CHEVROLET OMEGA

CHEVROLET OMEGA (NO BRASIL)

OPEL OMEGA (NA ALEMANHA)

VAUXHALL CARLTON (NA INGLATERRA)

HOLDEN COMMODORE (NA AUSTRÁLIA)

HOLDEN CALAIS (NA AUSTRÁLIA)

HOLDEN BERLINA (NA AUSTRÁLIA)

INTRODUÇÃO

Logo acima, um sedan de respeito, o carro do patrão, o elegante automóvel de luxo Chevrolet Omega de terceira geração, fabricado na Austrália e importado para o Brasil a partir de 2008, o principal representante da marca Chevrolet no mercado brasileiro de automóveis sedans de luxo de tamanho grande. Logo abaixo, o bom gosto e a sobriedade no acabamento interno do veículo, com linhas suaves e agradáveis, sem exageros.

O Projeto 1700 foi um bem sucedido plano industrial privado de criação e desenvolvimento a nível mundial, a partir da década de 1980, de uma família totalmente original de automóveis de luxo de tamanho grande com carroceria monobloco, com fabricação em larga escala a partir da década de 1980, na Europa e na Austrália, e a partir da década de 1990, no Brasil, baseada em uma plataforma comum da fabricante de automóveis americana General Motors, composta pelo Opel Omega, pelo Chevrolet Omega, pelo Vauxhall Carlton e pelo Holden Commodore, todos sedans de luxo de quatro portas. Conhecido também como Projeto Omega ou Projeto V, ele foi um dos mais bem sucedidos projetos de carro mundial da fabricante americana General Motors nas décadas de 1980 e 1990, inclusive como o substituto de um grande best seller da indústria automobilística europeia, o Opel Rekord, também um sedan de luxo de tamanho grande.

O Chevrolet Omega, por exemplo, o modelo original da década de 1990, com o qual a General Motors do Brasil disputava o segmento nacional de automóveis de luxo de tamanho grande, já na sua primeira geração apresentava uma notável variedade de inovações tecnológicas e um bom nível de conforto para a época. Ele era considerado um automóvel moderno, confortável, sofisticado, elegante e refinado e esteve disponível no Brasil em várias versões, com carrocerias nos formatos sedan e perua, neste caso com o nome Chevrolet Suprema, sempre com quatro portas, inicialmente com opções de motores aspirados com 2.000 cilindradas e 3.000 cilindradas, esta motorização importada da Europa Ocidental.

A primeira geração do Chevrolet Omega despertou a atenção, a admiração, o respeito e o desejo das classes média e alta brasileiras, principalmente nas versões mais sofisticadas. O modelo Chevrolet Omega sedan de quatro portas e três volumes, principalmente na versão Chevrolet Omega CD, mais cara e sofisticada, esteve durante anos seguidos no centro das atenções das revistas especializadas brasileiras, entre elas Quatro Rodas e Auto Esporte.

O modelo Chevrolet Omega sedan foi um legítimo representante da General Motors do Brasil no então competitivo segmento de automóveis grandes de luxo, ele está baseado na Plataforma GM V da General Motors americana, usada em vários países em vários modelos de automóveis grandes de luxo da época, entre eles o sedan europeu Opel Omega e o sedan americano Cadillac Catera. Ele é um automóvel de três volumes fabricado no Brasil na década de 1990 e, nas gerações seguintes, importado para o Brasil na década de 2000 e 2010, o substituto natural do clássico sedan de luxo Chevrolet Opala, este um best seller da marca americana no Brasil.

Nas décadas de 1990, 2000 e 2010 os principais concorrentes das três gerações da família Chevrolet Omega da General Motors foram o Nissan Máxima, o Alfa Romeo 164 e o Alfa Romeo 156, o Mercedes-Benz 190E e o Mercedes-Benz Classe C, o Citroen XM e o Citroen Xantia, o Volvo 960 e o Volvo 850, o Ford Taurus e o Ford Mondeo, o BMW Série 3 e BMW Série 5, o Audi A4 e o Audi A6, o Chrysler Stratus, o Honda Accord, o Volkswagen Passat, o Ford Fusion, o Toyota Corona, o Citroen C5, o Mitsubishi Galant, o Jaguar X-Type e Jaguar XE, o Subaru Legacy, o Peugeot 406, o Kia Clarus, o Renault Mégane e o Renault Fluence, o Toyota Camry, o Volvo S40 e o Volvo S60.

Na década de 1990, o sedan de alto luxo europeu Saab 9000 CD também estava na mesma faixa de preço e no mesmo segmento de mercado do Chevrolet Omega. Pra quem não sabe, na época a General Motors americana era proprietária da fabricante de automóveis sueca Saab.

A GENERAL MOTORS

A tradicional General Motors do Brasil é uma grande fabricante brasileira de automóveis e pickups médias, uma subsidiária da multinacional americana General Motors Corporation, por sua vez uma das maiores fabricantes de automóveis do mundo. Ela foi a segunda maior fabricante e importadora / vendedora de veículos do Brasil em 2019, incluindo automóveis e pickups, com mais de 475.000 unidades vendidas, entre nacionais e importados. Ela foi a maior fabricante e importadora / vendedora de automóveis e pickups em 2017, por exemplo, com cerca de 394.000 unidades vendidas, a grande maioria fabricada aqui no Brasil, o equivalente a cerca de 18% do mercado brasileiro de automóveis, pickups médias e pickups leves. Em 2014, por exemplo, ela foi a segunda maior fabricante e vendedora de veículos do Brasil em 2014, incluindo automóveis e pick-ups, com mais de 578.000 unidades vendidas, entre nacionais e importados

A matriz americana General Motors Corporation foi formada em 1917, a partir do agrupamento de várias outras indústrias do ramo automotivo. Em 2018, por exemplo, ela foi a quarta maior fabricante de veículos do planeta, com mais de 7.100.000 unidades fabricadas. Em 1921, o alto executivo americano Alfred Sloan Junior assumiu o controle da organização, dando início a um amplo programa de profissionalização das suas gerências, o que contribuiu para torná-la a líder mundial na fabricação de automóveis naquela época, posição mantida até 2008. Aqui no Brasil, a filial da General Motors Corporation foi fundada em 1925, mas nos primeiros cinco anos de atividades por aqui só montava veículos quase prontos, importados dos Estados Unidos.

