FORMAÇÃO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DE PASTAGEM

SEMENTES PARA PASTAGENS
PRODUÇÃO DE SEMENTES
SEMENTES REVESTIDAS
ARMAZENAMENTO E MANUSEIO
FORMAÇÃO DE PASTAGENS
MANEJO DE PASTAGEM
CONSORCIAÇÃO DE PASTAGEM
CONSERVAÇÃO DE PASTAGEM


INTRODUÇÃO
Em biologia, botânica e agronomia, a semente é um óvulo vegetal fecundado, maduro e desenvolvido, com muitas espécies delas formadas por amêndoas e tegumento. Nos meios acadêmicos e científicos, o termo semente pode ser um sinônimo de sêmen, mas na prática este é mais usado quando nos referimos ao líquido orgânico fecundante dos animais e humanos do sexo masculino, sendo até recomendável evitar usar os dois termos (semente e sêmen) como sinônimos, para evitar confusões.

De modo geral, semente é um corpo reprodutivo maduro de angiospermas e gimnospermas, o produto da fertilização das plantas. A semente é formada por algumas partes, entre elas um embrião, envolvido por camadas protetoras. Em inúmeros casos, a semente é o resultado da fecundação natural das flores da plantas promovida pelas abelhas e/ou outros insetos, nestes casos com as sementes dentro de frutos ou de forma autônoma.

BASE TEÓRICA
A semente é um corpo vegetal, geralmente pequeno, de características reprodutivas e em estado maduro ou estágio de maturidade, presente em vegetais dos grupos angiosperma e gimnosperma. Ela é o produto da fertilização das plantas, com função essencialmente reprodutiva, que contém em seu interior uma espécie de embrião vegetal, que, sua vez, é o ponto de partida para a reprodução de um gigantesco número de espécies vegetais em um meio ambiente favorável, úmido, com solo fértil e com incidência de raios solares.

Nas sementes das plantas do grupo das angiospermas, o embrião está embutido em uma espécie de invólucro protetor e nutritivo chamado endosperma, que alimenta o embrião em sua fase de desenvolvimento e/ou a semente na fase inicial de germinação. Em outras espécies de plantas o conteúdo nutritivo está localizado no cotilédone, que, por sua vez, é o primeiro estágio das primeiras folhas das novas plantas. De modo geral, as sementes possuem duas camadas protetoras ou invólucros, a testa e o tegumento, mas muitas delas possuem até quatro camadas de proteção, o que sinaliza um alto nível de sofisticação da natureza que passa despercebido por muitas pessoas que não se interessam por estudar biologia, botânica ou agronomia.

A testa é o invólucro mais robusto, que protege, até certo ponto, é claro, e guardadas as devidas proporções, a parte interior da semente contra choques mecânicos e esmagamento. Provavelmente, a analogia mais adequada nesse caso seja com o ovo da galinha, pois a sua casca é resistente o suficiente para proteger o seu conteúdo reprodutivo (gema e clara) do peso da própria galinha e, por outro lado, é “frágil” o suficiente para permitir que o pintinho consiga sair de dentro do ovo já chocado.

De modo geral, as sementes possuem o aspecto externo variado, a maioria das sementes de pastagens, por exemplo, possui um aspecto que lembra vagamente uma bola de futebol americano, mas de tamanho reduzido, é claro.

Um número muito alto de espécies de sementes está localizado dentro de frutas, o que mais uma vez desperta a atenção e curiosidade de estudantes de biologia, botânica e agronomia sobre o nível elevado de inteligência e sofisticação da natureza. “Por que elas estão ali dentro dos frutos, a grande maioria de sabor atraente?” Parece que elas foram colocadas ali de propósito, para algum animal silvestre consumir os frutos e “jogar fora” as sementes ou fazer a distribuição natural por meio dos excrementos.

AGRICULTURA E PECUÁRIA
agricultura é a arte de cultivar a terra, é o conjunto de técnicas, atividades e experiências desenvolvidas e utilizadas para cultivar vegetais com o objetivo de obter alimentos, fibras, energia, matérias-primas para fabricar roupas, medicamentos e ferramentas, para serem empregadas em construções ou apenas para contemplação estética.

pecuária é a arte e indústria da criação de animais, principalmente gado bovino, gado ovino e gado suíno. Essas técnicas, atividades e experiências desenvolvidas e praticadas de pecuária compreendem a alimentação, a seleção, a reprodução e a higiene dos animais para obtenção de produtos de consumo humano, entre eles a carne e o leite.

agropecuária é a teoria e prática da agricultura associada à pecuária. O termo agropecuária é a junção de partes dos substantivos agricultura e pecuária, e está relacionado às técnicas, atividades e experiências de pequenos, médios e grandes produtores rurais que utilizam práticas tradicionais e/ou modernas ou inovadoras da produção agrícola combinadas com a criação de animais para produção de alimentos para consumo humano, onde o conhecimento das técnicas é repassado através de gerações ou por meio de extensão rural.

