RECURSOS MATERIAIS (ADMINISTRAÇÃO)
BENS DE CONSUMO
GESTÃO DE COMPRAS
BENS DE CAPITAL
ALMOXARIFADO
LICITAÇÕES
ESTOQUE
BENS DE CONSUMO
Segundo o Dicionário Michaelis, os bens de consumo são os bens produzidos para o uso de consumidores finais, em estado que não possam ou não precisem passar por mais um processo industrial antes de serem efetivamente consumidos ou utilizados pelos consumidores ou usuários. Os bens de consumo estão teoricamente divididos em bens de consumo duráveis, geladeiras e fogões, por exemplo, e bens de consumo não duráveis, roupas e alimentos, por exemplo.
A licitação é um processo estabelecido por lei para aquisição de recursos materiais e patrimoniais para uso em entidades públicas e para contratação de profissionais para atuar no serviço público, nas empresas estatais, nas empresas mistas controladas pelo poder público, e para autarquias, devendo todas elas obedecerem à Lei nº 8.666 de 1993, alterada posteriormente pela Lei nº 8.883 de 1994.
O almoxarifado é um depósito em organizações, principalmente empresas, utilizado para guardar e conservar materiais necessários aos demais setores, principalmente insumos utilizados na produção de mercadorias e na prestação de serviços.
O inventário físico é a contagem de todos os estoques de materiais e insumos da organização, em um contexto de pessoa jurídica, para verificar se as quantidades de materiais e insumos descritas nos computadores ou fichas de controle estão de acordo com as quantidades somadas dentro do almoxarifado.
A logística é o processo de planejar, implementar e controlar os fluxos eficientes de materiais e informações, desde o ponto de origem até o ponto de consumo.
A unitização de cargas é o agrupamento ou acondicionamento de diversos volumes ou unidades de mercadorias de modo a formarem conjuntos maiores ou volumes maiores de tipos e formatos padronizados, para que possam ser mecanicamente e / ou manualmente movimentados ao longo da cadeia de transportes, eliminando-se assim os múltiplos, dispendiosos e desnecessários manuseios ou transportes da carga fracionada.
De modo geral, a unitização de cargas é executada por meio de contêineres, pallets ou caixas, estas de papelão ou de madeira. É possível também a unitização de cargas por meio de sacos plásticos de diversos tamanhos e formatos.
A gestão patrimonial é um trabalho de administração do patrimônio de uma organização, é um trabalho de planejamento, organização e controle do patrimônio, que envolve atividades de análise e avaliação do valor de mercado dos bens e investimentos feitos pela organização.
A codificação de materiais é o trabalho de marcar os materiais armazenados na organização com códigos para melhor identificação e, consequentemente, para evitar confusões. Por meio da codificação de materiais representa-se todas as informações necessárias, suficientes e desejadas, por meio de números e / ou letras, com base na classificação dos materiais.
Quando foi criado, o MRP – Material Requirements Planning, ou Plano de Requisição de Materiais, era um planejamento das necessidades de materiais ou um sistema de planejamento para gestão adequada de materiais, era um planejamento dos recursos de manufatura. Porém, com o passar do tempo, esse conceito desenvolveu-se para também abranger a gestão de operações das organizações, e atualmente é um sistema corporativo que apoia o planejamento de todas as necessidades de recursos do negócio.
Há operações de produção de bens ou prestação de serviços que são razoavelmente previsíveis a longo e médio prazos, operações em que é possível prever com razoável antecedência a demanda futura por bens ou prestação de serviços. Porém, há também situações em que não é possível prever a demanda futura por bens ou serviços, portanto há o que se costuma chamar de incerteza de demanda.
