VOLKSWAGEN SANTANA
PROJETO KORSAR
SANTANA / DÉCADA 1980 / B2 (2ª GERAÇÃO)
PASSAT / DÉCADA 1990 / B3 (3ª GERAÇÃO)
PASSAT / DÉCADA 2000 / B6 (5ª GERAÇÃO)
PASSAT / DÉCADA 2010 / B8 (6ª GERAÇÃO)
VOLKSWAGEN SANTANA (NO BRASIL)
VOLKSWAGEN PASSAT (NA EUROPA)
SHANGHAI VW SANTANA (NA CHINA)
NISSAN SANTANA (NO JAPÃO)
VOLKSWAGEN QUANTUM
SEDAN (EUA)
VOLKSWAGEN QUANTUM SEDAN (CANADÁ)
VOLKSWAGEN CORSAR (MÉXICO)
VOLKSWAGEN CARAT (ARGENTINA)
FORD VERSAILLES
PLATAFORMA B2
INTRODUÇÃO
Logo acima, a dianteira do clássico sedan de luxo
brasileiro Volkswagen Santana, a versão nacional do carro mundial de tamanho
médio fabricado em larga escala pela multinacional Volkswagen, um grande
sucesso de vendas, um dos maiores e mais duradouros frutos do Projeto Korsar da
gigante alemã fabricante de automóveis. Logo abaixo, a traseira do mesmo modelo
de automóvel da primeira fase do Projeto Korsar, quase idêntica em várias
partes do mundo.
O Projeto Korsar foi um bem sucedido plano industrial
privado de criação e desenvolvimento a nível mundial, a partir da década de
1970, de uma família totalmente original de automóveis de tamanho médio com
carroceria monobloco, com fabricação em larga escala a partir do início da
década de 1980 e baseada em uma plataforma comum da fabricante de automóveis alemã
Volkswagen e de sua subsidiária alemã Audi, composta pelo sedan de luxo Audi 80
e pelo Volkswagen Passat de 2ª geração, este conhecido aqui no Brasil como
Volkswagen Santana, conhecido no Japão como Nissan Santana e conhecido na China
como Shanghai VW Santana, todos sedans de luxo, a maioria disponível com quatro
portas, e em alguns países disponível também em versões perua e fastback.
O Volkswagen Santana sedan, por exemplo, o clássico modelo original da década de 1980, com o qual a Volkswagen do Brasil disputava
o segmento nacional de automóveis de luxo de tamanho médio, já na sua 1ª fase
apresentava algumas inovações tecnológicas e um nível de conforto bastante
razoável, considerando os padrões da época. Ele era considerado um automóvel moderno, confortável e
elegante e esteve disponível no Brasil em várias versões, algumas mais simples e outras mais completas, todas com carrocerias nos formatos sedan e perua, esta
chamada aqui no Brasil de Santana Quantum, neste caso somente com quatro portas.
A 2ª geração do Volkswagen Passat europeu, conhecida
aqui no Brasil como Volkswagen Santana, despertou a atenção, a admiração, o
respeito e o desejo da classe média brasileira e, em algumas versões mais completas,
até da classe alta. O sedan Volkswagen Santana de quatro portas e três volumes,
nas versões Santana CS, mais simples, Santana CG, a intermediária, e Santana CD, a mais cara, por
exemplo, esteve durante anos seguidos, praticamente uma década, no centro das
atenções das revistas especializadas brasileiras, entre elas Quatro Rodas e
Auto Esporte, e esteve presente também nas rodas de conversas de final de
semana da burguesia brasileira, inclusive.
O modelo sedan Volkswagen Santana foi um legítimo
representante da Volkswagen no segmento de automóveis médios de luxo e estava
baseado na plataforma Volkswagen B2. Ele é um automóvel de três volumes,
fabricado no Brasil na década de 1980 e, em sua 2ª fase, nas décadas de 1990 e
2000, já remodelado ou reestilizado, manteve a plataforma.
Dando início à produção e comercialização da 1ª fase do Volkswagen
Santana no Brasil, em 1984, a Volkswagen do Brasil colocou à disposição do
consumidor brasileiro as três primeiras versões, com opções de carrocerias sedan de quatro portas e sedan de duas portas. Com a reação imediata e positiva desse mesmo consumidor de classe
média, refletida no volume de vendas, a Volkswagen do Brasil deu continuidade, nos
anos seguintes, ao Projeto Korsar implementando uma variedade de melhorias e
modernizações do projeto básico original alemão.
Na década de 1980 os principais concorrentes da
família Volkswagen Santana da Volkswagen brasileira foram o econômico sedan
Ford Del Rey, por sua vez um derivado direto do Ford Corcel II; o confortável e
então moderno sedan Chevrolet Monza, em versões de quatro portas e de duas portas; e um
pouco mais adiante, já na década de 1990, o bonito e então moderno sedan de
luxo de tamanho médio Fiat Tempra, também com quatro portas.
A
VOLKSWAGEN
A Volkswagen do Brasil é uma grande e tradicional
fabricante brasileira de automóveis, uma subsidiária do Grupo Volkswagen da
Alemanha, que por sua vez é um dos maiores fabricantes de automóveis e
utilitários do mundo, incluindo caminhões e ônibus. Também fazem parte do Grupo
Volkswagen a Porsche, famosa fabricante de automóveis esportivos de alto luxo,
a Scania e a MAN, duas grandes e conhecidas fabricantes de caminhões para transporte rodoviário de cargas, a Audi, uma das maiores e mais
conceituadas fabricantes de automóveis de alto luxo do planeta, a Lamborghini,
uma fabricante italiana de automóveis esportivos de alto luxo, a Seat, uma
fabricante espanhola de automóveis populares, e a Ducati, fabricante de motos
de alta performance.
