BRITISH AEROSPACE BAE 146
BRITISH AEROSPACE 146
BRITISH AEROSPACE BAE 146
BRITISH AEROSPACE 146-100 (CURTO)
BRITISH AEROSPACE 146-200 (INTERMEDIÁRIO)
BRITISH AEROSPACE 146-300 (LONGO)
PROGRAMA BAE 146
PROGRAMA AVRO RJ
AVRO RJ70 (CURTO)
AVRO RJ85 (INTERMEDIÁRIO)
AVRO RJ100 (LONGO)
FAMÍLIA BAE 146
FAMÍLIA AVRO RJ
WHISPERJET (APELIDO)
INTRODUÇÃO
O British Aerospace 146 é uma moderna aeronave quadrimotor de médio porte, com motorização turbofan e capacidade para transportar entre 70 e 120 passageiros, dependendo da versão e da configuração de assentos adotada, em viagens interestaduais e internacionais, criada e desenvolvida a partir da década de 1970, inicialmente pela então Hawker Siddeley, e fabricada em larga escala na Inglaterra, a partir da década de 1980, pela então British Aerospace, conhecida atualmente como BAE Systems, por sua vez uma das maiores fabricantes de equipamentos militares do mundo.
Durante as décadas de 1980, 1990 e 2000, a aeronave se tornou uma peça importante do transporte aéreo comercial na Austrália, no Canadá, no Reino Unido, nos Estados Unidos, na Bélgica, no Chile, na China, na Alemanha, na Grécia, no Irã, na Nova Zelândia, nas Filipinas, na Espanha e na África do Sul, se tornando uma presença marcante na maioria dos aeroportos de grandes metrópoles e aeroportos regionais de cidades do interior desses países, com flexibilidade operacional, modernidade e segurança.
Os seus principais concorrentes nas décadas de 1980, 1990 e 2000 foram os jatos regionais Embraer E190, Bombardier CRJ700, Fokker F-100, Embraer E175, Boeing 717, Bombardier CRJ1000, Embraer E170, Fokker F-70, Bombardier CRJ900 e Sukhoi SuperJet 100. A maioria desses modelos de aeronaves comerciais concorrentes não é mais fabricada.
A família de aviões British Aerospace BAe 146 / Avro RJ foi apelidada de WhisperJet, que significa Jato Silencioso, numa tradução livre, em razão principalmente da sua capacidade de operar a partir de aeroportos com restrições de ruído.
A BAE SYSTEMS
A BAE Systems é uma grande multinacional inglesa do ramo de defesa, segurança eletrônica, aeroespacial e espacial, o resultado da fusão, em 1999, de duas grandes empresas também britânicas, a British Aerospace e a Marconi Electronic, formando assim a terceira maior fabricante do ramo de defesa do planeta, considerando receitas brutas. Os seus principais mercados estão nos Estados Unidos, na Inglaterra, na Austrália, na Índia e na Arábia Saudita. É uma das maiores fabricantes de aviões militares, embarcações militares, veículos militares blindados, incluindo tanques de guerra, armamentos e sistemas para uso em embarcações.
Já a British Aerospace foi uma das maiores
fabricantes de aeronaves civis e militares do mundo, conhecida anteriormente
como British Aircraft Corporation e Hawker Siddeley Group, que, por sua vez,
estiveram também entre as maiores fabricantes de aeronaves civis e militares do
mundo. Olhando para trás, a British Aerospace foi o resultado de agrupamentos
(fusões e incorporações) de uma variedade de indústrias aeronáuticas e
aeroespaciais europeias, dentre elas a de Havilland, a Handley Page, a Avro, a
Bristol Aeroplane Company, a Vickers Aircraft e, é claro, a Hawker Siddeley, a criadora
do British Aerospace 146.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
O British Aerospace 146 é uma moderna aeronave quadrimotor de médio porte, com motorização turbofan com alta taxa de bypass, com cabine de passageiros pressurizada e trem de pouso triciclo retrátil, com construção convencional em alumínio e ligas metálicas, com asas altas levemente enflechadas e de diedro negativo e cauda em T, com capacidade para transportar entre 70 e 120 passageiros, dependendo da versão e da configuração de assentos adotada, em viagens interestaduais e, em alguns casos, até internacionais, criada e desenvolvida na década de 1970, inicialmente pela então Hawker Siddeley, e fabricada em larga escala no Reino Unido, a partir da década de 1980, pela então British Aerospace, na época uma grande e tradicional fabricante de aeronaves comerciais e militares.
Conhecido também como British Aerospace BAe 146, ele
também foi fabricado por uma subsidiária da própria British Aerospace, a Avro International, a partir de 1993,
renomeado a partir de então para Avro
RJ, neste caso com algumas melhorias importantes em relação aos modelos
anteriores, incluindo o então novo conjunto de aviônicos digitais do tipo EFIS – Electronic Flight Instrument System,
mais preciso, em substituição ao conjunto de aviônicos analógicos dos modelos
British Aerospace 146, da década de 1980, por sua vez baseado em instrumentos
eletromecânicos.
A 1ª geração da família British Aerospace 146 foi fabricada
com três tamanhos e capacidades, começando pelo modelo British Aerospace 146-100, o modelo original da família, menor, com
capacidade para 80 passageiros em média densidade; o modelo British Aerospace 146-200, uma versão
alongada, de tamanho intermediário, com capacidade para 100 passageiros, também
em média densidade, e o modelo British
Aerospace 146-300, com fuselagem ainda mais alongada, a maior versão da família, projetada para até 120
passageiros, em alta densidade. Além disso, a 2ª geração modernizada da família
foi fabricada a partir de 1993 com três modelos principais equivalentes em
tamanhos e capacidades aos três modelos da 1ª geração, mas renomeados para Avro RJ70, Avro RJ85 e Avro RJ100, respectivamente.
Esses seis modelos principais de aviões, tanto da 1ª
geração como da 2ª geração, estiveram entre as principais opções de aeronaves comerciais
das décadas de 1980, 1990 e 2000, principalmente para companhias aéreas
regionais. Eles são impulsionados por quatro motores turbofan da família Lycoming LF500, fabricada nos Estados
Unidos, inicialmente pela Lycoming
Engines, uma empresa do Grupo Textron, e, posteriormente, pela Allied
Signal e pela Honeywell Aerospace,
com cada novo modelo de motor apresentando aumento de eficiência, aumento de
confiabilidade e aumento de disponibilidade de potência em dias quentes, dependendo de cada caso, todos eles fixados
nas asas dos modelos de aviões da família British Aerospace 146 por meio de
pilones metálicos, e, curiosamente, nenhum deles equipado com reversor de
empuxo, já que o fabricante dessa família de aeronaves entendia desnecessário.
A combinação de fuselagem pressurizada, motorização
turbofan com alta taxa de bypass,
trem de pouso retrátil e asas moderadamente enflechadas resulta em velocidades
de cruzeiro de aproximadamente 750 km/h e alcances que variam entre 2.300
quilômetros e 2.700 quilômetros, dependendo da versão, com cabine lotada de
passageiros e reservas de combustível, decolando a partir de pistas de
pouso de 2.500 metros. Segundo o próprio fabricante, o alcance padrão do modelo British
Aerospace 146-200, por exemplo, decolando a partir de uma típica pista de pouso
curta de aeroporto regional do interior, com cerca de 1.500 metros de
comprimento e em dias quentes, com a cabine lotada de passageiros, é de cerca
de 1.800 quilômetros, com reservas de combustível, já que, neste caso, não é
possível decolar com os tanques cheios.
