CHEVROLET ONIX JOY

CHEVROLET PRISMA
CHEVROLET JOY PLUS
CHEVROLET ONIX JOY

INTRODUÇÃO

Logo acima, imagem da dianteira do gracioso Chevrolet Prisma de segunda geração, o sedan popular da General Motors do Brasil, um sucesso de vendas da marca Chevrolet no Brasil, o sedan compacto mais vendido do país por vários anos seguidos da década de 2010, mantido em linha de produção seriada até alguns anos atrás. Logo abaixo, a também graciosa traseira do carrinho popular da marca americana, uma das melhores opções de carros compactos da década de 2010, aqui no Brasil.

O Chevrolet Prisma é um econômico, moderno e prático automóvel sedan compacto de quatro portas, criado, desenvolvido e fabricado em larga escala no Brasil, a partir da década de 2000, pela General Motors do Brasil, sob a marca Chevrolet, que utilizou como base para sua criação e desenvolvimento o modelo compacto com formato hatch então recém lançado Chevrolet Celta, os dois modelos compartilhando um grande número de peças, partes e componentes, praticamente idênticos.

No Brasil, o Chevrolet Prisma foi lançado no ano de 2006 para incrementar a oferta de sedans compactos da marca Chevrolet, ao lado do econômico sedan compacto Chevrolet Corsa Classic, conhecido também como Chevrolet Corsa Sedan e Chevrolet Classic, também um sucesso de vendas da Chevrolet nas décadas de 1990, 2000 e 2010, com mais de 1.500.000 unidades vendidas.

O Chevrolet Prisma, conhecido posteriormente como Chevrolet Onix Joy e Chevrolet Joy Plus, foi um grande sucesso de vendas no mercado brasileiro, o resultado de uma combinação equilibrada de características estéticas que agradaram ao típico consumidor familiar brasileiro e características mecânicas adaptadas para as duras condições das estradas, rodovias, ruas e avenidas brasileiras.

Durante as décadas de 2000 e 2010, os principais concorrentes do Chevrolet Prisma foram o Ford KA Sedan, o Hyundai HB20 Sedan, o Volkswagen Voyage, o Ford Fiesta Sedan, o Fiat Siena e o Fiat Grand Siena, o Toyota Etios Sedan e o Renault Logan. Porém, alguns desses modelos não são mais fabricados e, assim como o próprio Chevrolet Prisma, estão disponíveis somente no mercado nacional de automóveis usados.

A GENERAL MOTORS

A General Motors é uma grande e tradicional fabricante americana de automóveis, pickups, comerciais leves, caminhões e peças automotivas. Em 2018, por exemplo, ela foi a quarta maior fabricante de veículos do planeta, com mais de 7,1 milhões de unidades fabricadas. Ela foi fundada em 1908 nos Estados Unidos pelo empresário americano William Durant e está sediada em Detroit, no estado de Michigan. Ela foi formada a partir do agrupamento de várias outras indústrias do ramo automotivo. Em 1921, o alto executivo americano Alfred Sloan Junior assumiu o controle da organização, dando início a um amplo programa de profissionalização das suas gerências, o que contribuiu para torná-la a líder mundial na fabricação de automóveis naquela época, posição alcançada até 2008.

Atualmente, a General Motors está presente em quase todos os países do mundo, com mais de 396 instalações de diversos tipos e finalidades, incluindo fábricas próprias, de suas subsidiárias ou de empresas nas quais tem participação societária, atuando inclusive na importação e comercialização de automóveis de suas marcas, fabricados em outros países. Ela emprega, no total, mais de 250 mil pessoas e possui no seu portfólio várias marcas, entre elas a Buick, a Chevrolet, a Cadillac, a GMC, a ACDelco, esta uma fabricante de peças e componentes automotivos, e a Daewoo / GM Korea, da Coreia do Sul, com uma participação societária de cerca de 50% nesta fabricante.

A subsidiária brasileira da General Motors é a General Motors do Brasil, ela foi a segunda maior fabricante e vendedora de veículos do Brasil em 2019, por exemplo, incluindo automóveis e pickups, com mais de 475 mil unidades vendidas, entre nacionais e importados. Ela foi fundada no Brasil em 1925, mas nos primeiros cinco anos de suas atividades aqui só montava no Brasil os automóveis quase prontos importados dos Estados Unidos. Somente a partir de 1930 a General Motors do Brasil passou a fabricar, de fato, veículos no Brasil. O primeiro modelo de automóvel de passeio fabricado no Brasil pela empresa foi o Chevrolet Opala, em 1968.