Em 2017, por exemplo, o Grupo Volkswagen foi o maior fabricante de automóveis do planeta, com mais de 10.400.000 unidades fabricadas, incluindo os números de vendas da Audi, da Seat e da Porsche. Aqui no Brasil, em 2016, por exemplo, a Volkswagen do Brasil foi a 3ª maior fabricante de veículos do Brasil, com quase 230.000 unidades fabricadas. Em 2019, o Grupo Volkswagen fabricou mais de 11.000.000 de unidades, com mais de € 234 bilhões de receita bruta (o equivalente a mais de US$ 262 bilhões) e mais de 640.000 empregados, enquanto a Volkswagen do Brasil foi a segunda maior fabricante de automóveis do Brasil, com mais 414.000 unidades fabricadas.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Logo acima, a dianteira do elegante sedan médio de luxo
Volkswagen Santana da segunda fase brasileira do Projeto Korsar, fabricado em
série a partir da década de 1990, com design um pouco mais ousado. Esse modelo
também foi fabricado e vendido na China, também com o nome Volkswagen Santana,
que é uma alusão aos ventos que sopram nas montanhas de Santa Ana, no estado da
Califórnia, no oeste dos Estados Unidos. Logo abaixo, a traseira alta do mesmo
modelo de automóvel, com porta-malas com boa capacidade.
Na década de 1980 a Volkswagen do Brasil deu início ao
Projeto Korsar, composto por três modelos sedans de tamanho médio da mesma
família, totalmente originais, e, na sequência, dois anos depois, suas respectivas versões
peruas. O modelo Volkswagen Santana CS era a versão de entrada, mais barata,
seguida do modelo Volkswagen Santana CG, a versão intermediária em, na
sequência, o modelo Volkswagen Santana CD, mais completo, com mais itens de
conforto e com acabamento mais caprichado. Todos esses modelos passaram a ser
fabricados em série e vendidos em grande quantidade na década de 1980, todos movidos
a álcool. Vale relembrar que na época não havia ainda a tecnologia de
motorização flex, que permite adicionar gasolina e álcool, simultaneamente, em
qualquer proporção, nos tanques de combustível.
O Volkswagen Santana começou a ser produzido em série
em 1984 como um automóvel de nível médio ou alto de acabamento, dependendo da versão. Era evidente para o
fabricante a preferência do consumidor brasileiro pelas versões sedan de duas portas e sedan quatro portas, modelos de automóveis com três volumes bem definidos, o cofre do motor e o próprio motor, o habitáculo, ou seja, a parte do automóvel em
que se acomodam motorista e passageiros, e o porta-malas. Na verdade, pra ser mais preciso, o consumidor brasileiro estava mais inclinado para os automóveis de duas portas, mas o Volkswagen Santana e o Chevrolet Monza ajudaram a quebrar essa hegemonia.
O sedan Volkswagen Santana conseguiu alcançar um nível de penetração aerodinâmica razoável para a sua
época, com CX de 0,40, nada extraordinário, já que a disposição longitudinal do
motor impossibilitou uma frente em cunha mais acentuada e um cofre com melhor
aproveitamento de espaço, mas ainda assim ele foi projetado com uma
aerodinâmica dentro da média. Logo na sua primeira fase ele foi projetado com
suspensão independente McPherson na dianteira e eixo de torção na traseira, com
pneus radiais 185/70, com rodas com aro de 13 polegadas.
Na década de 1980, a motorização refrigerada a água de
1.800 cilindradas do sedan Volkswagen Santana desenvolvia 92 cavalos de
potência e 15 kgfm de torque, o que resultava em um desempenho razoável,
digamos, considerando o tamanho e o peso do veículo, com 12 segundos para
acelerar de 0 a 100 km/h, vazio, e com 14 segundos quando lotado de
passageiros e bagagem. Estava evidente então para a fabricante e até para os
consumidores mais detalhistas e bem informados que, se havia intenção de conquistar
um público mais exigente e disposto a pagar mais por um carro superior então seria
necessário aumentar a cilindrada do motor para tracionar o Volkswagen Santana, com melhor desempenho. Assim, a Volkswagen do Brasil decidiu, alguns anos depois, acrescentar
a motorização de 2.000 cilindradas para o sedan Volkswagen Santana, mas sem
aumento exagerado no consumo de combustível.
O bloco do motor, com quatro cilindros em linha, está
disposto em posição longitudinal, com duas válvulas por cilindro e comando de válvulas no
cabeçote, com taxa de compressão de 12:1 para álcool, durante a década de 1980, com
carburador de corpo duplo, o que só mudou a partir da década de 1990, com a motorização
a gasolina, com a taxa de compressão de 10:1 e a introdução da injeção
eletrônica multiponto. Durante a década de 1980, os freios eram a
discos na frente e tambores atrás, também com mudança a partir da década de 1990, com a introdução dos
freios a discos na frente e tambores atrás, mas com ABS, o sistema antitravamento. Durante a década de 2000, nessa sua 2ª fase, o Volkswagen Santana tornou-se então o primeiro modelo de
automóvel nacional com freios ABS, que evitam o travamento das rodas em frenagens
mais acentuadas, passando a ser considerado por várias publicações automotivas
o carro nacional mais seguro.
O Projeto Korsar se encaixa no segmento de nível médio
de automóveis, que é aquele segmento em que o peso do monobloco e das demais
peças, partes e componentes que formam os respectivos veículos possibilita a
adoção de motorizações aspiradas econômicas e/ou médias, com volumes variando entre
1.500 cilindradas até 2.000 cilindradas, lembrando que na época ainda não havia sido introduzido no mercado nacional o conceito downsizing de motorização turbo. No Brasil, os automóveis da família
Volkswagen Santana, incluindo as peruas, foram disponibilizados ao consumidor
com opções de 1.800 cilindradas e de 2.000 cilindradas, com carburador e
refrigeradas a água, na década de 1980, até chegar à então moderna motorização
de 2.000 cilindradas com injeção eletrônica multiponto, esta uma das melhores
motorizações fabricadas no Brasil na década de 1990.
