CHEVROLET TRAILBLAZER

CHEVROLET BLAZER (BRASIL, EUA E CHINA)
CHEVROLET S-10 BLAZER (ESTADOS UNIDOS E CANADÁ)
GMC JIMMY (ESTADOS UNIDOS)
BUICK RAINIER (ESTADOS UNIDOS)
CHEVROLET TRAILBLAZER (ESTADOS UNIDOS E BRASIL)
CHEVROLET K5 BLAZER (ESTADOS UNIDOS)
ISUZU MU-X (VÁRIOS MERCADOS)
GMC ENVOY (ESTADOS UNIDOS)
HOLDEN COLORADO 7 (AUSTRÁLIA)
HOLDEN TRAILBLAZER (AUSTRÁLIA)
GMC YUKON (ESTADOS UNIDOS)

INTRODUÇÃO

Logo acima, o confortável e moderno modelo de utilitário esportivo premium Chevrolet Trailblazer de 2ª geração, fabricado em série no Brasil a partir de 2012 e vendido aqui com eficiente motorização turbodiesel ou gasolina. Logo abaixo, o interior sofisticado e refinado do modelo de utilitário esportivo de luxo, o mais recente da General Motors do Brasil, também fabricado e vendido, até recentemente, na Tailândia e na Índia.

Os nomes Chevrolet Blazer e Chevrolet Trailblazer são utilizados há décadas pela multinacional americana General Motors Corporation para nomear três famílias que formam e formaram uma longa e completa linhagem de veículos do tipo SUV – Sport Utility Vehicles de tamanho médio, para uso pessoal e executivo, a maioria deles com carrocerias construídas sobre chassi, com a fabricação em série da 1ª geração da Chevrolet K5 Blazer, por exemplo, iniciada na década de 1970, nos Estados Unidos, baseada no chassi, mecanismos e sistemas da família de pickup’s também americanas Chevrolet C-10 / Chevrolet C-20, um grande sucesso de vendas da marca americana.

O nome Blazer, adotado pelo gigante americano da indústria automobilística, pode ter dois significados ou sentidos, o primeiro, e o mais provável, seria “pioneiro”, numa tradução livre, e a segunda, seria uma alusão ao blazer (pronuncia-se blêizer), um tipo de peça típica de inverno dos guarda-roupas americanos, elegante, confortável e que protege adequadamente o corpo de temperaturas baixas. Realmente faz sentido o primeiro significado, pois foi um dos primeiros modelos de utilitários esportivos de carroceria fechada do mercado americano.

Aqui no Brasil, a 2ª geração da família Chevrolet S-10 Blazer foi fabricada em série a partir da década de 1990, renomeada aqui para Chevrolet Blazer, baseada no chassi, mecanismos e sistemas da família de pickup’s médias Chevrolet S-10, também fabricada em série aqui, desde a década de 1990, ambos sucessos de vendas aqui no Brasil, graças às características de robustez da construção sobre chassi, às diversas opções de motores com manutenção simples e barata e aos sistemas elétrico, eletrônico e hidráulico confiáveis.

Já o novo Chevrolet Trailblazer é um moderno utilitário esportivo de luxo de tamanho médio, com capacidade para transportar até sete ou cinco pessoas, incluindo o motorista, projetado e desenvolvido nos Estados Unidos, no Brasil, na Índia e na Tailândia na década de 2000 e fabricado em série no Brasil, na Tailândia e na Índia desde 2012 pelas subsidiárias locais da multinacional fabricante americana General Motors Corporation, cujo projeto foi baseado no chassi, nos mecanismos e nos sistemas da 3ª geração da família de pickup’s médias Chevrolet S-10, conhecida também nos Estados Unidos como Chevrolet Colorado.

Nas décadas de 1990, 2000 e 2010, os principais concorrentes do Chevrolet Blazer e do Chevrolet Trailblazer fabricados e comercializados no Brasil foram os utilitários esportivos de luxo Ford Edge, Toyota Hilux SW4 ou Toyota SW4, Fiat Freemont, Hyundai Santa Fe, Jeep Grand Cherokee, Kia Sorento, Mitsubishi Pajeto Full, Kia Mohave, Land Rover Discovery, Volvo XC90, Mitsubishi Pajeto Dakar, Porsche Cayenne, Subaru Forester, Volkswagen Touareg, Subaru Tribeca e Honda CR-V, embora alguns desses concorrentes citados não sejam mais comercializados no Brasil.

Atualmente, o moderno Chevrolet Equinox também está nessa categoria de utilitário esportivo de tamanho médio.

A GENERAL MOTORS

A General Motors Corporation é uma grande e tradicional fabricante americana de automóveis, caminhões e pick-ups. Em 2018, por exemplo, ela foi a quarta maior fabricante de veículos do planeta, com mais de 7,1 milhões de unidades fabricadas. Ela foi fundada em 1908 nos Estados Unidos pelo empresário americano William Durant e está sediada em Detroit, no estado de Michigan. Ela foi formada a partir do agrupamento de várias outras indústrias do ramo automotivo. Em 1921, o alto executivo americano Alfred Sloan Junior assumiu o controle da organização, dando início a um amplo programa de profissionalização das suas gerências, o que contribuiu para torná-la a líder mundial na fabricação de automóveis naquela época, posição alcançada até 2008.

