FIAT UNO (1ª GERAÇÃO)

PROJETO UNO
FIAT UNO (1ª GERAÇÃO)
FIAT FIORINO (2ª GERAÇÃO)
FIAT PREMIO OU DUNA
FIAT ELBA

INTRODUÇÃO
Logo acima, imagem da dianteira do Fiat Uno de primeira geração, o modelo totalmente original de automóvel compacto popular e mundial fabricado em larga escala por várias subsidiárias da Fiat SpA, inclusive a brasileira, um grande sucesso de vendas, um dos modelos de automóveis mais vendidos do mundo, o sucessor natural do Fiat 147. Logo abaixo, a traseira simpática do carrinho popular da Fiat do Brasil, fabricado em grande quantidade. 

O Projeto Fiat Uno foi um bem sucedido plano industrial privado de criação e desenvolvimento, a partir da década de 1980, e fabricação em larga escala na Itália, no Brasil, na África do Sul, na Polônia, na Argentina, no Equador, na Iugoslávia e no Marrocos, também a partir na década de 1980, da 1ª geração de uma família quase totalmente original de automóveis populares compactos mundiais de carroceria monobloco, baseada em uma plataforma para o mercado brasileiro e outra plataforma para dos demais mercados, ambas da então fabricante de automóveis italiana Fiat SpA, conhecida posteriormente como FCA Italy, composta pelo Fiat Uno, o modelo original hatch, e seus derivados Fiat Prêmio, o sedã, Fiat Elba, a perua, e Fiat Fiorino, a pickup leve utilitária.

O Fiat Uno, por exemplo, o modelo original da década de 1980, que praticamente nada ou quase nada tem a ver com o atual Novo Fiat Uno, na sua 2ª geração, é um automóvel compacto de formato hatch de três ou cinco portas, considerando a porta traseira de acesso ao porta-malas. Já o Fiat Prêmio, nas suas versões de duas ou quatro portas, é um derivado direto do Fiat Uno brasileiro, é um automóvel sedan compacto fabricado no Brasil e na Argentina, mas lá com o nome Fiat Duna, nas décadas de 1980 e 1990.

Dando continuidade ao Projeto Fiat Uno, a Fiat do Brasil passou a fabricar também na década de 1980 a Fiat Elba, nas suas primeiras versões de três e cinco portas. Ela também é um derivado do Fiat Uno brasileiro de 1ª geração, é um automóvel compacto de formato perua, fabricado no Brasil nas décadas de 1980 e 1990. E para concluir a formação de uma família completa de automóveis econômicos e populares, a Fiat do Brasil lançou a 2ª geração do utilitário Fiat Fiorino, uma pickup leve baseada no Fiat Uno brasileiro, a substituta da antiga Fiat Fiorino de 1ª geração, por sua vez baseada no pequeno clássico Fiat 147.

Nas décadas de 1980 e 1990, os principais concorrentes da família Uno da Fiat brasileira foram o bonito, econômico e então moderno fastback Ford Escort; o sedan e o hatch compactos Chevrolet Chevette; e o econômico hatch Volkswagen Gol e seus derivados diretos Volkswagen Voyage, Volkswagen Parati e Volkswagen Saveiro; o econômico hatch Chevrolet Corsa e seu então moderno derivado Corsa Sedan; e a robusta pickup Ford Pampa, dentre outros.

O GRUPO STELLANTIS

Logo acima, o logotipo da nova holding Stellantis, formada a partir da fusão das holdings FCA Fiat Chrysler Automobiles, holandesa, e PSA Peugeot Citroen, francesa. Logo abaixo, o logotipo da Fiat, que se tornou uma das marcas da então FCA Fiat Chrysler Automobiles, a empresa também detentora das marcas Chrysler, Dodge, Jeep e RAM até 2020.

O grupo empresarial Stellantis NV é uma gigante multinacional holandesa que atende interesses americanos, italianos e franceses, formado em 2021 pela fusão (ou consolidation, na linguagem americana) de duas grandes holdings multinacionais do setor automobilístico, a francesa PSA Peugeot Citroen e a também holandesa FCA Fiat Chrysler Automobiles, esta, por sua vez, uma gigante multinacional que atendia interesses americanos e italianos do ramo automobilístico ou automotivo, formada em 2014 pela fusão de duas grandes holdings multinacionais, a italiana Fiat SpA e a americana Chrysler Group, passando então a englobar as marcas Fiat, Chrysler, Jeep (utilitários esportivos), Alfa Romeo e Maserati (automóveis premium), Dodge e RAM (caminhões, pickups e comerciais leves), dentre outras.


Em 2019, os grupos automobilísticos PSA Peugeot Citroen, da França, e FCA Fiat Chrysler Automobiles, dos Estados Unidos e da Itália, anunciaram a intenção de promover uma nova fusão para juntar todas as suas marcas em um único grupo automotivo, para reforçar sua posição entre os dez maiores fabricantes de automóveis do mundo, com economia de escala no compartilhamento de plataformas e chassis (bases estruturais, motores e câmbios) e compartilhamento de uma variedade de peças, partes e componentes, com aquisição de matérias primas (aços e alumínios, por exemplo) em conjunto, com consequente aumento de competitividade.


Antes disso, em 2016, a marca Ferrari foi separada do então Grupo FCA em uma entidade empresarial sediada na Europa, mas também é controlada pela Família Agnelli, por sua vez formada pelos filhos e netos de Giovanni Agnelli, o fundador da Fiat, a fabricante automotiva italiana. Já as marcas Case e New Holland (tratores e outros utilitários), foram reunidas em 2012 em outra holding, a britânica CNH Industrial, e a marca Iveco (vans, caminhões e chassis para micro-ônibus e ônibus) é controlada pela holandesa Iveco Group, também controladas pela Família Agnelli.


As ações do atual Grupo Stellantis estão disponíveis nas bolsas dos Estados Unidos e na Europa. O então Grupo FCA foi o 8º maior fabricante de automóveis do mundo em 2018, com mais de 4.070.000 unidades fabricadas, enquanto o então Grupo PSA foi o 9º maior fabricante de automóveis, com mais de 3.460.000 unidades. Atualmente, a nova holding Stellantis é a 4ª maior fabricante de automóveis do mundo, com 400.000 funcionários; com instalações produtivas em 30 países; e com escritórios e representantes de vendas em mais de 130 países.


Uma das subsidiárias do Grupo Stellantis no Brasil é a FCA do Brasil, oficialmente FCA Automóveis Ltda, com suas fábricas principais localizadas no município de Betim, que faz parte da região metropolitana de Belo Horizonte, a capital do estado de Minas Gerais; e Goiana, município da região metropolitana de Recife, no estado de Pernambuco. Em 2019, esse grupo foi o maior fabricante de automóveis do Brasil, com mais de 496.000 unidades fabricadas, somando os números de vendas das marcas Fiat e Jeep, incluindo os números de vendas do Jeep Compass, do Jeep Renegade, da Fiat Strada e da Fiat Toro, esta uma pickup leve, de carroceria monobloco.


Outra subsidiária do grupo, a PSA do Brasil, foi a 11ª maior fabricante e vendedora de automóveis do país em 2019, com mais de 48.000 unidades fabricadas e comercializadas.


Por razões óbvias, a Stellantis NV anunciou recentemente que está abandonando o mercado russo de automóveis e utilitários...


CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Logo acima, o Uno Mille, a mais vendida versão do Fiat Uno de 1ª geração, vendida em larga escala nas décadas de 1990 e, posteriormente, durante a década de 2000, com o nome Fiat Mille, com motorização de 1.000 cilindras e câmbio mecânico de cinco marchas. Um dos mais baratos e econômicos modelos de automóveis brasileiros das últimas três décadas, ainda hoje bastante procurado no mercado brasileiro de automóveis usados. Logo abaixo, o painel simples e funcional do pequeno hatch popular.