Quem trabalha na agricultura é o agricultor ou trabalhador rural. O termo fazendeiro, lavrador ou produtor rural se aplica ao proprietário de terras rurais em que normalmente é praticada a agricultura, a pecuária ou a agropecuária. O agricultor ou trabalhador rural é a pessoa que trabalha na zona rural, seja na condição de proprietário rural ou seja como empregado do proprietário rural ou da propriedade rural. 

PASTAGENS OU PASTOS
pastagem ou pasto é o lugar ou espaço físico aberto, geralmente na zona rural, destinado ao cultivo de vegetação própria para alimentação do gado ou dos animais utilitários, sejam eles bovinos, ovinos, bubalinos, caprinos ou equinos. A pastagem ou o pasto, que são sinônimos, também pode ser considerado o próprio alimento vegetal disponível in natura e in loco, que serve de alimentação para o gado, principalmente vacas, bois e suas crias, ovelhas, carneiros e suas crias, cavalos, éguas e suas crias.

É a vegetação utilizada para a alimentação do gado e/ou o terreno onde o gado é deixado para se alimentar. Antes do advento da chamada revolução verde e da produção de ração em grande escala, o pasto era a fonte principal ou única de subsistência do gado.

A pastagem pode ser também o tempo em que os animais se alimentam num pasto cultivado ou num campo natural aberto. Nesse sentido, remete-se à prática mais comum e barata da criação de animais, ou seja, de alimentar os animais em pastos ou campos.

pastoreio nada mais é que o simples ato de tocar o gado até um pasto mais extenso ou piquete de tamanho limitado para que o gado consuma regularmente o capim e beba água. Já o pastejo é o ato do próprio gado consumir a vegetação formada por gramíneas do tipo capim e as leguminosas combinadas ou consorciadas ao capim.

feno é o produto da colheita, da secagem, da compactação e do armazenamento da pastagem ou do pasto, principalmente o pasto formado por gramíneas do tipo capim. O capim é colhido, guardado e protegido nos meses chuvosos e/ou quentes para ser consumido pelo gado nos meses frios e/ou secos. A silagem não é muito diferente do feno, mas a silagem é um pouco úmida, ela é feita a partir de matéria verde de grande volume, geralmente gramíneas e outras forrageiras, como a cana, o napier, o capiaçu e o pé de milho, por exemplo.

No contexto da classificação dos alimentos vegetais para o gado, o alimento volumoso para ruminantes é o tipo de pastagem, silagem, feno ou resíduos agroindustriais com concentração de fibras alimentares acima de 18%, baixo valor energético (açúcar) e concentração de proteína bruta abaixo de 18% e o alimento concentrado é o tipo de pastagem, silagem, feno, resíduos agroindustriais ou ração com concentração de fibras alimentares abaixo de 18%, alto valor energético e concentração de proteína bruta acima de 18%.

Entre os exemplos de alimentos volumosos estão o feno, as silagens, os resíduos agroindustriais e agrícolas e as pastagens forrageiras in natura e in loco.

Ao contrário da pecuária americana, por exemplo, a base alimentar da pecuária brasileira é essencialmente ou totalmente vegetal e mineral, portanto a pecuária brasileira é mais saudável que a pecuária americana, não significando necessariamente que a pecuária americana não seja higiênica e/ou não seja ecológica.

As pastagens, de modo geral, tendem a ser ecologicamente corretas quando, é claro, não invadem as áreas de reserva legal, as áreas de preservação permanente e quando são corretamente manejadas e conservadas para evitar erosão do solo, entre outros cuidados a serem tomados pelo produtor rural. De fato, elas também podem disponibilizar oxigênio ao meio ambiente, contribuindo assim para o sequestro de carbono.

PRODUÇÃO DE SEMENTES
O chamado campo de produção de sementes é uma área específica para produção de sementes, com solo de alta fertilidade, preparado exclusivamente para a produção de sementes. Ele passa por processos semelhantes ou não muito diferentes aos processos comuns de produção de forrageiras em fazendas e sítios de produção agropecuária, com análise laboratorial prévia do solo por meio de amostragem, limpeza do solo, correção e adubação, distribuição de sementes e cobertura das sementes com o uso de rolo compactador.

A topografia do campo de produção de sementes, de preferência plana, deve favorecer todas as etapas de produção mecanizada de sementes, do início ao fim do processo. O rolo compactador é utilizado após o preparo do solo e a distribuição mecanizada de sementes. As sementes brotam normalmente como em qualquer outra propriedade rural de produção agropecuária, o capim cresce normalmente e, meses depois, as sementes do capim amadurecem e caem no chão.

Depois disso, vem a ceifadeira de capim, que é uma espécie de colhedora de capim. Depois que o capim seca ele é totalmente removido do campo de produção de sementes e, a partir daí, dá-se início ao processo de colheita das sementes que simplesmente estão sobre o solo, com uma colhedora de sementes especial, acoplada a um trator. Esse equipamento consegue separar a terra e a semente. A terra é devolvida automaticamente ao campo e a semente é limpa e armazenada.

