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FIAT FREEMONT (BRASIL, EUROPA
E CHINA)
DODGE JOURNEY (ESTADOS
UNIDOS, CANADÁ E BRASIL)
FIAT FREEMONT (AUSTRÁLIA E RÚSSIA)
DODGE JC (JAPÃO)
DODGE JCUV (CHINA)
INTRODUÇÃO
Logo acima, o bonito utilitário esportivo de luxo Fiat
Freemont, montado sobre a plataforma Chrysler JC, com uma boa variedade de
itens de segurança e conforto, um exemplo de praticidade da tradicional e
pragmática marca italiana Fiat. Logo abaixo, o modelo Dodge Journey, o irmão
quase gêmeo do Fiat Freemont, o modelo mais sofisticado e mais ousado da mesma
família de utilitários esportivos de tamanho médio.
O moderno e prático Fiat Freemont é um utilitário esportivo de luxo projetado e
desenvolvido pela então multinacional fabricante americana Chrysler LLC e fabricado em larga escala pela sua subsidiária
mexicana desde 2011, com capacidade para transportar com nível de conforto
bastante razoável cinco ou sete pessoas, dependendo da versão, incluindo o
motorista.
Ele é o irmão quase gêmeo do Dodge
Journey, um pouco mais sofisticado, ousado e refinado, fabricado na mesma linha de montagem mexicana em Toluca desde
2009, ambos importados para o Brasil,
inclusive.
Os principais concorrentes do Fiat Freemont na década de 2010 foram os
utilitários esportivos de luxo e de alto luxo, dependendo de cada caso, Mercedes GLE (conhecido anteriormente
como Mercedes Classe M), Audi Q7 e Audi Q5, BMW X5, Chevrolet Trailblazer,
Hyundai Santa Fe, Chevrolet Captiva, Kia Sorento, Ford Edge, Land Rover Discovery, Mitsubishi Pajero Full, Porsche
Cayenne, Subaru Forester, Toyota Hilux SW4, Volkswagen Touareg, Volvo XC90
e Volvo XC60, Nissan Pathfinder, Hyundai ix35, Mitsubishi Pajero Dakar, Subaru Tribeca, Jaguar F-Pace, Toyota RAV4 e Chevrolet Equinox.
Os
modelos Fiat Freemont e Dodge Journey não são mais fabricados, só é possível
encontrá-los no mercado de automóveis usados, a maioria deles em ótimo e/ou bom
estado de conservação e com preços atraentes, alguns deles até blindados nível IIIA.
Alguns desses concorrentes do Fiat Freemont e do Dodge Journey deixaram
de ser importados para o Brasil na década de 2010 e/ou alguns anos atrás.
Os
utilitários esportivos de luxo Jeep
Grand Cherokee, Jeep Compass e Jeep
Cherokee também estão nesse mesmo segmento de automóveis.
O GRUPO STELLANTIS
Logo acima, o logotipo da nova holding Stellantis, formada a partir da fusão das holdings FCA Fiat Chrysler Automobiles, holandesa, e PSA Peugeot Citroen, francesa. Logo abaixo, o logotipo da Fiat, que se tornou uma das marcas da então FCA Fiat Chrysler Automobiles, a empresa também detentora das marcas Chrysler, Dodge, Jeep e RAM, até 2020.
O grupo empresarial Stellantis NV é uma gigante multinacional holandesa que atende interesses americanos, italianos e franceses, formado em 2021 pela fusão (ou consolidation, na linguagem americana) de duas grandes holdings multinacionais do setor automobilístico, a francesa PSA Peugeot Citroen e a também holandesa FCA Fiat Chrysler Automobiles, esta, por sua vez, uma gigante multinacional que atendia interesses americanos e italianos do ramo automobilístico ou automotivo, formada em 2014 pela fusão de duas grandes holdings multinacionais, a italiana Fiat SpA e a americana Chrysler Group, passando então a englobar as marcas Fiat, Chrysler, Jeep (utilitários esportivos), Alfa Romeo e Maserati (automóveis premium), Dodge e RAM (caminhões, pickups e comerciais leves), dentre outras.
