MERCEDES-BENZ SLK

MERCEDES-BENZ SLK
MERCEDES-BENZ CLASSE SLK
MERCEDES-BENZ SLC
MERCEDES-BENZ SLK CLASS


INTRODUÇÃO

Logo acima, o elegante e atraente design da primeira geração do roadster compacto Mercedes-Benz SLK, com moderna e potente motorização compacta longitudinal de quatro cilindros em linha, de 2.300 cilindradas e turbocompressor, uma das versões do pequeno veículo premium e conversível da fabricante alemã Mercedes-Benz, fabricado na Alemanha a partir da década de 1990, em Bremen. Logo abaixo, o também sofisticado, charmoso, refinado e bonito Mercedes-Benz SLK de segunda geração, também importado da Alemanha, baseado em uma nova plataforma, mas sem alteração na distância entre-eixos.

A família Mercedes-Benz SLK é uma série bem sucedida de automóveis conversíveis compactos da faixa premium, com capacidade para transportar duas pessoas, incluindo o condutor, criada, desenvolvida e fabricada a partir da década de 1990, em três gerações consecutivas, sempre na Alemanha, pela então Daimler-Benz, e, posteriormente, pela DaimlerChrysler e pela Daimler AG, suas sucessoras, utilizando como base para sua fabricação uma nova plataforma para cada geração, no entanto com a mesma alta qualidade de construção e o acabamento bem caprichado já bem conhecido da marca alemã Mercedes-Benz.


No Brasil, durante as décadas de 1990, 2000 e 2010, os principais concorrentes do pequeno roadster Mercedes-Benz SLK, o principal produto da Mercedes-Benz no segmento de automóveis conversíveis, foram os conversíveis importados Audi TT, BMW Z4, Volkswagen New Beetle Cabriolet, Ford Mustang Conversível, Mini Cooper Cabrio, Chevrolet Camaro Conversível, Porsche Boxster e BMW Z3.


A DAIMLER AG

A tradicionalíssima Daimler AG é uma grande fabricante alemã de automóveis premium e conjuntos chassis / motores de ônibus para transporte de passageiros, fabricante de caminhões para transporte rodoviário de cargas, fabricante de motores a combustão interna para embarcações e possui uma empresa de serviços financeiros. Ela possui várias subsidiárias, inclusive nos Estados Unidos e no Brasil, onde fabrica automóveis, chassis / motores para ônibus e utilitários para transporte de cargas.


Ela é a segunda maior fabricante de utilitários pesados para transporte rodoviário de cargas no mundo. Ela pode ser considerada a mais antiga fabricante de automóveis do mundo. Se todo rigor técnico e cultural for aplicado para definir qual foi o primeiro automóvel fabricado no mundo então o antigo Benz Velo pode ser considerado o que melhor se encaixa nesse conceito. Ele foi o primeiro veículo com quatro rodas, assento para condutor e passageiro e motor a combustão interna, fabricado a partir de 1894 pela Benz & Cia, a empresa antecessora da Daimler AG. Mas o nascimento da Benz & Cia foi antes, em 1871, fundada por Carl Benz, e, algum tempo depois, em 1886, foi iniciada a fabricação do Benz Motorwagen, uma espécie de triciclo motorizado.


A Daimler AG é a proprietária da marca de automóveis de alto luxo Mercedes-Benz. Ela é a empresa antecessora da DaimlerChrysler, por sua vez a empresa resultante da fusão entre a Daimler-Benz e a Chrysler Corporation, em 1998.


PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Logo acima, o painel, o volante e os assentos do bonito Mercedes-Benz SLK de primeira geração, que esteve à venda no Brasil entre 1996 e 2004, com alto padrão de acabamento interno. Logo abaixo, o interior do Mercedes-Benz SLK de segunda geração, com design charmoso e também com alto padrão de acabamento, importado para o Brasil a partir de 2004, desta vez com maior rigidez estrutural e mais tecnologia embarcada.

De modo geral, a família Mercedes-Benz SLK é composta por três gerações de modelos roadsters ou conversíveis compactos, de dois lugares, com duas portas laterais, todos com carroceria monobloco de aço galvanizado, com tração traseira, com capacidade para transportar duas pessoas, incluindo o condutor, criada, desenvolvida e fabricada em larga escala na Alemanha a partir da década de 1990, inicialmente pela multinacional alemã Daimler-Benz, e, posteriormente, pelas suas sucessoras, DaimlerChrysler e Daimler AG, dependo do modelo e do ano de fabricação.


