MERCEDES-BENZ CLASSE C

MERCEDES-BENZ CLASSE C (1ª GERAÇÃO / A PARTIR DE 1993)
MERCEDES-BENZ CLASSE C (2ª GERAÇÃO / A PARTIR DE 2000)
MERCEDES-BENZ CLASSE C (3ª GERAÇÃO / A PARTIR DE 2007)
MERCEDES-BENZ CLASSE C (4ª GERAÇÃO / A PARTIR DE 2014)
MERCEDES-BENZ CLASSE C (5ª GERAÇÃO / A PARTIR DE 2021)
MERCEDES-BENZ CLASSE C (EM PORTUGUÊS)
MERCEDES-BENZ C CLASS (EM INGLÊS)
MERCEDES-BENZ CLASE C (EM ESPANHOL)


INTRODUÇÃO

Logo acima, a Mercedes Classe C de primeira geração, da década de 1990, ainda em plena forma. Mesmo depois de tanto tempo, ela não perde o frescor da juventude. Qual é o “segredo” dela? Logo abaixo, sua irmã Mercedes Classe C de segunda geração, da década de 2000, com visual externo um pouco mais ousado. Dezenas de unidades estão disponíveis no mercado de automóveis usados, a maioria em bom estado de conservação e a preços bem razoáveis.

O nome Mercedes-Benz Classe C é utilizado pela multinacional alemã Daimler AG para o seu bem sucedido plano industrial privado de origem alemã, para desenvolvimento e fabricação seriada, a partir da década de 1990, inicialmente na Alemanha, de uma família totalmente original de automóveis de luxo de tamanho médio com carrocerias monobloco, com capacidade para transportar até cinco pessoas, incluindo o condutor, com fabricação em larga escala a nível mundial logo depois, tornando-se então um projeto de carro mundial, uma série ou linhagem de automóveis de alto luxo com vários formatos, entre eles sedan, cupê, fastback e perua, baseada em cinco plataformas diferentes da fabricante de automóveis alemã Daimler-Benz, conhecida posteriormente como DaimlerChrysler e Daimler AG, mas com a grande maioria das unidades fabricadas formada por versões de automóveis sedans com quatro portas.


O sedan de alto luxo Mercedes-Benz C 180, por exemplo, que faz parte da 2ª geração da Série Classe C, um elegante modelo da década de 2000, com o qual a importadora oficial Mercedes-Benz do Brasil disputava o segmento nacional de automóveis de alto luxo de tamanho médio, já apresentava uma notável variedade de inovações tecnológicas e um bom nível de conforto para a época. Ele ainda pode ser considerado um automóvel sofisticado, refinado, moderno, confortável, seguro e elegante e está disponível no Brasil com carroceria de quatro portas, com motor aspirado ou com compressor, dependendo do ano de fabricação, de quatro cilindros em linha, com injeção eletrônica.


Essa 2ª geração da Série Classe C da DaimlerChrysler despertou a atenção, a admiração, o respeito e o desejo das classes média e alta no Brasil. O sedan de alto luxo Mercedes-Benz C 180 Kompressor, por exemplo, e seus irmãos Mercedes-Benz C 200 Kompressor e Mercedes-Benz C 230 Kompressor, todos sedans de quatro portas e três volumes, estiveram durante anos seguidos no centro das atenções das revistas especializadas brasileiras, entre elas Quatro Rodas e Auto Esporte.


O modelo Mercedes-Benz C 180 Kompressor, por exemplo, foi um dos legítimos representantes da marca alemã Mercedes-Benz no exigente segmento de automóveis médios de alto luxo. Ele está baseado na confortável plataforma Mercedes-Benz W203, com 2,7 metros de comprimento entre-eixos e tração traseira. Ele é um automóvel de três volumes fabricado na Alemanha e foi importado para o Brasil na década de 2000. Com a reação imediata e bem positiva de consumidores das classes média e alta em várias partes do mundo, principalmente nos Estados Unidos e na Europa Ocidental, refletida no volume total de vendas, com mais de 2.000.000 unidades fabricadas na década de 2000, um número realmente surpreendente, já que estamos falando de automóveis caros, a fabricante alemã DaimlerChysler deu continuidade ao desenvolvimento da Série Classe C, com a fabricação em larga escala dos modelos sedans médios de alto luxo Mercedes-Benz Classe C da 3ª geração, ainda mais sofisticados, mais refinados e mais confortáveis, a partir de 2007, baseados na plataforma Mercedes-Benz W204, com mais de 2,7 metros de entre-eixos e mantendo a tração traseira.


Nas décadas de 1990 e 2000 os principais concorrentes da Série Classe C da Daimler-Benz e DaimlerChrysler foram o Nissan Máxima e o Nissan Infinity Q45, o Alfa Romeo 164 e o Alfa Romeo 156, o BMW Série 3, o Citroen XM e o Citroen Xantia, o Volvo 960 e o Volvo 850, o Ford Taurus e o Ford Mondeo, o Chevrolet Omega e o Chevrolet Vectra, o Audi A4 e o Audi A6, o Saab 9000 CD, o Chrysler Stratus, o Honda Accord, o Volkswagen Passat, o Toyota Corona, o Citroen C5, o Mitsubishi Galant, o Jaguar X-Type, o Subaru Legacy, o Peugeot 406, o Kia Clarus, o Renault Mégane, o Toyota Camry, o Citroen C5 e o Volvo S40.


Na década de 2010 os principais concorrentes da Série Classe C foram o o BMW Série 3, o Citroen C4 Lounge, o Volvo S60, o Ford Fusion, o Chevrolet Cruze, o Audi A4 e o Audi A6, o Honda Accord, o Volkswagen Passat, o Toyota Camry e o Toyota Corolla, o Mitsubishi Lancer, o Hyundai Sonata, o Jaguar XF, o Subaru Legacy, o Kia Optima, o Renault Fluence, o Fiat Linea e o Hyundai Elantra.


A DAIMLER AG

A tradicionalíssima Daimler AG é uma grande fabricante alemã de automóveis premium e conjuntos chassis / motores de ônibus para transporte de passageiros, fabricante de caminhões para transporte rodoviário de cargas, fabricante de motores a combustão interna para embarcações e possui uma empresa de serviços financeiros. Ela possui várias subsidiárias, inclusive nos Estados Unidos e no Brasil, onde fabrica automóveis, chassis / motores para ônibus e utilitários para transporte de cargas.


Ela é a segunda maior fabricante de utilitários pesados para transporte rodoviário de cargas no mundo, atrás apenas da Volvo Group. Ela pode ser considerada a mais antiga fabricante de automóveis do mundo. Se todo rigor técnico e cultural for aplicado para definir qual foi o primeiro automóvel fabricado no mundo então o antigo Benz Velo pode ser considerado o que melhor se encaixa nesse conceito. Ele foi o primeiro veículo com quatro rodas, assento para condutor e passageiro e motor a combustão interna, fabricado a partir de 1894 pela Benz & Cia, a empresa antecessora da Daimler AG. Mas o nascimento da Benz & Cia foi antes, em 1871, fundada por Carl Benz, e, algum tempo depois, em 1886, foi iniciada a fabricação do Benz Motorwagen, uma espécie de triciclo motorizado.


A Daimler AG é a proprietária da marca de automóveis de alto luxo Mercedes-Benz. Ela é a empresa antecessora da DaimlerChrysler, por sua vez a empresa resultante da fusão entre a Daimler-Benz e a Chrysler Corporation, em 1998.


PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Logo acima, o sofisticado, refinado, confortável, seguro e bonito sedan de alto luxo alemão Mercedes-Benz Classe C da terceira geração, um dos membros da badalada Série Classe C da tradicional fabricante alemã de automóveis premium Daimler AG, fabricado em larga escala na Alemanha a partir de 2007. Logo abaixo, o também sofisticado e confortável sedan de alto luxo Mercedes-Benz Classe C da quarta geração da mesma Série Classe C, fabricado na Alemanha a partir de 2014, também um sucesso de vendas.

O Projeto Classe C é composto por cinco gerações diferentes de automóveis sedans de luxo de tamanho médio, com a 1ª geração Mercedes-Benz W202 criada na década de 1980, mas com a fabricação seriada iniciada na década de 1990, após um intenso programa de desenvolvimento avaliado em mais de US$ 1 bilhão, com a grande maioria das unidades fabricadas formada por modelos sedans de quatro portas, com capacidade para transportar até cinco pessoas, incluindo o condutor, embora versões com carroceria do tipo perua ou station wagon também tenham sido fabricadas.


Todos os modelos da Classe C, de todas as gerações, foram projetados com carrocerias monobloco de aço galvanizado, com cada geração dividindo a mesma plataforma, configurada para motorizações dianteiras e tração traseira ou, nas gerações posteriores, tração 4X4, disponível como opcional, embora nos modelos mais recentes o fabricante utilize uma maior quantidade de partes de alumínio, para reduzir o peso e aumentar a robustez do conjunto.


Em 1993 a Daimler-Benz deu início à fabricação seriada da Série Classe C, composta por várias versões do segmento de entrada, considerando os padrões da marca, com carrocerias sedans e peruas de quatro portas laterais de tamanho médio, e, anos depois, a partir de 2000, deu início à fabricação da 2ª geração, também com carrocerias sedans e peruas, mas desta vez com opções de cupês de duas portas. Embora se tratasse de modelos considerados de entrada da marca Mercedes-Benz, com entre eixos de 2,7 metros, já era possível perceber a qualidade geral de construção superior, inclusive no acabamento interno, com sinais de capricho, com materiais de boa qualidade no estofamento, no revestimento interno das portas, no console central, no painel e nos volantes, com mecânica e elétrica apuradas, considerando os padrões da época.


Na década de 1980, um alto padrão de construção já estava estabelecido no segmento de entrada de automóveis premium, inclusive com o modelo de sedan de alto luxo Mercedes-Benz 190E, o antecessor do Mercedes Classe C, equivalente aos padrões de outras marcas premium da época, como BMW, por exemplo. Mas desde sua origem, na década de 1920, a marca Mercedes-Benz se estabeleceu como uma grife e passou a ser reconhecida pelo público consumidor como tal, impressão mantida até hoje.


Atualmente, até o slogan da empresa passa longe da modéstia: “O Melhor ou Nada”. Mas prepare o bolso, os carros novos da marca vendidos em concessionárias são caros e a manutenção corretiva e preventiva não é barata, ainda mais agora com o dólar nas alturas. É o preço que se paga para ter o status e o glamour da estrela de três pontas na garagem.


A 3ª geração da família Classe C começou a ser produzida em série a partir de 2007 e representou um passo à frente em termos de sofisticação e refinamento em relação aos modelos da geração anterior, a partir de então ainda mais bonita e refinada, com carroceria mais rígida, inclusive, portanto mais segura, com entre-eixos mais generoso, com 2,76 metros de comprimento, resultando em mais espaço interno para as pernas dos passageiros do assento traseiro, com câmbio automático de cinco marchas, entre várias outras melhorias. Embora se tratasse de modelos de entrada da marca Mercedes-Benz, na verdade a alta qualidade de construção e o alto padrão de acabamento conseguiam satisfazer as exigências de um público disposto a gastar mais para ter um carro superior na garagem.


A maioria das versões da Série Classe C, fabricadas pela Daimler-Benz e DaimlerChrysler nas décadas de 1990 e 2000, é composta por sedans de quatro portas, com modelos de automóveis com três volumes bem definidos, o cofre do motor e o próprio motor, o habitáculo, ou seja, a parte do automóvel em que se acomodam motorista e passageiros e, é claro, o porta-malas separado do habitáculo. Os sedans de alto luxo Mercedes-Benz Classe C da 2ª geração e da 3ª geração conseguiram, inclusive, alcançar um bom nível de penetração aerodinâmica para a sua época, com CX de 0,27, portanto podem ser considerados automóveis aerodinâmicos, mesmo se tratando de um automóveis com disposição longitudinal dos motores, com um pouco de ousadia estética e aerodinâmica. O sedan Mercedes-Benz de 3ª geração, por exemplo, foi projetado com suspensão dianteira independente McPherson e traseira independente multilink, com molas helicoidais e amortecedores, pneus 205/55 R16 e rodas de 16 polegadas na maioria das versões.


A SÉRIE CLASSE C

Logo acima, imagem de divulgação da bela terceira geração do sedan premium Mercedes-Benz Classe C, com carroceria de quatro portas, fabricado em larga escala na Alemanha entre 2007 e 2013, sempre com motorização dianteira e tração traseira ou 4X4, dependendo do modelo, vendido atualmente somente no mercado de automóveis usados. Logo abaixo, imagem da quinta geração da família Classe C, lançada recentemente. Massagem no ego?

A chamada Classe C é uma linhagem ou série de automóveis de tamanho médio com cinco gerações, formada por modelos semelhantes em cada geração, com a 1ª geração composta por sedans e peruas de quatro portas, com entre-eixos de 2,6 metros, e as demais gerações compostas por sedans, peruas, cupês e até fastbacks, todos de tamanho médio, com entre-eixos variando de 2,7 metros até 2,8 metros, dependendo da geração, sempre com aumento do nível de sofisticação e refinamento para cada nova geração lançada e, é claro, com preços mais altos. 


O suposto “elixir da juventude” da 1ª, da 2ª e da 3ª gerações da família Classe C da Mercedes-Benz não é, exatamente, um segredo. Não é nenhuma “fórmula mágica”. É tecnologia. Trata-se da galvanização da carroceria, baseada em um banho de zinco durante o processo de fabricação, uma técnica empregada de forma intensiva também em outras marcas de automóveis premium, como Audi, BMW e Volvo, por exemplo, e até em automóveis populares fabricados pela Ford, pela General Motors / Chevrolet, pela Toyota e pela Honda, por exemplo.


Além disso, a grande maioria dos proprietários de automóveis da marca Mercedes-Benz trata-os como se fossem da família, com revisões periódicas em dia. Mesmo assim, é preciso tomar alguns cuidados antes de fechar o negócio, verificar se o veículo está realmente em bom estado de conservação e se a documentação está regular.


Na dúvida, peça ajuda do seu mecânico de confiança e de um despachante.


MERCEDES CLASSE C (1ª GERAÇÃO)

Logo acima, mais uma imagem da Mercedes-Benz Classe C, com seu design ainda moderno, sóbrio e discreto, uma característica da maioria dos automóveis da marca Mercedes-Benz, com linhas moderadas, sem muitas ousadias estéticas, bem ao gosto do seu consumidor típico. Logo abaixo, com um olhar atento é possível perceber o acabamento caprichado do interior do veículo da fabricante alemã, com critério na seleção de materiais, com painel elegante e sóbrio, sem exageros. Ainda hoje uma opção confortável e segura de transporte pessoal.