Em 2019, os grupos automobilísticos PSA Peugeot Citroen, da França, e FCA Fiat Chrysler Automobiles, dos Estados Unidos e da Itália, anunciaram a intenção de promover uma nova fusão para juntar todas as suas marcas em um único grupo automotivo, para reforçar sua posição entre os dez maiores fabricantes de automóveis do mundo, com economia de escala no compartilhamento de plataformas e chassis (bases estruturais, motores e câmbios) e compartilhamento de uma variedade de peças, partes e componentes, com aquisição de matérias primas (aços e alumínios, por exemplo) em conjunto, com consequente aumento de competitividade.
Antes disso, em 2016, a marca Ferrari foi separada do então Grupo FCA em uma entidade empresarial sediada na Europa, mas também é controlada pela Família Agnelli, por sua vez formada pelos filhos e netos de Giovanni Agnelli, o fundador da Fiat, a fabricante automotiva italiana. Já as marcas Case e New Holland (tratores e outros utilitários), foram reunidas em 2012 em outra holding, a britânica e holandesa CNH Industrial, e a marca Iveco (vans, caminhões e chassis para micro-ônibus e ônibus) é controlada pela holandesa Iveco Group, ambas também controladas pela Família Agnelli.
As ações do atual Grupo Stellantis estão disponíveis nas bolsas dos Estados Unidos e na Europa. O então Grupo FCA foi o 8º maior fabricante de automóveis do mundo em 2018, com mais de 4.070.000 unidades fabricadas, enquanto o então Grupo PSA foi o 9º maior fabricante de automóveis, com mais de 3.460.000 unidades. Atualmente, a nova holding Stellantis é a 4ª maior fabricante de automóveis do mundo, com 400.000 funcionários; com instalações produtivas em 30 países; e com escritórios e representantes de vendas em mais de 130 países.
Uma das subsidiárias do Grupo Stellantis no Brasil é a FCA do Brasil, oficialmente FCA Automóveis Ltda, com suas fábricas principais localizadas no município de Betim, que faz parte da região metropolitana de Belo Horizonte, a capital do estado de Minas Gerais; e Goiana, município da região metropolitana de Recife, no estado de Pernambuco. Em 2019, por exemplo, esse grupo foi o maior fabricante de automóveis do Brasil, com mais de 496.000 unidades fabricadas, somando os números de vendas das marcas Fiat e Jeep, incluindo os números de vendas do Jeep Compass, do Jeep Renegade, da Fiat Strada e da Fiat Toro, esta uma pickup leve, de carroceria monobloco.
Outra subsidiária do grupo, a PSA do Brasil, foi a 11ª maior fabricante e vendedora de automóveis do país em 2019, com mais de 48.000 unidades fabricadas e comercializadas.
Por razões óbvias, a Stellantis NV anunciou recentemente que está abandonando o mercado russo de automóveis e utilitários...
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Logo acima, o elegante Fiat Freemont, disponível atualmente somente no mercado de automóveis usados, a maioria em bom e/ou ótimo estado de conservação. Ele tem espaço interno suficiente para até cinco ou sete pessoas, dependendo da versão. Logo abaixo, o seu irmão quase gêmeo Dodge Journey, com acabamento um pouco mais caprichado e motorização mais potente.
O elegante Fiat Freemont é um moderno e prático
utilitário esportivo de luxo de tamanho médio, projetado e desenvolvido nos
Estados Unidos e fabricado em série desde 2011 no México pela subsidiária mexicana da
multinacional fabricante americana Chrysler Group, conhecida, na época, como
FCA United States LLC, por sua vez atualmente uma subsidiária do grupo
empresarial americano, italiano e francês Stellantis NV, sediado na Holanda.
