CELIBATO (RELIGIÃO)

ABSTINÊNCIA SEXUAL
MOVIMENTOS CONSERVADORES
CASTIDADE (RELIGIÃO)
CELIBATO (RELIGIÃO)

INTRODUÇÃO
abstinência sexual é a prática voluntária ou involuntária, permanente ou temporária, de abster-se de alguns ou todos os aspectos da atividade sexual. Supostas razões comuns para a abstenção deliberada ou forçada da expressão física do desejo sexual incluem doutrinas filosóficas e/ou religiosas (castidade ou celibato entre fiéis ultra-conservadores, por exemplo), preceitos religiosos (incluindo doutrinas que proíbem sexo antes e/ou fora do casamento) ou opiniões pessoais, movimentos sociais e/ou ideológicos (principalmente movimentos políticos de direita extrema), razões matrimoniais (ciúmes do futuro cônjuge, por exemplo) e de saúde, como prevenir ou evitar a concepção (gravidez indesejada ou não planejada, por exemplo) ou contaminação por DST's, ou seja, as chamadas doenças sexualmente transmissíveis.

Principalmente sob forte influência ou pressão de grupos religiosos, alguns governos, como as administrações conservadoras republicanas nos Estados Unidos, por exemplo, e administrações conservadoras em países do continente africano, como Gana e Uganda, por exemplo, passaram a adotar como principal programa de educação sexual o estímulo e incentivo à abstinência sexual em adolescentes, em vez de programas governamentais de incentivo ao uso amplo de contraceptivos, como preservativos e pílulas anticoncepcionais, por exemplo.

Esses programas procuram "informar" os jovens dos supostos malefícios e convencê-los do que acreditam ser imoralidade do sexo pré-marital (antes do casamento) e sugerem a abstinência como única opção saudável e segura contra a gravidez na adolescência e contra as doenças sexualmente transmissíveis. No entanto, diversos estudos indicaram que esses programas, incluindo nos Estados Unidos, não foram capazes de evitar esses riscos de um modo adequado e eficaz.

ASPECTOS RELIGIOSOS
No Brasil, a abstinência sexual antes do casamento é tratada como dogma pelas religiões conservadoras, principalmente as religiões monoteístas, como o catolicismo, o islamismo e o judaísmo, e pelas igrejas protestantes, dentre elas as igrejas evangélicas, mas na prática é impossível constatar ou confirmar o suposto sucesso desse conjunto de preceitos e doutrinas, tornando-se portanto um ato de fé espontâneo e inexplicável do fiel ou uma imposição vigiada pelos seus familiares, dependendo da religião em questão, às vezes com consequências graves para a saúde mental e física da pessoa, dependendo de cada caso.

A abstinência sexual é amplamente questionada pela psicologia, no sentido de alertar os pacientes e as famílias dos pacientes (no caso de menores de idade) sobre os seus riscos. Na grande maioria dos casos ela é impraticável, é uma utopia, por uma razão não tão difícil de entender: O sexo é uma expressão instintiva ou instintual, ele é equivalente aos atos instintivos de comer, beber, respirar e dormir. Uma análise puramente racional revela que a abstinência sexual permanente traz poucas vantagens e benefícios, em face da necessidade de empenho mental dos seus adeptos, no sentido de se manterem invictos ou castos.

Segundo a psicologia, a prática prolongada da abstinência sexual pode resultar (dar origem) ou agravar transtornos psicológicos, dentre eles as neuroses.


CELIBATO E CASTIDADE

A castidade, conhecida também como celibato, é a suposta pureza espiritual em relação ao sexo, significando, assim, a abstenção de suposta "conduta sexual desviante", conforme definido pelos padrões morais e diretrizes de uma cultura, civilização ou religião, dependendo de cada época, ou seja, o que antes era considerado conduta sexual desviante ou parafilia, como a homossexualidade, por exemplo, pode não ser mais considerado assim, atualmente.

Os termos castidade e celibato podem ser associados com a abstinência sexual, especialmente no contexto do sexo pré-marital e extraconjugal. Nas religiões abraâmicas, por exemplo, como o catolicismo, o judaísmo, o islamismo e o protestantismo, a castidade é uma das regras para manter-se ao lado de Deus. Mas não está claro porque Deus exigiria dos fiéis a renúncia de um instinto que ele mesmo criou... Já nas religiões e crenças orientais, como o Budismo, por exemplo, a castidade é vista como o caminho para atingir a libertação ou iluminação dos sofrimentos e decepções humanas.

Há milênios, um grande número padres, monges, freiras, frades e outros religiosos insistem em se manter castos (abstinentes de atos sexuais) ou afirmam que mantêm castidade, em instituições milenares como os monges de São Bento (beneditinos), os franciscanos, carmelitas e os dominicanos e de várias outras instituições centenárias, como os jesuítas, ou mais recentes como as Missionárias da Caridade fundadas por Madre Teresa de Calcutá, além dos orientais, dentre eles tibetanos, por exemplo.

Praticamente todos os santos, notadamente os reconhecidos pela Igreja Católica, além de líderes religiosos de outras denominações, de alguma forma sempre fizeram a apologia da castidade (pelo menos na aparência...), desde os primórdios do cristianismo até os dias atuais. Dentre os exemplos, está São Josemaria Escrivá, canonizado no último decênio do século XX, por exemplo, que deixou escrito sobre a castidade.


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REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA

  • Wikipédiahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Abstinência_sexual

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