Os aviões da família British Aerospace 146 ainda são considerados modernos no meio aeronáutico, principalmente a sua 2ª geração, com fabricação em série iniciada em 1993, com conjunto de aviônicos EFIS – Electronic Flight Instrument System e motores modernizados Honeywell LF507, com maior disponibilidade de potência em dias quentes, mais eficientes e mais confiáveis. Para quem não sabe, o EFIS – Electronic Flight Instrument System é um moderno conceito de sistema de voo por instrumentos, com interfaces digitais em tubos de raios catódicos, nas primeira versões, ou em telas de cristal líquido, nas versões mais recentes, em substituição aos instrumentos analógicos convencionais, por sua vez com base em instrumentos eletromecânicos.
Esse moderno conjunto de aviônicos do tipo EFIS –
Electronic Flight Instrument System inclui o FMC - Flight Management Computer,
o computador de gerenciamento de voo, que, mais tarde, por sua vez, passou a
integrar o FMS - Flight Management System, o sistema de gerenciamento de voo,
dentro de um contexto de glass cockpit
ou cockpit de vidro, como também é conhecido no meio aeronáutico.
O British Aerospace 146 e suas versões subsequentes
Avro RJ são considerados no meio aeronáutico aviões de porte médio, entretanto a
capacidade de transportar até 120 passageiros das versões British Aerospace
146-300 e Avro RJ100, na configuração de alta densidade, os coloca na linha
divisória entre aviões de médio porte e aviões de grande porte. Um pouco acima
dessa linha estão os modelos de aeronaves de grande porte Boeing 737 Max 7,
Airbus A319 e Boeing 737-700, por exemplo.
CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Na década de 1970, os investidores, executivos e projetistas da então fabricante britânica de aeronaves Hawker Siddeley entendiam que havia espaço suficiente no mercado aeronáutico mundial para mais uma família de aeronaves regionais, mas nesse caso específico movidas a jato, com capacidades variando entre 70 e 120 assentos, dependendo da versão e da configuração de assentos adotada. O avião que estava sendo projetado deveria ter capacidade para operar com baixo nível de ruído em aeroportos centrais de grandes metrópoles, com pistas curtas e, em alguns casos, em altitude elevada.
Na época, os principais modelos de aviões regionais com características semelhantes, exceto o ruído, que, na época, era alto, eram os bimotores turboélice Fokker F27 Friendship e Fairchild FH-227 (quase gêmeos), com capacidades variando entre 40 e 50 passageiros; o bimotor turboélice Handley Page Dart Herald, com capacidade variando entre 50 e 60 passageiros; o bimotor turboélice Hawker Siddeley HS 748, com capacidade variando entre 40 e 60 passageiros; o bimotor a jato BAC One Eleven, com capacidade variando entre 90 e 120 passageiros; o bimotor a jato McDonnell Douglas DC-9, com capacidade variando entre 90 e 130 passageiros; e o bimotor a jato Fokker F28 Fellowship, com capacidade variando entre 65 e 85 passageiros; dentre mais alguns modelos.
Os primeiros modelos de aviões da família British Aerospace 146 foram projetados pela então Hawker Siddeley, na década de 1970, com o seu foco principal no passageiro de linhas aéreas regionais, ligando grandes hubs de grandes metrópoles aos aeroportos regionais de municípios do interior, geralmente com infraestrutura menos sofisticada que os aeroportos internacionais das grandes metrópoles. Eles foram projetados para operar voos curtos ou médios, típicos da aviação regional e da aviação doméstica. A versão Avro RJ85, por exemplo, mais moderna, consegue percorrer até 2.500 quilômetros, com 100 passageiros a bordo, decolando de uma pista de pouso longa, com cerca de 2.500 metros de comprimento, em dias quentes.
Um exemplo dessa flexibilidade é o eficiente conjunto formado por asas altas, com leve enflechamento e com flaps do tipo fowler, e trem de pouso robusto, que melhoram bem a operação em pistas de pouso com 2.000 metros de comprimento. Em pistas de pouso mais curtas há limitações de peso de decolagem, o que impede que o avião possa decolar com tanques cheios. Para completar esse conjunto, a British Aerospace optou por introduzir, já na década de 1980, o sistema de frenagem com freios de carbono, mais eficientes que os freios comuns de metal. Curiosamente, o avião não foi projetado com reversores de empuxo.
Quando entrou em operação, em 1983, ele foi
considerado um dos mais modernos modelos de aviões comerciais disponíveis no
mercado, com motores turbofan com alta taxa de bypass, com o menor nível de ruído externo e interno da sua
categoria de aviões regionais para 70 passageiros; painel completo na cabine de
comando, totalmente equipado para voos IFR – Instrument Flight Rules, embora
ainda com instrumentos analógicos, mas, por outro lado, equipado com speed brakes de cauda e spoilers de asa para tornar mais dóceis
as aproximações e os pousos. A partir de 1993, entrou em operação a 2ª geração
da família British Aerospace 146, com os aviões renomeados para Avro RJ, equipados
com ILS Categoria III, para permitir pousos com neblina / nevoeiros espessos; dentre outros itens de segurança, conforto e desempenho.
Durante a década de 1970, durante o desenvolvimento do
British Aerospace 146, ainda não havia no mercado motores turbofan que
atendessem os requisitos de leveza, simplicidade, economia de combustível e
confiabilidade para impulsioná-lo na configuração bimotor, portanto com apenas
dois motores fixados sob as asas. Então a solução adotada pela fabricante
Hawker Siddeley e, posteriormente, pela sua sucessora, British Aerospace, foi escolher o motor turbofan compacto da família Lycoming ALF502, também utilizada para
impulsionar o jato executivo bimotor Canadair Challenger 600, também em
desenvolvimento na época, mas, no caso do jato regional, na configuração
quadrimotora, já que se tratava de um avião maior e mais pesado.
A FAMÍLIA BAE 146
A família de aviões a jato quadrimotores regionais British Aerospace 146 / Avro RJ foi dividida em duas gerações, a primeira, com fabricação em série iniciada em 1983, com três modelos principais, o British Aerospace 146-100, o British Aerospace 146-200 e o British Aerospace 146-300, diferentes em tamanhos e capacidades, e a segunda, com fabricação em série iniciada em 1993, também com três modelos principais, o Avro RJ70, o Avro RJ85 e o Avro RJ100, equivalentes em tamanhos e capacidades aos três modelos principais da primeira geração, mas diferentes em alguns aspectos, como, por exemplo, o nível de tecnologia embarcada, superior.
O jato comercial de médio porte para transporte
regional de passageiros British Aerospace 146-200, por exemplo, uma versão
intermediária, o modelo mais vendido da família British Aerospace 146 / Avro RJ, não foi
a maior aeronave fabricada pela empresa inglesa British Aerospace, mais foi uma
das mais bem sucedidas, juntamente com seus irmãos maiores e menores,
totalizando 394 unidades. Ele foi projetado, desde o início, com fuselagem
próxima do solo para facilitar o embarque e desembarque de passageiros em
aeroportos regionais, com infraestrutura menos sofisticada que a infraestrutura
oferecida pelos grandes aeroportos metropolitanos. Além disso, a introdução e
retirada de bagagens dos passageiros do porão de carga também é relativamente
fácil e a checagem diária de parte dos sistemas é facilitada por meio de
painéis acessíveis no solo, sem necessidade de escadas.
O jato quadrimotor para transporte regional, doméstico
e internacional de passageiros British Aerospace 146-200, por exemplo, com capacidade para até 100 passageiros, equivalente
em tamanho e capacidade ao seu irmão mais moderno Avro RJ85, foi fabricado em
série a partir de 1983 pela fabricante inglesa British Aerospace para atender
pedidos de companhias aéreas que atuavam no mercado de transporte aéreo
doméstico e regional. No entanto, dentro do continente europeu, por exemplo,
ele tinha condições de fazer voos internacionais.
