MINI COOPER

MINI HATCH
MINI HARDTOP (NOS EUA)
MINI ONE (VERSÃO DE ENTRADA)
MINI COOPER (VERSÃO INTERMEDIÁRIA)
MINI COOPER S (ESPORTIVO)
MINI CABRIO (CONVERSÍVEL)
MINI CLUBMAN (PERUA)
MINI SEVEN
MINI MONTE CARLO
MINI PARK LANE
MINI CHECK MATE


INTRODUÇÃO

Logo acima, o gracioso design da segunda geração do hatch compacto Mini Cooper, com moderna e econômica motorização compacta transversal de quatro cilindros em linha, de 1.600 cilindradas, uma das versões do pequeno veículo premium da fabricante alemã BMW, fabricado no Reino Unido a partir da década de 2000, no condado (microrregião) de Oxfordshire. Logo abaixo, o também sofisticado, charmoso, refinado e bonito Mini Cooper de terceira geração, também importado da Inglaterra, baseado em uma nova plataforma, mas quase sem alteração na distância entre-eixos.

A família Mini Hatch é uma série bem sucedida de automóveis hatches compactos da faixa premium, com capacidade para transportar até cinco pessoas, incluindo o condutor, criada e desenvolvida a partir da década de 1990 e fabricada em larga escala, inicialmente na Inglaterra, a partir da década de 2000, pela BMW, e, posteriormente, a partir da década de 2010, pela VDL Nedcar, da Holanda, sob licença, neste caso utilizando como base para sua fabricação praticamente todos os conceitos estéticos, mecânicos, eletrônicos e elétricos do modelo Mini Hatch da BMW, portanto com a mesma alta qualidade de construção e o acabamento bem caprichado já bem conhecido da marca alemã.


No Brasil, durante as décadas de 2000 e 2010, os principais concorrentes do Mini Cooper, a principal versão da família Mini Hatch, inicialmente importada de forma independente, e, posteriormente, importada oficialmente pela BMW do Brasil, foram o hatch médio Audi A3, o crossover compacto Citroen Aircross, o fastback Chevrolet Astra, os monovolumes compactos Mercedes-Benz Classe A, Honda Fit e Mercedes-Benz Classe B e os hatches compactos Peugeot 206, Fiat Idea, Peugeot 208 Volkswagen New Beetle.


A BMW

A multinacional BMW – Bayerische Motoren Werke é uma tradicional fabricante alemã de automóveis de alto luxo e motocicletas premium com as marcas BMW, Mini e Rolls Royce, sediada em Munique. É uma das maiores, mais tradicionais, mais conceituadas e mais conhecidas fabricantes de automóveis premium do mundo, com receita bruta anual de mais de mais de 104 bilhões em 2019, por exemplo, empregando mais de 133.000 pessoas no mesmo ano, em várias partes do mundo.

 

Ela foi fundada em 1916 pelos empresários alemães Gustav Otto e Karl Rapp, inicialmente como fabricante de motores para aviões e, alguns anos depois, como fabricante de motocicletas e automóveis. Essa fabricante de automóveis está na raiz da indústria automotiva mundial. Por exemplo, um de seus fundadores, Gustav Otto, era filho de Nicolaus Otto, o pioneiro inventor do motor a combustão interna de quatro tempos, com o ciclo de quatro tempos em motores a gasolina, que por sua vez dependem de ignição constante.


Atualmente, a BMW é uma empresa de capital aberto, com ações disponíveis na Bolsa de Valores de Frankfurt, na Alemanha, e entre seus proprietários estão os investidores alemães Stefan Quandt e Susanne Kattlen. Ela possui subsidiárias fabricantes em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, na China, na Tailândia, na Rússia, na Índia, na África do Sul, na Indonésia e na Malásia. Desde a década de 2000, ela exporta seus produtos para mais de 80 países, a maioria de países desenvolvidos e em desenvolvimento.


É uma das maiores fabricantes de automóveis premium do mundo, com mais de 2.500.000 unidades fabricadas em 2019, inclusive no Brasil, com sua fábrica localizada no município de Araquari, no estado de Santa Catarina, onde fabrica os sedans da família BMW Série 3 e os crossovers BMW X3, dentre outros.


A MINI

A Mini é uma bem sucedida marca britânica e alemã de automóveis compactos, criada em 1959, na Inglaterra, inicialmente usada para nomear os carros pequenos fabricados pela empresa britânica BMC – British Motor Corporation, depois, a partir de 1969, pela também britânica British Leyland, e, a partir de 1986, pelo Grupo Rover, na época proprietário também das marcas Rover, de automóveis, e Land Rover, de utilitários esportivos.