Na década de 1990, a versão top de linha Volkswagen
Santana GLS esteve entre os primeiros automóveis fabricados no Brasil com
injeção eletrônica, com freios ABS e com catalisador. Ela era oferecida pela Volkswagen do Brasil com ar condicionado (opcional) e direção hidráulica; bancos do motorista com regulagem de altura e inclinação do encosto e todos os bancos com revestimento em tecidos finos; faróis de
neblina; travas e vidros com acionamento elétrico; vidro traseiro com desembaçador elétrico; aparelho de som com rádio AM e FM e CD player
(opcional); rodas de liga leve e freios a discos ventilados nas rodas
dianteiras e tambores atrás; temporizador para luz interna e faróis; catalisador;
câmbio automático de três marchas ou câmbio mecânico de cinco marchas; alarme
anti-furto com imobilizador eletrônico do motor (a partir de 1997); amortecedores
pressurizados; luzes de leitura para passageiros; isolamento acústico
melhorado; cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes; entre
outros itens de conforto e segurança. Essa versão mais sofisticada do sedan Volkswagen Santana conseguiu alcançar a marca de 12 segundos para
acelerar de 0 a 100 km/h.
A partir dessa década foi realizada a tão aguardada reestilização
do sedan Volkwagen Santana, com nova frente e nova traseira, além do interior
totalmente remodelado, mais bonito e atraente, inclusive. A partir de então
todas as versões mais caras do Volkswagen Santana passaram a ser fabricadas com
injeção eletrônica, inicialmente como opcional e, posteriormente, como item de
série.
CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Logo acima, o elegante painel do sedan de luxo
Volkswagen Santana da primeira fase do Projeto Korsar, na versão CD, a mais
completa, com as saídas do ar condicionado e com o volante com direção
hidráulica. Ele foi um dos primeiros modelos de automóveis fabricados no Brasil
com luzes indicativas e de advertência de LED no painel. Apesar da idade do
projeto, com um olhar atento percebe-se o requinte e a sobriedade das linhas,
visando também um público de poder aquisitivo mais alto. Logo abaixo, os
assentos dianteiros do mesmo modelo de automóvel, com acabamento caprichado em
tecidos finos.
O Projeto Korsar, conhecido também como Projeto B2,
foi uma das primeiras propostas concretas de automóvel mundial do Grupo Volkswagen
após a crise do petróleo da década de 1970. Antes daquela época, as grandes
fabricantes americanas General Motors, Ford e Chrysler estavam acostumadas a
fabricar grandes e pesados automóveis porque havia poucos questionamentos dos
consumidores americanos sobre os níveis de consumo de combustível. Havia então
uma forte inclinação do mercado americano por automóveis espaçosos e
confortáveis, colocando os quesitos de consumo de combustível em segundo plano.
Veio a crise do petróleo e então esses grandes
fabricantes passaram a projetar e fabricar os chamados automóveis mundiais, ou
seja, conceitos padronizados de projeto e fabricação que aproveitavam o máximo
possível o que havia de melhor em peças, partes e componentes disponíveis nas
matrizes e em cada uma de suas respectivas subsidiárias, em todos os
continentes, combinando os melhores e mais bem sucedidos conhecimentos e
experiências da tecnologia automotiva sobre a fabricação de plataformas comuns
eleitas pelas respectivas matrizes, com lançamentos quase simultâneos de
modelos padronizados de automóveis em várias partes do planeta.
A General Motors, a Ford, a Chrysler, a Volkswagen e a
Fiat, que já competiam entre si pela preferência dos consumidores americano e
europeu, passaram a enfrentar também as gigantes japonesas que, aliás, já
estavam acostumadas a fabricar automóveis pequenos e econômicos e, portanto,
não precisavam passar por nenhuma adaptação. A General Motors, a Ford, a
Chysler, a Volkswagen e a Fiat entenderam que precisavam unir as forças de suas
respectivas subsidiárias para criação de projetos padronizados e conjuntos
dentro de seus grupos, para competir em seus respectivos mercados, com redução
de custos com criação e desenvolvimento, com economia de escala e eficiência
nos processos de manufatura, com intercâmbio de peças fabricadas em lugares
onde seus custos de produção estavam mais competitivos em cada momento.
Surgiram assim os primeiros representantes do conceito de automóvel mundial, o
Chevrolet Cavalier, conhecido também como Opel Ascona e Chevrolet Monza; o Ford
Escort, um grande sucesso de vendas; o Chevrolet Chevette, da General Motors; o
Fiat Uno, da gigante italiana Fiat; e, é claro, o Volkswagen Passat de 2ª
geração, mas conhecido aqui no Brasil como Volkswagen Santana, também um grande
sucesso de vendas.
Na verdade, para ser mais preciso, a marca Fiat nunca teve presença marcante nos Estados Unidos. Além disso, a 1ª geração do
Volkswagen Passat (lembra dele?), um automóvel fastback de tamanho médio, com motorização
dianteira refrigerada a água e tração dianteira, já era um projeto de carro
mundial e já esteve aqui no Brasil a partir de 1974, foi fabricada aqui e bem
vendida aqui, bem aceita no mercado, ajudando a firmar a marca Volkswagen
também no segmento de automóveis de tamanho médio. Essa 1ª geração do Volkswagen Passat
já era um projeto mundial da Volkswagen, mas com o lançamento da 2ª geração do
Volkswagen Passat a Volkswagen conseguiu firmar o seu nome no segmento de
automóveis de luxo com mais classe, o que não foi alcançado antes.
O Projeto Korsar foi criado na década de 1970 pela
área de projeto e estilo da matriz alemã Volkswagen e de sua subsidiária Audi,
mas como havia a possibilidade de ser produzido em outros países então outras
subsidiárias Volkswagen foram envolvidas no desenvolvimento de pré-produção em
seus respectivos países. Por exemplo, no Brasil a subsidiária Volkswagen do
Brasil ficou responsável pelo desenvolvimento de versões nacionais do Projeto
Korsar, com adaptações na sua construção e nas partes mecânica, elétrica e
eletrônica para enfrentar as duras condições das ruas e avenidas brasileiras.
