ROBINSON R44

ROBINSON R44 ASTRO (A PARTIR DE 1993)

ROBINSON R44 RAVEN (A PARTIR DE 2000)
ROBINSON R44 RAVEN II (A PARTIR DE 2002)

ROBINSON R44 NEWSCOPTER (A PARTIR DE 1998)

ROBINSON R44 CADET (VERSÃO DE CARGA)

ROBINSON R44 CLIPPER (COM FLUTUADORES)

ROBINSON HELICOPTER COMPANY

LYCOMING ENGINES

INTRODUÇÃO

Logo acima, um grande best seller da indústria aeronáutica americana Robinson Helicopter, localizada no estado norte-americano da Califórnia, com mais de 6.800 unidades fabricadas desde 1993. O helicóptero monomotor a pistão mais vendido do mundo e ainda hoje uma boa opção no mercado de aeronaves usadas. Logo abaixo, a cabine do Robinson R44, com capacidade para um piloto e até três passageiros. Uma máquina prática e eficiente, com baixo custo operacional.

O Robinson R44 é um helicóptero monomotor a pistão de pequeno porte projetado para transporte executivo e semiutilitário, de passeio e de turismo, para uso policial, para coberturas jornalísticas e para uso logístico militar, projetado e desenvolvido a partir da década de 1980 e fabricado em larga escala nos Estados Unidos a partir da década de 1990 pela Robinson Helicopter, que é, atualmente, uma das maiores fabricantes de helicópteros do mundo.

Ele é sustentado por um motor a pistão Lycoming O-540, a partir de 1993, e sustentado por um motor a pistão Lycoming IO-540, a partir de 2002, e tem capacidade para transportar com razoável conforto um piloto e até três passageiros em missões típicas dentro de metrópoles, pousando e decolando de helipontos e heliportos, e também para viagens intermunicipais. Em algumas situações, é possível também realizar viagens interestaduais curtas, com ou sem escalas para reabastecimento, dependendo da distância entre origem e destino.

Durante as décadas de 1990, 2000 e 2010, os principais concorrentes do pequeno Robinson R44 foram os também pequenos Bell 206 Jet Ranger, a turbina, para um piloto e quatro passageiros; Eurocopter EC120 Colibri / Airbus H120, a turbina, para um piloto e quatro passageiros; Hughes 500, a turbina, para um piloto e quatro passageiros; Enstrom 280FX, a pistão, para um piloto e dois passageiros; e MD Helicopters MD 520 Notar, a turbina, para um piloto e quatro passageiros.

Atualmente, a Robinson Helicopter fabrica, na sua linha de montagem americana, a versão modernizada e atualizada Robinson R44 Raven II, um pequeno helicóptero monomotor a pistão com injeção direta de combustível e controles de voo hidráulicos, mas mantendo a capacidade de transportar um piloto e três passageiros.

Atualmente, o pequeno Robinson R44 Raven II enfrenta um novo concorrente, o Bell 505 Jet Ranger X, um helicóptero moderno, competitivo e eficiente, a turbina, com capacidade para um piloto e quatro passageiros.

A ROBINSON HELICOPTER

Atualmente, a Robinson Helicopter Company é uma das maiores e mais conhecidas fabricantes de helicópteros do mundo. Essa fabricante americana de helicópteros foi fundada em 1973 pelo projetista americano Frank Robinson, inicialmente com a produção seriada do pequeno e econômico Robinson R22, a partir de 1979, um helicóptero monomotor a pistão com capacidade para dois assentos, principalmente para uso no treinamento de novos pilotos, um sucesso de vendas.

O engenheiro Frank Robinson era um dos principais projetistas da americana e canadense Bell Helicopter e da americana Hughes Helicopters, nas décadas de 1950 e 1960, até quando decidiu fundar uma empresa própria para fabricar helicópteros a pistão, portanto mais acessíveis e econômicos, fundando a Robinson Helicopter, em 1973, e dando início a uma trajetória ascendente ininterrupta, com três produtos muito bem sucedidos, o Robinson R22, para treinamento; o Robinson R44, com quatro lugares, para uso executivo, de turismo, jornalístico e policial; e o Robinson R66, de performance superior, graças ao uso de uma turbina.