As decisões tomadas por gerentes de produção no planejamento das políticas de capacidade das empresas afetarão diversos aspectos de desempenho delas, entre eles:
GESTÃO DE COMPRAS
BENS DE CAPITAL
ALMOXARIFADO
LICITAÇÕES
ESTOQUE
BENS DE CONSUMO
Segundo o Dicionário Michaelis, os bens de consumo são os bens produzidos para o uso de consumidores finais, em estado que não possam ou não precisem passar por mais um processo industrial antes de serem efetivamente consumidos ou utilizados pelos consumidores ou usuários. Os bens de consumo estão teoricamente divididos em bens de consumo duráveis, geladeiras e fogões, por exemplo, e bens de consumo não duráveis, roupas e alimentos, por exemplo.
Os bens de
capital são os bens destinados ao uso em processos do setor primário da
economia, incluindo mineração e agricultura, do setor secundário, a indústria,
e do setor terciário, o comércio. São bens imobilizados do ativo que podem ser
utilizados como fatores de produção. Um trator utilizado na fazenda ou uma
empilhadeira usada em fábrica de sucos naturais são exemplos típicos de bens de
capital.
A diferença
entre os dois tipos de bens é que os bens de capital são usados na produção de
bens de consumo e, logicamente e obviamente, os bens de consumo são os produtos
finais adquiridos pelos consumidores.
LICITAÇÃO
A licitação é um processo estabelecido por lei para aquisição de recursos materiais e patrimoniais para uso em entidades públicas e para contratação de profissionais para atuar no serviço público, nas empresas estatais, nas empresas mistas controladas pelo poder público, e para autarquias, devendo todas elas obedecerem à Lei nº 8.666 de 1993, alterada posteriormente pela Lei nº 8.883 de 1994.
A licitação é
considerada uma formalidade necessária em razão da procedência dos recursos, a
maioria proveniente de impostos pagos pelo cidadão ou dinheiro de empresas estatais, com a
necessidade óbvia de administração responsável e democrática.
As formas de
licitação são tomada de preços, convite e leilão.
A gestão de
compras é uma atividade importante para as organizações porque tem como
principais objetivos o controle do volume de estoque da empresa, evitando
excessos ou a falta de um determinado insumo; O contato direto com os
fornecedores de matérias primas ou com os fabricantes, se for o caso; A negociação em torno de preços competitivos e a analise de
custos das compras.
A gestão de
compras é importante porque mantém o volume de estoque necessário para dar
continuidade ao processo produtivo, evitando paradas por falta de produtos; Faz o estudo dos insumos disponíveis, comparando preços e qualidade do material; Padroniza os insumos adquiridos pela empresa, sempre que possível; Confere os pedidos e
acompanha o recebimento de insumos.
Um exemplo
típico da importância da gestão de compras é o das atividades de reposição de estoques em um supermercado,
em que há necessidade de uma atenção especial ao volume de estoque disponível no
depósito para manter a normalidade do trabalho manual e regular de reposição de
mercadorias disponíveis nas gôndolas e refrigeradores.
O estoque é a
acumulação de qualquer quantidade ou volume de bens físicos que possam ser
conservados por um determinado período de tempo, temporariamente de forma
improdutiva, por algum intervalo de tempo necessário, até que seja novamente
introduzido na cadeia produtiva ou, finalmente, usado ou utilizado pelo
consumidor final.
Os estoques
existem e são necessários somente porque não há ou não é possível harmonia
total entre o fornecimento e a demanda.
Segundo o
Dicionário Michaelis, o estoque é o depósito de mercadorias para venda ou a
própria mercadoria para venda. O estoque é a quantidade ou volume de algum bem
mantido ou armazenado para ser usado quando surgir a necessidade.
No gerenciamento
do controle de estoque, os gestores de produção estão envolvidos em tipos de
decisões ou dúvidas, entre elas: Quanto pedir? Quando pedir?
Os gerentes de
produção precisam diariamente verificar os estoques da organização em que
trabalham como uma forma de administrar e gerir os recursos dela. Os estoques,
em determinadas empresas, são de custos altos e, consequentemente, empatam uma
parte do capital da empresa por um determinado período de tempo. Alguns itens
estocados têm riscos de deteriorar-se e podem até mesmo ocupar espaço demais
nos depósitos.
