500 e o Chevrolet Opala Luxo 3800, e caso eles conseguissem alcançar um número expressivo de vendas na sequência viria um modelo derivado, a perua Chevrolet Caravan. Ele tem o mérito de ser o primeiro modelo de automóvel projetado, desenvolvido e fabricado em larga escala no Brasil pela General Motors. Ele abriu caminho para a chegada de outros modelos de automóveis da General Motors no Brasil, incluindo o Chevrolet Chevette e o Chevrolet Monza.

Ele foi fabricado em série e vendido em grande quantidade na década de 1970, com opções movidas a gasolina e, anos mais tarde, quando foi lançado no Brasil o programa Pró-Álcool, com opções movidas a álcool ou etanol. Vale lembrar que na época não havia ainda a tecnologia de motorização flex, que permite adicionar gasolina e álcool, simultaneamente, em qualquer proporção, nos tanques de combustível.

O Chevrolet Opala começou a ser produzido em série em 1968 como um automóvel top de linha da categoria sedan de tamanho grande, ou seja, um automóvel com três volumes bem definidos, o cofre do motor e o próprio motor, o habitáculo, ou seja, a parte do automóvel em que se acomodam motorista e passageiros e, para completar, o porta malas. Não é um automóvel aerodinâmico, a disposição longitudinal do motor do Chevrolet Opala praticamente impossibilitou qualquer grande ousadia estética e aerodinâmica. Por outro lado, o Chevrolet Opala foi, em alguns aspectos, um projeto inovador e/ou moderno para sua época, projetado desde o início com suspensão dianteira independente, com molas helicoidais; suspensão traseira com eixo rígido e molas helicoidais; refrigeração do motor a água; entre outras inovações e/ou itens de modernidade.

A partir de 1968, a motorização de 2.500 cilindradas do Chevrolet Opala, aspirada e refrigerada ou arrefecida a água, desenvolvia 80 cavalos de potência e 18 kgfm de torque, o que resultava em um desempenho razoável, considerando os padrões da época, precisando de 14 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h, em condições normais, lembrando que se trata de automóvel grande e pesado, com 4,8 metros de comprimento e generosos 2,9 metros de entre-eixos. No mesmo ano, a General Motors do Brasil disponibilizou uma motorização mais potente, com 3.800 cilindradas, também aspirada e também arrefecida a água, com 125 cavalos de potência e 26 kgfm de torque, o que resultava em um desempenho melhor, precisando de 12 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h, em condições normais.

Naquela época, o Projeto 676 se encaixava no segmento de automóveis grandes de luxo, que é aquele segmento em que o peso do monobloco e das demais peças, partes e componentes que formam os respectivos veículos exigiam a adoção de motorizações potentes e com bom torque, com volumes variando entre 2.000 cilindradas até 4.000 cilindradas, quando aspiradas.

No Brasil, os automóveis dessa família foram disponibilizados inicialmente ao consumidor com opções de motores grandes, começando em 1968 com as antigas motorizações de 2.500 cilindradas, com quatro cilindros em linha, e 3.800 cilindradas, com seis cilindros em linha, com carburador simples e refrigerada a água, passando pelas motorizações melhoradas de 2.500 cilindradas e 4.100 cilindradas, nas décadas de 1970 e 1980, com opções de carburador simples e carburador de corpo duplo, para tracionar várias versões da família Chevrolet Opala, a princípio as versões mais simples com o motor menor e as versões mais completas com o motor maior. Porém, a partir de 1974, com a crise mundial do petróleo, todas as versões em produção do Chevrolet Opala na época passaram a estar disponíveis com a opção de motor de 2.500 cilindradas, um pouco mais econômico.

O Chevrolet Opala Comodoro, por exemplo, foi fabricado de 1975 até 1991, quando foi substituído na linha de montagem da fabricante brasileira pelo então moderno, confortável e elegante Chevrolet Omega. Na década de 1970, a General Motors do Brasil oferecia o Chevrolet Opala Comodoro com uma boa variedade (para os padrões da época) de itens de segurança, desempenho e conforto, a maioria disponível como opcional, praticamente inaugurando no Brasil uma tendência de disponibilizar aos potenciais compradores a opção de escolher separadamente os itens de segurança, desempenho e conforto que lhe conviesse, o que, de certa forma, tornou o modelo de automóvel um pouco mais acessível e mais interessante para o comprador de classe média.