Atualmente, a General Motors está presente em quase todos os países do mundo, com mais de 396 instalações de diversos tipos e finalidades, incluindo fábricas próprias, de suas subsidiárias ou de empresas nas quais tem participação societária, atuando inclusive na importação e comercialização de automóveis de suas marcas, fabricados em outros países. Ela emprega, no total, mais de 250 mil pessoas e possui no seu portfólio várias marcas, entre elas a Buick, a Chevrolet, a Cadillac, a GMC, a ACDelco, esta uma fabricante de peças e componentes automotivos, e a GM Coreia / Daewoo, da Coreia do Sul, com uma participação societária de cerca de 80% nesta fabricante.

A subsidiária brasileira da General Motors é a General Motors do Brasil, ela foi a segunda maior fabricante e vendedora de veículos do Brasil em 2019, incluindo automóveis e pick-ups, com mais de 475 mil unidades vendidas, entre nacionais e importados. Ela foi fundada no Brasil em 1925, mas nos primeiros cinco anos de suas atividades aqui só montava no Brasil os automóveis quase prontos importados dos Estados Unidos. Somente a partir de 1930 a General Motors do Brasil passou a fabricar, de fato, veículos no Brasil. O primeiro modelo de automóvel de passeio fabricado no Brasil pela empresa foi o Chevrolet Opala, em 1968.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Logo acima, o confortável utilitário esportivo Chevrolet Blazer de 2ª geração, fabricado em série no Brasil a partir de 1995 e vendido aqui com econômica motorização turbodiesel, a gasolina ou flex, dependendo do ano de fabricação. Logo abaixo, o interior espaçoso do modelo da General Motors, fabricado e vendido também nos Estados Unidos, na Venezuela, na China, no Canadá, na Rússia e na Indonésia.

Os nomes Chevrolet Blazer e Chevrolet Trailblazer são utilizados há mais de 50 anos pela multinacional americana General Motors Corporation para nomear três famílias que formam e formaram uma longa e completa linhagem de veículos do tipo SUV – Sport Utility Vehicles de tamanho médio, a grande maioria deles com carrocerias construídas sobre chassi, com duas dessas famílias fabricadas no Brasil, inclusive, mas em épocas diferentes, a primeira entre 1997 e 2012, com o nome Chevrolet Blazer, e a segunda a partir de 2012, com o nome Chevrolet Trailblazer, ambas baseadas em projetos de pickup’s médias, a primeira baseada na Chevrolet S10 de 2ª geração e a segunda baseada na Chevrolet S-10 de 3ª geração, mas esta conhecida nos Estados Unidos como Chevrolet Colorado.

No total, são oito gerações diferentes da mesma linhagem, agrupadas em três famílias diferentes de veículos do tipo SUV – Sport Utility Vehicles para transporte pessoal e executivo, com capacidade para transportar confortavelmente até cinco ou sete pessoas, incluindo o motorista, dependendo do modelo e do ano de fabricação, a grande maioria deles construída sobre chassi, com os primeiros modelos fabricados a partir de 1970, como Chevrolet K5 Blazer, e, posteriormente, a partir de 1983, com essa linhagem GM Blazer ganhando mais uma família, a Chevrolet S-10 Blazer, e, a partir de 2001, a família Chevrolet Trailblazer, as três família bem sucedidas.

Desde a década de 1970, a linhagem de utilitários esportivos de luxo GM Blazer está entre as mais bem sucedidas do mercado mundial, principalmente na América do Norte, incluindo Estados Unidos e Canadá; na América do Sul, incluindo o Brasil e a Venezuela; no Sudeste Asiático, incluindo a Tailândia; e na Ásia, incluindo a Índia, a Rússia e a Coreia do Sul, com cada uma dessas famílias apresentando mudanças e melhorias significativas para cada nova geração, totalizando oito gerações até o momento, com a mais recente geração da Chevrolet Blazer com moderna carroceria montada sobre plataforma, formando, portanto, um monobloco de aço galvanizado.

Mesmo depois de tanto tempo, a linhagem GM Blazer continua sendo uma legítima representante da multinacional americana General Motors Corporation no disputadíssimo e cada vez mais sofisticado e refinado segmento de utilitários esportivos de luxo de tamanho médio, com robustez estrutural, tração 4X4 ou tração 4X2 traseira, opções de motorização turbodiesel, gasolina e flex, quatro portas laterais para acesso do motorista e passageiros e uma porta traseira para acesso ao porta-malas.

Aqui no Brasil, parte dos conceitos utilizados para criação, desenvolvimento e fabricação dos modelos utilitários esportivos Chevrolet Blazer e Chevrolet Trailblazer de ambas as gerações foi utilizada também para os respectivos projetos das pickup’s de cabine dupla Chevrolet S10 da 2ª e da 3ª gerações, estas também grandes sucessos de vendas da marca americana. Os respectivos chassis, motorizações, câmbios e trações, por exemplo, são semelhantes, quando não idênticos, nos modelos de pickups Chevrolet S-10 e nos modelos de utilitários esportivos Chevrolet Blazer e Chevrolet Traiblazer, desde a década de 1990, embora a 3ª geração do Chevrolet Blazer, com carroceria monobloco, portanto considerada um crossover, não seja fabricada no Brasil e não seja comercializada aqui, pelo menos por enquanto.

Um dos destaques da 2ª geração do Chevrolet Trailblazer, atualmente fabricado e vendido no Brasil, é o elegante design com linhas suave, marcantes e levemente ousadas, inspirado em certa medida no design da pickup de cabine-dupla Chevrolet S-10 de 3ª geração, que compartilha também uma grande variedade de peças, partes e componentes. Trata-se de um sofisticado e refinado, imponente e tecnológico projeto de utilitário esportivo, embora conserve as vantagens do conceito de robustez estrutural da construção sobre chassi de sua irmã pickup Chevrolet S10, uma das mais vendidas no Brasil.