Os primeiros desenhos do Fiat Uno foram criados na Itália, na década de 1980, pelo estúdio de design Italdesign, do conceituado projetista italiano Giorgetto Giugiaro, baseado na plataforma Fiat Tipo Uno, mas para o mercado brasileiro a Fiat Automóveis S.A., conhecida também como Fiat do Brasil, solicitou à matriz italiana a autorização para criar um Fiat Uno um pouco diferente do seu modelo original italiano, com plataforma já testada no Brasil pelo Fiat 147, com suspensão mais robusta, já que as péssimas condições das ruas, avenidas e rodovias brasileiras nessa década inviabilizariam a implantação de um projeto europeu desenvolvido para as vias públicas de primeiro mundo.

Assim foi criado o Fiat Uno brasileiro, semelhante em estética ao Fiat Uno europeu, mas com algumas diferenças de projeto, como, por exemplo, a suspensão traseira independente, com feixe transversal de molas semi-elípticas, com braços triangulares e amortecedores. Isso explica, pelo menos em parte, a sensação de “suspensão dura” do público consumidor brasileiro em relação ao carro. Foi a forma encontrada pela fabricante para “encarar” as vias públicas precárias do Brasil.

Os primeiros desenhos do Fiat Uno brasileiro foram avaliados no Brasil e na Itália, com o compromisso de que o maior número possível de peças, partes e componentes em comum com o projeto original italiano seria implementado no projeto brasileiro, pois se tratava de projeto de automóvel mundial. O hatch compacto Fiat Uno seria o ponto de partida para a criação de uma família completa e então moderna de automóveis populares. A intenção da Fiat do Brasil era clara, substituir o pequeno Fiat 147 na sua linha de produção por um modelo de automóvel mais moderno, com melhor aproveitamento de espaço interno, com soluções mais práticas e design mais atual e atraente, o que, de fato, se tornou o pequeno veículo, graças à sua carroceria mais alta que a média dos veículos nacionais, embora o entre-eixos tenha sido mantido curto.

A proposta era a de criação, desenvolvimento e fabricação em larga escala de um automóvel compacto e econômico no Brasil, quase totalmente original, com alto índice de nacionalização de peças, partes, componentes e mão de obra nos processos de fabricação. Em caso de sucesso do Projeto Tipo 146, como era conhecido o Fiat Uno dentro da empresa, a maior parte das ideias criadas e desenvolvidas para ele seriam estendidas para três outros modelos derivados, o sedan compacto Fiat Prêmio, a perua compacta Fiat Elba e a pick-up leve Fiat Fiorino.

O Projeto Tipo 146 foi uma das primeiras propostas concretas de automóveis mundiais da gigante italiana Fiat SpA, ou seja, conceitos padronizados de projeto e fabricação que aproveitavam o máximo possível o que havia de melhor em peças, partes e componentes disponíveis nas matrizes e em cada uma de suas respectivas subsidiárias, em todos os continentes, combinando os melhores e mais bem sucedidos conhecimentos e experiências da tecnologia automotiva sobre a  fabricação de plataformas comuns eleitas pelas respectivas matrizes, com lançamentos quase simultâneos de modelos padronizados de automóveis em várias partes do planeta.

A General Motors, a Ford, a Chrysler e a Fiat, que já competiam entre si pela preferência dos consumidores americanos e europeus, passaram a enfrentar também as gigantes japonesas que, aliás, já estavam acostumadas a fabricar automóveis pequenos e econômicos e, portanto, não precisavam passar por nenhuma adaptação.

A General Motors, a Ford, a Chrysler e a Fiat entenderam que precisavam unir as forças de suas respectivas subsidiárias para criação de projetos padronizados e conjuntos dentro de seus respectivos grupos, para competir em seus respectivos mercados, com redução de custos com criação e desenvolvimento, com economia de escala e eficiência nos processos de manufatura, com intercâmbio de peças fabricadas em lugares onde seus custos de produção estavam mais competitivos em cada momento. Surgiram assim os primeiros representantes do conceito de automóvel mundial, o Chevrolet Cavalier (conhecido também como Opel Ascona e Chevrolet Monza), o Ford Escort, um grande sucesso de vendas, o Chevrolet Chevette e o Fiat Uno, também um grande sucesso de vendas.

Entre as principais características positivas do então novo Fiat Uno, o modelo de automóvel compacto à venda nos mercados europeu e sul americano (na verdade, a Fiat nunca teve presença significativa no mercado estadunidense), estavam a tração dianteira; a motorização transversal; o comando de válvulas no cabeçote; o arrefecimento a água do motor; os para-choques em resina plástica; o razoável coeficiente de penetração aerodinâmica, com CX em torno de 0,36; os bancos dianteiros com encosto de cabeça; os cintos de segurança de três pontos; o limpador / lavador do vidro traseiro, com desembaçador elétrico; a suspensão independente na dianteira e semi-independente na traseira; e os pneus radiais.

Talvez os internautas / leitores mais jovens ainda não entendam o que significava naquela época esse conjunto de características positivas. Eram inovações tecnológicas que representavam um novo salto de modernidade e qualidade em relação aos modelos anteriores, mais antigos, de automóveis, um divisor de águas, como se costuma dizer dentro do meio empresarial, resultando em mais economia de combustível, mais conforto, mais segurança, manutenção mais simples e barata e bom valor de revenda, dentre outras vantagens.

Inicialmente, nos primeiros anos de fabricação, o Fiat Uno era comercializado com duas opções de motorização, uma de 1.300 cilindradas e outra de 1.500 cilindradas. Ele foi oferecido em várias versões, algumas com acabamento mais simples e outras com acabamento mais caprichado, com a versão Uno 1.5R ocupando o topo da família, com pretensões esportivas, neste caso, com design um pouco mais ousado. No entanto, durante a década de 1980, as versões mais vendidas eram a Fiat Uno S e Fiat Uno CS, a básica e a intermediária, respectivamente, inicialmente com câmbio manual de quatro marchas e, posteriormente, com câmbio manual de cinco marchas.

O então moderno e gracioso Fiat Uno conseguiu facilmente conquistar seu espaço no mercado brasileiro graças a uma variedade de características positivas, mas nem tudo eram “flores” no seu projeto. O câmbio duro e de engates difíceis era o “calcanhar de aquiles” do Projeto Tipo 146 no Brasil, o único defeito realmente desconcertante em um modelo popular tão bem projetado, com poucos defeitos de projeto.

Não era, exatamente, um problema crônico, pois não impedia a utilização diária do veículo, mas era algo que consumia a paciência dos seus proprietários, principalmente daqueles que dependiam dele para transporte urbano em grandes cidades, com trânsito congestionado, no qual eram (e ainda são) necessárias trocas constantes de marchas. Esse problema só foi resolvido anos depois, já na década de 1990, com a introdução de um novo câmbio mecânico de cinco marchas, com garfos forjados e usinados, com mais precisão no processo de produção.

Embora o Fiat Uno sempre estivesse classificado na categoria de automóveis compactos, com apenas 2,4 metros de entre eixos, ele sempre despertou curiosidade da imprensa especializada e até das fabricantes concorrentes sobre como foi feito o aproveitamento de seu espaço interno, com espaço razoável para até quatro adultos e uma criança, embora oficialmente possa transportar cinco adultos.


A própria fabricante Fiat do Brasil alardeava sua boa fama nesse quesito, afirmando, nos materiais publicitários, algo assim: “Não pense grande nem pequeno, apenas pense”. Realmente, ela conseguiu combinar de forma inteligente as características de motorização transversal e carroceria um pouco mais alta (e, portanto, mais volumosa) que as carrocerias dos demais modelos hatches compactos da época para conseguir um habitáculo mais espaçoso que a média do mercado. O “segredo” era o volume interno do habitáculo, não necessariamente o entre-eixos.

O resultado foi um grande sucesso de vendas no mercado brasileiro, com cerca de 4.000.000 de unidades fabricadas de 1985 até 2013, num total de quase 30 anos seguidos de fabricação, incluindo os números de vendas de seus três modelos derivados, o Fiat Prêmio, a Fiat Elba e o Fiat Fiorino, e incluindo os números de vendas das versões exportadas do Brasil para a Itália, um resultado surpreendente até mesmo para a própria Fiat do Brasil e para a holding italiana Fiat SpA, o resultado de uma combinação equilibrada de características mecânicas positivas que agradaram ao típico consumidor brasileiro das classes média e baixa, com robustez suficiente para enfrentar as duras condições das estradas, rodovias, ruas e avenidas brasileiras.