Em 2022, a General Motors anunciou que todas as suas marcas estavam abandonando o mercado russo de automóveis e utilitários, por razões óbvias...

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Logo acima, imagem da dianteira do gracioso Chevrolet Prisma de primeira geração, um dos modelos de sedans compactos populares mais bonitinhos da General Motors do Brasil na década de 2000, um sucesso de vendas da marca Chevrolet no Brasil, um dos modelos de sedans compactos mais vendidos do país por vários anos seguidos, atualmente disponível somente no mercado de automóveis usados. Logo abaixo, a traseira também bonitinha desse sedan nacional.

O Chevrolet Prisma é um automóvel sedan ou sedã compacto extremamente econômico e com acabamento simples, para uso moderado, urbano e rodoviário, com carroceria monobloco de aço, com quatro portas, suspensão independente nas quatro rodas e várias opções de motorização transversal, todas elas com volume variando entre 1.000 cilindradas e 1.400 cilindradas.

Parte das versões do Chevrolet Prisma se encaixam na categoria conhecida no Brasil como popular, que é uma faixa de mercado formada por automóveis compactos, todos com motorizações de 1.000 cilindradas e carrocerias monobloco de aço.

Embora a primeira geração do Chevrolet Prisma não seja fruto de um projeto totalmente novo, ela ainda pode ser considerada moderna, com motorização transversal e injeção eletrônica multiponto de combustível. Automóveis com motorização transversal são mais seguros porque em caso de acidente grave com impacto frontal o risco do bloco do motor invadir o habitáculo do carro é menor.

O carro foi projetado para cinco pessoas adultas no total, incluindo o condutor, mas na prática é possível transportar com razoável conforto quatro pessoas adultas e mais uma criança no centro do banco traseiro, com ou sem assento de elevação fixado, dependendo da idade. Um quinto ocupante adulto é possível, mas viajaria com algum desconforto. Nas rodovias, com cinco pessoas a bordo e bagagem, não é aconselhável exigir muito nas ultrapassagens das versões com motores de 1.000 cilindradas...

No Brasil, nos primeiros anos de fabricação, lá atrás, na década de 2000, as primeiras versões disponíveis do Chevrolet Prisma eram a básica Chevrolet Prisma Joy e a mais completa Chevrolet Prisma Maxx, ambas fabricadas no município de Gravataí, no estado do Rio Grande do Sul. A moderna motorização GM 1.4 EconoFlex, por exemplo, usada para tracionar os modelos Chevrolet Prisma de 1ª geração, faz parte da chamada Família I de motores. Ela representou uma melhoria em relação às versões anteriores de motores dessa mesma Família I, esta usada na década de 1990 para tracionar os automóveis Chevrolet Corsa e Chevrolet Corsa Sedan, por exemplo. É o suficiente para tracionar moderadamente a carroceria leve do Chevrolet Prisma, na cidade ou na rodovia, mesmo com o condutor e mais três pessoas adultas e uma criança a bordo.

Vale ressaltar que, de modo geral, o limite médio atual de velocidade estabelecido para as rodovias brasileiras é de cerca de 100 km/h para os chamados veículos leves de passeio, praticamente o mesmo limite de velocidade estabelecido por lei na década de 2000 e na década passada. Portanto, as motorizações de 1.400 cilindradas e de 1.000 cilindradas do Chevrolet Prisma combinavam com a proposta do fabricante de um veículo leve de passeio de uso moderado, dedicado a transportar a família, na cidade e na rodovia, nos dias se semana, para ir ao trabalho, para fazer compras e levar os filhos à escola, e, nos finais de semana e feriados, para ir à praia, à lanchonete ou sorveteria de dia e para ir à igreja à noite.

CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

De modo geral, a família Chevrolet Prisma é composta por duas modernas gerações diferentes de automóveis compactos com carroceria do tipo sedan, ambas com quatro portas laterais, porta-malas de capacidade bem razoável na 1ª geração e boa capacidade na 2ª geração. São sedans pequenos, modelos de nível de entrada, mas que não se confundem com projetos despojados e defasados tecnologicamente, pois possuem um bom nível de tecnologia embarcada, com alto nível de eficiência energética, inclusive.

