VOLKSWAGEN TIGUAN

VOLKSWAGEN TIGUAN TSI
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VOLKSWAGEN TIGUAN ALLSPACE
VOLKSWAGEN TIGUAN R-LINE

INTRODUÇÃO

Logo acima, o bonito e moderno modelo de utilitário esportivo de tamanho médio Volkswagen Tiguan de segunda geração, fabricado em série no México e colocado à venda no Brasil a partir de 2018. Logo abaixo, mais uma imagem de um dos principais representantes da Volkswagen no segmento de utilitários esportivos premium, um sucesso de vendas da marca alemã.

O Volkswagen Tiguan é um moderno utilitário esportivo de tamanho médio com capacidade para transportar com conforto cinco ou sete pessoas, incluindo o motorista, dependendo da geração, projetado na Alemanha, desenvolvido em vários países e fabricado na Alemanha, na Rússia, no Vietnã e na China a partir da década de 2000, e, posteriormente, também no México, na Argélia, na Índia, na Malásia e na Indonésia, a partir da década de 2010, para atender vários mercados, inclusive os Estados Unidos, o Canadá, a Europa Ocidental, a China, a Rússia e o Brasil, tornando-se então um grande sucesso de vendas da multinacional alemã Volkswagen, cujo projeto atualizado já está em sua 2ª geração, mais sofisticado e mais refinado que seu antecessor de 1ª geração.

Aqui no Brasil, durante a década de 2010, os principais concorrentes do Volkswagen Tiguan de 1ª geração foram o Ford EcoSport, o Toyota RAV-4, o Renault Duster, o Hyundai Creta, o Chevrolet Tracker, o Nissan Kicks, o Citroen C4 Cactus, o Honda CR-V, o Jeep Renegade, o Peugeot 2008, o Mitsubishi ASX, o Kia Sportage, o Mitsubishi TR4 e o Suzuki Vitara, a maioria desses fabricada no Brasil.

A 2ª geração do Volkswagen Tiguan, um pouco maior, portanto mais confortável, lançada mundialmente em 2016, já pode ser considerada um grande e bem sucedido projeto de carro mundial da gigante alemã Volkswagen, atualmente sendo fabricada e/ou comercializada em várias partes do mundo, inclusive na América do Norte, na América do Sul, na Europa Ocidental, na Rússia, na China e na Índia.

Atualmente, os principais concorrentes dessa 2ª geração do Volkswagen Tiguan são os automóveis premium BMW X3, Jeep Compass, Chevrolet Equinox, Dodge Journey, Ford Bronco, Honda CR-V, Hyundai Santa Fe, Toyota RAV-4, Caoa Chery Tiggo 8, Mercedes-Benz GLB, Land Rover Range Rover Evoque, Peugeot 3008, Land Rover Range Rover Sport, Toyota SW4 e Volvo XC60, quase todos importados.

O sofisticado Audi Q5 também está nessa categoria de utilitários esportivos premium de tamanho médio.

A VOLKSWAGEN

A Volkswagen do Brasil é uma grande e tradicional fabricante brasileira de automóveis, uma subsidiária do Grupo Volkswagen da Alemanha, que, por sua vez, é um dos maiores fabricantes de automóveis e utilitários do mundo, incluindo caminhões e ônibus. Também fazem parte do Grupo Volkswagen a Porsche, famosa fabricante de automóveis esportivos de alto luxo, a Scania e a MAN, duas grandes e conhecidas fabricantes de caminhões para transporte rodoviário de cargas, a Audi, uma das maiores e mais conceituadas fabricantes de automóveis de alto luxo do planeta, a Lamborghini, uma fabricante italiana de automóveis esportivos de alto luxo, a Seat, uma fabricante espanhola de automóveis populares, e a Ducati, fabricante de motos de alta performance.