No Brasil, por exemplo, nas décadas de 1990, 2000 e 2010, as versões de 1ª, 2ª e 3ª gerações do conversível Mercedes-Benz SLK, disponíveis por meio de importação oficial ou por meio de importadores independentes, eram a Mercedes-Benz SLK 230 Kompressor (com “K” mesmo), com compressor mecânico, diretamente ligado ao motor por meio de correias, em vez do aproveitamento dos gases de exaustão, como é mais comum na indústria automobilística; a Mercedes-Benz SLK 200 Kompressor; a Mercedes-Benz SLK 1.8 Turbo, desta vez com turbo convencional; a Mercedes-Benz SLK 250 CGI; a Mercedes-Benz SLK 3.5 V6 Roadster; e a Mercedes-Benz SLK 5.5 V8 Roadster.


Na verdade, até mesmo na primeira versão importada, lá na década de 1990, a Mercedes-Benz SLK 230 Kompressor, o nível de sofisticação e refinamento é bom, com acabamento de primeira, impecável, em tecidos finos ou couro, dentro do padrão Mercedes-Benz, que, como todo mundo sabe, é alto; mecânica apurada, inclusive com injeção eletrônica multiponto Bosch Motronic de série e 16 válvulas; baixo nível de ruído interno, graças a um bom trabalho de isolamento acústico; e um câmbio automático Mercedes 5G-Tronic, de cinco velocidades ou marchas, com engates precisos. O pequeno automóvel apresenta uma combinação de design diferenciado, ótimo acabamento interno, boa variedade de itens de conforto, segurança e performance, inclusive com turbocompressor mecânico, com curva de torque suave e progressiva, e com reforços estruturais na plataforma, já que estamos falando de um conversível.


Todas as três gerações da família Mercedes-Benz SLK utilizam como base para sua fabricação as respectivas plataformas do sedan de luxo Mercedes-Benz Classe C, de cada década, o que significa que a maior parte dos sistemas mecânicos, elétricos, eletrônicos e hidráulicos foram aproveitados dessa família de automóveis sedans de luxo, mas com diferenças óbvias no monobloco, incluindo a redução da distância entre eixos. Por exemplo, os motores e câmbios utilizados pelos conversíveis da família Classe SLK são idênticos ou quase idênticos aos utilizados pelos sedans da família Classe C da Mercedes-Benz, portanto não há problemas de encontrar peças de reposição no mercado para eles, o que não significa necessariamente que sejam peças baratas.


Nas décadas de 1990, 2000 e 2010, dentre os automóveis premium de carrocerias conversíveis mais desejados do Brasil, estava o Mercedes-Benz SLK ou, simplesmente, Mercedes SLK, como também é chamado aqui no Brasil, com seu elegante e levemente ousado formato de carroceria, realmente bonito e harmônico, com linhas suaves e agradáveis, com pneus largos e rodas de liga leve; com capota rígida, na mesma cor do veículo, e com acionamento elétrico, formando um visual moderno e agradável, bem semelhante ao de um cupê semi-esportivo. Vale ressaltar ou lembrar que, de modo geral, o limite médio atual de velocidade estabelecido para as rodovias brasileiras é de cerca de 100 km/h para os chamados veículos leves de passeio, praticamente o mesmo limite de velocidade estabelecido por lei nas décadas de 1990, 2000 e 2010, portanto os números de velocidade máxima do Mercedes-Benz SLK não fazem sentido aqui no Brasil, mas os números de aceleração sim, precisando de apenas 8 segundos e 10 segundos para chegar aos 100 km/h nas versões Mercedes-Benz SLK 230 Kompressor e Mercedes-Benz SLK 200 Kompressor, de 1ª e 2ª gerações, respectivamente.