CONTEXTO DA ÉPOCA
O mercado brasileiro está, atualmente, entre os dez mais importantes no mundo para praticamente todas as grandes montadoras multinacionais. Entretanto, nas décadas de 1970, 1980 e 1990 este mesmo mercado já era grande. O sucesso do Fiat 147 e do Fiat Uno reforçou essa impressão e despertou a atenção e curiosidade de praticamente todas as grandes montadoras multinacionais americanas, japonesas, europeias e sul-coreanas, embora somente na década de 1990 a maioria delas decidiu entrar definitivamente no mercado brasileiro, seja por meio de importações ou seja por meio de fabricação própria em larga escala em território nacional.

As gigantes multinacionais Ford, Volkswagen, General Motors / Chevrolet e Fiat já estavam no Brasil naquela época e a abertura do mercado a partir da década de 1990 acelerou os planos de investimentos de várias outras montadoras estrangeiras, que queriam entender melhor o mercado nacional e identificar os nichos de mercado mais adequados para serem explorados comercialmente. A fórmula ou receita de sucesso dessas quatro grandes multinacionais americanas e europeias que já estavam instaladas no Brasil foi seguida pelas demais estreantes: Robustez; manutenção simples e barata; baixo e/ou razoável custo de aquisição; e bom e/ou razoável valor de revenda.

O mercado brasileiro é pragmático e a propaganda boca-a-boca ainda tem influência sobre a decisão de compra do consumidor. Isso significa, para quem não é brasileiro, não mora no Brasil e ainda não sabe o significado dessa expressão popular, que um consumidor satisfeito em geral fala bem do produto e estimula ou influencia outro consumidor a comprar mais uma unidade do mesmo produto, resultando em algo como se fosse uma reação em cadeia positiva, resultando em um sucesso de vendas. É um mercado que se comporta com alguma resistência no início, mas passa a fazer propaganda gratuita do produto se experimentar e se sentir satisfeito.

A partir da década de 1990, o Governo Brasileiro passou a incentivar a fabricação de automóveis populares mais econômicos, com a redução do IPI – Imposto Sobre Produtos Industrializados para automóveis com menos de 1.000 cilindradas. A alíquota desse imposto foi reduzida de 32% para 20% e a reação do mercado brasileiro foi imediata, os chamados automóveis populares passaram a somar quase 70% de todo mercado nacional. Havia uma demanda reprimida no Brasil por automóveis bem econômicos e de manutenção bem simples e barata.

Na verdade, os automóveis populares não são uma unanimidade no Brasil. Há quem diga, por exemplo, que com a tecnologia atual de motores aspirados são necessárias 1.500 cilindradas para mover com firmeza um veículo com 1.500 quilogramas de peso bruto, ou seja, o peso do próprio automóvel, mais o peso dos seus ocupantes, da bagagem e do combustível. O problema está nas ultrapassagens: Em rodovias sem duplicação, as ultrapassagens de ônibus e caminhões por automóveis com apenas 1.000 cilindradas exigem atenção redobrada dos seus motoristas, sem nenhuma margem para erros...

Quando a versão popular Fiat Uno Mille foi lançada no Brasil, a família Fiat Uno, composta pelo Fiat Uno, pelo Fiat Prêmio, pela Fiat Elba e pela Fiat Fiorino, já era uma das líderes no mercado brasileiro de automóveis econômicos. Mas não há dúvida de que o lançamento do Fiat Uno Mille em 1991 reforçou as vendas da Fiat do Brasil nesse segmento.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Logo acima e logo abaixo, imagens do Fiat Prêmio e da Fiat Elba, os populares modelos de automóveis compactos de entrada, sedan e perua, respectivamente, ambos fabricados em larga escala pela Fiat do Brasil, também sucessos de vendas. Os modelos nas imagens são as versões Fiat Prêmio CSL e Fiat Elba CSL, mais completos em termos de equipamentos e com acabamento um pouco mais caprichado que nas demais versões.

Na década de 1980 a Fiat do Brasil deu início ao Projeto Fiat Uno, composto por um modelo compacto de entrada quase totalmente original, o pequeno Fiat Uno, e caso ele conseguisse alcançar um número expressivo de vendas, na sequência viriam os seus três modelos derivados, o Fiat Prêmio, a Fiat Elba e a Fiat Fiorino. Todos esses modelos passaram a ser fabricados em série e vendidos em grande quantidade na década de 1980, todos com versões movidas a gasolina e versões movidas a álcool ou etanol. Vale lembrar que na época não havia ainda a tecnologia de motorização flex, que permite adicionar gasolina e álcool, simultaneamente, em qualquer proporção, nos tanques de combustível.

O Fiat Uno começou a ser produzido em série em 1985 como um automóvel de nível de entrada da categoria hatch compacta, ou seja, um automóvel com dois volumes bem definidos, o cofre do motor e o próprio motor e o habitáculo, ou seja, a parte do automóvel em que se acomodam motorista e passageiros, com porta-malas integrado ao segundo volume. Por se tratar de um automóvel com motorização transversal, a frente em cunha da carroceria permitiu uma penetração aerodinâmica razoável, com CX 0,36, na época dentro da média da sua categoria. O Fiat Uno da 1ª geração foi projetado desde o início com suspensão independente McPherson na dianteira e semi-independente na traseira, com feixe de molas semi-elípticas e rodas aro 13.

De modo geral, os automóveis com motorização transversal possuem melhor aproveitamento de espaço interno. Além disso, o risco do bloco do motor invadir o habitáculo em caso de acidentes graves com forte impacto frontal é menor.

Durante a década de 1980, a Fiat do Brasil disponibilizou no Fiat Uno a modesta motorização Sevel refrigerada a água de 1.300 cilindradas, com alimentação por carburador, com apenas 58 cavalos de potência e 10 kgfm de torque, o que resultava em um desempenho modesto, precisava de 17 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h, em condições normais. Alguns anos depois, a Fiat do Brasil reagiu às reclamações dos consumidores com a introdução da motorização Fiasa, também arrefecida a água, de 1.500 cilindradas, com 67 cavalos de potência e 12 kgfm de torque, o que resultava em um desempenho um pouco melhor, com 14 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h, em condições normais.

O Projeto Fiat Uno se encaixa no segmento de nível de entrada de automóveis, que é aquele segmento em que o baixo peso do monobloco e das demais peças, partes e componentes que formam os respectivos veículos, possibilita a adoção de motorizações econômicas e/ou médias, com volumes variando entre 1.000 cilindradas até 2.000 cilindradas.

No Brasil, os automóveis dessa família foram disponibilizados ao consumidor com opções de 1.000 até 1.600 cilindradas, começando com a antiga motorização de 1.300 cilindradas, com carburador, na década de 1980, até chegar à motorização de 1.600 cilindradas, também com carburador, passando pela potente motorização turbo de 1.400 cilindradas do Fiat Uno Turbo, com 116 cavalos de potência e 17 kgfm de torque, com aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 9 segundos. A injeção eletrônica de combustível chegou aos modelos da família Fiat Uno em 1992, começando pelas versões mais caras.

A família Fiat Uno teve várias versões com pretensões esportivas, começando pelo Fiat Uno 1.5R, na década de 1980, passando pelo Fiat Uno 1.6R, na década de 1980, até chegar ao Fiat Uno Turbo, também na década de 1990.

A versão popular do Fiat Uno, com motorização de 1.000 cilindradas, nomeada inicialmente como Fiat Uno Mille, foi lançada no Brasil em 1991, com carburador e câmbio mecânico de 5 marchas. O seu motor desenvolvia modestos 48 cavalos e 8 kgfm de torque. A lista de equipamentos de série e opcionais era pequena, tratava-se de um automóvel simples, com acabamento espartano, lembrando, pelo menos em parte, o acabamento muito simples das primeiras versões de entrada do Fiat Uno, nos primeiros anos de fabricação no Brasil, no início da década de 1980.