Por outro lado,
os estoques proporcionam segurança nas tomadas de decisões frente às flutuações
de demandas existentes. Um planejamento falho de estoque pode ocasionar falta
de matéria prima na linha de produção ou falta de produto para vender ao
consumidor.
O estoque deve
ser controlado da seguinte forma:
- Os administradores devem gerenciar as tarefas do dia a dia, e o mais adequado é que isso esteja interligado a um sistema informatizado para coordenar essas atividades, para que os pedidos sejam despachados e a demanda esteja de acordo com o controle de estoque;
- Para controlar o sistema de estocagem é necessário definir quais procedimentos e rotinas devem ser implantados: Determinar o que deve permanecer no estoque; Determinar quando se deve reabastecer os estoques; Determinar a periodicidade do reabastecimento de estoque; Determinar quanto de estoque será necessário para um período determinado; Assegurar o suprimento de matéria prima, material auxiliar, peças, componentes e insumos no processo de fabricação, de acordo com as necessidades; Manter níveis de estoques ajustados para não elevar custos gerais relacionados aos estoques;
- Acionar o setor de compras para executar a aquisição de estoque;
- Receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as necessidades;
- Controlar os estoques em termos de quantidade e valor e fornecer informações sobre a posição do estoque, eventualmente, quando necessário, ou periodicamente;
- Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos materiais estocados;
- Identificar e retirar do estoque os itens obsoletos, danificados e com prazos de validade vencidos;
- Não aceitar falhas relacionadas à falta em relação ao material recebido, comparando a quantidade efetivamente recebida com as quantidades indicadas em notas e / ou faturas;
- Manter as quantidades e / ou volumes adequados de materiais em estoque em relação às necessidades da organização;
A inspeção de materiais
é uma atividade ou procedimento de natureza administrativa relacionada aos
aspectos de controle de qualidade dentro de uma empresa, mas não é só isso,
pois além do controle de qualidade há necessidade de checar se as quantidades
especificadas também estão corretas.
Os pontos ou os
departamentos em que são executadas as inspeções de materiais podem variar,
dependendo do ramo ou do processo produtivo de cada organização:
- Recebimento (quantidade e qualidade);
- Expedição (quantidade e qualidade);
- Fabricação (quantidade e qualidade);
- Entrega (quantidade e qualidade);
Uma parte dos
testes realizados em um contexto de inspeção de materiais é destrutiva,
principalmente as análises em amostras de produtos, mas é necessário ter em
mente que na maioria dos casos os testes valem a pena, pois o material que a
empresa “perde” nas análises tem um custo inferior que o dinheiro que a empresa
seria obrigada a pagar como indenizações aos clientes vítimas de eventuais ou
ocasionais falhas / defeitos ou deficiências do produto.
ALMOXARIFADO
O almoxarifado é um depósito em organizações, principalmente empresas, utilizado para guardar e conservar materiais necessários aos demais setores, principalmente insumos utilizados na produção de mercadorias e na prestação de serviços.
Evitar
divergências de números entre os inventários e os controles é um dos principais
objetivos do almoxarifado. E para cumprir essa finalidade o almoxarifado deverá
possui instalações adequadas e hardwares com softwares adequados para
viabilizar o controle correto da entrada e saída de materiais.
Só é possível controlar corretamente a entrada e saída de materiais quando as pessoas que trabalham no almoxarifado obedecem ou se submetem a um conjunto de rotinas baseadas em quantidades de materiais relacionadas em notas fiscais (entrada) e requisições (saída).
Só é possível controlar corretamente a entrada e saída de materiais quando as pessoas que trabalham no almoxarifado obedecem ou se submetem a um conjunto de rotinas baseadas em quantidades de materiais relacionadas em notas fiscais (entrada) e requisições (saída).
O INVENTÁRIO
O inventário físico é a contagem de todos os estoques de materiais e insumos da organização, em um contexto de pessoa jurídica, para verificar se as quantidades de materiais e insumos descritas nos computadores ou fichas de controle estão de acordo com as quantidades somadas dentro do almoxarifado.