Pode-se dizer então que a verdadeira prova de resistência ou robustez do Projeto
Korsar foi realizada no Brasil, com essa experiência transferida naturalmente
para outras subsidiárias, por meio de intercâmbio de conhecimentos e experiência entre elas.
O veículo médio de luxo Volkswagen Passat de 2ª
geração, conhecido aqui no Brasil como Volkswagen Santana, foi produzido em
larga escala nas décadas de 1980 e 1990 na Alemanha, na Espanha, no Brasil, no
Japão, na China, no México, na África do Sul e na Nigéria. Entre as principais
características positivas do então novo modelo de automóvel, na década de 1980, estavam
a tração dianteira; o motor com refrigeração a água; o câmbio mecânico de cinco marchas
nas versões mais caras; o
comando de válvulas no cabeçote de alumínio; os pára-choques em resina plástica;
os vidros elétricos e a trava central elétrica nas versões mais caras; a
direção hidráulica; o ar condicionado nas versões mais caras; os bancos
dianteiros e traseiro com encostos de cabeça; os cintos de segurança de três
pontos; o desembaçador elétrico do vidro traseiro; e a suspensão independente na
dianteira e semi-independente na traseira.
A princípio, tratava-se de uma família completa e
moderna de automóveis de tamanho médio com um nível bastante razoável de conforto
e tecnologia, incluindo modelos perua. A Volkswagen do Brasil estava lançando uma
família de automóveis competitivos para disputar uma faixa de mercado com
poucos concorrentes, entre eles o Ford Corcel II, o Chevrolet Monza, o Ford Del
Rey e o Chevrolet Opala, todos esses disponíveis no Brasil na década de 1980.
A proposta da Volkswagen do Brasil era a de criação,
desenvolvimento e fabricação em larga escala de uma família totalmente original
de automóveis de tamanho médio no Brasil, com um índice majoritário de
nacionalização de peças, partes, componentes e mão de obra nos processos de
fabricação.
Na década de 1980, a subsidiária Volkswagen do Brasil optou
pela fabricação em larga escala no Brasil dos motores para o Volkswagen Santana, denominados Volkswagen
AP, com 1.800 centímetros cúbicos, com refrigeração a água, correia dentada, movido a etanol, ressaltando que naquela época ainda não existia
a tecnologia flex, para usar simultaneamente a gasolina e o etanol ou álcool
combustível. Mas com o passar do tempo e com o sucesso do Volkswagen Santana, a
fabricante percebeu que seria tecnicamente possível e economicamente viável
aproveitar essa mesma tecnologia Volkswagen AP de motorização para
disponibilizar ao consumidor uma versão de cilindrada maior, com quase 2.000
centímetros cúbicos, mantendo os níveis de consumo sob controle, com aumento de desempenho.
A partir de então, o Volkswagen Santana como
motorização Volkswagen AP de 2.000 cilindradas passou a ser o objeto de desejo
ou sonho de consumo da classe média brasileira e, nas versões mais completas,
até da classe alta, com um conjunto equilibrado de carroceria, mecânica,
elétrica e eletrônica. Um modelo de automóvel que apresentava características
interessantes, com tecnologia bem razoável para época, com custo benefício atraente
para ambas as classes sociais. A versão Volkswagen Santana CD, por exemplo, dispunha
de uma boa variedade de itens de segurança e conforto, como, por exemplo,
direção hidráulica; ar condicionado e ar quente; trava central elétrica das
portas, com alarme; vidros elétricos; acabamento refinado, com tecidos finos
agradáveis ao toque; painel considerado completo para a
época, com conta-giros ou tacômetro e rádio AM e FM com toca-fitas (acredite,
na época era cool ter toca-fitas no
automóvel); e lavador de faróis; entre outros itens;
MERCADO
Logo acima, o painel do Volkswagen Santana de quatro
portas da segunda fase do Projeto Korsar, com novo design, o sedan de luxo
atualizado da Volkswagen do Brasil, modernizado a partir do início da década de
1990 para enfrentar a concorrência acirrada dos modelos importados por grandes
fabricantes americanos, europeus, japoneses e sul-coreanos. Logo abaixo, os
assentos dianteiros do mesmo modelo de automóvel, com regulagem de altura e
inclinação dos encostos.
O Volkswagen Santana sedan da 2ª fase do Projeto
Korsar foi fabricado até 2006 no Brasil, somando 22 anos de fabricação ininterrupta de ambas as fases,
sendo substituído então pelo sedan premium Volkswagen Passat de 4ª geração, importado
da Alemanha, embora alguns considerem o Volkswagen Jetta, importado do México,
o seu substituto natural.
Com a sua reestilização, conseguiu resistir firme por mais 10 anos ainda na disputa pelo mercado
brasileiro de automóveis médios de luxo, mesmo após a chegada de badalados
modelos importados de marcas tradicionais e famosas no início da década de
1990, algo surpreendente até para a própria Volkswagen do Brasil. Já na década
de 2000, o veículo passou a ser um dos preferido de taxistas e por pessoas
jurídicas, para uso diário, inclusive, principalmente pelo seu preço de
aquisição mais em conta, lembrando que o custo de desenvolvimento de seu
projeto já estava amortizado, portanto a Volkswagen do Brasil já conseguia
vendê-lo por um preço mais baixo que a média da categoria, e também pelo seu
custo de manutenção e consumo de combustível competitivos.
O Volkswagen Santana foi um dos principais
responsáveis pelo bom desempenho de mercado da Volkswagen do Brasil nas décadas
de 1980 e 1990, com alguns anos de vice-liderança de mercado no segmento de
carros médios, inclusive. A criação, o desenvolvimento e a fabricação em série
e em larga escala do Volkswagen Santana no Brasil na década de 1980 veio
atender a uma demanda reprimida do consumidor brasileiro por automóveis médios
mais modernos e eficientes. Essa demanda era parcialmente atendida pelo Ford
Corcel II e pelo Volkswagen Passat de 1ª geração, cujos projetos já davam
sinais de envelhecimento, o peso da idade.