É uma das maiores fabricantes de helicópteros do mundo, com mais de 12.000 aeronaves fabricadas até o momento, atualmente com mais de 1.300 empregados, com sede e fábrica própria nos Estados Unidos, no estado americano da Califórnia. A empresa americana é controlada pela Família Robinson e conta com um representante oficial no Brasil, a Audi Helicópteros, localizada no Aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, que também presta serviços de manutenção e hangaragem.

Por razões óbvias, a Robinson Helicopter comunicou, em 2022, que estava abandonando o mercado russo de helicópteros...

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Logo acima, o pequeno e prático Robinson R44 possui capacidade para transportar um piloto e até três passageiros em missões intermunicipais típicas, decolando e pousando a partir de heliportos ou pequenos helipontos, com velocidade de cruzeiro de 200 km/h. Logo abaixo, o moderno cockpit de comando possui coletivo em T e, nas versões posteriores, a partir do ano 2000, possui comandos hidráulicos.

O Robinson R44 é um helicóptero monomotor a pistão de pequeno porte projetado para transporte executivo e semiutilitário, de passeio e de turismo, para uso policial, para coberturas jornalísticas e para uso logístico militar, com trem de pouso fixo, rotor de cauda convencional e construção convencional em alumínio e ligas metálicas, projetado e desenvolvido a partir da década de 1980 e fabricado em série e em larga escala a partir da década de 1990 pela americana Robinson Helicopter.

Ele foi projetado e desenvolvido pela equipe de projetistas da própria Robison Helicopter, liderada pelo engenheiro aeronáutico americano Frank Robinson, o fundador da empresa, no estado norte-americano da Califórnia, que utilizou como base outro projeto bem sucedido de helicóptero monomotor a pistão da própria Robinson, o pequeno Robinson R22, utilizado principalmente para treinamento de novos pilotos.

O projeto do Robinson R44 dá ênfase nos aspectos de eficiência, praticidade, economia em geral e um nível razoável de conforto para até um piloto e três passageiros, sustentado por um motor boxer a pistão Lycoming O-540, com carburador aquecido, a partir de 1993, sucedido pelo motor Lycoming IO-540, com injeção direta de gasolina, a partir de 2002, e a aeronave tem capacidade para realizar missões típicas dentro de metrópoles e também para viagens intermunicipais. Em algumas situações, é possível também realizar viagens interestaduais curtas, com ou sem escalas para reabastecimento, dependendo da distância entre origem e destino.

Em linhas gerais, o Robinson R44 pode ser operado por um piloto e tem capacidade para transportar até três passageiros em voos VFR, ou seja, os chamados voos visuais. Ele tem rotor principal composto por duas pás e o rotor de cauda também com duas pás. A fuselagem e a cauda do Robinson R44 são fabricadas em alumínio e ligas metálicas, com complemento de tubos de aço soldados e/ou parafusados, em pontos em que há necessidade de reforço estrutural e/ou fixação de sistemas e mecanismos. A velocidade de cruzeiro é de cerca de 200 km/h e o alcance varia entre 410 quilômetros e 550 quilômetros, dependendo do modelo e dependendo da altitude do aeródromo, da temperatura ambiente na decolagem, do número de passageiros a bordo e do peso da bagagem, com reservas de combustível.

O nível de ruído externo e interno do Robinson R44 é apenas razoável. Ele não possui bagageiro externo, portanto a capacidade de transportar bagagens é limitada. Além disso, não é comum o transporte de macas com acidentados em função do seu espaço interno limitado. Apesar disso, apesar desses pontos fracos, ele continua sendo uma das melhores opções de helicópteros monomotores a pistão de pequeno porte disponíveis no mercado mundial de aeronaves novas e usadas, principalmente em razão de seu baixo custo operacional, boa relação custo-benefício, manutenção simples e relativamente barata e bom valor de revenda.