SEMENTES REVESTIDAS
Como o próprio nome diz, as sementes revestidas recebem um tratamento químico e biológico prévio com polímeros e fungicidas. Além disso, elas são escarificadas para melhorar a sua performance e recebem uma cobertura de polímeros e fungicidas para aumentar a resistência às pragas, doenças e nematoides, melhorar o desempenho de germinação e diminuir o risco de perdas durante o transporte, armazenamento, manuseio e plantio.

Nem todas as sementes de uma mesma cultivar em estado natural possuem casca com a mesma resistência e impermeabilidade. Mais uma vez, parece que a natureza foi inteligente e sofisticada ao dotar algumas delas, uma pequena porcentagem, com uma dureza e impermeabilidade maior que as demais da mesma família. O suposto motivo dessa característica natural é o de perpetuação da espécie, já que caso venha uma chuva leve e, posteriormente, logo em seguida, um longo período de estiagem, as pequenas plantas ou brotos não conseguirão sobreviver à falta de umidade do solo porque suas raízes ainda são imaturas, pequenas demais para buscar umidade mais embaixo. Assim, pelo menos algumas sementes da mesma espécie ou cultivar continuarão vivas, como que em um estado de hibernação, digamos, até que sobrevenha os meses de chuva frequente.

escarificação é, então, um processo industrial de raspagem de todas as sementes de uma mesma espécie ou cultivar para que todas elas nasçam ao mesmo tempo, sob a mesma intensidade de chuva, objetivando obter uma germinação mais uniforme em toda a área plantada. O produtor rural pode optar por comprar sementes escarificadas ou não, correndo o risco ou não de perder os brotos caso haja um período de estiagem após uma chuva leve.

Com as sementes incrustadas é justamente o contrário, ou seja, elas recebem uma cobertura ou revestimento para evitar que germinem após uma chuva muito curta ou chuvisco, o que aumentaria o risco de perda caso houvesse uma estiagem prolongada após essa chuva muito curta ou chuvisco. Existem também as sementes que passam por um processo misto, com a escarificação seguida da aplicação de cobertura ou revestimento, para combinar as vantagens dessas duas técnicas.

Durante o processo agroindustrial de incrustação, também é possível revestir as sementes de inseticidas e fungicidas, dentre outros produtos químicos.

Já a inoculação é a preparação das sementes de leguminosas para receber uma dose de bactérias simbióticas que estimulam a produção e fixação de nitrogênio no solo quando elas brotam e se tornam plantas leguminosas adultas. Fale com seu engenheiro agrônomo, técnico agrícola ou zootecnista para saber mais a respeito.

ARMAZENAMENTO E MANUSEIO
As sementes são organismos vivos e delicados. Elas devem ser tratadas com cuidado no transporte, no armazenamento e no manuseio, principalmente evitando umidade e calor excessivo. Como consequência de um eventual tratamento inadequado recebido durante o transporte, armazenamento e manuseio, elas podem germinar antes do momento adequado ou até mesmo morrer, dependendo de cada caso. O transporte, por exemplo, deve ser realizado sempre prestando atenção às condições de umidade e temperatura da carroceria ou caçamba do veículo. O calor em excesso durante o transporte pode prejudicar as sementes, reduzindo a porcentagem de germinação.

Por exemplo, durante o transporte das sementes da cidade para o campo, usando pickup ou caminhonete, evite cobrir as embalagens com lonas ou encerados de cor escura, pois esses aquecem mais sob o sol forte que as lonas ou encerados de cores mais claras. Se possível, dê preferência à pickup ou caminhonete de capota rígida, pois protege melhor as sementes do sol e da chuva e permitem melhor ventilação.

O armazenamento também exige cuidados. Ele seve ser realizado sempre em local fresco, seco e ventilado, com os sacos ou embalagens empilhadas sempre sobre estrados ou paletes de madeira, plástico ou metal, para evitar a absorção de umidade do piso pela semente, tomando-se o cuidado também de mantê-los afastados das paredes em pelo menos 50 centímetros, para melhorar a circulação de ar e também evitar umidade. Outro cuidado redobrado, mantenha o ambiente interno e externo do armazém ou depósito de sementes livre de roedores e baratas.

FORMAÇÃO DE PASTAGENS
No Brasil, a pastagem ou o pasto é a principal fonte de nutrientes necessária para a produção pecuária, seja ela de leite ou de corte. Uma das fases mais importantes da atividade rural pecuária é o cultivo do solo, inclusive o preparo do solo para a plantação de forrageiras, com a análise laboratorial prévia por meio de amostragem para verificação da acidez do solo, que não deve ser alta, com a aplicação de calcário para correção, se necessária, para a verificação da presença de alumínio no solo, que também não deve ser alta, com a aplicação de gesso agrícola para correção, se necessária, e para verificação da concentração de nutrientes no solo, que deve ser adequada para o crescimento e produção das forrageiras, o que se consegue com a aplicação de fertilizantes ou adubos. Sem esse procedimento inicial de verificação das condições do solo a sua produção rural ficará comprometida...