Ela foi fundada no Brasil em 1925, mas nos primeiros cinco anos de suas atividades aqui só montava no Brasil os automóveis quase prontos importados dos Estados Unidos. Somente a partir de 1930 a General Motors do Brasil passou a fabricar, de fato, veículos no Brasil, com a inauguração da sua primeira linha de montagem de larga escala, a fábrica de São Caetano do Sul, que existe até hoje. Em 1958, foi iniciada a construção da sua segunda fábrica no Brasil, em São José dos Campos, na qual, anos mais tarde, em 1968, foi iniciada a fabricação em série dos motores usados para tracionar o Chevrolet Opala, o primeiro modelo de automóvel de passeio da marca americana fabricado no Brasil, com alto índice de nacionalização.

Atualmente, a General Motors está presente em quase todos os países do mundo, com mais de 396 instalações de diversos tipos e finalidades, incluindo fábricas próprias, de suas subsidiárias ou de empresas nas quais tem participação societária, atuando inclusive na importação e comercialização de automóveis de suas marcas, fabricados em outros países. Ela emprega, no total, mais de 250.000 pessoas e possui no seu portfólio várias marcas, dentre elas a Buick, a Chevrolet, a Cadillac, a GMC, a ACDelco, esta uma fabricante de peças e componentes automotivos, e a GM Coreia / Daewoo, da Coreia do Sul, com uma participação societária de cerca de 77% nessa fabricante.

A General Motors Holden foi uma grande fabricante australiana de automóveis, fundada em 1850 pelo empresário James Alexander Holden, inicialmente como fabricante de artigos de couro e arreios para carroças e charretes. Posteriormente, em 1914, a empresa, renomeada para Holden & Frost, entrou no ramo de fabricação de carrocerias para veículos motorizados. A partir de 1924, a empresa, renomeada mais uma vez para Holden’s Motor já possuía uma grande linha de montagem de automóveis e era importadora, representante e revendedora dos produtos General Motors na Austrália, passando, em 1931, a ser propriedade da General Motors, tornando-se então a General Motors Holden.

Atualmente, a empresa australiana apenas importa e comercializa oficialmente os veículos fabricados pela General Motors e suas subsidiárias.

Em 2017, a General Motors vendeu as fabricantes europeias Opel e Vauxhall para o então Grupo PSA, conhecido atualmente como Grupo Stellantis.

Por razões óbvias, a matriz americana General Motors Corporation anunciou recentemente que está abandonando o mercado russo de automóveis e utilitários...

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Logo acima, o elegante sedan de luxo Chevrolet Omega de segunda geração, com projeto ainda moderno, fabricado na Austrália e importado para o Brasil a partir de 1998 para enfrentar a concorrência acirrada dos modelos importados por grandes fabricantes americanos, europeus, japoneses e sul-coreanos. Logo abaixo, o interior confortável, o bom gosto no desenho do painel, do volante e dos assentos, com linhas arredondadas, com acabamento refinado e sóbrio, impecável, quase perfeito, sem exageros, realmente bonito e charmoso.

O nome Chevrolet Omega foi utilizado pela fabricante brasileira General Motors do Brasil para a comercialização de três projetos diferentes e gerações diferentes de modelos de automóveis sedans de luxo de tamanho grande, fabricado e comercializado no Brasil entre 1992 e 1998 e fabricados na Austrália e importados para o Brasil entre 1998 e 2013, com capacidade para transportar confortavelmente até cinco pessoas, incluindo o motorista. Desde a década de 1990, o elegante e classudo modelo de sedan grande de luxo Chevrolet Omega e seus irmãos quase gêmeos Opel Omega e Holden Commodore / Holden Calais estão entre os modelos mais bem sucedidos nos mercados de luxo europeu, brasileiro e australiano, baseados na Plataforma GM V e na Plataforma GM Zeta, em ordem cronológica, com cada um desses projetos apresentando mudanças e melhorias significativas para cada nova geração, totalizando três gerações.

Ele é um legítimo representante da multinacional americana General Motors no disputadíssimo, sofisticado, confortável, exigente e refinado segmento de sedans de luxo de tamanho grande, com robustez estrutural, tração traseira, opções de motorização a gasolina em todos os mercados e diesel em alguns mercados, não no Brasil, com quatro portas laterais para acesso do motorista e passageiros e porta-malas de boa capacidade.

Praticamente todos os conceitos utilizados para criação, desenvolvimento e fabricação do modelo de sedan grande de luxo alemão Opel Omega de 1ª geração, conhecido também como Opel Omega A, foi utilizado também para o desenvolvimento e fabricação seriada no Brasil do Chevrolet Omega de 1ª geração. Mais tarde, a partir de 1998, o Chevrolet Omega passou a ser importado da Austrália. Na prática, era quase o mesmo Holden Commodore / Holden Calais de 2ª geração fabricado na Austrália, exceto a troca do nome e da marca e com algumas adaptações para o mercado brasileiro, lembrando que na Austrália o volante está do lado direito da carroceria. Portanto, os respectivos monoblocos, motorizações, câmbios, trações e acabamento do Chevrolet Omega de 2ª geração e 3ª geração são semelhantes, quando não idênticos, aos modelos Holden Commodore / Holden Calais e Holden Commodore / Holden Berlina australianos, respectivamente.

Um dos destaques da 3ª geração do Chevrolet Omega é o discreto e elegante design com linhas suaves, marcantes e agradáveis, desenhado para deixar uma boa impressão por onde passa, mas sem chamar muito a atenção e, o mais importante para o seu perfil típico de comprador, sem ostentação, extravagância ou exibicionismo. A sua importação para o Brasil foi encerrada em 2013 e essa interrupção reflete uma forte tendência do mercado mundial, que consiste numa migração gradativa do consumidor de alto pode aquisitivo para os utilitários esportivos de tamanhos médio e grande, que, em geral, são mais confortáveis, porque, obviamente, possuem mais espaço interno.