Mesmo assim, a versão Uno Mille foi um grande sucesso de vendas, com mais de 50% do número total de vendas do modelo Fiat Uno na década de 1990. O seu sucesso foi tão grande que, anos depois, ele ganhou vida própria, com o nome Fiat Mille, e foi mantido em linha de produção mesmo depois do lançamento da moderna 2ª geração do Fiat Uno em 2010, chamado Novo Fiat Uno.

A versão Fiat Uno Mille era movida pela pequena motorização de 1 litro na posição transversal, com quatro cilindros em linha, desenvolvido a partir das motorizações Fiat de pequena cilindrada já disponíveis no mercado brasileiro. Os números de desempenho do Uno Mille com carburador são modestos, precisando de 20 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h, por exemplo. Por outro lado, os números de consumo de combustível são bons, consumindo 1 litro de gasolina para percorrer 14 quilômetros na rodovia, lotado, ou 12 quilômetros na cidade. Os números de desempenho e de consumo de combustível melhoraram um pouco com o lançamento do modelo Uno Mille com injeção eletrônica, em 1994, precisando de 17 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h e consumindo 1 litro para percorrer quase 16 quilômetros na rodovia, lotado, ou 13 quilômetros na cidade, com o ar condicionado desligado.

Em 1995, a Fiat do Brasil colocou no mercado uma das melhores versões de 1.000 cilindradas da família Fiat Uno, o Fiat Uno Mille SX, com duas ou quatro portas, e com vários itens disponíveis como opcionais, incluindo o ar condicionado, vidros e travas elétricas, desembaçador dianteiro com ar quente e desembaçador traseiro elétrico, com limpador do vidro traseiro, e vidros verdes, entre outros.

Para quem está interessado em um Fiat Uno usado, da década de 1990, é bom ressaltar um detalhe importante: A versão Fiat Uno Mille Electronic não tem injeção eletrônica, o seu nome é uma alusão à ignição eletrônica computadorizada, uma novidade nesse tipo de motor popular da época.

Em 1997, o catalisador passou a ser uma exigência governamental no Brasil para todos os automóveis produzidos em larga escala.

Mais de 3.600.000 unidades do Fiat Uno foram fabricadas de 1985 até 2013, incluindo as versões Fiat Mille Economy e Fiat Mille Way, as últimas versões hatches da família Fiat Uno de 1ª geração.

FIAT PRÊMIO

Logo acima, o elegante painel e o volante do sedan compacto Fiat Prêmio, na sua versão mais completa Fiat Prêmio CSL, com design e acabamento um pouco melhor que nas versões mais simples e baratas. Logo abaixo, espaço interno razoável para dois adultos e uma criança no assento traseiro. De modo geral, o modelo não apresentava ousadias estéticas, mas tem um bom aproveitamento de espaço, com acabamento um pouco acima da média do mercado nacional na década de 1990.

O Fiat Prêmio (com acento circunflexo) ou Fiat Premio (sem acento circunflexo) de 1ª geração (a 2ª geração está sendo lançada pela Fiat do Brasil neste momento) é um automóvel sedan compacto e econômico, fabricado em larga escala no Brasil nas décadas de 1980 e 1990. Todas as versões do Fiat Prêmio foram fabricadas com motorizações aspiradas transversais, arrefecidas a água para uso moderado, urbano e rodoviário, com cilindradas variando entre 1,3 litro até 1,6 litro, inicialmente com câmbio manual de quatro marchas e, posteriormente, com câmbio manual de cinco marchas, com carroceria monobloco de aço, com suspensão independente na frente e semi-independente atrás, com versões de duas e quatro portas. A maioria das versões do Fiat Prêmio foi fabricada com acabamento simples e motorização nacional de 1,5 litro, enquanto as versões mais completas eram tracionadas com motor de 1,6 litro importado da Argentina.

Conhecido dentro da fábrica como Fiat Tipo 155, ele foi projetado para cinco pessoas adultas no total, incluindo o condutor, mas na prática é possível transportar com razoável conforto quatro pessoas adultas e mais uma criança no centro do banco traseiro, com ou sem assento de elevação fixado, dependendo da idade. Um quinto ocupante adulto é possível, mas viajaria com algum desconforto. Nas rodovias, com cinco pessoas a bordo e bagagem, o comportamento do Fiat Prêmio é normal, com estabilidade bem razoável, até mesmo nas primeiras versões fabricadas.

No início da década de 1990, a versão Fiat Prêmio CSL era a mais completa, com motor aspirado Sevel de 1.600 cilindradas, com alimentação com carburador de corpo duplo e oito válvulas no total. Essa versão a gasolina desenvolve modestos 84 cavalos de potência e cerca de 13 kgfm de torque, com aceleração de 0 a 100 km/h em 13 segundos e consumindo 1 litro para percorrer 13 quilômetros da rodovia, lotado, e 9 quilômetros na cidade.

Como o limite médio atual de velocidade estabelecido para as rodovias brasileiras é de cerca de 100 km/h para os chamados veículos leves de passeio, praticamente o mesmo limite de velocidade estabelecido por lei nas décadas de 1980 e 1990, os números de velocidade máxima do Fiat Prêmio não faziam (e não fazem) muita diferença para o seu consumidor típico das classes média e baixa, com perfil familiar, que dava (e dá), naturalmente, prioridade aos aspectos de segurança, conforto e economia.

Entre as principais características positivas do Fiat Prêmio estavam o conjunto bem equilibrado, com carroceria de dimensões bem razoáveis para o consumidor típico brasileiro de perfil familiar, honrando a proposta do fabricante de oferecer um veículo leve de passeio de uso moderado, dedicado a transportar a família, na cidade e na rodovia, nos dias se semana, para ir ao trabalho, para fazer compras e levar os filhos à escola, e nos finais de semana e feriados, para ir à praia de dia e para ir à igreja à noite. Por outro lado, o Fiat Prêmio apresentava os mesmos problemas de câmbio que os demais modelos da família Fiat Uno, o que só foi resolvido anos depois, na década de 1990, com a introdução de um novo câmbio manual de cinco marchas.

O sedan compacto Fiat Prêmio foi fabricado no Brasil a partir de 1985 com duas portas e, posteriormente, a partir de 1987, com quatro portas. A tampa do seu porta-malas é ampla e bem definida, bem projetada, com a abertura até o para-choque do veículo, e dá acesso ao compartimento traseiro para cerca de 430 litros de bagagens, uma das razões para a sua aceitação no mercado brasileiro entre os automóveis compactos, nas décadas de 1980 e 1990, geralmente com preços mais acessíveis que os automóveis de luxo maiores, como o Volkswagen Santana, por exemplo.

O Fiat Prêmio foi desenvolvido no Brasil, para o mercado brasileiro, e o resultado final foi considerado satisfatório pelo mercado nacional e considerado bem razoável pela imprensa, era uma das melhores opções nacionais entre os automóveis sedans compactos, com aproximadamente 2,4 metros de distância entre os eixos, e com mais 35 centímetros de comprimento total em relação ao Fiat Uno.

No início da década de 1990, o Fiat Prêmio recebeu uma leve reestilização estética externa, com novo design dos faróis e das entradas de ar para o radiador, mais bonito. Essas mudanças estéticas foram discretas, mas deram ao automóvel um visual mais atraente para os padrões da década de 1990. Além disso, a partir de 1990 a Fiat do Brasil deu ao bem comportado Fiat Prêmio o toque de classe que estava faltando, lançando uma versão mais completa, a Fiat Prêmio CSL, com visual externo e interno um pouco mais caprichado, com motorização de 1.600 cilindradas, com performance melhorada, com painel reestilizado e com materiais de melhor qualidade, com interior bem mais bonito, com acabamento mais refinado, com tecidos de melhor qualidade, agradáveis ao toque, no acabamento interno das portas e dos bancos e rodas de liga leve. Enfim, um carro nacional compacto de uso familiar com padrão de sofisticação e refinamento acima da média dos automóveis populares nacionais da época.