O conjunto de itens de modernidade inclui a injeção eletrônica multiponto, a motorização transversal, o bom câmbio mecânico de cinco marchas, a tração dianteira e a suspensão independente nas quatro rodas. Essa combinação é, conceitualmente, a mais adequada para automóveis compactos, pois alia bom aproveitamento de espaço interno com economia de combustível.

CHEVROLET PRISMA (1ª GERAÇÃO)

Logo acima, imagem do painel, do volante e dos assentos dianteiros do sedan compacto Chevrolet Prisma de primeira geração, baseado na mesma plataforma usada para a montagem do Chevrolet Celta e do Chevrolet Corsa Classic. Embora compartilhe grande parte do número total de peças, partes e componentes do Chevrolet Celta, na verdade o Chevrolet Prisma de primeira geração é esteticamente bem resolvido. Logo abaixo, espaço suficiente no assento traseiro para dois adultos e uma criança.

O sedan de entrada Chevrolet Prisma de 1ª geração faz parte do Projeto Arara-Azul da General Motors do Brasil, do qual o seu irmão Chevrolet Celta também faz parte, também fabricado a partir da década de 2000 em Gravataí, no interior do estado do Rio Grande do Sul, uma das mais modernas fábricas de automóveis do Brasil, a primeira fábrica da General Motors do Brasil fora do estado de São Paulo, seguida, anos depois, em 2013, de outra fábrica no município de Joinville, no estado de Santa Catarina.

Na década de 1990, a General Motors do Brasil deu início ao projeto do Chevrolet Celta, que teve sua produção seriada iniciada no ano 2000, seguido do Chevrolet Prisma, em 2006, um modelo diretamente derivado do Chevrolet Celta, por sua vez também um sucesso de vendas da marca Chevrolet no Brasil, com mais de 1.800.000 unidades fabricadas até 2014.

Basicamente, em linhas gerais, de forma resumida, durante as décadas de 1990 e 2000 foi aproveitada a plataforma GM4200 ou S4200 da gigante americana General Motors para dar origem a uma variedade de modelos compactos dos mais variados formatos de carrocerias, incluindo hatches, sedans e uma pickup leve, dentre eles o Chevrolet Corsa (hatch), o Chevrolet Corsa Sedan ou Chevrolet Corsa Classic, o Chevrolet Agile (hatch), a Chavrolet Montana (pickup leve), o Chevrolet Prisma e o Chevrolet Celta.

Para quem não sabe, uma plataforma é uma base metálica ou chapa de aço ou, em alguns casos, de alumínio, sobre a qual se assenta os conjuntos de motor e câmbio e na qual são fixados ou acoplados os elementos de suspensão. É sobre ela que as demais chapas metálicas e/ou painéis são soldados ou fixados para formar o que chamamos de monobloco, que é a parte estrutural do veículo do tipo monobloco, ao contrário do veículo do tipo carroceria sobre chassi, este formado por dois elementos estruturais distintos, o chassi e, sobre ele, a carroceria.

A produção seriada do Chevrolet Prisma de 1ª geração, um modelo brasileiro, nascido no Brasil e focado principalmente no mercado brasileiro, foi iniciada no Brasil em 2006 como um automóvel da categoria sedan compacto, ou seja, um automóvel com três volumes, com proporções bem equilibradas entre o cofre do motor e o próprio motor, o habitáculo (a parte do automóvel em que se acomodam motorista e passageiros) e o porta-malas bem definido em relação às demais partes da carroceria.

Na verdade, o Chevrolet Prisma foi uma espécie de “redenção” da Divisão LAAM da General Motors, o departamento responsável pelo desenho dos modelos fabricados e comercializados pela empresa na América Latina, na África e Oriente Médio, já que a traseira do Chevrolet Celta não estava bem resolvida esteticamente, tornando-o um carrinho esteticamente meio desajeitado.

O Chevrolet Prisma se encaixa no segmento compacto de automóveis, que é aquele segmento em que o baixo peso do monobloco e das demais peças, partes e componentes que formam o veículo, possibilitam a adoção de uma motorização bem econômica, com apenas 1.000 cilindradas. Entretanto, no Brasil ele foi disponibilizado também, na década de 2000, com uma boa opção de motorização com 1.400 cilindradas, com quatro cilindros em linha, conhecida como EconoFlex, capaz de funcionar normalmente com gasolina ou etanol / álcool, em qualquer proporção.

A General Motors do Brasil não estava “brincando em serviço”, esse motor trouxe várias melhorias à base já conhecida da Família I de motores, entre elas a tecnologia de alta compressão de mistura ar-combustível, chamada pelo fabricante de VHC – Very High Compression, com taxa de 12:1, que aumenta o rendimento do motor, tanto em termos de potência, quanto em termos de torque e consumo, com respostas mais vigorosas ao acelerador.

Além disso, esse motor GM 1.4 VHC EconoFlex, com duas válvulas por cilindro, totalizando oito válvulas, foi desenvolvido com sistema de comando de válvulas com rolamentos de baixo atrito e componentes de menor inércia. O resultado é uma potência de 85 cavalos e 12 kgfm de torque, com gasolina, o que, combinado com uma carroceria leve, com apenas 1.050 kg, com ar condicionado e vários outros opcionais instalados, e um CX ou coeficiente de penetração aerodinâmica de apenas 0,31 resulta em uma aceleração de 0 a 100 km/h em 11 segundos (vazio) ou 13 segundos (lotado) e um consumo de 10 quilômetros por litro na cidade e 15 quilômetros na rodovia.

Na década de 2000, o Chevrolet Prisma era oferecido pela General Motors com uma variedade bem razoável de itens de segurança, conforto e desempenho, disponível como itens de série ou opcionais, dependendo da versão, incluindo a trava central elétrica, os vidros elétricos e o alarme antifurto; o vidro traseiro com desembaçador elétrico; os encostos de cabeça nos assentos traseiros; as barras de proteção nas portas, contra impactos laterais; o rádio AM e FM com CD Player e entrada USB para arquivos de áudio em MP3 (disponível nas concessionárias); as rodas de alumínio de aro 14, combinadas com pneus 175/60 R14; o contagiros no painel; o ar condicionado e o aquecedor; vários porta objetos espalhados pelo interior do veículo; a abertura interna da tampa do porta-malas; o aviso sonoro de faróis acesos; a direção hidráulica; os faróis de neblina; e o sensor de estacionamento; dentre outros.

A versão popular do Chevrolet Prisma, com motorização de 1.000 cilindradas, também com oito válvulas, foi lançada no Brasil com o nome Chevrolet Prisma Joy, com injeção eletrônica multiponto e câmbio mecânico de 5 marchas. O seu motor desenvolve modestos 77 cavalos e 10 kgfm de torque. Mas a lista de equipamentos disponíveis não era pequena, pelo contrário, o Chevrolet Prisma Joy oferecia quase tudo o que a versão mais completa Chevrolet Prisma Maxx, com motorização de 1.400 cilindradas, oferecia, seja como itens de série ou como opcionais. Posteriormente, anos depois, a versão Chevrolet Prisma Joy foi disponibilizada também com motorização de 1.400 cilindradas, mantendo somente as diferenças de padrão de acabamento e nível de equipamentos entre as duas versões.

A base do Chevrolet Prisma é a plataforma internacional GM4200, conhecida também como S4200, da multinacional americana General Motors, usada também para a fabricação do Chevrolet Corsa Classic, lançado cerca de 10 anos antes, mas na época ainda usando o nome Chevrolet Corsa Sedan. Não é uma plataforma espaçosa, ela é compacta, com entre-eixos de apenas 2,4 metros, mas é suficiente para atender às necessidades do típico consumidor pai de família e dona de casa brasileiros das classes média e baixa, com um levemente ousado conjunto de para-choques dianteiro e traseiro, e um conjunto de assentos dianteiros e traseiro com linhas agradáveis, combinados com o painel e o volante, também com linhas agradáveis.

Considerando a época em que foi lançado, o Chevrolet Prisma tinha um visual moderno e levemente ousado para sua época, com o capo do motor bem inclinado para melhorar a visibilidade que o motorista tem a sua frente, com a adoção de um design de linhas harmônicas e bem resolvidas, sem ousadias estéticas, por um lado, e sem excesso de conservadorismo, por outro lado. Um meio termo entre modernidade e discrição, desenhado para quem não quer chamar muita atenção por onde passa mas, por outro lado, não quer parecer quadrado.

Na década de 2000, o Chevrolet Prisma foi projetado e fabricado desde o início com quatro portas, reforçando sua vocação familiar. A tampa do porta-malas é bem definida e dá acesso ao compartimento traseiro para cerca de 440 litros de bagagens, uma das razões para o seu sucesso no mercado brasileiro entre os automóveis compactos de nível de entrada, geralmente com preços mais acessíveis que os automóveis médios.

O Chevrolet Prisma de 1ª geração foi desenvolvido especialmente para o mercado brasileiro, o resultado final foi considerado satisfatório pelo mercado e considerado bem razoável pela imprensa, era uma das melhores opções nacionais entre os automóveis sedans compactos, com a mesma distância entre os eixos que o Chevrolet Corsa Classic e com 10 centímetros a mais de comprimento total.

Mais de 600.000 unidades da 1ª geração do Chevrolet Prisma foram fabricadas no Brasil, com uma parte menor delas exportada para alguns países da América Latina.

CHEVROLET PRISMA (2ª GERAÇÃO)

Logo acima, imagem do painel, do volante e dos assentos dianteiros do sedan compacto Chevrolet Prisma de segunda geração, baseado na moderna plataforma usada para a montagem do hatch compacto Chevrolet Onix de primeira geração, o carro que lhe deu origem. O sedan compacto compartilha grande parte do número total de peças, partes e componentes do Chevrolet Onix, mas com uma personalidade própria, com estética esmerada, realmente bonito. Logo abaixo, espaço suficiente no assento traseiro para dois adultos e uma criança.

O sedan de entrada Chevrolet Prisma de 2ª geração faz parte do Projeto GSV, cujas siglas em inglês significam Global Small Vehicle, da gigante americana General Motors, a matriz do grupo multinacional. Na década de 2010, a General Motors do Brasil deu início ao projeto do Chevrolet Onix, o substituto natural do Chevrolet Celta, seguido do então novo Chevrolet Prisma, com fabricação em série também a partir de 2013, este um modelo diretamente derivado do Chevrolet Onix, e rapidamente ambos os modelos alcançaram o topo do mercado de automóveis no Brasil, desde então como os mais vendidos de seus respectivos segmentos.

Basicamente, em linhas gerais, de forma resumida, durante a década de 2010 foi usada a plataforma sul-coreana GM-GSV, conhecida também como plataforma GM Gamma II, da subsidiária GM Korea / Daewoo para dar origem a uma variedade de modelos compactos dos mais variados formatos de carrocerias, incluindo hatches, sedans, SUV’s / Crossovers e uma minivan familiar, entre eles o Chevrolet Onix (hatch), a Chevrolet Spin (minivan), o Chevrolet Cobalt (sedan) e o Chavrolet Tracker (SUV).

Mudou quase tudo em relação à geração anterior do Chevrolet Prisma, que já era considerado um carrinho moderno. Mudou e melhorou. A começar pelo entre-eixos aumentado em quase 10 centímetros. Ufa, que alívio! Parece pouco, mas para um adulto que passa horas e horas no assento traseiro em uma viagem longa pode significar a diferença entre o conforto e o cansaço.

A produção seriada do Chevrolet Prisma de 2ª geração foi iniciada no Brasil em 2013, lado a lado, na linha de montagem gaúcha, no município de Gravataí, com seu irmão hatch Chevrolet Onix, o que consumiu um investimento, na época, de mais de R$ 2 bilhões da General Motors do Brasil, principalmente para ampliação e modernização dessa fábrica.

Trata-se de um automóvel da categoria sedan compacto. Esse conceito de sedan compacto foi mantido em relação à geração anterior, mas a fórmula usada para criação e desenvolvimento do Chevrolet Prisma de 2ª geração foi melhorada em quase todos os aspectos em relação à geração anterior, com mais rigidez torcional (robustez) no monobloco, inclusive, o que resultou numa nota de 3 estrelas na avaliação do Latin NCAP, o órgão independente responsável pela avaliação voluntária dos níveis de segurança apresentados pelos modelos de automóveis em geral fabricados e comercializados na América Latina.

O sedan compacto Chevrolet Prisma de 2ª geração foi disponibilizado, na década de 2010, com duas opções de motorização, uma com 1.400 cilindradas e outra com 1.000 cilindradas, com quatro cilindros em linha e duas válvulas por cilindro, conhecida como GM VHC EconoFlex SPE/4, uma versão atualizada da série de motores da Família I, também capaz de funcionar normalmente com gasolina ou etanol / álcool, em qualquer proporção, mas desta vez com mais potência e mais torque, graças a algumas melhorias e refinamentos.

Mais uma vez, a General Motors do Brasil acertou na escolha do conjunto de motores, embora pudesse ter ousado um pouco mais, com a introdução de uma nova tecnologia de motorização de entrada, com três cilindros em linha.

Foram desenvolvidas e implementadas uma variedade de melhorias nessa nova fase de motores, com novos componentes internos, incluindo novo virabrequim, novo comando de válvulas, novos coletores de admissão e novas bielas. O resultado dessa motorização melhorada GM VHC EconoFlex SPE/4 de 1.400 cilindradas é uma potência de 98 cavalos e 14 kgfm de torque, com gasolina, o que, combinado com uma carroceria leve, com apenas 1.080 kg, com ar condicionado e vários outros opcionais instalados, e um CX ou coeficiente de penetração aerodinâmica de apenas 0,33 resulta em uma aceleração de 0 a 100 km/h em 12 segundos (vazio) ou 14 segundos (lotado) e um consumo de 10 quilômetros por litro na cidade e 15 quilômetros na rodovia.

Na década de 2010, o Chevrolet Prisma de 2ª geração era oferecido pela General Motors com uma boa variedade de itens de segurança, conforto e desempenho, disponível como itens de série ou opcionais, dependendo da versão, incluindo a trava central elétrica, os vidros elétricos e o alarme antifurto; os dois airbags dianteiros; os freios a disco nas rodas dianteiras e tambores nas rodas traseiras, com ABS ou sistema antitravamento das rodas; os sensores de estacionamento; o vidro traseiro com desembaçador elétrico; os encostos de cabeça nos assentos traseiros; o sistema multimídia MyLink, com receptor para rádios FM e entrada USB para arquivos de áudio em MP3; as rodas de aço ou de liga leve de aro 15, com pneus 185/65 R15, o que combinado com uma suspensão dianteira independente McPherson e uma suspensão traseira com eixo de torção resultou em um bom comportamento dinâmico, mas que não chega a ser esportivo; o conta giros analógico no painel, combinado com o velocímetro digital e o computador de bordo, uma solução moderna e elegante; o ar condicionado e o aquecedor; vários porta objetos espalhados pelo interior do veículo; a direção hidráulica; e os faróis de neblina; dentre outros itens.

A versão popular do Chevrolet Prisma de 2ª geração, com motorização de 1.000 cilindradas, também com oito válvulas, foi lançada no Brasil também em 2013, com o nome Chevrolet Prisma Joy, com injeção eletrônica multiponto e câmbio manual ou mecânico de 5 marchas. O seu motor desenvolve modestos 80 cavalos e 10 kgfm de torque. Mas a lista de equipamentos disponíveis não era pequena, pelo contrário, o Chevrolet Prisma Joy oferecia quase tudo o que a versão intermediária Chevrolet Prisma LT e a mais completa Chevrolet Prisma LTZ, ambas com motorização de 1.400 cilindradas, ofereciam, seja como itens de série ou como opcionais. Posteriormente, a versão Chevrolet Prisma LT foi disponibilizada também com motorização de 1.000 cilindradas e a versão Chevrolet Prisma LTZ foi disponibilizada com câmbio automático de 6 marchas.

A base do Chevrolet Prisma de 2ª geração é a plataforma internacional GM-GSV, conhecida também como GM-Gamma II, da multinacional americana General Motors, usada também para a fabricação do hatch Chevrolet Onix, do SUV Chevrolet Tracker e da minivan Chevrolet Spin, também fabricados na década de 2010.

Ela é uma das melhores plataformas compactas do mercado automobilístico mundial, com entre-eixos de 2,5 metros, o suficiente para atender às necessidades do típico consumidor pai de família e dona de casa brasileiros das classes média e baixa, com um levemente ousado conjunto de para-choques dianteiro e traseiro, e um conjunto de assentos dianteiros e traseiro com linhas bem agradáveis, combinados com o painel e o volante, também com linhas agradáveis, embora não tenha acabamento premium, pois não é a proposta do veículo.

A partir de 2013, o Chevrolet Prisma de 2ª geração passou a ter um visual bem moderno e levemente ousado, bem atual, com o capo do motor bem inclinado para melhorar a visibilidade que o motorista tem a sua frente, com a adoção de um design de linhas harmônicas e muito bem resolvidas, sem ousadias estéticas, por um lado, e sem excesso de conservadorismo, por outro lado.

Ele foi projetado e fabricado desde o início com quatro portas, reforçando sua vocação familiar. A tampa do porta-malas é bem definida e dá acesso ao compartimento traseiro para cerca de 500 litros de bagagens, uma das razões para o seu sucesso no mercado brasileiro entre os automóveis compactos de nível de entrada, geralmente com preços mais acessíveis que os automóveis médios.

O Chevrolet Prisma de 2ª geração foi desenvolvido para vários mercados, incluindo Brasil, México e Colômbia, o resultado final foi considerado satisfatório pelo mercado e considerado bem razoável pela imprensa, era uma das melhores opções nacionais entre os automóveis sedans compactos. Até 2021, ele estava em linha de produção seriada, mas renomeado para Chevrolet Joy Plus, embora uma nova geração de sedans compactos já estivesse em linha de produção no Brasil, no México e na China, com o nome Chevrolet Onix Plus.

Mais de 800.000 unidades do Chevrolet Prisma de 2ª geração, conhecido também como Chevrolet Onix Plus e Chevrolet Joy Plus, foram fabricadas no Brasil, com uma parte delas exportada para vários países da América Latina. Os automóveis foram fabricados principalmente no município de Gravataí, no estado do Rio Grande do Sul, e os seus motores foram fabricados no município de Joinville, no estado de Santa Catarina.

Ele também foi fabricado por alguns anos no município de São Caetano do Sul, na região metropolitana de São Paulo, até 2022. A sua produção foi transferida, então, para a Colômbia, para atender o mercado Latino Americano, exceto o Brasil, que é atendido pelos novíssimos modelos Chevrolet Onix e Chevrolet Onix Plus.

MERCADO

Nas décadas de 2000 e 2010, o Chevrolet Prisma foi uma das linhas de automóveis mais bem-sucedidas do mercado brasileiro. Ele foi introduzido aqui no Brasil para complementar o portfólio de produtos da General Motors do Brasil, composto também pelo Chevrolet Corsa Classic ou Chevrolet Classic, um grande sucesso de vendas no mercado de automóveis sedans compactos relativamente baratos e econômicos.

De modo geral, a carga tributária brasileira sobre automóveis populares, com motores de até 1.000 cilindradas, produzidos no Brasil é menos pesada que a carga tributária sobre automóveis com motores maiores. Aliás, a carga tributária incidente sobre automóveis com motores grandes no Brasil é elevada, cerca de 40% do preço do veículo no varejo.

Nessas décadas, os principais concorrentes do Chevrolet Prisma foram o Ford KA Sedan, o Hyundai HB20 Sedan, o Volkswagen Voyage, o Ford Fiesta Sedan e o Renault Logan. Não são muitos modelos concorrentes, mas são concorrentes de peso, cada um deles com suas características destacadas pelos seus fabricantes, Dentre elas a alta eficiência no consumo de combustível do Ford KA Sedan; o custo de manutenção previsível e a qualidade geral do Hyundai HB20 Sedan, com seus cinco anos de garantia; a modernidade e o design ousado do Ford Fiesta Sedan, que contava com a grande rede de concessionárias Ford, uma das maiores do Brasil; a mecânica simples e o baixo custo de manutenção do Volkswagen Voyage; e o espaço interno e a motorização robusta e bem projetada do Renault Logan.

Alguns desses modelos citados acima não são mais fabricados.

O Chevrolet Prisma foi um grande sucesso de vendas, com mais de 1.400.000 unidades vendidas desde o lançamento da 1ª geração em 2006. Foram duas geração fabricadas, comercializadas pelas concessionárias da marca Chevrolet, inclusive com a 2ª geração renomeada para Chevrolet Onix Joy e Chevrolet Joy Plus. Mas é, basicamente, o mesmo modelo Chevrolet Prisma de 2ª geração, sem mudanças significativas. Ele foi um dos sedans mais vendidos do Brasil. Ele está entre os automóveis sedans compactos populares mais acessíveis disponíveis no mercado nacional de automóveis usados.

FICHA TÉCNICA

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

PRISMA 1.4 VHC (1ª GERAÇÃO)

Capacidade: 5 pessoas, incluindo o motorista;
Carroceria: Sedan compacto, com monobloco de aço e quatro portas;
Comprimento: Aprox. 4,1 metros;
Entre-eixos (espaço interno): Aprox. 2,4 metros;
Largura: Aprox. 1,6 metro;
Altura: Aprox. 1,5 metro;
Motorização (potência): EconoFlex VHC 1.4 de 8 válvulas (85 cavalos / 12 kgfm);
Motorização: 4 cilindros em linha, transversal, com injeção eletrônica multiponto;
Transmissão: Manual de 5 velocidades ou marchas;
CX (aerodinâmica): Aprox. 0,31 (bom);
Tração: Dianteira;
Aceleração 0 a 100 km/h: Aprox. 13 segundos (lotado);
Consumo cidade: Aprox. 10 km / litro (sem ar ligado);
Consumo rodovia: Aprox. 15 km / litro (sem ar ligado):
Freios: Discos na frente, tambores atrás;
Peso vazio / com ar: Aprox. 1.050 kg;
Preço: Aprox. R$ 28 mil (usado / bom estado de conservação);

PRISMA 1.4 LTZ (2ª GERAÇÃO)

Capacidade: 5 pessoas, incluindo o motorista;
Carroceria: Sedan compacto, com monobloco de aço e quatro portas;
Comprimento: Aprox. 4,3 metros;
Entre-eixos (espaço interno): Aprox. 2,5 metros;
Largura: Aprox. 1,7 metro;
Altura: Aprox. 1,5 metro;
Motorização (potência): EconoFlex SPE/4 1.4 de 8 válvulas (98 cavalos / 14 kgfm);
Motorização: 4 cilindros em linha, transversal, com injeção eletrônica multiponto;
Transmissão: Manual de 5 velocidades ou marchas;
CX (aerodinâmica): Aprox. 0,33 (bom);
Tração: Dianteira;
Aceleração 0 a 100 km/h: Aprox. 14 segundos (lotado);
Consumo cidade: Aprox. 10 km / litro (sem ar ligado);
Consumo rodovia: Aprox. 15 km / litro (sem ar ligado);
Suspensão dianteira: Independente McPherson;
Suspensão traseira: Eixo de torção;
Freios: Discos na frente, tambores atrás;
Rodas e pneus: 185/65 R15;
Peso vazio / com ar: Aprox. 1.080 kg;
Preço: Aprox. R$ 58 mil (usado / bom estado de conservação);

PRISMA 1.0 LT (2ª GERAÇÃO)

Capacidade: 5 pessoas, incluindo o motorista;
Carroceria: Sedan compacto, com monobloco de aço e quatro portas;
Comprimento: Aprox. 4,3 metros;
Entre-eixos (espaço interno): Aprox. 2,5 metros;
Largura: Aprox. 1,7 metro;
Altura: Aprox. 1,5 metro;
Motorização (potência): EconoFlex SPE/4 1.0 de 8 válvulas (80 cavalos / 10 kgfm);
Motorização: 4 cilindros em linha, transversal, com injeção eletrônica multiponto;
Transmissão: Manual de 5 velocidades ou marchas;
CX (aerodinâmica): Aprox. 0,33 (bom);
Tração: Dianteira;
Aceleração 0 a 100 km/h: Aprox. 17 segundos (lotado);
Consumo cidade: Aprox. 10 km / litro (sem ar ligado);
Consumo rodovia: Aprox. 15 km / litro (sem ar ligado);
Suspensão dianteira: Independente McPherson;
Suspensão traseira: Eixo de torção;
Freios: Discos na frente, tambores atrás;
Rodas e pneus: 185/65 R15;
Peso vazio / com ar: Aprox. 1.050 kg;
Preço: Aprox. R$ 48 mil (usado / bom estado de conservação);