Em 1994, o Grupo Rover foi comprado pela gigante alemã BMW, que, a partir do ano 2000, decidiu separar as marcas Rover, Mini e Land Rover, mantendo apenas a marca Mini e vendendo a marca Land Rover para a fabricante americana Ford Motor Company. A partir de então, os automóveis compactos Mini passaram, definitivamente, a ter a proposta de construção e acabamento premium, dentro dos altos padrões já bem conhecidos da BMW.


Antes disso, a família Mini era um símbolo britânico de veículo de perfil predominante popular, de baixo custo, simples e econômico.


PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Logo acima, o simpático painel e volante do Mini Cooper de segunda geração, que esteve à venda no Brasil entre o ano de 2006 e 2012, inicialmente por meio de importadores independentes, com alto padrão de acabamento interno e baixo nível de ruído interno. Logo abaixo, o interior do Mini Cooper de terceira geração, com os também graciosos painel e volante, importado para o Brasil a partir de 2014, também com ótimo padrão de construção, mas desta vez com mais tecnologia embarcada.

De modo geral, a família Mini Hatch é composta por três gerações de modelos hatches de três e cinco portas, por modelos conversíveis e por uma perua compacta, todos com carroceria monobloco de aço galvanizado, com tração dianteira, com capacidade para transportar até cinco pessoas, embora na prática seja possível transportar apenas quatro pessoas, incluindo o condutor, criada e desenvolvida a partir da década de 1990 e fabricada em larga escala a partir da década de 2000 pela multinacional alemã BMW, inicialmente na Inglaterra e, posteriormente, a partir de 2013, também na Holanda, dependo do modelo e da geração.


No Brasil, por exemplo, nas décadas de 2000 e 2010, as versões de 1ª geração do hatch Mini, disponíveis inicialmente por meio de importadores independentes, eram a de entrada Mini Cooper 1.6 aspirada de três portas, a intermediária Mini Cooper S, com motor 1.6 turbo, também de três portas, e a mais completa Mini Cooper S 1.6 Cabrio, conversível, com duas portas laterais.


Na verdade, até mesmo na versão de entrada Mini Cooper 1.6 aspirada, o nível de sofisticação e refinamento é bom, com acabamento de primeira, impecável, em tecidos finos ou couro, dentro do padrão BMW; mecânica apurada, inclusive com injeção eletrônica multiponto de série e 16 válvulas; baixo nível de ruído interno, graças a um bom trabalho de isolamento acústico; e três opções de câmbio, uma mecânica de cinco marchas, uma automática CVT e uma automática de seis velocidades ou marchas, dependendo do modelo. O pequeno automóvel apresentava uma combinação de design diferenciado, ótimo acabamento interno, boa variedade de itens de conforto, segurança e performance, inclusive com turbo, disponível na versão intermediária Mini Cooper S, construção dentro do alto padrão da BMW e economia de combustível, graças a alta eficiência do motor e baixo peso da carroceria.


Outro detalhe importante: Todas as versões do hatch Mini Cooper de 1ª geração, de 2ª geração e de 3ª geração fabricadas na Europa e importadas para o Brasil têm motorização transversal. Automóveis com essa configuração são mais seguros porque em caso de acidente grave com impacto frontal o risco do bloco do motor invadir o habitáculo do carro é menor.


Nas décadas de 2000 e 2010, dentre os automóveis premium de carroceria compacta mais desejados do Brasil, estava o Mini Cooper, com seu charmoso formato de carroceria, realmente bonito e harmônico, com linhas suaves e agradáveis, principalmente na versão de três portas, melhor resolvido que a versão de cinco portas; pneus largos 195/55, com rodas de liga leve de 16 polegadas; teto solar, este disponível como opcional; formando um visual moderninho, levemente retrô e agradável. Vale ressaltar ou lembrar que, de modo geral, o limite médio atual de velocidade estabelecido para as rodovias brasileiras é de cerca de 100 km/h para os chamados veículos leves de passeio, praticamente o mesmo limite de velocidade estabelecido por lei nas décadas de 2000 e 2010, portanto os números de velocidade máxima do Mini Cooper não fazem sentido aqui no Brasil, mas os números de aceleração sim, precisando de apenas 9 segundos para chegar aos 100 km/h, vazio, ou 11 segundos, lotado.


