TIJOLO (CONSTRUÇÃO CIVIL)

TIJOLO (EM PORTUGUÊS)
LADRILLO (EM ESPANHOL)
BLOCO CERÂMICO (EM PORTUGUÊS)
BRICK (EM INGLÊS)
AVENARIA (EM PORTUGUÊS)
MASONRY (EM INGLÊS)
BALDOSA (EM ESPANHOL)


INTRODUÇÃO

O tijolo é um material de construção industrializado obtido a partir do cozimento do barro em fornos específicos, em alguns casos misturado a outra matéria-prima coadjuvante, usado em larga escala na construção civil, principalmente como elemento estrutural fundamental na construção de paredes e muros, como parte integrante da alvenaria e, naquele caso, quase sempre em conjunto, associado ou combinado, com as colunas, as fundações, as vigas, os pilares e as lajes, principalmente para dar forma à estrutura principal das paredes, assentado antes do revestimento, como o reboco, por exemplo, e do acabamento delas, como a pintura, por exemplo.


Ele é um produto cerâmico, geralmente avermelhado ou em tom próximo do bege, do creme, da palha ou do pastel, usado principalmente na construção civil, como um dos principais elementos estruturais de uma parede ou muro. Ele é um importante produto multiuso e muito comum atualmente, principalmente na construção civil, obtido pelo aquecimento industrial da argila, previamente amassada e moldada, com ou sem a adição em menor quantidade de outros elementos.


Ele é diferente do bloco de concreto, principalmente pela sua composição, pois o tijolo é produzido a partir da argila cozida em fornos e o bloco de concreto é obtido a partir da combinação de cimento, areia e pedra britada granulada, dentre outros elementos, dependendo de cada caso.


BASE TEÓRICA

A alvenaria é a construção de estruturas de imóveis, de muros e de instalações utilizando unidades estruturais ou não estruturais, unidas entre si ou não por argamassa. De modo geral, essas unidades podem ser blocos de cerâmica, de vidro, de concreto, pedras e tijolos, dentre outros elementos. Aqui no Brasil, é mais comum o uso de tijolos na construção de paredes de imóveis de alvenaria e de muros, combinados com as fundações, as colunas, as vigas, os pilares e as lajes, dependendo de cada caso.


O termo alvenaria tem origem na palavra em português alvener ou alvanel, que significa pedreiro, por sua vez criada a partir do termo árabe al-bannã ou al-banní. A chamada alvenaria insossa é aquela formada com pedras justapostas e sem argamassa, enquanto a chamada alvenaria gorda usa argamassa com maior proporção de cal e cimento e a chamada alvenaria magra usa argamassa com menor proporção de cal e cimento.


Geralmente, a alvenaria é usada em paredes, muros e lajes de imóveis residenciais, comerciais, industriais, agroindustriais e em instalações agrícolas e agropecuárias, além de muros de arrimo e monumentos. As unidades estruturais e não estruturais mais comuns são as cerâmicas, como o tijolo, por exemplo, e as de concreto, como os blocos, por exemplo. Também é possível usar a expressão bloco cerâmico para se referir aos tijolos, que podem ser maciços ou vazados. Já os blocos de concreto são sempre vazados.


PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

O tijolo é um importante material de construção industrializado e usado em larga escala, principalmente na construção civil. Ele é um item básico, fundamental e absolutamente indispensável, usado na construção civil, até mesmo em construções em que há predominância de madeira. É um material para construção, com importância equivalente ao do cimento, da areia e da cal. Em condição ambiente, o tijolo é uma peça cerâmica sólida com aspecto retangular ou que lembra o aspecto de um paralelepípedo. Ele é obtido pela cozedura da argila comum em fornos, a altas ou médias temperaturas, dependendo do tipo de tijolo.


Ele é uma pedra artificial que apresenta as características de resistência ou robustez e funcionalidade ou praticidade necessárias para o emprego em larga escala na construção civil, principalmente na construção de imóveis residenciais, comerciais, agroindustriais e industriais de alvenaria, além de ser utilizado também na construção de instalações agrícolas e agropecuárias dos mais variados tipos, como barracões e armazéns, por exemplo.


O tijolo, cuja palavra em português tem origem no termo em espanhol tejuelo, que, por sua vez, é um diminutivo de tejo, que significa caco de telha, é um produto cerâmico, geralmente, embora nem sempre, avermelhado, geralmente com forma de paralelepípedo e amplamente usado na construção civil, seja ela artesanal ou industrial.