Entre os pontos positivos do Robinson R44 é possível destacar a sua economia de combustível; a manutenção simples e relativamente barata; a facilidade e simplicidade de operação; a sua compacidade (ocupa pouco espaço em hangares pequenos); o fácil acesso dos passageiros aos dois assentos traseiros por duas portas laterais, uma de cada lado; e o fácil acesso do piloto e de mais um passageiro aos dois assentos da frente, também por duas portas de cada lado, totalizando quatro portas.

Em caso de falha dos motores Lycoming IO-540 e Lycoming O-540 em pleno voo é possível proceder a operação de auto-rotação. Por isso a necessidade de treinamento completo do profissional responsável pela operação da aeronave. É aconselhável que o proprietário da aeronave não “economize” no treinamento do seu empregado.

A FAMÍLIA R44

Logo acima, o pequeno Robinson R44 ainda tem muitos fãs em todos os continentes do planeta, uma opção válida para transporte executivo, para uso policial e para coberturas jornalísticas. Ele é um helicóptero moderno, com baixo consumo de combustível e manutenção relativamente simples. Por isso mesmo, ele é bem aceito no mercado de aeronaves novas e usadas, tem fácil revenda. Logo abaixo, mais uma imagem da cabine de passageiros, com espaço suficiente para um piloto e três passageiros.

Basicamente, de forma resumida, a família Robinson R44 é formada por pelo menos seis modelos de helicópteros monomotores a pistão, com rotor principal semi-rígido, trem de pouso fixo do tipo esqui, começando pelo Robinson R44 Astro, a partir de 1993; passando pelo Robinson R44 Newscopter, para coberturas jornalísticas, a partir de 1998; pelo Robinson R44 Raven, com controles de voo hidráulicos, a partir do ano 2000; pelo Robinson R44 Raven II, com a introdução da tecnologia de injeção direta de combustível, a partir de 2002; pelo Robinson R44 Clipper, com trem de pouso do tipo esqui, mas com flutuadores para pouso na água; até chegar no Robinson R44 Cadet, numa configuração mais simples, para transporte de carga e/ou treinamento de novos pilotos.

Na década de 1990, a Robinson Helicopter utilizou como base o projeto do pequeno modelo de helicóptero de treinamento Robinson R22 para dar origem ao helicóptero de transporte Robinson R44, com um grande número de mudanças e melhorias que tornou o Robinson R44 um modelo diferente de aeronave, com fuselagem mais comprida e, portanto, com maior capacidade de transportar passageiros.

O primeiro modelo da família Robinson R44, o mais simples, denominado Robinson R44 Astro, foi lançado na década de 1990, com a primeira entrega ao cliente realizada em 1993, e, alguns anos depois, em 2000, foi lançada a versão melhorada Robinson R44 Raven, este com comandos de voo hidráulicos incluídos em seu projeto, reduzindo a necessidade de força do piloto para controlar a aeronave. A versão mais recente e moderna da família Robinson R44 é a Robinson R-44 Raven II, lançada em 2002, com a introdução do sistema de injeção direta de combustível no motor Lycoming, fabricado pela empresa americana Lycoming Engines, uma subsidiária da Textron Incorporated.

Com o passar dos anos, a família recebeu várias melhorias nos seus sistemas mecânico, elétrico, eletrônico e hidráulico, totalizando pelo menos seis versões. O motor Lycoming IO-540, por exemplo, com injeção direta de gasolina do tipo AVGAS 100LL (gasolina azul) do Robinson R-44 Raven II é cerca de 20 hp mais potente do que a versão Lycoming O-540 com carburador do Robinson R-44 Astro e do Robinson R-44 Raven.

Todas os seis modelos do Robinson R44 possuem suas respectivas fuselagens, caudas e trens de pouso praticamente idênticos. O projeto de fuselagem dos cinco modelos foi pensado na praticidade do acesso facilitado dos passageiros e do piloto, com quatro portas laterais, duas de cada lado. Para facilitar ainda mais o acesso dos passageiros, principalmente idosos e crianças, o trem de pouso não é alto e assim a fuselagem pode ser acessada sem necessidade de degrau.