A maioria das pequenas, médias e grandes propriedades rurais no Brasil ainda usa o procedimento convencional de aragem e gradeação do solo antes da semeadura. Esse sistema tradicional é questionado por muitos ambientalistas, ecologistas e climatologistas e até por engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas porque nesses dias de preparação a terra é exposta à eventual erosão causada pelas chuvas volumosas, um problema conhecido também como lixiviação. É necessário então encontrar uma alternativa mecanizada e ecologicamente correta a essa técnica tradicional de nossos pais e avôs para o preparo de solo que antecede o plantio de forrageiras.

Polêmicas à parte, a maioria dos tipos de sementes de forrageiras usadas na formação de pastos é pequena e leve, assim as sementes são lançadas sobre o solo já preparado e, posteriormente, é realizado o delicado procedimento de cobertura das sementes. “Por que delicado?” A resposta é bem simples: Essas sementes são pequenas e frágeis e se houver excesso de cobertura, com excesso de terra sobre elas, portanto com peso excessivo, o seus brotos não conseguirão romper a camada de terra sobre elas para alcançar a superfície e, por outro lado, se houver uma camada de terra delgada ou tênue demais uma chuva mais volumosa pode causar enxurradas ou escorrimentos superficiais e levar as sementes embora, principalmente se o terreno é inclinado. Assim, há proprietários rurais que usam palanques ou lascas de madeira ou pneus velhos puxados por trator. É um procedimento simples e barato, mas que pode dar um resultado satisfatório.

A pessoa diretamente responsável pelos trabalhos de preparo do solo para o plantio, seja o produtor rural, o administrador da fazenda, o engenheiro agrônomo ou o técnico agrícola, deve estar atenta a uma variedade de fatores que podem influenciar ou afetar o desempenho da área dedicada à produção de forrageiras para o consumo dos animais ruminantes.

Entre os problemas a serem resolvidos antes da distribuição das sementes no solo está a presença de ervas daninhas no local, pois elas tendem a competir diretamente com o capim, disputando palmo a palmo espaço, luz solar, umidade e nutrientes. Este problema deve ser resolvido de forma satisfatória antes das demais etapas de preparo do solo para o plantio. Não “queime” etapas...

O segundo passo seguro para obter o desempenho adequado de uma área para produção agrícola ou agropecuária é solicitar a um laboratório a análise do estado atual do solo com base nas amostras recolhidas in loco. Somente um engenheiro agrônomo, um técnico agrícola ou um zootecnista tem condições de fazer a interpretação dos dados obtidos através da análise laboratorial das amostras recolhidas. O “olhômetro” do produtor rural não serve, não se iluda...

O profissional especializado calculará a quantidade necessária de calcário e/ou gesso agrícola para proceder os trabalhos de correção de solo e a quantidade necessária de fertilizantes para tornar a terra produtiva novamente, para renovar a sua capacidade produtiva. A aplicação de calcário, por exemplo, deve ser realizada pelo menos 60 dias antes do plantio, este um prazo de carência.

O plantio deve ser realizado sempre no início dos meses de chuva. Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, geralmente elas começam em setembro ou outubro e vão até abril ou maio do ano seguinte. Lembre-se que os fertilizantes ou adubos nitrogenados e potássicos podem matar, literalmente, as sementes se não for respeitado um prazo mínimo de carência de cerca de 30 dias entre o preparo do solo, com a adubação química, inclusive, e a distribuição e incorporação de sementes no solo. Na dúvida, consulte um profissional especializado...

Fique atento à qualidade das sementes plantadas, na dúvida compre sementes de marcas já conhecidas. O cálculo da quantidade de sementes distribuídas por hectare deve ser realizado por um profissional especializado. Para fazer esse cálculo são levados em consideração alguns parâmetros, como, por exemplo, a pureza, a germinação, a viabilidade e o peso do conteúdo da embalagem, ou seja, o peso das sementes.

O parâmetro de pureza é a porcentagem de sementes puras em uma amostra de sementes. O parâmetro de germinação é a porcentagem de sementes puras que, de fato, germinam, caso, é claro, sejam dadas as condições adequadas de preparo de solo, plantio, umidade e temperatura. Por exemplo, em uma embalagem de 20 kg de sementes com grau de pureza de 80% é possível afirmar que há, efetivamente, 16 kg de sementes puras. Na sequência, caso haja um grau de germinação de 70% é possível afirmar que cerca de 11 kg de sementes apresentarão desempenho satisfatório de germinação, caso as condições de preparo de solo, plantio, umidade e temperatura sejam boas.