Conceitualmente, os tijolos podem ser divididos em tijolos crus ou adobos, tijolos ordinários, tijolos refratários e tijolos porosos. Os tijolos crus ou adobos são aqueles em que há um aquecimento médio durante a sua fabricação ou não passam pelo processo de cozedura, enquanto os tijolos ordinários são fabricados com argila comum ou margas e são levados a fornos de alta temperatura durante o processo de fabricação. Atualmente, aqui no Brasil, é muito mais comum o uso de tijolos ordinários na construção civil em geral.


Já os tijolos refratários são aqueles que, depois de prontos, conseguem suportar altas temperaturas quando já em uso, sem se deformarem. Os tijolos porosos têm peso menor que os demais, eles são compostos por argila comum, pó de carvão, serragem ou outro material equivalente, que, por sua vez, é destruído durante o processo de cozedura, deixando assim, no interior destes tijolos já prontos, interstícios, o que os torna mais leves.


Geralmente, os tijolos ordinários possuem cor avermelhada, mas existem sim tijolos cerâmicos de outras cores. Os tijolos refratários têm, geralmente, cor clara, próxima do branco.


Os tijolos ordinários subdividem-se em maciços e furados. Os tijolos maciços são mais resistentes ou robustos. Já os tijolos furados são atravessados longitudinalmente por canais. Eles são mais econômicos, embora apresentem menor resistência ou robustez estrutural. Por outro lado, eles possuem a vantagem de serem mais leves, possuem melhor isolamento térmico e isolamento de umidade. Além desses dois subtipos de tijolos, a indústria cerâmica produz também os chamados tijolos especiais, como, por exemplo, os tijolos de cunha e moldurados, que são aqueles com formato adequado para serem usados na construção de abóbadas, chaminés, faixas e cornijas, por exemplo.


Geralmente, os tijolos são comercializados no Brasil em unidades, principalmente o milheiro, equivalente a 1.000 unidades de tijolos, diferente da comercialização do cimento e da areia, por exemplo, que são vendidos em quilogramas ou sacos e m³ ou metros cúbicos, respectivamente.


Aqui no Brasil, geralmente os tijolos maciços, de formato semelhante ao paralelepípedo, têm cerca de 20 centímetros de comprimento, 4 centímetros de profundidade ou espessura e 9 centímetros de largura, enquanto os tijolos de oito furos têm cerca de 19 centímetros de comprimento, 8,5 centímetros de profundidade e 18 centímetros de largura.


HISTÓRIA

Até o momento, acredita-se que os vestígios mais antigos do uso de tijolos são de 7500 anos a.C. ou antes do nascimento de Jesus Cristo, encontrados Çayönü, no sudeste da Anatólia, na Turquia. Em descobertas mais recentes, foram encontrados tijolos que teriam sido fabricados entre 7000 e 6395 anos a.C., em Jericó e em Çatalhüyük, respectivamente. A partir de dados recolhidos nestas e outras descobertas arqueológicas, foi concluído que os tijolos cozidos em fornos foram inventados e fabricados no terceiro milênio antes do nascimento de Cristo, no Oriente Médio.


Os tijolos foram uma inovação tecnológica muito importante, pois permitiram erguer edifícios resistentes à temperatura e à umidade, numa época em o ser humano começava a deixar de lado o comportamento nômade, passando a ter a necessidade de possuir construções resistentes e duráveis. Acredita-se que por volta do ano de 1200 anos a.C. ou antes de Cristo, a fabricação em larga escala de tijolos generalizou-se na Europa e na Ásia.


Os tijolos são de origem muito antiga: Acredita-se também que entre os primeiros tijolos fabricados em larga escala pela humanidade estavam os tijolos adobo ou adobe, endurecidos pela ação direta do sol, há 4000 anos antes do nascimento de Jesus Cristo, na Mesopotâmia. Cerca de 1.000 anos depois do início da fabricação dos tijolos crus, também na Mesopotâmia, mais precisamente na cidade de Ur, quando houve a descoberta da técnica de fabricação de tijolos cozidos em fornos, melhorou-se consideravelmente a durabilidade, a robustez e a impermeabilidade deles.


Na região dos rios Tigre e Eufrates, os tijolos começaram a ser utilizados há mais de 5.000 anos. Isso ocorreu devido à grande escassez de rocha e madeira nessa região, o que fez com que as populações aderissem a outros materiais construtivos, principalmente o tijolo. Também na Suméria o material de eleição foram os tijolos, que tinham uma forma arredondada e não eram unidos com argamassa, nem com cimento. Para tornar os edifícios mais seguros e resistentes os espaços vazios eram preenchidos com betume, palha e ervas.