Durante as décadas de 1990 e 2000, o moderno e compacto roadster Mercedes-Benz SLK chamava (e ainda chama) a atenção nas ruas pelo design elegante, charmoso, bonitinho, jovial, obviamente alinhado com as tendências do design europeu de automóveis esportivos de alto luxo. A  geração não é mais fabricada pela Daimler AG, a sua produção em série foi encerrada em 2020, em parte por causa da mais recente recessão econômica mundial provocada pelo vírus Covid-19, que afetou as vendas de produtos de luxo no mundo inteiro.


Atualmente, o único modelo conversível da marca Mercedes-Benz disponível no Brasil por meio de importação oficial é o Mercedes-Benz Classe C Cabriolet, com carroceria um pouco maior e mais espaçosa que a carroceria do roadster Mercedes-Benz SLK de 3ª geração, disponível no Brasil até 2020.


CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Logo acima, o pequeno Mercedes-Benz SLK de primeira geração, realmente bonito, com design atemporal, desta vez com a capota baixada, fabricado a partir de 1996 na Alemanha e exportado para diversos mercados desenvolvidos e em desenvolvimento, incluindo o Brasil. Logo abaixo, o “vizinho do condomínio morre de inveja”: O roadster Mercedes-Benz SLK de segunda geração, também com a capota baixada, charmoso e bonitinho, numa linda cor prateada, fabricado a partir de 2004, também na Alemanha, e também comercializado no Brasil.

A gigante fabricante alemã de automóveis de alto luxo Daimler AG / Daimler-Benz sempre atuou fortemente na fabricação de automóveis sedans e conversíveis, há décadas ela ocupa uma posição de indiscutível destaque entre os grandes fabricantes de automóveis, como símbolo de status e referência em qualidade de construção e tecnologia de vanguarda no desenvolvimento e fabricação de motores e sistemas automotivos.


A partir da década de 1990, a Mercedes-Benz, o nome fantasia usado pela então Daimler-Benz, percebeu uma então nova e forte tendência do mercado automotivo, os automóveis com carrocerias do tipo SUV – Sport Utility Vehicle, mais altas e mais volumosas, portanto mais versáteis, com maior espaço interno e, consequentemente, mais confortáveis. Nascia então o Mercedes-Benz ML, um utilitário esportivo de tamanho médio, um grande sucesso de vendas da marca alemã. No entanto, ela não deixou de lado dois segmentos em que sempre ganhou muito dinheiro, os dos sedans e conversíveis.


Antes disso, a empresa fazia inúmeros esforços de Marketing para projetar na mente dos seus consumidores, em quase todo o planeta, a ideia de que a marca sempre apresenta produtos de qualidade superior, para um público mais sofisticado e refinado, disposto a pagar mais para ter um automóvel superior na garagem. Por exemplo, na década de 1980, a empresa alemã investiu fortemente em Marketing nos Estados Unidos, para conquistar uma fatia específica daquele mercado, a do público americano de automóveis do segmento premium, associando a imagem do clássico conversível Mercedes SL 500 com a imagem fictícia do casal Hart, formado pelo milionário americano Jonathan Hart (Robert Wagner) e sua bela esposa Jennifer (Stefanie Powers), da série americana Casal 20 (Hart To Hart), criada pelo escritor Sidney Sheldon, exibida nos Estados Unidos pela rede ABC e exibida no Brasil também, pela TV Globo.


Enquanto Ford, General Motors / Chevrolet, Chrysler, Toyota e Honda competiam na década de 1980 pelo gigantesco segmento de automóveis para a classe média americana, seja por meio de fabricação local ou por meio de importação, a Mercedes-Benz, a BMW, a Porsche, a Volvo e, algum tempo depois, a Lexus, “corriam por fora”, buscando um segmento mais específico, mas não menos lucrativo, a classe alta americana.


Anos depois, seguindo essa lógica, os executivos, projetistas e investidores da então Daimler-Benz chegaram à conclusão de que ainda havia espaço, na década de 1990, para mais um modelo conversível no mercado americano e europeu de automóveis de alto luxo, mas desta vez atuando em um nicho ainda mais específico, o dos consumidores jovens e adultos solteiros, bem sucedidos financeiramente.


Na década de 1990, o pequeno Mercedes-Benz SLK 230 Kompressor de 1ª geração foi importado da Alemanha para o Brasil como um automóvel premium da categoria roadster, ou seja, um automóvel com formato de carroceria conversível, mas com apenas dois lugares, com carroceria razoavelmente leve, com proporções equilibradas entre o cofre / vão do motor e o próprio motor, o habitáculo (a parte do automóvel em que se acomodam motorista e passageiro) e o porta malas destacado dos demais volumes, no entanto com perfil quase de um cupê, quando a capota rígida está levantada.