Ele faz parte
do projeto Chrysler JC49 de veículos utilitários esportivos monobloco, do qual
também fazem parte os utilitários esportivos de tamanho médio Dodge Journey, Dodge
JC e Dodge JCUV, todos quase idênticos, exceto por alguns detalhes, como, por
exemplo, motorização, padrão de acabamento e níveis de equipamentos de
segurança, conforto e desempenho.
Atualmente, o Fiat Freemont (pronuncia-se Frímónt) e o Dodge Journey (pronuncia-se Dód Djârni) não são mais fabricados no
México, cuja linha de montagem TCA – Toluca Car Assembly passou a dar
prioridade a outros modelos de automóveis do Grupo Stellantis, dentre eles o Jeep Compass, principalmente para exportação .
O Fiat Freemont, por exemplo, um prático modelo de utilitário esportivo da FCA
Fiat Chrysler Automobiles, de vocação familiar, foi lançado em 2011, montado sobre a plataforma Chrysler
JC, com tração 4X2 dianteira, motor transversal e capacidade para transportar
confortavelmente até cinco pessoas adultas, incluindo o condutor, ou, com um
nível bastante razoável de conforto, até sete pessoas, sendo cinco adultos e
duas crianças ou adolescentes, com quatro portas laterais e uma porta traseira
para acesso ao seu porta-malas.
A partir de 2011, em suas versões mais caras, ele
passou a competir, tanto em termos de sofisticação e refinamento quanto em
termos de preço, com automóveis de luxo do tipo SUV – Sport Utility Vehicle de
grandes e tradicionais marcas americanas, europeias, sul-coreanas e japonesas
como, por exemplo, Ford, Volkswagen, Chevrolet / GM, Hyundai / Kia, Mitsubishi,
Honda, Toyota, Subaru e Nissan.
Embora já esteja fora de linha de produção seriada, o
Fiat Freemont ainda é um recente integrante da bem sucedida família Chrysler
JC49, cujos modelos de utilitários esportivos receberam os nomes Fiat Freemont,
Dodge Journey, Dodge JC e Dodge JCUV. Eles não são mais fabricados, foram comercializados nos
Estados Unidos, na Europa Ocidental, da Rússia, na Coreia do Sul, no Brasil, na
Austrália, na China e no Japão, inclusive com direção à direita em vários
desses países, com uma boa variedade de opções de motorização, dentre elas a 2.4L VVT 16V aspirado a gasolina, com 170 cavalos de potência; a 2.7L V6 Pentastar aspirada a gasolina, com 185 cavalos; a 3.5L EGF V6 SOHC aspirada a gasolina, com 235 cavalos; a 3.6 V6 Pentastar aspirada a gasolina, com 280 cavalos; e as econômicas 2.0 turbodiesel e 2.0 CRDI
Multijet turbodiesel, nestes dois casos apenas na Europa.
Aqui no Brasil, o Fiat Freemont só esteve disponível
na versão 2.4 aspirada a gasolina, com câmbio automático de quatro velocidades
ou marchas, e, alguns anos depois, com câmbio automático de seis velocidades.
Já o Dodge Journey esteve disponível aqui com duas motorizações, a 2.7L V6 Pentastar aspirada a gasolina, com 185 cavalos; e a ousada motorização 3.6 V6 Pestastar
aspirada a gasolina, com 280 cavalos de potência e 35 kgfm de torque.
Quando foi comercializado no Brasil, entre 2011 e
2016, o Fiat Freemont possuía uma das mais atrativas relações custo benefício
da disputadíssima categoria de modelos SUV – Sport Utility Vehicle (pronuncia-se
Spórt Iutíliti Víeco), na qual estão praticamente todas as grandes fabricantes
mundiais de automóveis do mundo.