O utilitário esportivo Chevrolet Trailblazer de 2ª geração, o modelo atual da marca americana, fabricado no Brasil, em São José dos Campos – S.P., e vendido aqui, pode ser considerado um modelo completo de automóvel, sofisticado, elegante, seguro e bem confortável, principalmente em sua versão top de linha Chevrolet Trailblazer 2.8 Turbodiesel Premier. Ele tem direção elétrica; ar condicionado e ar quente, com saídas extras de ar para os assentos traseiros, inclusive; volante multifuncional, com regulagem de altura; cintos de segurança de três pontos em todos os sete lugares, com Isofix para fixação de cadeirinhas infantis, e airbags frontais, laterais e de cortina; câmbio automático de seis velocidades ou marchas; freios a discos, com ABS (sistema anti-travamento), EBD ou distribuição eletrônica de frenagem e BAS ou assistente de frenagem de emergência; tração 4X4, com seleção de tração 4X2 traseira; controle de tração, controle de estabilidade e assistente para saída em aclives e descidas; faróis de LED e faróis de neblina, com sensor de luminosidade e com ajuste de altura do facho ou feixe de luz dos faróis principais; bancos em couro com ajustes elétricos nos dianteiros; detalhes prateados no painel; suspensão dianteira independente, com braços articulados e suspensão traseira multi-link, com molas helicoidais; vidros elétricos e trava central elétrica das portas, com alarme; sensores de estacionamento; limpador e lavador do vidro traseiro, com desembaçador; sistema multimídia MyLink, com tela LCD de 8 polegadas e GPS integrado, com conectividade Android Auto e Apple CarPlay, com rádio AM e FM, leitor de arquivos de áudio em MP3 e vários alto-falantes espalhados pelo interior do veículo; computador de bordo e piloto automático, com alerta de colisão frontal e assistente de permanência em faixa; sistema Onstar de rastreamento, monitoramento e solicitação de auxílio; rodas de liga leve de 18 polegadas e pneus 265/60 R18, com sensor de monitoramento da pressão dos pneus; entre outros.

CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

A linhagem GM Blazer surgiu no final da década de 1960, quando a General Motors Corporation percebeu que havia espaço no mercado americano e em outros países para mais um veículo do tipo SUV – Sport Utility Vehicle, na época ainda um nicho de mercado em ascensão, no qual já havia alguns competidores, entre eles o Jeep Willys, lançado na década de 1940, e o Land Rover Serie I, lançado na década de 1950, seguidos anos mais tarde, a partir da década de 1960, pelo Toyota Land Cruiser, renomeado aqui no Brasil para Toyota Bandeirante.

Vale ressaltar que, nas últimas três décadas, desde a década de 1990, os utilitários esportivos deixaram de ser apenas um nicho de mercado, voltado para um público específico, para se tornarem um segmento importante para a indústria automobilística de todo o planeta, e, nos anos mais recentes, eles passaram a ser os protagonistas do mercado, no qual praticamente todas as grande montadoras multinacionais do mundo investem gigantescas somas de dinheiro em criação, desenvolvimento e linhas de produção para atender a forte demanda.

De modo geral, a grande maioria dos modelos da linhagem GM Blazer, de quase todas as gerações fabricadas desde as décadas passadas pela General Motors Corporation e suas subsidiárias, com as marcas Chevrolet, GMC, Holden e Buick, são utilitários esportivos de tamanho médio, fabricados com duas ou quatro portas laterais para acesso do motorista e dos passageiros e uma porta traseira para acesso ao porta-malas. Todas as versões do Chevrolet K5 Blazer / GMC Jimmy, do Chevrolet S-10 Blazer / GMC Jimmy e do Chevrolet Traiblazer / GMC Envoy foram fabricadas com chassis ou plataformas idênticos ou semelhantes para cada geração, dependendo de cada caso, com melhorias de estrutura, acabamento e motorização para cada nova geração introduzida.

Essas gerações foram e são conhecidas por vários nomes, incluindo Chevrolet K5 Blazer (Estados Unidos), GMC Jimmy (Estados Unidos e Canadá), Buick Rainier (Estados Unidos), Chevrolet S-10 Blazer (Estados Unidos, Canadá e Taiwan), Chevrolet Blazer (Brasil), GMC Envoy (Estados Unidos), Chevrolet Trailblazer (Estados Unidos e Brasil), Holden Colorado 7 (Austrália), Isuzu MU-X (vários mercados), GMC Yukon (Estados Unidos) e Holden Trailblazer (Austrália), mas os respectivos projetos em cada geração são semelhantes ou quase idênticos em todos os países, de todos os continentes em que foram e/ou são comercializados, exceto pelo volante do lado direito da carroceria na Austrália, na Nova Zelândia, na Índia e na Tailândia, por exemplo, e algumas diferenças superficiais de estética da carroceria, embora mantendo praticamente a mesma ou semelhante estrutura, mecânica, eletrônica, elétrica e hidráulica.

Todos os modelos da linhagem GM Blazer de todas as gerações tiveram motorizações dianteiras e todos tiveram tração 4X2 traseira e/ou tração 4X4, dependendo do modelo e/ou versão e dependendo do ano de fabricação. Atualmente, os modelos das famílias Chevrolet Blazer e Chevrolet Trailblazer estão disponíveis em vários mercados, incluindo Estados Unidos, Brasil e China.