Mesmo com essa facilidade de acesso ao interior da aeronave o risco do rotor principal raspar no solo nas operações de pouso e decolagem foi reduzido o máximo possível, pois ele está a cerca de três metros do solo.

ROBINSON R44 ASTRO

Esse foi o primeiro modelo de helicóptero da família Robinson R44, o modelo original a partir do qual todos os demais modelos foram fabricados, com fabricação em série iniciada em 1993. Ele deu origem a pelo menos cinco versões da mesma família. A aeronave foi certificada em 1993, inicialmente pela FAA - Federal Aviation Administration e, posteriormente, por outras agências reguladoras, em todos os continentes do planeta.

Pelas características atrativas de relativa simplicidade, baixo consumo de combustível e relativo baixo custo de manutenção, com o custo de apenas 1/3 (um terço) do custo operacional de um Bell 206 Jet Ranger ou de um Helibras AS350 Esquilo, por exemplo, ambos a turbina, o pequeno Robinson R44 Astro conseguiu se manter no mercado mundial de aviação executiva, semiutilitária, de jornalismo e até militar para transporte logístico mesmo depois da chegada de vários concorrentes mais modernos, como o Eurocopter EC-120 Colibri / Airbus H120, por exemplo, fabricado em material composto e com rotor de cauda carenado.

O pequeno Robinson R44 Astro não possui sistema hidráulico, ele é sustentado pelo motor Lycoming O-540, aspirado e com carburador aquecido, de refrigeração a ar, tanques de combustível de alumínio, nos primeiros anos de fabricação, posteriormente trocados (retrofit) por tanques do tipo bexiga, mais resistentes a eventuais impactos no solo, em caso de pouso de emergência, pouso forçado ou pouso mais duro por auto-rotação. A troca desse tanque de combustível é recomendada, por uma razão de segurança.

O alcance prático do Robinson R44 Astro é de cerca de 410 quilômetros, com reservas de combustível, decolando a partir de um aeródromo de cerca de 500 metros de altitude (comuns aqui no Brasil), em dias quentes (também comuns aqui no Brasil), com piloto e mais três passageiros a bordo (dois adultos e uma criança) e bagagem leve. Neste caso específico, não é possível decolar com os tanques cheios, por uma razão de segurança, o que limita o alcance.

ROBINSON R44 NEWSCOPTER

Essa foi a primeira versão da família Robinson R44, com fabricação em série iniciada em 1998, uma versão específica para atender o mercado mundial de jornalismo, mas ainda mantendo o mesmo motor Lycoming O-540, aspirado e com carburador aquecido, do seu irmão mais velho Robinson R44 Astro, portanto ainda com as mesmas limitações de peso de decolagem em dias quentes e aeródromos altos do seu irmão mais velho, portanto com o mesmo alcance prático.

A aeronave é equipada com câmera giro-estabilizada Ikegami HD de alta definição de imagem e sistema ENG de gravação, armazenamento e transmissão de imagens e sons, microcâmera montada na cauda, comutador de vídeo, sistema de áudio Geneva, monitores de vídeo e pacote de emissão de ondas eletromagnéticas para envio e recepção de imagens e sons.

Aqui no Brasil, entre as principais operadoras do Robinson R44 Newscopter estão a TV Globo e suas afiliadas, TV Band e suas afiliadas e TV Record e suas afiliadas.

ROBINSON R44 RAVEN

Essa foi a segunda versão da família Robinson R44, uma versão melhorada da família, com fabricação em série iniciada no ano 2000, com a introdução da tecnologia de controles de voo hidráulicos, portanto de manuseio mais leve, mas ainda mantendo o mesmo motor Lycoming O-540, aspirado e com carburador aquecido, do seu irmão mais velho Robinson R44 Astro, portanto ainda com as limitações de peso de decolagem em dias quentes e aeródromos altos do seu irmão mais velho, portanto com o mesmo alcance prático.