Tanto foi assim que, a partir da década de 1980, com a chegada do classudo Chevrolet Opala Diplomata, o irmão mais sofisticado da família, o Chevrolet Opala Comodoro assumiu definitivamente um posicionamento intermediário no portfólio de produtos da General Motors do Brasil, uma opção um pouco mais acessível para quem não queria abrir mão de ter um carro confortável na garagem.

Na década de 1980, a versão top de linha da família Chevrolet Opala, nomeada como Chevrolet Opala Diplomata, já saía de fábrica com uma boa variedade de itens de segurança, desempenho e conforto, incluindo a direção hidráulica, o ar condicionado e o aquecedor, os vidros elétricos e a trava central elétrica das portas, o acabamento interno em tecidos finos, o tacômetro ou conta giros no painel, os vidros verdes, o volante espumado com regulagem de altura e profundidade, o câmbio mecânico de cinco marchas ou automático de quatro marchas (este como opcional), os faróis de neblina e aviso de faróis ligados. A versão Opala Diplomata se destacava pelo seu baixo nível de ruído interno, graças a um bom trabalho de isolamento acústico.

Era o mais requintado modelo de automóvel disponível no mercado brasileiro, numa época que os brasileiros, até os mais ricos, só sonhavam com Mercedes-Benz, BMW, Jaguar, Alfa Romeo e Volvo, dentre outros. Isso acontecia porque, na época, o Governo Brasileiro proibia a comercialização de automóveis não fabricados no Brasil.

Dessa forma, o sedan de luxo Chevrolet Opala Diplomata ganhava a hegemonia, praticamente um monopólio, na garagem das famílias de maior poder aquisitivo e dispostas a pagar mais por um modelo de automóvel mais espaçoso e, portanto, mais confortável, com generosos 2,9 metros de distância entre eixos. Ter um Diplomata na garagem era sinal de riqueza.

No início da década de 1990, a família Chevrolet Opala alcançou a marca de 1.000.000 de unidades fabricadas. É claro que parte desse sucesso é mérito mesmo da General Motors do Brasil em melhorar os produtos constantemente desde o início de sua fabricação seriada, mas qualquer pessoa bem informada sobre a indústria automobilística sabe que esse sucesso em parte foi alcançado pela política governamental brasileira de inviabilizar a entrada de automóveis fabricados no exterior nas décadas de 1970 e 1980, o que deixou o Chevrolet Opala bem à vontade, praticamente sozinho no mercado de automóveis grandes.

Na verdade, a partir da década de 1990 o Chevrolet Opala já era considerado pelo mercado e pela imprensa especializada um automóvel antiquado em vários aspectos, inclusive por uma parte dos seus potenciais consumidores, com motores ultrapassados, por exemplo, ainda com comando de válvulas no bloco. Embora ele tivesse um tamanho adequado para a proposta de um automóvel grande e luxuoso, a sua estrutura monobloco não tinha sofrido praticamente nenhuma melhoria significativa ao longo de seus 20 anos de produção seriada no Brasil, apresentando inclusive sinais de pouca modernidade no aproveitamento de espaço, se comparado com modelos estrangeiros mais modernos.

Além disso, ele já estava tecnologicamente atrasado em vários aspectos. Com a eleição do então presidente da república Fernando Collor, que estabeleceu uma nova política mais liberal de importação de automóveis, a General Motors do Brasil se viu pressionada a introduzir no mercado nacional um modelo de automóvel de alto luxo completamente novo, mais afinado com os novos tempos e com melhores condições de competir em pé de igualdade com Mercedes-Benz, BMW, Audi, Jaguar, Lexus e Alfa Romeo.

O próprio presidente Fernando Collor foi convidado pela montadora a experimentar, em primeira mão, o então novo Chevrolet Omega, quando ainda estava na fase final de desenvolvimento no Brasil, antes mesmo do seu lançamento no mercado nacional, e se disse impressionado com o produto.

Assim, a partir de 1992 a General Motors do Brasil iniciou a fabricação em série do sedan de luxo grande Chevrolet Omega, com plataforma realmente moderna para sua época, com melhor aproveitamento de espaço, design elegante, acabamento refinado, motorização moderna e eficiente, para os padrões da época, é claro, com injeção eletrônica de combustível, inclusive, uma novidade na época.