FAMÍLIA CHEVROLET K5 BLAZER

CHEVROLET K5 BLAZER (1ª GERAÇÃO)

A fabricação seriada da 1ª geração da Chevrolet K5 Blazer foi iniciada pela General Motors Corporation nos Estados Unidos a partir de 1969 para atender o mercado americano, como um concorrente direto do Jeep Willys / Ford Willys, do Land Rover Serie I e do Ford Bronco, três modelos de utilitários esportivos que já haviam se destacado anos antes em vários mercados, principalmente nos Estados Unidos e no Reino Unido. Na verdade, para ser mais preciso, o Jeep Willys / Ford Willys original já não era mais fabricado naquela época, mesmo assim grande quantidade deles estava disponível no mercado civil, por meio da sua versão civil chamada Jeep CJ, fabricada até 1986.

Voltando ao Chevrolet K5 Blazer, ele também foi vendido por meio da marca americana GMC, de propriedade da General Motors Corporation, neste caso com o nome GMC Jimmy, que se tornou comum lá nos Estados Unidos. Trata-se de um modelo de utilitário esportivo construído sobre o chassi da antiga caminhonete Chevrolet C-10 / Chevrolet C-20, na época ainda com duas portas laterais e uma porta traseira, totalizando três portas, com capacidade para até cinco pessoas, incluindo o motorista, e um bom porta-malas, com motor dianteiro de 4.100, 4.800, 5.000 ou 5.700 cilindradas a gasolina, câmbio manual de três ou quatro velocidades ou marchas ou automático de três marchas, combinado com tração 4X4 ou tração 4X2 traseira.

Essa geração nunca esteve no Brasil.

CHEVROLET K5 BLAZER (2ª GERAÇÃO)

A fabricação seriada da 2ª geração da Chevrolet K5 Blazer foi iniciada pela General Motors Corporation nos Estados Unidos a partir de 1973 para atender principalmente o mercado americano, também com um modelo paralelo com o nome GMC Jimmy, com dimensões, estrutura e mecânica semelhantes ou idênticas, com poucas diferenças entre si.

Também neste caso trata-se de versões de utilitários esportivos construídos sobre chassi, na época ainda com duas portas laterais e uma porta traseira, totalizando três portas, com capacidade para até cinco pessoas e um bom porta-malas, incluindo o motorista, com várias opções de motores, tanto a gasolina como diesel, começando por um de 4.100 cilindradas a gasolina até chegar ao exagerado motor Detroit Diesel V8 de 6.200 cilindradas, combinados com câmbio manual de quatro velocidades ou marchas ou automático de três velocidades, também com tração 4X4 ou tração 4X2 traseira.

Essa geração também nunca esteve no Brasil.

CHEVROLET K5 BLAZER (3ª GERAÇÃO)

A fabricação seriada da 3ª geração da Chevrolet K5 Blazer foi iniciada pela General Motors Corporation nos Estados Unidos a partir de 1992 para atender principalmente o mercado americano, também com um modelo paralelo sob a marca GMC, mas desta vez com o nome GMC Yukon, com dimensões, estrutura e mecânica semelhantes ou idênticas, com poucas diferenças entre si.

Também neste caso trata-se de versões de utilitários esportivos construídos sobre chassi, na época ainda com duas portas laterais e uma porta traseira, totalizando três portas, com capacidade para até cinco pessoas, incluindo o motorista, e um bom porta-malas, com pelo menos duas opções de motores, tanto a gasolina como diesel, começando por um exagerado de 5.700 cilindradas a gasolina até chegar ao também exagerado motor Detroit Diesel V8 de 6.200 cilindradas, combinados com câmbio manual de cinco velocidades ou marchas ou automático de quatro velocidades, também com tração 4X4 ou tração 4X2 traseira.

Essa geração também nunca esteve no Brasil. Em 1994, ela foi substituída nos Estados Unidos por uma nova família de utilitários esportivos de tamanho médio, a Chevrolet Tahoe, vendida até hoje por lá, em nova geração, ainda mais moderna e confortável.

FAMÍLIA CHEVROLET S-10 BLAZER

CHEVROLET S-10 BLAZER (1ª GERAÇÃO)

A fabricação seriada da 1ª geração da Chevrolet S-10 Blazer foi iniciada pela General Motors Corporation nos Estados Unidos, a partir de 1983, e em subsidiária na Venezuela algum tempo depois para atender o mercado americano e venezuelano, entre outros, como um concorrente direto do Jeep Cherokee e do Ford Bronco II, ambos modelos de utilitários esportivos que também conseguiram se destacar em vários mercados.

Vendido também por meio da marca americana GMC, neste caso com o nome GMC S-15 Jimmy, trata-se de um modelo de utilitário esportivo construído sobre o chassi da clássica caminhonete Chevrolet S-10 de 1ª geração, na época ainda com duas portas laterais e uma porta traseira, totalizando três portas, com capacidade para até cinco pessoas, incluindo o motorista, e um bom porta-malas, com motor dianteiro de 2.000, 2.200, 2.500, 2.800 ou 4.300 cilindradas a gasolina ou 2.200 cilindradas diesel, com câmbio manual de cinco velocidades ou marchas ou automático de quatro marchas, combinado com tração 4X4 ou tração 4X2 traseira.

Essa geração nunca esteve no Brasil.

CHEVROLET S-10 BLAZER (2ª GERAÇÃO)

Logo acima, o modelo de utilitário esportivo Chevrolet S-10 Blazer de segunda geração, da década de 1990, comercializado aqui no Brasil com o nome Chevrolet Blazer, a partir de 1995, com fabricação nacional pela General Motors do Brasil, tornando-se o principal representante da marca no segmento de SUV's – Sport Utility Vehicles de tamanho médio. Ele e seus principais concorrentes eram sensação naquela época, principalmente nas versões mais completas. Logo abaixo, o interior confortável do mesmo modelo, com espaço de sobra para até três pessoas adultas no assento traseiro.