O modelo conseguiu números bem razoáveis de vendas
nos anos em que foi comercializado aqui pela própria FCA do Brasil, a
importadora oficial, chegando a quase 37.000 unidades comercializadas no total,
lembrando que se trata de um automóvel importado. Além de um projeto realmente
moderno e equilibrado, focado no público de perfil familiar, levemente
conservador, das classes média e alta, o modelo também se beneficiou de outros
fatores e argumentos de Marketing, entre eles a ampla rede de concessionárias
da marca Fiat no Brasil, com mais de 600 unidades de vendas e manutenção.
O utilitário esportivo de luxo Fiat Freemont foi
comercializado no Brasil em duas versões, a Fiat Freemont Emotion, com cinco lugares, e a Fiat Freemont Precision, de sete lugares. Ele está equipado com uma
boa ou ótima variedade de itens de segurança, conforto e desempenho, dependendo
do modelo, com a versão mais completa apresentando itens como freios a discos do
tipo ABS (antitravamento), controle de estabilidade e controle de tração,
tração 4X2 dianteira, vários airbags espalhados pelo habitáculo do veículo,
ar-condicionado e aquecedor, sensor de estacionamento traseiro, câmera de ré
para auxílio de estacionamento nos modelos mais recentes, pontos de fixação Isofix
para cadeiras infantis; freio de estacionamento por pedal; computador de bordo
e piloto automático;
e assentos do motorista com regulagens elétricas de altura da base e inclinação
do encosto; entre outros. Como opcionais, foram colocados à disposição do
consumidor assentos com revestimento em couro e teto solar.
O estepe do Fiat Freemont, de uso provisório, está do
lado de fora do veículo, abaixo da parte traseira do assoalho, abaixo do
porta-malas. É uma posição polêmica, tem gente que gosta e tem gente que não
gosta. Uma parte dos consumidores afirma que essa posição libera espaço no
porta-malas, o que realmente pode fazer sentido, e outra parte dos
consumidores não gosta porque o pneu fica exposto aos vândalos, o que é
verdade. É um pequeno dilema para as montadoras em geral. A Ford Motor Company,
por exemplo, tentou resolver a questão do Ford EcoSport com a adoção dos pneus run-flat, que ainda não caíram no gosto do
consumidor brasileiro. É complicado.
CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Logo acima, o elegante SUV médio da Fiat, uma combinação
equilibrada de conforto, praticidade e segurança para clientes de perfil
familiar, com espaço interno suficiente para até cinco adultos e duas crianças
ou adolescentes. Logo abaixo, o bonito painel do mesmo modelo, com bom acabamento,
caprichado, todo emborrachado, inclusive, com assentos em couro disponíveis
como opcionais e painel com detalhes prateados.
A família Chrysler JC49 de automóveis utilitários
esportivos é um bem sucedido projeto da então Chrysler LLC, graças
principalmente ao gosto do consumidor americano por automóveis espaçosos,
práticos e confortáveis. Ela foi projetada pelo designer americano Ryan Nagode, responsável também pelo desenho das pickups grandes RAM 2500 e RAM 3500, que se tornaram ícones da sofisticação, do conforto e, acredite, até da elegância e do refinamento, aqui no Brasil.
Essa família Chrysler JC49, composta apenas por utilitários esportivos ou crossovers, nasceu na década de 2000, a partir da percepção
dos executivos, projetistas e investidores da tradicional montadora americana Chrysler LLC sobre o gigantesco mercado mundial de automóveis de carroceria alta e,
portanto, posição de dirigir também alta, com pneus de tamanho médio, com vão
livre do solo maior que a distância do solo encontrada em automóveis sedans,
tração 4X4, bom espaço interno e aspecto estético externo levemente country.
Esses modelos de automóveis também são definidos tecnicamente e mercadologicamente
pelas expressões crossover / all-terrain e off-road, que significa todo terreno
e fora-de-estrada, numa tradução livre.