CHEVROLET OPALA

Logo acima, design dos assentos dianteiros e do painel com linhas e cores sóbrias do Chevrolet Opala Diplomata, com padrão de acabamento acima da média do mercado, um esforço para favorecer o valor de revenda do veículo na década de 1980 e nos anos seguintes. Logo abaixo, espaço interno generoso para dois adultos e uma criança no assento traseiro, totalizando a capacidade para cinco pessoas dentro do automóvel. Ele era um dos mais confortáveis modelos de automóveis fabricados em série no Brasil na década de 1980.

O automóvel de luxo Chevrolet Opala foi fabricado no Brasil nas décadas de 1970 e 1980 com duas opções de carroceria monobloco, a primeira com formato sedan de quatro portas, com uma proposta mais convencional de carro familiar, e a segunda com formato cupê de duas portas, com apelo um pouco mais esportivo, com design um pouco mais ousado. Os modelos Chevrolet Opala no formato sedan de quatro portas tiveram vida mais longa e foram comercializados com dezenas de combinações possíveis de motorização e acabamento, entre elas as versões Chevrolet Opala Comodoro e Chevrolet Opala Diplomata, de longe as mais badaladas e desejadas da família Chevrolet Opala, a primeira intermediária e a segunda top de linha.

Não há consenso sobre a origem no nome Opala. A hipótese mais provável é a de uma combinação do nome Chevrolet Impala, que é o nome do automóvel de luxo americano cuja motorização e câmbio foram usados para tracionar o Chevrolet Opala brasileiro, com o nome Opel, que era, na época, a fabricante alemã de automóveis de propriedade da General Motors, que cedeu o seu projeto de automóvel de luxo, o Opel Rekord, para a subsidiária brasileira desenvolver o seu modelo de automóvel. Além disso, o nome Opala é uma alusão a uma pedra semipreciosa usada em joias de médio valor comercial.

Todos os modelos de automóveis da família Chevrolet Opala foram fabricados em São Caetano do Sul, na região metropolitana de São Paulo, começando em 1968, e, na década de 1970, com as versões básicas, intermediárias e top de linha. Todas as versões do Chevrolet Opala fabricadas na década de 1970 têm faróis de desenho circular, com motorizações longitudinais, arrefecidas a água para uso moderado ou semiesportivo, dependendo do modelo, para uso urbano e rodoviário, com volumes de motores variando entre 2,5 litros e 4,1 litros, com carroceria monobloco de aço e tração traseira, com suspensão independente nas rodas dianteiras e antigo eixo traseiro rígido, todo o conjunto com molas helicoidais e amortecedores.

As versões mais básicas do Chevrolet Opala foram fabricadas com acabamento simples, mas a cada ano de fabricação melhorias no acabamento interno e na mecânica eram introduzidas, assim o conjunto foi melhorando a cada ano, até a chegada do Chevrolet Opala Comodoro em 1975, com acabamento superior, para os padrões da época. Ele recebeu vários prêmios de revistas especializadas no Brasil, entre eles o título de Carro do Ano pela revista Auto Esporte, em 1972. O carro foi projetado para cinco pessoas adultas no total, incluindo o condutor, mas na prática era possível transportar com um bom nível de conforto, para os padrões da época, quatro pessoas adultas e mais uma criança no centro do banco traseiro. Um quinto ocupante adulto é possível, mas viajaria com algum desconforto. Nas rodovias, com cinco pessoas a bordo e bagagem, o comportamento do Chevrolet Opala é normal, com estabilidade razoável, até mesmo nas primeiras versões fabricadas.

A partir de 1980, a General Motors do Brasil passou a fabricar o Chevrolet Opala com uma reestilização estética para torná-lo mais atraente, com linhas remi-retas mais elegantes, tornando as versões sedan e cupê mais agradáveis. Várias versões do Chevrolet Opala reestilizado passaram então a ser fabricadas com motorizações aspiradas, uma de 2.500 cilindradas, com quatro cilindros, desenvolvendo 96 cavalos de potência e 19 kgfm de torque, e outra de 4.100 cilindradas, com seis cilindros, desenvolvendo 121 cavalos e 28 kgfm de torque, nas opções a gasolina.

Como a reação do público consumidor à reestilização de 1980 foi bem positiva, a General Motors do Brasil entendeu que havia condições de manter o Chevrolet Opala no mercado por mais anos, ao contrário dos seus principais concorrentes da época, como o Ford Maverick, por exemplo, que já haviam sucumbido à Crise Mundial do Petróleo.