O plantio em si, isto é, a distribuição de sementes no solo pode ser realizado com as seguintes técnicas:
  • Plantio a lanço: É realizado por meio de um implemento agrícola lançador de sementes, a semeadora / semeadeira ou o vicon, acoplado a um trator.
  • Plantio em linha: É realizado por meio de outro implemento agrícola, a sementeadeira ou plantadeira, que abre sulcos na terra, despeja pequenas quantidades de sementes por metro em linha, e, na sequência, fecha os sulcos, cobrindo assim adequadamente as sementes, o que no meio agrícola chama-se incorporação.
  • Plantio manual: É o meio mais simples, no qual se usa uma sementeadeira ou plantadeira manual leve. Essa forma de distribuição de sementes é tecnicamente possível, mas economicamente inviável para grandes áreas de pastagem, portanto sendo mais usada, atualmente, apenas em sítios e chácaras.
  • Plantio direto: É realizado por meio de um implemento agrícola que consegue distribuir as sementes mesmo com a presença de restos de matéria orgânica vegetal de safras ou plantações anteriores sobre a superfície do solo. É uma tendência sustentável de produção agrícola que deve ser observada com atenção pelos produtores rurais, pois além de preservar o meio ambiente, evitando erosão, inclusive, pode apresentar vantagens econômicas no sentido de aproveitar melhor os nutrientes naturais já presentes na própria matéria orgânica, o que resulta em redução da necessidade de uso de fertilizantes industriais.

MANEJO DE PASTAGEM
O gado pode ser introduzido no piquete ou pasto quando o capim plantado no ano anterior já apresenta aspecto maduro e altura suficiente para o início de pastejo, o que varia de cultivar para cultivar, conforme o quadro abaixo, geralmente entre oito meses e um ano após a germinação. Nesse ponto o produtor rural ou o administrador pode e deve usar o seu bom senso, experiência e capacidade de observação, pois se o capim ainda não estiver maduro, com raízes bem desenvolvidas, o gado bovino adulto “arranca com força” a planta inteira, com raiz e tudo... É prejuízo, na certa...

MANEJO DE PASTAGEM BASEADO NA ALTURA DAS PLANTAS
CULTIVAR
INÍCIO
RETIRADA
DESCANSO
FORMAÇÃO
Mombaça
Aprox. 1 metro
Aprox. 15 cm
Aprox. 28 dias
Aprox. 8 meses
Tanzânia
Aprox. 80 cm
Aprox. 20 cm
Aprox. 28 dias
Aprox. 8 meses
Marandu
Aprox. 80 cm
Aprox. 20 cm
Aprox. 28 dias
Aprox. 
MG-5
Aprox. 80 cm
Aprox. 15 cm
Aprox. 25 dias
Aprox. 8 meses
Decumbens
Aprox. 70 cm
Aprox. 15 cm
Aprox. 25 dias
Aprox. 8 meses
Humidícola
Aprox. 40 cm
Aprox. 10 cm
Aprox. 23 dias
Aprox. 12 meses










Estilosante
Aprox. 80 cm









O chamado superpastejo ocorre quando o produtor rural ou o administrador da fazenda ou sítio descuida do manejo de pastagem, deixando o gado adulto tempo demais no piquete ou pasto e/ou colocando cabeças demais no piquete ou pasto, a ponto do gado consumir rapidamente grande volume de massa verde em curto espaço de tempo e consumindo os talos da planta, isto é, consumindo os seus pontos de rebrota, a gema e a meristema.

Não esqueça de manter algumas árvores adultas no piquete ou pasto, pois são elas que fornecem sombra ao gado em dias muito ensolarados e quentes. Lembre-se que as vacas de cor escura, principalmente as pretas, esquentam mais sob o sol que as vacas de cor clara, portanto elas precisam de mais sombra, pois desidratam mais rápido sob o sol escaldante. Em propriedades com gado leiteiro é recomendável pelo menos uma árvore grande para cada 3.000 m², mais ou menos. Já em propriedades rurais de criação extensiva de gado de corte vai do bom senso do proprietário rural, pelo menos uma árvore grande para cada 5.000 m² e mais algumas árvores próximas a bebedouros.

Além de tudo isso, mantenha água à vontade nos reservatórios e sal mineral também à vontade no cocho, se possível coberto, protegido da chuva.

CONSORCIAÇÃO DE PASTAGEM
De modo geral, a consorciação de pastagem é uma combinação de duas culturas diferentes que atuam de forma simbiótica entre si, uma fornecendo nutrientes ou vantagens biológicas à outra, e/ou vice-versa, de forma simultânea ou não. Atualmente, no Brasil, durante a formação de pastagens, parte os produtores rurais brasileiros tem dado preferência à combinação de gramíneas ou capins com leguminosas, já que estas têm se mostrado eficientes no fornecimento de grande quantidade de nitrogênio para aquelas.

Atualmente, um dos desafios enfrentados pelos produtores rurais brasileiros tem sido o de melhorar a qualidade do pasto. O Brasil usa uma gigantesca, imensa, extensão de terra para produção leiteira e de corte, e parte dela, cerca de 30 milhões de hectares, está em condições de degradação. A consorciação de pastagem pode ser uma das opções para melhorar a qualidade da produção rural no Brasil, ao lado de outras opções, outros rumos a seguir, como, por exemplo, a chamada integração pecuária floresta ou, ainda, a floresta plantada, neste caso apenas para produção de madeira e celulose.