Ele está dentro da categoria dos automóveis compactos premium, sempre com entre eixos de 2,4 metros nas três gerações, mas com qualidade de construção e de acabamento superiores, além, é claro, de um nível superior de itens de conforto, segurança e desempenho. Esse segmento compacto premium de automóveis é aquele em que, em relação aos carros compactos populares atuais de 1.000 cilindradas, os fabricantes oferecem um nível superior de construção e de tecnologia embarcada, porém não tão espaçosos e confortáveis como os sedãs médios de luxo e SUV’s - Sport Utilities Vehicles premium de tamanho médio.


Na verdade, o seu público alvo não tem essa exigência de espaço interno típica de famílias das classes média e alta, trata-se de um público específico, um nicho de mercado, formado por consumidores jovens e adultos, geralmente solteiros, de alto poder aquisitivo, bem sucedidos financeiramente, que não dão prioridade ao espaço interno, mas não abrem mão de um design diferenciado e de alta tecnologia embarcada. Naturalmente, por apresentar um projeto superior e com qualidade de construção coerente com a proposta de um automóvel premium, o pequeno automóvel alcançou o patamar de símbolo de status em vários mercados, inclusive no Brasil.


MERCEDES SLK (1ª GERAÇÃO)

Logo acima, uma das mais bem sucedidas versões de primeira geração do conversível alemão, a Mercedes-Benz SLK 230 Kompressor, com motor alemão de 2.300 cilindradas, com turbocompressor, com carroceria de design moderno e elegante. Logo abaixo, o coração da máquina, um motor com quatro cilindros em linha e turbocompressor mecânico. Na década de 1990, o roadster Mercedes SLK era objeto de desejo de jovens das classes alta e média brasileira, ele chamava (e ainda chama) atenção por onde passava.

A 1ª geração do Mercedes-Benz SLK foi desenhada pelo conceituado projetista italiano Bruno Sacco, e começou a ser importada para o Brasil pouco tempo depois do início da fabricação em série na Alemanha, em 1996, por meio de importação oficial da própria subsidiária da Daimler-Benz no Brasil, a Mercedes-Benz do Brasil. O carrinho alemão tinha (e ainda têm) um visual moderno para a época, um design que teima em não envelhecer, com o capô do motor inclinado para melhorar a visibilidade que o motorista tem à sua frente.


Conhecida também como geração Mercedes-Benz SLK R170, ela também foi fabricada na África do Sul, para atender o mercado local e para exportação.


O designer italiano Bruno Sacco é respeitado pela indústria automobilística, ele começou sua carreira profissional dentro da Daimler-Benz na década de 1960 e só se aposentou na década de 1990, quando era o chefe mundial de design do grupo alemão, responsável por supervisionar pessoalmente o design de todos os produtos automotivos da marca Mercedes-Benz, incluindo os caminhões e os ônibus. A sua importância dentro da empresa é indiscutível, ele contribuiu para o design de alguns dos principais produtos da Mercedes, incluindo os sedans Mercedes 300 D e Mercedes Classe S e o conversível Classe SL, todos sucessos de vendas. Não é uma surpresa, portanto, a origem do bom gosto no design do Mercedes SLK de 1ª geração.


Também contribuíram para o projeto do Mercedes-Benz SLK os designers Michael Mauer, de nacionalidade alemã, e Murat Gunak, de nacionalidade turca.


O pequeno conversível é um automóvel com capacidade para transportar duas pessoas, incluindo o condutor, com carroceria monobloco construída em aço galvanizado, com reforço estrutural na base, motorização compacta dianteira longitudinal, modelo Mercedes M111 de 2.300 cilindradas, a gasolina, com bloco de ferro fundido e cabeçote em liga de alumínio, com quatro válvulas por cilindro e comando de válvulas DOHC variável no cabeçote, com injeção eletrônica multiponto de combustível, com tração traseira, com duas portas laterais e uma tampa do porta-malas incomum, já que ela é articulada eletricamente para abrigar a capota metálica no porta-malas, em apenas 30 segundos, com apenas um toque de botão.