Na década de 1980, o câmbio manual de cinco marchas e o câmbio automático de quatro marchas chegaram ao modelo Chevrolet Opala. O tão aguardado câmbio manual de cinco marchas foi introduzido no Chevrolet Opala em 1982, melhorando o consumo e reduzindo o ruído do veículo nas rodovias. A tampa do porta-malas do Chevrolet Opala é bem definida e dá acesso ao compartimento traseiro para cerca de 380 litros de bagagens, uma das razões para o seu sucesso no mercado brasileiro entre os automóveis grandes, na década de 1980, embora hoje em dia essa capacidade seja típica de automóveis sedans compactos.

O Chevrolet Opala foi desenvolvido no Brasil e para o mercado brasileiro, os resultados finais foram considerados satisfatórios pelo mercado nacional e pela imprensa especializada. Na verdade, pra ser sincero, ele era uma das pouquíssimas opções de automóveis realmente confortáveis na década de 1970, com medidas generosas de espaço interno, baixo nível de ruído, elegância e sofisticação. Por exemplo, ele foi um dos pouquíssimos modelos de automóveis da década de 1970 com a opção de ar condicionado, direção hidráulica e câmbio automático, disponíveis simultaneamente, num mesmo modelo. Por esse e por outros motivos, era o modelo mais usado por grandes empresários e executivos.

CHEVROLET CARAVAN

Logo acima, a perua Chevrolet Caravan da década de 1970, com a parte dianteira da carroceria praticamente idêntica ao Chevrolet Opala da mesma década, o modelo de automóvel sedan que lhe deu origem. Ela foi um dos modelos de peruas mais bem sucedidos no mercado brasileiro na década de 1970, disputando a preferência do consumidor brasileiro com a Ford Belina, principalmente. Logo abaixo, a perua Chevrolet Caravan fabricada na década de 1980, com aspecto mais atraente após a reestilização.

A Chevrolet Opala Caravan é um modelo de automóvel do tipo perua de tamanho grande, fabricado em larga escala no Brasil nas décadas de 1970 e 1980. Todas as versões da Chevrolet Caravan foram fabricadas com motorizações longitudinais, arrefecidas a água para uso moderado, urbano e rodoviário, com volumes de motores variando entre 2,5 litros até 4,1 litros, com carroceria monobloco de aço, com suspensão independente nas rodas dianteiras e eixo traseiro rígido, com tração traseira, todas as versões fabricadas com três portas, se levarmos em consideração a porta traseira que dá acesso ao seu porta-malas.

Os níveis de acabamento, conforto, desempenho e segurança da Chevrolet Opala Caravan variavam de forma semelhante aos níveis de seus irmãos sedans, incluindo o Chevrolet Opala Comodoro e o Chevrolet Opala Diplomata.

Nas décadas de 1970 e 1980, a Chevrolet Opala Caravan foi fabricada somente com três portas, com duas portas laterais para acesso do motorista, do seu acompanhante e dos passageiros do banco de trás. Hoje em dia pode até parecer meio estranho para o leito do blog uma perua com apenas duas portas laterais, já que se trata de um automóvel familiar, mas naquela época era comum no Brasil automóveis com apenas duas portas laterais, mesmo em automóveis voltados para uso familiar. A maioria dos carros oferecidos para uso familiar tinha duas portas laterais. Apenas alguns poucos modelos familiares tinham quatro portas laterais.

Uma das possíveis explicações para essa preferência do consumidor brasileiro por automóveis com apenas duas portas laterais naquela época seria a de que os pais tinham medo que as crianças sentadas no banco de trás dos automóveis de quatro portas abrissem-nas com os automóveis em movimento, o que poderia causar acidentes. Hoje em dia, esse risco não existe mais porque os automóveis modernos são fabricados com o sistema de trava central elétrica.

A terceira porta da Chevrolet Opala Caravan é a peça metálica traseira articulável para acesso ao porta malas, com um vidro traseiro integrado.

De forma semelhante ao Chevrolet Opala, a Chevrolet Opala Caravan foi pensada pelos seus projetistas para transportar cinco pessoas adultas no total, incluindo o condutor, mas na prática é possível transportar com conforto quatro pessoas adultas e mais uma criança no centro do banco traseiro. Um quinto ocupante adulto é possível, mas viajaria com algum desconforto. Nas rodovias, com cinco pessoas a bordo e bagagem, o comportamento da Chevrolet Caravan também é normal, com estabilidade razoável, até mesmo nas primeiras versões fabricadas.