ROBINSON R44 RAVEN II

Essa foi a terceira versão de helicóptero da família Robinson R44, amplamente melhorada, incluindo as tecnologias de controle de voo hidráulico, a bomba elétrica de combustível, o sistema elétrico de 28 volts e a injeção direta de combustível do motor Lycoming IO-540, com fabricação em série iniciada em 2002. Além do motor com 20 cavalos a mais de potência (esses cavalinhos a mais fazem diferença no dia a dia de trabalho, pode acreditar), essa versão possui um rotor principal com novo desenho, com pás um pouco mais largas e um pouco menos ruidosas, com peso máximo de decolagem maior, mesmo em dias quentes.

Mesmo sendo uma versão amplamente melhorada, a versão Robinson R44 Raven II conseguiu manter as caraterísticas de relativa simplicidade, baixo consumo de combustível e relativo baixo custo de manutenção, com o custo de apenas 1/3 (um terço) do custo de manutenção de alguns modelos de helicópteros concorrentes sustentados por motor a turbina.

Demorou, mas finalmente, a partir de 2002, a Robinson Helicopter conseguiu eliminar a limitação de peso máximo de decolagem dos modelos anteriores, portanto aumentando a confiabilidade e efetividade geral da operação diária, lembrando que o Brasil é um país quente na maior parte do ano e, de modo geral, o motor com sistema de injeção de combustível é menos sujeito a falhas de funcionamento que o motor com sistema por carburador.

Portanto, o alcance prático do Robinson R44 Raven II foi melhorado para cerca de 480 quilômetros, com reservas de combustível, decolando a partir de um aeródromo de cerca de 500 metros de altitude, em dias quentes, com piloto e mais três passageiros adultos a bordo e bagagem leve. Neste caso específico, ainda não é possível decolar com os tanques cheios, por uma razão de segurança, mas o acréscimo de potência permitiu decolar com mais tranquilidade e com mais combustível nos tanques que nos modelos anteriores.

MERCADO

De modo geral, o custo operacional por quilômetro voado de um helicóptero monomotor a pistão com capacidade para três passageiros é maior que o custo operacional por quilômetro voado de uma aeronave de asa fixa a pistão também com capacidade para transportar três passageiros. Entretanto, o helicóptero tem flexibilidade operacional e versatilidade absolutamente insuperáveis para operar em regiões metropolitanas ou entre cidades próximas, com tráfego de automóveis intenso.

Por exemplo, a região metropolitana de São Paulo e municípios vizinhos têm uma das maiores concentrações de helicópteros para uso executivo do mundo.

Desde sua criação, na década de 1970, a Robinson Helicopter, criada pelo projetista Frank Robinson, já fabricou mais de 12.000 unidades de helicópteros de diversos modelos. O Robinson R44 é o carro chefe da marca, é o principal modelo de aeronave fabricado pela empresa, o mais vendido, com mais de 6.800 unidades fabricadas.

O custo operacional por quilômetro voado de helicópteros monomotores a pistão é menor que o custo operacional por quilômetro voado de helicópteros monomotores a turbina.

A Robinson Helicopter é representada no Brasil pela Audi Helicópteros, empresa localizada no Aeroporto Campo de Marte em São Paulo, que também presta serviços de manutenção. Segundo a Audi Helicópteros, mais de 40% do número total de helicópteros registrados no Brasil são da marca Robinson. O Brasil é um dos maiores mercados compradores de helicópteros Robinson no mundo.

Para quem não costuma fazer uso muito frequente do helicóptero, uma vez por semana, mais ou menos, também é possível fazer parte de grupos de compartilhamento de aeronaves, por uma razão econômica. Várias empresas idôneas de compartilhamento de aeronaves no Brasil prestam esse tipo de serviço.