Também no Antigo Egito e na civilização do Vale do Indo (atualmente Índia e países vizinhos) o tijolo era um material muito utilizado. Esse fato pode ser observado nas ruínas de Buhen, Moenjodaro e Harapa, por exemplo. As dimensões dos tijolos encontrados tinham uma razão de 4:2:1, aproximadamente.


Os romanos adotaram também o tijolo e desenvolveram um novo tipo, o tijolo romano. Este foi um dos principais elementos de construção dos edifícios do Império Romano. Tinham uma forma um pouco fora do habitual, pois eram bastante compridos, aproximadamente 6:2:1.


Milênios depois, as técnicas de fabricação de tijolos foram sendo melhoradas. Eles passaram a ser fabricados com barro de consistência cuidadosamente escolhida ou corrigida, se o barro disponível fosse inadequado. Ele era compactado manualmente e depois secado e cozido em forno para aumentar a resistência e durabilidade dele. Depois, o assentamento era feito geralmente com argamassa de barro argiloso, areia e até estrume ou sangue de animais para dar liga. Em construções mais caras, adicionava-se cal para reforçar a argamassa.


Com o passar do tempo, o tijolo cozido passou a ser utilizado em alicerces, pisos, paredes, pilares, muros, falsas pilastras, abóbadas, arcadas e forros. Alguns deles tinham rasgos pré-estabelecidos para reforçar a união com os esteios de madeira por meio de varas.


No século XII, os tijolos produzidos no norte de Itália foram levados para a Alemanha, onde eles adquiriram um importante papel na arquitetura da época. O chamado estilo gótico báltico foi uma variação do estilo gótico onde o tijolo era o principal elemento construtivo. Teve um grande impacto nos países nórdicos (Noruega, Suécia, Islândia e Dinamarca) devido à falta de pedra. Mas também é possível encontrar exemplos desses edifícios na Alemanha, na Polônia e/ou na Rússia.


Na Europa, a Revolução Industrial trouxe a produção em massa de tijolos. As pequenas oficinas que produziam tijolos desapareceram para dar lugar às grandes fábricas ou olarias, com fornos enormes, que tornavam a produção de tijolos mais rápida e barata. A partir de então, o uso do tijolo foi generalizado por toda a Europa e apareciam novas fábricas também na América do Norte, iniciando a transição dos imóveis em madeira para os imóveis em alvenaria.


NO BRASIL

Aqui no Brasil, há evidências do uso do tijolo rústico algum tempo depois do seu descobrimento, em 1500, porém acessível quase que exclusivamente às classes alta e média. A utilização extensiva e/ou intensiva do tijolo, inclusive na construção de imóveis populares, se deu a partir de 1865, no estado de São Paulo, quando começou a funcionar a primeira olaria mecanizada do Brasil.


Na verdade, o tijolo já era utilizado nas construções civis, principalmente as construções de alto e médio padrão, no nordeste do Brasil desde o século XVII, anos antes que se instalasse a primeira olaria mecanizada do país, no estado de São Paulo. Contudo, devido à precariedade das condições de trabalho, a maior parte da produção das olarias era dedicada às telhas. As alvenarias em tijolo, no entanto, somente se popularizam a partir de 1865 quando se instalou em Campinas a primeira olaria mecanizada do país.


Aqui no Brasil, as tecnologias de fabricação de tijolos cozidos foram aperfeiçoadas a partir de então e o volume de produção aumentou consideravelmente com a chegada de imigrantes italianos, muitos deles pedreiros e oleiros, com conhecimento especializado e prática em construções de alvenaria e fabricação de tijolos de cerâmica e telhas de cerâmica.


Atualmente, a maior parte das cargas estruturais são suportadas pelas colunas, pela fundação, pelos pilares, pelas vigas e pelas lajes dos imóveis residenciais no Brasil, enquanto os tijolos assumiram a função secundária de separação dos cômodos e sustentação de cargas estruturais menores, como um elemento estrutural complementar.


FABRICAÇÃO DO TIJOLO

De modo geral, os tijolos podem ser fabricados a partir de argila, argila xistosa, silicato de cálcio, cimento ou cinzas volantes. No entanto, a argila é, de fato, a matéria-prima mais comum utilizada aqui no Brasil. As argilas, quando amassadas com água, adquirem a propriedade ou característica de se tornarem moldáveis, graças a sua qualidade plástica, e quando secada e cozida mantêm a sua forma inalterada, mesmo sob pressão ou peso, até certo ponto, é claro.