O desempenho é convincente, dentro da proposta do veículo, com aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 8 segundos, graças ao torque de 28 kgfm e potência de 193 cavalos do motor de 2.300 cilindradas, com turbocompressor mecânico.


A grande maioria das unidades de Mercedes-Benz SLK de 1ª geração, importada da Alemanha para o Brasil por meio da importadora oficial Mercedes-Benz do Brasil, durante as décadas de 1990 e 2000, vendida nas concessionárias da marca Mercedes-Benz, foi na versão Mercedes-Benz SLK 230 Kompressor, vendida completa, com direção hidráulica; ar condicionado e ar quente; vidros elétricos e trava central elétrica; piloto automático; bancos em couro, com detalhes em alumínio no painel; retrovisores com controle elétrico; aparelho de som com rádio AM e FM, com vários alto-falantes espalhados pelo interior do veículo; rodas de liga leve, com pneus largos 205/55 R16 na frente e 225/50 R16 atrás; com freios ABS ou antibloqueio, controle de tração e airbag duplo frontal e laterais; faróis de neblina, santoantônio duplo e barras de proteção laterais; dentre outros. Note que estamos falando da década de 1990 e se esses equipamentos de desempenho, conforto e segurança não impressionam mais hoje em dia na época eles formavam um conjunto de respeito.


Trata-se de um automóvel com design totalmente original, com plataforma, suspensão, motorização e câmbio baseados na 1ª geração Mercedes W202 da família de sedans Mercedes-Benz Classe C, com para-choques envolventes e na mesma cor da carroceria. As lanternas traseiras do Mercedes-Benz SLK 230 Kompressor têm um desenho elegante, harmônico e agradável, bem resolvido, e o interior tem um desenho agradável também, com formato jovial, com bonito painel de formas arredondadas, com volante de quatro raios, formando um conjunto suave, sem muitas ousadias estéticas, mas, por outro lado, sem compromisso com o conservadorismo. Os designers e engenheiros da Mercedes-Benz acertaram em cheio no aspecto externo e interno do veículo, tudo bem proporcional e equilibrado, sem exageros ou exibicionismos, mas, por outro lado, nada muito sério, reverente e sóbrio, afinal o público alvo era formado, na grande maioria, por jovens e adultos solteiros.


O grupo alemão Daimler-Benz já tinha uma bem conhecida tradição de projetar seus automóveis com boa estabilidade, com suspensões bem elaboradas, para favorecer o máximo possível a estabilidade e, por consequência, a segurança. No Mercedes-Benz SLK 230 Kompressor essa tradição foi mantida, com suspensão independente na dianteira e na traseira, complementada com rodas de liga leve.


Em 2002, o pequeno Mercedes-Benz SLK recebeu quatro estrelas no teste de segurança do Euro-NCAP, o programa de avaliação de segurança dos automóveis comercializados no mercado europeu.


Mais de 310.000 unidades de automóveis da 1ª geração da família Mercedes SLK foram fabricadas pela Daimler-Benz / DaimlerChrysler entre 1996 e 2004, principalmente nas versões Mercedes-Benz SLK 230 Kompressor e Mercedes-Benz SLK 200 Kompressor.


MERCEDES SLK (2ª GERAÇÃO)

Logo acima, uma das mais bem sucedidas versões de segunda geração do conversível alemão, a Mercedes-Benz SLK 200 Kompressor, com motor alemão de 1.800 cilindradas, com turbocompressor, com carroceria de design moderno, elegante e charmoso. Logo abaixo, o coração da máquina, um motor com quatro cilindros em linha e turbocompressor mecânico. Na década de 2000, o roadster Mercedes SLK de segunda geração também era objeto de desejo de jovens das classes alta e média brasileira, ele chamava (e ainda chama) atenção por onde passava.

A partir de 2004 foi iniciada a produção seriada da 2ª geração da família Mercedes-Benz SLK, com uma completa reformulação do projeto, inclusive com nova plataforma melhorada, novas partes estruturais que formam o monobloco, novo acabamento interno e motores modernizados e melhorados, além de um design reformulado, embora inspirado, em certa medida, no design da 1ª geração, já que o conceito de roadster foi mantido.