Apenas para exemplificar essa tendência de mercado,
que não é nova e cresce a cada ano, pode-se citar alguns exemplos de “vovôs” do
conceito SUV – Sport Utility Vehicle, em inglês, ou utilitário esportivo, em
português, entre eles o Land Rover Serie I, de fabricação inglesa, da década de
1950; o Toyota Bandeirante, o japonês fabricado no Brasil a partir da década de
1960, conhecido no exterior como Toyota Land Cruiser; e, é claro, o pequeno e lendário Jeep Willys, a partir da década de 1940,
o modelo americano fabricado no Brasil e nos Estados Unidos.
Esses são alguns
dos pioneiros de um mercado crescente no mundo todo, inclusive nos Estados
Unidos, no Brasil e na Austrália, três países de forte tradição rural. Mas as
semelhanças param por aqui, pois a intenção da Chrysler LLC na década de 2000
era fabricar um automóvel confortável e bonito, com soluções práticas e
funcionais para o típico consumidor familiar, seguro e bem moderno, o que não
era o foco principal dos executivos e projetistas da Land Rover, da Toyota e da
Willys / Ford naquelas décadas.
A rigor, o termo crossover é mais utilizado pela
indústria automobilística e pelo mercado para os modelos de utilitários
esportivos construídos sobre plataforma, o que é o caso do Fiat Freemont e do
Dodge Journey, mas a própria FCA do Brasil preferiu anunciar e comercializar esses
modelos simplesmente como utilitários esportivos.
O primeiro modelo da família Chrysler JC49, lançado em
2007 e com produção em série iniciada em 2008, foi o Dodge Journey, projetado
pelo renomado estilista americano Ryan Nagode, justamente em um momento crítico
em que toda a indústria automobilística mundial, principalmente a indústria
americana, passava pela crise econômica dos subprimes do mercado imobiliário
americano, o que significa que cada centavo gasto com novos projetos
automobilísticos da Ford Company, da General Motors e da Chrysler LLC não podia
ser desperdiçado de jeito nenhum, o que representou um grande desafio para a
equipe de engenharia da Chrysler na época.
A solução adotada foi assumir uma postura moderada,
não ousar demais, criando e desenvolvendo um projeto dentro da média do que já
era oferecido no mercado, com design levemente conservador, com robustez
estrutural, com soluções práticas e funcionais de aproveitamento do espaço
interno, com bom acabamento, com bom nível de equipamentos de conforto e
segurança, com motorização já testada anteriormente em outros modelos, portanto
já madura, preço de aquisição aceitável e custo de manutenção tolerável.
É verdade que os americanos sempre foram superlativos
em termos de hábitos de consumo, eles adoram casas grandes, fazendas grandes, automóveis grandes,
aviões grandes, barcos grandes e motocicletas grandes e confortáveis, tudo
grande, o máximo possível que o dinheiro possa comprar, guardadas as devidas
proporções, dentro das possibilidades do bolso de cada um, é claro.
Mas aquele momento exigia dos projetistas, executivos
e investidores da Chrysler LLC uma postura moderada, mais comedida, com a
criação, o desenvolvimento e a fabricação seriada de algo mais realista, mais
racional. Essa é uma das explicações para o inteligente projeto do Fiat
Freemont, que nada mais é que um irmão quase gêmeo do Dodge Journey. O carro da
Fiat transpira racionalidade, praticidade e funcionalidade por todos os poros, com
soluções criativas de habitabilidade. Basta prestar bem atenção a todos os
detalhes do projeto, tudo foi feito para não dar errado, para funcionar “redondo”
e não “dar dor de cabeça” ou seu proprietário, sem complicações desnecessárias.