O modelo sedan de luxo Chevrolet Omega de 3ª geração pode ser considerado um modelo completo de automóvel, sofisticado, refinado, bonito e bem confortável. Ele tem ar condicionado de duas zonas e ar quente; airbags frontais, laterais e de cortina de série; freios a discos com ABS ou sistema anti-travamento e EBD ou distribuidor eletrônico de frenagem; controle de tração e controle de estabilidade; faróis de neblina; brake-light; câmbio automático de cinco velocidades ou marchas, com a possibilidade de troca manual por meio de borboletas ou aletas atrás do volante; bancos em couro com ajustes elétricos; detalhes de acabamento prateado e madeira nobre no painel, no console central e nas portas; suspensão dianteira independente e suspensão traseira multilink; vidros elétricos e trava central elétrica das portas, com alarme; sensor traseiro de estacionamento; desembaçador do vidro traseiro; central multimídia, com rádio AM e FM, com CD player e leitor de arquivos de áudio em MP3; entre outros.

CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Logo acima, o sedan de luxo Chevrolet Omega, fabricado no Brasil na década de 1990, o substituto natural do clássico e inesquecível sedan de luxo Chevrolet Opala, por sua vez um grande sucesso de vendas da General Motos do Brasil nas décadas de 1970 e 1980. O Omega teve a grande responsabilidade de ocupar o lugar do best seller Opala, e não fez feio, encantou as classes média e alta com alto padrão de construção, com bom nível de segurança, conforto e desempenho, principalmente na versão Chevrolet Omega CD, com motor importado da Alemanha. Logo abaixo, o interior confortável do Omega.

De modo geral, todos os modelos Chevrolet Omega de todas as gerações, inicialmente fabricados pela General Motors do Brasil e, posteriormente, fabricados pela General Motors Holden da Austrália, são sedans de luxo de tamanho grande, fabricados com quatro portas laterais para acesso do motorista e passageiros e um porta-malas de boa capacidade. Todas as versões do Chevrolet Omega foram fabricadas com monoblocos idênticos ou semelhantes para cada geração, com melhorias de estrutura, acabamento e motorização para cada nova geração introduzida. Todas as gerações do Chevrolet Omega foram e são conhecidas assim, por esse nome mesmo, aqui no Brasil, mas na Europa e na Austrália eles foram e são conhecidos por outros nomes, entre eles Opel Omega, Holden Commodore, Holden Calais e Holden Berlina, mas os respectivos projetos em cada geração são semelhantes ou quase idênticos em todos os países, de todos os continentes em que foram comercializados, exceto pela direção do lado direito na Inglaterra, na Austrália e no Sudeste Asiático.

Todos os modelos Chevrolet Omega de todas as gerações tiveram motorizações dianteiras e todos tiveram tração traseira. Embora a General Motors do Brasil tenha entrado na década de 1990 com um produto quase totalmente original, quase totalmente novo e de tecnologia superior, em relação ao clássico Chevrolet Opala, mais uma vez ela não trocou a tração traseira pela tração dianteira. É bem provável que ela tenha tido lá seus motivos para não fazer essa troca, principalmente pela estabilidade e dirigibilidade, mas há uma constatação óbvia aqui: Não é possível transportar cinco pessoas adultas com conforto dentro do Chevrolet Omega porque o túnel central do assoalho, no qual está inserido o cardan, praticamente inviabiliza um quinto passageiro adulto, portanto só é possível transportar quatro adultos e uma criança com conforto, incluindo o condutor. Se você tem uma família que se encaixa nesse perfil então esse detalhe não será um problema pra você, caso contrário considere outras opções de outras marcas.

CHEVROLET OMEGA (1ª GERAÇÃO)

Logo acima, mais uma imagem do Chevrolet Omega da primeira geração, com suas linhas fluidas e suaves, aerodinamicamente limpas, que surpreenderam o mercado e as publicações especializadas na década de 1990, com eficiência aerodinâmica incomum até então para um automóvel desse porte. Logo abaixo, o espaço interno satisfatório para dois adultos e uma criança no assento traseiro, com acabamento em tecidos finos, agradáveis ao toque.

O confortável Chevrolet Omega de 1ª geração é um modelo sedan de automóvel de luxo de tamanho grande, com capacidade para transportar até cinco pessoas, incluindo o condutor, criado na década de 1980 pela Adam Opel AG, a então subsidiária europeia da gigante americana General Motors, desenvolvido e fabricado em larga escala no Brasil, durante a década de 1990, pela General Motors do Brasil, uma das maiores fabricantes de automóveis do país. Ele também foi fabricado na Alemanha e na então Iugoslávia a partir da década de 1980, mas lá com o nome Opel Omega.

Ele é um dos frutos do Projeto Omega da General Motors, chefiado durante a década de 1980 pelo projetista Peter Hanenberger, avaliado em cerca de US$ 400 milhões, em valores da época, o equivalente hoje a cerca de US$ 1 bilhão, um modelo quase totalmente original de automóvel, com motorização dianteira combinada com tração traseira, com bom entre-eixos de 2,7 metros, com quatro portas laterais e um porta-malas com 450 litros de capacidade, lançado no Brasil para enfrentar a dura competição com modelos atraentes de sedans de alto luxo fabricados por grandes e prestigiadas marcas europeias e japonesas, dentre elas a BMW, a Mercedes-Benz, a Audi, a Alfa Romeo, a Lexus e a Jaguar, que passaram a entrar no Brasil em grande quantidade a partir do início da década de 1990, após a abertura do mercado nacional para produtos estrangeiros.