A família Chevrolet S-10 Blazer de automóveis utilitários esportivos é um dos mais bem sucedidos projetos da fabricante americana General Motors Corporation, inclusive aqui no Brasil. A 1ª geração dessa família nasceu na década de 1980, a partir da percepção dos executivos, engenheiros e designers da montadora americana sobre o crescente mercado mundial de automóveis de carroceria alta e, portanto, posição de dirigir também alta, com pneus de tamanho médio, com vão livre do solo maior que a distância do solo encontrada em automóveis sedãs, tração 4X4 ou 4X2 traseira, dependendo da versão, e bom espaço interno. Esses modelos de automóveis também são definidos tecnicamente e mercadologicamente pelas expressões cross-over / all-terrain e off-road, que significa todo terreno e fora-de-estrada, numa tradução livre.

No entanto, essa família de automóvel só chegou ao Brasil a partir da 2ª geração, com a fabricação em série iniciada a partir da década de 1990, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, neste caso em São José dos Campos, no interior do estado de São Paulo. Só pra se ter uma ideia da gigantesca demanda por esse tipo de veículo nos Estados Unidos e em outras partes do mundo, essa família também foi fabricada, nas décadas de 1980 e 1990, em quatro plantas industriais nos Estados Unidos, uma no Brasil, uma na Venezuela, uma na China, uma na Indonésia, uma no Canadá e uma na Rússia.

Essa tendência de mercado favorável aos veículos SUV’s – Sport Utility Vehicles, em inglês, ou utilitário esportivo, em português, foi iniciada na década de 1940 pelo pequeno Jeep Willys, um utilitário de carroceria aberta fabricado pela Willys Overland e pela Ford, foi seguida na década de 1950 pela inglesa Land Rover, com a fabricação do Land Rover Serie I, e reforçada pela Toyota em 1960, com a fabricação do Toyota Land Cruiser, conhecido aqui no Brasil como Toyota Bandeirante, fabricado em série aqui, inclusive. Esses são alguns dos pioneiros de um mercado crescente no mundo todo, principalmente nos Estados Unidos, no Brasil e na Austrália, três países de forte tradição rural.

Essa 2ª geração da família Chevrolet S-10 Blazer, renomeada aqui no Brasil para Chevrolet Blazer, está baseada na 2ª geração da pickup de tamanho médio Chevrolet S-10, também fabricada e vendida no Brasil na mesma época, mas com a atual 3ª geração conhecida nos Estados Unidos como Chevrolet Colorado. As versões brasileiras do utilitário esportivo Chevrolet Blazer foram fabricadas em série no Brasil a partir de 1996, principalmente para enfrentar automóveis importados concorrentes do mesmo segmento, alguns anos após a liberação das importações de automóveis novos pelo Governo Brasileiro, lembrando que antes disso era praticamente impossível importar automóveis novos para o Brasil, pois havia uma espécie de reserva de mercado para os automóveis fabricados aqui.

Na época, a General Motors do Brasil enfrentava uma dura concorrência com utilitários esportivos importados de marcas conceituadas, considerados pesos pesados e pesos médios desse segmento, dependendo de cada caso, dentre eles o Ford Explorer, a Toyota Hilux SW4, o Nissan Pathfinder, o Jeep Grand Cherokee, o Kia Sportage, o Land Rover Range Rover, o Mitsubishi Pajero, o Land Rover Discovery e o Land Rover Defender, formando assim um mercado com diversas opções aos consumidores.

Desde o inicio da fabricação em série da 2ª geração da Chevrolet Blazer no Brasil, ela estava disponível com quatro portas laterais e uma porta traseira, para acesso ao generoso porta-malas de 400 litros e assentos para cinco pessoas no total, o motorista e quatro passageiros. Ela foi um sucesso de vendas no Brasil e nos Estados Unidos, graças principalmente à forte presença da marca americana nesses dois mercados, com centenas de concessionárias.

Além da necessidade de competir melhor com utilitários esportivos importados, a intenção da General Motors do Brasil era substituir a 2ª geração do utilitário esportivo de tamanho médio Chevrolet Veraneio, fabricado no Brasil, que já dava sinais de envelhecimento de projeto.

O então moderno Chevrolet Blazer (ou a Chevrolet Blazer, se você preferir) foi fabricado no Brasil em várias versões, dentre elas a Chevrolet Blazer 2.2 L4 EFI Standard (gasolina) , a Chevrolet Blazer 2.5 Diesel, a Chevrolet Blazer 2.2 L4 EFI DLX (gasolina), a Chevrolet 4.3 V6 SFI (gasolina), a Chevrolet Blazer 2.4 L4 EFI Standard (a gasolina), a Chevrolet Blazer 2.8 Turbodiesel e a Chevrolet Blazer V6 Executive, sendo esta a top de linha, completa, com motor GM Vortec V6 a gasolina, importado dos Estados Unidos, portanto mais cara. A partir da década de 2000, a 2ª geração da família Chevrolet S-10 Blazer no Brasil ganhou as versões Colina, Advantage e Tornado, com motores a gasolina e diesel e algumas mudanças estéticas e de acabamento, mas mantendo, basicamente, a mesma estrutura, mecanismos e sistemas.