Ele tem quase cinco metros de comprimento, o que não é
pouco, é verdade, mas comparando com os padrões de consumo dos americanos é uma
dimensão razoável, digamos, nem muito grande e nem muito pequeno. O motor
aspirado de quatro cilindros em linha, com 2.400 cilindradas, com 16 válvulas e
duplo comando, montado em posição transversal, desenvolve 172 cavalos de
potência e 22 kgfm de torque, o que, a princípio, não é pouco, mas lembre-se
que estamos falando de um carro de 1.850 kg de peso vazio, portanto a condução
do veículo deve ser moderada e cautelosa, sem ousadias na rodovia, e mais
moderada ainda se estiver lotado de pessoas e bagagem.
Por dentro é tudo muito prático e funcional. Por
exemplo, a segunda fileira de assentos é composta por trilhos que permitem que os
assentos sejam movimentados individualmente para frente para facilitar o acesso
da criançada aos assentos da terceira fileira. Aliás, essa terceira fileira é
totalmente rebatível para aumentar a capacidade do porta-malas, de 140 litros,
com sete possoas, para 470 litros, com cinco pessoas. Outro exemplo de
praticidade e funcionalidade são os inúmeros porta objetos e porta copos
espalhados pelo interior do veículo, inclusive com porta objetos sob os
assentos dianteiros, bastando apenas puxar a base articulada do assento para
cima para ter acesso a eles, e, acredite, porta objetos no assoalho do carro,
com tampa.
Não ficou impressionado? Então veja isso: As bases dos
assentos da segunda fileira são moduladas, o que significa que elas podem
funcionar como boosters para se
transformar em assentos de elevação para crianças de até sete anos de idade. E
tem mais ainda, há saídas de ar-condicionado para a segunda fileira de assentos
e, acredite, saídas de ar condicionado fixadas no teto para a terceira fileira
de assentos. É mole? Além disso, as luzes de leitura estão disponíveis para a segunda e
a terceira fileira de assentos.
O Fiat Freemont foi importado do México para o Brasil
pela FCA do Brasil a partir de 2011 com motor 2.4 L Dual VVT, a gasolina, com 2.400
cilindradas e 16 válvulas, aspirado, com duplo comando de válvulas e injeção
eletrônica multiponto; com tração 4X2 dianteira; com freios ABS, controle de
estabilidade e controle de tração; com trava central elétrica e vidros
elétricos; câmbio automático de quatro velocidades ou marchas até 2014 e câmbio
automático de seis velocidades a partir de então; alarme anti-roubo; controle
elétrico de inclinação dos encostos e de altura e distância dos assentos
dianteiros; com computador de bordo e piloto automático; sistema de airbag duplo
frontal, laterais dianteiros e de cortina; cintos de segurança de três pontos
para até todos os ocupantes; velocímetro e conta giros de formato analógico; várias
saídas de ar frontais do sistema de ar-condicionado e aquecedor e mais saídas
para a segunda e a terceira fileiras de assentos; direção hidráulica; rodas de
liga leve de 17 polegadas, com monitoramento da pressão dos pneus; revestimento
dos assentos em couro, disponível como opcional; volante com regulagem de
altura e distância ou profundidade; sistema multimídia, com GPS, rádio AM e FM,
com CD player e entrada USB para arquivos de áudio em MP3; detalhes prateados
no painel e nas portas; luzes de leitura no teto; e porta objetos com tampa no
console central e vários porta objetos abertos e fechados na parte da frente e
na parte detrás do habitáculo; entre outros itens.
Ou seja, é um carro completo.
Atualmente, é possível encontrar esses modelos no
mercado de automóveis usados, com até 150.000 quilômetros rodados, a maioria
deles por valores que variam entre 50.000 e R$ 100.000,00, dependendo do ano e do
nível de equipamentos e acabamento, a maioria em bom e/ou ótimo estado de conservação, dependendo de cada caso, inclusive algumas unidades com blindagem nível IIIA. O blog recomenda as unidades blindadas, por uma razão óbvia, principalmente para quem mora em grandes e médias cidades...