A partir de 1993, a fabricante Daimler-Benz deu início à fabricação em série dos primeiros modelos sedan de entrada Mercedes-Benz Classe C da 1ª geração, conhecida também como geração Mercedes-Benz W202, todos com motorização dianteira e tração traseira, com algumas combinações de motorização e câmbio, a maioria com motores de quatro cilindros em linha, fixados sempre na posição longitudinal, começando com motores aspirados de 1.800 cilindradas, passando por algumas opções com compressor até chegar aos exagerados motores V8 AMG, o maior deles com 5.400 cilindradas, todos os motores com injeção eletrônica de combustível, na época uma inovação tecnológica, já com o dispositivo digital de controle da injeção.


Versões com motores a diesel também foram fabricadas na Alemanha, mas não chegaram ao Brasil, pois a legislação brasileira não permite.


Os modelos da 1ª geração foram projetados e desenvolvidos pela equipe de projetistas da Daimler-Benz na Alemanha, liderados pelos designers Bruno Sacco, Olivier Boulay e Murat Gunak, que decidiram manter a sobriedade e discrição no design, uma característica herdada do antecessor Mercedes-Benz 190E, mantendo as linhas levemente conservadoras, sem muitas ousadias estéticas, mas com um leve arrendondamento do design externo, para dar-lhe um aspecto mais moderno e um pouco mais jovial.


O padrão de construção interna foi mantido ou melhorado, com um acabamento caprichado do interior do veículo, com materiais de boa qualidade usados na montagem do painel, dos assentos, do console central, do revestimento interno das portas e do volante.


O Mercedes-Benz C 220 (ou a Mercedes-Benz C 220, se você preferir) foi um dos primeiros e mais badalados modelos da família Classe C disponíveis no Brasil, após a abertura do mercado nacional para importação de veículos, no início da década de 1990. Na verdade, para ser mais preciso, ele chegou ao Brasil em 1994, alguns anos após a chegada do seu antecessor Mercedes-Benz 190E, por sua vez apelidado como Baby Benz, o menor modelo da marca Mercedes-Benz disponível no mercado na época, bem antes do lançamento do monovolume Mercedes-Benz Classe A aqui no Brasil, em 1997.


Essa Série Classe C foi lançada pela então Daimler-Benz para substituir, na sua linha de montagem, a Mercedes-Benz W201, cujo principal produto era o sedan Mercedes-Benz 190E, um dos seus principais produtos da marca alemã na época. A alta qualidade de construção já era perceptível nos modelos da Série Classe C da Daimler na década de 1990, com materiais de boa qualidade, com seleção criteriosa de fornecedores de peças, partes e componentes e controle de qualidade nos processos de manufatura. Naquela época a empresa já havia alcançado uma reputação sólida no mercado automobilístico ou automotivo, inclusive no Brasil, com um esforço no sentido de reduzir o máximo possível eventuais falhas de projeto.


A verdade é a seguinte: Nenhuma fabricante de automóveis no planeta conseguiu até hoje fazer automóveis 100% perfeitos, mas a Daimler-Benz já possuía na época uma reputação sólida, com automóveis classificados entre os melhores do segmento premium. Tanto era assim que, nas décadas de 1980 e 1990, os seus automóveis estavam entre aqueles com as menores porcentagens de reclamações de consumidores, lembrando que os consumidores do segmento premium são mais exigentes que os consumidores do segmento popular.


Aqui no Brasil, foram colocadas à disposição do consumidor algumas versões da família Classe C, entre elas a Mercedes-Benz C 180 Classic (120 cavalos e 17 kgfm), mais básica, digamos, a Mercedes-Benz C 220 Elegance (150 cavalos e 21 kgfm), a Mercedes-Benz C 230 Elegance (150 cavalos e 22 kgfm), a Mercedes-Benz C 230 Kompressor (190 cavalos e 28 kgfm) e a Mercedes-Benz C 240 V6 Elegance (170 cavalos e 22 kgfm), intermediárias, a versão top de linha Mercedes-Benz C 280 V6 Elegance (197 cavalos e 27 kgfm), mais completa, e a versão Mercedes-Benz C 280 V6 Sport, com pretensões esportivas. Na verdade, até na chamada versão mais básica Mercedes C 180 havia uma boa variedade de itens de conforto, segurança e desempenho, equivalente aos automóveis nacionais mais caros da época, como o Chevrolet Omega, por exemplo. Na prática, era um automóvel completo.


Só pra você ter uma ideia do nível de sofisticação, modernidade e refinamento da família Classe C, a versão mais básica Mercedes-Benz C 180 Classic, com preço mais competitivo, não necessariamente barata, já chegava ao Brasil com câmbio manual (de série) ou automático (opcional); airbags para motorista e passageiro (de série); ar condicionado e ar quente (de série); direção hidráulica (de série); vidros com acionamento elétrico, trava central elétrica e retrovisores elétricos (de série); teto solar (opcional); bancos em couro (opcional) e bancos dianteiros com regulagem elétrica (de série); rádio AM/FM, com toca-fitas (sim, na época esse era um aparelho de som padrão nos automóveis); freio de estacionamento acionado por pedal (de série); rodas de liga leve (opcional); e freios ABS (de série).


Num degrau acima, entre as versões intermediárias estava a Mercedes-Benz C 230 Kompressor, com motor com quatro cilindros em linha com compressor acionado por correia ligada diretamente ao motor, ao contrário dos sistemas de turbocompressão convencionais, que aproveitam os gases expelidos pelo motor para girar a turbina. A vantagem no caso da Mercedes é a obtenção de potência e torque mais rápidos, sem o delay típico dos sistemas de turbo da década de 1990, portanto com reações mais ágeis ao acelerador.


Essa versão chegava ao Brasil com todos os itens presentes na versão básica da família, mas com o acréscimo das rodas de liga leve de 16 polegadas, com pneus 205/60 R16; bancos em couro (de série); rádio AM/FM, com CD player (de série); teto solar (de série); freios a discos nas quatro rodas, com ABS; controle de tração; piloto automático (controlador de velocidade); com aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 7 segundos; e números de consumo razoáveis, percorrendo 7 quilômetros na cidade e 13 quilômetros na rodovia, com 1 litro de gasolina. Alguns anos após o início das importações, ela passou a chegar ao Brasil com airbags laterais.


Na década de 1990, os modelos da Série Classe C estiveram entre os primeiros da indústria automotiva mundial com motores com a combinação de bloco de ferro fundido, cabeçote de liga de alumínio, injeção eletrônica digital de gasolina como item de série e quatro válvulas por cilindro nas opções de quatro cilindros em linha, com duplo comando de válvulas no cabeçote, resultando em eficiência energética, com números de consumo bem razoáveis para o porte e o peso dos veículos. Mas havia também opções de motores do tipo V6 a gasolina, com três válvulas por cilindro e injeção eletrônica multiponto digital, portanto mais performáticas.


Os veículos foram fabricados com quatro opções de câmbio, dependendo do modelo e do ano de fabricação, um mecânico de cinco velocidades ou marchas, um mecânico de seis velocidades, um automático de quatro velocidades e um automático de cinco velocidades.


Os automóveis foram montados com suspensão dianteira independente McPherson, com braços sobrepostos, e independente multilink na traseira, um conceito trazido diretamente do antecessor Mercedes-Benz 190E, com poucas diferenças. Além disso, o fabricante optou por freios a discos na dianteira e tambores na traseira nos primeiros modelos e, anos depois, com freios a discos nas quatro rodas, com ABS de série desde as primeiras unidades importadas para o Brasil.


O resultado desse trabalho árduo de desenvolvimento, fabricação e comercialização foi mais de 1.800.000 unidades fabricadas entre 1993 e 2000, com a grande maioria dos clientes satisfeita, principalmente nos Estados Unidos e na Europa Ocidental, dois mercados meio temperamentais e exigentes, difíceis de agradar. Eles foram fabricados na Alemanha, na África do Sul, no México, na Indonésia, no Vietnã, no Egito e na Tailândia.