NO BRASIL
Logo acima, o assento traseiro elegante do clássico modelo
Volkswagen Santana, com carroceria sedan de quatro portas, o modelo original da
primeira fase nacional do Projeto Korsar, fabricado em larga escala e vendido
no Brasil de 1984 até 1992, com motorizações de 1.800 cilindradas e 2.000
cilindradas, dependendo do ano e da versão fabricada. Logo abaixo, o assento
traseiro do também elegante modelo Volkswagen Santana, mas já reestilizado, da
segunda fase do mesmo Projeto Korsar, que manteve a mesma plataforma Volkswagen
B2, com o mesmo entre-eixos, por isso eles são considerados veículos da mesma
geração.
O sedan Volkswagen Santana e a perua Volkswagen
Santana Quantum foram lançados no Brasil em 1984 e em 1986, respectivamente, e estiveram
entre os modelos médios de luxo mais vendidos aqui na década de 1980, com cerca
de 300.000 unidades fabricadas, superando inclusive o sedan Chevrolet Opala e a
perua Chevrolet Opala Caravan, maiores, mais pesados, mais caros e de consumo
mais elevado. Embora na época houvesse, na prática, apenas quatro grandes
fabricantes de automóveis de passeio instaladas no Brasil, já que a Toyota
fabricava apenas utilitários e a Gurgel só fabricava compactos, as concorrentes
Ford e Chevrolet faziam seus lançamentos periodicamente e incrementavam seus produtos
do mesmo segmento para melhorar suas vendas.
Na verdade, quando o Volkswagen
Santana foi lançado no Brasil a General Motors já tinha um concorrente a altura
dele, o Chevrolet Monza, que, aliás, verdade seja dita, estava um passo a
frente em termos de modernidade. Posteriormente, anos mais tarde, já na década
de 1990, a Fiat entrou no mercado de sedans médios com o Fiat Tempra, um modelo
moderno, bonito e confortável.
O Volkswagen Santana foi um grande sucesso no Brasil desde que foi lançado em 1984, com cerca de 800.000 de unidades fabricadas no total, incluindo os números das versões perua Santana Quantum, resultado de
uma combinação equilibrada de características mecânicas positivas que agradaram
aos típicos consumidores brasileiros das classes média e alta, com robustez
suficiente para enfrentar as duras condições das estradas, rodovias, ruas e
avenidas brasileiras.
As versões de três volumes, conhecidas também como
versões sedan, principalmente as versões de quatro portas do Volkswagen
Santana, eram bem resolvidas no aspecto estético e de projeto de carroceria
monobloco, com espaço bastante razoável para pernas e cabeças dos cinco
ocupantes e com bom acabamento interno, com tecidos finos nas versões mais
caras. O sedan Volkswagen Santana foi símbolo de status no Brasil por vários
anos, até a liberação pelo Governo Brasileiro, no início da década de 1990, para
a importação de automóveis mais chiques fabricados por grandes e tradicionais
marcas, como Mercedes-Benz, BMW, Audi, Volvo, Alfa Romeo, Jaguar e Lexus.
O mercado brasileiro está, atualmente, entre os dez
mais importantes no mundo para praticamente todas as grandes montadoras
multinacionais. Entretanto, nas décadas de 1970 e 1980 esse mesmo mercado já
era grande. O sucesso do Volkswagen Santana e do Chevrolet Monza reforçou essa
impressão e despertou a atenção e curiosidade de praticamente todas as grandes
montadoras multinacionais americanas, japonesas, europeias e sul-coreanas,
embora somente na década de 1990 a maioria delas decidiu entrar definitivamente
no mercado brasileiro, seja por meio de importações ou seja por meio de
fabricação própria em larga escala em território nacional.
As gigantes multinacionais General Motors / Chevrolet,
Volkswagen, Ford e Fiat já estavam no Brasil naquela época e a abertura do
mercado promovida pelo então presidente Fernando Collor de Mello acelerou os
planos de investimentos de várias outras montadoras estrangeiras, que queriam
entender melhor o mercado nacional e identificar os nichos de mercado mais
adequados para serem explorados comercialmente. A fórmula ou receita de sucesso
dessas quatro grandes multinacionais americanas e europeias que já estavam
instaladas no Brasil foi seguida pelas demais estreantes: Robustez; manutenção
simples e barata; baixo e/ou razoável custo de aquisição; e bom e/ou
razoável valor de revenda.
Embora o Volkswagen Santana fosse um projeto de automóvel
sedan de luxo de tamanho médio, portanto mais caro que modelos populares
compactos, a Volkswagen do Brasil tomou o cuidado de não tornar o preço de
aquisição, o custo de manutenção e o consumo de combustível altos demais para a
classe média, o que resultou em um produto bem aceito pelo mercado nacional,
inclusive com bom valor de revenda no mercado de automóveis usados.
Para enfrentar o avanço das marcas internacionais mais
chiques de automóveis no mercado nacional no início da década de 1990, já que o
consumidor brasileiro estava deslumbrado com as inúmeras opções sofisticadas de
automóveis dotados de alta tecnologia e excelente acabamento, as fabricantes
nacionais agilizaram seus lançamentos e melhorias de seus produtos, o que
resultou no lançamento do Fiat Tempra, um projeto de primeiro mundo, bonito,
bem projetado e bem fabricado; o novo Volkswagen Santana, um modelo reestilizado
sobre a mesma plataforma Volkswagen B2 original; e o carro mais chique
fabricado até então pela General Motors do Brasil, o Chevrolet Monza Classic
EF500, com injeção eletrônica e acabamento interno em couro, uma alusão e uma homenagem à
vitória do ex-piloto de Formula Indy Emerson Fittipaldi, na tradicional prova
500 Milhas de Indianápolis, nos Estados Unidos, em 1989.
A essa altura do campeonato o sedan de tamanho médio
Ford Del Rey já mostrava sinais evidentes de projeto tecnologicamente e
esteticamente ultrapassado, então a Ford do Brasil entendeu que precisava de
algo melhor para ocupar o seu lugar, optando assim pela produção nacional do
sedã médio de luxo Ford Versailles, fruto da união da Ford do Brasil com a
Volkswagen do Brasil, dando origem assim à Autolatina, a holding nacional das
duas fabricantes. Mas ainda assim não foi suficiente, a Ford do Brasil decidiu
então importar o sedan médio de luxo Ford Mondeo, um carro bonito, moderno, bem
projetado e bem fabricado, enquanto a Volkswagen do Brasil optava pela
importação do então novo Volkswagen Passat de 3ª geração, também com várias
características positivas e totalmente diferente do antigo Volkswagen Passat de
1ª geração, vendido até a década de 1980 pela Volkswagen do Brasil.