Nos primeiros anos de fabricação, o Chevrolet Blazer estava disponível com três opções de motorização, a primeira com 2.200 cilindradas, a gasolina, com injeção eletrônica monoponto ou multiponto, dependendo do ano de fabricação, com 106 cavalos ou 113 cavalos, respectivamente, e 19 kgfm de torque em ambos os casos; passando pela versão com motor Maxion diesel de 2.500 cilindradas, com 95 cavalos e 22 kgfm de torque; até ser completada pela versão com motor GM Vortec V6 de 4.300 cilindradas, com 180 cavalos e 34 kgfm de torque, neste caso precisando de 13 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h. Anos depois, foram acrescentadas versões com motor a gasolina de 2.400 cilindradas, com injeção eletrônica multiponto, com 128 cavalos e 21 kgfm de torque; motor GM Vortec V6 de 4.300 cilindradas, com 192 cavalos e 35 kgfm; e motor turbodiesel MWM de 2.800 cilindradas, com 132 cavalos e 34 kgfm.

O sistema de injeção direta de combustível CRDI – Common Rail Direct Injection foi introduzido na Chevrolet Blazer em 2006, com um pequeno aumento de potência e torque nas versões como motor MWM 2.8 Turbodiesel, para 140 cavalos e 35 kgfm, e redução do nível de vibrações e ruídos. A partir de 2007, os motores foram melhorados, com a versão com motor de 2.400 cilindradas, por exemplo, passando a ser flex, podendo ser abastecida com gasolina e/ou etanol, em qualquer proporção.

Mesmo não sendo maravilhas tecnológicas, não sendo possível, portanto, compará-los aos modelos de alto luxo alemães, ingleses e italianos, por exemplo, a pickup Chevrolet S-10 e o utilitário esportivo Chevrolet Blazer conseguiram se firmar no mercado nacional de pickups médias e utilitários esportivos, principalmente entre fazendeiros brasileiros, que geralmente adoram automóveis versáteis, principalmente os de carroceria alta, a maioria deles com bom espaço interno. O vão livre do solo maior e os pneus maiores são decisivos para dirigir com tranquilidade, sem atolar, por estradas vicinais, de leito natural, que ligam a cidade e a fazenda da família lá no interior.

Na década de 1990, o utilitário esportivo Chevrolet S10 de 2ª geração já estava disponível no Brasil com uma boa quantidade e variedade de itens de conforto, segurança e desempenho, seja como itens de série ou opcionais, dependendo da versão e do ano de fabricação, entre eles direção hidráulica; a tração 4X4 ou 4X2 traseira; o airbag duplo e os freios ABS de série em algumas versões; a injeção eletrônica monoponto ou multiponto; o motor a diesel ou gasolina; o câmbio manual de cinco velocidades ou marchas ou automático de quatro velocidades, dependendo da versão; os vidros elétricos e a trava central elétrica, com alarme; o piloto automático, dependendo da versão; o rádio AM e FM, com CD player e vários alto-falantes; os encostos de cabeça nos assentos traseiros; o banco do motorista com regulagem elétrica de altura, revestido em couro, nas versões mais completas; faróis de neblina e brake-light; o limpador e desembaçador do vidro traseiro; o ar-condicionado e o ar quente; e as rodas de aço ou de liga leve, de aro 15, com pneus bem “macios” Firestone 225/75, presente na maioria das versões. Lembre-se que estamos falando da década de 1990 e, se todos esses itens são comuns em utilitários esportivos e pickup's médias hoje em dia, na época eles formavam um conjunto de respeito e admiração no Brasil.

CHEVROLET BLAZER (3ª GERAÇÃO)

A fabricação seriada da 3ª geração da Chevrolet Blazer foi iniciada pela General Motors Corporation em suas subsidiárias no México e na China a partir de 2018, para atender vários mercados, inclusive o mercado americano e o chinês, mas desta vez com uma diferença fundamental, a construção sobre plataforma, dando origem assim a um carro com estrutura monobloco, portanto considerado um crossover que pode ser configurado para até cinco ou sete lugares, dependendo da versão.

Trata-se, portanto, de um modelo de utilitário esportivo construído sobre a plataforma de porte médio GM C1XX, a mesma utilizada para a montagem do modelo de utilitário esportivo GMC Acadia, de 2ª geração, vendido também nos Estados Unidos, embora com design totalmente diferente do Chevrolet Blazer, que, por sua vez, conserva parte das características conceituais dos demais membros da família Chevrolet S-10 Blazer, com quatro portas laterais e uma porta traseira, totalizando cinco portas, com capacidade para até cinco ou sete pessoas, incluindo o motorista, e um bom porta-malas, com motor dianteiro de 2.500 cilindradas, aspirado e a gasolina, 2.000 cilindradas, turbo e a gasolina, e 3.600 cilindradas, V6 aspirado e a gasolina, com câmbio automático de nove velocidades ou marchas, combinado com tração 4X4 ou tração 4X2 traseira.

Como se trata de um veículo que competiria diretamente com o bem sucedido utilitário esportivo Chevrolet Equinox aqui no Brasil a General Motors do Brasil decidiu, num primeiro momento, não importá-lo pra cá, já que aqui não há espaço suficiente no mercado para ambos os modelos. Mas há fontes que afirmam que a probabilidade da empresa importá-lo não foi inteiramente descartada.

FAMÍLIA CHEVROLET TRAILBLAZER

CHEVROLET TRAILBLAZER (1ª GERAÇÃO)

A fabricação seriada da 1ª geração da Chevrolet Trailblazer foi iniciada pela General Motors Corporation nos Estados Unidos, a partir de 2001, e em subsidiárias na Rússia e na Venezuela, para atender esses e outros mercados, como um concorrente de vários modelos de utilitários esportivos de outras marcas, incluindo o Jeep Grand Cherokee, o BMW X5, o Ford Explorer, o Honda CR-V, o Hyundai Santa Fe, o Kia Sportage, o Land Rover Discovery, o Mercedes-Benz ML, o Land Rover Range Rover, o Mitsubishi Pajero, o Nissan Pathfinder e o Toyota Hilux SW4, modelos que se destacavam nesses mercados.