Entre as pouquíssimas falhas de projeto e de fabricação estavam a fragilidade da junta de cabeçote usada nos primeiros anos da fabricação seriada da Classe C, posteriormente trocada por outra mais confiável. Também foi verificado problema no isolamento da fiação do motor, posteriormente resolvido com a troca por outro mais confiável. Nenhuma das falhas de projeto e de fabricação encontradas na família Classe C de 1ª geração são consideradas crônicas, pois não inviabilizaram o uso diário do veículo.


Se você sonha em ter uma Mercedes-Benz na garagem, mas não tem poder aquisitivo pra comprar uma novinha em folha, a Classe C de 1ª geração pode ser uma opção bem razoável. A manutenção não é barata, mas ela não dá “dor de cabeça”, não costuma “dar trabalho”, pode ficar tranquilo.


MERCEDES CLASSE C (2ª GERAÇÃO)

Logo acima, a dianteira da Mercedes-Benz Classe C da 2ª geração, da década de 2000, dessa vez com design mais ousado, com um até então inusitado formato “violão deitado” dos faróis, com carroceria de linhas mais modernas e atraentes, representando um avanço conceitual de design da marca alemã em relação aos modelos da geração anterior. Logo abaixo, também é possível perceber o acabamento caprichado do interior do veículo da fabricante alemã, com materiais de boa qualidade usados na montagem do painel, dos assentos, do console central, do revestimento interno das portas e do volante, mas dessa vez com linhas um pouco mais ousadas.

A partir do ano 2000, a fabricante DaimlerChrysler deu um passo à frente com o lançamento de vários modelos de sedans de entrada da Série Classe C da 2ª geração, com a plataforma Mercedes-Benz W203, a grande maioria das unidades fabricadas com formato de carroceria sedan de quatro portas, a grande maioria com motorização dianteira e tração traseira, com várias opções de motorização e câmbio, a maioria com motores de quatro cilindros em linha, começando com motores de 1.800 cilindradas até chegar aos gigantescos e exagerados motores V8 AMG, o maior deles com 5.400 cilindradas.


Também foram fabricadas versões de peruas da Série Classe C, a gasolina e diesel, versões de sedans com motorização a diesel e versões sedans a gasolina com tração integral, nas quatro rodas. Além disso, essa geração teve mais um membro da família, o Mercedes-Benz CLC ou Mercedes-Benz SportCoupe, com carroceria fastback, de três portas, fabricado no Brasil, inclusive.


Assim como na geração anterior, as versões a diesel não vieram para o Brasil.


Embora a fabricante DaimlerChrysler tenha entrado na década de 2000 com um produto moderno, seguro e sofisticado, de tecnologia e acabamento superiores, mais uma vez ela não trocou a tração traseira pela tração dianteira. É bem provável que ela tenha tido lá seus motivos para não fazer essa troca, principalmente pela estabilidade e dirigibilidade, mas há uma constatação óbvia aqui: Não é possível transportar cinco pessoas adultas com conforto dentro do automóvel porque o túnel central do assoalho, no qual está inserido o cardan, praticamente inviabiliza um quinto passageiro adulto, portanto só é possível transportar quatro adultos e uma criança com conforto, incluindo o condutor. Se você tem uma família que se encaixa nesse perfil então esse detalhe não será um problema pra você, caso contrário considere outras opções de outras marcas.


Por outro lado, sobram razões pra você comprar um Mercedes-Benz da Série Classe C de 2ª geração, entre elas o aparelho de ar condicionado de duas zonas e o aquecedor; a direção hidráulica (de série); os vidros elétricos e a trava central elétrica, com alarme; o teto solar (opcional); o volante multifuncional, com regulagem de altura e profundidade (de série); o rádio AM/FM, com CD player (de série); o piloto automático (controlador de velocidade); os airbags para motorista de passageiro (de série) ou airbags frontais, laterais e de cortina (opcional); o computador de bordo, com dados sobre consumo e autonomia, por exemplo; os bancos dianteiros com regulagem elétrica de altura da base e todos os bancos com revestimento em couro; os cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes, com pré-tensionadores (de série); o freio de estacionamento acionado por pedal (de série); os faróis de xenon (a partir de 2004); o controle de tração e o controle de estabilidade (de série); os freios a discos nas quatro rodas, com ABS ou antibloqueio (de série); entre vários outros.


Aqui no Brasil, foram colocadas à disposição do consumidor algumas versões da família Classe C de 2ª geração, entre elas a Mercedes-Benz C 180 Classic (129 cavalos e 17 kgfm), mais básica, digamos, a Mercedes-Benz C 180 Kompressor (143 cavalos e 22 kgfm), a Mercedes-Benz C 200 Kompressor (motor M111, com 163 cavalos e 23 kgfm), a Mercedes-Benz C 200 Kompressor (motor M271, com 163 cavalos e 24 kgfm), a Mercedes-Benz C 240 V6 18V Elegance (170 cavalos e 24 kgfm), a Mercedes-Benz C 230 Kompressor (192 cavalos e 26 kgfm), intermediárias, e as versões top de linha Mercedes-Benz C 320 V6 18V Elegance (218 cavalos e 31 kgfm) e Mercedes-Benz C 320 V6 18V Avantgard (218 cavalos e 31 kgfm), mais completas. Na verdade, até na chamada versão mais básica Mercedes C 180 havia uma boa variedade de itens de conforto, segurança e desempenho, equivalente aos automóveis nacionais mais caros da época. Na prática, era um automóvel completo.


Mais uma vez o fabricante optou por manter a alta qualidade de construção nos modelos da Série Classe C na década de 2000, mesmo que isso resultasse em um produto de preço mais alto, com materiais de boa qualidade, com seleção criteriosa de fornecedores de peças, partes e componentes e controle de qualidade nos processos de manufatura. Essa reputação da marca Mercedes-Benz já estava estabelecida no Brasil na década de 1990 e foi mantida na década de 2000, com o lançamento da 2ª geração da Série Classe C.


Os modelos foram projetados e desenvolvidos pela equipe de projetistas da DaimlerChrysler na Alemanha, liderados pelo designer Hartmut Sinkwitz, e o resultado desse trabalho esmerado foi uma boa aceitação nos maiores e mais exigentes mercados mundiais, incluindo Estados Unidos, Canadá e Europa Ocidental, com a grande maioria dos clientes satisfeita.


Todos os modelos da 2ª geração da Série Classe C da DaimlerChrysler foram fabricados com injeção eletrônica de série, algo já bem comum na década de 2000. Eles foram fabricados com três opções de câmbio, um mecânico de seis velocidades ou marchas, um automático de cinco velocidades e um automático de sete velocidades. Os automóveis foram montados com suspensão dianteira independente McPherson, com duas articulações inferiores, e independente multilink na traseira. No caso específico da versão Mercedes-Benz C 180 Kompressor, por exemplo, o fabricante optou por freios a discos ventilados na dianteira e discos sólidos na traseira, com ABS ou antibloqueio.


A marca Mercedes-Benz sempre esteve na vanguarda tecnológica, mais uma vez os seus automóveis estiveram entre os pioneiros na introdução de inovações tecnológicas, como o controle de tração e o controle de estabilidade, por exemplo, para evitar o máximo possível a perda de controle do veículo em rodovias, como em dias de chuva, com pista molhada, por exemplo. Os modelos de 2ª geração da Série Classe C foram projetados com o auxílio de softwares específicos para a indústria automobilística, inclusive com testes em túnel de vento, com eficiência aerodinâmica ou CX de 0,27, considerado ótimo para o porte e para a proposta do veículo, e testes reais de colisão, conhecidos também como crash tests.