Um dos principais destaques desse modelo de automóvel
é o seu elegante design com linhas suaves, levemente vincadas, marcantes e
agradáveis, bem resolvidas. Nada muito ousado, bem típico do consumidor
familiar americano. Outro destaque é o acerto da sua suspensão, com conjunto independente
McPherson na dianteira e independente multilink na traseira, nem muito firme, o
que prejudicaria o conforto, nem muito macia, o que prejudicaria a estabilidade
e, por consequência, a segurança.
MERCADO
Logo acima, imagem da dianteira do Dodge Journey, um
pouco mais ousado e sofisticado que seu irmão quase gêmeo Fiat Freemont,
inclusive com motor V6 mais potente. Logo abaixo, o painel sofisticado e refinado do Dodge Journey,
quase idêntico ao do Fiat Freemont, mas com um toque a mais de classe em detalhes sutis, como texturas e cores dos materiais.
É notável o volume de vendas de utilitários esportivos
nos Estados Unidos, no Brasil e na Austrália, um sonho de consumo dos
norte-americanos, dos brasileiros e dos australianos, em geral mais espaçosos e
confortáveis que sedans e hatches. A confiança da FCA Fiat Chrysler Automobiles
nessa tendência de mercado, que já dava sinais claros há décadas atrás, mas foi
intensificada na década de 2010, resultou no início da produção do Fiat
Freemont e do Dodge Journey.
Em 2019, por exemplo, todos os SUV – Sport Utility
Vehicles juntos somaram quase 27% do número total de automóveis fabricados no
Brasil, com mais de 600.000 unidades fabricadas, com os modelos Jeep Compass, Ford EcoSport, Jeep Renegade, Hyundai
Creta, Nissan Kicks, Volkswagen T-Cross, Renault Captur, Chevrolet Tracker,
Mitsubishi ASX, Renault Duster, Citroen C4 Cactus e Peugeot 2008, não exatamente nessa ordem, entre os mais vendidos.
Há quem diga que no futuro, daqui a alguns anos, eles
serão o segmento mais vendido, ultrapassando as vendas de carros hatches
compactos populares, inclusive. E não seria difícil entender o porquê:
Conforto.
Até o momento, mais de 1.100.000 unidades de
automóveis da família Chrysler JC49 foram fabricadas no México e exportadas
para vários mercados, inclusive para mercados exigentes, como Estados Unidos,
Canadá, Europa Ocidental, Austrália e Japão. Essa família pode ser considerada
sim um grande sucesso de vendas da FCA Fiat Chrysler Automobiles.
Aqui no Brasil, o Fiat Freemont e o Dodge Journey tiveram vendas razoáveis,
digamos, considerando os padrões de vendas de automóveis importados na década de 2010, ambos disponíveis atualmente somente no mercado de automóveis usados.
O eventual comprador deve ser seletivo e deve tomar alguns cuidados na hora da compra. Verifique se o exemplar que lhe interessa está realmente em bom estado de conservação. Se optar por um exemplar disponível em loja de revenda de veículos há a vantagem da segurança durante as negociações para compra, além da garantia mínima de três meses.
Se optar por um exemplar de particular, avise sua família e amigos com antecedência de pelo menos um dia e peça que pelo menos um deles te acompanhe pessoalmente nos encontros para negociação de compra... Marque os encontros para negociação para apenas de dia, em locais públicos ou privados bem iluminados, de preferência com câmeras de circuito fechado de TV, como, por exemplo, shoppings centers, lanchonetes e restaurantes, hotéis, postos de combustíveis e estacionamentos pagos... Essas mesmas precauções valem também para quem está vendendo o veículo...