Durante as décadas de 2000 e 2010, o moderno hatch compacto da BMW chamava a atenção pelo design levemente vintage, bonitinho, jovial, obviamente inspirado nos clássicos automóveis compactos Mini fabricados na Inglaterra desde a década de 1960, muito comuns por lá. Estes modelos clássicos foram substituídos pela moderna família Mini Hatch a partir da década de 2000, totalmente nova, mais moderna, mais eficiente, mais sofisticada, mais refinada e até mais bonita.


Os pequenos automóveis da família Mini Hatch já estão na 3ª geração, ainda mais moderna. Eles não devem ser confundidos com os crossovers compactos da família Mini Countryman, com carroceria um pouco mais alta e mais volumosa, portanto com um pouco mais de espaço interno.


CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Logo acima, o vizinho do condomínio morre de inveja: O Mini Cooper Cabrio de terceira geração, muito bonitinho, numa linda cor prateada, fabricado a partir de 2015 na Inglaterra e na Holanda e exportado para diversos mercados, incluindo o Brasil. Logo abaixo, o Mini Cooper Cabrio de segunda geração, a versão conversível do Mini Hatch, também bonito, fabricado a partir de 2008, também na Inglaterra, e também comercializado no Brasil.

O pequeno Mini Cooper de 1ª geração foi importado da Inglaterra para o Brasil como um automóvel premium da categoria hatch, ou seja, um automóvel com a aparência de dois volumes, com carroceria razoavelmente leve, com proporções bem equilibradas entre o cofre / vão do motor e o próprio motor, o habitáculo (a parte do automóvel em que se acomodam motorista e passageiros) e o porta malas, neste caso considerando apenas o aspecto estético externo, como parte integrante do segundo volume.


Note que lá nos Estados Unidos e na Europa Ocidental os modelos Mini Cooper estavam posicionados como versões intermediárias, mas aqui no Brasil a versão Mini Cooper com motor 1.6 aspirado chegou como modelo de entrada. Mesmo assim, o nível de acabamento e de equipamentos de conforto, segurança e desempenho é alto, tanto lá como aqui.


Ele está dentro da categoria dos automóveis compactos premium, inicialmente com entre eixos de 2,46 metros, mas com qualidade de construção e de acabamento superiores, além, é claro, de um nível superior de itens de conforto, segurança e desempenho. Esse segmento compacto premium de automóveis é aquele em que, em relação aos carros compactos populares atuais de 1.000 cilindradas, os fabricantes oferecem um nível superior de construção e de tecnologia embarcada, porém não tão espaçosos e confortáveis como os sedãs médios de luxo e SUV’s- Sport Utilities Vehicles premium de tamanho médio.


Na verdade, o seu público alvo não tem essa exigência de espaço interno típica de famílias das classes média e alta, trata-se de um público específico, um nicho de mercado, formado por consumidores jovens e adultos, geralmente solteiros, de alto poder aquisitivo, bem sucedidos financeiramente, que não dão prioridade ao espaço interno, mas não abrem mão de um design diferenciado e de alta tecnologia embarcada. Naturalmente, por apresentar um projeto superior e com qualidade de construção coerente com a proposta de um automóvel premium, o pequeno automóvel alcançou o patamar de símbolo de status em vários mercados, inclusive no Brasil.


A 1ª geração do Mini Cooper, uma das principais versões da família Mini Hatch, foi desenhada pelo conceituado projetista americano Frank Stephenson, e começou a ser importada para o Brasil pouco tempo depois do início da fabricação em série na Inglaterra, em 2001, inicialmente por meio de importadores independentes. O carrinho inglês tinha (e ainda têm) um visual moderno para a época, com o capô do motor inclinado para melhorar a visibilidade que o motorista tem à sua frente.


O designer americano é respeitado pela indústria automobilística, ele foi um dos principais responsáveis pelo desenho do Ford Escort, do BMW X5, da Ferrari F430, do Fiat Punto e do Fiat Brava, do Maserati Quattroporte e da McLaren 570, dentre outros projetos. Não é uma surpresa, portanto, a origem do bom gosto no design do Mini Cooper de 1ª geração.


Anos depois, a partir de 2006, foi iniciada a produção seriada da 2ª geração da família Mini Hatch, com uma completa reformulação do projeto, inclusive com plataforma melhorada, novas partes estruturais que formam o monobloco, novo acabamento interno e novo motor, além de um design reformulado, embora inspirado, em certa medida, no design da 1ª geração.