Uma parte das pastagens brasileiras está degradada porque a fertilidade do solo foi esgotada, sem correção e reposição de nutrientes; porque houve a insistência na prática do monocultivo de pasto, sem reposição periódica de nutrientes, o que poderia ser realizada com a simples aplicação de ureia de pasto, por exemplo; o excesso de cabeças de gado sobre o pasto, o que reduz a capacidade da gramínea de retomar rapidamente o seu crescimento quando os meses de chuva voltam; e a demora do produtor rural em fazer a reforma periódica de pasto, o que deve ocorrer uma vez entre cinco e dez anos, sucessivamente, dependendo de cada caso.

As vantagens técnicas e econômicas da consorciação de pastagem com gramíneas e leguminosas são:
  • Evitar a monocultura de pastagem, somente com gramínea;
  • Aumentar o teor de matéria orgânica vegetal no solo;
  • Fixação simbiótica de nitrogênio atmosférico no solo;
  • Melhoramento da dieta animal;
  • Descompactação natural do solo;
  • Manutenção da produtividade por mais tempo, sem necessidade de grandes investimentos em reforma de pasto;

CONSERVAÇÃO DE PASTAGEM
A conservação de pastagem pode ser até mais simples do que parece aos leigos, basta o produtor rural usar o seu bom senso, a sua experiência, a sua capacidade de observação, manter-se atento às orientações do seu engenheiro agrônomo, técnico agrícola ou zootecnista e manter-se atento aos sinais de degradação do solo, como, por exemplo, a diminuição da área coberta pela forrageira, com o consequente aparecimento de manchas de terra nua e lixiviada ou lavada pelo solo, com sinais de “areia fofa” em alguns pontos do pasto, inclusive.

Além disso, simultaneamente a essa diminuição de cobertura verde sobre o solo aparecem os primeiros sinais das chamadas plantas invasoras e os primeiros sinais de erosão do solo, causada principalmente pela ação das chuvas. Em casos mais graves a única solução é a reforma completa do pasto, o que implica em mais custos ao produtor rural, custos estes que não estavam previstos inicialmente. Por esse motivo, é mais lucrativo respeitar a natureza do que abusar dela, evitando, por exemplo, lotar demais o pasto com cabeças de gado adultas, ocasionando a redução excessiva da altura das gramíneas por superpastejo.

Outras recomendações:
  • Nunca queime o pasto. Queimar o pasto é sinal de ignorância do produtor rural. Totalmente “sem noção”...
  • Remova e elimine plantas tóxicas presentes no pasto, que são consumidas a contragosto pelo gado quando a “fome aperta” por falta de pasto...
  • Quando a propriedade rural tem tamanho limitado, como em sítios e chácaras, por exemplo, uma das soluções para evitar o excesso de “caminhada” do gado adulto, com consequente pisoteio da pastagem e compactação do solo, é a divisão da propriedade em piquetes de no máximo 1 hectare por piquete, pelo chamado método de pastejo rotacionado, com, no máximo, dois ou três dias de consumo por piquete.

CULTIVARES

GRAMÍNEAS

CAPIM HÍBRIDO ATLAS
Essa cultivar híbrida obtida em laboratório, a partir de duas bases de capins, a cultivar Tobiatã e a cultivar K-68, ambas de ciclo perene, possui altura aproximada ou média de 1,5 metro, com bom perfilhamento, boa produção de forragem verde e bom teor nutritivo. Ela precisa de solos com boa fertilidade e bem adubados e possui rápida rebrota. Além disso, suas raízes se desenvolvem bem.

É uma cultivar adequada para gado de corte e até para alimentação de equinos.
  • Origem: África Tropical;
  • Nome científico: Panicum maximum;
  • Genealogia: Híbrido F1, cruzamento LST1 X K-68;
  • Produção: Matsuda;
  • Cultivar: Atlas;
  • Tipo de solo: Alta fertilidade;
  • Forma de crescimento: Cespitosa e semi-prostrado;
  • Altura: Até 1,5 metro;
  • Utilização: Silagem, pastejo e feno;
  • Digestibilidade: Ótima;
  • Palatabilidade: Ótima;
  • Precipitação pluviométrica: 800 milímetros anuais ou mais;
  • Tolerância à seca: Boa;
  • Tolerância ao frio: Boa;
  • Teor de proteína: Aprox. 12% na matéria seca;
  • Consorciação: Leguminosas em geral;
  • Ciclo vegetativo: Perene;
  • Produção: Aprox. 18 toneladas por hectare / ano;
  • Tolerância:

CAPIM HÍBRIDO ÁRIES
Essa cultivar híbrida obtida em laboratório, a partir de duas bases de capins, a cultivar Centauro e a cultivar Aruana, ambas de ciclo precoce, possui altura aproximada ou média de 1,3 metro, com porte baixo, talos finos, sem pilosidade, com bom perfilhamento, boa produção de forragem verde e bom teor nutritivo. Ela precisa de solos com ótima fertilidade e bem adubados e possui rápida rebrota.