Em 2017, por exemplo, o Grupo Volkswagen foi o maior fabricante de automóveis do planeta, com mais de 10.400.000 unidades fabricadas, incluindo os números de vendas da Audi, da Seat e da Porsche. Em 2019, o Grupo Volkswagen fabricou mais de 11.000.000 de unidades, com mais de € 234 bilhões de receita bruta (o equivalente a mais de US$ 262 bilhões) e mais de 640.000 empregados, enquanto a Volkswagen do Brasil foi a segunda maior fabricante de automóveis do Brasil, com mais 414.000 unidades fabricadas.

O CONCEITO SUV

Logo acima, o moderno e bonito utilitário esportivo Volkswagen Tiguan de primeira geração, importado da Alemanha para o Brasil a partir de 2009, um sucesso mundial de vendas da gigante alemã Volkswagen, um dos seus principais produtos no período de 2007 até 2016. Logo abaixo, mais uma imagem do utilitário esportivo de tamanho médio da marca alemã, com bom nível de acabamento e itens de conforto, segurança e desempenho.

A família Volkswagen Tiguan de automóveis utilitários esportivos de tamanho médio é um dos mais bem sucedidos projetos da multinacional alemã Volkswagen, com mais de 6.000.000 de unidades fabricadas desde o seu lançamento mundial em 2007. Ela pode ser considerada uma resposta da gigante alemã ao forte avanço dos seus concorrentes no mercado mundial de automóveis SUV – Sport Utility Vehicles ou crossovers, geralmente mais confortáveis que hatches e sedans.

Ela nasceu na década de 2000, a partir da percepção dos executivos, engenheiros e designers da montadora alemã sobre o crescente mercado mundial de automóveis de carroceria alta e, portanto, posição de dirigir também alta, com pneus de tamanho médio, com vão livre do solo maior que a distância do solo encontrada em automóveis sedans, tração 4X4, bom espaço interno e aspecto estético externo levemente country. Esses modelos de automóveis também são definidos tecnicamente e mercadologicamente pelas expressões cross-over / all-terrain e off-road, que significa todo terreno e fora-de-estrada, numa tradução livre.

Embora a 1ª geração do Volkswagen Tiguan esteja encaixada no segmento ou categoria de automóveis de tamanho médio, com entre-eixos de 2,6 metros, o suficiente para até três adultos na segunda fileira de assentos (no total são duas fileiras), lá nos Estados Unidos ela é considerada compacta, pois os americanos têm seus próprios critérios de classificação ou categorização de automóveis, geralmente mais exigentes que os demais países. Aqui no Brasil, por exemplo, ela está encaixada no segmento de utilitários esportivos de tamanho médio, ou seja, um degrau acima do segmento de utilitários esportivos compactos, no qual estão, por exemplo, o Ford EcoSport, o Chevrolet Tracker, o Honda HR-V e o Suzuki Vitara.

A administração da matriz alemã Volkswagen acreditava que lançando uma opção menor e mais barata de SUV – Sport Utility Vehicle, com custo de manutenção mais baixo e consumo de combustível menor, em relação ao seu modelo de utilitário esportivo premium de tamanho médio Volkswagen Touareg, lançado anos antes, alcançaria um público maior, com volume de vendas maior. E foi exatamente o que aconteceu, um sucesso de vendas imediato, uma agradável surpresa para a própria montadora alemã.

Na época, durante a década de 2000, os executivos e investidores da empresa perceberam que estavam começando a perder mercado em várias partes do planeta porque a marca Volkswagen ainda não havia dado a devida importância para o segmento de SUV’s – Sport Utility Vehicles, pois o Volkswagen Touareg, lançado alguns anos antes, era caro demais para a classe média. Então a fabricante alemã passou a correr contra o tempo para retomar o terreno perdido, com uma solução óbvia, aproveitar o máximo possível plataforma, motores e câmbios já em produção seriada em outros modelos de automóveis, já testados e aprovados pelo mercado, portanto reduzindo o máximo possível o risco de introduzir no mercado um automóvel utilitário esportivo completamente novo, portanto mais sujeito a falhas de projeto. E nada melhor do que começar pelo aproveitamento de peças, partes e componentes de um carro que dispensa mais comentários aqui, o hatch médio Volkswagen Golf, um grande sucesso de vendas e de crítica.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Logo acima, um exemplar de primeira geração do Volkswagen Tiguan, após ser submetido a uma leve reestilização em 2012, também comercializado no Brasil. O Volkswagen Tiguan de primeira geração, fabricado entre 2007 e 2016, ajudou a consolidar a posição do Grupo Volkswagen no segmento de utilitários esportivos em nível mundial. Logo abaixo, o veículo possui espaço suficiente para três adultos no assento traseiro.