Apesar de ter apenas três portas, a Chevrolet Caravan possuía um bom conjunto, para os padrões da época, com carroceria de dimensões consideradas grandes para o consumidor típico brasileiro de perfil familiar, honrando a proposta do fabricante de oferecer um veículo de passeio de uso moderado, bem comportado, dedicado a transportar a família, na cidade e na rodovia, nos dias de semana e nos finais de semana e feriados.

No início da década de 1990, a perua Chevrolet Caravan foi substituída no Brasil pela então moderna e elegante perua Chevrolet Omega Suprema, derivada do sedan de luxo Chevrolet Omega, esta sim com quatro portas laterais e uma porta traseira.

MERCADO

Logo acima, o interior refinado do Chevrolet Opala Diplomata, com espaço suficiente para cinco pessoas, incluindo o condutor. Ele é um grande clássico da indústria automobilística ou automotiva nacional, um sucesso de vendas da General Motors do Brasil na década de 1980. Logo abaixo, mais uma imagem do veículo top de linha da fabricante brasileira, baseado na mesma Plataforma 676 do Chevrolet Opala da década de 1970.

As décadas de 1970, 1980 e 1990 foram marcadas por instabilidades de intensidade variável nas conjunturas econômicas brasileira e mundial, com recessões econômicas seguidas e crises de naturezas variadas em várias partes do mundo, com reflexos no Brasil. O mundo passou, por exemplo, pela chamada Crise do Petróleo na década de 1970, as recessões econômicas dos países chamados Tigres Asiáticos na década de 1990 e a Guerra Irã / Iraque na década de 1980.

O Brasil, por exemplo, sobreviveu a uma ditadura militar de vinte anos, iniciada na década de 1960 e só terminada na década de 1980. Na década de 1980, o Brasil sobreviveu também a uma conjuntura econômica marcada por inflação altíssima, planos econômicos fracassados, baseados em congelamentos de preços e outras surpresas desagradáveis, descontrole dos gastos dos governos Federal, estaduais e municipais, reserva de mercado, poucos investimentos governamentais em infraestrutura de transportes, excesso de intervenção do Estado na economia por meio da burocracia estatal sobre o mercado, demasiada concentração de renda de pessoas físicas e desemprego alto, dentre outros problemas sociais.

Sobreviver a tudo isso era um exercício de paciência, determinação e perseverança, trabalho, inteligência e adaptabilidade das pessoas físicas e jurídicas. Na década de 1970, se a General Motors do Brasil não tivesse tomado a sensata decisão de disponibilizar a motorização de 2.500 cilindradas, mais econômica e de manutenção mais barata que a motorização de 4.100 cilindradas, para todas as versões do Chevrolet Opala da época o modelo não teria sobrevivido à Crise Mundial do Petróleo.

O Projeto 676 foi um dos maiores sucessos comerciais da história da indústria automobilística ou automotiva brasileira. Ele conseguiu se manter firme no mercado nacional por mais de duas décadas seguidas, com uma fabricação em larga escala de um total de três carrocerias, vendidas em cerca de 20 versões diferentes. A General Motors do Brasil fabricou cerca de 1.000.000 de unidades de automóveis da Família 676, versões do Chevrolet Opala e da Chevrolet Opala Caravan. É uma das famílias de automóveis mais bem sucedidas da história da indústria automobilística nacional.

O Projeto 676 foi um dos responsáveis por manter a General Motors do Brasil numa posição confortável, por duas décadas seguidas, entre as maiores fabricantes de automóveis do Brasil. A criação, o desenvolvimento e a fabricação em série e em larga escala da Família 676 no Brasil veio atender a uma demanda reprimida do consumidor brasileiro de alto poder aquisitivo por automóveis mais modernos, sofisticados e realmente confortáveis na década de 1970. É claro que essa família de automóveis envelheceu, digamos, com o passar do tempo, não poderia ser diferente, é o ciclo de vida do produto, uma expressão usada em Marketing para descrever o fenômeno conhecido assim nos meios empresariais.

O Chevrolet Opala foi substituído na linha de produção, com nítidas vantagens, pelo Chevrolet Omega, mais moderno, bem mais bonito, mais sofisticado, mais refinado e até mais eficiente energeticamente, com consumo menor de combustível, com motorização mais moderna, com injeção eletrônica, inclusive.

