JESUS (FILME)

JESUS (NO BRASIL)
JESÚS (AMÉRICA LATINA E ESPANHA)
JESUS (NOS ESTADOS UNIDOS)
JÉZUS (NA HUNGRIA)
JESUS (NA ALEMANHA)
JESUS (EM PORTUGAL)
JESUS OU GESÙ (NA ITÁLIA)


INTRODUÇÃO

Jesus é um moderno filme americano e italiano do gênero drama, um longa metragem de alta definição escrito, produzido e filmado em 1997, 1998 e 1999 e exibido inicialmente como uma minissérie de TV em dois capítulos, nos Estados Unidos e na Europa, em 1999 e 2000, mas posteriormente editado para dar origem a um longa metragem, exibido a partir da década de 2000 em todos os continentes do planeta por meio da TV aberta, da TV paga, de mídias físicas, como DVD’s, por exemplo, e, nos anos mais recentes, por meio das plataformas de streaming, dirigido pelo americano Roger Young e tendo como atores principais ou protagonistas o americano Jeremy Sisto, interpretando o personagem icônico e épico Jesus Cristo, e a britânica Jacqueline Bisset, interpretando sua mãe, a também icônica Maria de Nazaré, além das atuações talentosas de atores e atrizes coadjuvantes.


O filme contou com a atuação de vários atores e atrizes de primeira linha, desempenhando papéis coadjuvantes, dentre eles e elas Debra Messing (como Maria Madalena, amiga íntima de Jesus, ou, dizem alguns historiadores, sua amante), Gary Oldman (como Pôncio Pilatos, o indeciso e fraco governador romano da Judéia), Armin Muller (como José, o pai adotivo de Jesus), David O’Hara (como João Batista, primo de Jesus), Luca Barbareschi (como Herodes Antipas, um tetrarca da época, subordinado e subserviente ao Império Romano), Jeroen Krabbré (como Satanás, em sua sofisticada e elegante forma masculina), Manuela Ruggeri (como Satanás, em sua sofisticada e elegante forma feminina), George Bailey (como o romano Lívio, um espião oportunista e bajulador), Luca Zingaretti (como Simão Pedro, um dos doze ou treze discípulos de Jesus, já que, na prática, Madalena também foi uma discípula), Christian Kohlund (como Caifás, um dos sacerdotes judeus corruptos, astutos e manipuladores, o principal acusador no julgamento de Jesus), Ian Duncan (como João Evangelista, um dos discípulos), Helena Sofia Hicci (como Herodias, esposa de Antipas), Gilly Gilchist (como André, um discípulo), Thomas Lockyer (como Judas Iscariodes, como o discípulo traidor), Claudio Amendola (como o ladrão e guerrilheiro Barrabás), e Sebastian Knapp (como Mateus, um discípulo), Sean Harris (como Tomé, um discípulo), dentre outros.


Contrariando as previsões mais conservadoras do mercado cinematográfico, já que se trata de apenas mais uma dentre tantas outras, inúmeras, muitas, obras cinematográficas e de TV sobre um mesmo personagem, Jesus Cristo, o filme Jesus é considerado um dos mais bem sucedidos filmes bíblicos da história do cinema mundial, tanto de crítica quanto de público.


Na prática era como “chover no molhado”, já que grande parte da população mundial (até as nações que não adotavam e não adotam o cristianismo) já conhecia e conhece a história, mas o filme conseguiu atrair a atenção do público com um conjunto equilibrado e moderado, com ótimo roteiro, ótimos atores, ótima produção e ótima direção, mas sem fanatismos e sem dogmatismos, o que, infelizmente, é comum quando se trata de religião.


Ele custou “apenas” US$ 17 milhões (o que, na verdade, não é pouco, convenhamos, mas para os padrões de Hollywood é sim pouco) para ser escrito, produzido e filmado, mas conseguiu dar lucro aos cofres do pool de produtoras de cinema independentes europeias e americana Lube Productions, Lux Vide, Beta Film, Five Mile River e Quinta, tornando-se um dos filmes bíblicos mais bem sucedidos da história.


PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Jesus, cujo título original, em inglês, é Jesus (pronuncia-se Dízâs), é um moderno filme americano e italiano do gênero drama da década de 2000, originalmente uma minissérie para a TV, mas, posteriormente, convertida para um longa metragem, dirigido pelo americano Roger Young, cujo roteiro foi baseado nos quatro primeiros livros do Novo Testamento, Mateus, Marcos, Lucas e João, mas também com o acréscimo de passagens baseadas no contexto histórico da época, com auxílio de historiadores.


O filme é estrelado pelos já conhecidos e talentosos atores principais Jeremy Sisto, interpretando o emblemático Jesus Cristo, e Jacqueline Bisset, interpretando sua mãe, a também emblemática Maria de Nazaré, mas conta com algumas participações especiais, dentre elas Debra Messing (como Maria Madalena), Gary Oldman (como Pôncio Pilatus), Luca Zingaretti (como Simão Pedro), Christian Kohlund (como Caifás), Ian Duncan (como João Evangelista), Gilly Gilchist (como André), Thomas Lockyer (como Judas Iscariodes) e Sebastian Knapp (como Mateus), atuando como talentosos atores e talentosas atrizes coadjuvantes, dentre outros também talentosos.