O Volkswagen Tiguan é um moderno utilitário esportivo de tamanho médio, cuja 1ª geração tem capacidade para transportar confortavelmente até cinco pessoas, incluindo o motorista, projetada na Alemanha, desenvolvida em vários países, com testes de durabilidade e resistência na Namíbia, inclusive, e fabricado em larga escala a partir de 2007, inicialmente na Alemanha e, posteriormente, pouco tempo depois, na China, no Vietnã e na Rússia, mas sempre sob a supervisão direta e auxílio técnico do departamento de engenharia da Volkswagen, a matriz alemã. Ele foi e é o representante da marca Volkswagen no disputadíssimo mercado mundial de utilitários esportivos de tamanho médio, com construção monobloco em aço galvanizado; com tração 4X4 4Motion ou tração 4X2 dianteira, dependendo da versão; com motorização a gasolina ou diesel (as versões diesel não vieram para o Brasil); e com quatro portas laterais para acesso do motorista e passageiros e uma porta traseira para acesso ao porta-malas.

O seu projeto está focado no atendimento às necessidades de consumidores de médio poder aquisitivo, principalmente para uso urbano e rodoviário intensivo e rural leve, somente para transporte de pessoas. Foi o segundo projeto mundial de utilitário esportivo de tamanho médio da gigante alemã Volkswagen, mas foi o primeiro que realmente deslanchou a marca Volkswagen junto aos consumidores da classe média, já que o Volkswagen Touareg sempre foi, na prática, um carro de elite.

Para evitar o máximo possível o risco de erros no então novo projeto do Volkswagen Tiguan, já que havia pressa da matriz alemã Volkswagen em recuperar o tempo perdido para outras marcas concorrentes de automóveis, soluções e conceitos já testados em outros modelos de automóveis da própria Volkswagen, como o Volkswagen Golf, por exemplo, incluindo plataforma, motorização, câmbio e sistemas elétrico e eletrônico, foram aproveitados o máximo possível, mas o aspecto externo e interno dos dois veículos é quase totalmente diferente, com quase nada restando de estética que lembre o modelo que lhe deu origem. Por exemplo, a altura do assoalho até o teto do Volkswagen Tiguan é maior que a altura do hatch médio que lhe deu origem, o que resulta em mais espaço interno para os ocupantes.

Um dos destaques da 1ª geração do Volkswagen Tiguan é o seu design com linhas equilibradas, semi-retas e com vincos suaves, marcantes e agradáveis. Mas vale relembrar que o Volkswagen Tiguan já está na 2ª geração, quase totalmente nova, mais confortável, mais sofisticada, mais moderna e mais refinada que a geração antecessora, com design um pouco mais ousado, inclusive.

O utilitário esportivo médio Volkswagen Tiguan de 1ª geração pode ser considerado um modelo moderno de automóvel, bonito, confortável, sofisticado e refinado, inclusive com injeção direta de combustível, turbocompressor, câmbio automático Tiptronic de 6 velocidades ou marchas, tração 4X4 4Motion, com controle de tração e controle de estabilidade, entre vários outros itens de conforto, segurança e desempenho.

Ele tem ar condicionado e ar quente; airbags frontais, laterais e de cortina; freios a discos ventilados na frente e discos sólidos atrás, com ABS (sistema antitravamento); bancos com ajustes de altura e inclinação; suspensão independente na dianteira e semi-independente na traseira; vidros elétricos e trava central elétrica das portas, com alarme; entre outros itens.