O Fiat Prêmio de 1ª geração foi fabricado no Brasil de 1985 até 1995, com cerca de 190.000 unidades fabricadas aqui. Ele também foi fabricado na Argentina, na fábrica da Sevel, na época uma joint venture entre a Fiat e a Peugeot, mas lá comercializado com o nome Fiat Duna. Ainda na década de 1990, o Fiat Prêmio foi substituído então, aqui no Brasil, pelo Fiat Siena (não confundir com Fiat Grand Siena), por sua vez um derivado direto do Fiat Palio.

FIAT ELBA

Logo acima, o design moderado da Fiat Elba, sem ousadias estéticas. Logo abaixo, espaço interno razoável para quatro adultos e uma criança na Fiat Elba, um modelo de perua bem sucedido no mercado brasileiro. A versão Fiat Elba CSL é a mais completa perua da família Fiat Uno, com padrão de acabamento um pouco acima da média dos demais modelos, mas sem ousadias estéticas, bem ao gosto do consumidor de classe média da época.

A Fiat Elba é um econômico automóvel do tipo perua ou station wagon, com dimensões compactas, fabricado em larga escala no Brasil nas décadas de 1980 e 1990. Todas as versões da Fiat Elba foram fabricadas com motorizações transversais, refrigeradas ou arrefecidas a água para uso moderado, urbano e rodoviário, com cilindradas variando entre 1,3 litro até 1,6 litro, com carroceria monobloco de aço, com suspensão independente na frente, suspensão semi-independente atrás e versões fabricadas com três ou cinco portas, se levarmos em consideração a porta traseira que dá acesso ao seu generoso porta malas. A maioria das versões da Fiat Elba foi fabricada com acabamento simples.

De forma semelhante ao Fiat Prêmio, a Fiat Elba foi pensada pelos seus projetistas para transportar cinco pessoas adultas no total, incluindo o condutor, mas na prática é possível transportar com razoável conforto quatro pessoas adultas e mais uma criança no centro do banco traseiro, com ou sem assento de elevação fixado, dependendo da idade. Um quinto ocupante adulto é possível, mas viajaria com algum desconforto. Nas rodovias, com cinco pessoas a bordo e bagagem, o comportamento da Fiat Elba também é normal, com estabilidade bem razoável, até mesmo nas primeiras versões fabricadas.

No Brasil, nos primeiros anos de fabricação, as primeiras versões disponíveis da Fiat Elba eram a Fiat Elba S, com motor de 1,3 litro, e a Fiat Elba CS, com motor de 1,5 litro, seguidas anos depois pela versão mais completa Fiat Elba CSL, com motor Sevel de 1,6 litro, importado da Argentina. De todos esses modelos, sem dúvida a Fiat Elba CSL apresenta o melhor conjunto, com motorização mais potente, com acabamento um pouco mais caprichado e com maior número de opcionais, entre eles o check control, o ar condicionado e aquecedor, os vidros verdes e o acionamento elétrico dos vidros dianteiros, entre outros.

Como o limite médio atual de velocidade estabelecido para as rodovias brasileiras é de cerca de 100 km/h para os chamados veículos leves de passeio, praticamente o mesmo limite de velocidade estabelecido por lei nas décadas de 1980 e 1990, os números de velocidade máxima da Fiat Elba não faziam (e não fazem) muita diferença para o seu consumidor típico de classe média, com perfil familiar, que dava (e dá), naturalmente, prioridade aos aspectos de segurança, conforto e economia.

A partir de 1986, então, a Fiat Elba também passou a ter um conjunto bem equilibrado, com carroceria de dimensões bem razoáveis para o consumidor típico brasileiro de perfil familiar, honrando a proposta do fabricante de oferecer um veículo leve de passeio de uso moderado, dedicado a transportar a família, na cidade e na rodovia, nos dias de semana e nos finais de semana e feriados.

A perua compacta Fiat Elba foi fabricada com três portas a partir de 1986 e cinco portas a partir de 1988. A porta traseira é bem ampla, bem definida e dá acesso ao compartimento traseiro ou porta-malas com cerca de 500 litros de bagagens, uma das razões para sua aceitação no mercado brasileiro entre as peruas compactas, nas décadas de 1980 e 1990, geralmente com preços mais acessíveis que peruas de luxo maiores, como a Volkswagen Quantum, por exemplo.

A Fiat Elba foi desenvolvida e fabricada no Brasil, para o mercado brasileiro, e o resultado final foi considerado satisfatório pelo mercado nacional e considerado bem razoável pela imprensa. Era uma das melhores e mais populares opções nacionais entre as peruas compactas, com aproximadamente 2,4 metros de distância entre os eixos, e com cerca de 35 centímetros a mais de comprimento total em relação ao Fiat Uno, resultando em um porta-malas com volume total de aproximadamente 500 litros.

Em 1990 foi lançada a Fiat Elba com uma leve reestilização estética externa, com novo design dos faróis e da grade dianteira, mais elegantes e minimalistas. Essas mudanças estéticas foram discretas, mas também deram ao automóvel um visual mais atraente para os padrões da década de 1990. A partir de então a Fiat do Brasil também deu à bem comportada Fiat Elba o toque de classe que estava faltando, lançando uma versão mais completa, a Fiat Elba CSL, com motorização de 1.600 cilindradas, com performance melhorada, com painel reestilizado e com material de melhor qualidade, com interior mais bonito, com acabamento refinado, com tecidos de melhor qualidade no acabamento interno das portas e dos bancos e rodas de liga leve. Enfim, um carro nacional compacto de uso familiar com padrão de sofisticação e refinamento um pouco acima da média dos automóveis populares da época.

No início da década de 1990, a versão Fiat Elba CSL era a mais completa, com motor aspirado Sevel de 1.600 cilindradas, com alimentação com carburador de corpo duplo e oito válvulas no total. Essa versão a gasolina desenvolve modestos 84 cavalos de potência e cerca de 13 kgfm de torque, com aceleração de 0 a 100 km/h em 14 segundos, lotada, e consumindo 1 litro para percorrer 13 quilômetros da rodovia, também lotada, e 9 quilômetros na cidade.

A Fiat Elba foi fabricada de 1986 até 1996, com mais de 150.000 unidades fabricadas, inclusive para exportação para a Itália, mas lá com o nome trocado para Fiat Duna Weekend. A Fiat Elba foi substituída então pela Fiat Palio Weekend, a perua derivada do hatch Fiat Palio, um sucesso de vendas.

FIAT FIORINO

Logo acima, a carroceria monobloco do Fiat Fiorino, baseada no Fiat Uno, preservando as mesmas características de robustez de seu irmão menor e mantendo praticamente a mesma parte dianteira do seu habitáculo. Logo abaixo, espaço razoável na caçamba para transporte urbano e rodoviário de cargas leves.

A Fiat Fiorino de 2ª geração é uma pick-up leve utilitária, com dimensões compactas, fabricada em larga escala no Brasil nas décadas de 1980, 1990 e 2000, baseada na carroceria monobloco do Fiat Uno. Todas as versões da Fiorino da 2ª geração foram fabricadas com motorizações transversais, para uso moderado, urbano e rodoviário, com cilindradas variando entre 1 litro até 1,5 litro, com carroceria monobloco de aço, com suspensão independente nas quatro rodas. Várias versões da Fiat Fiorino de 2ª geação foram fabricadas, algumas mais simples e outras com acabamento um pouco mais caprichado, como, por exemplo, a Fiat Fiorino Trekking, cujo público alvo era jovens e adultos de espírito esportista, como alpinistas e surfistas, por exemplo.

A Fiat Fiorino de 2ª geração foi lançada em 1988. Ela foi pensada pelos seus projetistas para transportar duas pessoas adultas. A principal e óbvia função da pick-up leve utilitária fabricada em larga escala no Brasil pela Fiat do Brasil é transportar cargas leves em sua caçamba de dimensões razoáveis, com capacidade para até 650 quilogramas, inclusive para autônomos (pedreiros, eletricistas e encanadores, por exemplo) transportarem seus equipamentos leves.