O filme conta a história já conhecida do nascimento, crescimento, fase adulta e morte de Jesus Cristo, conhecido também como Jesus de Nazaré, totalizando apenas 33 anos ou 36 anos, um humilde e modesto missionário, líder religioso reformador e/ou pregador judeu da palavra de Deus, que rompeu ou tentou romper com as tradições ultra conservadoras do judaísmo da época, e, exatamente por esse motivo, foi capturado, julgado às pressas, sem ampla defesa, e condenado numa ampla farsa armada pelos sacerdotes judeus, com a cumplicidade das autoridades romanas da época, lembrando que, na época, a região da Galileia / Judeia e vizinhanças, onde hoje estão localizados Israel e Palestina era, de fato, controlada pelo Império Romano, mas a religião predominante era o judaísmo.


Trata-se de um dos mais emblemáticos filmes da década de 2000, um dos mais elogiados pela crítica mundial e bem aceito pelo público, com um orçamento de US$ 17 milhões, em valores da época, e uma arrecadação surpreendente, já que se trata de mais um entre muitos filmes que falam sobre esse icônico e épico personagem, conhecido por mais de 90% da população mundial, até mesmo em nações que não permitem a pregação pública do cristianismo.


O filme foi levado massivamente para as telas de TV aberta e TV paga, disponibilizado em mídias físicas, como DVD e Blu-ray, anos depois, e disponibilizado, nos anos mais recentes, pelas plataformas de streaming.


As filmagens, no Marrocos e na Ilha de Malta, foram realizadas em 1998 e 1999, mas o restante da produção foi realizada na Europa Ocidental, com o lançamento em formato de minissérie para TV realizado pelos canais de TV RAI, da Itália, France 2, da França, CBS, dos Estados Unidos, Antena 3, da Espanha, Czech Television, da República Tcheca e British Sky, do Reino Unido, dentre outros, até ser convertido em um filme e chegar, nos anos seguintes, aos canais de TV aberta e TV paga, às mídias físicas, como DVD’s, por exemplo, e, nos anos mais recentes, às plataformas de streaming, pela Internet.


O filme foi recebido na época com avaliações positivas da crítica internacional, embora com algumas ressalvas. Por exemplo, o contexto ultra conservador da sociedade da época, fortemente influenciado pelas religiões antigas, era binário em relação às mulheres, ou seja, utilizando uma linguagem mais simples e acessível, era machista. Se uma mulher solteira não morasse com sua família (mãe, pai, tia, tio, avó, avô ou irmãos), se não fosse viúva ou se não fosse casada, então “automaticamente” era tratada como “prostituta”, simples assim.


Na época, não havia meio termo, era “8 ou 80”, “tudo ou nada”, “sim ou não”, ou era uma “mulher direita”, uma “moça de família”, ou era uma “puta”, simples assim.


Atualmente, já há muitos historiadores que afirmam que é bem provável que Maria Madalena não fosse, na verdade, uma prostituta, no máximo uma amante de um homem rico e casado com outra mulher, mas não necessariamente uma prostituta.


Há historiadores que vão ainda mais longe, dizem que provavelmente ela fosse uma mulher rica, bonita, solteira e independente, tinha sua própria casa, não morava com seus pais e não “precisava de homem” para sustentá-la, por isso era confundida com uma prostituta.


ROTEIRO

Há cerca de 2023 anos atrás, nascia em Belém, uma cidade pequena na região onde hoje está localizado o estado da Palestina, Jesus Cristo ou Jesus de Nazaré, o fundador da maior religião do mundo, o cristianismo, com cerca de 2,3 bilhões de adeptos, atualmente, o equivalente a cerca de 33% da humanidade.


Ele era, essencialmente, um reformista religioso, tolerante para com os fracos, oprimidos, pobres e pecadores, um questionador dos paradigmas religiosos da época, um líder religioso que se autodeclarava o Messias, ou seja, a única pessoa capaz de intermediar o relacionamento entre os seres humanos e Deus, por sua vez conhecido também como Jeová, Elohim, Hashem, Javé e Adonai (para os hebreus), Aton ou Atén (no antigo Egito), Pai e Espírito Santo (nas religiões monoteístas hebraicas e cristãs em geral), Alá (nas religiões islâmicas), Bahá (na Pérsia e no Império Otomano, não confundir com Baal), Brâman ou Indra (na religião hindu, da Índia, embora aqui haja controvérsias), Zeus ou Júpiter (nas religiões grega e romana, embora aqui também haja controvérsias), Debata (na Indonésia, na religião antiga do povo Batak), Tupã ou Yamandu (na religião indígena brasileira, embora também controversa) e Tlaloc (na religião extinta dos Astecas, no México), dentre outros nomes e conceitos.


Como o relacionamento da humanidade com Deus sempre foi muito difícil e muito complicado, praticamente impossível, então Jesus Cristo assumiu para si a tarefar de tornar possível esse relacionamento, até mesmo para as almas dos que haviam falecido antes dele nascer. Dizem que após sua morte na cruz ele teria descido ao inferno e resgatado as almas dos que haviam perecido sem terem ouvido a pregação do evangelho, portanto inocentes, já que não chegaram a conhecer a palavra de Deus.


Assim, os atos de carregar a pesada cruz (o símbolo dos “pecados da humanidade”, na visão dos cristãos) nas costas e servir como um “cordeiro humano” para o “sacrifício final”, pregado na cruz, a partir do qual não é mais necessário o sacrifício de animais para alcançar o perdão de Deus, são os símbolos de que ele tomou para si a responsabilidade de tornar possível a salvação das almas em pecado, ou seja, praticamente todas as almas dos humanos de bom coração, pois praticamente ninguém mais estava salvo a partir do pecado inicial de Adão e Eva, segundo as religiões monoteístas.


Praticamente, já não há mais dúvidas entre historiadores de que Jesus Cristo realmente existiu, mas ainda há dúvidas sobre os detalhes a respeito de sua passagem de 33 anos ou 36 anos pelo planeta Terra, sobre se realmente os fatos narrados nos quatro evangelhos foram exatamente como descritos. O mais provável é que ele realmente tenha tentado desfazer a “montanha de complicações” que tinha se tornado a religião judaica, fundada (provavelmente com a melhor das intenções, mas errando na fórmula) e mantida pelos antigos patriarcas Abraão, Jacó, Isaac, Noé, Moisés, Jó, Davi, Eliseu, Jeremias, Salomão e Elias, tornando-a mais simples, mais tolerante, menos dogmática e menos extremista. E por isso foi crucificado...


OPINIÃO DO BLOG

Há quem diga que os melhores filmes são aqueles que tratam de maneira responsável os assuntos sérios, outros afirmam que os melhores filmes são aqueles cujos roteiros se inspiram em bons livros e outros dizem que os melhores filmes são aqueles baseados em fatos reais. Além disso, há aqueles que dizem que uma boa comédia é aquela que ridiculariza os vícios, ilusões, fraquezas morais e falhas de caráter da humanidade e, portanto, contribuem, de uma forma ou de outra, para a reflexão da própria humanidade sobre seu comportamento. São, portanto, filmes construtivos, embora sejam apenas comédias, sem grandes pretensões intelectuais.


No caso específico do filme Jesus não há muito o que se acrescentar, já que se trata de uma história bem conhecida. Mesmo assim, trata-se de um drama de altíssima qualidade (embora, de fato, com algumas cenas que merecem ressalvas), com roteiro sensível e refinado, e, surpreendentemente e curiosamente, até sofisticado, já que tem detalhes históricos razoavelmente precisos e já que Satanás é descrito em duas formas elegantes e refinadas, masculina e feminina, ao contrário da forma monstruosa e grotesca geralmente presente em obras artísticas.


Como era de se esperar, o filme aborda os dramas da população judaica da época, que além de já sofrer com a escravidão imposta pelo Império Romano ainda tinha que “aguentar” os religiosos da época, um bando de “malas sem alças”, que estabeleciam “parâmetros de comportamento” impossíveis ou muito difíceis de serem alcançados.


O filme é uma obra prima. Os atores e atrizes são de primeira linha, o roteiro é ótimo, a trilha sonora é ótima, a fotografia e a direção são muito boas. O filme apresenta um tema válido, a necessidade das religiões ultra conservadoras atuais (sim, elas ainda existem) reavaliarem a interpretação dos textos bíblicos do Antigo Testamento e do Novo Testamento, levando em consideração o contexto da época, ou seja, a dificuldade dos anciãos e patriarcas, da época em que esses textos foram escritos, de entenderem a natureza da humanidade.


O filme foi elogiado pelo papa João Paulo II.


FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

  • Origem: Estados Unidos e Europa;
  • Duração: 174 minutos (DVD);
  • Gênero: Drama;
  • Vídeo: SD e HD em cores (DVD e Blu-ray);
  • Áudio: Estéreo e Dolby (DVD e Blu-ray);
  • Mídias disponíveis: TV’s aberta e paga, DVD, Blu-ray e streaming;
  • Formato: Cinema (Widescreen em DVD);
  • Roteiro: Suzette Couture;
  • Direção: Roger Young;
  • Produção: Lube, Lux, Beta, Five e Quinta;
  • Distribuição: TV’s abertas e pagas, mídias físicas e streaming;
  • Elenco: Jeremy Sisto, Jacqueline Bisset, Debra Messing, Gary Oldman, Luca Zingaretti, Christian Kohlund, Ian Duncan, Gilly Gilchist, Thomas Lockyer e Sebastian Knapp, dentre outros.
  • Trilha sonora: Patrick Williams;
  • Cinematografia: Raffaele Mertes;
  • Arte:
  • Figurino:
  • Edição: Benjamin Weissman;
  • Idioma principal: Inglês e italiano, com dublagem para português;
  • Orçamento: US$ 17 milhões (valores da época);
  • Receita bruta total: US$
  • Lucro: US$
  • Opinião do blog: Ótimo;    


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