A FAMÍLIA TIGUAN

De modo geral, todos os modelos Volkswagen Tiguan das duas gerações fabricadas pela Volkswagen e suas subsidiárias são utilitários esportivos médios de construção monobloco em aço galvanizado, fabricados com quatro portas laterais para acesso do motorista e passageiros e uma porta traseira para acesso ao porta-malas. Todas as versões da 1ª geração e da 2ª geração foram fabricadas sobre as plataformas Volkswagen PQ46 e Volkswagen MQB, respectivamente, com algumas melhorias de estrutura, acabamento e mecânica na 2ª geração.

Na verdade, para ser mais preciso, a plataforma utilizada para a montagem do monobloco do Volkswagen Tiguan, a Volkswagen PQ46, não é, exatamente, a mesma utilizada para a montagem do Volkswagen Golf, a Volkswagen PQ35, elas são bem parecidas, quase gêmeas, fazem parte da mesma família de plataformas, mas não são idênticas.

Todos os modelos Volkswagen Tiguan das duas gerações têm motorizações dianteiras e transversais e as duas gerações possuem versões com tração 4X4, geralmente nas versões com motorização mais potente e de preço mais alto. Automóveis com motorização transversal são mais seguros porque em caso de acidente grave com impacto frontal o risco do bloco do motor invadir o habitáculo é menor.

VOLKSWAGEN TIGUAN (1ª GERAÇÃO)

Logo acima, um exemplar bem conservado do Volkswagen Tiguan de primeira geração, disponível no mercado brasileiro de automóveis usados. Um carro bonito, confortável, bem projetado e bem fabricado. Logo abaixo, painel completo, câmbio automático, vidros com acionamento elétrico e bancos revestidos em couro.

A 1ª geração do Volkswagen Tiguan foi criada na Alemanha, desenvolvida em vários países e fabricada em larga escala inicialmente na Alemanha, a partir de 2007, e, posteriormente, na China, na Rússia e no Vietnã, chegando ao Brasil em 2009 pelas mãos da importadora oficial Volkswagen do Brasil e comercializada nas concessionárias de veículos novos da marca alemã. As unidades que vieram para o Brasil foram importadas da Alemanha, nas versões mais completas ou intermediárias, como, por exemplo, a versão Volkswagen Tiguan 2.0 TSI 4Motion, praticamente completa, embora lá na Europa Ocidental fosse considerada intermediária.

Lá na Europa Ocidental, essa geração foi fabricada e comercializada com quatro opções de motorização, incluindo uma opção de motor a diesel, porém a versão com motor a diesel não foi comercializada no Brasil, pois a legislação brasileira não permitia. Por outro lado, as poucas versões trazidas para o Brasil durante a década de 2010 possuem ótimo nível de equipamentos de conforto, segurança e desempenho, todas elas com quatro portas laterais, com assentos para cinco pessoas no total, o motorista e quatro passageiros, e uma porta traseira para acesso ao porta-malas.

Na segunda fileira é possível transportar até três adultos com um nível de conforto bastante razoável, mas o mais adequado mesmo são dois adultos nas laterais e uma criança no centro, na cadeirinha. Não há terceira fileira de assentos, portanto a capacidade total é de cinco pessoas mesmo.

O nome Tiguan é uma combinação de duas palavras, tigre (tiger, em inglês) e iguana (leguan, em inglês), que, segundo a fabricante alemã, traz à mente a ideia de força, velocidade, agilidade e esperteza, o que, de fato, faz sentido, pois o veículo tem um comportamento exemplar nas rodovias e nas cidades, com acelerações ágeis, retomadas firmes e boa estabilidade. Porém, é importante lembrar que o limite de velocidade na maioria das rodovias brasileiras é de 100 km/h.