Ele foi projetado e fabricado pela British Aerospace
para competir com outras grandes e tradicionais fabricantes de aeronaves
comerciais da época, como a americana McDonnell Douglas, por exemplo, no
transporte regional e doméstico de passageiros, numa faixa de capacidade entre 80
e 100 assentos, servida por apenas alguns produtos, dentre eles o antigo bimotor a jato Douglas DC-9 e, posteriormente, na
década de 1990, o moderno bimotor Boeing 717, embora este com uma capacidade um
pouco maior de assentos.
Em relação aos seus principais concorrentes na época, como o jato regional bimotor Fokker F-28, por exemplo, o então novo jato regional quadrimotor British Aerospace 146-100, o irmão menor da família British Aerospace 146, era bem superior em termos tecnológicos, inclusive com motorização turbofan com alta taxa de bypass. Porém, é necessário ressaltar aqui que quando a British Aerospace introduziu no mercado mundial o British Aerospace 146-100, o modelo original da família British Aerospace 146, em 1983, a empresa brasileira Embraer, a empresa canadense Bombardier, a empresa russa Sukhoi, a empresa americana Boeing e a empresa holandesa Fokker ainda não fabricavam o Embraer E-190, o Bombardier CRJ700, o Sukhoi SuperJet 100, o Boeing 717 e o Fokker F-100, respectivamente.
Restava assim aos operadores de linhas aéreas
regionais poucas opções de aeronaves na faixa entre 70 e 100 assentos. Além
disso, quando esses principais concorrentes do British Aerospace 146 foram
introduzidos nos mercados regionais e domésticos americanos, canadenses, europeus,
australianos, russos e brasileiros, esses principais concorrentes da British
Aerospace realmente surpreenderam o meio aeronáutico mundial com o seu nível de
eficiência, conforto, automatismo e flexibilidade operacional. Na
prática, foi o início do fim da produção seriada da família British Aerospace
146, pois os operadores geralmente dão preferência a aviões bimotores em vez de
aviões quadrimotores, pois seus custos operacionais são mais baixos, com o
encerramento efetivo da produção seriada dos aviões Avro RJ em 2003.
Na década de 1980, 1990 e 2000, o treinamento dos
pilotos e mecânicos dos aviões da família British Aerospace 146 poderia ser
realizado nos Estados Unidos ou na Inglaterra e a manutenção preventiva e
corretiva dos aviões exigia a aquisição de algumas ferramentas específicas por parte
das companhias aéreas ou das oficinas de manutenção terceirizadas.
Inicialmente, foram fabricados três modelos principais
da família British Aerospace 146, o British Aerospace 146-100, o British
Aerospace 146-200 e o British Aerospace 146-300; seguidos de mais algumas
versões especializadas, como, por exemplo, o British Aerospace 146 QT ou Quiet
Trader, exclusivamente para transporte de cargas; o British Aerospace 146 QC ou
Quick Change, capaz de ser convertido rapidamente de transporte de passageiros para
transporte de cargas, com a retirada dos assentos; a versão British Aerospace
146 STA, para uso militar; e a versão British Aerospace 146 CC Statesman, para transporte
governamental, usado inclusive para transporte da Família Real Britânica, com
capacidade para até 20 passageiros, com alcance melhorado, com cozinha completa
e toalete completo.
De modo geral, os aviões da família British Aerospace
146 foram homologados para uma vida útil total de 80.000 ciclos (decolagens) ou
60.000 horas de voo.
1ª GERAÇÃO
BRITISH AEROSPACE 146-100
O jato quadrimotor British Aerospace 146-100 é o modelo original da família British Aerospace 146, com capacidade para transportar com conforto bastante razoável 70 passageiros em viagens interestaduais e, em alguns casos, até internacionais. A capacidade máxima da aeronave é de 80 assentos, em alta densidade. Ele é um dos menores modelos da família British Aerospace 146, mas, por outro lado, tem a vantagem do alcance maior, até 2.700 quilômetros, em certas condições, como, por exemplo, decolando a partir de uma pista comprida, com 2.500 metros, não muito alta e de temperatura amena. A sua fabricação em série foi iniciada em 1983 depois de um longo período em que seu projeto e seu desenvolvimento foram hibernados pelo Governo Britânico, pois a Hawker Siddeley enfrentava dificuldades financeiras causadas pela recém eclodida Crise Mundial do Petróleo, iniciada em 1974.
No ano 1978, após a fusão das empresas aeronáuticas europeias British Aircraft, Hawker Siddeley, de Havilland Aircraft, Avro Aircraft, Handley Page, Bristol Aeroplane, Vickers Aircraft e Scottish Aviation em uma única empresa, a então nova British Aerospace, inicialmente de capital estatal, estatizada pelo Governo Britânico, e, posteriormente, privatizada, foi retomado o desenvolvimento do British Aerospace 146, com o objetivo principal de substituir os antigos aviões comerciais para transporte regional de passageiros em operação na época em muitas companhias aéreas regionais nos cinco continentes.
No total, somando todos os gastos relacionados
à criação, desenvolvimento e construção / montagem da infraestrutura e dos equipamentos
para fabricação dos primeiros três modelos principais da família British
Aerospace 146, foram mais de £ 350 milhões (libras), em valores da época, o equivalente
hoje a cerca de US$ 1,3 bilhão, com cerca de 1/3 (um terço) desse custo coberto
pelo Governo Britânico, com o compromisso assumido pela fabricante de pagamento
de royalties por cada nova unidade vendida ao preço de cerca de £ 11 milhões, £ 12
milhões e £ 13 milhões, respectivamente.
Além do Governo Britânico, dentre os parceiros de risco
do projeto estava justamente a empresa americana Textron / Avco Lycoming, fabricante dos motores turbofan Lycoming ALF502,
utilizados para impulsionar os primeiros três principais modelos da família
British Aerospace 146, e que se comprometeu também a fabricar a asas desses
aviões. Segundo a British Aerospace, era necessário vender pelo menos 200
unidades de aviões da família British Aerospace 146 para alcançar o equilíbrio
econômico-financeiro do projeto, conhecido também como break-even, ou seja, o necessário para cobrir os custos de criação,
desenvolvimento, certificação e a etapa de implantação da infraestrutura e equipamentos para
a fabricação dos aviões.
A fabricante aeroespacial sueca Saab-Scania também
esteve entre os fornecedores do projeto British Aerospace 146, fornecendo o cone
de cauda e a empenagem traseira, composta pelos estabilizadores vertical e
horizontal.
As aeronaves saíam praticamente completas de fábrica,
incluindo a configuração padrão de assentos na cabine de passageiros, com cinco
assentos por fileira, de série, ou seis assentos, opcional, neste caso em alta
densidade; o conjunto de instrumentos da cabine de comando homologado para voos
IFR – Instrument Flight Rules, os chamados voos por instrumentos, na época
ainda analógico; a APU – Auxiliary Power Unit, uma unidade independente
fornecedora de energia; os freios de carbono; e os spoilers sobre o extradorso
da asa, para auxiliar nas desacelerações sobre a pista de pouso. Um detalhe
curioso, o avião não era fabricado com bordo ataque com slats, pois o
fabricante entendia ser desnecessário.
Na década de 1980, ele era uma das melhores opções de
aviões para transporte regional de passageiros disponíveis no mercado
aeronáutico mundial, com um nível de conforto, sofisticação e refinamento nunca
antes alcançado, nem mesmo por aviões regionais consagrados na época, como o
Douglas DC-9, por exemplo. Ele foi oferecido pela British Aerospace às
companhias aéreas dos cinco continentes com a promessa de substituir com
vantagens técnicas e econômicas outros modelos de aviões regionais da época,
como, por exemplo, os aviões comerciais Fokker F27 (turboélice), Convair 580
(turboélice), Fairchild FH-227 (turboélice), Fokker F-28 (jato), Convair 600
(turboélice), Hawker Siddeley HS 748 (turboélice), British Aircraft BAC-1-11
(jato), Vickers Viscount (turboélice), Handley Page Dart Herald (turboélice), Antonov
AN-24 (turboélice) e Aerospatiale Caravelle (jato), dentre outros. A promessa
foi parcialmente cumprida.
O desempenho alcançado pela aeronave ainda hoje é considerado
satisfatório, mesmo em pistas curtas, com pilotos afirmando ser uma aeronave
dócil, obediente aos comandos. Poucos problemas técnicos recorrentes em voo foram
relatados, nenhum deles que possa colocar em risco a vida dos passageiros, incluindo superaquecimento de componentes eletrônicos dos motores, problema resolvido posteriormente, por meio de retrofit. A aeronave é impulsionada por quatro motores turbofan Lycoming
ALF502 R-5, com quase 7.000 libras de empuxo / potência na decolagem, em
cada motor, totalizando 28.000 libras, ou 6.000 libras em voo de cruzeiro, totalizando
24.000 libras, o suficiente para uma velocidade de cruzeiro de 750 km/h e um
teto de serviço de 11.000 metros.
A fabricação em série do British Aerospace 146-100 foi
iniciada em 1983, com um total de 34 unidades fabricadas. Embora fosse um
número baixo de vendas, ele serviu de base para a criação do seu irmão maior
British Aerospace 146-200, este sim bem sucedido comercialmente.
BRITISH AEROSPACE 146-200
O jato quadrimotor British Aerospace 146-200 foi o segundo modelo da família British Aerospace 146, uma versão alongada da família, com capacidade aumentada, com espaço interno suficiente para transportar com conforto bastante razoável 85 passageiros em viagens interestaduais e, em alguns casos, até internacionais. A capacidade máxima da aeronave é de 100 assentos, em alta densidade.
Ele é o modelo intermediário da família British Aerospace 146, com 2,4 metros a mais de comprimento de fuselagem em relação ao modelo original British Aerospace 146-100, preservando mais de 90% de suas peças, partes e componentes, conceito conhecido dentro do meio aeronáutico como comunalidade. Porém, quando lotado seu alcance é menor, até 2.500 quilômetros, em certas condições, como, por exemplo, decolando a partir de uma pista longa, de 2.500 metros, não muito alta e de temperatura amena.
A sua fabricação em série foi iniciada em 1983 depois
de um longo período de testes em que seu irmão menor, o British Aerospace 146-100,
também esteve presente, totalizando oito unidades de testes e de certificação,
com mais de 1.000 horas de voo e 110.000 ciclos (cada ciclo corresponde a uma pressurização
e uma despressurização) simulados. Os projetistas britânicos da British Aerospace não
brincavam em serviço, foram cerca de cinco anos de desenvolvimento intensivo da
aeronave, de 1978 até 1983, quando foi iniciada a fabricação em série do avião,
após a certificação pela FAA – Federal Aviation Administration, dos Estados
Unidos, e pela Civil Aviation Authority, da Inglaterra.
Esse modelo intermediário também saía completo de fábrica,
incluindo a configuração padrão de assentos na cabine de passageiros; o
conjunto de instrumentos completo da cabine de comando; a APU – Auxiliary Power
Unit; os freios de carbono; e os spoilers de desaceleração. Também era uma das
melhores opções de aviões para transporte regional na época, melhor até que seu
irmão menor British Aerospace 146-100, pois seu custo por quilômetro / assento
voado era menor, em razão da economia de escala. Não por acaso então ele se
tornou o modelo mais vendido da família, com 114 unidades fabricadas, com
fabricação em série iniciada em 1983.
O desempenho alcançado pela aeronave ainda hoje é considerado
satisfatório, mesmo em pistas curtas, também dócil, obediente aos comandos. Poucos
problemas técnicos recorrentes em voo foram relatados, nenhum deles que possa
colocar em risco a vida dos passageiros. A aeronave é impulsionada por quatro motores
turbofan Lycoming ALF502 R-5, com quase 7.000 libras de empuxo / potência na
decolagem, em cada motor, totalizando 28.000 libras, ou 6.000 libras em voo de
cruzeiro, totalizando 24.000 libras, o suficiente para uma velocidade de
cruzeiro de 750 km/h e um teto de serviço de 11.000 metros.
BRITISH AEROSPACE 146-300
O jato quadrimotor British Aerospace 146-300 foi o terceiro modelo da família British Aerospace 146, também uma versão alongada da família, com capacidade aumentada, com espaço interno suficiente para transportar com conforto bastante razoável 100 passageiros em viagens interestaduais e, em alguns casos, até internacionais. A capacidade máxima da aeronave é de 120 assentos, em alta densidade.
Ele é um dos maiores modelos da família British Aerospace 146, com 2,5 metros a mais de comprimento de fuselagem em relação à versão intermediária British Aerospace 146-200, mas preservando mais de 90% de suas peças, partes e componentes. Porém, com 100 passageiros a bordo seu alcance é menor, até 2.300 quilômetros, em certas condições, como, por exemplo, decolando a partir de uma pista longa, não muito alta e de temperatura amena.
A sua fabricação em série foi iniciada em 1988 depois
de um longo período de testes, após a certificação por autoridades aeronáuticas
americanas e europeias. Esse modelo alongado também saía completo de fábrica.
Também era uma das melhores opções de aviões para transporte regional na época,
porém um pouco limitado em relação aos seus irmãos menores, em razão do peso de
decolagem maior e da limitação operacional dos motores. Mesmo assim, ele foi
bem vendido, com 71 unidades fabricadas, principalmente em razão de seu custo
por quilômetro / assento voado menor que seus irmãos menores.
O desempenho alcançado pela aeronave ainda hoje é considerado
satisfatório, embora um pouco limitado pelo comprimento maior da fuselagem e
pela potência limitada dos motores, o que exige um pouco mais de atenção dos
pilotos nas decolagens e nos pousos. Poucos problemas técnicos recorrentes em
voo foram relatados, nenhum deles que possa colocar em risco a vida dos
passageiros. Ela é impulsionada por quatro motores turbofan Lycoming ALF502
R-5, com quase 7.000 libras de empuxo / potência na decolagem, em cada motor, totalizando
28.000 libras, ou 6.000 libras em voo de cruzeiro, totalizando 24.000 libras, o
suficiente para uma velocidade de cruzeiro de 750 km/h e um teto de serviço de
11.000 metros.
2ª GERAÇÃO
AVRO RJ70
O jato quadrimotor Avro RJ70 é uma das versões modernizadas e melhoradas da família British Aerospace 146, ele é baseado no modelo original da família British Aerospace 146, o British Aerospace 146-100, inclusive com a mesma fuselagem, as mesmas asas e a mesma empenagem, mas com uma variedade de modernizações e melhorias, com capacidade para transportar com conforto bastante razoável 70 passageiros, em média densidade, em viagens interestaduais e, em alguns casos, até internacionais. A capacidade máxima da aeronave é de 80 assentos, em alta densidade, mas neste caso com alcance menor.
Assim como seu irmão mais velho British Aerospace
146-100, ele é um dos menores modelos da família British Aerospace 146, mas,
por outro lado, tem a vantagem do alcance maior, até 2.700 quilômetros, em
certas condições, como, por exemplo, em média densidade de assentos, decolando a partir de uma pista comprida,
não muito alta e de temperatura amena. A sua fabricação em série foi iniciada em
1993 depois de um longo período de amadurecimento do projeto do seu irmão mais
velho British Aerospace 146-100, com a introdução de uma variedade de
modernizações e melhorias, incluindo os motores com maior disponibilidade de
potência em dias quentes e aeroportos altos.
A partir de 1993, foi iniciada a fabricação em série
do ainda moderno Avro RJ70, com uma variedade de modernizações e melhorias de
motorização; acabamento interno da cabine de passageiros; e sistemas elétrico,
eletrônico, hidráulico e pneumático, incluindo os modernos, eficientes e
confiáveis motores Allied Signal LF507 /
Honeywell LF507, com FADEC – Full Authority
Digital Engine Control, um computador que controla o funcionamento dos
motores, evitando que eventuais excessos ou descuidos dos pilotos os danifiquem ou reduza suas vidas úteis. Esses motores mais modernos LF507 fazem parte da
mesma família Lycoming ALF502, mas seu projeto foi vendido para a fabricante
americana Allied Signal / Honeywell Aerospace e foram submetidos a uma modernização,
para torná-los mais duráveis, resistentes e confiáveis.
As aeronaves também saíam praticamente completas de
fábrica, incluindo a configuração padrão de assentos na cabine de passageiros; o
conjunto de instrumentos EFIS – Electronic Flight Instrument System na cabine
de comando, homologado para voos IFR – Instrument Flight Rules, a partir de
então com o sistema de pouso ILS – Instrument Landing System, na Categoria III,
para possibilitar aproximações para pouso sob neblina / nevoeiro espessos; a
APU – Auxiliary Power Unit; os freios de carbono; e os spoilers para
desacelerações.
Na década de 1990, ele ainda era uma das melhores
opções de aviões para transporte regional de passageiros disponíveis no mercado
aeronáutico mundial, mas já sofria com a forte concorrência de aviões modernos
e eficientes, para os padrões da época, como, por exemplo, os jatos regionais
Fokker F-70 e Bombardier CRJ700, estes com a vantagem de ser bimotores,
portanto com custos operacionais mais baixos.
O desempenho alcançado pelo Avro RJ70 ainda hoje é considerado
satisfatório, mesmo em pistas curtas, com pilotos afirmando ser uma aeronave
dócil, obediente aos comandos. Poucos problemas técnicos recorrentes em voo foram
relatados. Na verdade, para ser mais preciso, a maioria dos poucos problemas técnicos
recorrentes apresentados pelo seu irmão mais velho British Aerospace 146-100, como problemas na pressurização e climatização da cabine de passageiros, por exemplo, foi resolvida definitivamente no modelo mais moderno Avro RJ70, e os
pouquíssimos problemas técnicos que restaram não comprometem a segurança do voo.
Ela é impulsionada por quatro motores turbofan Allied Signal LF507-1F /
Honeywell LF507-1F, com quase 7.000 libras de empuxo / potência na decolagem, em
cada motor, totalizando 28.000 libras, ou 6.000 libras em voo de cruzeiro, totalizando
24.000 libras, o suficiente para uma velocidade de cruzeiro de 750 km/h e um
teto de serviço de 11.000 metros.
A fabricação em série do Avro RJ70 foi iniciada em 1993,
com um total de 12 unidades fabricadas.
AVRO RJ85
O jato quadrimotor Avro RJ85 é uma das versões modernizadas e melhoradas da família British Aerospace 146, ele é baseado na versão intermediária British Aerospace 146-200, inclusive com a mesma fuselagem, as mesmas asas e a mesma empenagem, mas com uma variedade de modernizações e melhorias, com capacidade para transportar com conforto bastante razoável 85 passageiros em viagens interestaduais e, em alguns casos, até internacionais. A capacidade máxima da aeronave é de 100 assentos, em alta densidade, com seis assentos por fileira e 80 centímetros de espaçamento entre fileiras de assentos, mas, neste caso, com mais passageiros a bordo, o alcance é menor, cerca de 2.500 quilômetros.
Assim como seu irmão mais velho British Aerospace
146-200, ele é uma versão intermediária da família British Aerospace 146, mantendo
o alcance desse seu irmão mais velho, até 2.500 quilômetros, em certas
condições, como, por exemplo, decolando a partir de uma pista comprida, não
muito alta e de temperatura amena. A sua fabricação em série foi iniciada em 1993
depois de um período de 10 anos de amadurecimento do projeto do seu irmão mais
velho British Aerospace 146-200, com a introdução de uma variedade de
modernizações e melhorias, incluindo os motores com maior disponibilidade de
potência em dias quentes e aeroportos altos.
A partir de 1993, foi iniciada a fabricação em série
do ainda moderno Avro RJ85, com uma variedade de modernizações e melhorias de
motorização; acabamento interno da cabine de passageiros; e sistemas elétrico,
eletrônico, hidráulico e pneumático, incluindo os modernos, eficientes e
confiáveis motores Allied Signal LF507 / Honeywell LF507, também com FADEC –
Full Authority Digital Engine Control, também mais duráveis e resistentes.
Também neste caso, as aeronaves saíam
praticamente completas de fábrica, incluindo a configuração padrão de assentos
na cabine de passageiros; o conjunto de instrumentos EFIS – Electronic Flight
Instrument System na cabine de comando, homologado para voos IFR – Instrument
Flight Rules, a partir de então com o sistema de pouso ILS – Instrument Landing
System, na Categoria III, para possibilitar aproximações para pouso sob neblina
/ nevoeiro espessos; a APU – Auxiliary Power Unit; os freios de carbono; e os
spoilers para desacelerações.
Na década de 1990, ele ainda era uma das melhores
opções de aviões para transporte regional de passageiros disponíveis no mercado
aeronáutico mundial, mas já sofria com a forte concorrência de aviões modernos
e eficientes, para os padrões da época, como, por exemplo, os jatos regionais
Fokker F-100 e o Boeing 717, estes com a vantagem de ser bimotores, portanto
com custos operacionais mais baixos.
O desempenho alcançado pelo Avro RJ85 ainda hoje é considerado
satisfatório, mesmo em pistas curtas. Pouquíssimos problemas técnicos recorrentes
em voo foram relatados. Ela é impulsionada por quatro motores turbofan Allied
Signal LF507-1F / Honeywell LF507-1F, com quase 7.000 libras de empuxo /
potência na decolagem, em cada motor, totalizando 28.000 libras, ou 6.000
libras em voo de cruzeiro, totalizando 24.000 libras, o suficiente para uma
velocidade de cruzeiro de 750 km/h e um teto de serviço de 11.000 metros.
A fabricação em série do Avro RJ85 foi iniciada em 1993,
com um total de 88 unidades fabricadas.
AVRO RJ100
O jato quadrimotor Avro RJ100 é uma das versões modernizadas e melhoradas da família British Aerospace 146, ele é baseado na versão alongada British Aerospace 146-300, inclusive com a mesma fuselagem, as mesmas asas e a mesma empenagem, mas com uma variedade de modernizações e melhorias, com capacidade para transportar com conforto bastante razoável 100 passageiros em viagens interestaduais e, em alguns casos, até internacionais. A capacidade máxima da aeronave é de 120 assentos, em alta densidade, com seis assentos por fileira e 75 centímetros de espaçamento entre fileiras de assentos, mas neste caso, com mais passageiros a bordo, o alcance é menor.
Assim como seu irmão mais velho British Aerospace 146-300,
ele é uma das maiores versões da família British Aerospace 146, mantendo o
alcance desse seu irmão mais velho, até 2.300 quilômetros, com 100 passageiros
a bordo, em certas condições, como, por exemplo, decolando a partir de uma
pista comprida, não muito alta e de temperatura amena. A sua fabricação em
série foi iniciada em 1998 depois de um longo período de amadurecimento do
projeto do seu irmão mais velho British Aerospace 146-300, com a introdução de
uma variedade de modernizações e melhorias, incluindo os motores com maior
disponibilidade de potência em dias quentes e aeroportos altos.
A partir de 1998, foi iniciada a fabricação em série
do ainda moderno Avro RJ100, com uma variedade de modernizações e melhorias de
motorização; acabamento interno da cabine de passageiros; e sistemas elétrico,
eletrônico, hidráulico e pneumático, incluindo os modernos, eficientes e
confiáveis motores Allied Signal LF507 / Honeywell LF507, também com FADEC –
Full Authority Digital Engine Control, também mais duráveis e resistentes.
Também neste caso, as aeronaves saíam
praticamente completas de fábrica, incluindo a configuração padrão de assentos
na cabine de passageiros; o conjunto de instrumentos EFIS – Electronic Flight
Instrument System na cabine de comando, homologado para voos IFR – Instrument
Flight Rules, a partir de então com o sistema de pouso ILS – Instrument Landing
System, na Categoria III, para possibilitar aproximações para pouso sob neblina
/ nevoeiro espessos; a APU – Auxiliary Power Unit; os freios de carbono; e os
spoilers para desacelerações.
O desempenho alcançado pelo Avro RJ100 ainda hoje é considerado
satisfatório, mesmo em pistas curtas, embora exija um pouco mais de atenção dos
pilotos, principalmente nos pousos e decolagens, em razão da fuselagem mais
comprida e mais pesada. Pouquíssimos problemas técnicos recorrentes em voo foram
relatados. Ela é impulsionada por quatro motores turbofan Allied Signal
LF507-1F / Honeywell LF507-1F, com quase 7.000 libras de empuxo / potência na
decolagem, em cada motor, totalizando 28.000 libras, ou 6.000 libras em voo de
cruzeiro, totalizando 24.000 libras, o suficiente para uma velocidade de
cruzeiro de 750 km/h e um teto de serviço de 11.000 metros.
A fabricação em série do Avro RJ100 foi iniciada em 1998 e foi encerrada em 2003, com um total de 72 unidades fabricadas.
MERCADO
As aeronaves comerciais com motorização turbofan são economicamente e tecnicamente mais vantajosas no transporte de passageiros em viagens com mais de 750 quilômetros de distância, enquanto os turboélices apresentam mais vantagens em viagens com menos de 500 quilômetros de distância e operando em aeroportos menores e menos sofisticados que os aeroportos internacionais das grandes cidades, com pistas de pouso com menos de 1.850 metros de comprimento e com obstáculos próximos das cabeceiras e prolongamentos, com até 6 graus de inclinação na rampa de aproximação.
No caso específico dos aviões da família British
Aerospace 146, os custos operacionais se mostraram um pouco maiores que os
custos operacionais que todos os seus principais concorrentes na época e nos
anos seguintes, todos eles bimotores, portanto mais econômicos, como, por
exemplo, o Embraer E-190, o Fokker F-70, o Bombardier CRJ700, o Sukhoi SuperJet
100, o Boeing 717, o Fokker F-100 e o Bombardier CRJ900, o que dificultou suas
vendas e a continuidade do projeto British Aerospace 146, com encerramento definitivo da produção
seriada em 2003.
Por outro lado, a aeronave britânica apresentava (e
ainda apresenta) uma excepcional flexibilidade operacional para operar em
pistas curtas, algo incomum em jatos comerciais. Por exemplo, ele conseguia
operar a partir da pista de pouso de apenas 1.100 metros do Aeroporto London
City (sim, é isso mesmo que você está lendo, na época a pista tinha apenas 1.100
metros, posteriormente aumentada para 1.500 metros), em Londres, na Inglaterra,
um aeroporto central, localizado a apenas 10 quilômetros a leste do centro de
Londres.
De modo geral, a principal vantagem do jato é a
produtividade maior, em função justamente da velocidade de cruzeiro maior.
Considerando apenas o aspecto tempo, apenas para efeito de comparação,
desconsiderando outros aspectos técnicos, como, por exemplo, o comprimento da
pista de pouso, o jato pode ser até duas vezes mais produtivo que um
turboélice, viajando até duas vezes mais quilômetros que um turboélice em um
mesmo dia. Por outro lado, em viagens de menos de 500 quilômetros de distância
o turboélice pode ser até 15% mais econômico, consumindo menos combustível.
Embora tenha sido retirada de linha de produção seriada em 2003, a família British Aerospace 146 / Avro RJ ainda se mostrava atraente para operadores de linhas aéreas regionais menos capitalizados na América Latina, da África e da Ásia durante as décadas de 2000 e 2010, pois as unidades usadas apresentavam custo de aquisição bastante atrativo, bom número de horas de vida útil remanescente, ainda disponível, e qualidades positivas de confiabilidade e flexibilidade operacional.
Com um total de 394 unidades de produção seriada fabricadas
entre 1983 e 2003, ela só não foi mantida em linha de produção seriada por mais
tempo por duas razões, os atentados de 11 de Setembro, nos Estados Unidos, que prejudicaram todo o mercado de aviação comercial, e porque possuía quatro motores em vez de dois. Mesmo assim
é possível afirmar sim que a aeronave foi bem sucedida comercialmente, graças,
em parte, à influência do Governo Britânico junto a governos de países
desenvolvidos e em desenvolvimento.
Ao longo de 25 anos, todo o projeto British Aerospace
146 resultou em mais de 7.000 empregos diretos, a grande maioria dentro da
Inglaterra e em outros países formadores do Reino Unido, e mais de 5.000
empregos indiretos, principalmente nos Estados Unidos, na Inglaterra e na
Suécia. Mesmo depois do encerramento da produção em série, em 2003, parte
desses empregos foi mantida, principalmente para a fabricação de peças de
reposição e suporte técnico às unidades de aviões em operação.
Entre as principais operadoras dos aviões da família
British Aerospace 146 estavam e/ou estão as companhias americanas United Express / Air Wisconsin, American
Airlines / American Express, Delta Connection / Atlantic Southeast, Continental
Express, Northwest Jetlink / Mesaba, e US
Airways / American Airlines, dentre outras; as companhias aéreas
australianas Airlink / Qantas, Ansett Australia / EastWest e Cobham Aviation; as companhias aéreas
britânicas Flybe, Titan Airways e Jota Aviation; as companhias aéreas canadenses Air Canada
Jazz, North Cariboo e Summit Air; as companhias aéreas Mahan Air e Qeshm
Ailines, ambas do Irã; a peruana Star Peru; a SkyJet Airlines, das Filipinas; a
Air France / CityJet, da França; a Brussels
Airlines e a TNT Airways / ASL, ambas da Bélgica; a chilena Lan
Chile, atualmente LATAM Airlines;
as chinesas Air China, China Eastern
e China Northwest; a alemã Lufthansa CityLine / Eurowings; as irlandesas Air
Lingus e CityJet / Air France; a Ansett / New Zealand / Qantas, da Nova Zelândia; a Airlink,
da África do Sul; a CrossAir / Swiss,
da Suíça; a Thai Airways, da
Tailândia; e a Turkish Airlines, da Turquia. .
A aeronave também foi e/ou é utilizada pela Força
Aérea do Bahrein, pela Força Aérea da Bolívia, pela Força Aérea da Indonésia, pela
Força Aérea da Líbia, pela Força Aérea do Mali, pelo Exército do Nepal, pela Força
Aérea da Arábia Saudita, pelo Governo dos Emirados Árabes Unidos e, é claro, pela
Royal Air Force ou Força Aérea do
Reino Unido, inclusive para transporte de chefes de estado.
Aqui no Brasil, a companhia regional TABA - Transportes Aéreos da Bacia
Amazônica também operou o British Aerospace 146, mas neste caso por pouco
tempo, apenas um ano. Atualmente, as companhias aéreas regionais Mahan Air,
Cobham Aviation, Star Peru, SkyJet Airlines, Pionair Australia e Qeshm Airlines são as principais
operadoras dessa família de aviões.
Mais de 90 unidades de aviões da família British
Aerospace 146 ainda estão voando, transportando passageiros em viagens
interestaduais e internacionais e transportando cargas.
A empresa de voos charter Air Charter Service, sediada nos Estados Unidos, é uma das
operadoras do British Aerospace 146-200, configurado em alta densidade. Os seus
serviços de fretamento (aluguel) também estão disponíveis para o mercado
brasileiro, por meio de sua filial brasileira.
SEGURANÇA DE VOO
Estatisticamente, em números aproximados, a aviação comercial e a aviação executiva são os meios de transporte mais seguros que existem, com cerca de três acidentes graves com vítimas fatais para cada um milhão de decolagens realizadas, considerando a média mundial. Porém, se forem levados em consideração apenas os números de países desenvolvidos, como Canadá, Estados Unidos, países da Europa Ocidental, o Japão, a Coreia do Sul, a Austrália e a Nova Zelândia, os números de acidentes para cada um milhão de viagens são ainda menores, na média cerca de um acidente grave com vítimas fatais para cada um milhão de decolagens realizadas.
Porém, infelizmente, em 2016, no município de La Unión,
próximo a Medellín, na Colômbia, dentre os acidentes mais graves e de maior
repercussão na imprensa nacional e internacional e no mercado de transporte
aéreo, um jato Avro RJ85, da agora extinta companhia aérea boliviana e
venezuelana LaMia, caiu por falta de
combustível, decorrente de uma falha humana no planejamento do voo. Esse
acidente causou a morte de 71 pessoas, entre passageiros (jogadores de futebol, treinadores, médicos e jornalistas) e tripulantes da
aeronave. O voo fretado LaMia 2933, com origem na Bolívia e destino na
Colômbia, transportava os jogadores do time de futebol brasileiro Associação Chapecoense de Futebol, do
estado de Santa Catarina, jornalistas convidados e equipe técnica desse time de
futebol.
A grosso modo, apenas para efeito de comparação, a
média estatística mundial de envolvimento em acidentes graves com vítimas
fatais de aeronaves comerciais fabricadas por grandes e tradicionais empresas
ocidentais, incluindo Boeing, Airbus / ATR, Embraer e Bombardier, é de
aproximadamente 2% do número total de aeronaves fabricadas. Não é o ideal, é
claro, porque o ideal é que não haja acidentes, mas sabe-se que a indústria
aeronáutica e as companhias aéreas fazem esforços para reduzir ainda mais este
número, que, aliás, é apenas tolerado pelas autoridades aeronáuticas dos países
desenvolvidos e em desenvolvimento.
No total, desde o início da operação comercial dos
aviões da família British Aerospace 146, foram registrados nove
ocorrências / acidentes graves com vítimas fatais, o equivalente a quase 3% do
número total de aeronaves fabricadas.
FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
BRITISH
AEROSPACE 146-200
- Capacidade: 85 passageiros (média densidade);
- Capacidade: 100 passageiros (alta densidade);
- Tripulação: 1 piloto (comandante), 1 co-piloto e 3 ou 4 comissárias;
- Velocidade de cruzeiro: Aprox. 750 km/h;
- Comprimento total: Aprox. 28 metros;
- Comprimento da cabine de passageiros: Aprox.15 metros;
- Envergadura: Aprox. 26 metros;
- Altura: Aprox. 8,6 metros;
- Altura da cabine de passageiros: Aprox. 2 metros;
- Largura da cabine de passageiros: Aprox. 3,4 metros;
- Motorização (potência / empuxo): 4 X Lycoming ALF502 R-5 (7.000 libras / cada);
- Consumo médio (QAV): Aprox.
- Consumo médio (QAV): Aprox.
- Aviônicos: IFR completo, instrumentos analógicos;
- Upgrades: EFIS Rockwell Collins FPI-920;
- V1/VR (decolagem): Aprox. 250 km/h (condições normais);
- VREF (aproximação final): Aprox. 210 km/h (condições normais);
- Peso máximo de decolagem: Aprox. 42.180 kg;
- Trem de pouso: Dowty / Safran;
- APU: Garrett GTCP 36-150;
- Pista de pouso: Aprox. 1.850 metros (lotado / dias quentes);
- Teto de serviço: Aprox. 11.000 metros;
- Alcance: Aprox. 2.500 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
- Preço: Aprox. US$
AVRO RJ85
- Capacidade: 85 passageiros (média densidade)
- Capacidade: 100 passageiros (alta densidade)
- Tripulação: 1 piloto (comandante), 1 co-piloto e 3 ou 4 comissárias;
- Velocidade de cruzeiro: Aprox. 750 km/h;
- Comprimento total: Aprox. 28 metros;
- Comprimento da cabine de passageiros: Aprox.15 metros;
- Envergadura: Aprox. 26 metros;
- Altura: Aprox. 8,6 metros;
- Altura da cabine de passageiros: Aprox. 2 metros;
- Largura da cabine de passageiros: Aprox. 3,4 metros;
- Motorização (potência / empuxo): 4 X Honeywell LF 507 E-1 (7.000 libras / cada);
- Consumo médio (QAV): Aprox.
- Consumo médio (QAV): Aprox.