Quando parecia impossível deixar o Mini Cooper ainda mais bonito, eis que surge a 2ª geração da família Mini Hatch, em 2006, desenhada pelo icônico estúdio de design italiano Italdesing, do também respeitado Giorgetto Giugiaro, com design também muito bem resolvido, com aspecto “moderninho”, com sua lateral harmônica, principalmente nas versões de duas portas laterais, formando um conjunto realmente charmoso, com linhas suaves e bonitas, com um envolvente conjunto de para-choques, dianteiro e traseiro, e um bonito conjunto de assentos dianteiros e traseiro com linhas arredondadas, perfeitamente combinadas com o painel e o volante, também com linhas arredondas. Na prática, uma “aula de bom gosto” para os demais fabricantes de automóveis.


O designer italiano e o seu estúdio de design também são respeitados pela indústria automobilística, eles estiveram entre os principais responsáveis pelo desenho do Ford Mustang, do Alfa Romeo 159, do Audi 80, do Lancia Thema, do Lotus Esprit, do Maserati Quattroporte, do Saab 9000, do Seat Ibiza e do Seat Córdoba, do Volkswagen Passat e do Volkswagen Golf, dentre outros projetos. Também não é uma surpresa, portanto, a origem do bom gosto no design do Mini Cooper de 2ª geração.


A fabricação em série da 3ª geração dos automóveis da família Mini Hatch foi iniciada em 2014, com as versões Mini Hatch importadas para o Brasil pela BMW do Brasil, uma subsidiária do Grupo BMW.


MINI HATCH (1ª GERAÇÃO)

Logo acima, uma das mais bem sucedidas versões do hatch britânico, a Mini Cooper, com motorização brasileira de 1.600 cilindradas, com design levemente retrô. Logo abaixo, os assentos dianteiros do carrinho, com espaço suficiente para o motorista e passageiro e comando elétrico dos vidros. Na década de 2000, o Mini Cooper de primeira geração era objeto de desejo de jovens das classes alta e média brasileira, ele chamava (e ainda chama) atenção por onde passava.

O Mini Hatch de 1ª geração é um automóvel hatch com capacidade para transportar até cinco pessoas, incluindo o condutor, com carroceria monobloco construída em aço galvanizado, com motorização compacta dianteira transversal, fabricada no Brasil, e tração dianteira, com duas portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas. A grande maioria das unidades de Mini importadas da Inglaterra para o Brasil durante a década de 2000 foram nas versões Mini Cooper de duas portas, com motor brasileiro Tritec aspirado ou motor turbo, dependendo do modelo.


Na verdade, para ser mais preciso, a capacidade do Mini Cooper é de quatro ocupantes, incluindo o condutor, com dois cintos de segurança no assento traseiro, mas, opcionalmente, ele podia sair de fábrica com um assento traseiro com três cintos de segurança, portanto com capacidade aumentada para cinco pessoas. Porém, na prática só é possível transportar com um nível razoável de conforto quatro adultos e uma criança.


Por outro lado, trata-se de um automóvel completo, realmente premium, com ar condicionado; direção hidráulica; vidros elétricos e trava central elétrica, com alarme; com três opções de câmbio, sendo um câmbio manual de cinco velocidades ou marchas Midlands Rover R65, um automático CVT ZF VT1F, portanto continuamente variável, ou automático de seis velocidades Aisin 6F21WA, com aletas atrás do volante; freios ABS ou antibloqueio e EBD ou distribuição eletrônica de frenagem; controle de tração ASC e controle de estabilidade DSC; dentre outros itens conforto, segurança e desempenho.


A fabricante BMW iniciou a fabricação em série do Mini Cooper de 1ª geração no ano 2000 na Inglaterra, optando por importar os pequenos motores do Brasil, fabricados pela Tritec Motors, uma subsidiária do Grupo BMW e da Chrysler Corporation, localizada no estado do Paraná.


Trata-se de um automóvel totalmente original de hatch premium, com para-choques envolventes e na mesma cor da carroceria. As lanternas traseiras têm um desenho gracioso, harmônico e agradável, bem resolvido, e o interior tem um desenho agradável também, com formato jovial, com bonito painel de formas arredondadas, com volante de três raios, formando um conjunto suave, sem muitas ousadias estéticas, mas, por outro lado, sem compromisso com o conservadorismo. Os designers e engenheiros da BMW acertaram em cheio no aspecto externo e interno do veículo, tudo bem proporcional e equilibrado, sem exageros ou exibicionismos, mas, por outro lado, nada muito sério, reverente e sóbrio, afinal o público alvo era (e ainda é) formado, na grande maioria, por jovens e adultos solteiros.