O resultado desse trabalho foi mais de 2.000.000 unidades fabricadas entre 2000 e 2007, com a grande maioria dos clientes satisfeita. Eles foram fabricados na Alemanha, na Malásia, na África do Sul, na Indonésia, na Índia, na Tailândia, no Vietnã e até no Brasil, na fábrica de Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais.


O eventual comprador deve ser seletivo e deve tomar alguns cuidados na hora da compra, inclusive verificando se o automóvel está realmente em bom estado de conservação. Além disso, ele deve ser criterioso na manutenção do modelo, é necessário verificar se na região onde mora há concessionária da marca Mercedes-Benz ou oficinas mecânicas independentes que entendam de automóveis premium, como as oficinas da franquia High-Torque, por exemplo.


A manutenção dos sedans de quatro portas Série Classe C não é barata, mas o carro compensa o seu dono com prazer de dirigir com conforto, segurança e classe. Uma dica: Mantenha uma reserva em dinheiro, guardada, para eventualidades, como, por exemplo, troca dos elementos da suspensão dianteira. Além disso, dê preferência às rodovias privatizadas, que, em geral, são melhor conservadas. Você gasta um pouco a mais com pedágio, mas roda mais tranquilo.


Versões esportivas da 2ª geração da Série Classe C também foram fabricadas, nomeadas Mercedes-Benz Classe C AMG, com carrocerias do tipo sedan de quatro portas.


Os motores Mercedes M272 a gasolina fabricados entre 2004 e 2008 foram projetados desde o início com um eixo metálico de equilíbrio para reduzir vibrações causadas pelo ângulo de 90º dos seis pistões dispostos em V, uma configuração compacta, para ocupar o mínimo possível de espaço no cofre do motor. Porém, eles apresentaram desgaste prematuro das engrenagens do eixo de equilíbrio, o que implicou em um custo adicional de troca dessa peça a partir de 100.000 quilômetros de uso dos veículos.


Portanto, fique atento se a luz de alerta no painel se acender e/ou se o motor do veículo começar a falhar, leve-o imediatamente a uma concessionária da marca Mercedes-Benz ou a uma oficina de confiança. Na dúvida, antes mesmo do motor começar a apresentar problemas de funcionamento leve o veículo pelo menos uma vez por ano para revisão e mande trocar preventivamente a peça, caso algum desgaste anormal tenha sido observado.


Fique atento também ao estado de conservação do coletor de admissão, principalmente a alavanca de plástico que opera a abertura e fechamento do coletor. Na dúvida, cheque também uma vez por ano e mande trocar a peça, se possível por uma equivalente de metal.


Além disso, foi verificada a fragilidade da guia de corrente de comando do motor Mercedes M272 (C 350 V6 3.5 24V, aspirado, fabricado a partir de 2005), posteriormente trocada por outra mais confiável. Esse problema foi considerado crônico nos Estados Unidos, mas a grande maioria das unidades comercializadas no Brasil não possui esse motor. Por via das dúvidas, logo após a compra do veículo leve-o a um mecânico e solicite a troca de todo o conjunto de guia e corrente de comando, se você ou seu mecânico desconfiar de alguma falha de funcionamento ou desgaste excessivo.


Problema semelhante foi encontrado no motor Mercedes-Benz M272 V8 5.0, fabricado a partir de 2006, mas a 2ª geração da família Classe C nunca foi fabricada com ele.


MERCEDES CLASSE C (3ª GERAÇÃO)

Logo acima, a Mercedes-Benz Classe C de terceira geração, linda, leve e solta, ainda mais bonita e refinada que os modelos das gerações anteriores. Não é plástica, não é limpeza de pele, nem maquiagem, é galvanização. Logo abaixo, imagem do painel, do console central, do volante e dos assentos da terceira geração, um interior sóbrio, sem exageros ou extravagâncias, uma característica da grande maioria dos modelos da marca alemã.

A partir de 2007, a fabricante Daimler AG deu um passo à frente com o lançamento dos belos modelos de sedans de entrada Mercedes-Benz Class C de 3ª geração, com a então nova e confortável plataforma Mercedes-Benz W204, com 2,76 metros de distância entre eixos, com a maioria dos modelos no formato sedan com quatro portas e todos com motorização dianteira e tração traseira ou 4X4 integral, dependendo da versão, com algumas opções de motorização e câmbio, começando com modernos, eficientes e comedidos motores de quatro cilindros em linha com 1.600 cilindradas e 1.800 cilindradas, ambos com compressor, passando pelos motores V6 aspirados, de 3.000 cilindradas e 3.500 cilindradas, um pouco mais performáticos, os preferidos do mercado americano, até chegar aos exagerados, desproporcionais e extravagantes motores V8 AMG de 6.200 cilindradas, todos aspirados, beirando o exibicionismo.


O veículo foi desenvolvido pelo departamento de engenharia da DaimlerChrysler na década de 2000, com milhões de quilômetros de testes rodados, nos mais diferentes ambientes, vias e climas, inclusive na Alemanha, na Finlândia e na Namíbia. Entre os projetistas responsáveis pela criação e desenvolvimento da 3ª geração da Série Classe C estavam os designers Karlheinz Bauer e Peter Pfeiffer, que optaram por linhas harmônicas, agradáveis, sóbrias, elegantes e refinadas da carroceria, mantendo assim a tradição de discrição da marca Mercedes-Benz, mas dessa vez com um pouco mais de suavidade, ousadia estética e eficiência aerodinâmica, com testes em túnel de vento, inclusive, alcançando o CX de 0,28, um ótimo resultado para a proposta do carro.


Também foram fabricadas versões com carroceria do tipo perua ou station wagon, todas com cinco portas, neste caso com o nome Mercedes Classe C Estate ou Mercedes Classe C Touring, dependendo do país em que foram comercializadas; versões com carroceria fastback de três portas, neste caso com o nome Mercedes-Benz CLC ou Mercedes-Benz SportCoupe; versões sedans com motorização turbodiesel; versões sedans com tração integral, nas quatro rodas, nomeadas pelo fabricante de 4Matic; e versões com carroceria do tipo cupê, de três volumes, mas com duas portas laterais, com o nome Mercedes-Benz Classe C Coupé.


Mais uma vez, a fabricante optou pela implementação de alta qualidade de construção dos monoblocos nos modelos da Classe C de 3ª geração, a partir da década de 2000, com carroceria mais robusta, com emprego de aços de alta resistência, inclusive. Além disso, dessa vez ela implementou um nível de sofisticação e refinamento ainda mais elevado, com mais conforto, inclusive, com entre-eixos mais comprido, com 2,76 metros, mesmo que isso resultasse em um produto de preço ainda mais alto, com materiais de ótima qualidade, com seleção criteriosa de fornecedores de peças, partes e componentes e controle de qualidade nos processos de manufatura.


Mais uma vez, a Daimler AG conseguiu se manter entre as marcas premium mais vendidas no mercado internacional, mesmo com o aumento generalizados dos preços das várias versões da Série Classe C, devido ao aumento do número de itens de desempenho, conforto e segurança de seus modelos, em relação aos modelos da 2ª geração. Só pra se ter uma ideia, essa 3ª geração da Série Classe C foi a mais vendida linha de produtos da marca Mercedes-Benz entre 2007 e 2014, à frente de todas as demais linhas de veículos da marca. Foi o principal produto da fabricante alemã, com mais de 2.500.000 unidades fabricadas, um número surpreendente, já que estamos falando de automóveis caros.