Porém, vale
lembrar que em um contexto de pessoa física, a expressão inventário também é
utilizada pelo Poder Judiciário para verificar, avaliar e somar todo o
patrimônio de pessoas já falecidas, quando seus herdeiros solicitam a divisão
dos bens, enfim, para deles tomar posse definitiva.
Quando em um contexto de pessoa jurídica, o inventário é
o arrolamento detalhado demonstrando quantidades e valores de matérias primas,
bens acabados ou semi-acabados no depósito e, algumas vezes, inclui também
prédios e fábricas. Frequentemente é usado como sinônimo de estoque.
JUST IN TIME
A expressão just in time é usada para denominar a filosofia de trabalho criada a partir dos conceitos produtivos inovadores de Taiichi Ohno, implantados inicialmente nas linhas de produção da fabricante de automóveis japonesa Toyota Motor Company, que resultaram num sistema de administração de produção com a demanda específica de diferentes modelos e cores de veículos com o mínimo de atraso, graças ao planejamento antecipado da produção, com organização, liderança e controle ajustados para um trabalho bem coordenado.
O just in time é uma filosofia ou método de trabalho surgida no Japão na década de 1970, o principal exemplo de emprego do just in time é o método de trabalho adotado na fabricante japonesa de automóveis Toyota, e envolve princípios de engenharia industrial e de produção voltada para a eliminação de desperdícios e a melhoria contínua da produtividade.
JUST IN TIME
A expressão just in time é usada para denominar a filosofia de trabalho criada a partir dos conceitos produtivos inovadores de Taiichi Ohno, implantados inicialmente nas linhas de produção da fabricante de automóveis japonesa Toyota Motor Company, que resultaram num sistema de administração de produção com a demanda específica de diferentes modelos e cores de veículos com o mínimo de atraso, graças ao planejamento antecipado da produção, com organização, liderança e controle ajustados para um trabalho bem coordenado.
O just in time é uma filosofia ou método de trabalho surgida no Japão na década de 1970, o principal exemplo de emprego do just in time é o método de trabalho adotado na fabricante japonesa de automóveis Toyota, e envolve princípios de engenharia industrial e de produção voltada para a eliminação de desperdícios e a melhoria contínua da produtividade.
O sistema
baseava-se na redução do tempo que era necessário para passar a produção de uma
peça ou modelo para outro. Se o tempo de mudança podia ser reduzido em boa
medida então as mudanças poderiam ocorrer com mais frequência, mais modelos
poderiam ser produzidos, o tempo de produção de um lote seria reduzido e com
isso os estoques de matérias primas que ocupavam espaço do próprio fabricante
de automóveis seriam reduzidos.
Era um sistema
de produção que dava prioridade para o que o consumidor queria comprar, em vez
de um sistema menos flexível em que o fabricante só ou quase sempre fabricava apenas
o que queria fabricar, ou seja, o cliente “puxava” a produção e não o
contrário, o fabricante “empurrar” a produção para o consumidor consumir.
Porém, há necessidade de alguma cautela ou reserva na implantação do just in time nas plantas de fabricantes em geral, pois se o estoque de matérias
primas é baixo demais e, eventualmente, um dos fornecedores tiver dificuldade
de cumprir prazos de entrega de matéria-prima então obviamente praticamente
toda ou quase toda a produção da fábrica que adota o just in time será
prejudicada, em casos extremos a produção será interrompida temporariamente.
Para evitar tais
contratempos é necessária uma boa seleção de fornecedores, com gente
responsável e esforçada na administração de tais fornecedores, mas esse cuidado
adicional na seleção de fornecedores não é garantia de total isenção de atrasos
ou interrupção de fornecimento, pois uma eventualidade difícil de controlar,
como, por exemplo, excesso de chuvas, greve de trabalhadores, seca, falta de
energia, acidente de trabalho, entre outras, poderá causar atrasos ou
interrupções inevitáveis e fora de controle.