O desenho da carroceria do Mini Cooper de 1ª geração, conhecida também como geração Mini R50 / R52 / R53, foi claramente inspirado no pequeno e clássico hatch Mini das décadas de 1960, 1970, 1980 e 1990, um grande sucesso de vendas das fabricantes britânicas British Motor Corporation, British Leyland e Grupo Rover, com o vão compacto do motor em formato de cunha, mas no caso dessa então nova geração com espaço suficiente para incluir ali os motores compactos de 1.400 cilindradas até 1.600 cilindradas, o ar condicionado e o câmbio manual ou automático, dependendo do modelo.


Algumas versões esportivas de 1ª geração da família Mini Hatch, entre elas a Mini John Cooper Works, geralmente com motorizações de melhor desempenho e suspensão modificada, mais firme.


Aqui no Brasil, as versões intermediárias Mini Cooper, com motor aspirado Tritec de 1,6 litro, e Mini Cooper S, como motor Tritec de 1,6 litro com turbo, foram as mais vendidas. Elas já saíam da fábrica inglesa com uma boa variedade de itens de série, como direção hidráulica; ar condicionado; airbags frontais; vidros elétricos e trava central elétrica das portas, com alarme; bancos em couro; câmbio manual ou automático, dependendo do modelo; retrovisores com controle elétrico; aparelho de som com rádio AM e FM e CD player, com vários alto-falantes espalhados pelo interior do veículo; desembaçador do vidro traseiro; teto solar elétrico (opcional); e sensor de estacionamento; dentre outros itens.


O Grupo BMW tem uma já bem conhecida tradição de projetar seus automóveis com boa estabilidade, com suspensões bem elaboradas, para favorecer o máximo possível a estabilidade e, por consequência, a segurança. No Mini Cooper essa tradição foi mantida, com suspensão independente na dianteira e na traseira, complementada com rodas de liga leve.


O pequeno Mini Cooper era oferecido com acabamento interno bem caprichado, com tecidos finos, agradáveis ao toque e de visual atraente ou com bancos revestidos em couro, dependendo do gosto do cliente. Ele foi um sucesso de vendas da BMW, mesmo considerando o preço alto.


MINI HATCH (2ª GERAÇÃO)

Logo acima, uma das mais completas e bonitas versões da família Mini Hatch, a Mini Cooper de segunda geração, com duas portas laterais e com motorização 1.6 com turbo, com 1.600 cilindradas e injeção direta de combustível. Logo abaixo, os assentos traseiros compactos, com espaço suficiente para apenas dois adultos.

O Mini Cooper de 2ª geração é um automóvel hatch com capacidade para transportar até cinco pessoas, incluindo o condutor, com carroceria monobloco construída em aço galvanizado e com uma quantidade e variedade maior de partes e peças menores em alumínio, com motorização dianteira compacta transversal e tração dianteira, com duas portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas.


A fabricante BMW iniciou a fabricação em série do Mini Cooper de 2ª geração em 2006 na Inglaterra, mas as primeiras unidades importadas oficialmente pela BMW do Brasil só chegaram aqui em 2008, sendo que entre 2006 e 2008 somente era possível adquiri-lo por meio de importadoras independentes.


Também neste caso trata-se de um automóvel totalmente original de hatch premium, com para-choques envolventes e na mesma cor da carroceria, mas com desenho totalmente novo em relação ao seu antecessor, embora não pareça. Mudou quase tudo, a plataforma foi reformulada, o monobloco também, os então novos motores compactos BMW-PSA Prince foram fabricados na Inglaterra e foram colocadas à disposição do consumidor duas opções de câmbio, uma automática de seis velocidades ou marchas e outra manual de seis velocidades. Também nesse caso as lanternas traseiras têm um desenho gracioso, harmônico e agradável, bem resolvido, e o interior tem um desenho agradável, com bonito painel de formas levemente arredondadas e bonito volante de três raios, formando um conjunto suave, sem muitas ousadias estéticas, com um pouco de irreverência e diversão, não muito, o suficiente para agradar o seu público consumidor, mas, por outro lado, sem prejudicar o valor de renda.