CONTROLE DE QUALIDADE

Durante as décadas de 1970 e 1980, as duas fábricas brasileiras usadas para a montagem das carrocerias e dos motores dos modelos da família Chevrolet Opala, em São Caetano do Sul e São Bernardo do Campo, obedeceram a padrões internacionais de qualidade da General Motors Corporation, o que resultou em veículos de qualidade reconhecida pelo mercado brasileiro.

No entanto, os automóveis da família Chevrolet Opala não ficaram livres de um inconveniente típico da época, a ferrugem, que, aliás, não era uma "exclusividade" da Chevrolet, pois todas as outras fabricantes nacionais passavam pelo mesmo "constrangimento".

Os automóveis da família Chevrolet Opala não eram galvanizados. Os pontos de ferrugem mais comuns eram (e ainda são) as caixas de roda, os para-lamas e a parede corta-fogo.

Outros problemas de projeto e de qualidade apresentados pelos automóveis da família Chevrolet Opala (e ainda são) os seguintes:

  • Fechaduras frágeis;
  • Alto consumo das versões de seis cilindros;
  • Alto consumo das versões com câmbio automático;
  • Fragilidade das buchas de suspensão;


ONDE COMPRAR

FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

OPALA COMODORO (1991)
  • Capacidade: 1 motorista e 4 passageiros;
  • Motorização / potência: 4.1 aspirada (121 cavalos / 28 kgfm);
  • Taxa de compressão: 8:1;
  • Estrutura: Monobloco de aço;
  • Porta malas: Aprox. 380 litros;
  • Comprimento: Aprox. 4,8 metros;
  • Largura: Aprox. 1,9 metro;
  • Altura: Aprox. 1,4 metro;
  • Entre eixos (espaço interno): Aprox. 2,9 metros;
  • Peso (sem ocupantes e bagagem): Aprox. 1.380 kg (com ar);
  • Tanque combustível: Aprox. 91 litros;
  • Suspensão dianteira: independente, com molas helicoidais e amortecedores;
  • Suspensão traseira: Eixo rígido, molas helicoidais e amortecedores;
  • Altura livre do solo: Aprox.
  • Freios: Discos ventilados na dianteira e discos simples na traseira;
  • Pneus: Radiais, 195/70 R14;
  • Ultrapassagem / 80 a 120 km / h / 4ª marcha: Aprox. 15 segundos;
  • Aceleração / 0 a 100 km / h: Aprox. 12 segundos;
  • Consumo (gasolina): Aprox. 7 km / litro (cidade);
  • Consumo (gasolina): Aprox. 9 km / litro (rodovia);
  • Ruído interno (gasolina): Aprox. 68 decibéis;
  • Preço; Aprox. R$ 35 mil (usado / bom estado de conservação);

OPALA DIPLOMATA (1992)
  • Capacidade: 1 motorista e 4 passageiros;
  • Motorização / potência: 4.1 aspirada (121 cavalos / 28 kgfm);
  • Taxa de compressão: 8:1;
  • Estrutura: Monobloco de aço;
  • Porta malas: Aprox. 380 litros;
  • Comprimento: Aprox. 4,8 metros;
  • Largura: Aprox. 1,9 metro;
  • Altura: Aprox. 1,4 metro;
  • Entre eixos (espaço interno): Aprox. 2,9 metros;
  • Peso (sem ocupantes e bagagem): Aprox. 1.380 kg (com ar);
  • Tanque combustível: Aprox. 91 litros;
  • Suspensão dianteira: independente, com molas helicoidais e amortecedores;
  • Suspensão traseira: Eixo rígido, molas helicoidais e amortecedores;
  • Altura livre do solo: Aprox.
  • Freios: Discos ventilados na dianteira e discos simples na traseira;
  • Pneus: Radiais, 195/65 R15;
  • Ultrapassagem / 80 a 120 km / h / 4ª marcha: Aprox. 15 segundos;
  • Aceleração / 0 a 100 km / h: Aprox. 12 segundos;
  • Consumo (gasolina): Aprox. 7 km / litro (cidade);
  • Consumo (gasolina): Aprox. 9 km / litro (rodovia);
  • Ruído interno (gasolina): Aprox. 68 decibéis;
  • Preço; Aprox. R$ 35 mil (usado / bom estado de conservação);

VEJA TAMBÉM

REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA

  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Chevrolet_Opala
  • General Motors (divulgação): Imagem

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