A maioria das argilas encontradas na natureza é impura, geralmente elas possuem carbonato de cálcio, sulfato de cálcio, óxido de ferro e sulfureto de ferro. A maior concentração de impurezas calcárias prejudica a qualidade final do tijolo fabricado, enquanto as impurezas de ferro prejudicam menos, embora não deixem de ser um problema. Além disso, durante o processo de fabricação dos tijolos, são retiradas outras impurezas, como, por exemplo, raízes e pedras.


As chamadas argilas gordas são aquelas excessivamente plásticas, geralmente com alta concentração de alumina. Já as chamadas argilas magras são aquelas que possuem excesso de sílica, o que resulta em tijolos excessivamente porosos e frágeis.


Depois da argila ser extraída na natureza, ela passa por uma fase de apodrecimento ou purificação, com o  objetivo de retirar impurezas e substâncias estranhas. Na sequência, ela é amassada com água e triturada em uma máquina conhecida como picador. A partir de então ela é transportada por uma esteira para a fase de modelação, em que é moldada no formato de paralelepípedo, através de cilindros e ferramentas de corte.


A COZEDURA

É durante o processo de cozedura que se alcança o tipo de tijolo que se pretende produzir no processo industrial de larga escala. Os tijolos crus são, geralmente, obtidos pelos fornos em temperatura não muito alta, por um tempo de cozedura menor. Já os tijolos ordinários ou tijolos bons são alcançados durante um processo mais intenso e mais longo de cozedura, podendo chegar a até oito dias.


O processo de cozedura é o mais importante durante a fabricação de tijolos, além de ser o mais complicado, pois é nele que se procura evitar o máximo possível a porcentagem de tijolos mal cozidos, em um contexto de qualidade do produto, que, em alguns casos, pode chegar a até 10% de baixa qualidade do total de tijolos introduzidos nos fornos, dependendo da tecnologia utilizada pela olaria.


Depois de ser moldada, a argila é cozida em fornos que usam como combustível lenha, pó de serragem, lixo corporativo, carvão e lixo de gráficas, tendo seu tempo de cozimento entre três e oito dias, dependendo de cada caso. Além disso, o consumo de lenha, por exemplo, é de cerca de 1 m³ para cada milheiro de tijolos produzidos, dependendo da tecnologia empregada pela olaria.


Com a temperatura de pouco mais de 100º Celsius ou centígrados, os tijolos perdem a água higrométrica ou água de jazida, o hidrato de silício, o protóxido de ferro e hidrossilicatos de alumínio. Com a temperatura acima de 400º Celsius a argila pura se decompõe e o carbono das substâncias orgânicas é queimado. Acima de 700º Celsius a massa do tijolo de torna anidra e inicia-se a formação de silicatos múltiplos. O processo de fabricação de tijolos pode chegar a até 1.000º Celsius, dependendo do tipo de tijolo que se pretende obter, em alguns casos até mais.


O processo industrial de cozedura de tijolos em fornos é economicamente mais vantajoso que o processo semi artesanal de cozedura em medas. Conceitualmente, o processo industrial de cozedura de tijolos em fornos é subdividido em processo intermitente, semi-contínuo e contínuo. O processo intermitente é aquele em que se realiza a cozedura de um certo número de tijolos de cada vez, ou seja, uma fornada de cada vez, retirando-se todos os tijolos após a conclusão da cozedura para o seu resfriamento. Já o processo semi-contínuo é aquele em que se aproveita o calor gerado no forno para o cozimento da próxima fornada. O processo contínuo é aquele em que se aproveita o ar que passa pelos tijolos que estão esfriando para, então preaquecido, ser utilizado no processo de cozedura dos tijolos em cozimento. Neste processo não há interrupção da produção.


Os fornos contínuos, conhecidos também como fornos Hofmann, são os mais tecnologicamente adequados, eles aproveitam melhor o combustível (madeira, por exemplo) e a quantidade de tijolos mal cozidos é reduzida para uma porcentagem mínima, geralmente abaixo de 5% do total.


Após o cozimento, os tijolos são postos para secar por ação do tempo ou por ventiladores industriais e então levados ao comércio.


TIPOS DE TIJOLOS

De modo geral, o tijolo é um produto cerâmico fabricado em larga escala, é um material de construção produzido a partir da argila, como matéria prima principal, combinada com água e, em alguns casos, aditivos, com formato definido em norma regulatória e amplamente utilizado na construção civil, sendo considerado um dos principais materiais de construção.