Uma parte dos motores a gasolina da 3ª geração da Série Classe C da Daimler AG, nomeados Mercedes-Benz M271, foi fabricada na Alemanha, com bloco e cabeçote de alumínio, com quatro cilindros em linha, com tamanhos variando entre 1.600 cilindradas e 1.800 cilindradas, com injeção eletrônica multiponto de série, alguns deles com injeção direta CGI, com duplo comando de válvulas variável no cabeçote, com bielas de aço forjado, com turbo ou compressor, dependendo do modelo e do ano de fabricação, com potências e torques variando entre 156 cavalos e 23 kgfm e 204 cavalos e 31 kgfm.


Outra parte dos modelos a gasolina da 3ª geração da Série Class C, principalmente as unidades direcionadas para venda nos Estados Unidos, foi fabricada com os motores Mercedes-Benz M272 V6, com bloco e cabeçote de alumínio, com bielas de aço forjado e pistões de alumínio revestidos com ferro, com volumes totais ou tamanhos variando entre 2.500 cilindradas e 3.500 cilindradas, com injeção eletrônica multiponto de série, alguns deles com injeção direta CGI, com duplo comando de válvulas variável no cabeçote, todos aspirados, com potências e torques variando entre 204 cavalos e 24 kgfm e 306 cavalos e 37 kgfm.


Eles foram fabricados com três opções de câmbio, um mecânico de seis velocidades ou marchas, um automático de cinco velocidades e um automático de sete velocidades, ambos os automáticos com conversor de torque. Aqui no Brasil um número muito maior de versões a gasolina com câmbio automático foi importado, embora versões com câmbio manual também tenham sido oferecidas. Os automóveis foram montados com suspensão dianteira independente McPherson, com barra estabilizadora, molas helicoidais e amortecedores e independente multilink na traseira, representando um comportamento dinâmico exemplar e conforto ao rodar, absorvendo o máximo possível as irregularidades das vias. Como opção, foi colocado à disposição dos consumidores o sistema Agility Control, que controla o comportamento dos amortecedores ajustando o volume de fluido hidráulico ou óleo deles para cada situação de condução do veículo, mais firme em rodovias e mais suave na cidade, quando em baixa velocidade.


Mesmo nas versões mais básicas Mercedes-Benz C 180 Kompressor e Mercedes C 200 Kompressor, a fabricante optou um pacote quase completo de conforto, desempenho e segurança, quase tudo de série, ou não seria um legítimo Mercedes-Benz, incluindo o ar condicionado e ar quente de três zonas, inclusive com saída de ar para os passageiros do assento traseiro; a direção hidráulica; o rádio AM/FM com CD player / DVD player e entrada para arquivos de áudio em MP3; o volante multifuncional, com regulagem de altura e profundidade da coluna; detalhes em madeira nobre no painel e nas portas; o piloto automático (controlador de velocidade); os bancos em couro; o teto-solar elétrico (opcional); os dois bancos dianteiros com regulagem elétrica de altura das bases e inclinação dos encostos; o computador de bordo; os vidros elétricos, a trava central elétrica e o alarme; os airbags frontas, laterais e de cortina; os freios a discos na dianteira e na traseira, com ABS, o sistema antitravamento; o freio de estacionamento acionado por pedal; o controle de tração e o controle de estabilidade; os faróis de neblina; e as rodas de liga leve, com pneu estepe idêntico aos demais; entre outros itens.


Além disso, um bom trabalho de isolamento acústico foi realizado no projeto do automóvel, com apenas 64 decibéis a 100 km/h; com aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 10 segundos na versão Mercedes-Benz C 200 Kompressor, por exemplo, mesmo com o veículo lotado de passageiros; com a versão Mercedes-Benz C 180 Kompressor, por exemplo, percorrendo até 9 quilômetros na cidade e 12 quilômetros na rodovia com 1 litro de gasolina, números razoáveis para o porte e a proposta do veículo.


Nota-se a ausência injustificada do sensor de estacionamento e da câmera de ré, afinal estamos falando de um automóvel do segmento premium, que era vendido caro quando novo.


Por outro lado, a partir da década de 2010, o veículo estava disponível nas concessionárias de veículos novos com injeção direta de combustível CGI e turbocompressor acionado pelos gases de exaustão (praticamente sem delay); faróis bi-xenon, com luzes de LED diurnas; assistente de permanência em faixa; detector de sonolência do condutor do veículo, com alerta sonoro preventivo; assistente de estacionamento e assistente de partida em aclives; sensor de luminosidade, para acendimento automático dos faróis, e sensor de chuva, para acionamento do limpador de para-brisa; com alguns desses itens disponíveis como opcionais nas versões mais básicas.


É importante que o leitor do blog entenda o seguinte: Na medida em que se aumenta o nível de sofisticação de um modelo de automóvel, o custo de manutenção preventiva e corretiva também aumenta. Aqui no Brasil, há consumidores que se recusam a entender essa lógica, ou seja, eles querem sair por aí desfilando dentro de um automóvel chique, mas sem pagar mais por isso, o que não é possível. Se você tem um produto mais sofisticado na garagem então é óbvio que o custo de manutenção desse produto é maior que os produtos mais simples. Lá nos Estados Unidos e na Europa Ocidental é um pouco diferente, pois os consumidores de lá têm poder aquisitivo bem mais alto, recebem salários em dólar e euro, por exemplo.


Uma parte dos fabricantes de automóveis premium está tentando solucionar esse problema com a eletrificação total dos seus produtos, entre eles a Volvo, a Land Rover, a BMW, a Jaguar e a Audi. Por enquanto, ao que parece, a Daimler AG ainda está apostando em um meio termo, os veículos híbridos ou semi-híbridos, com o sistema start-stop e o boost, por exemplo. Mas não há dúvidas, o futuro será dos carros totalmente elétricos, é só uma questão de tempo.


O eventual comprador deve ser seletivo e deve tomar alguns cuidados na hora da compra, inclusive verificando se o automóvel usado está realmente em bom estado de conservação. Além disso, ele deve ser criterioso na manutenção do modelo, é necessário verificar se na região onde mora há concessionária da marca alemã ou oficinas mecânicas independentes que entendam de automóveis premium.


A manutenção dos sedans Mercedes-Benz Classe C não é barata, mas o carro compensa o seu dono com prazer de dirigir com conforto, segurança e classe. Recomenda-se atenção especial com alguns itens que apresentaram problemas de projeto, como, por exemplo, a válvula termostática do sistema de arrefecimento do motor e o sistema de variação de fase do comando de válvulas, principalmente as polias que mudam o ângulo. Na dúvida, não hesite, mande trocar imediatamente essas peças.


Versões esportivas da 3ª geração da Série Classe C também foram fabricadas, nomeadas para Mercedes AMG, com carrocerias do tipo sedan de quatro portas.


MERCEDES CLASSE C (4ª GERAÇÃO)

Logo acima, a Mercedes-Benz Classe C de quarta geração, com visual externo levemente retrô, um pouco mais espaçosa e mais leve que as gerações anteriores, graças ao emprego intensivo de alumínio na carroceria. Ela foi pra academia e perdeu uns quilinhos. Logo abaixo, é possível perceber o acabamento esmerado do interior do veículo da fabricante alemã, com materiais de ótima qualidade usados na montagem do painel, dos assentos, do console central, do revestimento interno das portas e do volante.