Nos primeiros anos de importação para o Brasil, somente a versão Volkswagen Tiguan 2.0 TSI 4Motion foi trazida para cá, embora no exterior ela fosse comercializada com outros nomes, como Volkswagen Tiguan 2.0 TSI Sport & Style e Volkswagen Tiguan 2.0 TSI Comfortline, por exemplo. Essa versão trazida da Alemanha é bem completa, com tudo o que se exige de um carro top de linha, incluindo motor Volkswagen 2.0 TSI L4, com 2.000 cilindradas, quatro cilindros em linha, 16 válvulas e duplo comando de válvulas no cabeçote, turbocompressor, e injeção eletrônica multiponto e direta de gasolina, resultando em respeitáveis 200 cavalos de potência e 29 kgfm de torque, o que, combinado com o câmbio automático Tiptronic de 6 marchas, resulta em uma aceleração de 0 a 100 km/h em menos de 10 segundos, mesmo lotada de passageiros e bagagem leve. Além disso, o carro conta com ar condicionado digital e ar quente; volante multifuncional, com ajuste de altura e profundidade; vidros com acionamento elétrico, trava central elétrica e alarme; direção hidráulica Servotronic, progressiva, mais leve em baixas velocidades e um pouco mais pesada em altas velocidades, por uma razão de segurança; bancos com revestimento em couro (opcional) e banco do motorista com regulagens elétricas (opcional); airbags frontais, laterais e de cortina, de série; assento traseiro com dispositivo de fixação Isofix, para cadeirinhas infantis; freios dianteiros a discos ventilados e traseiros a discos sólidos, com ABS (antibloqueio); controle de tração e controle de estabilidade; indicador de pressão dos pneus, com sinal de alerta ao condutor do veículo; freio de estacionamento Auto Hold, capaz de manter o veículo parado em aclives, por alguns segundos, antes do motorista pisar no acelerador; teto solar panorâmico SkyView (opcional); sensor de estacionamento; sensor de chuva, para acionamento automático do limpador de para-brisa; rádio AM/FM, com CD player e entrada USB para arquivos de áudio em MP3 (de série) e GPS integrado (opcional); e rodas de liga leve de 17 polegadas, de série, ou de 18 polegadas, opcionais;

O padrão de qualidade alcançado pela Volkswagen durante a fabricação da 1ª geração do Volkswagen Tiguan, na década de 2010, foi considerado bom, equivalente ao padrão de qualidade do Volkswagen Golf, um hatch médio que conquistou o mercado brasileiro pela sua previsibilidade, sem sustos na oficina. No caso específico do Volkswagen Tiguan, suas versões vendidas no Brasil se envolveram e/ou foram envolvidas em poucas polêmicas, entre as quais esteve o preço de aquisição um pouco salgado, entre R$ 130 mil e 150 mil, em valores da época, mesmo assim mais barato que o Volkswagen Touareg, um carro chique, que não saía por menos de R$ 180 mil, na versão de entrada, ou R$ 230 mil, na versão top de linha.

Naturalmente, o consumidor brasileiro não gosta de acontecimentos imprevisíveis em relação aos produtos que consome. Há décadas, o orçamento doméstico do consumidor brasileiro de classe média é um pouco apertado. Na ponta do lápis, o custo de manutenção do seu automóvel não deve ter surpresas desagradáveis, acontecimentos imprevistos. Ao que parece, aqui no Brasil não foram comercializadas unidades de Volkswagen Tiguan de 1ª geração com câmbio automático Volkswagen DSG de 7 velocidades, de dupla embreagem, não banhado a óleo. Mesmo assim, por via das dúvidas, antes de comprar verifique atentamente esse detalhe, e, caso o exemplar que lhe interessa possua esse câmbio, peça um bom desconto ao vendedor e verifique com sua oficina de confiança se é possível trocá-lo por um câmbio automático DSG equivalente, mas banhado a óleo, ou Tiptronic automático convencional.

O Volkswagen Tiguan de 1ª geração foi um grande sucesso de vendas da multinacional Volkswagen A.G. em todos os continentes, ele vendeu mais de 5.000.000 de unidades entre 2007 e 2016, portanto em quase 10 anos de fabricação seriada.