Segundo o RAB - Registro Aeronáutico Brasileiro, havia em 2023 mais de 490 unidades de helicópteros da família Robinson R44 registradas no Brasil, sendo operados por pessoas físicas e pessoas jurídicas.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
FICHA TÉCNICA

ROBINSON R44 RAVEN II

Capacidade: 1 piloto e 3 passageiros;
Motorização (potência): Lycoming IO-540-AE1A5 (245 hp), aspirado, com injeção direta;
Comprimento: Aprox. 12 metros;
Largura da fuselagem: Aprox. 1,3 metro;
Altura: Aprox. 3,1 metros;
Peso máximo decolagem: Aprox. 1.134 kg;
Alcance: Aprox. 480 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
Velocidade de cruzeiro: Aprox. 210 km / h;
Teto de serviço: Aprox. 4.000 metros;
Nível de ruído: Aprox. 80 decibéis;
Preço: Aprox. US$ 350 mil (usado / bom estado de conservação);
Preço: Aprox. US$ 450 mil (semi-novo);
Preço: Aprox. US$ 750 mil (novo);

ROBINSON R44 RAVEN I

Capacidade: 1 piloto e 3 passageiros;
Motorização (potência): Lycoming O-540-F1B5 (225 hp), aspirado, com injeção direta;
Comprimento: Aprox. 12 metros;
Largura da fuselagem: Aprox. 1,3 metro;
Altura: Aprox. 3,1 metros;
Peso máximo decolagem: Aprox. 1.090 kg;
Alcance: Aprox. 410 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
Velocidade de cruzeiro: Aprox. 200 km / h;
Teto de serviço: Aprox. 4.000 metros;
Preço: Aprox. US$ 250 mil (usado / bom estado de conservação);

ROBINSON R44 ASTRO

Capacidade: 1 piloto e 3 passageiros;
Motorização (potência): Lycoming O-540 (225 hp), aspirado, com injeção direta;
Comprimento: Aprox. 12 metros;
Largura da fuselagem: Aprox. 1,3 metro;
Altura: Aprox. 3,1 metros;
Peso máximo decolagem: Aprox. 1.090 kg;
Alcance: Aprox. 410 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
Velocidade de cruzeiro: Aprox. 200 km / h;
Teto de serviço: Aprox. 4.000 metros;
Preço: Aprox. US$ 150 mil (usado / bom estado de conservação);

TRÊS VISTAS (RAVEN)

TRÊS VISTAS (NEWSCOPTER)

ONDE COMPRAR

Aeromercado (classificados): http://www.aeromercado.com.br/defr.asp

FlightMarket (classificados): http://www.flightmarket.com.br/pt/home

Aeronaves a Venda (classificados): https://www.aeronavesavenda.com/

Controller (no exterior): https://www.controller.com/

America Aviões (classificados): http://www.americaavioes.com.br/deft.asp

SEGURANÇA DE VOO

Estatisticamente, em números aproximados, a aviação comercial e a aviação executiva são os meios de transporte mais seguros que existem, com cerca de três acidentes graves com vítimas fatais para cada um milhão de decolagens realizadas, considerando a média mundial. No entanto, se forem levados em consideração apenas os números de países desenvolvidos, como Canadá, Estados Unidos, países da Europa Ocidental, o Japão, a Coreia do Sul, a Austrália e a Nova Zelândia, os números de acidentes para cada um milhão de decolagens são ainda menores, na média cerca de um acidente grave com vítimas fatais.

Até o momento, o pequeno helicóptero monomotor a pistão Robinson R44 envolveu e/ou foi envolvido em 344 ocorrências graves com vítimas fatais em várias partes do mundo, o equivalente a cerca de 5% do número total de aeronaves fabricadas.