É uma cultivar adequada para caprinos, ovinos, equinos e bezerros desmamados.
  • Origem: África;
  • Nome científico: Panicum maximum;
  • Genealogia: Híbrido F1, cruzamento LSC2 X Aruana;
  • Produção: Matsuda;
  • Cultivar: Áries;
  • Tipo de solo: Alta fertilidade;
  • Forma de crescimento: Cespitosa;
  • Altura: Até 1,3 metro;
  • Utilização: Pastejo e feno;
  • Digestibilidade: Ótima;
  • Palatabilidade: Ótima;
  • Precipitação pluviométrica: 800 milímetros anuais ou mais;
  • Tolerância à seca: Boa;
  • Tolerância a solos encharcados: Boa;
  • Tolerância ao frio: Boa;
  • Teor de proteína: Aprox. 12% na matéria seca, em média;
  • Consorciação: Leguminosas em geral;
  • Ciclo vegetativo: Perene;
  • Produção: Aprox. 18 toneladas por hectare / ano;
  • Tolerância:

BRACHIARIA MARANDU

Essa cultivar foi introduzida no Brasil nas décadas mais recentes e, atualmente, é uma das gramíneas mais cultivadas graças a sua boa palatabilidade, boa produção de massa verde, boa capacidade de recuperação após o pastejo, razoável resistência à estiagem e razoável resistência ao frio. Ela é de ciclo perene, possui altura aproximada ou média de 1,2 metro, com bom perfilhamento, boa produção de forragem verde e razoável teor nutritivo. Ela exige solos com alta fertilidade e bem adubados e possui rápida rebrota. Além disso, suas raízes se desenvolvem bem.

Entre as suas principais características estão a boa cobertura de solo e sua notável resistência à cigarrinha das pastagens.

É uma cultivar adequada para gado de corte, mas também pode ser usada para a alimentação de gado de leite, desde que não se exija dela alto teor de proteína.
  • Origem: África Tropical e Embrapa;
  • Nome científico: Brachiaria Brizantha;
  • Cultivar: Marandu;
  • Tipo de solo: Alta ou média fertilidade;
  • Forma de crescimento: Touceira semi-ereta;
  • Altura: Entre 1 metro e 1,5 metro;
  • Utilização: Pastejo e feno;
  • Digestibilidade: Boa;
  • Palatabilidade: Boa;
  • Precipitação pluviométrica: 800 milímetros anuais ou mais;
  • Tolerância à seca: Razoável;
  • Tolerância ao frio: Razoável;
  • Teor de proteína: Aprox. 10% na matéria seca;
  • Consorciação: Leguminosas em geral;
  • Ciclo vegetativo: Perene;
  • Produção: Aprox. 10 toneladas por hectare / ano;
  • Tolerância: Cigarrinha;

BRACHIARIA RUZIZIENSIS
Essa cultivar é uma das gramíneas mais cultivadas no Brasil, com ótima palatabilidade, boa produção de massa verde, boa capacidade de recuperação após o pastejo e razoável resistência ao frio. Ela é de ciclo perene, possui altura aproximada ou média de 1,5 metro, com bom perfilhamento, boa produção de forragem verde e razoável teor nutritivo. Ela não exige solos com alta fertilidade e bem adubados e possui rápida rebrota. Além disso, suas raízes se desenvolvem bem.

Ela é semelhante à Brachiária Decumbens, com poucas diferenças, entre elas as folhas mais estreitas. Assim como a sua irmã Brachiária Decumbens, ela pode ser combinada com as leguminosas Centrosema e Stylosanthes.

É uma cultivar adequada para gado de corte, mas também pode ser usada para alimentação de gado de leite, desde que não se exija dela alto teor de proteína.
  • Origem: Congo (Zaire) e Burundi;
  • Nome científico / espécie: Brachiaria Ruziziensis;
  • Família: Gramíneas;
  • Cultivar: Ruziziensis;
  • Tipo de solo: Alta ou média fertilidade;
  • Forma de crescimento: Touceira semi-ereta;
  • Altura: Aprox. 1,5 metro;
  • Utilização: Pastejo, feno e cobertura ou palhada;
  • Digestibilidade: Boa;
  • Palatabilidade: Ótima;
  • Precipitação pluviométrica: 800 milímetros anuais ou mais;
  • Tolerância à seca: Razoável;
  • Tolerância ao frio: Razoável;
  • Teor de proteína: Aprox. 9% na matéria seca;
  • Consorciação: Leguminosas em geral;
  • Ciclo vegetativo: Perene;
  • Produção: Aprox. 12 toneladas por hectare / ano;
  • Forma de plantio: A lanço ou em linha;
  • Tolerância: Suscetível à cigarrinha;

PANICUM TANZÂNIA

O capim Panicum Tanzânia é uma cultivar obtida em laboratório, a partir de uma base de capim já bem conhecida no Brasil, o Panicum Maximum, de ciclo perene. Ele possui altura aproximada ou média de 1,6 metro, com bom perfilhamento, ótima produção de forragem verde, bom teor nutritivo e ótima palatabilidade. Ele precisa de solos com boa fertilidade e bem adubados e possui rápida rebrota. Além disso, suas raízes se desenvolvem bem.