O VERSAILLES
O sedan de luxo de tamanho médio Ford Versailles foi a
versão com a marca Ford do mesmo veículo fabricado pela Volkswagen do Brasil
com o nome Volkswagen Santana, com poucas diferenças de estilo e de acabamento.
Na época, no início da década de 1990, ele era considerado um veículo de
qualidade, sofisticação e refinamento superiores para os padrões nacionais,
embora essa noção do consumidor já estivesse sendo mudada com a entrada de
veículos premium importados europeus, americanos e japoneses.
Ele foi fabricado a partir de 1991 nas instalações da
Volkswagen do Brasil no município de São Bernardo do Campo, na mesma linha de
montagem de seu irmão quase gêmeo Volkswagen Santana. As partes mecânica, elétrica
e eletrônica são praticamente idênticas em relação ao Volkswagen Santana da 2ª fase
do Projeto Korsar e os números de desempenho e consumo também são quase
idênticos.
NOVO SANTANA
Logo acima, imagem do novo Volkswagen Santana fabricado
e comercializado atualmente na China em versões sedan. Com um olhar atento,
percebe-se o equilíbrio e a beleza da forma externa. Logo abaixo, com olhar atento, percebe-se o cuidado do
fabricante em projetar um automóvel com dimensões moderadas, mas com o máximo
possível de conforto por dentro, com espaço suficiente para cabeças e pernas de
todos os ocupantes.
Atualmente, uma nova geração do sedan médio de perfil
familiar Volkswagen Santana é fabricada em série e em larga escala na China. Ela
foi introduzida em 2012 para atender o gigantesco mercado chinês, com uma
variedade de características positivas que o tornou bem sucedido por lá, com
espaço interno suficiente para até cinco adultos, incluindo o condutor, com
entre eixos de 2,6 metros e quatro portas.
Trata-se de um projeto totalmente novo, com nova plataforma, inclusive. Lá na China ele é vendido também em versões hatch e
perua.
Aqui no Brasil, há alguns anos a Volkswagen do
Brasil faz análises de mercado sobre um eventual potencial para a
importação do novo Volkswagen Santana, para ocupar um espaço entre os sedans Volkwagen
Voyage, Volkswagen Jetta e Volkswagen Passat. Mas como o mercado
nacional já parece estar bem servido por uma boa variedade de sedans, inclusive
esses três da própria Volkswagen, e com o forte crescimento das vendas de
utilitários esportivos no Brasil, observado na década de 2010, inclusive tomando uma
parte do mercado de hatches e sedans, a empresa parece ter adiado ou
cancelado definitivamente a importação ou produção nacional do novo Volkswagen
Santana.
CURIOSIDADE
Não há dúvida de que um dos alvos do departamento de
marketing da Volkswagen do Brasil na década de 1980 era a classe alta. Não por
acaso o sedan de luxo Volkswagen Santana fez parte das gravações da novela Selva de Pedra, exibida em 1986 em horário nobre pela TV Globo, lembrando
que na época ainda não existia TV por assinatura e nem Internet.
A ideia era projetar a imagem do veículo na mente dos
telespectadores como um símbolo de status.
O elegante sedan de luxo foi um presente do personagem
Aristides Vilhena, um grande empresário interpretado pelo ator Walmor Chagas,
para seu sobrinho do interior Cristiano Vilhena, interpretado pelo ator Tony
Ramos, que foi trabalhar na cidade grande, a convite do tio rico, ocupando um
lugar quase privilegiado entre executivos do estaleiro.
Também estiveram nas gravações dessa novela os atores e atrizes Maria Zilda, José Mayer, Beth Goulart, Jonas Bloch, Christiane Torloni, Stênio Garcia, Tassia Camargo, Sebastião Vasconcelos, Fernanda Torres, Deborah Evelyn, Nicette Bruno e Miguel Falabella, entre vários outros também talentosos.
Também estiveram nas gravações dessa novela os atores e atrizes Maria Zilda, José Mayer, Beth Goulart, Jonas Bloch, Christiane Torloni, Stênio Garcia, Tassia Camargo, Sebastião Vasconcelos, Fernanda Torres, Deborah Evelyn, Nicette Bruno e Miguel Falabella, entre vários outros também talentosos.
FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
VOLKSWAGEN SANTANA (1ª FASE)
- Capacidade: 5 pessoas (incluindo o motorista);
- Carroceria: Sedan de 4 portas;
- Versões (até 1987): CS, CG e CD;
- Versões (a partir de 1988): C, CL, GL e GLS;
- Versões especiais: Executivo;
- Comprimento: Aprox. 4,5 metros;
- Entre-eixos (espaço interno): Aprox. 2,5 metros;
- Largura: Aprox. 1,7 metro;
- Altura: Aprox. 1,7 metro;
- Motorização (potência / torque): 1.8 8 válv. (92 cavalos / 15 kgfm);
- Motorização (potência / torque): 2.0 8 válv. (112 cavalos / 17 kgfm);
- Alimentação: Carburador de corpo duplo;
- Motorização: Dianteira e longitudinal;
- Transmissão: Manual de 5 marchas;
- Transmissão: Automática de 3 marchas;
- Tração: Dianteira;
- Direção: Hidráulica;
- Suspensão dianteira: McPherson, com amortecedores e molas helicoidais;
- Suspensão traseira: Semi-independente, eixo de torção, com molas helicoidais e amortecedores;
- Freios: Discos na frente e tambores atrás;
- Rodas e pneus (CD): Alumínio, 185/70 R13;
- Rodas e pneus (GLS): Liga leve, 195/60 R14;
- Faróis: Halógenos;
- Peso (vazio): Aprox. 1.070 kg (1.8);
- Peso (vazio): Aprox. 1.150 kg (2.0);
- Projetista:
- Porta-malas:
- Tanque de combustível: 75 litros;
- Aceleração 0 a 100 km/h (vazio): Aprox. 14 segundos (1.8);
- Aceleração 0 a 100 km/h (lotado): Aprox. 16 segundos (1.8);
- Aceleração 0 a 100 km/h (vazio): Aprox. 12 segundos (2.0);
- Aceleração 0 a 100 km/h (lotado): Aprox. 14 segundos (2.0);
- Consumo cidade: Aprox.
- Consumo rodovia: Aprox.
- CX (eficiência aerodinâmica):
- Preço: Aprox. R$ 15 mil (usado / bom estado de conservação);
VOLKSWAGEN SANTANA (2ª FASE)
- Capacidade: 5 pessoas (incluindo o motorista);
- Carroceria: Sedan de 4 portas;
- Versões (de 1991 até 1997): CL, GL e GLS;
- Versões (a partir de 1998): Mi, Evidence e Exclusiv;
- Versões especiais: Executivo;
- Comprimento: Aprox. 4,5 metros;
- Entre-eixos (espaço interno): Aprox. 2,5 metros;
- Largura: Aprox. 1,7 metro;
- Altura: Aprox. 1,4 metro;
- Motorização (potência / torque): 1.8 8 válv. (92 cavalos / 15 kgfm);
- Motorização (potência / torque): 2.0 8 válv. (112 cavalos / 17 kgfm);
- Taxa de compressão: 10:1;
- Alimentação: Carburador de corpo duplo ou injeção eletrônica;
- Motorização: Dianteira e longitudinal;
- Transmissão: Automática de 3 marchas;
- Transmissão: Manual de 5 marchas;
- Tração: Dianteira;
- Direção: Hidráulica;
- Suspensão dianteira: McPherson, com amortecedores e molas helicoidais;
- Suspensão traseira: Semi-independente, eixo de torção, com molas e amortecedores;
- Freios: Discos na frente e tambores atrás;
- Rodas e pneus (GL):
- Rodas e pneus (GLS): Liga leve, 195/60 R14, aro 14;
- Faróis: Halógenos;
- Peso (vazio): Aprox. 1.070 kg (1.8);
- Peso (vazio): Aprox. 1.180 kg (2.0);
- Projetista: Wolfgang Winkler;
- Porta-malas: 360 litros;
- Tanque de combustível: 72 litros;
- Aceleração 0 a 100 km/h (2.0): Aprox. 12 segundos (vazio);
- Aceleração 0 a 100 km/h (2.0): Aprox. 14 segundos (lotado);
- Consumo cidade: Aprox. 8 km / litro (2.0);
- Consumo rodovia: Aprox. 12 km / litro (2.0);
- CX (eficiência aerodinâmica):
- Ruído interno: 65 decibéis (100 km/h);
- Preço: Aprox. R$ 20 mil (usado / bom estado de conservação);
ONDE COMPRAR
- Mercado Livre (classificados): http://www.mercadolivre.com.br
- OLX (classificados): http://www.olx.com.br
- Brunelli Veículos: https://www.brunelliveiculosantigos.com.br/veiculos
- Web Motors (classificados): https://www.webmotors.com.br
A FAMÍLIA PASSAT
PASSAT / DÉCADA 1970 / B1 (1ª GERAÇÃO)
SANTANA / DÉCADA 1980 / B2 (2ª GERAÇÃO)
PASSAT / DÉCADA 1990 / B3 (3ª GERAÇÃO)
PASSAT / DÉCADA 2000 / B5 (4ª GERAÇÃO)
PASSAT / DÉCADA 2000 / B6 (5ª GERAÇÃO)
PASSAT / DÉCADA 2010 / B8 (6ª GERAÇÃO)
VEJA TAMBÉM
- Amazônia
- ATR-42
- ATR-72
- Volvo XC90
- Abdução (Ufologia)
- Saab JAS 39 Gripen NG
- Extraterrestre (Ufologia)
- Beechcraft Corporation
- Programa FX2 (Força Aérea Brasileira)
- Agricultura e Pecuária
- Pesos e Medidas
- Ônibus Espacial
- UFO/ OVNI (Ufologia)
- Nissan Pathfinder
- Galvanização (Química)
- Cessna 208B Grand Caravan
- Cessna Citation
- Bombardier Learjet
- Land Rover Range Rover
- Apicultura (Mel e Própolis)
- Neiva (Indústria Aeronáutica)
- Caso ET de Varginha (Ufologia)
- Citroen XM
- Cirrus Aircraft
- Satélites (Telecomunicações)
- Indústria Automobilística
- Disco Voador (Ufologia)
- Nutrientes (Medicina e Veterinária)
- Agronegócios / Agribusiness (Economia)
- Aquecimento Global
- Embraer KC-390 (Força Aérea Brasileira)
- Saneamento Básico
- Bombardier (Indústrias de Veículos)
- Embraer
- Injeção Eletrônica (Mecânica)
- Transportes no Brasil (Logística)
- Hyundai Terracan
- Ford Escort
- Energia Solar Fotovoltaica
- Operação Prato (Ufologia)
- Chevrolet Classic
- Energia Elétrica
- Boeing 737