Para transportar cargas na caçamba da Fiat Fiorino, os projetistas da Fiat do Brasil fizeram modificações ou adaptações na plataforma Fiat Tipo 146, com uma variedade de mudanças estruturais e na suspensão. O compartimento de carga aberto da Fiat Fiorino teve sua base reforçada e no projeto da suspensão traseira o vão livre do solo teve um pequeno aumento.

A partir de 1988, a Fiat Fiorino passou a ter um conjunto bem equilibrado, com motorização de 1.500 cilindradas com arrefecimento a água e câmbio mecânico de cinco marchas, com carroceria de dimensões bem razoáveis para o consumidor típico brasileiro de perfil profissional urbano, incluindo autônomos, honrando a proposta do fabricante de oferecer um veículo utilitário leve, com baixo consumo de combustível, para uso moderado urbano e rodoviário no transporte de cargas leves, incluindo máquinas e equipamentos.

A Fiat Fiorino de 2ª geração foi desenvolvida no Brasil, para o mercado brasileiro, e o resultado final foi considerado satisfatório pelo mercado nacional e considerado bem razoável pela imprensa, era uma das melhores e mais populares opções nacionais entre as pick-ups leves e competia diretamente com a Ford Pampa e com a Volkswagen Saveiro.

Ela também foi fabricada com carroceria do tipo furgão e foi substituída em 2014 pela Fiat Fiorino de 3ª geração, baseada no Novo Fiat Uno.

MERCADO

Logo acima, mais uma imagem do Fiat Prêmio, o sedan da família Fiat Uno. Com um olhar atento percebe-se a simplicidade das formas do veículo, mas com proporções bem equilibradas, com linhas harmônicas. Logo abaixo, o generoso porta-malas de 500 litros da Fiat Elba, o maior entre as peruas nacionais da década de 1980.

O Projeto Tipo Uno foi um dos maiores sucessos comerciais da história da indústria automobilística mundial, com mais de 8.000.000 de unidades fabricadas em vários países, incluindo a Itália, o Brasil, a Argentina e a África do Sul. Ele foi um dos maiores sucessos comerciais da história da indústria automobilística brasileira, com cerca de 4.000.000 de unidades fabricadas, incluindo os números de vendas do Fiat Prêmio, da Fiat Elba e da Fiat Fiorino.

O modelo de hatch compacto Fiat Uno já está na 2ª geração, que não tem praticamente nada ou quase nada a ver como o Projeto Tipo 146, a não ser o nome Fiat Uno e o conceito de automóvel hatch compacto. A Fiat do Brasil fabricou mais de 3.600.000 de unidades do modelo Fiat Uno e Fiat Mille de 1ª geração. É uma das famílias de automóveis mais bem sucedidas da história da indústria automobilística mundial. Apenas para comparar, entre as plataformas e chassis mais bem sucedidos da história da indústria automobilística mundial estão o Volkswagen Fusca, com mais de 21.000.000 de unidades fabricadas; o Ford Modelo T, com mais de 15.000.000 de unidades; e o Projeto General Motors J-Car (Chevrolet Monza, entre outros), com mais de 8.000.000 de unidades fabricadas;  

O Projeto Tipo Uno foi um dos principais responsáveis por manter a Fiat do Brasil entre as maiores fabricantes brasileiras por quase 30 anos seguidos. O Fiat Mille ainda vendia bem quando parou de ser fabricado aqui no Brasil, pois a legislação brasileira passou a exigir airbag duplo e freios ABS como itens obrigatórios a partir de 2014, um sinal de que seu projeto já estava ultrapassado, embora ainda agradasse o seu público fiel pela economia de combustível, pela manutenção simples e barata, pela sua praticidade e pelo bom ou razoável valor de revenda. A criação, o desenvolvimento e a fabricação em série e em larga escala da família Fiat Uno, a partir de 1985, veio atender a uma demanda do consumidor brasileiro por automóveis mais modernos e eficientes, para os padrões daquela época. Essa demanda era parcialmente atendida pelo Volkswagen Gol, pelo Ford Escort e, anos mais tarde, pelo Chevrolet Kadett.

A proposta inicial da Fiat Automóveis S.A., a filial brasileira da então Fiat SpA da Itália, era a de um automóvel compacto, fácil de dirigir e com manutenção simples e barata. A partir da década de 1970, a Fiat do Brasil teve um resultado comercial positivo com o Fiat 147, mas já estava claro, na década de 1980, que estava na hora de virar a página e partir para algo mais moderno, assim surgiu o Fiat Uno, que surpreendeu o mercado com algo realmente moderno.

Se você está precisando de um carro, mas a grana está curta” então o Fiat Mille, com motorização Fire de 1.000 cilindradas, com injeção eletrônica, é uma das melhores opções do mercado de usados. É barato, é confiável, não dá trabalho, é bem econômico, a manutenção é simples e barata e tem bom ou razoável valor de revenda. Não tem erro, basta ser cuidadoso na hora da compra, verificar se a unidade que lhe interessa realmente está em bom estado de conservação e com documentação em ordem.

FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

FIAT UNO CS 1.5 (ANO 1991)
  • Capacidade: 5 pessoas, incluindo o motorista;
  • Carroceria: Hatch compacto, com monobloco de aço e três ou cinco portas;
  • Comprimento: Aprox. 3,7 metros;
  • Entre-eixos (espaço interno): Aprox. 2,4 metros;
  • Largura: Aprox. 1,6 metro;
  • Altura do veículo: Aprox. 1,5 metro;
  • Altura livre do solo: Aprox. 14 centímetros;
  • Projetista: Italdesign (Giugiaro);
  • Motorização (potência): Fiasa 1.5 de 8 válvulas (67 cavalos / 12 kgfm);
  • Motorização: 4 cilindros em linha, transversal, com carburador de corpo simples;
  • Taxa de compressão: 8:1;
  • Direção: Mecânica;
  • Aceleração 0 a 100 km/h: Aprox. 14 segundos (lotado);
  • Consumo cidade: Aprox. 9 km / litro (lotado / ar desligado);
  • Consumo rodovia: Aprox. 15 km / litro (ar desligado / lotado):
  • Ruído interno (100 km/h): Aprox. 72 dB (decibéis);
  • Transmissão: Manual de 5 velocidades;
  • CX (aerodinâmica): Aprox. 0,36 (razoável);
  • Tração: Dianteira;
  • Freios dianteiros: Discos sólidos;
  • Freios traseiros: Tambores, com servo;
  • Porta-malas: 230 litros;
  • Tanque de combustível: 50 litros;
  • Suspensão dianteira: Independente McPherson, com braços, molas helicoidais e amortecedores;
  • Suspensão traseira: Semi-independente, com braços, feixe de molas transversais e amortecedores;
  • Peso vazio / sem ar: Aprox. 870 kg;
  • Preço: Aprox. R$ 15 mil (usado / bom estado de conservação);

FIAT PRÊMIO CSL 1.6 (ANO 1991)
  • Capacidade: 5 pessoas, incluindo o motorista;
  • Carroceria: Sedan compacto, com monobloco de aço e quatro portas;
  • Comprimento: Aprox. 4 metros;
  • Entre-eixos (espaço interno): Aprox. 2,4 metros;
  • Largura: Aprox. 1,6 metro;
  • Altura do veículo: Aprox. 1,5 metro;
  • Altura livre do solo: Aprox. 14 centímetros;
  • Projetista: Fiat do Brasil;
  • Motorização (potência): Sevel 1.6 de 8 válvulas (84 cavalos / 13 kgfm);
  • Motorização: 4 cilindros em linha, transversal, com carburador de corpo duplo;
  • Taxa de compressão: 8:1;
  • Direção: Mecânica;
  • Aceleração 0 a 100 km/h: Aprox. 13 segundos (lotado);
  • Consumo cidade: Aprox. 9 km / litro (lotado / ar desligado);
  • Consumo rodovia: Aprox. 13 km / litro (ar desligado / lotado):
  • Ruído interno (100 km/h): Aprox. 71 dB (decibéis);
  • Transmissão: Manual de 5 velocidades;
  • CX (aerodinâmica): Aprox.
  • Tração: Dianteira;
  • Freios dianteiros: Discos sólidos;
  • Freios traseiros: Tambores, com servo;
  • Porta-malas: 430 litros;
  • Tanque de combustível: 50 litros;
  • Suspensão dianteira: Independente McPherson, com braços, molas helicoidais e amortecedores;
  • Suspensão traseira: Semi-independente, com braços, feixe de molas transversais e amortecedores;
  • Peso vazio / sem ar: Aprox. 920 kg;
  • Preço: Aprox. R$ 15 mil (usado / bom estado de conservação);