Quando parecia impossível deixar o Mercedes-Benz SLK ainda mais bonito, eis que surge a 2ª geração dessa família, com design também muito bem resolvido, com aspecto “moderninho”, com sua lateral harmônica, formando um conjunto realmente charmoso, com linhas suaves e bonitas, com um envolvente conjunto de para-choques, dianteiro e traseiro, e um bonito conjunto de assentos dianteiros e traseiro, com linhas arredondadas, perfeitamente combinadas com o painel e o volante, também com linhas arredondas.


A 2ª geração do gracioso Mercedes-Benz SLK foi desenhada pelo conceituado projetista alemão Gorden Wagener, e começou a ser importada para o Brasil pouco tempo depois do início da fabricação em série na Alemanha, em 2004, também por meio de importação oficial da própria subsidiária da DaimlerChrysler no Brasil, a Mercedes-Benz do Brasil. O carrinho alemão tem visual moderno, charmoso e atraente, também com o capô do motor inclinado para melhorar a visibilidade que o motorista tem à sua frente.


Conhecida também como geração Mercedes-Benz SLK R171, trata-se de um projeto totalmente reformulado de carro premium, com robustez estrutural melhorada em 40% em relação à geração anterior, graças ao uso de aços de alta resistência no monobloco, além de uma variedade de melhorias em outros aspectos, incluindo o acréscimo de itens de desempenho, segurança e conforto.


O designer alemão Gorden Wagener também é respeitado pela indústria automobilística, ele começou sua carreira profissional na década de 1990, dentro da Volkswagen, da General Motors e da Mazda, sendo posteriormente, a partir da década de 2000, contratado pela Daimler AG para assumir, gradativamente, as funções desempenhadas pelo designer Bruno Sacco, que já estava se aposentando, até assumir definitivamente a chefia mundial do departamento de estilo da Daimler AG, em 2016.


Também contribuiu para o projeto do Mercedes-Benz SLK de 2ª geração o designer Steve Mattin, de nacionalidade britânica.


Assim como seu irmão da geração anterior, o pequeno conversível é um automóvel com capacidade para transportar duas pessoas, incluindo o condutor, com carroceria monobloco construída em aço galvanizado, mas neste caso com um reforço extra de 40% de rigidez na estrutura monobloco, em relação à geração anterior, graças ao emprego de aços de alta resistência. Além disso, houve uma ampliação das opções de motorização, incluindo uma motorização compacta dianteira longitudinal, modelo Mercedes M271 de 1.800 cilindradas, a gasolina, fabricada na Alemanha, com bloco de alumínio e cabeçote em liga de alumínio, com quatro válvulas por cilindro e comando de válvulas DOHC variável no cabeçote, com injeção eletrônica multiponto e direta de combustível, com uma bobina para cada cilindro, com tração traseira, com duas portas laterais e também uma capota rígida retrátil elétrica.


Também neste caso o desempenho é convincente, dentro da proposta do veículo, com aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 10 segundos, graças ao torque de 24 kgfm e potência de 160 cavalos do motor de 1.800 cilindradas, também com turbocompressor mecânico.


A grande maioria das unidades de Mercedes-Benz SLK de 2ª geração importada da Alemanha para o Brasil, por meio da importadora oficial Mercedes-Benz do Brasil, durante as décadas de 2000 e 2010, vendida nas concessionárias da marca Mercedes-Benz, foi na versão Mercedes-Benz SLK 200 Kompressor, com motor de 1.800 cilindradas, vendida completíssima, com direção hidráulica; ar condicionado e ar quente; transmissão automática de cinco velocidades ou marchas; vidros elétricos e trava central elétrica, com alarme; computador de bordo, piloto automático e sensores de estacionamento; bancos revestidos em couro, volante com regulagem de altura, revestido em couro, e detalhes prateados painel e nas portas; sensor de chuva para acionamento automático do limpador de para-brisa; retrovisores com controle elétrico; aparelho de som com rádio AM e FM, CD player e entrada USB para arquivos de áudio em MP3, com vários alto-falantes espalhados pelo interior do veículo; rodas de liga leve, com pneus largos; com freios ABS ou antibloqueio e EBD ou controle eletrônico de frenagem, controle de tração, controle de estabilidade e airbag duplo frontal e laterais; faróis de xênon e faróis de neblina, santoantônio duplo e barras de proteção laterais; dentre outros.