- Paul Mauriat (Música)
- Área 51 (Ufologia)
- Ford Fusion
- Audi Q7
- Conexão ADSL (Telecomunicações)
- Aeroporto Campo de Marte
- Material Composto
- Segurança Privada
- Projeto BX (Volkswagen)
- Drones
- Nobreak (Informática)
- Piper Aircraft
- James Bond (Cinema)
- Embarcações (Indústria Naval)
- Projeto M (Ford do Brasil)
- Roteadores (Telecomunicações)
- Volvo 850
- Catalisador (Indústria Automobilística)
- Mercedes-Benz Classe M
- Aeroporto de Congonhas
- Aeroporto Santos Dumont
- Jeep Grand Cherokee
- Alfa Romeo 164
- Embraer EMB-314 Super Tucano
- Volvo 960
- Ford EcoSport
- Chevrolet Astra
- Citroen C5
- Embraer AMX (Força Aérea Brasileira)
- Maconha (Segurança Pública)
- Renault Scénic
- Ford do Brasil
- Inércia (Física)
- Volkswagen Fusca
- Airbus A320
- Citroen Xsara Picasso
- General Motors do Brasil
- FAB - Força Aérea Brasileira
- Mbps - Megabits por Segundo (Informática)
- Chevrolet Monza
- Ford Corcel
- Embraer E-190
- Toyota Land Cruiser Prado
- Franquia de Internet (Telecomunicações)
- Crase (Gramática)
- Embraer E-195
- Airbus A321
- Casa C-295 (Força Aérea Brasileira)
- Airbus A319
- Computador (Informática)
- Peugeot 206
- Ford Edge
- BMW Série 3
- Mercedes-Benz Classe A (1ª geração)
- Ford Belina
- Ford Del Rey
- Elbit Hermes 900 (Força Aérea Brasileira)
- Aço (Siderurgia)
- Ford Mondeo
- Chevrolet Opala
- Música Eletrônica (Indústria Fonográfica)
- Lamborghini Diablo
- Unidade Embraer Botucatu
- Bateria (Química e Física)
- Ford Ranger
- Aeronaves (Indústria Aeronáutica)
- Chevrolet S10
- Água (Biologia e Química)
- Chevrolet Omega
- Toyota Hilux SW4
- Ford F-250
- Hyundai HR
- Kia Bongo
- Circuito Eletrônico (Eletrônica)
- Conservação de Alimentos (Culinária)
- Fiat Uno (1ª Geração)
- Aviação Agrícola (Agricultura)
- Porsche 911
- Mercedes-Benz ML 320
- Volvo XC90 Momentum
- Ferrari 360
- Álcool (Agroindústria)
- Ford Explorer
- Lockheed Hercules (Força Aérea Brasileira)
- Alumínio (Metalúrgica)
- Chrysler Stratus
- Kia Clarus
- Fiat Tempra
- Antibióticos (Medicina e Veterinária)
- Aquecedor Solar de Água
- Chevrolet Prisma
- Injeção Direta (Mecânica)
- CRDI - Common Rail Direct Injection
- Honda HA-420 HondaJet
- Honda CR-V
- Dodge Journey
- Fiat Freemont
- Componentes Eletrônicos
- Água Oxigenada (Química)
- Atmosfera (Química e Física)
- IRPF - Imposto de Renda de Pessoa Física
- Grand Orchestre de Paul Mauriat (Música)
- Navios (Engenharia Naval)
- Barcos (Engenharia Naval)
- Bicicleta (Ciclismo)
- Mata Bicheiras (Agropecuária)
- Lamborghini Gallardo
- Volvo S70
- Mercedes-Benz 190E
- Modem (Telecomunicações)
- Land Rover Range Rover Evoque
- Embraer EMB-203 Ipanema
- Ferrari F355
- Mercedes-Benz SLK
- Volkswagen New Beetle
- Aquífero Guarani (Geografia)
- Mini Cooper
- Mercedes-Benz GLE 350
- Mercedes-Benz ML 430
- BMW Z3
- Chevrolet Trailblazer
- Chevrolet Blazer
- Toyota Hilux
- Saab 9000 CD
REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
- Auto Esporte / Globo.com: https://autoesporte.globo.com/testes/noticia/2019/10/teste-de-1979-volkswagen-passat-ls-nova-frente-mesmo-padrao-de-economia.ghtml
- Volkswagen: https://www.vw.com.br/pt/carros.html
- Revista Quatro Rodas / Abril: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/segredo-vw-santana-volta-ao-brasil-em-2017/
- Site Motor Tudo: https://motortudo.com/volkswagen-santana-gls-2000-ap-1989-o-seda-medio-de-luxo-que-unia-forca-agilidade-e-conforto/
- Auto Esporte / Globo.com: https://autoesporte.globo.com/carros/usados-e-seminovos/noticia/2021/06/volkswagen-santana-1989-com-quatro-mil-km-rodados-pode-ser-o-seu-classico-por-r-125-mil.ghtml
- Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Volkswagen_Santana
- Site Motor 1 / UOL: https://motor1.uol.com.br/news/114337/carros-para-sempre-vw-santana-a-marca-do-povo-em-busca-de-luxo/
- Site Motor 1 / UOL: http://www1.uol.com.br/bestcars/classicos/santana-1.htm
- Site Motor Tudo: https://motortudo.com/volkswagen-santana-gls-2000-1991-a-segunda-geracao-do-medio-alemao/
- Site FlatOut : https://www.flatout.com.br/este-raro-volkswagen-santana-glsi-duas-portas-com-cambio-automatico-esta-venda/
- Wikipedia: https://en.m.wikipedia.org/wiki/Volkswagen_Santana
- Facebook: https://www.facebook.com/314298158688206/photos/a.314313315353357/467194343398586/?type=3&theater
- Site Notícias da TV / UOL: https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/celebridades/gala-sem-camisa-tony-ramos-foi-caua-reymond-dos-anos-1970--16492
- Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ford_Versailles
- Revista Quatro Rodas / Abril: https://quatrorodas.abril.com.br/testes/volkswagen-santana-bons-ventos-o-trazem/
- Pinterest: https://br.pinterest.com/niltonh/passat/
- Volkswagen (divulgação): Imagens
- TV Globo (divulgação): Imagem
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