A partir de 2014, a fabricante Daimler AG deu mais um passo à frente com o início da fabricação seriada dos modelos de sedans de entrada Série Classe C da 4ª geração, com carrocerias mais leves que as carrocerias da geração anterior, graças ao emprego da nova plataforma MRA – Modular Real-Wheel Drive Arquiteture, usada na montagem no monobloco, com  predominância do alumínio, em substituição ao aço, com a maioria dos modelos formada por sedans de quatro portas e todos com motorização dianteira e tração traseira ou tração 4X4, com algumas opções de motorização e câmbio, a maioria com motores de quatro cilindros em linha, com turbo, e todos com injeção eletrônica multiponto de série, começando com modernos motores de quatro cilindros em linha com 1.600 cilindradas, passando pelos motores de 2.000 cilindradas, até chegar aos motores de oito cilindros aspirados em V com 4.000 cilindradas.


No caso específico dos sedans da 4ª geração da Série Classe C houve redução de 100 kg no peso total do veículo em relação aos sedans da geração anterior, graças ao uso intensivo do alumínio na montagem da carroceria, sem perda de robustez do conjunto.


Também foram fabricadas versões com carroceria perua ou station wagon de cinco portas, versões com carroceria coupé de duas portas e versões de carroceria conversível de duas portas. Versões semi-híbridas (com boost elétrico) e híbridas (combinação de motor a combustão e motor elétrico) também foram fabricadas. Além disso, versões esportivas com o nome AMG também foram fabricadas, com motores mais potentes.


Mais uma vez, a fabricante optou pela implementação de alta qualidade de construção em todos os modelos da Série Classe C de 4ª geração a partir de 2014, inclusive com uma plataforma ainda mais robusta, com um padrão de acabamento interno e um nível de sofisticação e refinamento altos, com mais conforto, com maior comprimento entre-eixos que a geração anterior, com generosos 2,86 metros, mesmo que isso resultasse em um produto de preço ainda mais alto, com materiais de ótima qualidade, com seleção criteriosa de fornecedores de peças, partes e componentes e controle de qualidade nos processos de manufatura.


Há décadas desfrutando de uma boa reputação no mercado e com o sucesso dos modelos da Série Classe C da geração anterior, a Daimler AG conseguiu se manter mais uma vez entre as marcas premium mais vendidas no mercado internacional, mesmo com um novo aumento generalizado dos preços das várias versões dessa 4ª geração da Série Classe C, devido ao aumento do número de itens de desempenho, conforto e segurança de seus modelos, em relação aos modelos da 3ª geração. Por exemplo, as versões sedans de entrada, mais básicas, com o nome Mercedes-Benz C 180 CGI Avantgard e Mercedes-Benz C 180 CGI Exclusive, estavam disponíveis no Brasil até alguns anos atrás com preços em torno de R$ 180 mil, que poderia chegar até R$ 200 mil com alguns poucos opcionais disponíveis, já que, na prática, os carros já eram completos mesmo nessas versões básicas.


Uma parte dos modelos a gasolina da 4ª geração da Série Classe C da Daimler AG, importados para o Brasil ou fabricados no Brasil, na então novíssima fábrica da Mercedes-Benz do Brasil em Iracemápolis – S.P., foram montados com motor dentro do conceito de downsizing, com bloco e cabeçote de alumínio, injeção eletrônica multipoint, combinada com quatro válvulas por cilindro e comando de válvulas variável. O uso do turbo combinado com a injeção eletrônica e as quatro válvulas por cilindro, com duplo comando de válvulas, permite bons números de desempenho e consumo, consumindo apenas 1 litro de gasolina para percorrer 10 quilômetros na cidade e 15 quilômetros na rodovia, um resultado surpreendente para um carro desse tamanho.


Até 2016, eles estavam disponíveis com motorização a gasolina. A partir de 2017, eles estiveram disponíveis aqui no Brasil com motorização flex, ou seja, podem ser abastecidos com gasolina e/ou etanol, em qualquer proporção, com algumas opções de câmbio, incluindo o 7G-Tronic Plus, automático de sete velocidades ou marchas, até 2017, e o 9G-Tronic Plus, com nove velocidades, a partir de 2018. Os automóveis foram montados com suspensão dianteira independente multilink, com quatro braços, e traseira também multilink, com cinco braços. A fabricante optou por freios a discos na dianteira e na traseira, com ABS, o sistema antitravamento, com controle de tração e controle de estabilidade.


Mais uma vez, a partir de 2014, a Daimler AG manteve o seu conceito de tração traseira ou tração integral, nas quatro rodas, para todos os seus modelos da Série Classe C fabricados, portanto trata-se de um carro executivo para quatro adultos ou familiar para quatro adultos e uma criança, no máximo.


A grande maioria dos itens de conforto, segurança e desempenho da Série Classe C de 4ª geração estava disponível desde as versões de entrada, entre eles o aparelho de ar condicionado e ar quente de três zonas, com saída de ar para os passageiros do assento traseiro; a direção elétrica, com nível de assistência ajustável; central multimídia com GPS integrado, rádio AM/FM com CD player / DVD player e entrada USB para arquivos de áudio em MP3; o volante multifuncional, com regulagem de altura e profundidade da coluna; detalhes em fibra de carbono no painel e nas portas; o piloto automático (controlador de velocidade), com assistente de permanência em faixa, assistente de estacionamento e assistente de partida em aclives; os bancos em couro; o teto-solar elétrico (opcional); o sensor de estacionamento; o sensor de luminosidade, para acendimento automático dos faróis, e o sensor de chuva, para acionamento automático do limpador de para-brisa; os dois bancos dianteiros com regulagem elétrica de altura das bases e inclinação dos encostos; o computador de bordo; os vidros elétricos, a trava central elétrica e o alarme; os airbags frontas, laterais e de cortina; os freios a discos na dianteira e na traseira, com ABS, o sistema antitravamento; o controle de tração e o controle de estabilidade; os faróis principais de xenon e faróis de neblina, com luzes de LED diurnas e lanternas de LED; o detector de sonolência do condutor do veículo, com alerta sonoro preventivo; os cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes; e as rodas de liga leve; entre outros itens.


Um bom trabalho de isolamento acústico foi realizado no projeto do automóvel, com apenas 64 decibéis a 100 km/h. O conjunto motor câmbio consegue alcançar bons números de desempenho para a proposta do veículo, com aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 10 segundos nas versões de entrada Mercedes-Benz C 180 Avantgard e Mercedes-Benz C 180 Exclusive, mesmo com o veículo lotado de passageiros.


Mais uma vez, a Daimler AG optou pelo conceito de downsizing na motorização das versões de entrada da Série Classe C de 4ª geração, uma tendência já iniciada na 3ª geração. A partir de 2014, o veículo já estava disponível nas concessionárias de veículos novos com injeção direta de combustível CGI e turbocompressor acionado pelos gases de exaustão (praticamente sem delay). Por outro lado, a montadora alemã errou ao disponibilizar as unidades para a América do Sul (uma região de terceiro mundo, com ruas, avenidas e rodovias mal conservadas) com pneus run flat, portanto sem estepe.


Os modelos da 4ª geração Série Classe C, conhecida também como geração Mercedes-Benz W205, foram projetados pela equipe de designers da Daimler AG na Alemanha, entre eles Volker Leutz, Robert Lesnik e Michele Jauch-Paganetti, com testes de desenvolvimento em vários países de diferentes climas e o resultado desse trabalho esmerado foi mais de 2.000.000 unidades fabricadas entre 2014 e 2021, com a grande maioria dos clientes satisfeita. Eles foram fabricados na Alemanha, na China, na Indonésia, na Malásia, nos Estados Unidos, na Índia, na África do Sul, na Tailândia e até no Brasil, em Iracemápolis, no interior do estado de São Paulo.


O eventual comprador deve tomar alguns cuidados na hora da compra, inclusive verificando se o automóvel está em bom estado de conservação. Além disso, ele deve ser criterioso na manutenção do modelo, é necessário verificar se na região onde mora há concessionária da marca alemã ou oficinas mecânicas independentes que entendam de automóveis premium.