A 1ª geração do Chevrolet Omega está baseada na 1ª geração do Opel Omega, o automóvel sedan de luxo fabricado na Alemanha. Os modelos Chevrolet Omega e Opel Omega são projetos semelhantes, mas com algumas diferenças estéticas, de motorização e de pacotes de equipamentos de conforto, segurança e desempenho. O Chevrolet Omega, fabricado em série na linha de montagem da General Motors do Brasil no município de São Caetano do Sul, na região metropolitana de São Paulo, foi o primeiro modelo novo de automóvel fabricado no Brasil após a liberação das importações de automóveis novos pelo Governo Brasileiro, lembrando que antes disso era praticamente impossível importar automóveis novos para o Brasil, pois havia uma espécie de reserva de mercado para os automóveis fabricados aqui.

Conhecido também como Chevrolet Omega A, aqui no Brasil, e como Opel Omega A, lá na Europa, ele é um típico sedan de luxo de tamanho grande, com design surpreendentemente ousado e moderno para a sua época, projetado na Alemanha, na década de 1980, e fabricado em série na Alemanha, na então Iugoslávia e no Brasil, nas décadas de 1980 e 1990, para agradar empresários, executivos e famílias típicas das classes alta e média.

Na época ele era considerado um dos mais modernos e confortáveis modelos de automóveis disponíveis no mercado nacional, com boa aerodinâmica e boa estabilidade; bom espaço interno, satisfatório para até quatro adultos e uma criança; bom isolamento térmico e acústico; motorização eficiente, principalmente o motor aspirado e longitudinal alemão GM C30NE de 3.000 cilindradas, com seis cilindros em linha, com injeção eletrônica multiponto Bosch Motronic, com bloco e cabeçote em ferro fundido e comando de válvulas no cabeçote, importado para o Brasil e montado na carroceria monobloco fabricada aqui; com bom conjunto de suspensão, independente na dianteira e na traseira; e bom nível de equipamentos, incluindo trava central elétrica, vidros elétricos, ar condicionado e direção hidráulica, entre outros, quase tudo de série;

Na década de 1990, a versão Chevrolet Omega CD, mais completa, já estava disponível com uma boa quantidade e variedade de itens de conforto, segurança e desempenho, a grande maioria, quase todos, como itens de série, Dentre eles o ar condicionado e o ar quente; a direção hidráulica; o motor a gasolina com câmbio manual de cinco velocidades ou marchas ou automático GM 4L30 de quatro marchas; freios a disco nas quatro rodas, com ABS ou sistema antibloqueio; vidros elétricos, trava central elétrica e alarme anti-roubo; rádio AM e FM, com CD player, lembrando que na época o CD era uma novidade tecnológica; encostos de cabeça nos assentos traseiros; volante e banco do motorista com regulagem de altura; brake-light; desembaçador do vidro traseiro; rodas de liga leve; computador de bordo; piloto automático; faróis de neblina; controle da altura do facho ou feixe de luz dos faróis; e porta-luvas refrigerado; dentre vários outros. Lembre-se que estamos falando da década de 1990 e, se esses itens são comuns em automóveis sedans de luxo hoje em dia, na época eles formavam um conjunto de respeito e admiração no Brasil.

O sofisticado Chevrolet Omega estava equipado com um sistema de destravamento automático das portas em caso de colisão, para facilitar a retirada dos ocupantes em caso de acidentes. Além disso, alguns itens de conforto e requinte estavam disponíveis como opcionais, como, por exemplo, assentos revestidos em couro e teto solar elétrico.

Inicialmente, ele foi fabricado e comercializado no mercado nacional com duas opções de motorização e acabamento, a versão de entrada Chevrolet Omega GLS, com motorização nacional GM C20NE Familia II de quatro cilindros e 2.000 cilindradas, com injeção eletrônica, com bom acabamento, mas disponível apenas com câmbio mecânico de cinco marchas, e a versão top de linha Chevrolet Omega CD, com ótimo acabamento, com câmbio automático de quatro marchas ou mecânico de cinco marchas, com a grande responsabilidade de competir em pé de igualdade com automóveis importados de marcas premium.

Esses dois modelos foram fabricados em série e vendidos em grande quantidade na década de 1990 aqui no Brasil, com opções movidas a gasolina e opções movidas a álcool. Vale relembrar que na época não havia ainda a tecnologia de motorização flex, que permite adicionar gasolina e álcool, simultaneamente, em qualquer proporção, nos tanques de combustível.

O Chevrolet Omega começou a ser produzido em série no Brasil em 1992 com duas opções de motorização, uma mais modesta e outra mais vigorosa, um automóvel com alto nível de acabamento, inicialmente em tecidos finos, mas alguns anos depois ficou evidente para o fabricante a preferência do consumidor brasileiro pelas versões com motorização mais vigorosa de 3.000 cilindradas, já que se trata de automóvel com mais de 1.380 kg vazio ou mais de 1.850 kg com motorista, passageiros e bagagem. Ele possui três volumes bem definidos, o cofre do motor e o habitáculo, ou seja, a parte do automóvel em que se acomodam motorista e passageiros, completados pelo porta-malas.

Ele conseguiu inclusive alcançar um surpreendente nível de penetração aerodinâmica, um ótimo nível para sua época, com CX de 0,30, um dos melhores números entre automóveis sedans de sua época. Embora a disposição longitudinal do motor de seis cilindros em linha não ajudasse muito os projetistas a encontrar o equilíbrio entre tamanho, aerodinâmica, peso e consumo de combustível, eles conseguiram ser bem sucedidos nas fases de criação e desenvolvimento do veículo. O Chevrolet Omega da 1ª geração foi projetado desde o início com suspensão independente McPherson na dianteira, com braços triangulares, molas helicoidais, amortecedores e barra estabilizadora, e independente na traseira, com braços arrastados, com pneus radiais 195/65 R15, com rodas com aro de 15 polegadas.

No início da década de 1990, a versão Chevrolet Omega CD era fabricada no Brasil com o motor alemão GM C30NE, aspirado de 3.000 cilindradas, com injeção eletrônica multiponto Bosch Motronic, com seis cilindros em linha, com 165 cavalos de potência e 23 kgfm de torque. Com câmbio automático GM 4L30 de quatro velocidades ou marchas, essa versão acelerava de 0 a 100 km/h em 12 segundos, com motorista, e em 14 segundos, com motorista, passageiros e bagagem leve. Embora o desempenho fosse bastante razoável para um automóvel grande e pesado, os números de consumo não desanimaram seus potenciais compradores, consumindo 1 litro de gasolina para percorrer cerca de 7 quilômetros na cidade e 9 quilômetros na rodovia, em condução moderada.

No início da década de 1990, a modesta motorização GM C20NE Familia II refrigerada a água de 2.000 cilindradas do Chevrolet Omega, usada também para tracionar o Chevrolet Monza SLE, desenvolvia 116 cavalos de potência e 17 kgfm de torque, com gasolina, o que resultava em um desempenho razoável, digamos, com 16 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h, lotado de passageiros e bagagem. Embora se tratasse de um motor considerado moderno para sua época, inclusive com injeção eletrônica multiponto Bosch Motronic de boa qualidade, estava evidente para o fabricante e até para os consumidores mais detalhistas e bem informados que, se havia intenção de dar ao Chevrolet Omega sedan, maior e mais pesado que o Chevrolet Monza, um desempenho mais adequado para atender um público mais exigente e detalhista, então seria necessário aumentar a cilindrada do motor para tracionar o sedan grande. Assim, alguns anos depois do lançamento do Chevrolet Omega GLS no Brasil, a General Motors decidiu por uma nova versão da família de motores Chevrolet OHC, o GM C22NE Família II, com um aumento para 2.200 cilindradas, na prática uma versão com maior cilindrada da mesma família, mantendo praticamente todas as principais características de seus irmãos menores, mas melhorando a performance em geral.

Em 1995, com o fim da produção seriada do motor alemão aspirado de 3.000 cilindradas, usado no Brasil para tracionar a versão Chevrolet Omega CD, foi necessário encontrar uma solução viável tecnicamente para tracionar o sedan de luxo brasileiro. Então, a General Motors do Brasil decidiu enviar para a fabricante europeia Lotus Engineering várias unidades novas do antigo motor de 4.100 cilindradas usado no Chevrolet Opala para submetê-lo a uma revitalização. O resultado foi um motor GM C41GE com injeção eletrônica, com a mesma cilindrada do clássico “Opalão”, com ignição direta, pistões mais leves e molas e varetas mais resistentes, resultando em 168 cavalos de potência e 29 kgfm de torque. Basicamente, houve uma melhora no desempenho, mas os números de consumo pioraram em relação ao então moderno motor alemão de 3.000 cilindradas. Portanto, o motor revitalizado do Chevrolet Opala foi uma solução temporária até a chegada da nova geração do Chevrolet Omega, em 1998, importada da Austrália.

De 1992 até 1998, foram fabricadas mais de 93.280 unidades do Chevrolet Omega, um número modesto se comparado ao sucesso retumbante do Chevrolet Opala, mas honrando a marca Chevrolet com um portfólio amplo, formado por modelos de veículos de qualidade, desde o menor, mais simples e mais econômico Chevrolet Corsa até o maior e mais requintado Chevrolet Omega, capaz de competir seriamente com veículos importados de marcas prestigiadas.

CHEVROLET OMEGA (2ª GERAÇÃO)

Logo acima, mais imagens do Chevrolet Omega da segunda geração, com suas linhas elegantes, harmônicas e charmosas, inspiradas em certa medida nos automóveis de alto luxo da marca americana Buick, importado da Austrália e comercializado no Brasil pela General Motors do Brasil. Logo abaixo, o espaço interno satisfatório para dois adultos e uma criança no assento traseiro, com acabamento de primeira.

O confortável Chevrolet Omega de 2ª geração é um modelo sedan de luxo de tamanho grande, com capacidade para transportar até cinco pessoas, incluindo o condutor, criado, desenvolvido e fabricado na Austrália a partir da década de 1990 pela General Motors Holden, que utilizou como base os conceitos do Opel Omega B, da fabricante alemã Opel, embora com algumas modificações de estética e de itens de segurança, conforto e desempenho, além, é claro, da direção do lado direito usada lá na Austrália.

Embora as fabricantes Opel e Holden tenham feito a opção por manter a clássica Plataforma GM V para a criação, o desenvolvimento e a produção do Opel Omega e Holden Commodore, houve uma renovação quase total no restante das respectivas estruturas e de sistemas hidráulicos, elétricos, mecânicos e eletrônicos. Assim, o Chevrolet Omega de 2ª geração foi montado na Austrália com nova motorização dianteira combinada com tração traseira, com distância entre-eixos aumentada para 2,8 metros, com quatro portas laterais e um porta-malas de 470 litros, também lançado no Brasil para enfrentar a dura competição com modelos atraentes de sedans de alto luxo fabricados por grandes e prestigiadas marcas europeias e japonesas.

Conhecido também como Chevrolet Omega B, ele é um típico sedan de luxo de tamanho grande, com design sóbrio e de bom gosto, equilibrado, sem exageros estéticos, com acabamento refinado e toques de requinte e de sofisticação em seu interior, fabricado em série na Austrália e importado para o Brasil entre 1998 e 2008, também para agradar empresários, executivos e famílias típicas das classes alta e média. Ele ainda pode ser considerado um modelo de automóvel moderno, uma das melhores opções de compra no mercado de automóveis importados usados, um dos mais confortáveis modelos de automóveis sedans de luxo disponíveis no mercado nacional; com bom espaço interno, satisfatório para até quatro adultos e uma criança; ótimo isolamento térmico e acústico; motorização aspirada V6 Ecotec Buick, com 3.800 cilindradas, com injeção eletrônica multiponto, duas válvulas por cilindro, com bloco em ferro fundido e ignição direta de três bobinas, montado em uma carroceria monobloco fabricada na Austrália; com bom conjunto de suspensão, independente na dianteira e na traseira; e bom nível de equipamentos, incluindo trava central elétrica, vidros elétricos e alarme, ar condicionado e direção hidráulica, tudo de série.

A partir de 1998, a versão Chevrolet Omega CD, mais completa, estava disponível com uma boa quantidade e variedade de itens de conforto, segurança e desempenho, a grande maioria, quase todos, como itens de série, dentre eles o ar condicionado e o ar quente; a direção hidráulica; o motor a gasolina com câmbio automático GM 4L60-E de quatro velocidades ou marchas; airbags frontais e cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes; barras de proteção nas portas; os freios a disco nas quatro rodas, com os dianteiros ventilados, com pinças de alumínio com aletas, para melhorar a refrigeração, com ABS ou sistema antibloqueio nas quatro rodas; piloto automático; vidros elétricos e trava central elétrica das portas, com alarme anti-roubo; rádio AM e FM, com CD player; encostos de cabeça nos assentos traseiros; volante e banco do motorista com regulagem de altura; brake-light; desembaçador do vidro traseiro; rodas de liga leve; computador de bordo; e faróis de neblina; entre vários outros.

O Chevrolet Omega CD, com a vigorosa motorização aspirada V6 Ecotec Buick de 3.800 cilindradas, com 200 cavalos de potência e 31 kgfm de torque, conseguiu apresentar bons número de desempenho e números razoáveis de consumo, com aceleração de 0 a 100 km/h em 10 segundos, com o motorista, ou 12 segundos, com motorista, passageiros e bagagem leve, precisando de 1 litro de gasolina para percorrer 7 quilômetros na cidade e 12 quilômetros na rodovia, lembrando que se trata de automóvel com mais de 1.600 kg vazio ou mais de 2.000 kg com passageiros e bagagem. Ele possui três volumes bem definidos, o cofre do motor e o habitáculo, ou seja, a parte do automóvel em que se acomodam motorista e passageiros, completados pelo porta-malas.

O Chevrolet Omega da 2ª geração foi projetado desde o início com suspensão independente McPherson na dianteira, com braços transversais, tensores ancorados em buchas hidráulicas, molas helicoidais, amortecedores e barra estabilizadora, e independente na traseira, com braços arrastados, mola minibloco, amortecedores e barra estabilizadora, com pneus radiais 215/60 R16, com rodas com aro de 16 polegadas.

A partir de 2003, o Chevrolet Omega de 2ª geração foi submetido a uma leve reestilização da carroceria, com algumas alterações de mecânica, elétrica, hidráulica e eletrônica. Foram acrescentados alguns itens de conforto, segurança e desempenho, incluindo ar condicionado de duas zonas e sensores de estacionamento. Nessa versão reestilizada foi mantida, por alguns anos, a motorização 3.8 aspirada, com 6 cilindros em V, até a introdução de uma nova motorização, mais moderna, a GM 3.6 V6 Alloytec, também aspirada.

CHEVROLET OMEGA (3ª GERAÇÃO)

Logo acima, mais uma imagem do Chevrolet Omega da terceira geração, com suas linhas elegantes e modernas, mais atuais, também importado da Austrália e comercializado no Brasil pela General Motors do Brasil. Logo abaixo, o espaço interno satisfatório para dois adultos e uma criança no assento traseiro, com ótimo acabamento.

O confortável e moderno Chevrolet Omega, conhecido também como Chevrolet Omega C, de 3ª geração, é um modelo sedan de luxo de tamanho grande, com capacidade para transportar até cinco pessoas, incluindo o condutor, desenvolvido e fabricado na Austrália a partir da década de 2000 pela General Motors Holden, que utilizou como base para seu desenvolvimento o modelo sedan de luxo Holden Commodore / Holden Berlina de 4ª geração, por sua vez um modelo de automóvel quase totalmente novo, com nova plataforma, nova carroceria, novo painel e novo acabamento interno.

Com autorização da matriz americana, a General Motors Holden iniciou na década de 2000 os trabalhos de criação e desenvolvimento de um modelo de automóvel quase totalmente novo, baseado na moderna Plataforma GM Zeta, totalmente nova, também criada, desenvolvida e fabricada pela própria Holden, com uma discreta mudança no posicionamento do motor, um pouco mais atrás, para melhorar a distribuição de peso (50/50) entre os dois eixos, mantendo a motorização dianteira e a tração traseira, esta última, curiosamente, uma exigência dos consumidores. Embora não tenha tido uma vida muito longa, ela é uma das melhores plataformas do Grupo GM, focada em um comportamento dinâmico mais equilibrado, com estabilidade.

Assim, o belíssimo e moderno Chevrolet Omega de 3ª geração, quase uma cópia idêntica do seu irmão Holden Commodore / Holden Berlina, mas com a óbvia mudança de nome e de marca do brasileiro, além, é claro, da direção do lado esquerdo, obrigatória no Brasil, foi montado na Austrália com nova e moderna motorização dianteira GM V6 3.6 Alloytec, um pouco mais compacta e leve que o motor GM V6 3.8 Ecotec Buick usado na geração anterior, combinada com tração traseira, com distância entre-eixos aumentada para 2,9 metros, com quatro portas laterais e um porta-malas de quase 500 litros, também lançado no Brasil para enfrentar a dura competição com modelos atraentes de sedans de alto luxo fabricados por grandes e prestigiadas marcas europeias e japonesas.

Ele também é um típico sedan de luxo de tamanho grande, com design sóbrio e de bom gosto, equilibrado, sem exageros estéticos, com acabamento refinado e toques de requinte e de sofisticação em seu interior, fabricado em série na Austrália e importado para o Brasil entre 2008 e 2013, também para agradar empresários, executivos e famílias típicas das classes alta e média.