Por outro lado, a superprodução é a produção acima da demanda que, em um
contexto de macroeconomia, quase certamente causa um fenômeno de queda dos
preços ao consumidor dos bens produzidos, ou seja, o método just in time de
produção é resultado de um esforço para evitar a superprodução.
Um dos objetivos dos criadores do just in time foi justamente evitar
a superprodução, que poderia causar queda nos preços dos produtos produzidos,
com consequente prejuízo, na pior das hipóteses.
LOGÍSTICA
A logística é o processo de planejar, implementar e controlar os fluxos eficientes de materiais e informações, desde o ponto de origem até o ponto de consumo.
A parte inicial
da estrutura de logística é conhecida também como cadeia de suprimentos, e tem
o propósito de atender às necessidades dos clientes, na outra ponta, onde está
a outra parte da estrutura de logística, chamada de cadeia de distribuição.
A cadeia de
suprimentos é um dos três elos formadores da logística, onde estão todas as
movimentações de recursos e informações entre a empresa fabricante ou prestadora de serviços e os seus fornecedores,
que suprem a empresa de recursos necessários.
Por exemplo: A
cadeia de suprimentos de um laticínio é formada pelos resfriadores de leite
instalados nas propriedades rurais produtoras de leite, que conservam o leite
em baixas temperaturas, e pelos caminhões que transportam o leite dessas
propriedades rurais produtoras até os laticínios que, por sua vez, processam o
leite para torná-los adequados para o consumo humano.
A palavra transporte vem do latim “trans” (que significa “de um lado para
outro”) e “portare” (que significa “carregar”). Pode-se dizer então que a
palavra transporte significa transportar algo de um lado para outro.
Segundo o
Dicionário Michaelis, a palavra modal tem vários significados, entre eles o
sinônimo modalidade, o que em um contexto de logística pode-se dizer que modal
de transporte é uma modalidade, tipo ou forma de transporte, para transportar
pessoas ou cargas.
O modal de
transporte marítimo, por exemplo, é composto por oceanos, portos e embarcações.
Esse é então um tipo, uma modalidade de transporte, uma forma de transportar
pessoas e / ou cargas.
ARMAZENAMENTO
O armazenamento é o ato ou efeito de armazenar, guardar, juntar qualquer
coisa ou uma variedade de coisas em algum lugar seguro, organizado e higiênico
para que seja possível resgatá-las, consultá-las, utilizá-las ou consumi-las
posteriormente.
O armazenamento
é a guarda metódica em um local acessível para posterior localização e
preservação dos materiais estocados. O objetivo do armazenamento é atender às
necessidades operacionais no momento adequado, em quantidade autorizada e em
bom estado de conservação.
Em um contexto
de organizações com fins lucrativos, o armazenamento é importante porque é
praticamente impossível reduzir a zero, em uma grande variedade de indústrias e
no comércio, o estoque de matérias primas e outros materiais variados
adquiridos dos fornecedores e, na outra ponta da iniciativa privada, também é
praticamente impossível reduzir à zero o estoque do que se produz, antes de
vendê-lo ao cliente ou consumidor.
Por exemplo, uma
grande usina de álcool precisa armazenar o seu produto, que vende às
distribuidoras, em grandes reservatórios de combustível.
Até mesmo em
residências o armazenamento é necessário. Geralmente, as donas de casa mantêm
sob controle os estoques domésticos, repondo o que é necessário quando fazem
compras no supermercado.
O armazenamento também é a função mercadológica de guardar e
proteger bens entre o momento de sua produção e o de sua venda final.
Em um
contexto de TI - Tecnologia da Informação, a expressão armazenamento também tem o sentido de acumulação de
dados na memória de um computador.
UNITIZAÇÃO DE CARGAS
A unitização de cargas é o agrupamento ou acondicionamento de diversos volumes ou unidades de mercadorias de modo a formarem conjuntos maiores ou volumes maiores de tipos e formatos padronizados, para que possam ser mecanicamente e / ou manualmente movimentados ao longo da cadeia de transportes, eliminando-se assim os múltiplos, dispendiosos e desnecessários manuseios ou transportes da carga fracionada.
De modo geral, a unitização de cargas é executada por meio de contêineres, pallets ou caixas, estas de papelão ou de madeira. É possível também a unitização de cargas por meio de sacos plásticos de diversos tamanhos e formatos.
GESTÃO PATRIMONIAL
A gestão patrimonial é um trabalho de administração do patrimônio de uma organização, é um trabalho de planejamento, organização e controle do patrimônio, que envolve atividades de análise e avaliação do valor de mercado dos bens e investimentos feitos pela organização.
A gestão
patrimonial compreende a realização do inventário físico com emplaquetamento de
todos os bens, utilizando a identificação por placas em código de barras ou
convencional e uma comparação dos registros.
A gestão
patrimonial é a maneira mais adequada de utilização de máquinas e equipamentos, movimentação e
armazenagem de matérias primas, aproveitamento de mão-de-obra e conservação de
instalações.
CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS
A codificação de materiais é o trabalho de marcar os materiais armazenados na organização com códigos para melhor identificação e, consequentemente, para evitar confusões. Por meio da codificação de materiais representa-se todas as informações necessárias, suficientes e desejadas, por meio de números e / ou letras, com base na classificação dos materiais.
Devido às
inúmeras quantidades e variedades de elementos que podem compor os bens das
organizações, há necessidade de identificá-los em produtos, sub-produtos, itens
e sub-itens, para facilitar a localização de todos eles.
Através da
codificação os materiais podem ser organizados em classes ou categorias, dando
origem ao sistema de codificação, que é útil para tornar mais ágil e
eficiente a localização e a identificação das especificações que caracteriza
cada material de propriedade da organização.
O sistema
decimal simplificado usa basicamente números e o sistema de código de barras apresenta-se
por meio de simbologias, basicamente um arranjo de cerca de barras pretas
combinadas com números.
MRP - MATERIAL REQUIREMENTS PLANNING
Quando foi criado, o MRP – Material Requirements Planning, ou Plano de Requisição de Materiais, era um planejamento das necessidades de materiais ou um sistema de planejamento para gestão adequada de materiais, era um planejamento dos recursos de manufatura. Porém, com o passar do tempo, esse conceito desenvolveu-se para também abranger a gestão de operações das organizações, e atualmente é um sistema corporativo que apoia o planejamento de todas as necessidades de recursos do negócio.
O MRP é usado
principalmente em empresas de manufatura, ou seja, indústrias. Por meio dele as
empresas calculam a quantidade ou volume de materiais necessários de terminado
tipo e em determinado tempo. Para isso, o MRP contém dados extraídos e
processados a partir dos pedidos firmes em carteira da respectiva organização e
uma estimativa do que a organização acredita que terá, futuramente, em
carteira.
Os três
principais elementos de um sistema MRP atual são:
- Previsão da procura ou demanda, expressa em unidades (quantidade ou volume) de capacidade de produção. Quanto mais conservadora e menos audaciosa for a previsão, menor será o risco da organização cometer o erro de superprodução, que pode resultar em estoque encalhado;
- Ordens de produção, carteira de encomendas firmes ou orçamento inicial, baseados em pedidos reais de clientes;
- Metodologia de controle para decisão da velocidade de reposição dos estoques nos níveis orçamentados, quando ocorrem falhas de previsão da procura ou demanda, originando excessos ou falta dos mesmos;
CONTROLE DA PRODUÇÃO
Há operações de produção de bens ou prestação de serviços que são razoavelmente previsíveis a longo e médio prazos, operações em que é possível prever com razoável antecedência a demanda futura por bens ou prestação de serviços. Porém, há também situações em que não é possível prever a demanda futura por bens ou serviços, portanto há o que se costuma chamar de incerteza de demanda.
Quando há
incerteza de demanda futura o planejamento é mais difícil, e quando há mudança imprevista
ou imprevisível nos cenários econômicos, sociais e políticos, ou quando há
introdução de uma nova tecnologia de produção no mercado, há necessidade de
replanejamento para realinhar a organização em relação às novas tendências.
Nesse caso, há necessidade de fazer uma adaptação nas atuais técnicas de
controle de produção ou mudar as técnicas de controle para acompanhar as
mudanças ou evolução da tecnologia de produção.
No caso de
demanda dependente, quando há previsibilidade de demanda e quando a organização
se dispõe a atender os pedidos de clientes, a operação de produção será
iniciada somente quando for necessário, para atender cada pedido.
POLÍTICAS DE CAPACIDADE
As decisões tomadas por gerentes de produção no planejamento das políticas de capacidade das empresas afetarão diversos aspectos de desempenho delas, entre eles:
- Níveis de capacidade muito acima da produção realizada para atender a demanda podem resultar em subutilização de capacidade e, portanto, alto custo unitário.
- Por outro lado, as receitas serão afetadas positivamente pelo equilíbrio entre capacidade e demanda, ou seja, níveis de capacidade iguais ou pouco superiores possibilitarão que toda a demanda seja atendida satisfatoriamente, assim não haverá perda de receitas e, provavelmente, não haverá perda de clientes para empresas concorrentes, o que é comum quando uma empresa não tem condições de atender num prazo razoável os pedidos dos clientes.
- A qualidade (produção de bens ou prestação de serviços dentro do padrão adotado pela organização) dos bens ou serviços produzidos poderia, eventualmente, ser afetada negativamente como consequência da contratação de pessoal temporário, como consequência e como suposta solução para a incapacidade de produção no curto prazo para atender ao aumento de demanda.
Este último é um ponto delicado sob diversos ângulos, e um desses ângulos é aquilo que os trabalhadores mais novos e sem experiência costumam interpretar com a seguinte frase: “Se não me dão oportunidade de fazer algo que ainda não aprendi ou que ainda não tenho prática, então como posso adquirir experiência?”
De fato é um círculo vicioso: Sem oportunidade não há habilidade, não há experiência, o talento inato, ou seja, a aptidão para desenvolver atividades, não é cultivado, não é colocado em prática, como semente sem terra e água não nasce.
Provavelmente a solução para este problema seja o investimento da organização em treinamento dos seus funcionários, os recém chegados e os já contratados há mais tempo.
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De fato é um círculo vicioso: Sem oportunidade não há habilidade, não há experiência, o talento inato, ou seja, a aptidão para desenvolver atividades, não é cultivado, não é colocado em prática, como semente sem terra e água não nasce.
Provavelmente a solução para este problema seja o investimento da organização em treinamento dos seus funcionários, os recém chegados e os já contratados há mais tempo.
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- Contabilidade
- Direito
- Abdução (Ufologia)
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- Caso ET de Varginha
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- Marketing (Parte 2)
- Disco Voador
- Trabalhos Acadêmicos (Administração)
- Administração da Produção (Parte 1)
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- Informática (Parte 2)
- Comércio Exterior
- Fusões e Incorporações
- Agronegócios / Agribusiness (Economia)
- Aquecimento Global
- Saneamento Básico
- Ambientes, Cenários e Vantagens
- Transportes no Brasil (Logística)
- Seminários e Reuniões (Administração)
- Globalstar (Telefonia por Satélite)
- Energia Solar Fotovoltaica
- Legislação Tributária (Direito)
REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
- Unigran - Universidade da Grande Dourados
- Dicionário Michaelis / UOL: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=licitar
- Dicionário Michaelis / UOL: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=almoxarifado
- Dicionário Michaelis / UOL: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=invent%E1rio
- Dicionário Michaelis: Consulte também a versão executiva do Michaelis
- Prefeitura de São Paulo: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/Apostila_Curso_Almoxarifado_1260476807.pdf
- Site Capacitação EAD: Imagem
- Prefeitura de Maringá: Imagem
- Fundação Padre Albino: Imagem
- Governo de Santa Catarina: Imagem
- Site Cursos Grátis: Imagens
- Wikimedia: Imagens
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