Trata-se de um modelo de utilitário esportivo construído sobre o chassi GMT360, neste caso com quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, totalizando cinco portas, com capacidade para até cinco ou sete pessoas, incluindo o motorista, dependendo da versão, e um bom porta-malas, com motor dianteiro de 4.200, 5.300 ou 6.000 cilindradas, somente a gasolina, com câmbio automático de quatro velocidades ou marchas, combinado com tração 4X4 de série.

Essa geração nunca esteve no Brasil, pois competiria diretamente com a Chevrolet Blazer de 2ª geração, fabricada e vendida aqui.

CHEVROLET TRAILBLAZER (2ª GERAÇÃO)

Logo acima, o bonito Chevrolet Trailblazer de segunda geração, com dupla aptidão, para rodar macio e suave no asfalto ou encarar a estrada da fazenda. Ele é o mais caro utilitário esportivo de tamanho médio da marca americana no Brasil, portanto dentro da categoria premium, comercializado também na Tailândia, na Índia e na Austrália até alguns anos atrás. Logo abaixo, o interior sofisticado e refinado do modelo, com assentos em couro e espaço de sobra para até três pessoas no assento traseiro.

O Chevrolet Traiblazer de 2ª geração é um moderno, confortável, sofisticado e refinado utilitário esportivo de tamanho médio, com capacidade para transportar confortavelmente até sete pessoas, sendo o condutor, duas crianças ou adolescentes e quatro adultos, criado e desenvolvido na década de 2000 nos Estados Unidos, no Brasil, na Tailândia e na Índia por engenheiros e designers da matriz americana e de suas subsidiárias, com fabricação em série iniciada em 2012 no Brasil, na Tailândia e na Índia, com a comercialização no Brasil, na África do Sul, na Tailândia, no Oriente Médio, na Índia, na Austrália e na Nova Zelândia desde então.

Na prática, ele é um veículo de carroceria fechada, voltado para transporte de pessoas e suas bagagens, mas que aproveita a maior parte da estrutura da pickup de tamanho médio Chevrolet S10 de 3ª geração, inclusive o chassi GMT 31XX, a motorização, o câmbio e os sistemas elétrico e eletrônico, mas adaptado para uso moderado, como um veículo de uso particular e/ou executivo. O seu desenho é elegante, imponente e bem resolvido, típico dos carros americanos.

Ele foi criado e desenvolvido especialmente para atender mercados emergentes, mas também para atender países de primeiro mundo, como a Austrália e a riquíssima Arábia Saudita, o que explica, pelo menos em parte, a sua qualidade de construção, com acabamento refinado, principalmente nas versões mais caras, com um projeto bem elaborado, com engenharia de alto nível, com novo chassi mais robusto, inclusive, e com uma lista completa de itens de segurança, conforto e desempenho. Na Austrália e na Nova Zelândia, por exemplo, ele foi comercializado até recentemente como Holden Colorado 7 e Holden Trailblazer.

No exterior, ele esteve disponível com três opções de motorização, sendo uma turbodiesel GM Duramax L4 2.8, uma turbodiesel GM Duramax L4 2.5 e uma a gasolina GM LFX V6 3.6, mas aqui no Brasil esteve e está disponível somente com o motor turbodiesel GM Duramax L4 2.8 e com o motor a gasolina GM LFX V6 3.6, sendo a opção com motor turbodiesel a preferida do mercado brasileiro, pois trata-se de um motor eficiente, com ótima margem de potência e torque, combinada com economia de combustível. Trata-se de um motor turbodiesel 2.8 com injeção direta common rail, portanto com as vantagens dos níveis reduzidos de vibração e ruído, com bloco de ferro fundido e cabeçote de alumínio, com duplo comando de válvulas, com turbocompressor de geometria variável, com virabrequim e biela em aço forjado.

Esse motor dá conta do recado na cidade e na rodovia, sem abrir mão da economia de combustível. É um moderno motor de 2.800 cilindradas, com quatro cilindros em linha, na posição longitudinal, com quatro válvulas por cilindro e duplo comando de válvulas, que gera 200 cavalos de potência e generosos 51 kgfm de torque, o que dá e sobra para passar por aquela estradinha arenosa lá na fazenda da família, mesmo com sete pessoas a bordo. Essa versão turbodiesel é combinada com uma sofisticada transmissão automática de seis velocidades ou marchas, com controle eletrônico.

A versão turbodiesel desenvolve 200 cavalos de potência e 51 kgfm de torque, o suficiente para que o veículo acelere de 0 a 100 km/h em 10 segundos, apenas com o motorista, e 12 segundos, quando lotado, com cinco pessoas a bordo, mais bagagem leve, consumindo 8 quilômetros por litro na cidade e 10 quilômetros na rodovia, ambos os números da medição em condução moderada, sem extravagâncias, com cinco pessoas a bordo.