É um modelo de automóvel moderno, uma das melhores opções de compra no mercado de automóveis importados usados, um dos mais confortáveis modelos de automóveis sedans de luxo disponíveis no mercado nacional; com bom espaço interno, satisfatório para até quatro adultos e uma criança; ótimo isolamento térmico e acústico; motorização aspirada GM V6 Alloytec, com 3.600 cilindradas, com injeção eletrônica multiponto, com quatro válvulas por cilindro e duplo comando de válvulas no cabeçote, com acionamento por corrente, todo em alumínio, portanto mais leve, montado em uma carroceria monobloco fabricada na Austrália; com bom conjunto de suspensão, independente na dianteira e multilink na traseira; e bom nível de equipamentos, incluindo trava central elétrica, vidros elétricos e alarme, ar condicionado e direção hidráulica, tudo de série;

A partir de 2008, o então novo Chevrolet Omega estava ainda mais completo, disponível com uma ótima quantidade e variedade de itens de conforto, segurança e desempenho, a grande maioria, quase todos, como itens de série, dentre eles o ar condicionado e ar quente; a direção hidráulica; o motor a gasolina com câmbio automático de seis velocidades ou marchas; os airbags frontais, laterais e de cortina e os cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes; os freios a discos ventilados nas quatro rodas, com ABS ou sistema antibloqueio nas quatro rodas e EBD ou distribuição eletrônica de frenagem; o sensor de estacionamento; o piloto automático; controle de estabilidade e tração; os vidros elétricos e a trava central elétrica das portas, com alarme anti-roubo; rádio AM e FM, com CD player e entrada USB para arquivos de áudio em MP3; encostos de cabeça nos assentos traseiros; volante e banco do motorista com regulagem de altura, com revestimentos em couro; brake-light; desembaçador do vidro traseiro; rodas de liga leve; computador de bordo; faróis de neblina; controle da altura do facho ou feixe de luz dos faróis; dentre vários outros.

O Chevrolet Omega, com a vigorosa motorização aspirada de 3.600 cilindradas, com 254 cavalos de potência e 35 kgfm de torque, conseguiu apresentar bons número de desempenho e números razoáveis de consumo, com aceleração de 0 a 100 km/h em 10 segundos, com o motorista, ou 12 segundos, com motorista, passageiros e bagagem leve, precisando de 1 litro de gasolina para percorrer 7 quilômetros na cidade e 11 quilômetros na rodovia, lembrando que se trata de automóvel com mais de 1.750 kg vazio ou mais de 2.170 kg com passageiros e bagagem leve. Ele possui três volumes bem definidos, o cofre do motor e o habitáculo, ou seja, a parte do automóvel em que se acomodam motorista e passageiros, além, é claro, do porta-malas.

O Chevrolet Omega da 3ª geração foi projetado desde o início com suspensão independente McPherson na dianteira, com braços, molas helicoidais e amortecedores, e multilink na traseira, com braços, molas helicoidais e amortecedores, com pneus 255/55 R17 e rodas com aro de 17 polegadas.

CONTROLE DE QUALIDADE

Todo automóvel sofisticado tem custo de manutenção mais alto que o custo de manutenção de automóveis populares, isso é óbvio. Mas até o momento não foram encontrados problemas crônicos de estrutura, mecânica, elétrica, hidráulica e eletrônica na 3ª geração do Chevrolet Omega, o que significa que entre automóveis premium ele tem um dos menores custos de manutenção, mais ou menos previsível, o que não significa necessariamente que seu custo de manutenção seja baixo.

Atualmente, ele só está disponível no mercado de automóveis usados, a grande maioria em bom estado de conservação. Mesmo assim é aconselhável que o eventual comprador verifique se a unidade que lhe interessa está realmente em bom estado. Na dúvida, solicite uma vistoria técnica de um profissional de confiança.

Algumas unidades de Chevrolet Omega da 3ª geração apresentaram problema na cinta do airbag, com rompimento, geralmente após a execução de serviços de alinhamento e balanceamento, exigindo a troca preventiva da cinta; problemas na mangueira de combustível e na sua braçadeira, trocadas por recall de fábrica; problema de distensão (afrouxamento) da corrente de acionamento do comando de válvulas, mas nada grave, nada que um bom mecânico não consiga resolver, com a troca da corrente, que, verdade seja dita, não é barata; e o problema de desgaste prematuro dos freios, causado pelo peso mais alto da carroceria, principalmente nas unidades blindadas, neste caso com a necessidade de troca dos freios;

MERCADO

Logo acima, para quem não cansa de apreciar o que é bonito, mais imagens do Chevrolet Omega de terceira geração. Com um olhar atento, percebe-se o equilíbrio e a elegância das formas externas e internas, com o cuidado do fabricante em projetar um automóvel com dimensões generosas, com o máximo possível de conforto por dentro, com espaço suficiente para cabeças e pernas de quatro adultos e uma criança. Logo abaixo, idem: Ele não anda, ele desfila.

As três gerações do Chevrolet Omega foram fabricadas entre 1992 e 2013, somando mais de 20 anos de fabricação ininterrupta, não tendo um substituto direto no Brasil, com o modelo Chevrolet Cruze com as características mais aproximadas, embora neste caso sendo um sedan médio premium. Embora não tendo sido um grande sucesso de vendas, o veterano Chevrolet Omega foi um objeto de desejo da classe alta e um sonho de consumo da classe média durante a década de 1990, mas não conseguiu resistir ao avanço implacável de marcas prestigiadas europeias e japonesas, com modelos muito confortáveis e de alta qualidade de construção e acabamento. Assim, ele foi retirado de linha precocemente em 1998, a pedido das concessionárias da marca Chevrolet no Brasil.

A General Motors do Brasil iniciou a produção e comercialização do Chevrolet Omega no Brasil em 1992, com as suas primeiras versões com carroceria sedan de quatro portas e perua também de quatro portas, esta chamada de Chevrolet Suprema. A reação dos consumidores brasileiros das classes média e alta foi positiva, com mais de 105.000 unidades fabricadas entre 1992 e 1998, mas não o suficiente para justificar a produção no Brasil da 2ª geração do Chevrolet Omega. Assim, a General Motors decidiu importar da Austrália o sedan de luxo Holden Commodore, renomeado no mercado brasileiro para Chevrolet Omega.

No total, foram vendidas no Brasil mais de 151.000 unidades das três gerações do Chevrolet Omega, incluindo dezenas de unidades compradas pelo Governo Brasileiro para o transporte oficial do presidente da República e seus ministros.