A manutenção dos modelos da Série Classe C de 4ª geração não é barata e alguns itens mecânicos e elétricos precisam de atenção especial, uma revisão ou checagem pelo menos uma vez por ano, para verificar se estão funcionando corretamente, entre eles as rodas esportivas das versões mais potentes, que sofrem com a pavimentação irregular das ruas, avenidas e rodovias brasileiras.


Algumas falhas de projeto, nada grave, já foram corrigidas por meio de recall.


Versões esportivas da 4ª geração da Série Classe C também foram fabricadas, nomeadas com a sigla AMG, com carrocerias do tipo cupê de duas portas.


MERCADO

Logo acima, mais uma imagem do belo sedan de luxo Mercedes-Benz Classe C de terceira geração, fabricado na Alemanha e importado para o Brasil a partir de 2007. Com um olhar atento, percebe-se o equilíbrio e a elegância das formas externas e o cuidado do fabricante em projetar um automóvel com dimensões moderadas. Logo abaixo, o interior do veículo da marca alemã, com espaço suficiente para até quatro adultos e uma criança.

As várias gerações de automóveis da Série Classe C da Daimler AG podem ser consideradas um grande sucesso de vendas, com mais de 8.300.000 unidades fabricadas, tornando-se o principal produto da fabricante alemã em mais de 28 anos de fabricação seriada, mas acredita-se que em breve os modelos de utilitários esportivos da Daimler AG assumam definitivamente essa posição honrosa de carros chefes de seu portfólio de produtos.


Esses modelos de sedans se firmaram como símbolos de status a partir da década de 1990, inclusive com a sua importação para Brasil, a partir da liberação do Governo Brasileiro, no início da década de 1990, para a importação de automóveis mais chiques fabricados por grandes e tradicionais marcas, como Mercedes-Benz, BMW, Audi, Volvo, Alfa Romeo, Jaguar e Lexus.


O mercado brasileiro está, atualmente, entre os dez mais importantes no mundo para praticamente todas as grandes montadoras multinacionais. A já tradicional Série Classe C da Daimler AG, foi uma das primeiras propostas concretas de automóvel mundial da fabricante alemã. Ela é uma das mais bem sucedidas famílias de automóveis com a marca Mercedes-Benz, com uma participação significativa no volume total de vendas da multinacional europeia.


Embora a partir de agora a tendência seja a de que os modelos de utilitários esportivos assumam o protagonismo no mercado mundial de automóveis, é evidente a importância estratégica que a Série Classe C ainda tem no portfólio de produtos da multinacional, caso contrário ela não investiria maciçamente na criação e desenvolvimento da 5ª geração dessa linhagem ou família de veículos.


A tradicional Série Classe C já soma impressionantes 28 anos de fabricação seriada e ininterrupta, em larga escala. Esses modelos são objeto de desejo da classe alta brasileira e o sonho de consumo da classe média. Os modelos da 3ª geração, por exemplo, podem ser considerados bons negócios no mercado de automóveis, a maioria deles ainda está em bom estado de conservação e os preços de aquisição são bons, embora, verdade seja dita, o custo de manutenção seja mais alto que o custo de manutenção de automóveis populares, já que se trata de modelos sofisticados.


Os modelos da Série Classe C da Daimler AG sempre estiveram entre os maiores sucessos comerciais da história da indústria automobilística mundial, sempre ocupando um lugar de destaque no mercado, seja pela vanguarda tecnológica ou seja pelo refinamento de seu acabamento. O mercado brasileiro recebeu e ainda recebe bem os automóveis da Série Classe C, apesar do preço elevado pode-se dizer que eles venderam e ainda vendem bem por aqui.


Aqui no Brasil, a blindagem nível IIIA é recomendada, por uma razão óbvia...


ONDE COMPRAR


FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS


MERCEDES C 230 KOMPRESSOR (1ª GERAÇÃO)

  • Capacidade: 5 pessoas (incluindo o motorista);
  • Carroceria: Sedan de 4 portas;
  • Comprimento: Aprox. 4,5 metros;
  • Entre-eixos (espaço interno): Aprox. 2,69 metros;
  • Largura: Aprox. 1,7 metro;
  • Altura: Aprox. 1,4 metro;
  • Motorização (potência / torque): 2.3 4 cil. 16 válv. (193 cavalos / 28 kgfm);
  • Alimentação: Injeção eletrônica multiponto de gasolina;
  • Layout: Motorização dianteira e longitudinal, com tração traseira;
  • Transmissão (no Brasil): Automática de 5 marchas;
  • Direção: Hidráulica;
  • Suspensão dianteira: Indpendente McPherson, com molas helicoidais e amortecedores;
  • Suspensão traseira: Independente multilink, com molas helicoidais e amortecedores;
  • Freios: Discos nas quatro rodas, com ABS;
  • Rodas e pneus: Liga leve de 16 polegadas, 205/60 R16;
  • Faróis:
  • Peso (vazio): Aprox. 1.445 kg;
  • Projetista: Olivier Boulay e Murat Gunak, entre outros;
  • Porta-malas: 430 kg;
  • Tanque de combustível: 62 litros;
  • Aceleração 0 a 100 km/h (vazio): Aprox. 7 segundos;
  • Aceleração 0 a 100 km/h (lotado): Aprox. 9 segundos;
  • Consumo cidade: Aprox. 7 km / litro (lotado);
  • Consumo rodovia: Aprox. 13 km / litro (lotado);
  • CX (eficiência aerodinâmica):
  • Preço: Aprox. R$ 30 mil (usado / bom estado de conservação);


MERCEDES C 280 V6 ELEGANCE (1ª GERAÇÃO)

  • Capacidade: 5 pessoas (incluindo o motorista);
  • Carroceria: Sedan de 4 portas;
  • Comprimento: Aprox. 4,5 metros;
  • Entre-eixos (espaço interno): Aprox. 2,69 metros;
  • Largura: Aprox. 1,7 metro;
  • Altura: Aprox. 1,4 metro;
  • Motorização (potência / torque): 2.8 V6 18 válv. (197 cavalos / 27 kgfm);
  • Alimentação: Injeção eletrônica multiponto de gasolina;
  • Layout: Motorização dianteira e longitudinal, com tração traseira;
  • Transmissão (no Brasil): Automática de 5 marchas;
  • Direção: Hidráulica;
  • Suspensão dianteira: Indpendente McPherson, com molas helicoidais e amortecedores;
  • Suspensão traseira: Independente multilink, com molas helicoidais e amortecedores;
  • Freios: Discos nas quatro rodas, com ABS;
  • Rodas e pneus: Liga leve de 16 polegadas, 195/65 R15;
  • Faróis:
  • Peso (vazio): Aprox. 1.445 kg;
  • Projetista: Olivier Boulay e Murat Gunak, entre outros;
  • Porta-malas: 430 kg;
  • Tanque de combustível: 62 litros;
  • Aceleração 0 a 100 km/h (vazio): Aprox. 7 segundos;
  • Aceleração 0 a 100 km/h (lotado): Aprox. 9 segundos;
  • Consumo cidade: Aprox. 7 km / litro (lotado);
  • Consumo rodovia: Aprox. 13 km / litro (lotado);
  • CX (eficiência aerodinâmica):
  • Preço: Aprox. R$ 30 mil (usado / bom estado de conservação);


REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA

  • Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Mercedes-Benz_C-Class
  • Wikipedia (em espanhol): https://es.wikipedia.org/wiki/Mercedes-Benz_Clase_C
  • Daimler AG (divulgação): Imagens
  • Wikimedia: Imagens

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