Os designers e engenheiros da BMW, em parceria com o estúdio italiano Italdesing, do estilista Giorgetto Giugiaro, acertaram mais uma vez no aspecto externo e interno do veículo, tudo bem proporcional e equilibrado, sem exageros, com o vão compacto do motor em formato de cunha, com espaço suficiente para incluir ali os motores de 1.400 cilindradas, 1.600 cilindradas e 2.000 cilindradas, o ar condicionado e o câmbio mecânico ou automático.


Algumas versões esportivas da família Mini Hatch também foram fabricadas na Inglaterra, geralmente com motorizações de melhor desempenho e suspensões adaptadas para condução mais esportiva, incluindo a versão Mini John Cooper Works.


Aqui no Brasil, as versões intermediárias Mini Cooper, com motor aspirado Prince de 1,6 litro, e Mini Cooper S, como motor Prince turbo, foram as mais vendidas. Elas já saíam da fábrica inglesa com uma ótima variedade de itens de série, como direção elétrica; ar condicionado; airbags frontais, laterais e de cortina; vidros elétricos e trava central elétrica das portas, com alarme; bancos em couro; câmbio automático ou manual de seis velocidades ou marchas, dependendo do modelo; retrovisores com controle elétrico; aparelho de som com rádio AM e FM e CD player, com vários alto-falantes espalhados pelo interior do veículo; desembaçador do vidro traseiro; teto solar elétrico (opcional); e sensor de estacionamento; dentre outros itens.


Mais uma vez, o Grupo BMW manteve no Mini Cooper e no Mini Cooper S a tradição de projetar seus automóveis com boa estabilidade, com suspensões bem elaboradas, para favorecer o máximo possível a estabilidade e, por consequência, a segurança. No Mini Cooper houve uma melhoria em relação à 1ª geração, com suspensão independente McPherson na dianteira e independente multilink na traseira, realçando as características dinâmicas encontradas na 1ª geração. No caso do Mini Cooper e Mini Cooper S de 2ª geração foi dada preferência por rodas de liga leve de 16 polegadas, tudo isso complementado pelos freios ABS ou antibloqueio, pelo controle de tração e pelo controle de estabilidade.


Conhecida também como geração Mini R56 / R57, ela foi oferecida no Brasil em três versões principais, o Mini Cooper, o Mini Cooper S e o Mini Cooper Cabrio (conversível), todas com acabamento interno bem caprichado, com tecidos finos, agradáveis ao toque e de visual atraente ou com bancos revestidos em couro, dependendo do gosto do cliente. Ele foi um sucesso de vendas da BMW, mesmo considerando o preço alto.


A versão Mini Cooper, por exemplo, com motorização BMW-PSA Prince 1.6 aspirada, com 1.600 cilindradas, 16 válvulas e comando variável de válvulas, com injeção eletrônica multiponto, bloco de alumínio, gera 120 cavalos de potência e 16 kgfm de torque, com bons números de desempenho, precisando de 11 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h, mesmo lotado de passageiros. O comportamento dinâmico dessa versão é exemplar, com suspensão dianteira independente do tipo McPherson, com molas helicoidais e amortecedores e suspensão traseira independente multi-link, também com molas helicoidais e amortecedores, com pneus 195/55 R16 e rodas de 16 polegadas. Para completar o conjunto dinâmico, optou-se pelos freios a disco nas quatro rodas, ventilados na frente, com ABS ou antibloqueio, com EBD ou controle de distribuição de pressão de frenagem, com ASR ou controle de tração e ESP ou controle de estabilidade, tudo isso complementado pelo piloto automático.


É claro que toda essa sofisticação não saía barato. Aqui no Brasil essa versão, digamos, de entrada, do Mini Cooper era vendida em 2009 com preços em torno de R$ 98 mil nas concessionárias BMW de veículos novos, o equivalente hoje a cerca de R$ 175 mil. Atualmente é possível encontrar esse carrinho por preços em torno de R$ 48 mil, a maioria em bom estado de conservação, inclusive algumas unidades blindadas nível IIIA.


O modelo Mini Cooper S, com motor turbo, apresenta rendimento melhorado. Ele consegue gerar até 175 cavalos e 24 kgfm de torque, mesmo mantendo as 1.600 cilindradas, o que tem reflexos óbvios no desempenho do carrinho britânico, precisando de apenas 8 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h, mesmo lotado.


Os modelos Mini Cooper e Mini Cooper S de 2ª geração alcançaram cinco estrelas nos testes de segurança do Euro NCAP, o órgão europeu independente que faz a avaliação dos níveis de segurança em automóveis novos comercializados no velho continente.