FIAT UNO MILLE (ANO 1991)
  • Capacidade: 5 pessoas, incluindo o motorista;
  • Carroceria: Hatch compacto, com monobloco de aço e três portas;
  • Comprimento: Aprox. 3,7 metros;
  • Entre-eixos (espaço interno): Aprox. 2,4 metros;
  • Largura: Aprox. 1,6 metro;
  • Altura do veículo: Aprox. 1,5 metro;
  • Altura livre do solo: Aprox. 14 centímetros;
  • Projetista: Italdesign (Giugiaro);
  • Motorização (potência): Fiasa 1.0 de 8 válvulas (48 cavalos / 8 kgfm);
  • Motorização: 4 cilindros em linha, transversal, com carburador de corpo simples;
  • Taxa de compressão: 8:1;
  • Direção: Mecânica;
  • Aceleração 0 a 100 km/h: Aprox. 20 segundos (lotado);
  • Consumo cidade: Aprox. 12 km / litro (lotado / ar desligado);
  • Consumo rodovia: Aprox. 14 km / litro (ar desligado / lotado):
  • Ruído interno (100 km/h): Aprox. 73 dB (decibéis);
  • Transmissão: Manual de 5 velocidades;
  • CX (aerodinâmica): Aprox. 0,36 (razoável);
  • Tração: Dianteira;
  • Freios dianteiros: Discos sólidos;
  • Freios traseiros: Tambores, com servo;
  • Porta-malas: 230 litros;
  • Tanque de combustível: 50 litros;
  • Suspensão dianteira: Independente McPherson, com braços, molas helicoidais e amortecedores;
  • Suspensão traseira: Semi-independente, com braços, feixe de molas transversais e amortecedores;
  • Peso vazio / sem ar: Aprox. 800 kg;
  • Preço: Aprox. R$ 15 mil (usado / bom estado de conservação);

FIAT ELBA CSL 1.6 (ANO 1991)
  • Capacidade: 5 pessoas, incluindo o motorista;
  • Carroceria: Perua compacta, com monobloco de aço e cinco portas;
  • Comprimento: Aprox. 4 metros;
  • Entre-eixos (espaço interno): Aprox. 2,4 metros;
  • Largura: Aprox. 1,6 metro;
  • Altura do veículo: Aprox. 1,5 metro;
  • Altura livre do solo: Aprox. 14 centímetros;
  • Projetista: Fiat do Brasil;
  • Motorização (potência): Sevel 1.6 de 8 válvulas (84 cavalos / 13 kgfm);
  • Motorização: 4 cilindros em linha, transversal, com carburador de corpo duplo;
  • Taxa de compressão: 8:1;
  • Direção: Mecânica;
  • Aceleração 0 a 100 km/h: Aprox. 14 segundos (lotado);
  • Consumo cidade: Aprox. 9 km / litro (lotado / ar desligado);
  • Consumo rodovia: Aprox. 13 km / litro (ar desligado / lotado):
  • Ruído interno (100 km/h): Aprox. 72 dB (decibéis);
  • Transmissão: Manual de 5 velocidades;
  • CX (aerodinâmica): Aprox.
  • Tração: Dianteira;
  • Freios dianteiros: Discos sólidos;
  • Freios traseiros: Tambores, com servo;
  • Porta-malas: 500 litros;
  • Tanque de combustível: 50 litros;
  • Suspensão dianteira: Independente McPherson, com braços, molas helicoidais e amortecedores;
  • Suspensão traseira: Semi-independente, com braços, feixe de molas transversais e amortecedores;
  • Peso vazio / sem ar: Aprox. 980 kg;
  • Preço: Aprox. R$ 15 mil (usado / bom estado de conservação);

UNO MILLE ELECTRONIC (ANO 1993)
  • Capacidade: 5 pessoas, incluindo o motorista;
  • Carroceria: Hatch compacto, com monobloco de aço e três portas;
  • Comprimento: Aprox. 3,7 metros;
  • Entre-eixos (espaço interno): Aprox. 2,4 metros;
  • Largura: Aprox. 1,6 metro;
  • Altura do veículo: Aprox. 1,5 metro;
  • Altura livre do solo: Aprox. 14 centímetros;
  • Projetista: Italdesign (Giugiaro);
  • Motorização (potência): Fiasa 1.0 de 8 válvulas (56 cavalos / 8 kgfm);
  • Motorização: 4 cilindros em linha, transversal, com carburador de corpo duplo;
  • Taxa de compressão: 9,5:1;
  • Direção: Mecânica;
  • Aceleração 0 a 100 km/h: Aprox. 17 segundos (lotado);
  • Consumo cidade: Aprox. 12 km / litro (lotado / ar desligado);
  • Consumo rodovia: Aprox. 14 km / litro (ar desligado / lotado):
  • Ruído interno (100 km/h): Aprox. 73 dB (decibéis);
  • Transmissão: Manual de 5 velocidades;
  • CX (aerodinâmica): Aprox. 0,36 (razoável);
  • Tração: Dianteira;
  • Freios dianteiros: Discos sólidos;
  • Freios traseiros: Tambores, com servo;
  • Porta-malas: 230 litros;
  • Tanque de combustível: 50 litros;
  • Suspensão dianteira: Independente McPherson, com braços, molas helicoidais e amortecedores;
  • Suspensão traseira: Semi-independente, com braços, feixe de molas transversais e amortecedores;
  • Peso vazio / sem ar: Aprox. 820 kg;
  • Preço: Aprox. R$ 18 mil (usado / bom estado de conservação);

UNO MILLE SX (ANO 1996)
  • Capacidade: 5 pessoas, incluindo o motorista;
  • Carroceria: Hatch compacto, com monobloco de aço e três ou cinco portas;
  • Comprimento: Aprox. 3,7 metros;
  • Entre-eixos (espaço interno): Aprox. 2,4 metros;
  • Largura: Aprox. 1,6 metro;
  • Altura do veículo: Aprox. 1,5 metro;
  • Altura livre do solo: Aprox. 14 centímetros;
  • Projetista: Italdesign (Giugiaro);
  • Motorização (potência): Fiasa 1.0 de 8 válvulas (58 cavalos / 8 kgfm);
  • Motorização: 4 cilindros em linha, transversal, com injeção eletrônica single point;
  • Taxa de compressão: 9,5:1;
  • Direção: Mecânica;
  • Aceleração 0 a 100 km/h: Aprox. 17 segundos (lotado);
  • Consumo cidade: Aprox. 13 km / litro (lotado / ar desligado);
  • Consumo rodovia: Aprox. 17 km / litro (ar desligado / lotado):
  • Ruído interno (100 km/h): Aprox. 72 dB (decibéis);
  • Transmissão: Manual de 5 velocidades;
  • CX (aerodinâmica): Aprox. 0,36 (razoável);
  • Tração: Dianteira;
  • Freios dianteiros: Discos sólidos;
  • Freios traseiros: Tambores, com servo;
  • Porta-malas: 230 litros;
  • Tanque de combustível: 50 litros;
  • Suspensão dianteira: Independente McPherson, com braços, molas helicoidais e amortecedores;
  • Suspensão traseira: Semi-independente, com braços, feixe de molas transversais e amortecedores;
  • Pneus: 145/80 R13;
  • Peso vazio / com ar: Aprox. 870 kg;
  • Preço: Aprox. R$ 20 mil (usado / bom estado de conservação);