O utilitário esportivo Chevrolet Trailblazer de 2ª geração pode ser considerado um modelo completo de automóvel, sofisticado, elegante, seguro e bem confortável, principalmente em sua versão top de linha Chevrolet Trailblazer Premier 2.8 Turbodiesel. Ele tem direção elétrica; ar condicionado e ar quente, com saídas extras de ar para os assentos traseiros; volante multifuncional, com regulagem de altura; cintos de segurança de três pontos em todos os sete lugares, com Isofix para fixação de cadeirinhas infantis, e airbags frontais, laterais e de cortina; câmbio automático de seis velocidades ou marchas; freios a discos, com ABS (sistema anti-travamento), EBD ou distribuição eletrônica de frenagem e BAS ou assistente de frenagem de emergência; tração 4X4; controle de tração, controle de estabilidade e assistente para saída em aclives e descidas; faróis de LED e faróis de neblina, com sensor de luminosidade e com ajuste de altura do facho ou feixe de luz dos faróis principais; bancos em couro com ajustes elétricos nos dianteiros; detalhes prateados no painel; suspensão dianteira independente, com braços articulados e suspensão traseira multi-link, com molas helicoidais; vidros elétricos e trava central elétrica das portas, com alarme; sensores de estacionamento; limpador e lavador do vidro traseiro, com desembaçador; sistema multimídia MyLink, com tela LCD de 8 polegadas e GPS integrado, com conectividade Android Auto e Apple CarPlay, com rádio AM e FM, leitor de arquivos de áudio em MP3 e vários alto-falantes espalhados pelo interior do veículo; computador de bordo e piloto automático, com alerta de colisão frontal e assistente de permanência em faixa; sistema Onstar de rastreamento, monitoramento e solicitação de auxílio; rodas de liga leve de 18 polegadas e pneus 265/60 R18, com sensor de monitoramento da pressão dos pneus; entre outros.

É um dos carros mais caros fabricados no Brasil, com preços a partir de R$ 293 mil, completíssima, na versão top de linha Chevrolet Blazer Premier 2.8 Turbodiesel, mas também é um dos mais sofisticados, como está bem claro no parágrafo acima. Com o serviço de blindagem, os preços podem chegar a R$ 398 mil, mas o proprietário pode perder a garantia, caso a blindadora não seja certificada pela General Motors do Brasil. Mesmo assim, com ou sem a garantia, a blindagem é recomendada, por uma razão óbvia...

MERCADO

Logo acima, o utilitário esportivo Chevrolet Traiblazer mantém o porte avantajado, bem ao gosto do mercado norte-americano, sem abrir mão da modernidade e até com um toque moderado de ousadia estética. Logo abaixo, a traseira do veículo é harmônica com o restante da carroceria.

É notável o volume de vendas de utilitários esportivos nos Estados Unidos, um sonho de consumo dos norte-americanos, em geral mais espaçosos e confortáveis. No Brasil essa tendência também existe e é muito forte. Em 2019, por exemplo, todos eles juntos somaram quase 27% do número total de automóveis fabricados no Brasil, de um total de 2.261.967 unidades fabricadas, incluindo hatches e sedans, principalmente os compactos.

Há quem diga que no futuro, daqui a alguns anos, os utilitários esportivos serão o segmento mais vendido, ultrapassando as vendas de carros compactos populares, inclusive. E não seria difícil entender o porquê: Conforto.

A General Motors do Brasil possui uma rede de mais de 600 concessionárias.

SUV’S MAIS VENDIDOS NO BRASIL EM 2019
POSIÇÃO	MODELO	UNIDADES
1ª	Jeep Renegade	68.726
2ª	Jeep Compass	60.362
3ª	Hyundai Creta	57.460
4ª	Nissan Kicks	56.062
5ª	Honda HR-V	49.488
6ª	Volkswagen T-Cross	37.081
7ª	Ford EcoSport	34.206
8ª	Renault Captur	28.660
9ª	Renault Duster	26.090
10ª	Citroen C4 Cactus	16.438

Fonte: Anfavea

SUV’S MAIS VENDIDOS NO BRASIL EM 2018
POSIÇÃO	MODELO	UNIDADES
1ª	Jeep Compass	60.284
2ª	Hyundai Creta	48.976
3ª	Honda HR-V	47.959
4ª	Nissan Kicks	46.812
5ª	Jeep Renegade	46.344
6ª	Ford EcoSport	34.497
7ª	Renault Captur	26.504
8ª	Chevrolet Tracker	26.100
9ª	Renault Duster	23.579
10ª	Honda WR-V	14.797

Fonte: Anfavea

FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

S-10 BLAZER / BRASIL (2ª GERAÇÃO)

BLAZER V6 EXECUTIVE (2002)

Capacidade: 5 pessoas, incluindo o condutor;
Comprimento: Aprox. 4,7 metros;
Largura (com retrovisores): Aprox. 2 metros;
Altura: Aprox. 1,7 metro;
Entre-eixos: Aprox. 2,7 metros;
Vão livre do solo: Aprox. 35 centímetros;
Motorização: GM V6 4.3 longitudinal, com 12 válvulas;
Potência / torque: 192 cavalos e 35 kgfm;
Tração: 4X2 traseira;
Transmissão: Automática, com 4 velocidades ou marchas;
Aceleração 0 a 100 km/h: Aprox. 13 segundos;
Consumo cidade: Aprox. 5 quilômetros / litro;
Consumo rodovia: Aprox. 12 quilômetros / litro;
Nível de ruído interno: Aprox. 65 decibéis (100 km/h);
Suspensão dianteira: Independente, com barra de torção e amortecedores hidráulicos;
Suspensão traseira: Feixe de molas com dois estágios e amortecedores hidráulicos;
Direção: Hidráulica, com pinhão e cremalheira;
Freios: A discos ventilados na frente e tambores atrás;
Porta-malas: Aprox. 400 litros;
Pneus: 235/75 R15;
Rodas: Liga leve, aro 15;
Peso vazio: Aprox. 1.880 kg;
Capacidade do tanque: 70 litros;
Preço: Aprox. R$ 25 mil (usado / bom estado de conservação);