O veículo é considerado seguro, tendo conseguido alcançar cinco estrelas, a nota máxima, nos testes de segurança do EuroNCAP, o programa europeu de avaliação dos níveis de segurança dos veículos comercializados no mercado europeu, e cinco estrelas, também nota máxima, nos testes de segurança da NHTSA, a agência governamental americana do setor de transportes rodoviários.

VOLKSWAGEN TIGUAN (2ª GERAÇÃO)

Logo acima, um exemplar do Volkswagen Tiguan de segunda geração, também disponível no mercado brasileiro de automóveis usados. Ainda mais bonito, confortável, sofisticado e refinado que seu antecessor de primeira geração. Logo abaixo, painel completo, câmbio automático, vidros com acionamento elétrico, central multimídia e bancos revestidos em couro.

A fabricação em série da 2ª geração do Volkswagen Tiguan foi iniciada em 2016, inicialmente na Alemanha, e, pouco tempo depois, no México, na China, na Rússia, na Índia, na Malásia, na Argélia e na Indonésia, mas as unidades importadas para o Brasil chegam do México, país com o qual o Brasil possui um acordo comercial. Atualmente, o projeto de 2ª geração do Volkswagen Tiguan é de um carro mundial, vendido com duas opções de carrocerias, uma opção com carroceria de entre-eixos menor e outra com carroceria de entre-eixos maior, dependendo da versão.

Na década de 2010, o utilitário esportivo Volkswagen Tiguan de 1ª geração já era um dos modelos da categoria crossover mais conhecidos no mundo, inclusive em vários países da América Latina, quando a matriz alemã Volkswagen decidiu dar continuidade ao projeto e levá-lo à 2ª geração, com fabricação seriada a partir de 2016. Ele já era um grande sucesso de vendas da fabricante alemã em vários mercados, principalmente nos Estados Unidos, na Europa Ocidental, na China e na Rússia, mas a reformulação quase completa do projeto tornou o modelo ainda mais competitivo, ainda mais bonito e moderno.

Essa 2ª geração do automóvel da Volkswagen A.G. começou a ser fabricada na Alemanha em 2016 e no México em 2018, quase totalmente remodelada, quase totalmente reformulada, ainda mais bonita que os modelos da 1ª geração, ambas as gerações, aliás, com carroceria do tipo monobloco, portanto dentro da categoria crossover. No entanto, mudou quase tudo, inclusive com um aumento de distância entre-eixos para 2,8 metros nas versões com o nome Volkswagen Tiguan Allspace, portanto com 20 centímetros a mais para as pernas dos passageiros da fileira intermediária, já que, a partir de então, o veículo passou a contar com a terceira fileira de assentos, disponível como opcional, portanto com capacidade aumentada para sete pessoas no total, incluindo o condutor.

A principal responsável por essa mudança para melhor foi a nova plataforma mundial Volkswagen MQB, adotada pelo Grupo Volkswagen em vários modelos de utilitários esportivos, de hatches e de sedans, inclusive em modelos da Audi, mas mantendo algumas características positivas da plataforma anterior, como, por exemplo, a motorização transversal.

Na prática, melhorou sim em relação à geração anterior, ficou mais moderno, mais confortável, mais sofisticado e mais refinado, inclusive com novos recursos tecnológicos, principalmente nas versões top de linha, como a terceira fileira de assentos, portanto com capacidade aumentada para até cinco adultos e duas crianças; o sistema de abertura automática do porta-malas, com sensor de presença localizado no para-choque, que percebe a aproximação das pernas do condutor do veículo e abre o porta-malas automaticamente; aparelho de ar-condicionado digital e ar quente de três zonas, com saída de ar para a fileira intermediária; ajuste individual de distância dos assentos da fileira intermediária, realizado por meio de trilhos longitudinais; painel de instrumentos quase totalmente digital, com duas telas de cristal líquido, sendo uma em substituição aos mostradores analógicos do painel de instrumentos e outra em substituição aos controles analógicos do sistema multimídia; piloto automático com controle adaptativo de cruzeiro, para manter distância segura do veículo da frente, assistente de estacionamento e detector de pedestre, com alerta sonoro ao motorista e capaz até de parar o veículo, em certas condições, quando em baixa velocidade, quando há risco de atropelamento; e assistente de farol alto, que funciona automaticamente durante a noite. Na prática, é um carro premium, mas que não cobra uma pequena fortuna por isso. Por exemplo, a versão top de linha Volkswagen Tiguan Allspace 350 TSI 4Motion sai por R$ 250 mil, nova, mas é possível encontrar unidades seminovas por R$ 170 mil, em ótimo estado de conservação, com menos de 50.000 quilômetros rodados.

Essa versão mais completa, a Volkswagen Tiguan Allpace 350 TSI 4Motion possui direção elétrica progressiva; ar condicionado digital e ar quente de três zonas, com saída de ar para a fileira intermediária; airbags frontais, laterais e de cortina; freios a discos ventilados nas rodas dianteiras e discos sólidos nas rodas traseiras, com ABS ou antibloqueio e distribuição eletrônica de frenagem; controle de tração e controle de estabilidade; porta-malas maior, com capacidade de 680 litros com a última fileira rebatida ou 210 litros quando configurado para sete assentos; vidros elétricos, trava central elétrica e alarme; teto solar convencional ou panorâmico (opcional); sistema multimídia, com tela sensível ao toque, com GPS integrado, com rádio AM/FM, entrada USB para arquivos de áudio em MP3 e conectividade Android Auto e Apple CarPlay; motor Volkswagen 2.0 TSI L4, com 2.000 cilindradas, quatro cilindros em linha, 16 válvulas e duplo comando de válvulas no cabeçote, com turbocompressor e injeção eletrônica multiponto e direta de gasolina, resultando em respeitáveis 220 cavalos de potência e 35 kgfm de torque, o que, combinado com o câmbio automático DSG de 7 velocidades, com dupla embreagem, banhado a óleo, resulta em uma aceleração de 0 a 100 km/h em menos de 10 segundos, mesmo lotada de passageiros, com bagagem leve e ar ligado; faróis principais de xenon e faróis de neblina; lanternas traseiras de LED; volante com regulagem de altura e profundidade; bancos revestidos em couro, com assento do motorista com regulagens elétricas e pontos de fixação Isofix para cadeirinhas infantis na fileira intermediária; brake-light; vários porta-copos; sensor de estacionamento; sensor de luminosidade, para acionamento automático do faróis principais; sensor de chuva, para acionamento automático do limpador de para-brisa; e rodas de liga leve de 19 polegadas, com pneus 255/40 R19; dentre outros itens.

Alguns desses itens de conforto, segurança e desempenho citados nos dois parágrafos acima, disponíveis na versão top de linha, são mais recentes. Além disso, eles não estiveram e não estão disponíveis para as versões mais baratas do Volkswagen Tiguan, também importadas para o Brasil, desde 2018, como, por exemplo, a versão Volkswagen Tiguan Allspace 250 TSI Comfortline, com motor Volkswagen EA211 1.4 TSI L4, com 1.400 cilindradas, quatro cilindros em linha, 16 válvulas e duplo comando de válvulas no cabeçote, acionado por correia dentada, com turbocompressor e injeção eletrônica multiponto e direta de gasolina, resultando em 150 cavalos de potência e 25 kgfm de torque, o que, combinado com o câmbio automático DSG de 6 velocidades ou marchas, com dupla embreagem, banhado a óleo, resulta em uma aceleração de 0 a 100 km/h em menos de 13 segundos, mesmo lotada de passageiros, bagagem leve e ar ligado. Antes de comprar, verifique cada um dos itens de conforto, segurança e desempenho disponíveis no exemplar que lhe interessa, seja ele top de linha ou de entrada.

O bonito design do Volkswagen Tiguan, levemente ousado e irretocável, é uma nova e feliz tendência estética adotada pela Volkswagen em quase todos os seus modelos de automóveis a partir da década de 2010, um exemplo de bom gosto. Mas, por outro lado, como nada no mundo é perfeito, a versão Volkswagen Tiguan Allspace 350 TSI 4Motion fica devendo uma solução definitiva em pelo menos um quesito, o consumo ainda um pouco alto para um carro de porte médio, percorrendo apenas 8 quilômetros na cidade e 11 quilômetros na rodovia, lotado, com bagagem leve e ar ligado. Não é uma falha grave, mas com preço da gasolina nas alturas, aqui no Brasil, já estava na hora de uma solução definitiva para essa questão. Se serve de consolo, a versão Volkswagen Tiguan Allspace 250 TSI Comfortline é mais econômica, com alguns consumidores falando em até 10 quilômetros na cidade e até 13 quilômetros na rodovia, em condução moderada.

O vão livre do solo, o espaço entre o solo e o assoalho do carro nunca foi um ponto forte do Volkswagen Tiguan de 1ª geração, e agora, na 2ª geração, é quase a mesma coisa, aumentou só um pouquinho, com cerca de 22 centímetros, mas é o suficiente para o uso off-road ou cross-over / all-terrain leve em estradas rurais, sem extravagâncias de nenhum tipo. É o suficiente para você chegar até a fazenda ou sítio da família lá no interior, mas não abuse.

O veículo é considerado seguro, tendo conseguido alcançar cinco estrelas, a nota máxima, nos testes de segurança do LatinNCAP, o programa latino-americano de avaliação dos níveis de segurança dos veículos comercializados na América Latina, incluindo o Brasil.

MERCADO

Logo acima, o cofre do motor do Volkswagen Tiguan de primeira geração, com bloco na posição transversal e dentro do conceito downsizing, movido a gasolina. Logo abaixo, o cofre do motor do Volkswagen Tiguan de segunda geração, também na posição transversal e também dentro do conceito downsizing.

É notável o volume de vendas de utilitários esportivos nos Estados Unidos, um sonho de consumo dos norte-americanos, em geral mais espaçosos e confortáveis. No Brasil essa tendência também existe e é muito forte. Em 2019, por exemplo, todos eles juntos somaram quase 27% do número total de automóveis fabricados no Brasil, de um total de 2.261.967 unidades fabricadas, incluindo hatches e sedans, principalmente os compactos.

Há quem diga que no futuro, daqui a alguns anos, os utilitários esportivos serão o segmento mais vendido, ultrapassando as vendas de carros compactos populares, inclusive. E não seria difícil entender o porquê: Conforto.

SUV’S MAIS VENDIDOS NO BRASIL EM 2019
POSIÇÃO	MODELO	UNIDADES
1ª	Jeep Renegade	68.726
2ª	Jeep Compass	60.362
3ª	Hyundai Creta	57.460
4ª	Nissan Kicks	56.062
5ª	Honda HR-V	49.488
6ª	Volkswagen T-Cross	37.081
7ª	Ford EcoSport	34.206
8ª	Renault Captur	28.660
9ª	Renault Duster	26.090
10ª	Citroen C4 Cactus	16.438

Fonte: Anfavea

A Volkswagen do Brasil possui uma rede de mais de 540 concessionárias.

O projeto vencedor do Volkswagen Tiguan acumula mais de 6.000.000 unidades vendidas até o momento, em mais de 14 anos de fabricação.

Para clientes ainda mais exigentes e de poder aquisitivo ainda mais alto, o Grupo Volkswagen coloca à disposição de seus consumidores os modelos Audi Q7, com até sete lugares, e Porsche Cayenne, com cinco lugares.

Além do Volkswagen Tiguan, a Volkswagen do Brasil coloca à disposição de seus consumidores pelo menos mais duas opções de utilitários esportivos, o Volkswagen Taos, de tamanho médio, e o Volkswagen T-Cross, compacto.

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