Trata-se de um automóvel com design totalmente original, com plataforma, suspensão, motorização e câmbio baseados na 2ª geração Mercedes W203 da família de sedans Mercedes-Benz Classe C, com para-choques envolventes e na mesma cor da carroceria. As lanternas traseiras do Mercedes-Benz SLK 200 Kompressor têm um desenho gracioso, harmônico e agradável, bem resolvido, e o interior tem um desenho agradável também, com formato jovial, com bonito painel de formas arredondadas, com volante de três raios, formando um conjunto suave, sem muitas ousadias estéticas, mas, por outro lado, sem compromisso com o conservadorismo. Também neste caso, os designers e engenheiros da Mercedes-Benz acertaram em cheio no aspecto externo e interno do veículo, tudo bem proporcional e equilibrado, com formas graciosas e joviais, mas sem exageros ou exibicionismos.


Também neste caso, optou-se por uma suspensão independente na dianteira e na traseira, com boa estabilidade, e, por consequência, com bom nível de segurança, complementada com rodas de liga leve.


Mais de 600.000 unidades de automóveis da 2ª geração da família Mercedes SLK foram fabricadas pela Daimler AG / DaimlerChrysler entre 2004 e 2010, principalmente na versão Mercedes-Benz SLK 200 Kompressor. Além dessa versão, outras versões também foram fabricadas, como a Mercedes-Benz SLK 280 e Mercedes-Benz SLK 300, por exemplo.


MERCEDES SLC

MERCEDES SLK (3ª GERAÇÃO)

Logo acima, um exemplar de terceira geração do conversível alemão, a Mercedes-Benz SLK 250 1.8 CGI, com motor alemão de 1.800 cilindradas, com turbocompressor convencional, com carroceria dentro do conceito roadster, portanto com dois lugares. Logo abaixo, o painel, o volante e os assentos dianteiros do veículo, com espaço suficiente para o motorista e passageiro e comando elétrico dos vidros. Ele foi fabricado na década de 2010, e, a partir de 2015, foi renomeado para Mercedes-Benz SLC.

A partir de 2011 foi iniciada a produção seriada da 3ª geração da família Mercedes-Benz SLK, com uma completa reformulação do projeto, inclusive com nova plataforma, novas partes estruturais que formam o monobloco, melhorias no acabamento interno e motores modernizados e melhorados, além de um design reformulado, embora inspirado, em certa medida, no design da 2ª geração, já que o conceito de roadster foi mantido.


A 3ª geração do Mercedes-Benz SLK foi desenhada pelo projetista sul-coreano II-hun Yoon, e começou a ser importada para o Brasil pouco tempo depois do início da fabricação em série na Alemanha, em 2011, também por meio de importação oficial da própria subsidiária da Daimler AG no Brasil, a Mercedes-Benz do Brasil. As características de compacidade, leveza e rigidez da estrutura foram mantidas.


Conhecida também como geração Mercedes-Benz SLK R172, trata-se de um projeto reformulado de carro premium, com robustez estrutural, graças ao uso de aços de alta resistência no monobloco, além de uma variedade de itens de desempenho, segurança e conforto.


Assim como seu irmão da geração anterior, o pequeno conversível é um automóvel com capacidade para transportar duas pessoas, incluindo o condutor, com carroceria monobloco construída em aço galvanizado, com alta rigidez na estrutura monobloco, graças ao emprego de aços de alta resistência. Além disso, um novo leque de opções de motorização foi colocado à disposição do consumidor, incluindo opções de motores a gasolina e diesel, com tamanhos variando de 1.600 cilindradas, com quatro cilindros em linha e turbocompressor, até 5.500 cilindras V8 AMG, todos em posição longitudinal.


As versões a diesel não foram importadas para o Brasil.


O motor Mercedes M271 de 1.800 cilindradas, fabricado na Alemanha, por exemplo, é semelhante ao motor Mercedes M271 de 1.800 cilindradas usado na geração anterior do Mercedes-Benz SLK, inclusive com bloco de alumínio e cabeçote em liga de alumínio, com quatro válvulas por cilindro e comando de válvulas DOHC variável no cabeçote, com injeção eletrônica multiponto e direta de combustível, com uma bobina para cada cilindro, mas o turbocompressor mecânico, acionado diretamente pelo motor por meio de correia, foi substituído por um turbo convencional, que aproveita os gases de exaustão para girar o compressor.