MINI HATCH (3ª GERAÇÃO)

Logo acima, o perfil de uma das mais completas e bonitas versões da família Mini Hatch, o Mini Cooper de 3ª geração, com duas portas laterais e com motorização 1.5 com turbo, com 1.500 cilindradas, três cilindros e injeção direta. Logo abaixo, os assentos traseiros também compactos, também com espaço suficiente para apenas dois adultos.

A família Mini Hatch de 3ª geração, conhecida também como geração Mini F55 / F56 / F57, é composta por vários modelos de automóveis com carrocerias hatch de três portas e de cinco portas, todos com capacidade para transportar até quatro pessoas, incluindo o condutor, com construções de carrocerias do tipo monobloco em aço galvanizado e várias partes menores em alumínio, com motorização dianteira e tração dianteira, com duas ou quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, dependendo do modelo.


A fabricante BMW iniciou a fabricação em série dos modelos Mini Cooper de 3ª geração em 2013 na Inglaterra e na Holanda, com importação para o Brasil em seguida. Na década de 2000 os modelos Mini Cooper e Mini Cooper S de 1ª geração já tinham passado por um “banho de loja” em relação aos automóveis Mini clássicos e populares das décadas anteriores, mas com o lançamento da 3ª geração um novo patamar de sofisticação e refinamento foi alcançado, com adição de uma variedade de itens, como, por exemplo, faróis de LED, com ajuste automático da intensidade do feixe de luz em rodovias, durante a noite, para evitar ofuscamento da visão dos motoristas de outros veículos; HUD - Head Up Display automotivo, para visualização de dados essenciais sem necessidade de baixar a cabeça, em rodovias, durante a noite; câmbio automático, inicialmente com conversor de torque e seis velocidades e, posteriormente, com sete velocidades e dupla embreagem; ar condicionado de duas zonas; e painel multimídia, com navegador GPS integrado e conectividade com Apple CarPlay; dentre outros.


Nota-se a ausência de dois itens relevantes em um automóvel premium, as regulagens elétricas do assento do motorista e a conectividade com o sistema Android Auto. Por outro lado, antes que você me pergunte se esse “bendito” câmbio Getrag de dupla embreagem é banhado a óleo eu respondo: Sim, é banhado a óleo, portanto pode ficar tranquilo.


Trata-se de um automóvel totalmente original de hatch compacto premium, que utiliza a nova plataforma BMW UKL1, com um pouquinho mais de espaço na distância entre eixos, apenas três centímetros. O resultado estético alcançado pelo departamento de design e engenharia da BMW foi bem agradável, novamente inspirado em ambas as gerações anteriores da família Mini Hatch, também com linhas harmônicas e agradáveis, bem resolvidas, e o interior tem um desenho agradável também, com bonito painel de formas levemente arredondadas e bonito volante de três raios, formando um conjunto suave, sem excesso de ousadias estéticas, o que evita queda acentuada do valor de revenda.


Algumas versões esportivas da família Mini Hatch são fabricadas desde 2015, incluindo a versão Mini John Cooper Works, com motorizações de melhor desempenho, câmbio automático de seis velocidades ou marchas, suspensão mais firme, e, a partir de 2018, com câmbio automático Steptronic ainda mais sofisticado, com oito velocidades e dupla embreagem.


O modelo Mini Cooper de 3ª geração, importado para o Brasil, está disponível com uma grande variedade de itens de série, como direção elétrica com progressividade; ar condicionado de duas zonas; airbags frontais, laterais e de cortina; GPS integrado ao painel; faróis de LED, com ajuste automático da intensidade do feixe de luz à noite; vidros elétricos e trava central elétrica das portas, com alarme; cintos de segurança de três pontos para todos os quatro ocupantes, com pré-tensionadores; câmbio automático de sete marchas, com dupla embreagem; volante com ajuste de inclinação e profundidade; ajuste manual de altura da base e de inclinação dos encostos dos assentos dianteiros; sistema start stop para economia de combustível em trechos urbanos; aparelho de som com rádio AM e FM  e entrada USB para arquivos de áudio em MP3, com vários alto-falantes espalhados pelo interior do veículo; e computador de bordo; entre outros.


Nas versões Mini Cooper e Mini Cooper S estão disponíveis itens de série de desempenho, conforto e segurança, como, por exemplo, os sensores de estacionamento, combinados com câmeras de ré, para auxiliar nas manobras de estacionamento; o sensor de chuva para acionamento automático do limpador de para-brisa; o volante multifuncional; suspensão adaptativa, com controle de altura e de firmeza, complementada por rodas de liga leve, com pneus run flat; e piloto automático adaptativo; dentre outros. Alguns desses itens citados neste parágrafo estiveram e/ou estão disponíveis como opcionais para as versões de entrada.