FIORINO TREKKING 1.5 (ANO 1997)
  • Capacidade: 2 pessoas, incluindo o motorista;
  • Carroceria: Pick-up compacta, com monobloco de aço e duas portas;
  • Comprimento: Aprox.
  • Entre-eixos (espaço interno): Aprox.
  • Largura: Aprox. 1,6 metro;
  • Altura do veículo: Aprox. 1,5 metro;
  • Altura livre do solo: Aprox. 14 centímetros;
  • Projetista: 
  • Motorização (potência): 1.5 de 8 válvulas (76 cavalos / 13 kgfm);
  • Motorização: 4 cilindros em linha, transversal, com injeção eletrônica multipoint;
  • Taxa de compressão: 9,5:1;
  • Direção: Mecânica;
  • Aceleração 0 a 100 km/h: Aprox. 15 segundos (vazio);
  • Consumo cidade: Aprox. 11 km / litro (vazio / ar desligado);
  • Consumo rodovia: Aprox. 16 km / litro (ar desligado / vazio):
  • Ruído interno (100 km/h): Aprox. 71 dB (decibéis);
  • Transmissão: Manual de 5 velocidades;
  • CX (aerodinâmica): Aprox.
  • Tração: Dianteira;
  • Freios dianteiros: 
  • Freios traseiros: 
  • Tanque de combustível: 64 litros;
  • Suspensão dianteira: Independente McPherson, com braços, molas helicoidais e amortecedores;
  • Suspensão traseira: Semi-independente, com braços, feixe de molas transversais e amortecedores;
  • Pneus: 175/80 R13;
  • Peso vazio / com ar:
  • Capacidade de carga: 650 kg;
  • Preço: Aprox. R$ 20 mil (usado / bom estado de conservação);

UNO MILLE SX (ANO 1998)
  • Capacidade: 5 pessoas, incluindo o motorista;
  • Carroceria: Hatch compacto, com monobloco de aço e três ou cinco portas;
  • Comprimento: Aprox. 3,7 metros;
  • Entre-eixos (espaço interno): Aprox. 2,4 metros;
  • Largura: Aprox. 1,6 metro;
  • Altura do veículo: Aprox. 1,5 metro;
  • Altura livre do solo: Aprox. 14 centímetros;
  • Projetista: Italdesign (Giugiaro);
  • Motorização (potência): Fiasa 1.0 de 8 válvulas (58 cavalos / 8 kgfm);
  • Cilindrada: 1 litro;
  • Motorização: 4 cilindros em linha, transversal, com injeção eletrônica single point;
  • Taxa de compressão: 9,5:1;
  • Comando de válvulas: No cabeçote;
  • Catalizador: Três vias;
  • Direção: Mecânica;
  • Segurança: Barras de proteção laterais;
  • Aceleração 0 a 100 km/h: Aprox. 17 segundos (lotado);
  • Consumo cidade: Aprox. 13 km / litro (lotado / ar desligado);
  • Consumo rodovia: Aprox. 15 km / litro (ar desligado / lotado):
  • Ruído interno (100 km/h): Aprox. 72 dB (decibéis);
  • Transmissão: Manual de 5 velocidades;
  • CX (aerodinâmica): Aprox. 0,36 (razoável);
  • Tração: Dianteira;
  • Freios dianteiros: Discos sólidos;
  • Freios traseiros: Tambores, com servo;
  • Porta-malas: 230 litros;
  • Tanque de combustível: 50 litros;
  • Suspensão dianteira: Independente McPherson, com braços, molas helicoidais e amortecedores;
  • Suspensão traseira: Semi-independente, com braços, feixe de molas transversais e amortecedores;
  • Pneus: 145/80 R13;
  • Peso vazio / com ar: Aprox. 870 kg;
  • Preço: Aprox. R$ 20 mil (usado / bom estado de conservação);

MILLE FIRE (ANO 2002)
  • Capacidade: 5 pessoas, incluindo o motorista;
  • Carroceria: Hatch compacto, com monobloco de aço e três ou cinco portas;
  • Comprimento: Aprox. 3,7 metros;
  • Entre-eixos (espaço interno): Aprox. 2,4 metros;
  • Largura: Aprox. 1,6 metro;
  • Altura do veículo: Aprox. 1,5 metro;
  • Altura livre do solo: Aprox. 14 centímetros;
  • Projetista: Italdesign (Giugiaro);
  • Motorização (potência / torque): Fire 1.0 de 8 válvulas (58 cavalos / 8 kgfm);
  • Cilindrada: 1 litro;
  • Motorização: 4 cilindros em linha, transversal, com injeção eletrônica single point;
  • Acelerador: Eletrônico
  • Taxa de compressão: 9,5:1;
  • Direção: Mecânica (de série) ou hidráulica (opcional);;
  • Aceleração 0 a 100 km/h: Aprox. 17 segundos (lotado);
  • Consumo cidade: Aprox. 10 km / litro (lotado);
  • Consumo rodovia: Aprox. 17 km / litro (lotado):
  • Ruído interno (100 km/h): Aprox. 71 dB (decibéis);
  • Transmissão: Manual de 5 velocidades;
  • CX (aerodinâmica): Aprox. 0,36 (razoável);
  • Tração: Dianteira;
  • Freios dianteiros: Discos sólidos;
  • Freios traseiros: Tambores, com servo;
  • Porta-malas: 230 litros;
  • Tanque de combustível: 50 litros;
  • Suspensão dianteira: Independente McPherson, com braços, molas helicoidais e amortecedores;
  • Suspensão traseira: Semi-independente, com braços, feixe de molas transversais e amortecedores;
  • Pneus: 145/80 R13;
  • Peso vazio / com ar: Aprox. 870 kg;
  • Preço: Aprox. R$ 25 mil (usado / bom estado de conservação);

MILLE WAY (ANO 2006)
  • Capacidade: 5 pessoas, incluindo o motorista;
  • Carroceria: Hatch compacto, com monobloco de aço e três ou cinco portas;
  • Comprimento: Aprox. 3,7 metros;
  • Entre-eixos (espaço interno): Aprox. 2,4 metros;
  • Largura: Aprox. 1,6 metro;
  • Altura do veículo: Aprox. 
  • Altura livre do solo: Aprox. 
  • Projetista: Italdesign (Giugiaro);
  • Motorização (potência / torque): Fire 1.0 de 8 válvulas (58 cavalos / 8 kgfm);
  • Cilindrada: 1 litro;
  • Motorização: 4 cilindros em linha, transversal, com injeção eletrônica single point;
  • Acelerador: Eletrônico
  • Taxa de compressão: 9,5:1;
  • Direção: Mecânica (de série) ou hidráulica (opcional);
  • Aceleração 0 a 100 km/h: Aprox. 17 segundos (lotado);
  • Consumo cidade: Aprox. 10 km / litro (lotado);
  • Consumo rodovia: Aprox. 17 km / litro (lotado):
  • Ruído interno (100 km/h): Aprox. 71 dB (decibéis);
  • Transmissão: Manual de 5 velocidades;
  • CX (aerodinâmica): Aprox. 0,36 (razoável);
  • Tração: Dianteira;
  • Freios dianteiros: Discos sólidos;
  • Freios traseiros: Tambores, com servo;
  • Porta-malas: 230 litros;
  • Tanque de combustível: 50 litros;
  • Suspensão dianteira: Independente McPherson, com braços, molas helicoidais e amortecedores;
  • Suspensão traseira: Semi-independente, com braços, feixe de molas transversais e amortecedores;
  • Pneus: 175/70;
  • Peso vazio / com ar: Aprox. 870 kg;
  • Preço: Aprox. R$ 28 mil (usado / bom estado de conservação);

ONDE COMPRAR

VEJA TAMBÉM

REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
  • Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Fiat_Uno
  • Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Fiat_Duna
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Fiat_Pr%C3%AAmio
  • FCA do Brasil (divulgação): Imagens

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