- Aviônicos: EFIS Honeywell (de série), com ILS Cat. 3;
- Upgrades:
- V1/VR (decolagem): Aprox. 250 km/h (condições normais);
- VREF (aproximação final): Aprox. 210 km/h (condições normais);
- Peso máximo de decolagem: Aprox. 42.180 kg;
- Trem de pouso: Dowty / Safran;
- APU: Garrett GTCP 36-150;
- Pista de pouso: Aprox. 1.850 metros (lotado / dias quentes);
- Teto de serviço: Aprox. 11.000 metros;
- Alcance: Aprox. 2.500 quilômetros (lotado / 75% potência / com reservas);
- Preço: Aprox. US$
TRÊS VISTAS (146-200)
GALERIA DE IMAGENS
146-300 DA BRUSSEL
SPOILERS ABERTOS
VISÃO FRONTAL
VERSÃO CARGUEIRA (QT)
VERSÃO CARGUEIRA (QT)
AVRO RJ85 DA LAMIA
- Aileron (Engenharia Aeronáutica)
- Amazônia
- ATR-42
- ATR-72
- Turbofan (Aviação)
- Trimotor
- Saab JAS 39 Gripen NG
- AVGAS (Gasolina de Aviação)
- Quadrimotor
- Beechcraft Corporation
- Beechraft King Air
- Bimotor
- Boeing 747
- Bombardier Canadair CRJ
- Agricultura e Pecuária
- Pilatus PC-12
- Pesos e Medidas
- Ônibus Espacial
- Galvanização (Química)
- Bombardier Q Series
- Monomotor
- Douglas DC-9
- Cessna 208B Grand Caravan
- Cessna Citation
- Longarina (Engenharia Aeronáutica)
- Bombardier Learjet
- Apicultura (Mel e Própolis)
- Neiva (Indústria Aeronáutica)
- Cirrus Aircraft
- Satélites (Telecomunicações)
- Gastrite (Medicina)
- Indústria Automobilística
- Embraer EMB-120 Brasilia
- Decolagem (Aviação)
- Embraer ERJ-145 Regional Jet
- Fokker F27
- ETOPS (Aviação)
- Embraer Legacy (ERJ-135 BJ)
- Embraer ERJ-135 Regional Jet
- Embraer EMB-110 Bandeirante
- Nutrientes (Medicina e Veterinária)
- Agronegócios / Agribusiness (Economia)
- Embraer KC-390 (Força Aérea Brasileira)
- Saneamento Básico
- Sukhoi SuperJet 100
- Bombardier (Indústrias de Veículos)
- Embraer
- Fokker F-50
- Injeção Eletrônica (Mecânica)
- Transportes no Brasil (Logística)
- Energia Solar Fotovoltaica
- Fokker F-100
- Embraer ERJ-140 Regional Jet
- Energia Elétrica
- Boeing 737
- Paul Mauriat (Música)
- Conexão ADSL (Telecomunicações)
- Stormscope (Meteorologia)
- Aeroporto Campo de Marte
- Material Composto
- Aerospatiale Concorde
- Echostar Corporation
- Airbus A300
- Contratos (Direito)
- Drones
- Nobreak (Informática)
- Boeing 787 Dreamliner
- Piper Aircraft
- Atari Incorporated
- James Bond (Cinema)
- Douglas DC-3
- Pessoas Jurídicas (Administração)
- Embarcações (Indústria Naval)
- Roteadores (Telecomunicações)
- McDonnell Douglas DC-10
- EFIS - Electronic Flight Instrument System
- Panetone
- Aeroporto de Congonhas
- Aeroporto Santos Dumont
- Documentos (Administração)
- Aeroporto de São José do Rio Preto
- Embraer EMB-314 Super Tucano
- Grumman F-14 Tomcat
- Aeroporto de Presidente Prudente
- Dassault Alpha-Jet
- Embraer AMX (Força Aérea Brasileira)
- Boeing V-22 Osprey
- Aeroporto de Ribeirão Preto
- Foguetes Boeing Delta
- Maconha (Segurança Pública)
- Ford do Brasil
- Inércia (Física)
- Sud Aviation Caravelle
- Airbus A320
- General Motors do Brasil
- Foguetes Airbus Ariane
- FAB - Força Aérea Brasileira
- Embraer E-190
- Boeing 717
- Bombardier CRJ200
- Turbojato (Indústria Aeronáutica)
- Bombardier Dash 8-300
- Bombardier Q-400
- Spoileron (Engenharia Aeronáutica)
- Bombardier CRJ-700
- Embraer E-175
- Crase (Gramática)
- Embraer E-195
- Airbus A321
- Casa C-295 (Força Aérea Brasileira)
- Airbus A319
- Computador (Informática)
- Elbit Hermes 900 (Força Aérea Brasileira)
- Profundor (Engenharia Aeronáutica)
- Aço (Siderurgia)
- Sea Launch (Tecnologia Aeroespacial)
- Música Eletrônica (Indústria Fonográfica)
- Airbus A330
- Unidade Embraer Botucatu
- Bateria (Química e Física)
- Pepsico do Brasil
- Airbus A380
- Grupo Boticário
- Aeronaves (Indústria Aeronáutica)
- Úlcera (Medicina)
- Let L-410 Turbolet
- Água (Biologia e Química)
- Fairchild FH-227
- Fairchild F-27
- Unilever Brasil
- Circuito Eletrônico (Eletrônica)
- Conservação de Alimentos (Culinária)
- Aviação Agrícola (Agricultura)
- Álcool (Agroindústria)
- Lockheed Hercules (Força Aérea Brasileira)
- Lockheed C-130 Hercules
- Aeroporto Regional de Maringá
- Lockheed L-188 Electra II
- Alumínio (Metalúrgica)
- Antibióticos (Medicina e Veterinária)
- Aquecedor Solar de Água
- Fokker 100
- Trijato (Indústria Aeronáutica)
- Trirreator (Indústria Aeronáutica)
- Injeção Direta (Mecânica)
- CRDI - Common Rail Direct Injection
- Honda HA-420 HondaJet
- Ridley Scott (Cinema)
- Cockpit de Vidro (Aviação)
- Glass Cockpit (Aviação)
- Componentes Eletrônicos
- MFD - Multi Function Display
- PFD - Primary Flight Display
- Atmosfera (Química e Física)
- IRPF - Imposto de Renda de Pessoa Física
- Jean Michel Jarre (Música)
- Navios (Engenharia Naval)
- Barcos (Engenharia Naval)
- Douglas C-47 (Força Aérea Brasileira)
- Lockheed Martin F-16 Falcon
- Bicicleta (Ciclismo)
- Mata Bicheiras (Agropecuária)
- Videogame Atari 2600
- Hughes Network Systems
- Contêineres (Transporte de Cargas)
- Modem (Telecomunicações)
- Airbus A340
- Embraer EMB-203 Ipanema
- Aquífero Guarani (Geografia)
- Dire Straits (Música)
- Chocotone (Culinária)
- Kraftwerk (Música)
- Loucura (Psiquiatria)
- Marcopolo Paradiso G6 1550 LD
- TAP Air Portugal
- Douglas DC-2
- Aeroporto de Londrina
- Busscar Panorâmico DD
- Marcopolo Paradiso G6 1800 DD
- Embraer E170
- Fly-by-wire (Indústria Aeronáutica)
- Busscar Jum Buss 400
- Líder Aviação (Transporte Aéreo)
- Velocidade de Internet (Informática)
- Lockheed Constellation
- Consolidated PBY Catalina
- ISS - Imposto Sobre Serviços
- Busscar Vissta Buss DD
- Fast Food (Comércio)
- Estabilizador Horizontal (Aviação)
- Blindagem de Automóveis
- Marcopolo Paradiso G7 1800 DD
- Aeródinos (Indústria Aeronáutica)
- Aeróstatos (Indústria Aeronáutica)
- Coordenadas Geográficas
- Refrigerador (Conservação de Alimentos)
- John Williams (Música)
- Busscar Vissta Buss HI
- Sully - O Herói do Rio Hudson (Filme)
Atenção: As informações, conceitos e valores (preços) emitidos neste artigo ou página são apenas de caráter informativo e podem não estar absolutamente precisos e rigorosos, pois esse não é o objetivo do blog. Para informações, conceitos e valores mais precisos e rigorosos entre em contato com o fabricante e/ou com seu representante de vendas.
REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
- Passageiros de Primeira:
https://passageirodeprimeira.com/tbt-a-breve-carreira-do-bae-146-no-brasil/
- TV Record /R7: https://esportes.r7.com/fotos/veja-como-era-o-aviao-que-caiu-com-time-da-chapecoense-29112016
- BAE Systems (em inglês): https://www.baesystems.com/en/home
- Revista Avião Revue: https://www.aviaorevue.com/
- Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/British_Aerospace_146
- Aviação Comercial: https://www.aviacaocomercial.net/avro.htm
- Aerospace
Technology (em inglês): https://www.aerospace-technology.com/projects/bae146/
- Aero Por Trás da Aviação / YouTube:
- Wikipédia:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Voo_LaMia_2933
- Flight Safety Foundation (em inglês): https://aviation-safety.net/database/types/British-Aerospace-BAe-146/index
- Aviões & Cia / YouTube:
- Flight Safety Foundation (em inglês): https://aviation-safety.net/database/types/British-Aerospace-BAe-146/database
- Flight Safety Foundation (em inglês): https://aviation-safety.net/database/record.php?id=20161128-0
- BAE
Systems (divulgação): Imagens
- Wikimedia:
Imagens
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