A versão Mini Cooper com carroceria de três portas e com motorização BMW B38 1.5 turbo a gasolina, com três cilindros em linha, por exemplo, com 1.500 cilindradas, com injeção eletrônica e direta multiponto de combustível, com comando de válvulas variável e taxa de compressão de 11:1, possui 136 cavalos de potência e 22 kgfm de torque, com bons números de desempenho, precisando de 10 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h, mesmo lotado de passageiros. O comportamento dinâmico dessa versão também é exemplar, com suspensão dianteira independente do tipo McPherson, com molas helicoidais e amortecedores e suspensão traseira multilink, também com molas helicoidais e amortecedores, com rodas de liga leve. Para completar o conjunto dinâmico, optou-se pelos freios a discos nas quatro rodas, com ABS, com DTC ou controle de tração e controle de estabilidade.


No Brasil, os preços do Mini Cooper nas concessionárias de veículos novos variam entre 135 mil e 148 mil, dependendo dos pacotes de opcionais solicitados. O novíssimo Mini Cooper é um modelo de entrada da BMW, mas note que o termo de entrada usado por marcas premium como Audi, Lexus, Mercedes-Benz, BMW e Jaguar, por exemplo, não significa despojamento, mas sim um modelo com preço um pouco mais baixo que os demais modelos da marca.


O acabamento interno é caprichado em todas as versões disponíveis no Brasil.


MERCADO

Os automóveis que levam a marca Mini são um grande sucesso de vendas da British Motor Corporation, da British Leyland e do Grupo Rover nas décadas de 1960, 1970, 1980 e 1990, com mais de 4.500.000 de unidades vendidas, principalmente na Europa Ocidental. A partir da década de 2000, visando tirar proveito da boa fama dos automóveis populares com a marca Mini, o grupo alemão BMW optou por aproveitar o máximo possível a estética dos carrinhos clássicos e populares das décadas anteriores, mas com um projeto completamente novo, mais moderno, mais alinhado com as novas tecnologias automotivas, e, é claro, com acabamento e qualidade de construção superiores, resultando em mais um grande sucesso de vendas, com mais de 4.500.000 de unidades fabricadas até o momento, totalizando mais de 9.000.000 de unidades fabricadas.


Além disso, a família Mini Hatch ajudou, de alguma forma, direta ou indireta, a impulsionar as vendas dos crossovers compactos Mini Coutryman, à venda também no Brasil.


FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS


MINI COOPER (2ª GERAÇÃO)

  • Capacidade: 1 motorista e 3 passageiros;
  • Comprimento: Aprox. 3,7 metros;
  • Largura: Aprox. 1,7 metro;
  • Altura: Aprox. 1,4 metro;
  • Entre eixos (espaço interno): Aprox. 2,46 metros;
  • Estrutura: Monobloco de aço;
  • Motorização (potência / torque): Tritec 1.6 aspirado, 4 cilindros (120 cavalos / 16 kgfm);
  • Motorização: Injeção eletrônica multiponto, 16 válvulas e posição transversal; 
  • Taxa de compressão: 11:1;
  • Câmbio: Manual de 6 velocidades ou marchas;
  • Câmbio: Automático de 6 velocidades;
  • Porta malas: Aprox. 180 litros;
  • Peso (aut.): Aprox. 1.200 kg (vazio, completo);
  • Tanque combustível: Aprox. 40 litros;
  • Suspensão dianteira: Independente, McPherson, com molas helicoidais e amortecedores;
  • Suspensão traseira: Independente;
  • Consumo na cidade (1.6): Aprox.
  • Consumo na rodovia (1.6): Aprox.
  • Ruído interno (100 km/h): Aprox.
  • Rodas / pneus (1.6): Liga leve de 16 polegadas / 195/55 R16,;
  • CX do Cooper (eficiência aerodinâmica): 0,33;
  • CX do Cooper S (eficiência aerodinâmica): 0,36;
  • Preço (Cooper); Aprox. R$ 48 mil (usado / bom estado de conservação);


ONDE COMPRAR


REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA

  • Revista Carro: 
  • Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Mini_Hatch
  • BMW (divulgação): Imagens
  • Wikimedia: Imagens

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