ACIDENTES GRAVES COM VÍTIMAS FATAIS
ACIDENTES	CAUSAS PREDOMINANTES
9	CFIT – Colisão contra o solo e/ou água, causada por desorientação espacial, sob mau tempo (chuva, nuvens espessas e/ou neblina / nevoeiro) e/ou à noite
6	Colisão com cabos de transmissão de energia
6	Colisão contra cabos de transmissão de energia, durante manobras de pulverização agrícola
3	Colisão contra cabos de transmissão de energia, sob mau tempo (chuva, nuvens espessas e/ou neblina / nevoeiro) e/ou à noite
7	Manutenção inadequada
5	Insistência do piloto habilitado VFR em voar em condições IFR (chuva, nuvens espessas e/ou neblina / nevoeiro) e/ou à noite
5	Insistência do operador e/ou do piloto em tentar um voo IFR em uma aeronave equipada VFR (colisão contra o solo e/ou água, sob mau tempo)
5	Colisão contra o solo, em região montanhosa, durante voo de cruzeiro, sob mau tempo (chuva, nuvens espessas e/ou neblina / nevoeiro) e/ou à noite
4	Acidente durante treinamento (inexperiência do aluno e/ou falha do instrutor)
3	Voo intencional a baixa altura, com perda de controle ou impacto inadvertido contra o solo
3	Excesso de peso
3	Problema de saúde do piloto
2	Consumo de drogas ilícitas (maconha e/ou cocaína) que afetam o desempenho e/ou prejudicam a capacidade de julgamento do piloto
2	Consumo de álcool horas antes do voo
2	Uso e/ou abuso de medicamentos que afetam o desempenho e/ou prejudicam a capacidade de julgamento do piloto
2	Colisão contra o solo, em voo de cruzeiro, sob mau tempo (tempestade, chuva forte e/ou ventos fortes), com perda de controle
2	Falha de funcionamento do motor
1	Manobras ousadas a baixa altura, durante manejo de gado bovino (perda de controle)
1	Perda de controle durante tentativa de embarcar helicóptero em caminhão plataforma de transporte rodoviário
1	Perda de sustentação durante voo a baixa altura, durante perseguição policial
1	Colisão contra o solo, durante voo de fotografia a baixa altura
1	Falha estrutural (rompimento) do cíclico
1	Movimento brusco / abrupto do piloto nos pedais de controle do rotor de cauda, causando colapso no mecanismo antitorque
1	Inexperiência e/ou imperícia do piloto
1	Fadiga / cansaço e/ou sonolência do piloto
1	Incêndio acidental durante reabastecimento, no solo
1	Colisão de tráfego na aproximação
1	Colisão de tráfego (falha do controlador)
1	Voo de teste, durante manutenção
1	Colisão com pássaros
1	Procedimento inadequado de decolagem e/ou subida inicial
1	Piloto sem habilitação e/ou autorização necessária para o voo

O levantamento estatístico tomou uma amostragem de acidentes graves com vítimas fatais ocorridos nos territórios americano e brasileiro, com aeronaves de matrículas americana e brasileira. Não foram levados em consideração neste cálculo os casos de suicídio e os casos com investigações inconclusivas, dentre mais algumas exceções.

Observou-se durante esta pesquisa vários casos em que os operadores das aeronaves colidiram com fios de transmissão e distribuição de energia elétrica, o que sinaliza uma necessidade de atenção redobrada em missões executadas a baixa altura do solo. A maioria dessas aeronaves não tinha corta-cabos fixado na fuselagem, um opcional recomendável para helicópteros em geral, embora não seja possível garantir a sua eficácia absoluta nestes casos.

GALERIA DE IMAGENS

R44 RAVEN II

R44 RAVEN II (AGRONEGÓCIO)

AVIÔNICOS DIGITAIS (EFIS)

R44 ASTRO

AVIÔNICOS DIGITAIS (EFIS)

AVIÔNICOS ANALÓGICOS

TANQUES DE COMBUSTÍVEL

R44 CLIPPER

INTERIOR

R44 RAVEN II

R44 NEWSCOPTER

ROTOR DE CAUDA

ROTOR PRINCIPAL

VEJA TAMBÉM

Atenção: As informações, conceitos e valores (preços) emitidos neste artigo ou página são apenas de caráter informativo e podem não estar absolutamente precisos e rigorosos, pois esse não é o objetivo do blog. Para informações, conceitos e valores mais precisos e rigorosos entre em contato com o fabricante e/ou com seu representante de vendas.

REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA