FLORESTA AMAZÔNICA
BACIA AMAZÔNICA
RIO AMAZONAS
FLORESTA AMAZÔNICA
Conhecida também como Floresta Amazônica, Selva Amazônica, Floresta Equatorial da Amazônia, Floresta Pluvial ou Hileia Amazônica, ela representa mais da metade das florestas tropicais remanescentes no planeta e compreende a maior biodiversidade em uma floresta tropical no mundo. É um dos seis grandes biomas brasileiros, ou sete biomas, segundo algumas fontes, dentre eles o Pantanal, o Cerrado, a Caatinga, a Mata Atlântica e o Pampa.
No Brasil, para efeitos de governo e economia, a Amazônia é delimitada por uma área chamada Amazônia Legal, definida a partir da criação da SUDAM - Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia, em 1966. É chamado também de Amazônia o bioma que, no Brasil, ocupa 50% do território e abrange três das cinco divisões regionais do país, o Norte, o Nordeste e o Centro-Oeste, sendo o maior bioma terrestre do país. Uma área de 6.000.000 de hectares no centro de sua bacia hidrográfica, incluindo o Parque Nacional do Jaú, foi considerada Patrimônio da Humanidade pela ONU - Organização das Nações Unidas, no ano 2000.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Logo acima, imagem impressionante da Estação Espacial Internacional sobre a Amazônia, com grande volume de nuvens sobre seu território, algo comum nos meses úmidos. Com um olhar atento percebe-se o Rio Amazonas, do centro da imagem para o seu canto inferior direito. Logo abaixo, mais uma imagem exuberante da floresta.

A exuberante Amazônia é uma região com bioma próprio, muito rico em biodiversidade, localizada ao norte da América do Sul, que inclui toda a Bacia Amazônica, abrangendo terras do Brasil, da Guiana, da Guiana Francesa, do Suriname, da Venezuela, da Colômbia, do Equador, do Peru e da Bolívia. A maior parte da Amazônia está localizada dentro do Brasil. Ela é uma hiléia, ou seja, uma floresta equatorial tipicamente sul americana, bem úmida na maior parte do ano. Ela possui o equivalente a 1/3 (um terço) das florestas tropicais do planeta, com cerca de 80.000 espécies vegetais e 30.000.000 de espécies animais, segundo várias fontes.
A chamada Amazônia Legal é definida por critérios geodésicos e políticos, ocupando cerca de 50% do território brasileiro, perfazendo mais de 11.240 quilômetros de fronteiras internacionais na América do Sul e compreendendo os estados brasileiros do Amazonas, Pará, Acre, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão e Mato Grosso, ocupando mais de 5.000.000 km² do território brasileiro, com mais de 18.000.000 habitantes na região amazônica.
Durante a década de 1960, o território amazônico brasileiro passou a fazer parte de uma política governamental de povoamento, com incentivos para a sua exploração, inclusive. Se por um lado havia a boa intenção do Governo Federal Brasileiro de usar o povoamento da época como uma forma de desenvolvimento econômico dessa parte do território e, por consequência, de todo o país, por outro lado houve o acirramento de disputas por terras, com uma variedade de conflitos de interesses (muitos deles violentos, inclusive) e desmatamento descontrolado, irracional e predatório.
Há estudos que afirmam que o Brasil desmatou cerca de 20% da Floresta Amazônica desde a década de 1960 e cerca de 60% do Cerrado, este sendo outro importante bioma brasileiro, que, aliás, está bem ao lado da Amazônia, ocupando também uma grande parte do território brasileiro. Segundo esses estudos, houve uma redução de 60% da população de peixes, mamíferos, aves, répteis e anfíbios.
Antigamente, pensava-se que a Floresta Amazônica e outras grandes florestas do planeta emitiam oxigênio durante o dia, por meio do processo orgânico e químico de fotossíntese, e consumiam o mesmo volume ou quantidade de oxigênio durante a noite. Nos anos mais recentes, chegou-se à conclusão que, na verdade, a Floresta Amazônica e suas primas de outros continentes do planeta consomem um imenso volume de gás carbônico, com saldo positivo de emissão de oxigênio. A partir de então, os grandes oceanos do planeta deixaram de ser vistos como os únicos grandes responsáveis pelo precioso oxigênio do qual nós humanos precisamos tanto.
Há estudos que afirmam que a Floresta Amazônica consome algo entre uma e dez toneladas de gás carbônico por hectare, no período de um ano, variando conforme os meses do ano. O mesmo vale para a Floresta do Congo, na África, a Floresta Boreal ou Taiga, no Canadá e na Rússia, e para a Floresta Temperada, na China.
A Floresta Amazônica é responsável por capturar cerca de 1.000.000.000 (um bilhão) de toneladas de gás carbônico ou CO2 presente na atmosfera do planeta todos os anos. No total, é possível afirmar que todas as grandes florestas do planeta estão sequestrando algo em torno de 3.000.000 de toneladas de gás carbônico todos os anos.

Quando o explorador espanhol Francisco de Orellana desceu o rio em busca de ouro, descendo os Andes em 1541, deparou-se com as índias icamiabas. A belicosa vitória das icamiabas contra os invasores espanhóis foi tamanha que o fato foi narrado ao rei Carlos V de Habsburgo, o qual, inspirado nas guerreiras hititas ou amazonas, batizou o rio de Amazonas.
Amazonas é o nome dado pelos gregos às mulheres guerreiras. O nome Amazônia, no sentido de região, foi utilizado pela primeira vez em O País das Amazonas, do barão Santa Anna Néri, em 1899.
Após o evento da Extinção Cretáceo-Paleogeno, a subsequente extinção dos dinossauros e o clima mais úmido permitiram que essa floresta tropical se espalhasse naturalmente por todo o continente. Segundo pesquisadores, entre 65.000.000 e 34.000.000 de anos atrás, a floresta se estendia até o sul do Paralelo 45 S. Flutuações climáticas durante os últimos 34.000.000 de anos permitiram que as regiões de savana se expandissem para os trópicos. Durante o período Oligoceno, por exemplo, a floresta tropical atravessou a faixa relativamente estreita que ficava em sua maioria acima da latitude 15° N. Expandiu-se novamente durante o Mioceno Médio e, em seguida recolheu-se a uma formação na maior parte do interior no último máximo glacial. No entanto, a floresta ainda conseguiu prosperar durante esses períodos glaciais, permitindo a sobrevivência e a evolução de uma ampla diversidade de espécies.
Durante o Mioceno Médio, acredita-se que a bacia de drenagem da Amazônia foi dividida ao longo do meio do continente pelo Arco de Purus. A água no lado oriental fluiu para o Atlântico, enquanto a água a oeste fluiu em direção ao Pacífico através da Bacia do Amazonas. Com o crescimento do Andes, no entanto, uma grande bacia foi criada em um lago fechado, agora conhecida como a Bacia do Solimões. Dentro dos últimos 5.000.000 a 10.000.000 de anos, esta acumulação de água rompeu o Arco de Purus, juntando-se em um fluxo único em direção ao leste do Oceano Atlântico.
Segundo pesquisadores, há evidências de que houve mudanças significativas na vegetação da floresta tropical amazônica ao longo dos últimos 21.000 anos através do Último Máximo Glacial e a subsequente deglaciação. Análises de depósitos de sedimentos de paleolagos da Bacia do Amazonas indicam que a precipitação na bacia durante o Último Máximo Glacial foi menor do que a atual e isso foi quase certamente associado com uma cobertura vegetal tropical úmida reduzida na bacia.
BACIA AMAZÔNICA
BACIA DO RIO AMAZONAS
A gigantesca Bacia Amazônica, conhecida também como Bacia do Rio Amazonas, envolve todo o conjunto de recursos hídricos, superficiais e subterrâneos, que estão relacionados ou convergem para o Rio Amazonas, incluindo seus principais afluentes, o Rio Negro e o Rio Solimões. Essa bacia hidrográfica faz parte da região hidrográfica do Amazonas, uma das regiões hidrográficas do território brasileiro, que, por sua vez, também possui outras bacias, como a Bacia do São Francisco, a Bacia do Paraná, a Bacia do Tocantins Araguaia, a Bacia do Uruguai e a Bacia do Paraguai, por exemplo.
No caso específico da Bacia Amazônica, trata-se da maior bacia hidrográfica do mundo, com uma área total de mais de 7.000.000 de km², responsável por cerca de 1/5 (um quinto) ou 20% do fluxo fluvial total do mundo, sendo que a água que flui pelos rios amazônicos equivale a 20% de toda a água doce líquida (água não salgada) da Terra.
Essa bacia hidrográfica compreende terras de vários países da América do Sul, dentre eles o Peru, a Colômbia, o Equador, a Venezuela, a Guiana, o Suriname e a Bolívia, além, é claro, do Brasil. É a maior bacia de regime misto (pluvial e niveal) do mundo. Sendo regime pluvial, que deriva das águas das chuvas e niveal que deriva do derretimento das geleiras dos Andes.
No total, o Rio Amazonas tem mais de 7.000 afluentes e a bacia possui 25.000 quilômetros de vias navegáveis. De sua área total, cerca de 3.890.000 km² encontram-se no Brasil, ou seja, 45% do país, abrangendo os estados do Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Pará e Amapá.
PRESENÇA HUMANA
Durante muito tempo, pensou-se que a floresta amazônica havia sido sempre pouco povoada, já que seria impossível sustentar uma grande população através da agricultura, devido à pobreza do solo da região. A arqueóloga Betty Meggers, por exemplo, foi uma importante defensora desta ideia, tal como descrito em seu livro "Amazônia: Homem e Cultura em um paraíso falsificado". Ela alegou que uma densidade populacional de 0,2 habitante por quilômetro quadrado era o máximo que poderia ser sustentado pela floresta tropical através da caça, sendo a agricultura necessária para acolher uma população maior.
O primeiro europeu a percorrer o comprimento do rio Amazonas foi o explorador espanhol Francisco de Orellana em 1542. O programa Unnatural Histories, da BBC, a rede pública de televisão inglesa, apresenta evidências de que Orellana, ao invés de exagerar em seus relatos, como se pensava anteriormente, estava correto em suas observações de que uma civilização complexa estava florescendo ao longo da Amazônia na década de 1540. Acredita-se que a civilização, mais tarde, foi devastada pela propagação de doenças virais e bacterianas provenientes da Europa, trazidas pelos imigrantes ou colonizadores, como a varíola, por exemplo.
Desde os anos 1970, vários geoglifos foram descobertos em terras desmatadas datados entre o ano 0 e 1250 d.C., impulsionando alegações sobre civilizações pré-colombianas. Alceu Ranzi, geógrafo brasileiro, é creditado pela primeira descoberta de geoglifos enquanto sobrevoava o estado do Acre. A rede BBC apresentou provas de que a Floresta Amazônica, em vez de ser uma selva virgem, foi moldada pelos humanos há pelo menos 11.000 anos, através de práticas como a jardinagem florestal e a terra preta.
A terra preta está distribuída por grandes áreas da floresta amazônica e é agora amplamente aceita como um produto resultante do manejo do solo pelos indígenas. O desenvolvimento deste solo fértil permitiu a agricultura e a silvicultura no antigo ambiente hostil, o que significa que grande parte da floresta amazônica seja, talvez, o resultado de séculos de intervenção humana, mais do que um processo natural, como havia sido previamente suposto.
GEOGRAFIA

A Amazônia é uma das três grandes florestas do mundo, uma das principais. A maior delas é a Taiga Siberiana, de clima frio, uma floresta de coníferas, isto é, árvores em forma de cones, como os pinheiros, por exemplo. Ela está localizada na Rússia e tem cerca de 10.000.000 de quilômetros quadrados.
A Floresta Amazônica possui a aparência, vista de cima, de uma camada contínua de copas largas, situadas a aproximadamente 30 metros acima do solo. A maior parte de seus 5.000.000 de quilômetros quadrados, ou 42% do território brasileiro, é composta por uma floresta que nunca se alaga, em uma planície de 130 a 200 metros de altitude, formada por sedimentos do lago Belterra, que teria ocupado a Bacia Amazônica entre 1.800.000 anos e 25.000 anos atrás. Ao tempo em que os Andes se erguiam, os rios cavaram seu leito.
Na Floresta Amazônica a vegetação é tão densa que muitas vezes a luz do sol não consegue chegar por completo até o solo, não conseguindo, portanto, passar pelas copas das árvores. Isso explica, pelo menos em parte, o alto grau de umidade da floresta e o imenso volume de vapor dágua lançado na atmosfera, produzido por meio do fenômeno da evapotranspiração, este fundamental para manter equilibrado o clima nas regiões Centro Oeste e Sudeste do Brasil, com regularidade de chuvas na maior parte do ano.
Considerando todas as grandes florestas do planeta, a Amazônia possui 1/3 (um terço) do total de áreas florestais densas. O termo Amazônia Legal foi criado na década de 1960 pelo Governo Federal Brasileiro para delimitar as áreas amazônicas do território brasileiro. Ela tem níveis de vegetação, a chamada mata de igapó, permanentemente alagada, junto aos rios, com grandes árvores, com até 20 metros de altura; a mata de várzea, alagada nos meses muito úmidos, na qual estão presentes as seringueiras, a imbaúba e o cacaueiro; e a mata de terra firme, ocupando a maior parte da floresta, cerca de 75% da sua área total, com árvores que chegam a 50 metros de altura
A Amazônia faz parte de um dos sete biomas brasileiros. Além dela, há, no Brasil, o Cerrado, que ocupa parte das áreas dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e Maranhão; a Caatinga, que ocupa grande parte da Região Nordeste do Brasil; a Mata Atlântica, que ocupa parte dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espirito Santo, Paraná e Santa Catarina; os Campos Sulinos, ocupando parte do estado do Rio Grande do Sul; o Pantanal, ocupando parte dos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso; e, finalmente, o Costeiro, ocupando faixas relativamente estreitas do litoral brasileiro.
Atualmente, o clima na Floresta Amazônica é equatorial, quente e úmido, devido à proximidade à Linha do Equador, com a temperatura variando pouco durante o ano. As chuvas são abundantes, com as médias de precipitação anuais variando de 1.500 mm a 1.700 mm, podendo ultrapassar 3.000 mm na foz do Rio Amazonas e no litoral do Amapá. O período chuvoso dura seis meses.
A Amazônia é considerada pela comunidade científica uma peça importante para o equilíbrio climático em quase toda a América do Sul. Parte da umidade do ar (que, posteriormente, se transforma em chuva) importante para as regiões Centro Oeste, Sul e Sudeste do Brasil em vários meses do ano são justamente da Amazônia, levada pelos ventos para essas regiões. A Amazônia é importante para o equilíbrio do clima no Brasil, no Paraguai, no Uruguai e até em algumas regiões mais ao norte da Argentina.
Além disso, há outro importante aspecto ambiental e ecológico relacionado à Floresta Amazônica, o fenômeno da fotossíntese, que é um processo exclusivo dos vegetais, de modo geral, em que eles produzem seu próprio alimento a partir da combinação de água, gás carbônico e luz solar, com a consequente liberação de oxigênio durante o dia. De modo geral, as coberturas vegetais presentes na maior parte dos continentes do planeta em que vivemos contribuem para a produção do oxigênio presente na atmosfera, mas os oceanos e mares também dão sua importante parcela de contribuição na produção de oxigênio.
A região é o lar de cerca de 2.500.000 milhões de espécies de insetos, dezenas de milhares de plantas e cerca de 2.000 aves e mamíferos. Até o momento, pelo menos 40.000 espécies de plantas, 3.000 espécies de peixes, 1.294 espécies de aves, 427 espécies de mamíferos, 428 espécies de anfíbios e 378 espécies de répteis foram classificadas cientificamente na região. Um em cada cinco de todos os pássaros no mundo vivem nas florestas tropicais da Amazônia. Os cientistas descreveram entre 96.660 e 128.843 espécies de invertebrados só no Brasil.
A diversidade de espécies de plantas é a mais alta da Terra, sendo que alguns especialistas estimam que um quilômetro quadrado amazônico pode conter centenas de tipos de vegetais. Até o momento, cerca de 438.000 espécies de plantas de interesse econômico e social têm sido registradas na região, com muitas mais ainda a serem descobertas ou catalogadas.
A área foliar verde das plantas e árvores na floresta varia em cerca de 25%, como resultado de mudanças sazonais. Essa área expande-se durante a estação seca quando a luz solar é máxima, então sofre uma abscisão durante a estação úmida nublada. Estas mudanças fornecem um balanço de carbono entre fotossíntese e respiração.
A floresta contém várias espécies que podem representar perigo. Entre as maiores criaturas predatórias estão o jacaré-açu, a onça-pintada, a suçuarana (ou puma) e a sucuri. No rio Amazonas, enguias elétricas podem produzir um choque elétrico que pode atordoar ou matar um ser humano, enquanto que as piranhas são conhecidas por morder e machucar pessoas. Várias espécies de sapos venenosos secretam toxinas lipofílicas alcalóides através de sua carne. Há também inúmeros parasitas e vetores de doenças. Os morcegos-vampiros habitam na floresta e podem espalhar o vírus da raiva. A malária, a febre amarela e a dengue também podem ser contraídas na região amazônica.
Em suas águas, também é possível observar um dos maiores peixes de água doce do mundo, o pirarucu.
A fauna e flora amazônicas foram descritas no impressionante Flora Brasiliensis (15 volumes), de Carl von Martius, naturalista austríaco que dedicou boa parte de sua vida à pesquisa da Amazônia, no século XIX. Todavia, a diversidade de espécies e a dificuldade de acesso às copas elevadas tornam ainda desconhecida grande parte das riquezas faunísticas.
VEGETAÇÃO

Existem três tipos de floresta da Amazônia, as duas últimas formam a Amazônia Brasileira: Florestas montanhosas andinas, florestas de terra firme e florestas fluviais alagadas. A floresta de terra firme, que não difere muito da floresta andina, exceto pela menor densidade, está localizada em planaltos pouco elevados, entre 30 e 200 metros de altitude, e apresenta um solo pobre em nutrientes. Isto forçou uma adaptação das raízes das plantas, que, através de uma associação simbiótica com alguns tipos de fungos, passaram a decompor rapidamente a matéria orgânica depositada no solo, a fim de absorver os nutrientes antes deles serem lixiviados.
A dificuldade para a entrada de luz pela abundância de copas faz com que a vegetação rasteira seja muito escassa na Amazônia, bem como os animais que habitam o solo e precisam desta vegetação. A maior parte da fauna amazônica é composta de animais que habitam as copas das árvores, entre 30 e 50 metros de altura.
A diversidade de espécies, porém, e a dificuldade de acesso às altas copas, faz com que grande parte da fauna ainda seja desconhecida da comunidade científica. A fauna e flora amazônicas foram descritas no impressionante Flora Brasiliensis, formado por 15 volumes, de Carl von Martius, naturalista austríaco que dedicou boa parte de sua vida à pesquisa da Amazônia, no século XIX.
A Amazônia não é homogênea, ao contrário, ela é formada por um mosaico de habitats bastante distintos. A diversidade de habitats inclui as florestas de transição, as matas secas e matas semidecíduas; matas de bambu (Guadua spp.), campinaranas, enclaves de cerrado, buritizais, florestas inundáveis (igapó e várzea), e a floresta de terra firme.
RIO AMAZONAS

O Rio Amazonas é um grande rio sul-americano que nasce na Cordilheira dos Andes, no lago Lauri ou Lauricocha, no Peru e desagua no Oceano Atlântico, junto à Ilha de Marajó, no Brasil. Ao longo de seu percurso, ele recebe os nomes Tunguragua, Apurímac, Marañón, Ucayali, Amazonas (a partir da junção do rios Marañon e Ucayali, no Peru), Solimões e novamente Amazonas (a partir da junção do rios Solimões e Negro, no Brasil).
Ele tem mais de 6.300 quilômetros de comprimento total, desde sua nascente no alto dos Andes até sua foz na costa leste do Brasil. Em seu último trecho de aproximadamente 600 quilômetros o lodo que ele despeja no Oceano Atlântico ganha uma aparência marrom, com um tom meio avermelhado. O Rio Amazonas drena uma área total de 6.000.000 km².
A área coberta por água no Rio Amazonas e seus afluentes mais do que triplica durante as estações do ano. Em média, na estação seca, 110.000 km² estão submersas, enquanto que, na estação das chuvas, essa área chega a ser de 350.000 km². No seu ponto mais largo, atinge, na época seca, 11 km de largura, que se transformam em 45 km na estação das chuvas.
DESMATAMENTO
O Prevfogo - Centro Nacional de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais é um órgão público que faz parte da estrutura do Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, que, como o próprio nome diz, é responsável pela política de prevenção e combate a incêndios florestais, com atividades de treinamento de produtores rurais e brigadistas e campanhas educativas para a população em geral, para prevenção e combate de queimadas e/ou incêndios florestais.
Esse órgão público também está envolvido nos trabalhos de monitoramento e pesquisa relacionados à preservação de áreas vegetais naturais protegidas por lei. É uma organização séria, focada na prevenção e combate a incêndios florestais, mas sofre com falta de recursos para uma ação mais ampla e efetiva para alcançar seus objetivos e atribuições, com número insuficiente de pessoal e equipamentos envolvidos nos combates, dentre eles aviões projetados para combate a incêndios florestais.
Diversas são as lendas relacionadas à Amazônia. O Eldorado, uma cidade cujas construções seriam todas feitas de ouro maciço e cujos tesouros existiriam em quantidades inimagináveis, e o lago Parima (supostamente a Fonte da juventude). Provavelmente estas duas lendas referem-se à existência real do Lago Amaçu, que tinha uma pequena ilha coberta de xisto micáceo, um material que produz forte brilho ao ser iluminado pela luz do sol e que produzia a ilusão de riquezas aos europeus.


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- Nobreak (Informática)
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- Massey Ferguson MF 290
- Piper Aircraft
- James Bond (Cinema)
- Doramectina (Agropecuária)
- Embarcações (Indústria Naval)
- Propoxur (Veterinária)
- Massey Ferguson MF 290
- Roteadores (Telecomunicações)
- Fundações (Construção Civil)
- Panetone
- Cal (Construção Civil)
- Trator Ford 6610
- Aeroporto de Congonhas
- Aeroporto Santos Dumont
- Iodophor (Agropecuária)
- Cimento (Construção Civil)
- Documentos (Administração)
- Esquizofrenia (Psicologia)
- Embraer EMB-314 Super Tucano
- Embraer AMX (Força Aérea Brasileira)
- Pastagem ou Pasto (Agropecuária)
- Maconha (Segurança Pública)
- Ford do Brasil
- Airbus A320
- General Motors do Brasil
- FAB - Força Aérea Brasileira
- Areia (Construção Civil)
- Capim Elefante Napier (Agropecuária)
- Leguminosa Soja Perene (Agropecuária)
- Capim Massai (Agropecuária)
- Capim MG7 Tupã (Agropecuária)
- Capim MG11 Tijuca (Agropecuária)
- Capim Colonião (Agropecuária)
- Capim MG12 Paredão (Agropecuária)
- Sementes Para Pastagens (Agropecuária)
- Argamassa (Construção Civil)
- Leguminosa Mucuna Preta (Agropecuária)
- Capim Aruana (Agropecuária)
- Capim Andropogon (Agropecuária)
- Capim Tanzânia (Agropecuária)
- Capim MG13 Braúna (Agropecuária)
- Leguminosa Calopogônio (Agropecuária)
- Capim Brachiaria (Agropecuária)
- Capim Tobiatã (Agropecuária)
- Mbps - Megabits por Segundo (Informática)
- Embraer E-190
- Concreto (Construção Civil)
- Franquia de Internet (Telecomunicações)
- Capim Brachiaria Ruziziensis (Agropecuária)
- Capim Brachiaria Marandu (Agropecuária)
- Capim Áries (Agropecuária)
- Capim Atlas (Agropecuária)
- Embraer E-195
- Airbus A321
- Casa C-295 (Força Aérea Brasileira)
- Airbus A319
- Computador (Informática)
- Multiplicação (Matemática)
- Viação Motta (Transporte Rodoviário)
- Capim Brachiária Decumbens (Agropecuária)
- Leguminosa Híbrida Java (Agropecuária)
- Capim MG-5 Xaraés (Agropecuária)
- Capim Brachiaria Dictyoneura (Agropecuária)
- Capim Braquiária Humidícola (Agropecuária)
- Capim Brachiaria MG-4 (Agropecuária)
- Capim MG-5 Vitória (Agropecuária)
- Legislação Trabalhista (Direito)
- Aço (Siderurgia)
- Fenitrotion (Agropecuária)
- Stylosanthes Campo Grande (Agropecuária)
- Volkswagen Delivery
- Capim Panicum Mombaça (Agropecuária)
- Açúcar (Agroindústria)
- Música Eletrônica (Indústria Fonográfica)
- Lamborghini Diablo
- Estilosantes Campo Grande (Agropecuária)
- Unidade Embraer Botucatu
- Bateria (Química e Física)
- Pepsico do Brasil
- Fertilizante (Agricultura e Pecuária)
- Ford Ranger
- Aeronaves (Indústria Aeronáutica)
- Chevrolet S10
- Úlcera (Medicina)
- Água (Biologia e Química)
- Ford F-250
- Hyundai HR
- Kia Bongo
- Capim Elefante BRS Capiaçu (Agropecuária)
- Trator Valmet 68
- Conservação de Alimentos (Culinária)
- Lockheed Hercules (Força Aérea Brasileira)
- Lockheed C-130 Hercules
- Alumínio (Indústria Metalúrgica)
- Antibióticos (Medicina e Veterinária)
- Hyundai HD 80
- Hyundai HD 78
- Aquecedor Solar de Água
- Trator Valmet 88
- Caminhões Mercedes-Benz Atego
- Água Oxigenada (Química)
- Atmosfera (Química e Física)
- IRPF - Imposto de Renda de Pessoa Física
- TOC - Transtorno Obsessivo Compulsivo
- Navios (Engenharia Naval)
- Barcos (Engenharia Naval)
- Bicicleta (Ciclismo)
- Mata Bicheiras (Agropecuária)
- Contêineres (Transporte de Cargas)
- Trator Ford 5610 (Agropecuária)
- Embraer EMB-203 Ipanema
- Tijolo (Construção Civil)
- Aquífero Guarani (Geografia)
- Ford Pampa
- Massey Ferguson MF 275 Advanced
- Irrigação de Pastagem (Pecuária)
- Chocotone (Culinária)
- Trator CBT 8060
- Toyota Hilux
- Plantas Forrageiras (Agropecuária)
- Gramíneas e Leguminosas (Agropecuária)
- Super Tucano (Força Aérea Brasileira)
- Loucura (Psiquiatria)
- Arado (Agricultura e Pecuária)
- Caminhões Volvo FMX
- Chrystian & Ralf (Música)
- Massey Ferguson MF 292 Advanced
- Líder Aviação (Transporte Aéreo)
- Capim Brizantão (Agropecuária)
- Capim Braquiarão (Agropecuária)
- Capim Brachiaria Brizantha (Agropecuária)
- Calopogonium Mucunoides (Agropecuária)
- Reboco (Construção Civil)
- Formação, Manejo e Conservação de Pastagem
- Panicum Maximum (Agropecuária)
- Brachiaria MG-5 Xaraés (Agropecuária)
- ISS - Imposto Sobre Serviços
- Capim Mombaça (Agropecuária)
- Trator CBT 1000
- Trator CBT 1065
- Ferro (Siderurgia)
- Fast Food (Comércio)
- Blindagem de Automóveis
- Brachiaria MG-5 Vitória
- Capim Humidícola (Agropecuária)
- Trator CBT 8450
- Agritech Yanmar 1175
- John Deere 5603
- Trator Agrale 5075
- Trator Valtra BH 205i G2
- Sindrome do Pânico (Psicologia)
- Adubo (Agricultura e Pecuária)
- Estrume ou Esterco (Agricultura)
- New Holland 8030
- New Holland 7630
- Pilha (Química e Física)
- New Holland TL 75
- Ibama / Prevfogo: http://ibama.gov.br/prevfogo
- G1 / Globo.com : http://g1.globo.com/natureza/noticia/2014/10/novo-estudo-liga-desmatamento-da-amazonia-seca-no-pais.html
- Instituto Embratel: https://www.institutonetclaroembratel.org.br/cidadania/nossas-novidades/noticias/brasil-desmatou-metade-do-cerrado-e-20-da-floresta-amazonica-aponta-relatorio/
- Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Amazônia
- G1 / TV Globo : http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/08/falta-dagua-em-cidades-tem-ver-com-devastacao-desenfreada-da-amazonia.html
- Google Books (em inglês): https://books.google.com.br
- Jornal Nacional / Globo.com: https://globoplay.globo.com/v/7931066/programa/
- Livro Fronteiras da Globalização / Lucia Marina
- Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_primatas_do_Brasil
- Dicionário Larousse: https://www.saraiva.com.br/dicionario-larousse-ilustrado-da-lingua-portuguesa-149880.html
- Deutsche Welle / UOL: https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2017/09/01/por-que-a-amazonia-e-vital-para-o-mundo.htm
- Nova Enciclopédia Ilustrada Folha - Larousse / Cambridge / Oxford e Webster
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