Foi-se o tempo em que somente marcas premium conseguiam fabricar carros realmente muito bons, atualmente grandes fabricantes populares já conseguem competir em pé de igualdade com elas, com automóveis de alta qualidade. Basta o consumidor prestar mais atenção, sem pressa, aos respectivos portfólios, comparando bem todas as opções disponíveis, entre elas o próprio Chevrolet Omega, o Ford Fusion, o Honda Accord, o Toyota Camry, o Hyundai Azera, o Renault Fluence, o Kia Optima e Kia Cadenza, o Subaru Legacy e o Volkswagen Passat.

É um caso semelhante ao contexto atual das grandes fabricante populares de relógios de pulso, basta prestar bem atenção à faixa premium de relógios da Dumont, da Orient, da Technos, da Omega e da Mondaine, um mais bonito que o outro, bem fabricados e bem projetados.

DICAS DE COMPRA

Sobram razões para ter um Chevrolet Omega na garagem, principalmente os modelos de 2ª geração e 3ª geração. Eles são confortáveis, são seguros e têm boa performance. O número de concessionárias da General Motors do Brasil é um dos maiores, com mais de 600 unidades, o que facilita a manutenção. Além disso, até mesmo as oficinas de manutenção independentes estão acostumadas com eles e o custo de manutenção não chega a assustar.

O eventual comprador deve ser seletivo e deve tomar alguns cuidados na hora da compra. Se optar por um exemplar disponível em loja de revenda de veículos há a vantagem da segurança durante a compra e da garantia mínima de três meses.

Se optar por um exemplar de particular, avise sua família e amigos com antecedência de pelo menos um dia e peça que pelo menos um deles te acompanhe pessoalmente nos encontros para negociação de compra... Marque os encontros para negociação para apenas de dia, em locais públicos ou privados bem iluminados, de preferência com câmeras de circuito fechado de TV, como, por exemplo, shoppings centers, lanchonetes e restaurantes, hotéis, postos de combustíveis e estacionamentos pagos... Essas mesmas precauções valem também para quem está vendendo o veículo...

Os preços dos modelos de 2ª geração e 3ª geração do Chevrolet Omega estão entre R$ 35 mil e 70 mil, incluindo algumas unidades blindadas nível IIIA.

FICHA TÉCNICA

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

CHEVROLET OMEGA CD (1ª GERAÇÃO)

Capacidade: 5 pessoas, incluindo o condutor;
Comprimento: Aprox. 4,8 metros;
Largura: Aprox. 1,8 metro;
Altura do veículo: Aprox. 1,6 metro;
Entre-eixos: Aprox. 2,7 metros;
Vão livre do solo: Aprox. 16 centímetros (vazio);
Motorização: 6 cilindros em linha, 3.000 cilindradas, com injeção eletrônica multiponto;
Potência e torque: 163 cavalos e 23 kgfm;
Taxa de compressão: 9,2:1;
Câmbio: Manual de 5 marchas ou automático de 4 marchas;
Motorização: 6 cilindros em linha, 4.100 cilindradas, com injeção eletrônica multiponto;
Potência e torque: 168 cavalos e 29 kgfm;
Taxa de compressão: 8,5:1;
Câmbio: Manual de 5 marchas ou automático de 4 marchas;
Freios: Discos nas quatro rodas, com ABS;
Suspensão dianteira: Independente McPherson, com molas helicoidais e amortecedores;
Suspensão traseira: Independente, com braços arrastados;
Pneus (3.0): 195/65 R15;
Pneus (4.1): 205/60 R15;
Peso (3.0): Aprox. 1.480 kg (vazio);
Peso (4.1): Aprox. 1.510 kg (vazio);
Aceleração 0 a 100 km/h (3.0): Aprox. 14 segundos (lotado);
Aceleração 0 a 100 km/h (4.1): Aprox. 12 segundos (lotado);
Consumo cidade (3.0): Aprox. 7 quilômetros / litro (gasolina / lotado);
Consumo rodovia (3.0): Aprox. 9 quilômetros / litro (gasolina / lotado);
Consumo cidade (4.1): Aprox. 6 quilômetros / litro (gasolina / lotado);
Consumo rodovia (4.1): Aprox. 8 quilômetros / litro (gasolina / lotado);

CHEVROLET OMEGA SUPREMA CD (1ª GERAÇÃO)

Capacidade: 5 pessoas, incluindo o condutor;
Comprimento: Aprox. 4,8 metros;
Largura: Aprox. 1,8 metro;
Altura do veículo: Aprox. 1,5 metro;
Entre-eixos: Aprox. 2,7 metros;
Vão livre do solo: Aprox. 16 centímetros (vazia);
Motorização: 6 cilindros em linha, 3.000 cilindradas, com injeção eletrônica multiponto;
Potência e torque: 163 cavalos e 23 kgfm;
Taxa de compressão: 9,2:1;
Câmbio: Manual de 5 marchas ou automático de 4 marchas;
Motorização: 6 cilindros em linha, 4.100 cilindradas, com injeção eletrônica multiponto;
Potência e torque: 168 cavalos e 29 kgfm;
Taxa de compressão: 8,5:1;
Câmbio: Manual de 5 marchas ou automático de 4 marchas;
Freios: Discos nas quatro rodas, com ABS ou antitravamento;
Suspensão dianteira: Independente McPherson, com molas helicoidais e amortecedores;
Suspensão traseira: Independente, com braços arrastados, molas helicoidais e amortecedores;
Pneus (3.0): 195/65 R15;
Pneus (4.1): 205/60 R15;
Peso (3.0): Aprox. 1.500 kg (vazio);
Peso (4.1): Aprox. 1.540 kg (vazio);
Tanque de combustível: 70 litros;
Aceleração 0 a 100 km/h (3.0): Aprox. 14 segundos (lotada);
Aceleração 0 a 100 km/h (4.1): Aprox. 12 segundos (lotada);
Consumo cidade (3.0): Aprox. 7 quilômetros / litro (gasolina / lotada);
Consumo rodovia (3.0): Aprox. 9 quilômetros / litro (gasolina / lotada);
Consumo cidade (4.1): Aprox. 6 quilômetros / litro (gasolina / lotada);
Consumo rodovia (4.1): Aprox. 8 quilômetros / litro (gasolina / lotada);