É uma cultivar premium de capim, adequada para gado de corte e que também pode ser usada para alimentação de bovinos de leite, já que sua concentração de proteína pode chegar a surpreendentes 14% em casos de solos bem férteis, o que não é comum em capins em geral.

Por outro lado, é uma cultivar sensível ao frio e à estiagem, não sendo recomendado, portanto, para regiões frias e semiáridas do Brasil.
  • Origem: África e Embrapa;
  • Nome científico: Panicum maximum;
  • Cultivar: Tanzânia;
  • Tipo de solo: Alta fertilidade;
  • Forma de crescimento: Cespitosa;
  • Altura: Até 1,6 metro;
  • Utilização: Pastejo, feno e silagem;
  • Digestibilidade: Ótima;
  • Palatabilidade: Ótima;
  • Precipitação pluviométrica: 800 milímetros anuais ou mais;
  • Tolerância à seca: Razoável;
  • Tolerância ao frio: Razoável;
  • Teor de proteína: Aprox. 14% na matéria seca;
  • Consorciação: Leguminosas em geral;
  • Ciclo vegetativo: Perene;
  • Produção: Aprox. 22 toneladas por hectare / ano;
  • Tolerância:

BRACHIARIA MG-5 XARAÉS

Essa cultivar híbrida obtida em laboratório, a partir de bases de capins de ciclo perene, possui altura aproximada ou média de 1,4 metro, com touceiras com bom perfilhamento, boa produção de forragem verde, talos prostrados e razoável teor nutritivo. Ela não é exigente de solos bem úmidos, mas exige solos com alta ou média fertilidade.

Parece não haver consenso entre autores sobre a capacidade de adaptação da Brachiaria MG-5 Xaraés aos solos encharcados, com alguns afirmando que ela possui capacidade razoável de adaptação e outros afirmando que ela não tolera solos muito úmidos.

É uma cultivar adequada para gado de corte, mas também pode ser usada para alimentação de gado de leite, desde que não se exija dela alto teor de proteína.
  • Origem: Burundi (África);
  • Família: Gramíneas;
  • Nome científico / espécie: Brachiaria Brizantha;
  • Cultivar: Xaraés;
  • Tipo de solo: Média ou alta fertilidade;
  • Forma de crescimento: Touceira;
  • Altura: Aprox. 1,6 metro;
  • Utilização: Pastejo, feno e silagem;
  • Digestibilidade: Ótima;
  • Palatabilidade: Ótima;
  • Precipitação pluviométrica: 800 milímetros anuais ou mais;
  • Tolerância à seca: Razoável;
  • Tolerância ao frio: Razoável;
  • Tolerância a solos encharcados: Razoável ou Baixa;
  • Teor de proteína: Aprox. 9 % na matéria seca;
  • Consorciação: Estilosante Campo Grande;
  • Forma de plantio: A lanço ou em linha (plantio direto ou convencional);
  • Ciclo vegetativo: Perene;
  • Produção: Aprox. 18 toneladas por hectare / ano;
  • Tolerância à Cigarrinha: Razoável;

LEGUMINOSAS

LEGUMINOSA HÍBRIDA JAVA
Essa cultivar de leguminosa híbrida obtida em laboratório, a partir de duas bases de leguminosas, a cultivar Guatá e a cultivar Archer, ambas de ciclo perene, possui altura aproximada ou média de 0,4 metro, boa produção e fixação de nitrogênio no solo, mesmo sem necessidade de aplicação de bactérias especiais, bom volume de massa verde e bom teor nutritivo. Ela precisa de solos com média ou baixa fertilidade, possui boa persistência sob pastejo e combina bem com brachiarias em geral.

É uma cultivar adequada para gado de corte e de leite.
  • Origem: Indonésia;
  • Nome científico: Macrotyloma axillare;
  • Genealogia: Cruzamento Archer e Guatá;
  • Produção: Matsuda;
  • Cultivar: Java;
  • Tipo de solo: Baixa ou média fertilidade;
  • Forma de crescimento: Trepadeira;
  • Altura: Até 0,4 metro;
  • Utilização: Pastejo consorciado;
  • Digestibilidade: Ótima;
  • Palatabilidade: Baixa;
  • Precipitação pluviométrica: 800 milímetros anuais ou mais;
  • Tolerância à seca: Boa;
  • Tolerância ao frio: Média;
  • Teor de proteína: Aprox. 20% na matéria seca;
  • Consorciação: Brachiarias em geral;
  • Ciclo vegetativo: Perene;
  • Produção: Aprox. 18 toneladas por hectare / ano;
  • Tolerância:

VEJA TAMBÉM


REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA

  • Dicionário Michaelis
  • Nova Enciclopédia Ilustrada Folha (Larousse / Cambridge / Oxford e Webster)
  • Livro Implantação de Pastagens / José Rodrigues de Souza
  • Sementes Nascer
  • Dicionário Larousse
  • Wikimedia: Imagens

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