Também neste caso o desempenho está dentro da proposta do veículo, com aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 8 segundos, graças ao torque de 30 kgfm e potência de 200 cavalos do motor de 1.800 cilindradas.


A grande maioria das unidades de Mercedes-Benz SLK de 2ª geração importada da Alemanha para o Brasil, por meio da importadora oficial Mercedes-Benz do Brasil, durante a década de 2010, vendida nas concessionárias da marca Mercedes-Benz, foi na versão Mercedes-Benz SLK 1.8 Turbo, com motor de 1.800 cilindradas, vendida completíssima, com direção hidráulica; ar condicionado e ar quente; transmissão automática de sete velocidades ou marchas; vidros elétricos e trava central elétrica, com alarme; computador de bordo, piloto automático e sensores de estacionamento; bancos revestidos em couro, volante com regulagem de altura, revestido em couro, e detalhes prateados painel e nas portas; sensor de chuva para acionamento automático do limpador de para-brisa; retrovisores com controle elétrico; sistema multimídia, com GPS e aparelho de som com rádio AM e FM e entrada USB para arquivos de áudio em MP3, com vários alto-falantes espalhados pelo interior do veículo; rodas de liga leve, com pneus largos; com freios ABS e EBD ou controle eletrônico de frenagem, controle de tração, controle de estabilidade e airbag duplo frontal e laterais; faróis de xênon e faróis de neblina, santoantônio duplo e barras de proteção laterais; dentre outros.


Trata-se de um automóvel com design totalmente original, com plataforma, suspensão, motorização e câmbio baseados na 3ª geração Mercedes W204 da família de sedans Mercedes-Benz Classe C, com para-choques envolventes e na mesma cor da carroceria.


Também neste caso, optou-se por uma suspensão independente na dianteira e na traseira, com boa estabilidade, e, por consequência, com bom nível de segurança, complementada com rodas de liga leve.


Mais de 200.000 unidades de automóveis da 3ª geração da família Mercedes SLK foram fabricadas pela Daimler AG entre 2011 e 2020, principalmente na versão Mercedes-Benz SLK 1.8 Turbo.


FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS


MERCEDES SLK 230 KOMPRESSOR (1ª GERAÇÃO)

  • Capacidade: 1 motorista e 1 passageiro;
  • Comprimento: Aprox. 4 metros;
  • Largura: Aprox. 1,7 metro;
  • Altura: Aprox. 1,3 metro;
  • Entre eixos (espaço interno): Aprox. 2,4 metros;
  • Estrutura: Monobloco de aço;
  • Plataforma: Mercedes W202;
  • Motorização (potência / torque): Mercedes 2.3 turbo, 4 cilindros (193 cavalos / 28 kgfm);
  • Motorização: Injeção eletrônica multiponto, 16 válvulas e posição longitudinal;
  • Taxa de compressão:
  • Câmbio: Manual de 5 velocidades;
  • Câmbio: Automático de 5 velocidades;
  • Porta malas: Aprox. 145 litros (capota baixada);
  • Peso: Aprox. 1.325 kg (vazio, completo);
  • Tanque combustível: Aprox. 60 litros;
  • Suspensão dianteira: Independente, com molas helicoidais e amortecedores;
  • Suspensão traseira: Independente, com molas helicoidais e amortecedores;
  • Consumo na cidade: Aprox.
  • Consumo na rodovia: Aprox.
  • Ruído interno (100 km/h): Aprox.
  • Rodas: Liga leve de 16 polegadas;
  • Pneus: 205/55 R16 na frente e 225/50 R16 atrás,;
  • CX (capota levantada):
  • Preço: Aprox. R$ 80 mil (usado / bom estado de conservação);


ONDE COMPRAR


REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA

  • Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Gorden_Wagener
  • Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Mercedes-Benz_SLK-Class
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Hart_to_Hart
  • Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Bruno_Sacco
  • Daimler AG (divulgação): Imagens
  • Wikimedia: Imagens

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