CONTROLE
DE QUALIDADE
Entre 2008 e 2010, a fábrica mexicana da Chrysler no
município de Toluca, no estado do México, foi responsável pela fabricação seriada
de todos os irmãos da família Chrysler JC49, inclusive, na década de 2000, com
um gigantesco investimento de US$ 1 bilhão, para reforma e ampliação
das instalações, principalmente para aumentar o grau de automatização da linha
de produção e para torná-la mais flexível, capaz, inclusive, de fabricar simultaneamente pelo menos duas famílias diferentes de automóveis, de plataformas diferentes.
Essa fábrica se esforçou para produzir automóveis sem
problemas crônicos de projeto e de montagem, já que, até o momento, esses modelos
Dodge Journey e Fiat Freemont não apresentaram falhas graves de
projeto e de montagem.
As revisões anuais devem incluir a checagem de vários
itens, como qualquer outro modelo de automóvel de luxo, nesse caso específico
da família Chrysler JC49 com atenção especial ao estado de conservação do
chicote do sistema de freios ABS, com eventuais infiltrações de líquidos; com atenção às peças de fixação da tampa do motor, que, eventualmente, pode se soltar
em pleno funcionamento; ao estado de conservação dos discos de freios, com
eventual empenamento; ao estado de conservação do vaso de expansão do radiador,
com eventuais trincas; ao estado de conservação dos coxins do motor e câmbio,
com eventual rompimento; e à programação do software de injeção eletrônica, com eventual problema de funcionamento do piloto automático. Segundo o fabricante, todos esses problemas já foram
resolvidos por meio de recall. Mesmo assim é aconselhável solicitar ao seu mecânico de confiança checagens periódicas, uma vez por ano, desses componentes.
Todo automóvel de luxo tem custo de manutenção mais
alto que o custo de manutenção de automóveis populares, isso é óbvio, e os modelos Fiat Freemont e Dodge Journey não estão fora dessa tendência. Mas até o
momento não foram encontrados problemas crônicos de estrutura, mecânica,
elétrica, hidráulica e eletrônica nos dois irmãos da família Chrysler JC49, o
Fiat Freemont e o Dodge Journey.
Atualmente, o Fiat Freemont e o Dodge Journey só estão disponíveis no
mercado de automóveis usados, a grande maioria em bom estado de conservação. Mesmo
assim é aconselhável que o eventual comprador verifique se a unidade que lhe
interessa está realmente em bom estado. Na dúvida, solicite uma vistoria
técnica de um profissional de confiança, com atenção especial ao estado de
conservação de buchas, batentes, bieletas e terminais de direção, já que se
trata de um modelo de automóvel pesado.
FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
FIAT
FREEMONT
Capacidade:
1 motorista e 4 ou 6 passageiros;
Comprimento:
Aprox. 4,9 metros;
Entre eixos
(espaço interno): Aprox. 2,9 metros;
Largura:
Aprox. 1,9 metro;
Altura:
Aprox. 1,8 metro;
Motor: 2.4 L
VVT, aspirado, com 2,4 litros e 16 válvulas;
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Parece que você está usando um bloqueador de anúncios! A exibição de anúncios nos ajuda a manter este blog funcionando e a criar conteúdo gratuito de qualidade para você. Por favor, considere desativar seu bloqueador de anúncios para o nosso site. Agradecemos o seu apoio! Entendi, obrigado! FORD 6600 FORD 6600 4X4 FORD TRATORES FORD OHV 4268 INTRODUÇÃO O trator Ford 6600 é um econômico, prático e robusto utilitário agrícola de tamanho médio, com motor a diesel de injeção mecânica, com eixo alto e tração 4X2 traseira, para uso geral em propriedades rurais (agricultura e pecuária) e agroindústrias, fabricado em larga escala nas décadas de 1970 e 1980 pela Ford do Brasil , uma subsidiária da Ford Motor Company dos Estados Unidos, que fabricava na mesma linha de montagem os seus irmãos Ford 5600 e Ford 4600, mas nestes dois casos específicos com menor potência e torque. Na década de 1980, os principais concorrentes do trator Ford 6600 ...
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