Geralmente, ele é produzido em argila, tem um tom avermelhado e pode ser maciço ou furado. A sua fabricação é iniciada com a extração da argila da natureza que, posteriormente, passa por um processo de extrusão, o que lhe confere os padrões geométricos desejados, sendo por final cozido em um forno para que finalmente seja disponibilizado para a construção de imóveis em geral, incluindo residências e instalações industriais, agroindustriais e comerciais.


Conceitualmente, existem diversos tipos de tijolos. Comparando a composição química, materiais usados na sua fabricação e a sua forma estrutural eles podem ser divididos da seguinte forma:

  • Tijolo maciço: Conhecido também como tijolinho, é um tipo de tijolo sem espaços vazios em sua estrutura, geralmente de forma semelhante a um paralelepípedo. É muito comum no Brasil;
  • Tijolo burro: Tipo de tijolo maciço com dimensões em torno de 0,23 m X 0,11 m X 0,07 m, o que lhe permite ser disposto de várias formas, dando origem a vários tipos de aparelhos;
  • Tijolo manual ou tosco: É moldado manualmente durante o processo de fabricação;
  • Tijolo furado ou oco: É aquele atravessado por canais longitudinais, embora haja também tijolos atravessados por canais transversais. O tijolo de oito furos, por exemplo, como na imagem acima, é um tipo de tijolo furado, atravessado por canais longitudinais. Também é muito comum no Brasil;
  • Tijolo holandês: Tipo de tijolo que tem aspecto vidrado.
  • Tijolo flutuante: Feito com magnésio poroso e sílica, é menos denso que a água, por isso flutua.
  • Tijolo refratário: Feito com material refratário, que o torna resistente ao calor.
  • Tijolo de vidro: Feito com duas camadas de vidro e ar entre elas.


Nas olarias brasileiras, os tipos mais comuns de fabricação de tijolos são os tijolos com furos, podendo variar de 4, 6 ou 8 furos, ou, ainda, os tijolos sem furos, conhecido popularmente como tijolinho, de formato semelhante ao paralelepípedo.


Aqui no Brasil, os tijolos são classificados por sua cor, sendo os mais claros os cozidos, o qual se atribui um valor financeiro mais alto, os mais escuros de recozidos, o qual se atribui um valor financeiro mais baixo, e, logo após, vem os tijolos defeituosos, o qual, cabe ao dono da olaria julgar se podem ser aproveitados ou não e, caso apareça um comprador disposto a levar as sobras, atribuir um preço por elas.


GEOMETRIA DO TIJOLO


A forma de um tijolo é, normalmente, um prisma retangular. Os dois planos maiores são chamados base, os dois planos laterais são os lados, e os outros dois, os menores, são as faces.

 

APARELHOS


No contexto da construção civil, o chamado aparelho é a combinação ou configuração do assentamento de tijolos durante o levantamento de uma parede ou muro, por meio de fileiras horizontais:


Aparelho à meia vez ou esquerda-direita - consiste em colocar uma fila de tijolos na posição horizontal, com a base inferior e a base superior unidas pela argamassa com outra fileira semelhantes, mas com os tijolos meio deslocados para o lado, conforme a figura acima. A fila de tijolos seguinte voltará a ter a mesma configuração que a primeira citada, e assim sucessivamente.


Aparelho francês - consiste em colocar pares de tijolos alternadamente, em filas, esquerda-direita / frente-trás, conforme a figura acima.


Aparelho inglês ou frente-trás - semelhante ao aparelho francês, mas a posição dos tijolos em todas as fileiras é transversal e eles também se alteram meio à direita ou esquerda nas próprias filas.


Aparelho ao alto ou ao cutelo - semelhante ao aparelho à meia vez, mas com a lateral inferior e a lateral superior do tijolo unidas pela argamassa com outras fileiras semelhantes. Aqui no Brasil, é a configuração mais utilizada em construções populares com tijolos de oito furos.


Aqui no Brasil, a configuração mais comum para assentamento de tijolos é o aparelho à meia vez ou esquerda- direita e o aparelho ao alto.


ENSAIOS DE RESISTÊNCIA
ENSAIOS DESTRUTIVOS


Os ensaios de resistência são testes realizados em tijolos para verificar se eles estão dentro de padrões de qualidade aceitáveis. Existem vários ensaios comuns para esse tipo de material de construção:

  • Ensaios de compressão;
  • Ensaios de eflorescência;


VEJA TAMBÉM


REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA

  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tijolo
  • Manual do Construtor – João Baptista Pianca
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alvenaria
  • Wikimedia: Imagens

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